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Português 2016 Estratégia Aula 5

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Aula 05
Português p/ Senado Federal - Todos os Cargos
Professor: Rafaela Freitas
Português p/ Senado Federal 
 Analista e Técnico Legislativo 
Teoria e Questões Comentadas 
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Revisão de conteúdos 
 
 
 
 
Olá, vitoriosos alunos! Tudo bem? 
 
 
 
 
Esta aula será um momento de revisão, irei disponibilizar questões de 2015 da 
FGV abordando vários assuntos. Vamos perceber como a banca tem cobrado os 
conteúdos propostos pelo edital. Comentei a prova para AGENTE DE 
FISCALIZAÇÃO - ESPECIALIDADE ± ADMINISTRAÇÃO do TCM-SP. Foi uma 
prova para nível superior bem típica da banca! 
Vamos verificar conhecimentos!! Se preferir, pode deixar para fazer esta aula no 
final do curso! 
 
 
 
Vamos com tudo, queridos!! 
 
 
 
 
³Quando penso que cheguei ao meu limite, descubro que tenho forças para ir além´� 
Ayrton Senna 
 
 
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Que tal um teste? Façam primeiro as provas sozinhos, sem os meus 
comentários e sem gabarito. Em seguida, vou repetir a prova para que vocês 
confiram o gabarito e vejam as minhas considerações e explicações! Espero 
que a média de acertos seja boa!!! 
 
Bons estudos! 
 
Texto 1 ± Alterar o ECA independe da situação carcerária 
(O Globo, Opinião, 23/06/2015) 
 
Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas 
mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações 
de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do 
Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para 
jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são 
peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os 
adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual. 
Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e 
também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada 
de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser 
tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a 
melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. 
Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal 
a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à 
segurança da sociedade. 
O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a 
redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma 
hipocrisia. Parte de um princípio correto ± a necessidade de melhorar o sistema 
penitenciário do país, uma unanimidade ± para uma conclusão que dele se dissocia: 
seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem 
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formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao 
assédio das facções. 
Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e 
internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o 
VLVWHPD�SHQLWHQFLiULR�WHP�SUREOHPDV��D�UHGH�GH�³SURWHomR´�DR�PHQRU�FRQVDJUDGD�QR�
Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica 
dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, 
cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a 
salvo de serem punidos pelas ações que praticam. 
Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado 
diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de 
internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, 
cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade 
juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo 
de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não 
invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis. 
 
1 &RQVLGHUDQGR� R� FRQMXQWR� GR� WH[WR� ��� R� WtWXOR� ³$OWHUDU� R� (&$ independe da 
VLWXDomR�FDUFHUiULD´�UHSUHVHQWD�� 
(A) uma opinião que se choca com a do autor do texto; 
(B) um argumento favorável à redução da maioridade penal; 
(C) um contra-argumento que é explicitado no corpo do texto; 
(D) uma tese apoiada em argumentos de autoridade; 
(E) um argumento que se apoia na intimidação do leitor. 
 
2 Na progressão do texto 1 há uma série de segmentos em que a relação entre a 
situação de menores infratores e a de prisioneiros adultos é estabelecida; o segmento 
em que essa relação está ausente é: 
�$�� ³1DV� XQLGDGHV� GH internação de menores infratores reproduzem-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV���´�� 
�%��³$VVLP�FRPR�RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´�� 
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�&�� ³���HP� ��� HVWDGRV�� R� Q~PHUR� GH� LQWHUQRV� QRV� FHQWURV� SDUD� MRYHQV�
delinquentes supera o total de vagas disponíYHLV�´� 
�'�� ³0XLWRV� VmR�� GH� IDWR�� H� WDPEpP� D� H[HPSOR� GDV� FDUFHUDJHQV� SDUD� DGXOWRV��
ORFDLV�TXH�SDYLPHQWDP�D�HQWUDGD�GH�UpXV�SULPiULRV�QR�PXQGR�GD�FULPLQDOLGDGH´�� 
�(�� ³$� UHDOLGDGH�PRVWUD�TXH�Do}HV�SDUD�PHOKRUDU� DV� FRQGLo}HV�GH�GHWHQWRV�RX�
internos são indisWLQWDPHQWH�LQH[LVWHQWHV´� 
 
3 ³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as mesmas 
mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações 
de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
SURFHGLPHQWRV�GH�UHLQFOXVmR�VRFLDO�HWF�´�� 
Nesse segmento do primeiro parágrafo do texto 1, o emprego da forma ETC. 
indica que: 
(A) a enumeração inclui todas as mazelas dos presídios; 
(B) além das falhas graves nos procedimentos de reinclusão social há outras 
falhas graves em outros procedimentos que foram esquecidas; 
(C) mazelas de menor importância não foram citadas; 
(D) problemas de maior relevância não foram citados por não ser esse o melhor 
momento para fazê-lo; 
(E) a lista de elementos citados não inclui a totalidade das mazelas dos presídios 
para adultos. 
 
4 Na estruturação do texto 1, a função do primeiro parágrafo é: 
(A) mostrar que a situação dos centros de internação de menores é caótica e 
que, por isso mesmo, não podem receber mais delinquentes; 
(B) indicar uma crítica ao sistema penitenciário que antecipa a rejeição da 
redução da maioridade penal; 
(C) denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos, a 
fim de que se negue força ao argumento de que a situação carcerária desaconselharia 
a redução da maioridade penal; 
(D) apoiar a ideia de que a redução da maioridade penal não deve fazer com que 
menores delinquentes sejam internados junto a adultos;40718706056
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(E) criticar o desapreço das autoridades diante de problemas carcerários que 
afetam tanto os menores quanto os adultos. Tribunal de Contas do Município de São 
Paulo FGV ± Projetos 
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5 A linguagem empregada no texto 1 exemplifica tanto a linguagem lógica como 
a linguagem figurada; o segmento em que ocorrem somente casos de linguagem 
lógica é: 
�$�� ³���QmR� VH� VHSDUDP� RV� DGROHVFHQWHV� SHOR� SRUWH� ItVLFR�� SRUWD� DEHUWD� SDUD� D�
YLROrQFLD�VH[XDO´�� 
�%�� ³���ORFDLV� TXH� SDYLPHQWDP� D� HQWUDGD� GH� UpXV� SULPiULRV� no mundo da 
FULPLQDOLGDGH´�� 
�&�� ³3UHVHUYDU� R� SDWHUQDOLVPR� H� D� HVTXL]RIUHQLD� GR� (&$� HTXLYDOH� D� ILFDU�
SDUDOLVDGR�GLDQWH�GH�XP�IDOVR�LPSDVVH´�� 
�'��³1R�FDVR�GD�FULPLQDOLGDGH�MXYHQLO��R�FRUUHWR�p�DVVHJXUDU�D�UHGXomR�GR�OLPLWH�
GD�LQLPSXWDELOLGDGH���´�� 
�(��³���FRQVHUYDomR�H�KLJLHQH�VmR�SHoDV�GH�ILFomR�HP�����GDV�XQLGDGHV���´�� 
 
6 No texto 1 há um grupo de vocábulos com sentido negativo produzido pela 
presença do prefixo IM/IN/I; a opção em que esse prefixo apresenta esse sentido nos 
dois vocábulos é: 
(A) inadiáveis / internação; 
(B) infratores / instituições; 
(C) impropriedade / indistintamente; 
(D) inexistentes / implicar; 
(E) iniciativas / inimputabilidade. 
 
7 No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos (:): 
1 ± ³���DV�PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD� DGXOWRV�� VXSHUSRSXODomR��PDXV-
WUDWRV��GHVSUH]R�SRU�Do}HV�GH�HGXFDomR���´�� 
2 ± ³���SDUD�XPD�FRQFOXVmR�TXH�GHOH�VH�GLVVRFLD��VHULD�FRQWUDSURGXFHQWH�HQYLDU�
jovens delinqueQWHV���´�� 
Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a afirmação correta é: 
(A) as duas ocorrências precedem enumerações; 
(B) as duas ocorrências introduzem exemplificações; 
(C) as duas ocorrências mostram explicações; 
(D) só a primeira ocorrência introduz uma explicação; 
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(E) só a segunda ocorrência prepara uma explicitação. 
 
8 A substituição do termo destacado por um adjetivo é INADEQUADA em: 
�$��³LQWHUQDomR�de menores´���LQWHUQDomR�MXYHQLO�� 
�%��³SHoDV�de ficção´���SHoDV�ILFWtFLDV�� 
�&��³PXQGR�da criminalidade´���PXQGR�FULPLQDO�� 
�'��³DGHTXDomR�da legislação´���DGHTXDomR�OHJLVODWLYD�� 
�(��³FRQGLo}HV�dos presídios´���FRQGLo}HV�SUHVLGLiULDV�� 
 
9 ³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as mesmas 
PD]HODV� GRV� SUHVtGLRV� SDUD� DGXOWRV´�� D� IUDVH� DEDL[R� HP� TXH� VH� UHSHWH� R� PHVPR�
sentido do vocábulo sublinhado é: 
(A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. 
(B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. 
(C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? 
(D) Os dois presídios têm as mesmas condições. 
(E) As celas são abertas pela mesma chave. 
 
10 O texto entre aspas que exemplifica adequadamente o problema dos 
presídios destacados no primeiro parágrafo do texto 1 é: 
(A) Superpopulação ± ³2V�SUHVRV�VmR�GLYLGLdos em vários grupos e cada grupo só 
WHP�GLUHLWR�D�EDQKR�GH�VRO�GH�TXLQ]H�PLQXWRV´�� 
(B) Maus-tratos - ³2V� SUHVRV� VmR� REULJDGRV� D� SHUPDQHFHU� HP� ILOD� GXUDQWH� D�
UHYLVWD�GLiULD�H��Vy�DSyV�R�WRTXH�GD�VLUHQH��SRGHP�LU�SDUD�DV�FHODV´�� 
(C) Desprezo por ações de educação ± ³2V� SULVLRQHLURV� ID]HP�DV� UHIHLo}HV�HP�
conjunto e nem sempre as normas de polidez à mesa são seguidas". 
(D) Conservação e higiene são peças de ficção ± ³$R� VHUHP� OLEHUWDGRV�� RV�
prisioneiros sofrem preconceitos quando se apresentam para empregos´�� 
(E) Leniência com iniciativas que visem à correição ± ³2V�SUHVRV�TXH�VH�UHEHODP�
SRU�DOJXP�PRWLYR�VmR�OHYDGRV�SDUD�DV�VROLWiULDV��RQGH�ILFDP�jV�YH]HV�SRU�YiULRV�GLDV´�� 
 
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11 Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o 
autor do texto 1 tem a finalidade argumentativa de: 
(A) demonstrar a atualidade das informações prestadas; 
(B) indicar a seriedade do tema tratado; 
(C) valorizar a precisão da informação dada; 
(D) mostrar a polêmica motivada pelo tema; 
(E) criticar a incúria das autoridades. 
 
12 O segmento do texto 1 em que está ausente uma estrutura de base 
comparativa é: 
�$��³$VVLP�FRPR�RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´�� 
�%�� ³$V� FRQGLo}HV� GRV� SUHVtGLRV� �EHP� FRPR� GRV� FHQWURV� GH� LQWHUQDomR�� H� D�
YLROrQFLD�GH�MRYHQV�GHOLQTXHQWHV���´�� 
�&�� ³1DV� XQLdades de internação de menores infratores reproduzem-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD�DGXOWRV´�� 
�'��³���OHJLVODomR�SHQDO�D�XPD�UHDOLGDGH�HP�TXH�D�YLROrQFLD�MXYHQLO�VH�LPS}H�FDGD�
YH]�PDLV�FRPR�DPHDoD�j�VHJXUDQoD�GD�VRFLHGDGH´�� 
�(��³���VH�R�VLVWHPD�penitenciário tem problemas, a rede de proteção ao menos 
conVDJUDGD�QR�(&$�WDPEpP�RV�WHP´�� 
 
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13 ³$VVLP� FRPR� RV� SUHVtGLRV�� RV� FHQWURV� QmR� UHJHQHUDP´�� D� IRUPD� GH�
reescrever-se esse período do texto 1 que mostra uma possibilidade de mudança de 
sentido é: 
(A) os centros não regeneram, assim como os presídios; 
(B) os centros, assim como os presídios, não regeneram; 
(C) os presídios, tais quais os centros, não regeneram; 
(D) os centros não regeneram tanto quanto os presídios; 
(E) tanto os presídios quanto os centros não regeneram. 
 
14 A seção de jornal de onde foi retirado o texto denomina-se Opinião; no caso 
do texto 1, a opinião que é estruturalmente a mais importante é a de que: 
(A) não se pode aceitar o argumento, contrário à redução da maioridade penal, 
de que a situação carcerária impede essa redução; 
(B) é urgente em todo o país a melhora do sistema penitenciário e a rede de 
instituições do ECA; 
(C) nas unidades de internação ocorre um aprendizado do crime pelos que são 
réus primários; 
(D) o ECA é um estatuto superado, pois desconhece os próprios problemas, 
protegendo os menores de forma paternalista e esquizofrênica; 
(E) é inadiável a obtenção de soluções apropriadas para a violência de jovens 
delinquentes, que só pode ser obtida pela redução da maioridade penal. 
 
15 Em algumas passagens do texto 1 o autor emprega construções com voz 
passiva, o que traz a vantagem de omitir-se o agente da ação; a frase abaixo que 
NÃO exemplifica essa estratégia, por não estar na voz passiva, é: 
�$�� ³���JUDoDV� D� Xma legislação paternalista, estão a salvo de serem punidos 
SHODV�Do}HV�TXH�SUDWLFDP´�� 
�%�� ³���HP�����GHODV��QmR� VH� VHSDUDP�RV�DGROHVFHQWHV�SHOR�SRUWH� ItVLFR��SRUWD�
DEHUWD�SDUD�D�YLROrQFLD�VH[XDO´�� 
�&�� ³1DV� XQLGDGHV� GH� LQWHUQDomR� GH� PHQRUHV� LQIUDWRUHV� UHSroduzem-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV���´�� 
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�'��³$�UHDOLGDGH�PRVWUD�TXH�DV�Do}HV�SDUD�PHOKRUDU�DV�FRQGLo}HV�GH�GHWHQWRV�H�
LQWHUQRV�VmR�LQGLVWLQWDPHQWH�LQH[LVWHQWHV´�� 
�(��³(VWD�p�XPD�TXHVWmR�TXH�SUHFLVD�VHU�WUDWDGD�QR�kPELWR�GH�XPD�UHIRUPD�JHUDO�
da poOtWLFD�SHQLWHQFLiULD���´�� 
 
16 ³���TXH� VHULD� FRQWUDSURGXFHQWH� HQYLDU� MRYHQV� GHOLQTXHQWHV�� VXSRVWDPHQWH�
ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos 
DR�DVVpGLR�GDV�IDFo}HV´�� 
Nesse segmento do texto 1, a forma sublinhada indica: 
(A) uma reafirmação de algo dito anteriormente; 
(B) uma retificação de erro cometido pelo autor; 
(C) uma observação enfática sobre um ponto argumentativo; 
(D) uma oposição a outra opinião contrária; 
(E) uma ironia sobre declarações do ECA. 
 
17 ³(VWD�p�XPD�TXHVWmR�TXH�SUHFLVD�VHU�WUDWDGD�QR�kPELWR�GH�XPD�UHIRUPD�JHUDO�
da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições socioeducativas para os 
PHQRUHV�GH�LGDGH´�� 
$�DILUPDomR�FRUUHWD�VREUH�R�WHUPR�³Dt´�p�� 
(A) indica o local da reforma geral onde deve ser incluída a melhoria pretendida; 
(B) refere-VH� DR� WHUPR� ³UHIRUPD� JHUDO� GD� SROtWLFD� SHQLWHQFLiULD´�� GH� IRUPD� D�
retomá-lo na frase seguinte; 
�&��p�XP�WHUPR�DQDIyULFR��VXEVWLWXLQGR�R�WHUPR�³TXHVWmR´��FLWDGR�DQWHULRUPHQWH�
no mesmo segmento; 
(D) funciona como um conectivo de forma coloquial, correspondendo à conjunção 
aditiva E; 
(E) mostra uma indicação de tempo, referindo-se ao momento da produção da 
reforma geral. 
 
18 A passagem do texto 1 em que o termo sublinhado tem uma forma 
equivalente corretamente indicada é: 
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�$�� ³1XQFD�� no entanto, como argumento para combater a adequação da 
OHJLVODomR���´���QR�HQWUHWDQWR�� 
�%��³Assim como RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´����'HVVH�PRGR�� 
�&�� ³���UHSURGX]HP-se as mesmas mazelas dos presídios para DGXOWRV����´� �� HP�
relação a; 
�'��³���VXSHUSRSXODomR��PDXV-tratos, desprezo por Do}HV�GH�HGXFDomR�����´���HP�
função de; 
�(��³0XLWRV�VmR��de fato��H�WDPEpP�D�H[HPSOR�GDV�FDUFHUDJHQV�SDUD�DGXOWRV���´���
na verdade. 
 
19 Diante do leitor, a voz do autor do texto 1 é: 
(A) autoritária, pois mostra suas opiniões como certezas; 
(B) politicamente aliciadora, pois tenta convencer por meio de falácias 
argumentativas; 
(C) intimidadora, pois desconsidera intelectualmente os que participam de sua 
opinião; 
(D) sedutora, pois tenta manipular argumentos para que os leitores possam ficar 
convencidos; 
(E) pouco efetiva, pois o texto carece de conclusão que indique solução para o 
problema levantado. 
 
20 O autor do texto fala do paternalismo e da esquizofrenia do ECA; no texto 1, 
o termo sublinhado se refere a(à): 
(A) distúrbios mentais graves; 
(B) dissociação das funções psíquicas; 
(C) perda de contato com a realidade; 
(D) problemas de afetividade; 
(E) hipocondria e regressão. 
 
21 ³���VHULD� FRQWUDSURGXFHQWH� HQYLDU� MRYHQV� GHOLQTXHQWHV� D� SUHVtGLRV´�� VH�
desenvolvermos a oração reduzida desse segmento do texto 1, a forma adequada 
seria: 
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(A) que se enviasse jovens delinquentes a presídios; 
(B) que se enviem jovens delinquentes a presídios; 
(C) que se enviassem jovens delinquentes a presídios; 
(D) que enviemos jovens delinquentes a presídios; 
(E) que se envie jovens delinquentes a presídios. 
 
22 ³3UHVHUYDU�R�SDWHUQDOLVPR�H�D�HVTXL]RIUHQLD�GR�(&$�HTXLYDOH�D�ILFDU�SDUDOLVDGR�
GLDQWH�GH�XP�IDOVR�LPSDVVH´�� 
A afirmativa correta sobre um dos componentes desse segmento do texto 1 é: 
�$��R�DGMHWLYR�³IDOVR´�LQGLFD�XPD�RSLQLmR�GR�DXWRU�� 
(B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; 
�&��D�IRUPD�YHUEDO�³HTXLYDOH´�GHYHULD�VHU�VXEVWLWXtGD�SRU�³HTXLYDOHP´�� 
(D��R�DGMHWLYR�³SDUDOLVDGR´�HVWi�QR�PDVFXOLQR�SRUTXH�FRQFRUGD�FRP�³DXWRU´�� 
�(��D� IRUPD�³GR´��DQWHV�GH�(&$��GHYHULD�SHUGHU�R�DUWLJR�� Mi�TXH�XPD�VLJOD�QmR�
tem gênero. 
 
23 Nos pares abaixo, o adjetivo que NÃO pode ser classificado entre os adjetivos 
de relação é: 
(A) maioridade penal; 
(B) violência sexual; 
(C) reforma geral; 
(D) más condições; 
(E) sistema penitenciário. 
 
24 O segmento do texto 1 em que a conjunção E une termos que, no contexto, 
podem ser vistos como redundantes é: 
�$��³FRQVHUYDomR�H�KLJLHQH�VmR�SHoDV�GH�ILFomR´�� 
�%��³PHOKRUDU�DV�FRQGLo}HV�GH�GHWHQWRV�H�LQWHUQRV´�� 
�&��³R�VLVWHPD�SHQLWHQFLiULR�H�D�UHGH�GH�LQVWLWXLo}HV�GR�(&$´�� 
�'��³3UHVHUYDU�R�SDWHUQDOLVPR�H�D�HVTXL]RIUHQLD´�� 
�(��³(VWDWXWR�GD�&ULDQoD�H�GR�$GROHVFHQWH´� 
 
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HORA DE CONFERIR!! 
 
Texto 1 ± Alterar o ECA independe da situação carcerária 
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Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as mesmas 
mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações 
de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
procedimentos de reinclusão social etc. Um levantamento do Conselho Nacional do 
Ministério Público mostra que, em 17 estados, o número de internos nos centros para 
jovens delinquentes supera o total de vagas disponíveis; conservação e higiene são 
peças de ficção em 39% das unidades e, em 70% delas, não se separam os 
adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a violência sexual. 
Assim como os presídios, os centros não regeneram. Muitos são, de fato, e 
também a exemplo das carceragens para adultos, locais que pavimentam a entrada 
de réus primários no mundo da criminalidade. Esta é uma questão que precisa ser 
tratada no âmbito de uma reforma geral da política penitenciária, aí incluída a 
melhoria das condições das unidades socioeducativas para os menores de idade. 
Nunca, no entanto, como argumento para combater a adequação da legislação penal 
a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada vez mais como ameaça à 
segurança da sociedade. 
O raciocínio segundo o qual as más condições dos presídios desaconselham a 
redução da maioridade penal consagra, mais do que uma impropriedade, uma 
hipocrisia. Parte de um princípio correto ± a necessidade de melhorar o sistema 
penitenciário do país, uma unanimidade ± para uma conclusão que dele se dissocia: 
seria contraproducente enviar jovens delinquentes, supostamente ainda sem 
formação criminal consolidada, a presídios onde, ali sim, estariam expostos ao 
assédio das facções. 
Falso. A realidade mostra que ações para melhorar as condições de detentos e 
internos são indistintamente inexistentes. A hipocrisia está em obscurecer que, se o 
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VLVWHPD�SHQLWHQFLiULR�WHP�SUREOHPDV��D�UHGH�GH�³SURWHomR´�DR�PHQRU�FRQVDJUDGD�QR�
Estatuto da Criança e do Adolescente também os tem. E numa dimensão que implica 
dar anteparo a jovens envolvidos em atos violentos, não raro crimes hediondos, 
cientes do que estão fazendo e de que, graças a uma legislação paternalista, estão a 
salvo de serem punidos pelas ações que praticam. 
Preservar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar paralisado 
diante de um falso impasse. As condições dos presídios (bem como dos centros de 
internação) e a violência de jovens delinquentes são questões distintas, e pedem, 
cada uma em seu âmbito específico, soluções apropriadas. No caso da criminalidade 
juvenil, o correto é assegurar a redução do limite da inimputabilidade, sem prejuízo 
de melhorar o sistema penitenciário e a rede de instituições do ECA. Uma ação não 
invalida a outra. Na verdade, as duas são necessárias e imprescindíveis. 
 
1 &RQVLGHUDQGR� R� FRQMXQWR� GR� WH[WR� ��� R� WtWXOR� ³$OWHUDU� R� (&$� LQGHSHQGH� GD�
VLWXDomR�FDUFHUiULD´�UHSUHVHQWD�� 
(A) uma opinião que se choca com a do autor do texto; 
(B) um argumento favorável à redução da maioridade penal; 
(C) um contra-argumento que é explicitado no corpo do texto; 
(D) uma tese apoiada em argumentos de autoridade; 
(E) um argumento que se apoia na intimidação do leitor. 
 
Comentário: o texto em questão foi estruturado a partir de um contra-
argumento: não adianta reduzir a maioridade penal se o sistema carcerário não 
comporta novos presos. O título rebate esse argumento que é o de muitas pessoas: o 
fim do paternalismo carcerário não deve acontecer porque os presídios não oferecem 
condições para receber tão jovens criminosos. O autor argumenta que são dois 
fatores diferentes, dois problemas que necessitam de intervenção. 
GABARITO: C 
 
2 Na progressão do texto 1 há uma série de segmentos em que a relação entre a 
situação de menores infratores e a de prisioneiros adultos é estabelecida; o segmento 
em que essa relação está ausente é: 
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�$�� ³1DV� XQLGDGHV� GH� LQWHUQDomR� GH� PHQRUHV� LQIUDWRUHV� UHSURGX]HP-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV���´�� 
�%��³$VVLP�FRPR�RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´�� 
�&�� ³���HP� ��� HVWDGRV�� R� Q~PHUR� GH� LQWHUQRV� QRV� FHQWURV� SDUD� MRYHQV�
GHOLQTXHQWHV�VXSHUD�R�WRWDO�GH�YDJDV�GLVSRQtYHLV�´� 
�'�� ³0XLWRV� VmR�� GH� IDWR�� H� WDPEpP� D� H[HPSOR� GDV� FDUFHUDJHQV� SDUD� DGXOWRV��
locais que pavimentam a entrada de réus prLPiULRV�QR�PXQGR�GD�FULPLQDOLGDGH´�� 
�(�� ³$� UHDOLGDGH�PRVWUD�TXH�Do}HV�SDUD�PHOKRUDU� DV� FRQGLo}HV�GH�GHWHQWRV�RX�
LQWHUQRV�VmR�LQGLVWLQWDPHQWH�LQH[LVWHQWHV´� 
 
Comentário: a questão quer a alternativa que NÃO traz nenhum tipo de 
comparação entre os presídios e as unidades de internação para menores infratores. 
A alternativa C: ³���HP����HVWDGRV��R�Q~PHUR�GH�LQWHUQRV�QRV�FHQWURV�SDUD�MRYHQV�
GHOLQTXHQWHV�VXSHUD�R�WRWDO�GH�YDJDV�GLVSRQtYHLV�´�traz apenas uma informação sobre 
o número de internos nos centros para jovens infratores, sem comparar com os 
presídios. 
Vejam os trechos de comparação destacados por mim nas outras alternativas: 
�$�� ³Nas unidades de internação de menores infratores reproduzem-se as 
mesmas mazelas dos presídios���´�� 
�%��³$VVLP�FRPR�RV�presídios, os centros QmR�UHJHQHUDP´�� 
�'�� ³0XLWRV� VmR�� GH� IDWR�� H� WDPEpP� D� H[HPSOR� GDV� carceragens para adultos, 
locais que pavimentam a entrada de réus primários QR�PXQGR�GD�FULPLQDOLGDGH´�� 
�(�� ³$� UHDOLGDGH�PRVWUD�TXH�Do}HV�SDUD�PHOKRUDU� DV� FRQGLo}HV�GH� detentos ou 
internos VmR�LQGLVWLQWDPHQWH�LQH[LVWHQWHV´� 
GABARITO: C 
 
3 ³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as mesmas 
mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-tratos, desprezo por ações 
de educação, leniência com iniciativas que visem à correição, falhas graves nos 
SURFHGLPHQWRV�GH�UHLQFOXVmR�VRFLDO�HWF�´�� 
Nesse segmento do primeiro parágrafo do texto 1, o emprego da forma ETC. 
indica que: 
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(A) a enumeração inclui todas as mazelas dos presídios; 
(B) além das falhas graves nos procedimentos de reinclusão social há outras 
falhas graves em outros procedimentos que foram esquecidas; 
(C) mazelas de menor importância não foram citadas; 
(D) problemas de maior relevância não foram citados por não ser esse o melhor 
momento para fazê-lo; 
(E) a lista de elementos citados não inclui a totalidade das mazelas dos presídios 
para adultos. 
&RPHQWiULR�� R� XVR� GR� ³(7&´� LQGLFD� TXH� RV� LWHQV� FLWDGRV� QmR� HVWmR� HP� VXD�
totalidade, ou seja, ainda há itens a serem citados. No caso do trecho em análise, foi 
exatamente isso que aconteceu, a lista de elementos citados não inclui a totalidade 
das mazHODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD�DGXOWRV��(���SRU�LVVR�R�XVR�GH�³(7&´�� 
GABARITO: E 
 
4 Na estruturação do texto 1, a função do primeiro parágrafo é: 
(A) mostrar que a situação dos centros de internação de menores é caótica e 
que, por isso mesmo, não podem receber mais delinquentes; 
(B) indicar uma crítica ao sistema penitenciário que antecipa a rejeição da 
redução da maioridade penal; 
(C) denunciar falhas na rede de instituições do ECA, idênticas às dos adultos, a 
fim de que se negue força ao argumento de que a situação carcerária desaconselharia 
a redução da maioridade penal; 
(D) apoiar a ideia de que a redução da maioridade penal não deve fazer com que 
menores delinquentes sejam internados junto a adultos; 
(E) criticar o desapreço das autoridades diante de problemas carcerários que 
afetam tanto os menores quanto os adultos. Tribunal de Contas do Município de São 
Paulo FGV ± Projetos 
 
Comentário: trata-se de um texto argumentativo bem montado, com primeiro 
parágrafo introdutório contendo informações necessárias para reforçar a tese de que 
a redução da maioridade penal deve ser analisada sim, mesmo com os problemas 
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carcerários vigentes, uma vez que os centros de menores infratores possuem os 
mesmos problemas. 
GABARITO: E 
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5 A linguagem empregada no texto 1 exemplifica tanto a linguagem lógica como 
a linguagem figurada; o segmento em que ocorrem somente casos de linguagem 
lógica é: 
�$�� ³���QmR� VH� VHSDUDP� RV adolescentes pelo porte físico, porta aberta para a 
YLROrQFLD�VH[XDO´�� 
�%�� ³���ORFDLV� TXH� SDYLPHQWDP� D� HQWUDGD� GH� UpXV� SULPiULRV� QR� PXQGR� GD�
FULPLQDOLGDGH´�� 
�&�� ³3UHVHUYDU� R� SDWHUQDOLVPR� H� D� HVTXL]RIUHQLD� GR� (&$� HTXLYDOH� D� ILFDU�
paralisado diante de um IDOVR�LPSDVVH´�� 
�'��³1R�FDVR�GD�FULPLQDOLGDGH�MXYHQLO��R�FRUUHWR�p�DVVHJXUDU�D�UHGXomR�GR�OLPLWH�
GD�LQLPSXWDELOLGDGH���´�� 
�(��³���FRQVHUYDomR�H�KLJLHQH�VmR�SHoDV�GH�ILFomR�HP�����GDV�XQLGDGHV���´�� 
 
Comentário:entendendo linguagem lógica como linguagem denotativa, real, 
encontrada no dicionário, é possível perceber que apenas a alternativa D está 
correta. A linguagem figurada ou conotativa está presente nas outras alternativas, 
vejam: 
�$�� ³���QmR� VH� VHSDUDP�RV�DGROHVFHQWHV�SHOR�SRUWH� ItVLFR��porta aberta para a 
YLROrQFLD�VH[XDO´�� 
�%�� ³���ORFDLV� TXH� pavimentam a entrada de réus primários no mundo da 
criminalidade´�� 
�&�� ³3UHVHUYDU� R� SDWHUQDOLVPR� H� D� esquizofrenia do ECA equivale a ficar 
SDUDOLVDGR�GLDQWH�GH�XP�IDOVR�LPSDVVH´�� 
 �(��³���FRQVHUYDomR�H�KLJLHne são peças de ficção HP�����GDV�XQLGDGHV���´�� 
GABARITO: D 
 
6 No texto 1 há um grupo de vocábulos com sentido negativo produzido pela 
presença do prefixo IM/IN/I; a opção em que esse prefixo apresenta esse sentido nos 
dois vocábulos é: 
(A) inadiáveis / internação; 
(B) infratores / instituições; 
(C) impropriedade / indistintamente; 
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(D) inexistentes / implicar; 
(E) iniciativas / inimputabilidade. 
 
Comentário: o prefixo de negação, para ser classificado como tal, deve poder ser 
retirado da palavra e ela, ainda assim, existir, só que com valor afirmativo! É o que 
ocorre com as palavras da alternativa C: impropriedade >> propriedade / 
indistintamente >> distintamente. Nas outras alternativas temos prefixo de negação 
H�R�³IM/IN/I´�FRPR�SDUWH�GR�UDGLFDO�GDV palavras. 
(A) inadiáveis !!�DGLiYHLV���LQWHUQDomR�!!�R�³LQ´�ID]�SDUWH�GR�UDGLFDO� 
(B) infratores !!�R�³LQ´�ID]�SDUWH�GR�UDGLFDO���LQVWLWXLo}HV�!!�R�³LQ´�ID]�SDUWH�GR�
radical; 
 (D) inexistentes >> existentes / implicar !!�R�³LP´�ID]�SDUWH�GR�UDGLFDO; 
(E) iniciativas !!� R� ³LQ´� ID]� SDUWH� GR� UDGLFDO� �� inimputabilidade >> 
imputabilidade. 
GABARITO: C 
 
7 No texto 1, há duas oportunidades em que o autor empregou dois pontos (:): 
1 ± ³���DV�PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD� DGXOWRV�� VXSHUSRSXODomR��PDXV-
tratos, GHVSUH]R�SRU�Do}HV�GH�HGXFDomR���´�� 
2 ± ³���SDUD�XPD�FRQFOXVmR�TXH�GHOH�VH�GLVVRFLD��VHULD�FRQWUDSURGXFHQWH�HQYLDU�
MRYHQV�GHOLQTXHQWHV���´�� 
Sobre essas duas ocorrências desses sinais de pontuação, a afirmação correta é: 
(A) as duas ocorrências precedem enumerações; 
(B) as duas ocorrências introduzem exemplificações; 
(C) as duas ocorrências mostram explicações; 
(D) só a primeira ocorrência introduz uma explicação; 
(E) só a segunda ocorrência prepara uma explicitação. 
 
Comentário: temos: 
1 ± ³���DV�PHVmas mazelas dos presídios para adultos: superpopulação, maus-
WUDWRV�� GHVSUH]R� SRU� Do}HV� GH� HGXFDomR���´�� >> os dois pontos (:) introduzem 
enumerações. 
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2 ± ³���SDUD�XPD�FRQFOXVmR�TXH�GHOH�VH�GLVVRFLD��VHULD�FRQWUDSURGXFHQWH�HQYLDU�
MRYHQV�GHOLQTXHQWHV���´� >> os dois pontos (:) introduzem explicação. 
GABARITO: E 
 
8 A substituição do termo destacado por um adjetivo é INADEQUADA em: 
�$��³LQWHUQDomR�de menores´���LQWHUQDomR�MXYHQLO�� 
�%��³SHoDV�de ficção´���SHoDV�ILFWtFLDV�� 
�&��³PXQGR�da criminalidade´���Pundo criminal; 
�'��³DGHTXDomR�da legislação´���DGHTXDomR�OHJLVODWLYD�� 
�(��³FRQGLo}HV�dos presídios´���FRQGLo}HV�SUHVLGLiULDV�� 
 
Comentário: a questão pede a substituição da locução adjetiva destacada pelo 
adjetivo correspondente, caso tenha. Na alternatiYD�$�� D� VXEVWLWXLomR� ³GH�PHQRUHV´�
SRU� ³MXYHQLO�� 1mR� p� SRVVtYHO�� SRLV� R� WHUPR� UHIHUH-se a jovens, mas não 
necessariamente menores de idade. 
GABARITO: A 
 
9 ³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as mesmas 
mazelas dos presídios para DGXOWRV´�� D� IUDVH� DEDL[R� HP� TXH� VH� UHSHWH� R� PHVPR�
sentido do vocábulo sublinhado é: 
(A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. 
(B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. 
(C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? 
(D) Os dois presídios têm as mesmas condições. 
(E) As celas são abertas pela mesma chave. 
 
Comentário: essa é uma questão que pode ser polêmica! Isso porque o vocábulo 
³PHVPR´��DOpP�GH�VHU�XVDGR�simplesmente como pronome demonstrativo, pode ser 
XVDGR�FRPR�VLQ{QLPR�GH�³UHDOPHQWH´��FRP�FDUiWHU�confirmativo, ou como base para 
alguma comparação (igualdade)�� 1R� WH[WR� IRL� XVDGR� R� WHUPR� ³PHVPDV´� SDUD�
comparar as mazelas dos presídios com as dos centros de internação para menores 
(³1DV� XQLGDGHV� GH� LQWHUQDomR� GH� PHQRUHV� LQIUDWRUes reproduzem-se as mesmas 
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PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD�DGXOWRV´). A questão quer a alternativa em que o vocábulo 
esteja com o mesmo sentido que tem no enunciado. Vejam as alternativas: 
(A) Os menores têm mesmo que pagar por seus crimes. >> realmente 
(B) Os crimes são punidos pela mesma lei de antigamente. >> comparação 
(C) É mesmo verdade que as leis irão mudar? >> realmente 
(D) Os dois presídios têm as mesmas condições. >> comparação 
(E) As celas são abertas pela mesma chave. >> demonstrativo 
Ficaríamos entre B e D, certo? Para resolver a questão, observe que a D está 
mais de acordo com o texto e faz o mesmo tipo de comparação: compara as 
condições dos dois presídios. A banca deu como certa a alternativa D. 
GABARITO: D 
 
10 O texto entre aspas que exemplifica adequadamente o problema dos 
presídios destacados no primeiro parágrafo do texto 1 é: 
(A) Superpopulação ± ³2V�SUHVRV�VmR�GLYLGLGRV�HP�YiULRV�JUXSRV�H�FDGD�JUXSR�Vy�
WHP�GLUHLWR�D�EDQKR�GH�VRO�GH�TXLQ]H�PLQXWRV´�� 
(B) Maus-tratos - ³2V� SUHVRV� VmR� REULJDGos a permanecer em fila durante a 
UHYLVWD�GLiULD�H��Vy�DSyV�R�WRTXH�GD�VLUHQH��SRGHP�LU�SDUD�DV�FHODV´�� 
(C) Desprezo por ações de educação ± ³2V� SULVLRQHLURV� ID]HP�DV� UHIHLo}HV�HP�
conjunto e nem sempre as normas de polidez à mesa são seguidas". 
(D) Conservação e higiene são peças de ficção ± ³$R� VHUHP� OLEHUWDGRV�� RV�
SULVLRQHLURV�VRIUHP�SUHFRQFHLWRV�TXDQGR�VH�DSUHVHQWDP�SDUD�HPSUHJRV´�� 
(E) Leniência com iniciativas que visem à correição ± ³2V�SUHVRV�TXH�VH�UHEHODP�
por algum motivo são levados para as soliWiULDV��RQGH�ILFDP�jV�YH]HV�SRU�YiULRV�GLDV´�� 
 
Comentário: a alternativa A exemplifica bem o problema da superlotação dos 
presídios. Apenas quinze minutos de banho de sol é pouco, mas é o que pode ser 
feito dado o grande número de detentos. 
GABARITO: A 
 
11 Ao citar o levantamento feito pelo Conselho Nacional do Ministério Público, o 
autor do texto 1 tem a finalidade argumentativa de: 
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(A) demonstrar a atualidade das informações prestadas; 
(B) indicar a seriedade do tema tratado; 
(C) valorizar a precisão da informação dada; 
(D) mostrar a polêmica motivada pelo tema; 
(E) criticar a incúria das autoridades. 
 
Comentário: ao expor dados pesquisados pelo confiável Conselho Nacional do 
Ministério Público, o autor prova com dados concretos a sua tese. Isso valoriza a 
precisãoda informação dada. Quanto mais precisa a informação, mais fiel e mais 
verdadeira ela é. 
GABARITO: C 
 
12 O segmento do texto 1 em que está ausente uma estrutura de base 
comparativa é: 
�$��³$VVLP�FRPR�RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´�� 
�%�� ³$V� FRQGLo}HV� GRV� SUHVtGLRV� �EHP� FRPR� GRV� FHQWURV� GH� LQWHUQDomR�� H� D�
YLROrQFLD�GH�MRYHQV�GHOLQTXHQWHV���´�� 
�&�� ³1DV� XQLGDGHV� GH� LQWHUQDomR� GH� PHQRUHV� LQIUDWRUHV� UHSURGX]HP-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV�SDUD�DGXOWRV´�� 
�'��³���OHJLVODomR�SHnal a uma realidade em que a violência juvenil se impõe cada 
YH]�PDLV�FRPR�DPHDoD�j�VHJXUDQoD�GD�VRFLHGDGH´�� 
�(��³���VH�R�VLVWHPD�SHQLWHQFLiULR�WHP�SUREOHPDV��D�UHGH�GH�SURWHomR�DR�PHQRV�
FRQVDJUDGD�QR�(&$�WDPEpP�RV�WHP´�� 
 
Comentário: a estrutura de base comparativa ocorre quando deixamos explícitos 
os elementos usados para marcar alguma comparação. Normalmente é a conjunção 
³FRPR´� TXH� VHUYH� de elemento comparativo, mas nem sempre esse vocábulo 
desempenha tal função, vejam: 
�$��³$VVLP�como os presídios, os FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´��- COMPARAÇÃO. 
�%�� ³$V� FRQGLo}HV� GRV� SUHVtGLRV� �EHP� como dos centros de internação) e a 
YLROrQFLD�GH�MRYHQV�GHOLQTXHQWHV���´��- COMPARAÇÃO. 
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�&�� ³1DV� XQLGDGHV� GH� LQWHUQDomR� GH� PHQRUHV� LQIUDWRUHV� UHSURGX]HP-se as 
mesmas mazelas dos prHVtGLRV�SDUD�DGXOWRV´��- COMPARAÇÃO. 
�'��³���OHJLVODomR�SHQDO�D�XPD�UHDOLGDGH�HP�TXH�D�YLROrQFLD�MXYHQLO�VH�LPS}H�FDGD�
vez mais como DPHDoD�j�VHJXUDQoD�GD�VRFLHGDGH´��- ³FRPR´�XVDGR�FRPR�SUHSRVLomR�
H[LJLGD�SHOR�YHUER�³LPSRU´�� 
�(��³���VH�R�VLVWHPD�SHQLWHQFiário tem problemas, a rede de proteção ao menos 
consagrada no ECA também RV�WHP´��- COMPARAÇÃO. 
GABARITO: D 
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13 ³$VVLP� FRPR� RV� SUHVtGLRV�� RV� FHQWURV� QmR� UHJHQHUDP´�� D� IRUPD� GH�
reescrever-se esse período do texto 1 que mostra uma possibilidade de 
mudança de sentido é: 
(A) os centros não regeneram, assim como os presídios; 
(B) os centros, assim como os presídios, não regeneram; 
(C) os presídios, tais quais os centros, não regeneram; 
(D) os centros não regeneram tanto quanto os presídios; 
(E) tanto os presídios quanto os centros não regeneram. 
 
Comentário: observem com atenção a alternativa D ± ³os centros não 
regenHUDP� WDQWR� TXDQWR� RV� SUHVtGLRV´� -. A informação dada a partir dessa 
reescrita é outra: os presídios e os centros regeneram, um mais que o outro. 
Informação contrária ao texto original: ³$VVLP� FRPR�RV�SUHVtGLRV�� RV� FHQWURV�
QmR�UHJHQHUDP´ ± os centros e os presídios NÃO regeneram. 
GABARITO: D 
 
14 A seção de jornal de onde foi retirado o texto denomina-se Opinião; no 
caso do texto 1, a opinião que é estruturalmente a mais importante é a de 
que: 
(A) não se pode aceitar o argumento, contrário à redução da maioridade 
penal, de que a situação carcerária impede essa redução; 
(B) é urgente em todo o país a melhora do sistema penitenciário e a rede 
de instituições do ECA; 
(C) nas unidades de internação ocorre um aprendizado do crime pelos que 
são réus primários; 
(D) o ECA é um estatuto superado, pois desconhece os próprios 
problemas, protegendo os menores de forma paternalista e esquizofrênica; 
(E) é inadiável a obtenção de soluções apropriadas para a violência de 
jovens delinquentes, que só pode ser obtida pela redução da maioridade penal. 
 
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Comentário: mais uma questão puramente interpretativa! Após a leitura 
integral do texto, fica claro que a alternativa A resume a ideia principal, a 
opinião defendida pelo autor. Embora as outras alternativas tragam questões 
também abordadas no texto, a A é a mais completa. 
GABARITO: A 
 
15 Em algumas passagens do texto 1 o autor emprega construções com 
voz passiva, o que traz a vantagem de omitir-se o agente da ação; a frase 
abaixo que NÃO exemplifica essa estratégia, por não estar na voz passiva, é: 
�$�� ³���JUDoDV� D� XPD� OHJLVODomR� SDWHUQDOLVWD�� HVWmR� D� VDOYR� GH� VHUHP�
SXQLGRV�SHODV�Do}HV�TXH�SUDWLFDP´�� 
�%��³���Hm 70% delas, não se separam os adolescentes pelo porte físico, 
SRUWD�DEHUWD�SDUD�D�YLROrQFLD�VH[XDO´�� 
�&��³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV���´�� 
�'�� ³$� UHDOLGDGH� PRVWUD� TXH� DV� Do}HV� SDUD� PHOKRrar as condições de 
GHWHQWRV�H�LQWHUQRV�VmR�LQGLVWLQWDPHQWH�LQH[LVWHQWHV´�� 
�(�� ³(VWD� p� XPD� TXHVWmR� TXH� SUHFLVD� VHU� WUDWDGD� QR� kPELWR� GH� XPD�
UHIRUPD�JHUDO�GD�SROtWLFD�SHQLWHQFLiULD���´�� 
 
Comentário: questão simples de identificação da voz passiva. Sabemos 
que o sujeito da voz passiva é paciente, ou seja, ele não pratica a ação. Além 
disso, o agente da passiva (aquele que praticou a ação) pode ser omitido. É 
importante lembrar que formamos voz passiva apenas com verbo transitivo 
direto. 
A questão quer a alternativa que NÃO está na voz passiva: 
�$�� ³���JUDoDV� D� XPD� OHJLVODomR� SDWHUQDOLVWD�� HVWmR� D� VDOYR� GH� VHUHP�
SXQLGRV�SHODV� Do}HV�TXH�SUDWLFDP´��= (jovens criminosos) estão a salvos de 
serem punidos... >> voz passiva. 
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�%��³���HP�����GHODV��QmR�VH�VHSDUDP�RV�adolescentes pelo porte físico, 
SRUWD� DEHUWD� SDUD� D� YLROrQFLD� VH[XDO´�� = os adolescentes não são separados 
pelo porte físico. >> voz passiva. 
�&��³1DV�XQLGDGHV�GH�LQWHUQDomR�GH�PHQRUHV�LQIUDWRUHV�UHSURGX]HP-se as 
PHVPDV�PD]HODV�GRV�SUHVtGLRV���´��= as mesmas mazelas são reproduzidas... 
>> voz passiva. 
�'�� ³$� UHDOLGDGH� PRVWUD� TXH� DV� Do}HV� SDUD� PHOKRUDU� DV� FRQGLo}HV� GH�
GHWHQWRV� H� LQWHUQRV� VmR� LQGLVWLQWDPHQWH� LQH[LVWHQWHV´�� = as condições são 
LQH[LVWHQWHV��!!�YR]�$7,9$��6XMHLWR�DWLYR��9HUER�³LQH[LVWLU´�LQWUDnsitivo. 
�(�� ³(VWD� p� XPD� TXHVWmR� TXH� SUHFLVD� VHU� WUDWDGD� QR� kPELWR� GH� XPD�
UHIRUPD� JHUDO� GD� SROtWLFD� SHQLWHQFLiULD���´�� = a questão precisa ser tratada... 
>> voz passiva. 
GABARITO: D 
 
16 ³���TXH� VHULD� FRQWUDSURGXFHQWH� HQYLDU� MRYHQV� GHOLQTXHQWHV��
supostamente ainda sem formação criminal consolidada, a presídios onde, ali 
sim��HVWDULDP�H[SRVWRV�DR�DVVpGLR�GDV�IDFo}HV´�� 
Nesse segmento do texto 1, a forma sublinhada indica: 
(A) uma reafirmação de algo dito anteriormente; 
(B) uma retificação de erro cometido pelo autor; 
(C) uma observação enfática sobre um ponto argumentativo; 
(D) uma oposição a outra opinião contrária; 
(E) uma ironia sobre declarações do ECA. 
 
&RPHQWiULR�� GL]HU� ³DOL� VLP´� LQGLFD� dar rQIDVH�jTXLOR� TXH� IRL� GLWR��2� ³DOL´�
tem o sentido locatiYR� PDQWLGR�� UHWRPDQGR� ³SUHVtGLRV´�� $� rQIDVH� HVWi� QD�
argumentação de que, nos presídios, os jovens delinquentes estariam mais 
expostos a todo tipo de crime. 
GABARITO: C 
 
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17 ³(VWD� p� XPD� TXHVWmR� TXH� SUHFLVD� VHU� WUDWDGD� QR� kPELWR� GH� XPD�
reforma geral da política penitenciária, aí incluída a melhoria das condições 
VRFLRHGXFDWLYDV�SDUD�RV�PHQRUHV�GH�LGDGH´�� 
$�DILUPDomR�FRUUHWD�VREUH�R�WHUPR�³Dt´�p�� 
(A) indica o local da reforma geral onde deve ser incluída a melhoria 
pretendida; 
(B) refere-VH�DR�WHUPR�³UHIRUPD�JHUDO�GD�SROtWLFD�SHQLWHQFLiULD´��GH�IRUPD�
a retomá-lo na frase seguinte; 
�&�� p� XP� WHUPR� DQDIyULFR�� VXEVWLWXLQGR� R� WHUPR� ³TXHVWmR´�� FLWDGR�
anteriormente no mesmo segmento; 
(D) funciona como um conectivo de forma coloquial, correspondendo à 
conjunção aditiva E; 
(E) mostra uma indicação de tempo, referindo-se ao momento da 
produção da reforma geral. 
 
Comentário: 
(A) indica o local da reforma geral onde deve ser incluída a melhoria 
pretendida; - (55$'2��1HP�VHPSUH�R�³Dt´�LUi�LQGLFDU�OXJDU�� 
(B) refere-se DR�WHUPR�³UHIRUPD�JHUDO�GD�SROtWLFD�SHQLWHQFLiULD´��GH�IRUPD�
a retomá-lo na frase seguinte; � &255(72�� $� LGHLD� p� TXH� ³a melhoria das 
condições socioeducativas para os menores de idade´� HVWDULD� LQFOXtGD� QD�
³UHIRUPD�JHUDO�GD�SROtWLFD�SHQLWHQFLiULD´. 
(C) é XP� WHUPR� DQDIyULFR�� VXEVWLWXLQGR� R� WHUPR� ³TXHVWmR´�� FLWDGR�
anteriormente no mesmo segmento; - ERRADO. É realmente um termo 
anafórico, mas retoma ³UHIRUPD�JHUDO�GD�SROtWLFD�SHQLWHQFLiULD´. 
(D) funciona como um conectivo de forma coloquial, correspondendo à 
conjunção aditiva E; - (55$'2��2�³Dt´�QmR�IRL�XVDGR�FRPR�IRUPD�FRORTXLDO��� 
(E) mostra uma indicação de tempo, referindo-se ao momento da 
produção da reforma geral. ± (55$'2��2� ³Dt´� QmR� IRL� XVDGR�FRPR�PDUFDGRU�
temporal. 
GABARITO: B 
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18 A passagem do texto 1 em que o termo sublinhado tem uma forma 
equivalente corretamente indicada é: 
�$��³1XQFD��no entanto, como argumento para combater a adequação da 
OHJLVODomR���´���QR�HQWUHWDQWR�� 
�%��³Assim como RV�SUHVtGLRV��RV�FHQWURV�QmR�UHJHQHUDP´����'HVVH�PRGR�� 
(&��³���UHSURGX]HP-se as mesmas mazelas dos presídios para DGXOWRV����´�
/ em relação a; 
�'��³���VXSHUSRSXODomR��PDXV-tratos, desprezo por Do}HV�GH�HGXFDomR�����´�
/ em função de; 
�(�� ³0XLWRV� VmR�� de fato, e também a exemplo das carceragens para 
DGXOWRV���´ / na verdade. 
 
Comentário: vejamos cada caso: 
A - ³QR� HQWDQWR´� � H[SULPH� D� LGHLD� GH� RSRVLomR�� ³1R� HQWUHWDQWR´� �
também exprime ideia de oposição, mas não H[LVWH� R� ³QR´� DQWHV� GR�
entretanto. 
B ± ³$VVLP� FRPR´� � H[SULPH� LGHLD� GH� FRPSDUDomR�� ³'HVVD� IRUPD´� �
exprime ideia de conclusão. 
C ± 1mR� FDEH� QR� WH[WR� D� WURFD� SUHSRVLomR� ³SDUD´� SRU� ³em relação a´��
ficaria sem nexo. 
D ± 2� QRPH� ³desprezo´� H[LJH� D� SUHSRVLomR ³por´�� QmR� FDEHQGR� FRPR�
VXEVWLWXWD�D�IRUPD�³HP�IXQomR�GH´�� 
E ± $�H[SUHVVmR�³GH�IDWR´�p�DILUPDWLYD��assim como a possível substituta 
³QD�YHUGDGH´� 
GABARITO: E 
 
19 Diante do leitor, a voz do autor do texto 1 é: 
(A) autoritária, pois mostra suas opiniões como certezas; 
(B) politicamente aliciadora, pois tenta convencer por meio de falácias 
argumentativas; 
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(C) intimidadora, pois desconsidera intelectualmente os que participam de 
sua opinião; 
(D) sedutora, pois tenta manipular argumentos para que os leitores 
possam ficar convencidos; 
(E) pouco efetiva, pois o texto carece de conclusão que indique solução 
para o problema levantado. 
 
Comentário: a banca deu como correta a alternativa A. A linguagem não é 
exatamente autoritária, mas sim persuasiva, no entanto, o que torna a 
alternativa realmente correta é dizer que o autor mostra as opiniões dele como 
certezas. Em nenhum momento ele coloca em dúvida a sua opinião, é assim 
que consegue persuadir o leitor. 
GABARITO: A 
 
20 O autor do texto fala do paternalismo e da esquizofrenia do ECA; no 
texto 1, o termo sublinhado se refere a(à): 
(A) distúrbios mentais graves; 
(B) dissociação das funções psíquicas; 
(C) perda de contato com a realidade; 
(D) problemas de afetividade; 
(E) hipocondria e regressão. 
 
Comentário: dizer figurativamente que o ECA é esquizofrênico, é fazer 
uma comparação com a doença no aspecto de perder o contato com a 
realidade. A crítica é feita, pois o autor acredita que o ECA não leva em 
consideração as situações reais vividas pelos jovens. 
GABARITO: C 
 
21 ³���VHULD�FRQWUDSURGXFHQWH�HQYLDU�MRYHQV�GHOLQTXHQWHV�D�SUHVtGLRV´��VH�
desenvolvermos a oração reduzida desse segmento do texto 1, a forma 
adequada seria: 
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(A) que se enviasse jovens delinquentes a presídios; 
(B) que se enviem jovens delinquentes a presídios; 
(C) que se enviassem jovens delinquentes a presídios; 
(D) que enviemos jovens delinquentes a presídios; 
(E) que se envie jovens delinquentes a presídios. 
 
&RPHQWiULR��D�RUDomR�UHGX]LGD�GH�LQILQLWLYR�³HQYLDU�MRYHQV�GHOLQTXHQWHV�D�
SUHVtGLRV´� GHYH� VHU� GHVHQYROYLGD� FRP�D� inclusão de uma conjunção e com a 
FRQMXJDomR� GR� YHUER�� ³���VHULD contraproducente que se enviassem jovens 
GHOLQTXHQWHV� D� SUHVtGLRV´. Observe que o verbo deverá ficar no plural para 
FRQFRUGDU� FRP� ³MRYHQV´� H� QR� VXEMXQWLYR� SDUD� TXH� R� DVSHFWR� YHUEDO� VHMD�
mantido (possibilidade, situação hipotética). 
GABARITO: C 
 
22 ³3UHVHrvar o paternalismo e a esquizofrenia do ECA equivale a ficar 
SDUDOLVDGR�GLDQWH�GH�XP�IDOVR�LPSDVVH´�� 
A afirmativa correta sobre um dos componentes desse segmento do texto 
1 é: 
�$��R�DGMHWLYR�³IDOVR´�LQGLFD�XPD�RSLQLmR�GR�DXWRU�� 
(B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; 
�&��D�IRUPD�YHUEDO�³HTXLYDOH´�GHYHULD�VHU�VXEVWLWXtGD�SRU�³HTXLYDOHP´�� 
�'�� R� DGMHWLYR� ³SDUDOLVDGR´� HVWi� QR� PDVFXOLQR� SRUTXH� FRQFRUGD� FRP�
³DXWRU´�� 
�(��D�IRUPD�³GR´��DQWHV�GH�(&$��GHYHULD�SHUGHU�R�DUWLJR��Mi�TXH�XPD�VLJOD�
não tem gênero. 
 
Comentário: vejamos: 
�$�� R� DGMHWLYR� ³IDOVR´� LQGLFD� XPD� RSLQLmR� GR� DXWRU�� - CORRETO. Quem 
julga falso o impasse é o autor. 
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(B) a conjunção E está unindo dois termos sinônimos; - ERRADO. 
Paternalismo é o mesmo que aplicar nas relações sociais o que ocorre nas 
relações familiares entre pais e filhos. Esquizofrenia é um distúrbio mental. 
�&��D� IRUPD�YHUEDO� ³HTXLYDOH´�GHYHULD� VHU� VXEVWLWXtGD�SRU� ³HTXLYDOHP´�� - 
(55$'2��2�VXMHLWR�GR�YHUER�³HTXLYDOHU´�p�RUDFLRQDO��SUHVHUYDU�R�SDWHUQDOLVPR�
e a esquizofrenia do ECA), sendo assim, ele deve ficar no singular. 
�'�� R� DGMHWLYR� ³SDUDOLVDGR´� HVWi� QR� PDVFXOLQR� SRUTXH� FRQFRUGD� FRP�
³DXWRU´��- ERRADO. O adjetivo equivale a todos, não só ao autor. 
�(��D�IRUPD�³GR´��DQWHV�GH�(&$��GHYHULD�SHUGHU�R�DUWLJR��Mi�TXH�XPDsigla 
não tem gênero. ± ERRADO. O Gênero da sigla é o mesmo do nome que ela 
representa, no caso, Estatuto da Criança e do Adolescente. 
GABARITO: A 
 
23 Nos pares abaixo, o adjetivo que NÃO pode ser classificado entre os 
adjetivos de relação é: 
(A) maioridade penal; 
(B) violência sexual; 
(C) reforma geral; 
(D) más condições; 
(E) sistema penitenciário. 
 
Comentário: o banca utilizou no enunciado dessa questão uma expressão 
pouco usada: adjetivo de relação. Significa aqueles adjetivos que são oriundos 
de substantivos. 
(A) maioridade penal - penal >> pena. 
(B) violência sexual ± sexual >> sexo. 
(C) reforma geral ± geral >> generalização. 
(D) más condições; >> más >> não vem oriunda de substantivo. 
(E) sistema penitenciário. - penitenciário >> penitenciária. 
GABARITO: D 
 
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24 O segmento do texto 1 em que a conjunção E une termos que, no 
contexto, podem ser vistos como redundantes é: 
�$��³FRQVHUYDomR�H�KLJLHQH�VmR�SHoDV�GH�ILFomR´�� 
�%��³PHOKRUDU�DV�FRQGLo}HV�GH�GHWHQWRV�H�LQWHUQRV´�� 
�&��³R�VLVWHPD�SHQLWHQFLiULR�H�D�UHGH�GH�LQVWLWXLo}HV�GR�(&$´�� 
�'��³3UHVHUYDU�R�SDWHUQDOLVPR�H�D�HVTXL]RIUHQLD´�� 
�(��³(VWDWXWR�GD�&ULDQoD�H�GR�$GROHVFHQWH´� 
 
Comentário: entende-se que dizer conservação e higiene do ambiente 
carcerário é redundante, pois conservar é manter limpo e bem arrumado, ou 
seja, manter a higiene. 
GABARITO: A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1. C 
2. C 
3. E 
4. E 
5. D 
6. C 
7. E 
8. A 
9. D 
10. A 
11. C 
12. D 
13. D 
14. A 
15. D 
16. C 
17. B 
18. E 
19. A 
20. C 
21. C 
22. A 
23. D 
24. A 
 
Caros amigos, espero que a aula tenha sido útil. Não deixem acumular 
dúvidas, ok!!! 
 
Grande abraço! 
 
Força nos estudos!! 
 
Rafaela Freitas 
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