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USO DE PROBIÓTICOS COMO PROMOTORES DE CRESCIMENTO PARA FRANGOS DE CORTE Prof. Charles Bernardo Buteri Introdução: O Brasil ocupa atualmente lugar de destaque na produção mundial de frangos de corte, em 2003 produziu 7,8 milhões de toneladas de carne e exportou 1,9 milhões de toneladas, que o colocou como o terceiro maior produtor e segundo maior exportador desta carne (ABEF, 2004). O sucesso da avicultura é atribuído não só à continua evolução na área de melhoramento genético, mas também, aos progressos realizados nas áreas de manejo, conforto ambiental, nutrição, sanidade e melhoria dos equipamentos, para atender o exigente mercado consumidor. Na área de nutrição desde os anos 50, uma grande variedade de substâncias antibacterianas tem sido usadas com o objetivo de melhorar o desempenho das aves, segundo Rosen (1995) citado por BENÍCIO (1996). Os efeitos médios gerais de diversos promotores de crescimento (avoparcina, bacitracina de zinco, virginiamicina e flavomicina) são, a melhoria no ganho de peso de 5% e na conversão alimentar de 3,5%. Estes promotores de crescimento, tem contribuído substancialmente para a saúde dos frangos e consequentemente possibilitam a expressão "máxima" do potencial genético da ave, reduzindo assim o custo de produção na avicultura. A quase totalidade das rações usadas no Brasil para as fases inicial e crescimento, possuem algum tipo de antibiótico como promotor de crescimento. O uso destes promotores, tem por objetivo a redução da flora intestinal prejudicial, favorecendo assim a proliferação das bactérias benéficas. A microflora indesejável produz toxinas e amônia que causam injúrias no trato gastrointestinal, provocando uma diminuição das vilosidades, aumento do turnover celular e da taxa de passagem, reduzindo assim a capacidade digestiva e absortiva, bem como também, pela diminuição da secreção enzimática e competição por nutrientes (Visek, 1978) citado por BENÍCIO, (1996) e PINTO (1996). A microflora intestinal desejável produz diversos benefícios para as aves como: fermentação do alimento no interior do papo; síntese de nucleotídeos (Eyssen, 1965); intensificação da digestão do amido (Champ, 1981); recuperação do nitrogênio endógeno (Salter, 1973); síntese de vitaminas e produção de ácidos graxos voláteis (Gasaway, 1976), todos citados por SOARES (1996). Uma observação que vem preocupando todo o mundo, é que a resistência bacteriana aos antibióticos em animais e homens vem crescendo assustadoramente nas últimas décadas (NRC, 1999). Por volta de 30 antibióticos tais como: tetraciclina, penicilina e estreptomicina são aprovados pelo FDA (Food and Drugs Administration), para uso em várias espécies animais e no homem. As bactérias mais cedo ou mais tarde acabam desenvolvendo resistência a estes antibióticos de muitas maneiras. A resistência pode se desenvolver rapidamente e pode ainda ser transferida em segmentos de DNA (ácido desoxirribonucléico) de uma bactéria para a outra, ou mesmo entre espécies diferentes (NRC, 1999). HINTON (1988), afirma que os genes que determinam resistência aos antibióticos sempre ocorreram na natureza, porém em baixa freqüência, mas o uso dos atuais antibióticos tanto na criação animal como na saúde humana tem exercido uma forte pressão de seleção, favorecendo os indivíduos que possuem resistência. Estas bactérias, particularmente aquelas derivadas do trato gastrointestinal, podem ser transmitidas para o homem. Dentre elas destacam-se: o Campylobacter jejuni e as salmonellas (HINTON, 1988). Segundo Smith (1975), citado por ZUANON (1995), é possível que resíduos de antibióticos em produtos animais, para o consumo humano, possam produzir toxicidade, reações alérgicas em pessoas previamente sensibilizadas, ou surgimento de cepas de bactérias resistentes aos antibióticos. MARUTA (1993), registra que em conseqüência ao uso repetitivo e abusivo de antibióticos, em algumas regiões do Japão, criou-se uma situação onde praticamente não restaram mais antibióticos eficazes contra a Escherichia coli patogênica. De um modo geral a sociedade conhecedora destes fatos, acima citados, começa a colocar restrições aos produtos que consome. Ela está mais consciente, em relação a eventuais resíduos que possam ser prejudiciais à saúde e ao meio ambiente. PINTO (1996) e MILTENBURG (1999), relatam não existirem evidências técnico científicas que comprovem resistência cruzada dos antibióticos promotores de crescimento utilizados na nutrição de aves com os antibióticos utilizados na terapia humana, mas como existem suspeitas de resistência, na Europa resolveu-se banir uma série de antibióticos promotores de crescimento utilizados na nutrição animal. A Tabela 01 apresenta uma cronologia dos eventos demonstrando ser crescente a preocupação com os antibióticos. Tabela 01 - Cronologia das principais ações e/ou eventos relacionados com o uso dos antibióticos como promotores de crescimento Ano Ação (evento) 1969 Primeiras associações entre o uso de antibióticos e resistência bacteriana; 1986 A Suécia proíbe o uso de antibióticos promotores de crescimento; 1992 Japão - Nova legislação mais exigente em relação a presença de resíduos de antibióticos em produtos de origem animal; 1997 A Avoparcina tem seu uso proibido na Europa; Jan./1998 Dinamarca proíbe o uso de antibióticos, como promotor de crescimento; Abril/1998 Ministério da Agricultura Britânico solicita a proibição do uso de antibióticos como promotor de crescimento; Dez/1998 A Bacitracina zinco, Espiramicina, Virginamicina e Tilosina têm seu uso proibido na Europa; 2001 São ainda permitidos na Europa o uso de: Avilamicina e Flavomicina (MENTEN, 2001) 2003 A União Européia anuncia que em 2006 não permitirá mais o uso de nenhum antibiótico promotor de crescimento (FERNANDES, 2003). O NRC (1999) estima que a proibição do uso do antibióticos como promotores de crescimento, custaria aos consumidores entre 1,2 a 2,5 bilhões de dólares ao ano, devido a queda da produção e da produtividade dos animais. MILTENBURG (1999) afirma que ainda haveria um aumento do volume de excretas disponibilizados no meio ambiente, que dependendo da região poderia causar sérios problemas ambientais. As novas legislações dos países importadores, estão a cada dia mais rigorosas, quanto a presença de resíduos (Japão, Comunidade Econômica Européia e outros), fazendo com que os exportadores tenham um maior controle do uso destas substâncias, se não desejarem perder estes mercados. Com a real perspectiva de proibição do uso dos antibióticos como promotores de crescimento e com o firme propósito de não se reduzir os atuais níveis de produtividade alcançados pela avicultura, diversos centros de pesquisas bem como empresas ligadas ao setor, estão despendendo grandes esforços para obter uma alternativa eficiente na substituição dos antibióticos. Os probióticos tem se apresentado como um dos possíveis substitutos para os antibióticos. Probióticos Os probióticos podem ser definidos como aditivos alimentares à base de microrganismos vivos, que afetam beneficamente o hospedeiro animal pela melhoria no balanço microbiano intestinal (Fuller, 1989), prevenindo a colonização de organismos patogênicos e assegurando uma melhor utilização dos alimentos (Vanbellle, 1990), ambos citados por LANCINI (1994). O exato modo de ação dos probióticos ainda não é bem conhecido e a maioria deles age pela combinação de vários fatores. Podem ser considerados quatro mecanismos básicos de ação: exclusão competitiva, produção de substâncias antimicrobianas,produção de ácidos orgânicos e imunoestimulação de células residentes (FERREIRA e OLIVEIRA 1996; FERNANDES et al. 2000). Para que um microrganismo seja utilizado como probiótico, deve apresentar, de modo geral os seguintes requisitos: ser habitante normal do trato gastrointestinal do hospedeiro; capacidade de sobrevivência e colonização no trato digestivo; ser capaz de aderir ao epitélio intestinal; sobreviver a bile, suco gástrico, pancreático e entérico; ser antagonista de bactérias indesejáveis; não ser tóxico e/ou patogênico para os animais e seres humanos; ser cultivável em escala industrial; e apresentar boa estabilidade no produto comercial. Os principais microrganismos utilizados em probióticos são as bactérias: Lactobacillus acidophilus, L. plantarum, L. casei, L. lactis, L. bulgaris, Bacillus subtilis, B. licheniformis, B. toyoi, Pediococcus sp., Rhodopseudomonas sp., Streptococcus faecium, S. faecalis e microbiota cecal anaeróbia não definida; as leveduras: Saccharomyces cerevisiae, Torolopsis candida, Rhodotorula rubra e outras . Ação dos Probióticos Sobre o Desempenho das Aves Diversos tem sido os trabalhos experimentais buscando comprovar a eficiência dos probióticos como promotor de crescimento. Dentre os vários presentes na literatura podemos citar: TORTUERO (1972), observou efeito similar de antibiótico com probiótico (Lactobacillus acidophilus) sobre o desempenho de frangos de corte (ganho de peso e eficiência alimentar). BERTECHINI e HOSSAIN (1993), estudaram o efeito de um probiótico, como promotor de crescimento para frangos de corte. Os tratamentos constaram do controle, probiótico, virginiamicina e probiótico + virginiamicina. O ganho de peso da aves tratadas com os promotores foi significativamente (P<0,05%) superior ao do controle, porém não diferiram entre si, demonstrando a equivalência do probiótico ao antibiótico. A conversão alimentar apresentou o mesmo comportamento do ganho de peso (Tabela 02). Tabela 02 - Desempenho de frangos de corte, suplementados com antibiótico, probiótico (L. acidophilus, E. faecium e Saccharomyces cerevisiae) e probiótico + antibiótico Desempenho (1 a 49 dias) Tratamentos Ganho (g) Consumo (g) Conv. Alim. Controle 2182b 4519 2,07b Virginiamicina 2288a 4494 1,96a Probiótico 2269a 4456 1,96a Virg + Prob. 2337a 4640 1,99a Fonte: BERTECHINI e HOSSAIN (1993). BAYDIA et al., (1994), compararam o efeito do uso de antibiótico e probiótico isolados ou combinados no desempenho de frangos de corte até seis semanas de idade. O ganho de peso, consumo de ração e eficiência alimentar não diferiram estatisticamente entre os tratamentos. Porém ao analisar a relação custo/benefício, os autores concluíram que o uso combinado do antibiótico na fase inicial com o probiótico na fase final, mostrou-se mais econômico. CHIANG e HSIEH, (1995), suplementaram rações de frangos de corte com diferentes níveis de probióticos (0; 0,25 e 0,5 g/Kg de ração) (Lactobacillus, Bacillus e Streptococcus). O desempenho (ganho de peso e conversão alimentar) das aves que receberam ração com probiótico foi superior a aquelas que receberam a dieta sem probiótico. O máximo desempenho foi obtido quando utilizou-se a dose de 0,25 g de probiótico/Kg de ração tanto na fase inicial como na fase de crescimento. WOLKE et al. (1996), testaram o efeito do probiótico (Bacillus nato) em 3200 frangos de corte machos e fêmeas. O tratamentos consistiam de dietas com e sem probiótico para os machos e para as fêmeas. O consumo de ração, o ganho de peso e a eficiência alimentar foi significativamente melhor (P<0,05) nos machos que receberam probióticos. Nas fêmeas não foi observado efeito significativo com a adição de probiótico a ração. MILJKOVIC et al. (1997), testaram a adição do probiótico comercial Acid-Pak 4-Way, adicionado a ração de frangos de corte a 0,5 %. Observaram que o uso do probiótico proporcionou um maior ganho de peso, uma melhor conversão alimentar e ainda uma redução na mortalidade das aves. YEO e KIM (1997), usando probiótico (Lactobacillus casei) em dietas de frangos de corte, observaram que o ganho médio diário até a terceira semana foi significativamente superior ao tratamento controle e ao do antibiótico, este melhor desempenho pode ser atribuído a um maior consumo de ração nesta fase. A partir desta idade os tratamentos não diferiram estatisticamente entre si. JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis) sobre o desempenho de frangos de corte em diferentes níveis de inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). Os pesquisadores observaram uma melhoria significativa no peso corporal e conversão alimentar nos níveis de 0,05 e 0,10% de probiótico, quando comparado ao controle, porém no nível de 0,15% não foi observado melhoria no desempenho das aves (Tabela 03). Tabela 03 - Efeito da adição de probiótico* às rações de frangos de corte de 1 a 42 dias Ganho peso (g) Con. Alim. Mort. (%) Dietas 1 d 21 d 42 d 1 a 21 d 22 a 42 d 1 a 42 d 1 a 42 d Controle 41,8a 645,9b 1914,5c 1,63a 2,18a 2,00a 8,2 C + 0,05% L. 41,4a 671,8a 1983,2b 1,54b 2,05b 1,88b 5,6 C + 0,10% L. 41,4a 681,0a 2077,9a 1,52b 1,85c 1,74c 3,2 * L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis Fonte: JIN et al., (1998). CAVAZZONI et al. (1998), utilizando o Bacillus coagulans como probiótico, observou que este possuia efeito estatisticamente igual a virginiamicina porém significativamente superior ao controle. O autores concluem que o B. coagulans é tão eficiente quanto a virginiamicina como promotor de crescimento para frangos de corte (Tabela 04). Tabela 04 - Desempenho de frangos de corte, suplementados com antibiótico (Virginiamicina) e probiótico (B. coagulans) Parâmetros Idade (dias) Controle Antibiótico Probiótico Peso (g) 1 42 41 42 7 144,6a 130,4b 142,5a 21 659,0b 686,5a 698,5a 25 871,3 b 937,7a 933,8a 35 1428,1b 1592,3a 1540,6a 49 2209,4 b 2373,1a 2368,8a Ganho dia (g) 1 - 7 14,7a 12,9b 14,4a 7 - 21 29,4 30,8 31,3 21 - 25 33,2 b 35,9a 35,7a 25 - 35 39,6 b 44,4a 42,8a 35 - 49 44,2 b 47,6a 47,5a Fonte: CAVAZZONI et al. (1998). Do mesmo modo que são grandes o número de trabalhos que atestam a eficiência dos probióticos, existem também um grande número deles em que estes não demostram nenhum benefício sobre o desempenho dos frangos. MERKLEY (1985), testando a suplementação de dietas com probióticos não observou efeito significativo sobre o rendimento de carcaça de frangos de corte. OWINGS et al. (1988), usando o Streptococcus faecium como probiótico em frangos de corte não observou efeito significativo da adição do mesmo, no desempenho das aves. YADAV et al. (1994), adicioram um probiótico a base de leveduras na ração de frangos de corte, tanto na fase final quanto na inicial e não observaram nenhuma influência do probiótico no desempenho das aves, utilização de nutrientes ou qualidade da carcaça. ZUANON (1995), não observou efeito significativo no desempenho de frangos de corte alimentados com rações suplementadas com probióticos (Bacillus toyoi), comparado ao controle. KAHRAMAN et al. (1996), testaram o efeito de diversos níveis de inclusão do probiótico comercial FastrackR no desempenho de frangos de corte e concluíram que a adição do referido probiótico no alterou a performance dos frangos quando comparado ao controle. HENRIQUE et al. (1998ab), avaliaram o efeito da suplementação de dietas para frangos de cortecom probiótico. Não foram observadas efeito significativo em relação ao controle (dieta sem probiótico) sobre os parâmetros avaliados como: consumo de ração, ganho de peso, conversão alimentar e rendimento de carcaça. Alguns autores justificam a ausência de respostas à ausência de desafio nos galpões experimentais onde foram conduzidos os experimentos. Ação dos Probióticos Sobre a Taxa de Mortalidade Associado à melhoria do desempenho, um outro benefício que muitos pesquisadores têm atribuído ao uso dos probióticos é a redução da mortalidade dos frangos. FOX (1988), trabalhando com frangos de corte nas fases de 1 a 21 e 22 a 42 dias observou uma significativa redução da mortalidade das aves com o uso de probiótico a base de Lactobacillus acidophilus (Tabela 05). Tabela 05 - Efeito da suplementação de probiótico (L. acidophilus) em rações de frangos de corte (1 a 42 dias) Tratamentos Peso (g) Conv. Alim. % Mortalidade 1 a 21 dias Controle 740,91 1,55 4,0 Probiótico 750,00 1,54 1,0 22 a 42 dias Controle 2086,36 1,86 8,0 Probiótico 2113,64 1,84 1,7 Fonte: FOX, (1988). KAHRAMAN et al. (1997), estudaram o efeito do FastractR (probiótico composto de Streptococcus faecium, Lactobacillus acidophilus, Saccharomyces cerevisiae, Aspergillus oryzae e Bacillus subtilis) adicionado a ração de frangos de corte. Os autores observaram que o uso do probiótico reduziu a mortalidade e a incidência de ascite nas aves quando comparado ao controle. Entretanto, HENRIQUE et al. (1998ab), avaliaram o efeito da suplementação de probióticos em dietas de frangos de corte e não observaram efeito deste sobre a mortalidade das aves. Ação dos Probióticos Sobre a População de Enterobacteriáceas Antes da eclosão, o trato alimentar das aves é estéril. Após a eclosão, o trato gastrointestinal é rapidamente colonizado por microrganismos anaeróbicos facultativos, particularmente coliformes e Streptococcus sp. O Clostridium sp. poderá estar presente. Lactobacillus sp. rapidamente passa a ser o organismo dominante no papo e intestino delgado. Microrganismos anaeróbicos obrigatórios poderão não aparecer por uma semana ou mais, até que as condições cecais sejam favoráveis (Fuller 1992, citado por SOARES 1996). TORTUERO (1972), observou que a adição de um probiótico (Lactobacillus acidophilus) na dieta de frangos de corte resultou num marcado aumento da população intestinal de Lactobacillus, acompanhado de um quase total desaparecimento de Enterococcus. WATKINS et al. (1981), observaram que o uso de Lactobacillus em aves de corte livres de patógenos específicos, que foram desafiadas com Escherichia coli patogênica, tiveram reduzida significativamente a mortalidade, demonstrando que o Lactobacillus em questão é capaz de impedir a colonização do intestino por E. coli patogênica em aves SPF. CANALLI, et al. (1996), pesquisaram as alterações ocorridas na microflora intestinal em frangos de corte alimentados com diferentes níveis de probióticos (Bacillus nato linhagem BM) 0 (zero), 50, 75 e 100 g/tonelada de ração, usadas do primeiro ao 47o dia de vida das aves. Os autores concluíram que no nível de 100 g/ton. ocorreu uma significativa redução da população intestinal de coliformes fecais em comparação com o controle. JIN et al. (1996), testou a capacidade de 12 cepas de Lactobacillus, isolados do intestino de frangos, de inibirem 5 cepas de Salmonella e 3 cepas de Escherichia coli. Os autores concluíram que todas as 12 cepas eram capazes de inibir o crescimento das Salmonellas e das E. coli, sendo que os Lactobacillus eram mais efetivos na inibição do crescimento de Salmonellas que de E. coli (Tabela 06). Tabela 06 - Antagonismo intestinal dos Lactobacillus contra E. coli e Salmonella de frangos Halo de inibição (raio em mm) E. coli E. coli Salmonella Salmonella Lactobacillus O2:K1 O78:K80 enteritidis Typhimurium L. crispatus 8,7 8,2 11,2 7,2 L. acidophilus 9,0 8,1 17,5 13,6 L. brevis 10,1 9,3 13,3 10,1 L. fermentum 9,7 9,8 12,8 11,0 Fonte: JIN et al., (1996). ALWAN et al. (1997), testaram o efeito do probiótico CerbiogalliR na performance de três linhagens de frangos de corte (Vedetta, Petra e Starbro). A população de Clostridium reduziu significativamente com o uso do probiótico nas 3 linhagens. PROMOSOPONE et al. (1998), usando um probiótico na água e posteriormente desafiando essas aves, por via oral com 1,8 x 107 CFU de S. typhimurium, concluíram que o uso de probiótico na água de bebida, reduziu significativamente a concentração de S. typhimurium no intestino dos frangos quando comparado ao controle. Os autores concluem que o uso dos probióticos reduziriam os riscos de contaminação das carcaças durante o abate, reduzindo assim o risco de salmonelose humana. JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis) sobre a microflora cecal de frangos de corte em diferentes níveis de inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). A população de coliformes fecais presentes no ceco das aves que receberam probiótico nos níveis de 0,05 e 0,10% reduziu significativamente em relação ao controle. Ação dos Probióticos Sobre os Níveis de Colesterol Outra vantagem dos probióticos que vem sendo pesquisada é possibilidade destes permitirem um menor acúmulo de colesterol na carne das aves, o que beneficiaria por conseqüência o homem. MOHAN et al. (1996), avaliaram o colesterol sangüíneo de frangos de corte submetidos a dietas com diversos níveis de probiótico (Lactobacillus acidophilus, L. casei, Bifidobacterium bifidum, Aspergillus oryzae e Torulopsis), 0 (zero), 75, 100 e 125 mg/kg da dieta. Os níveis de colesterol sangüíneos foram significativamente menores para as aves que receberam a dieta com probiótico em relação ao controle (Tabela 07). Tabela 07 - Efeito da suplementação de probiótico nos níveis de colesterol sérico de frangos de 8 semanas Suplementação de probióticos (mg/kg) 0 75 100 Colesterol sérico (mg/100ml) 132,2b 100,5a 84,1a Fonte: MOHAN et al., (1996). JIN et al. (1998), pesquisaram o efeito de um probiótico composto de quatro espécies de Lactobacillus (L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis) sobre o nível de colesterol sangüíneo de frangos de corte em diferentes níveis de inclusão na dieta basal (0; 0,05; 0,10 e 0,15%). Os níveis de colesterol sangüíneos foram significativamente menores para as aves que receberam o probiótico nos níveis de 0,05 e 0,10% na ração em relação ao controle (Tabela 08). Tabela 08 - Efeito da adição de probiótico* às rações de frangos sobre colesterol sérico. Colesterol sérico (mg/100 ml) Dietas 10 d 20 d 30 d Controle (C) 148 111a 158a C + 0,05% Lact. 151 89b 130b C + 0,10% Lact. 151 82b 123b * L. acidophilus, L. fermentum, L. crispatus e L. brevis Fonte: JIN et al., (1998). Ação dos Probióticos Sobre a Concentração de Amônia nos Galpões Os probióticos exercem uma ação significativa sobre bactérias produtores de amônia presentes no trato gastrointestinal. A redução destas permite que uma menor quantidade de amônia seja liberada no interior das instalações favorecendo a saúde das aves bem como dos tratadores. CHIANG e HSIEH, (1995), suplementaram as rações de frangos de corte com diferentes níveis de probióticos (0; 0,25 e 0,5 g/Kg de ração) (Lactobacillus, Bacillus e Streptococcus). Os níveis de amônia tanto na cama quanto nas excretas foram menores nos grupos suplementadoscom probióticos que o do grupo controle. O menor nível foi obtido quando se utilizou 0,5 g do probiótico/ Kg de ração. YEO e KIM (1997), usando probiótico (Lactobacillus casei) na dieta de frangos de corte, observaram uma redução da atividade da urease no intestino delgado até a terceira semana quando comparado a dieta controle e a dieta com antibiótico. No entanto não foi observado alterações significativas na excreção de amônia, mas uma tendência matemática de redução (Tabela 09). Tabela 09 - Efeito da suplementação de antibiótico (Chloroxytetraciclina) e probiótico (L. acidophilus) em rações de frangos de corte. Variáveis Controle Antibiótico Probiótico Ativid. Urease (micromoles de uréia/g conteúdo/30 min) Int. delgado (3ª sem) 0,39a 0,31a 0,12b Prod Amônia (micromoles de amonia/g conteúdo) 3ª sem 14,2 11 7,9 Fonte: YEO e KIM, (1997). Conclusão As principais vantagens do uso dos probióticos são: é um produto de alta segurança alimentar; produzem desempenho semelhante aos antibióticos; reduzem a mortalidade das aves; controlam as bactérias patogênicas do trato gastrointestinal; reduzem os níveis de colesterol sérico nas aves; melhoram a digestibilidade de nutrientes e reduzem a produção de amônia. Apesar dos resultados experimentais ainda não garantirem em 100% a eficiência dos probióticos, estes sem dúvida apresentam um futuro promissor na avicultura de corte em substituição aos antibióticos, basta para isso que novas pesquisas sejam realizadas, o que vai permitir a produção de alimentos cada dia mais saudáveis. Bibliografia Consultada ABEF (Assoc. Brasileira. Export. de Frango). Estatísticas. http://www.abef.com.br/estatisticas/mercado.htm. 26/12/2000. ALWAN, D., SWIERCZEWSKA, E. e RIEDEL, J. Effect of probiotic (Cerbiogalli) or antibiotic on performance variation of broiler’s strains. Annals of Warsaw Agricultural University, Animal Science. No 33, 37-46. 1997. Abstract. BAIDYA, N., MANDAL, L. SARKAR, S. K. e BANERJEE, G. C. Combined feeding antibiotic and probiotic on performance of broiler. Indian Journal of Poultry Science 29 (3): 228-231. 1994.Abstract. BENÍCIO, L. A. S. Restrições e uso de aditivos (Promotores de crescimento) em rações de aves. Visão da Indústria. Conferência APINCO’96 de Ciência e Tecnologia Avícolas. pags. 17-26. BERTECHINI, A. G. e HOSSAIN, S. M. Utilização de um tipo de probiótico como promotor de crescimento em rações de frangos de corte.Conferência APINCO de ciência e Tecnologia Avícolas, Anais. Santos .1993. pag 1. BIOTECNAL, (Equipe Técnica). O fantástico mundo dos probióticos. BUTOLO, J. E. Restrições e uso de aditivos (Promotores de crescimento) em rações de aves. Visão do Usuário - CBNA. Conferência APINCO’96 de Ciência e Tecnologia Avícolas. pags. 47-50. CANALLI, L. S., FLEMMING, J. S., MIRA, R. T. e BASILE, L. F. Changes in the intestinal microflora of broiler chickens givem a probiotic in feeds. Revista do Setor de Ciências Agrárias 15:1, 125 - 132. 1996. Abstract. CASTALDO, D. J. Combined in feed: Antiotics and probiotics. Feed International. July 1991. pags 20-26. CAVAZZONI, V., ADAMI, A., e CASTROVILLI, C. Performance of broiler chickens supplemented with Bacillus coagulans as probiotic. 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