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Probiótico - Frangos de Corte

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USO DE PROBIÓTICOS COMO PROMOTORES 
DE CRESCIMENTO PARA FRANGOS DE CORTE 
 
Prof. Charles Bernardo Buteri 
 
Introdução: 
 
 O Brasil ocupa atualmente lugar de destaque na produção mundial de 
frangos de corte, em 2003 produziu 7,8 milhões de toneladas de carne e 
exportou 1,9 milhões de toneladas, que o colocou como o terceiro maior 
produtor e segundo maior exportador desta carne (ABEF, 2004). 
 O sucesso da avicultura é atribuído não só à continua evolução na área 
de melhoramento genético, mas também, aos progressos realizados nas áreas 
de manejo, conforto ambiental, nutrição, sanidade e melhoria dos 
equipamentos, para atender o exigente mercado consumidor. 
 Na área de nutrição desde os anos 50, uma grande variedade de 
substâncias antibacterianas tem sido usadas com o objetivo de melhorar o 
desempenho das aves, segundo Rosen (1995) citado por BENÍCIO (1996). Os 
efeitos médios gerais de diversos promotores de crescimento (avoparcina, 
bacitracina de zinco, virginiamicina e flavomicina) são, a melhoria no ganho de 
peso de 5% e na conversão alimentar de 3,5%. Estes promotores de 
crescimento, tem contribuído substancialmente para a saúde dos frangos e 
consequentemente possibilitam a expressão "máxima" do potencial genético da 
ave, reduzindo assim o custo de produção na avicultura. A quase totalidade 
das rações usadas no Brasil para as fases inicial e crescimento, possuem 
algum tipo de antibiótico como promotor de crescimento. 
O uso destes promotores, tem por objetivo a redução da flora intestinal 
prejudicial, favorecendo assim a proliferação das bactérias benéficas. A 
microflora indesejável produz toxinas e amônia que causam injúrias no trato 
gastrointestinal, provocando uma diminuição das vilosidades, aumento do 
turnover celular e da taxa de passagem, reduzindo assim a capacidade 
digestiva e absortiva, bem como também, pela diminuição da secreção 
enzimática e competição por nutrientes (Visek, 1978) citado por BENÍCIO, 
(1996) e PINTO (1996). A microflora intestinal desejável produz diversos 
benefícios para as aves como: fermentação do alimento no interior do papo; 
síntese de nucleotídeos (Eyssen, 1965); intensificação da digestão do amido 
(Champ, 1981); recuperação do nitrogênio endógeno (Salter, 1973); síntese de 
vitaminas e produção de ácidos graxos voláteis (Gasaway, 1976), todos citados 
por SOARES (1996). 
Uma observação que vem preocupando todo o mundo, é que a 
resistência bacteriana aos antibióticos em animais e homens vem crescendo 
assustadoramente nas últimas décadas (NRC, 1999). Por volta de 30 
antibióticos tais como: tetraciclina, penicilina e estreptomicina são aprovados 
pelo FDA (Food and Drugs Administration), para uso em várias espécies 
animais e no homem. As bactérias mais cedo ou mais tarde acabam 
desenvolvendo resistência a estes antibióticos de muitas maneiras. A 
resistência pode se desenvolver rapidamente e pode ainda ser transferida em 
segmentos de DNA (ácido desoxirribonucléico) de uma bactéria para a outra, 
ou mesmo entre espécies diferentes (NRC, 1999). 
HINTON (1988), afirma que os genes que determinam resistência aos 
antibióticos sempre ocorreram na natureza, porém em baixa freqüência, mas o 
uso dos atuais antibióticos tanto na criação animal como na saúde humana tem 
exercido uma forte pressão de seleção, favorecendo os indivíduos que 
possuem resistência. Estas bactérias, particularmente aquelas derivadas do 
trato gastrointestinal, podem ser transmitidas para o homem. Dentre elas 
destacam-se: o Campylobacter jejuni e as salmonellas (HINTON, 1988). 
Segundo Smith (1975), citado por ZUANON (1995), é possível que resíduos de 
antibióticos em produtos animais, para o consumo humano, possam produzir 
toxicidade, reações alérgicas em pessoas previamente sensibilizadas, ou 
surgimento de cepas de bactérias resistentes aos antibióticos. MARUTA 
(1993), registra que em conseqüência ao uso repetitivo e abusivo de 
antibióticos, em algumas regiões do Japão, criou-se uma situação onde 
praticamente não restaram mais antibióticos eficazes contra a Escherichia coli 
patogênica. 
De um modo geral a sociedade conhecedora destes fatos, acima 
citados, começa a colocar restrições aos produtos que consome. Ela está mais 
consciente, em relação a eventuais resíduos que possam ser prejudiciais à 
saúde e ao meio ambiente. 
PINTO (1996) e MILTENBURG (1999), relatam não existirem evidências 
técnico científicas que comprovem resistência cruzada dos antibióticos 
promotores de crescimento utilizados na nutrição de aves com os antibióticos 
utilizados na terapia humana, mas como existem suspeitas de resistência, na 
Europa resolveu-se banir uma série de antibióticos promotores de crescimento 
utilizados na nutrição animal. A Tabela 01 apresenta uma cronologia dos 
eventos demonstrando ser crescente a preocupação com os antibióticos. 
 
Tabela 01 - Cronologia das principais ações e/ou eventos relacionados com o 
uso dos antibióticos como promotores de crescimento 
Ano Ação (evento) 
1969 Primeiras associações entre o uso de antibióticos e resistência 
bacteriana; 
1986 A Suécia proíbe o uso de antibióticos promotores de crescimento; 
1992 Japão - Nova legislação mais exigente em relação a presença de 
resíduos de antibióticos em produtos de origem animal; 
1997 A Avoparcina tem seu uso proibido na Europa; 
Jan./1998 Dinamarca proíbe o uso de antibióticos, como promotor de 
crescimento; 
Abril/1998 Ministério da Agricultura Britânico solicita a proibição do uso de 
antibióticos como promotor de crescimento; 
Dez/1998 A Bacitracina zinco, Espiramicina, Virginamicina e Tilosina têm seu 
uso proibido na Europa; 
2001 São ainda permitidos na Europa o uso de: Avilamicina e 
Flavomicina (MENTEN, 2001) 
2003 A União Européia anuncia que em 2006 não permitirá mais o uso de 
nenhum antibiótico promotor de crescimento (FERNANDES, 2003). 
 
O NRC (1999) estima que a proibição do uso do antibióticos como 
promotores de crescimento, custaria aos consumidores entre 1,2 a 2,5 bilhões 
de dólares ao ano, devido a queda da produção e da produtividade dos 
animais. MILTENBURG (1999) afirma que ainda haveria um aumento do 
volume de excretas disponibilizados no meio ambiente, que dependendo da 
região poderia causar sérios problemas ambientais. 
As novas legislações dos países importadores, estão a cada dia mais 
rigorosas, quanto a presença de resíduos (Japão, Comunidade Econômica 
Européia e outros), fazendo com que os exportadores tenham um maior 
controle do uso destas substâncias, se não desejarem perder estes mercados. 
Com a real perspectiva de proibição do uso dos antibióticos como 
promotores de crescimento e com o firme propósito de não se reduzir os atuais 
níveis de produtividade alcançados pela avicultura, diversos centros de 
pesquisas bem como empresas ligadas ao setor, estão despendendo grandes 
esforços para obter uma alternativa eficiente na substituição dos antibióticos. 
Os probióticos tem se apresentado como um dos possíveis substitutos para os 
antibióticos. 
 
Probióticos 
 
Os probióticos podem ser definidos como aditivos alimentares à base de 
microrganismos vivos, que afetam beneficamente o hospedeiro animal pela 
melhoria no balanço microbiano intestinal (Fuller, 1989), prevenindo a 
colonização de organismos patogênicos e assegurando uma melhor utilização 
dos alimentos (Vanbellle, 1990), ambos citados por LANCINI (1994). 
O exato modo de ação dos probióticos ainda não é bem conhecido e a 
maioria deles age pela combinação de vários fatores. Podem ser considerados 
quatro mecanismos básicos de ação: exclusão competitiva, produção de 
substâncias antimicrobianas,produção de ácidos orgânicos e 
imunoestimulação de células residentes (FERREIRA e OLIVEIRA 1996; 
FERNANDES et al. 2000). 
Para que um microrganismo seja utilizado como probiótico, deve 
apresentar, de modo geral os seguintes requisitos: ser habitante normal do 
trato gastrointestinal do hospedeiro; capacidade de sobrevivência e 
colonização no trato digestivo; ser capaz de aderir ao epitélio intestinal; 
sobreviver a bile, suco gástrico, pancreático e entérico; ser antagonista de 
bactérias indesejáveis; não ser tóxico e/ou patogênico para os animais e seres 
humanos; ser cultivável em escala industrial; e apresentar boa estabilidade no 
produto comercial. 
Os principais microrganismos utilizados em probióticos são as bactérias: 
Lactobacillus acidophilus, L. plantarum, L. casei, L. lactis, L. bulgaris, Bacillus 
subtilis, B. licheniformis, B. toyoi, Pediococcus sp., Rhodopseudomonas sp., 
Streptococcus faecium, S. faecalis e microbiota cecal anaeróbia não definida; 
as leveduras: Saccharomyces cerevisiae, Torolopsis candida, Rhodotorula 
rubra e outras . 
 
Ação dos Probióticos Sobre o Desempenho das Aves 
 
 Diversos tem sido os trabalhos experimentais buscando comprovar a 
eficiência dos probióticos como promotor de crescimento. Dentre os vários 
presentes na literatura podemos citar: 
TORTUERO (1972), observou efeito similar de antibiótico com probiótico 
(Lactobacillus acidophilus) sobre o desempenho de frangos de corte (ganho de 
peso e eficiência alimentar). 
BERTECHINI e HOSSAIN (1993), estudaram o efeito de um probiótico, 
como promotor de crescimento para frangos de corte. Os tratamentos 
constaram do controle, probiótico, virginiamicina e probiótico + virginiamicina. 
O ganho de peso da aves tratadas com os promotores foi significativamente 
(P<0,05%) superior ao do controle, porém não diferiram entre si, demonstrando 
a equivalência do probiótico ao antibiótico. A conversão alimentar apresentou o 
mesmo comportamento do ganho de peso (Tabela 02). 
 
Tabela 02 - Desempenho de frangos de corte, suplementados com antibiótico, 
probiótico (L. acidophilus, E. faecium e Saccharomyces cerevisiae) e 
probiótico + antibiótico 
 Desempenho (1 a 49 dias) 
Tratamentos Ganho (g) Consumo (g) Conv. Alim. 
Controle 2182b 4519 2,07b 
Virginiamicina 2288a 4494 1,96a 
Probiótico 2269a 4456 1,96a 
Virg + Prob. 2337a 4640 1,99a 
 Fonte: BERTECHINI e HOSSAIN (1993). 
 
BAYDIA et al., (1994), compararam o efeito do uso de antibiótico e 
probiótico isolados ou combinados no desempenho de frangos de corte até 
seis semanas de idade. O ganho de peso, consumo de ração e eficiência 
alimentar não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Porém ao 
analisar a relação custo/benefício, os autores concluíram que o uso combinado 
do antibiótico na fase inicial com o probiótico na fase final, mostrou-se mais 
econômico. 
CHIANG e HSIEH, (1995), suplementaram rações de frangos de corte 
com diferentes níveis de probióticos (0; 0,25 e 0,5 g/Kg de ração) 
(Lactobacillus, Bacillus e Streptococcus). O desempenho (ganho de peso e 
conversão alimentar) das aves que receberam ração com probiótico foi superior 
a aquelas que receberam a dieta sem probiótico. O máximo desempenho foi 
obtido quando utilizou-se a dose de 0,25 g de probiótico/Kg de ração tanto na 
fase inicial como na fase de crescimento. 
WOLKE et al. (1996), testaram o efeito do probiótico (Bacillus nato) em 
3200 frangos de corte machos e fêmeas. O tratamentos consistiam de dietas 
com e sem probiótico para os machos e para as fêmeas. O consumo de ração, 
o ganho de peso e a eficiência alimentar foi significativamente melhor (P<0,05) 
nos machos que receberam probióticos. Nas fêmeas não foi observado efeito 
significativo com a adição de probiótico a ração. 
MILJKOVIC et al. (1997), testaram a adição do probiótico comercial 
Acid-Pak 4-Way, adicionado a ração de frangos de corte a 0,5 %. Observaram 
que o uso do probiótico proporcionou um maior ganho de peso, uma melhor 
conversão alimentar e ainda uma redução na mortalidade das aves. 
YEO e KIM (1997), usando probiótico (Lactobacillus casei) em dietas de 
frangos de corte, observaram que o ganho médio diário até a terceira semana 
foi significativamente superior ao tratamento controle e ao do antibiótico, este 
melhor desempenho pode ser atribuído a um maior consumo de ração nesta 
fase. A partir desta idade os tratamentos não diferiram estatisticamente entre 
si. 
JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de 
quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. 
brevis) sobre o desempenho de frangos de corte em diferentes níveis de 
inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). Os pesquisadores observaram 
uma melhoria significativa no peso corporal e conversão alimentar nos níveis 
de 0,05 e 0,10% de probiótico, quando comparado ao controle, porém no nível 
de 0,15% não foi observado melhoria no desempenho das aves (Tabela 03). 
 
Tabela 03 - Efeito da adição de probiótico* às rações de frangos de corte de 1 
a 42 dias 
 Ganho peso (g) Con. Alim. Mort. (%) 
Dietas 1 d 21 d 42 d 1 a 21 d 22 a 42 d 1 a 42 d 1 a 42 d 
Controle 41,8a 645,9b 1914,5c 1,63a 2,18a 2,00a 8,2 
C + 0,05% L. 41,4a 671,8a 1983,2b 1,54b 2,05b 1,88b 5,6 
C + 0,10% L. 41,4a 681,0a 2077,9a 1,52b 1,85c 1,74c 3,2 
* L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis 
Fonte: JIN et al., (1998). 
 
CAVAZZONI et al. (1998), utilizando o Bacillus coagulans como 
probiótico, observou que este possuia efeito estatisticamente igual a 
virginiamicina porém significativamente superior ao controle. O autores 
concluem que o B. coagulans é tão eficiente quanto a virginiamicina como 
promotor de crescimento para frangos de corte (Tabela 04). 
 
Tabela 04 - Desempenho de frangos de corte, suplementados com antibiótico 
(Virginiamicina) e probiótico (B. coagulans) 
Parâmetros Idade (dias) Controle Antibiótico Probiótico 
Peso (g) 1 42 41 42 
 7 144,6a 130,4b 142,5a 
 21 659,0b 686,5a 698,5a 
 25 871,3 b 937,7a 933,8a 
 35 1428,1b 1592,3a 1540,6a 
 49 2209,4 b 2373,1a 2368,8a 
Ganho dia (g) 1 - 7 14,7a 12,9b 14,4a 
 7 - 21 29,4 30,8 31,3 
 21 - 25 33,2 b 35,9a 35,7a 
 25 - 35 39,6 b 44,4a 42,8a 
 35 - 49 44,2 b 47,6a 47,5a 
Fonte: CAVAZZONI et al. (1998). 
 
 Do mesmo modo que são grandes o número de trabalhos que atestam a 
eficiência dos probióticos, existem também um grande número deles em que 
estes não demostram nenhum benefício sobre o desempenho dos frangos. 
MERKLEY (1985), testando a suplementação de dietas com probióticos 
não observou efeito significativo sobre o rendimento de carcaça de frangos de 
corte. 
OWINGS et al. (1988), usando o Streptococcus faecium como probiótico 
em frangos de corte não observou efeito significativo da adição do mesmo, no 
desempenho das aves. 
YADAV et al. (1994), adicioram um probiótico a base de leveduras na 
ração de frangos de corte, tanto na fase final quanto na inicial e não 
observaram nenhuma influência do probiótico no desempenho das aves, 
utilização de nutrientes ou qualidade da carcaça. 
ZUANON (1995), não observou efeito significativo no desempenho de 
frangos de corte alimentados com rações suplementadas com probióticos 
(Bacillus toyoi), comparado ao controle. 
KAHRAMAN et al. (1996), testaram o efeito de diversos níveis de 
inclusão do probiótico comercial FastrackR no desempenho de frangos de corte 
e concluíram que a adição do referido probiótico no alterou a performance dos 
frangos quando comparado ao controle. 
HENRIQUE et al. (1998ab), avaliaram o efeito da suplementação de 
dietas para frangos de cortecom probiótico. Não foram observadas efeito 
significativo em relação ao controle (dieta sem probiótico) sobre os parâmetros 
avaliados como: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e 
rendimento de carcaça. 
Alguns autores justificam a ausência de respostas à ausência de desafio 
nos galpões experimentais onde foram conduzidos os experimentos. 
 
Ação dos Probióticos Sobre a Taxa de Mortalidade 
 
Associado à melhoria do desempenho, um outro benefício que muitos 
pesquisadores têm atribuído ao uso dos probióticos é a redução da mortalidade 
dos frangos. 
FOX (1988), trabalhando com frangos de corte nas fases de 1 a 21 e 22 
a 42 dias observou uma significativa redução da mortalidade das aves com o 
uso de probiótico a base de Lactobacillus acidophilus (Tabela 05). 
 
 
 
 
 
 
 
Tabela 05 - Efeito da suplementação de probiótico (L. acidophilus) em rações 
de frangos de corte (1 a 42 dias) 
Tratamentos Peso (g) Conv. Alim. % Mortalidade 
 1 a 21 dias 
Controle 740,91 1,55 4,0 
Probiótico 750,00 1,54 1,0 
 22 a 42 dias 
Controle 2086,36 1,86 8,0 
Probiótico 2113,64 1,84 1,7 
Fonte: FOX, (1988). 
 
KAHRAMAN et al. (1997), estudaram o efeito do FastractR (probiótico 
composto de Streptococcus faecium, Lactobacillus acidophilus, Saccharomyces 
cerevisiae, Aspergillus oryzae e Bacillus subtilis) adicionado a ração de frangos 
de corte. Os autores observaram que o uso do probiótico reduziu a mortalidade 
e a incidência de ascite nas aves quando comparado ao controle. 
Entretanto, HENRIQUE et al. (1998ab), avaliaram o efeito da 
suplementação de probióticos em dietas de frangos de corte e não observaram 
efeito deste sobre a mortalidade das aves. 
 
Ação dos Probióticos Sobre a População de Enterobacteriáceas 
 
Antes da eclosão, o trato alimentar das aves é estéril. Após a eclosão, o 
trato gastrointestinal é rapidamente colonizado por microrganismos 
anaeróbicos facultativos, particularmente coliformes e Streptococcus sp. O 
Clostridium sp. poderá estar presente. Lactobacillus sp. rapidamente passa a 
ser o organismo dominante no papo e intestino delgado. Microrganismos 
anaeróbicos obrigatórios poderão não aparecer por uma semana ou mais, até 
que as condições cecais sejam favoráveis (Fuller 1992, citado por SOARES 
1996). 
TORTUERO (1972), observou que a adição de um probiótico 
(Lactobacillus acidophilus) na dieta de frangos de corte resultou num marcado 
aumento da população intestinal de Lactobacillus, acompanhado de um quase 
total desaparecimento de Enterococcus. 
WATKINS et al. (1981), observaram que o uso de Lactobacillus em aves 
de corte livres de patógenos específicos, que foram desafiadas com 
Escherichia coli patogênica, tiveram reduzida significativamente a mortalidade, 
demonstrando que o Lactobacillus em questão é capaz de impedir a 
colonização do intestino por E. coli patogênica em aves SPF. 
CANALLI, et al. (1996), pesquisaram as alterações ocorridas na 
microflora intestinal em frangos de corte alimentados com diferentes níveis de 
probióticos (Bacillus nato linhagem BM) 0 (zero), 50, 75 e 100 g/tonelada de 
ração, usadas do primeiro ao 47o dia de vida das aves. Os autores concluíram 
que no nível de 100 g/ton. ocorreu uma significativa redução da população 
intestinal de coliformes fecais em comparação com o controle. 
JIN et al. (1996), testou a capacidade de 12 cepas de Lactobacillus, 
isolados do intestino de frangos, de inibirem 5 cepas de Salmonella e 3 cepas 
de Escherichia coli. Os autores concluíram que todas as 12 cepas eram 
capazes de inibir o crescimento das Salmonellas e das E. coli, sendo que os 
Lactobacillus eram mais efetivos na inibição do crescimento de Salmonellas 
que de E. coli (Tabela 06). 
 
Tabela 06 - Antagonismo intestinal dos Lactobacillus contra E. coli e 
Salmonella de frangos 
 Halo de inibição (raio em mm) 
 E. coli E. coli Salmonella Salmonella 
Lactobacillus O2:K1 O78:K80 enteritidis Typhimurium 
L. crispatus 8,7 8,2 11,2 7,2 
L. acidophilus 9,0 8,1 17,5 13,6 
L. brevis 10,1 9,3 13,3 10,1 
L. fermentum 9,7 9,8 12,8 11,0 
Fonte: JIN et al., (1996). 
 
ALWAN et al. (1997), testaram o efeito do probiótico CerbiogalliR na 
performance de três linhagens de frangos de corte (Vedetta, Petra e Starbro). A 
população de Clostridium reduziu significativamente com o uso do probiótico 
nas 3 linhagens. 
PROMOSOPONE et al. (1998), usando um probiótico na água e 
posteriormente desafiando essas aves, por via oral com 1,8 x 107 CFU de S. 
typhimurium, concluíram que o uso de probiótico na água de bebida, reduziu 
significativamente a concentração de S. typhimurium no intestino dos frangos 
quando comparado ao controle. Os autores concluem que o uso dos 
probióticos reduziriam os riscos de contaminação das carcaças durante o 
abate, reduzindo assim o risco de salmonelose humana. 
JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de 
quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. 
brevis) sobre a microflora cecal de frangos de corte em diferentes níveis de 
inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). A população de coliformes 
fecais presentes no ceco das aves que receberam probiótico nos níveis de 0,05 
e 0,10% reduziu significativamente em relação ao controle. 
 
Ação dos Probióticos Sobre os Níveis de Colesterol 
 
 Outra vantagem dos probióticos que vem sendo pesquisada é 
possibilidade destes permitirem um menor acúmulo de colesterol na carne das 
aves, o que beneficiaria por conseqüência o homem. 
MOHAN et al. (1996), avaliaram o colesterol sangüíneo de frangos de 
corte submetidos a dietas com diversos níveis de probiótico (Lactobacillus 
acidophilus, L. casei, Bifidobacterium bifidum, Aspergillus oryzae e Torulopsis), 
0 (zero), 75, 100 e 125 mg/kg da dieta. Os níveis de colesterol sangüíneos 
foram significativamente menores para as aves que receberam a dieta com 
probiótico em relação ao controle (Tabela 07). 
 
Tabela 07 - Efeito da suplementação de probiótico nos níveis de colesterol 
sérico de frangos de 8 semanas 
 Suplementação de probióticos (mg/kg) 
 0 75 100 
Colesterol sérico (mg/100ml) 132,2b 100,5a 84,1a 
Fonte: MOHAN et al., (1996). 
 
JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de 
quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. 
brevis) sobre o nível de colesterol sangüíneo de frangos de corte em diferentes 
níveis de inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). Os níveis de 
colesterol sangüíneos foram significativamente menores para as aves que 
receberam o probiótico nos níveis de 0,05 e 0,10% na ração em relação ao 
controle (Tabela 08). 
 
Tabela 08 - Efeito da adição de probiótico* às rações de frangos sobre 
colesterol sérico. 
 Colesterol sérico (mg/100 ml) 
Dietas 10 d 20 d 30 d 
Controle (C) 148 111a 158a 
C + 0,05% Lact. 151 89b 130b 
C + 0,10% Lact. 151 82b 123b 
* L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis 
Fonte: JIN et al., (1998). 
 
 
Ação dos Probióticos Sobre a Concentração de Amônia nos Galpões 
 
Os probióticos exercem uma ação significativa sobre bactérias 
produtores de amônia presentes no trato gastrointestinal. A redução destas 
permite que uma menor quantidade de amônia seja liberada no interior das 
instalações favorecendo a saúde das aves bem como dos tratadores. 
CHIANG e HSIEH, (1995), suplementaram as rações de frangos de corte 
com diferentes níveis de probióticos (0; 0,25 e 0,5 g/Kg de ração) 
(Lactobacillus, Bacillus e Streptococcus). Os níveis de amônia tanto na cama 
quanto nas excretas foram menores nos grupos suplementadoscom 
probióticos que o do grupo controle. O menor nível foi obtido quando se utilizou 
0,5 g do probiótico/ Kg de ração. 
YEO e KIM (1997), usando probiótico (Lactobacillus casei) na dieta de 
frangos de corte, observaram uma redução da atividade da urease no intestino 
delgado até a terceira semana quando comparado a dieta controle e a dieta 
com antibiótico. No entanto não foi observado alterações significativas na 
excreção de amônia, mas uma tendência matemática de redução (Tabela 09). 
 
Tabela 09 - Efeito da suplementação de antibiótico (Chloroxytetraciclina) e 
probiótico (L. acidophilus) em rações de frangos de corte. 
Variáveis Controle Antibiótico Probiótico 
Ativid. Urease (micromoles de uréia/g conteúdo/30 min) 
Int. delgado (3ª sem) 0,39a 0,31a 0,12b 
Prod Amônia (micromoles de amonia/g conteúdo) 
3ª sem 14,2 11 7,9 
Fonte: YEO e KIM, (1997). 
 
Conclusão 
 
As principais vantagens do uso dos probióticos são: é um produto de alta 
segurança alimentar; produzem desempenho semelhante aos antibióticos; 
reduzem a mortalidade das aves; controlam as bactérias patogênicas do trato 
gastrointestinal; reduzem os níveis de colesterol sérico nas aves; melhoram a 
digestibilidade de nutrientes e reduzem a produção de amônia. Apesar dos 
resultados experimentais ainda não garantirem em 100% a eficiência dos 
probióticos, estes sem dúvida apresentam um futuro promissor na avicultura de 
corte em substituição aos antibióticos, basta para isso que novas pesquisas 
sejam realizadas, o que vai permitir a produção de alimentos cada dia mais 
saudáveis. 
 
Bibliografia Consultada 
 
ABEF (Assoc. Brasileira. Export. de Frango). Estatísticas. 
http://www.abef.com.br/estatisticas/mercado.htm. 26/12/2000. 
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