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NOR-TDE-101

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MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO NOR-TDE-101 
 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 
 DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA 13,8 KV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 DIRETORIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 SUPERINTENDÊNCIA DE DISTRIBUIÇÃO 
 GERÊNCIA DE MEDIÇÃO 
 
 
 
 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO MAN-TDE 
 
 NORMATIZAÇÃO MAN-TDE-100 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE NOR-TDE-101 
DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV 
REVISÃO 22/10/2001 
 
 
 
 
 
ITEM ASSUNTO PÁGINA 
 
 
01 FINALIDADE...........................................................................................01 
 
02 CONCEITOS BÁSICOS..........................................................................01 
 
03 ROTEIRO DE CONSULTA A NORMA...................................................02 
 
04 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO .......................................03 
 
05 ENTRADA DE SERVIÇO........................................................................07 
 
06 ESCOLHA DA SUBESTAÇÃO APROPRIADA ......................................12 
 
07 MEDIÇÃO ...............................................................................................16 
 
08 PROTEÇÃO............................................................................................18 
 
09 ATERRAMENTO ....................................................................................21 
 
10 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS.......................................................23 
 
11 DETERMINAÇÃO DO TIPO DE ENTRADA DE SERVIÇO ..................26 
 
12 CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL .................................................27 
 
13 PROJETO ELÉTRICO............................................................................29 
 
14 PEDIDO DE LIGAÇÃO ...........................................................................31 
 
15 SEGURANÇA .........................................................................................33 
 
16 CASOS OMISSOS..................................................................................35 
 
 
 
 
 
 
 
 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO MAN-TDE 
 
 NORMATIZAÇÃO MAN-TDE-100 
 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE NOR-TDE-101 
DISTRIBUIÇÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV 
REVISÃO 22/10/2001 PAG. 1 
 
 
 
1.0 FINALIDADE 
 
Esta norma tem por finalidade estabelecer os critérios, condições gerais, e limites de 
fornecimento de energia elétrica em tensão de distribuição primária –13,8 KV, na área 
de concessão da ENERSUL, para as instalações consumidoras novas, bem como em 
reformas e ampliações das unidades já existentes. 
2.0 CONCEITOS BÁSICOS 
 
2.1 CONSUMIDOR 
 
É a pessoa física ou jurídica ou comunhão de fato ou de direito legalmente 
representada, que ajustar com a ENERSUL o fornecimento de energia elétrica e 
ficar responsável por todas as obrigações regulares e/ou contratuais. 
2.2 UNIDADE CONSUMIDORA 
 
Corresponde ao conjunto de cargas e respectivos sistemas elétricos associados, 
de um único consumidor, para o qual é efetuada a medição individualizada de 
energia, em um único ponto. 
2.3 PONTO DE ENTREGA 
 
É o ponto até o qual a ENERSUL se obriga a fornecer energia elétrica, com 
participação nos investimentos necessários, bem como responsabilizando-se pela 
execução dos serviços de operação e pela manutenção, não sendo 
necessariamente o ponto de medição. 
2.4 ENTRADA DE SERVIÇO 
 
Conjunto de equipamentos, condutores e acessórios instalados entre o ponto de 
derivação da rede de distribuição da ENERSUL e a proteção, medição ou 
transformação, inclusive. 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
 ----------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------
--- 
 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.2 
 
 
2.5 RAMAL DE LIGAÇÃO 
 
Conjunto de condutores, equipamentos e respectivos acessórios de conexão que 
liga a rede de distribuição da ENERSUL ao ponto de entrega. 
2.6 RAMAL DE ENTRADA 
 
Conjunto de condutores, equipamentos e acessórios que interligam o ponto 
de entrega ao ponto de proteção, medição ou transformação, inclusive 
2.7 SUBESTAÇÃO 
 
Instalação elétrica da unidade consumidora destinada a receber o fornecimento de 
energia em tensão de distribuição primária, com uma ou mais das funções de 
manobra, proteção, transformação ou medição. 
 
2.8 POSTO DE TRANSFORMAÇÃO 
 
Subestação montada em postes ou cabines. 
 
2.9 CARGA INSTALADA 
 
Soma das potências nominais dos equipamentos de uma unidade consumidora. 
 
3.0 ROTEIRO DE CONSULTA A NORMA 
 
 
Com a finalidade de orientar a consulta a esta Norma, apresentamos o seguinte 
roteiro: 
 
a) Conhecer as “Condições Gerais de Fornecimento” (item 4); 
b) Verificar a subestação apropriada (item 6); 
c) Verificar a necessidade de projeto elétrico (item 13); 
d) Verificar as informações atinentes ao Pedido de Ligação (item 14); 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
 ----------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------
--- 
 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.3 
 
 
4.0 CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 
4.1 CAMPO DE APLICAÇÃO 
 
A presente Norma é aplicável ao fornecimento de energia elétrica às unidades 
consumidoras individuais,a serem atendidas na tensão de distribuição primária de 
13,8 KV por rede aérea a 3 (três) condutores, na freqüência nominal de 60 Hz. 
4.2 LIMITES DE FORNECIMENTO 
 
A ENERSUL efetuará o fornecimento de energia, na tensão de distribuição 
primária de 13,8 KV, nos locais onde essa tensão seja disponível, às unidades 
consumidoras, cujas instalações se enquadrem em pelo menos uma das situações 
a seguir: 
 
a) Possua carga instalada superior a 75 KW, e a demanda contratada ou 
estimada pela ENERSUL para o fornecimento seja igual ou inferior a 2.500 
KW; 
 
b) Possua um ou mais dos seguintes aparelhos: 
 
- Motor monofásico da classe de 120 V, superior a 2 CV; 
- Motor monofásico da classe de 220 V, superior a 6 CV; 
- Motor trifásico da classe de 220 V, superior a 20 CV; 
- Aparelho de raio X com potência superior a 20 kVA; 
- Máquina de solda com transformador, 220 V, 2 fases superior a l5 kVA 
- Máquina de solda com transformador, 220 V, 3 fases superior a 20 kVA; 
- Máquina de solda, grupo motor-gerador, superior a 20 CV. 
 
c) Possua tensão de distribuição secundária diferente de 220/127V. 
 
Nota: A ENERSUL poderá, a seu critério, fornecer energia na tensão de 13,8 
KV fora dos limites acima, quando as condições técnicas e econômicas 
do seu sistema o permitirem. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
 ----------------------- ----------------------------------------------------------------------------------------------------
--- 
 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.4 
 
 
4.3 REVENDA OU FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA A TERCEIROS 
 
É vedado ao consumidor, assenhorar-se dos direitos da ENERSUL, estendendo 
redes que se interliguem com redes de outrem, para fornecimento de energia 
elétrica, ainda que graciosamente. 
 
4.4 FATOR DE POTÊNCIA 
 
Todos os consumidores deverão manter o fator de potência indutivo médio de suas 
instalações, o mais próximo possível da unidade. 
Caso a ENERSUL verifique, através de medição apropriada em caráter transitório 
ou permanente, de acordo com os critérios fixados na Resolução 456 da ANEEL, 
fator de potência inferior à 0,92 %, será efetuado o ajuste de faturamento previsto 
na legislação vigente. 
 
A montagem de dispositivo para correção de fator de potência, no lado de tensão 
primária, de instalações ligadas à rede de distribuição, deverá ser previamente 
analisada pela ENERSUL. 
 
A instalação dos equipamentos para correção do fator de potência deverá ser 
efetuada preferencialmente de forma distribuída junto as cargas do cliente, de 
modo a serem energizados simultaneamente com estas. 
 
4.5 AUMENTO DE CARGA 
 
Todo e qualquer aumento de carga pretendido, além do limite correspondente ao 
seu tipo de fornecimento, deverá ser previamente solicitado pelo interessado e 
autorizado pela ENERSUL, cabendo ainda a verificação quanto a necessidade da 
apresentação de projeto elétrico em caso de alteração ou ampliação da 
configuração existente. 
 
4.6 PREPARAÇÃO DA ENTRADA DE SERVIÇO 
 
A ENERSUL propiciará, através de seus órgão técnicos, toda a orientação 
necessária à perfeita execução da entrada de serviço, cabendo ao consumidor 
prepará-la, observando os requisitos mínimos aqui fixados, ficando ao encargo 
desta concessionária a instalação e ligação dos equipamentos de medição. 
Para os casos em que deverá ser apresentado o projeto elétrico, visando a análise 
da ENERSUL, caso o cliente execute obras, antes do parecer da mesma, este 
estará sujeito a efetuar as alterações que se fizerem necessárias, de forma que a 
mesma fique de acordo com o projeto analisado. Nos casos que não se faz 
necessária a apresentação do projeto, porém exista algum particularidade 
especifica que difere do exposto na presente norma, a ENERSUL deverá ser 
consultada. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.5 
 
 
4.7 ACESSO À MEDIÇÃO 
 
Os equipamentos de medição instalados na unidade consumidora e seu acesso 
privativo, são de propriedade da ENERSUL, cabendo ao consumidor zelar pela sua 
integridade e privacidade. 
Os lacres dos medidores e caixas onde forem instalados os equipamentos de 
medição e proteção, somente podem ser rompidos pela ENERSUL ou por empresa 
contratada por esta, sempre com apresentação das credenciais dos funcionários, 
sob pena de cobranças conforme artigo 36 da Resolução 456 de 29 de Novembro 
de 2000 da ANEEL. 
 
4.8 CARACTERÍSTICA INDESEJÁVEIS 
 
Os equipamentos elétricos das unidades consumidoras, não deverão provocar 
fenômenos elétricos indesejáveis ex: queda de tensão, flutuação de tensão na 
rede, interferência, baixo fator de potência, etc, acima dos níveis de tolerância 
aceitáveis ao bom desempenho de outras unidades consumidoras do sistema 
elétrico, especificados por normas da ABNT ou da ENERSUL. Na eventualidade da 
ocorrência de disturbios acima dos niveis aceitáveis, as correções e eventuais 
danos/ressarcimentos serão de responsabilidade do consumidor proprietário da 
carga causadora das perturbações, conforme resolução 456 da ANEEL de 
29/11/2000. 
 
4.9 GERAÇÃO PRÓPRIA 
 
Não é permitido o paralelismo (ligação) ao sistema elétrico da ENERSUL de 
geradores cuja propriedade seja do consumidor ou terceiros por qualquer período 
de tempo que seja. Para evitar qualquer possibilidade de paralelismo, os projetos 
das instalações elétricas devem apresentar uma das seguintes soluções: 
 
a) Instalação de uma chave reversível de acionamento manual ou elétrica, com 
travamento mecânico, separando os circuitos alimentadores do Sistema 
ENERSUL e do gerador particular, de modo a reverter o fornecimento; 
 
b) Construção de um circuito de emergência, independente do circuito da 
instalação normal, alimentado por gerador particular. Deve ser vedada, e 
sinalizada a interligação do circuito de emergência com o circuito alimentado 
pela Rede ENERSUL. 
 
Em caso de alguma particularidade no projeto de geração própria do consumidor, 
este poderá efetuar consulta a ENERSUL por escrito, encaminhando o mesmo em 
anexo. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.6 
 
 
4.10 REGULAMENTO 
 
a) Serão ligados à rede de distribuição da ENERSUL, somente as instalações 
cujas entradas de serviço forem executadas em conformidade com esta 
Norma. 
 
b) O consumidor é o responsávelpor manter em bom estado de conservação, os 
componentes da entrada de serviço, a partir do ponto de entrega. 
 
c) Caso seja constatada qualquer deficiência técnica ou de segurança, o 
consumidor será notificado das irregularidades existentes, devendo 
providenciar os reparos necessários dentro do prazo pré-fixado pela 
ENERSUL. 
 
d) O consumidor é responsável pelos eventuais danos causados aos materiais e 
equipamentos de propriedade da ENERSUL, instalados dentro dos seus limites 
de propriedade. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.7 
 
 
5.0 ENTRADA DE SERVIÇO 
5.1 RAMAIS DE LIGAÇÃO 
 
5.1.1 CONDUTORES 
 
a) Os condutores do ramal de ligação deverão ser de alumínio nu; 
 
b) O dimensionamento dos condutores deverá obedecer a tabela n.º 1, 
anexa. 
 
5.1.2 INSTALAÇÃO 
 
a) Não é permitida a existência de mais de um ramal de ligação para a 
mesma unidade consumidora; 
 
b) O ramal de ligação com comprimento menor de 5 m poderá adotar 
estrutura N-2 no posto de transformação; 
 
c) O primeiro ponto de fixação na propriedade do consumidor deverá estar 
afastado, no máximo, 10 metros do limite da propriedade com a via 
pública; 
 
d) O ramal de ligação deve atender também às seguintes prescrições: 
 
- Entrar de preferência pela frente do imóvel e sempre que possível, em 
ângulo reto com o alinhamento da via pública; 
- Não deverá passar por área construída; 
- Não deverá passar sobre terrenos de terceiros; 
- Não deverá ser acessível de janelas e sacadas, etc., devendo, os 
condutores, manter os afastamento mínimos especificados no desenho 
da página n.º 88; 
- Respeitar as normas estabelecidas pelos Poderes Públicos, 
principalmente nas travessias, quando deverão manter os afastamentos 
mínimos na condição de flecha máxima, com solo de: 
· Sobre trilhos de estrada de ferro não eletrificada – 9,0 m; 
· Sobre rodovias – 7,0 m; 
· Ruas e avenidas – 6,0 m; 
· Caminhos exclusivamente para pedestres – 5,0 m. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.8 
 
 
5.2. RAMAL DE ENTRADA 
 
5.2.1 CONDUTORES 
 
Os condutores do ramal de entrada deverão ter as seguintes características: 
 
5.2.1.1 RAMAL DE ENTRADA AÉREO 
Deverão ser de alumínio nú dimensionados de acordo com a tabela de 
n.º 1. 
5.2.1.2 BARRAMENTO EM AT 
a) Material: fio de cobre nu, tubo de aço, barra retangular, ou vergalhão 
de cobre. Não será permitido uso de cabo; 
b) Seção: Dimensionado conforme tabela n.º 3. 
5.2.1.3 CONDUTORES EM BT 
a) Material: Cobre, próprio para instalação em eletroduto; 
b) Isolamento: classe 750 V; 70 º C no mínimo; 
c) Seção: Dimensionamento conforme tabela 6, desta Norma. 
 
5.2.2 INSTALAÇÃO 
 
5.2.2.1 BARRAMENTO EM AT 
 
a) A instalação do barramento está detalhada nos desenhos anexos a 
esta Norma; 
 
b) Nas subestações, o barramento deverá ter a seqüência de fases 
identificadas pela ENERSUL, devendo ser marcada com tinta 
adequada, nas seguintes cores: 
 
- Fase A – Azul 
- Fase B – Vermelha 
- Fase C – Branco 
 
A ENERSUL identificará as fases A, B e C. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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--- 
 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.9 
 
 
c) Nas emendas e derivações deverão ser previstos conectores 
apropriados, sem uso de solda. 
 
d) Para saída aérea dos condutores em tensão de 13,8 kV, a altura 
mínima, em relação ao solo deverá ser de 6,00 m. 
 
 
5.2.2.2. CONDUTORES DE B.T. 
 
a) Quando a medição for localizada no lado de baixa tensão 220/127 V 
(potência instalada até 225 kVA, inclusive), os condutores deverão ser: 
 
- Protegidos por eletrodutos rígidos de diâmetro adequado 
dimensionados pela tabela n.º 6, desde os terminais secundário do 
transformador, até a entrada na caixa dos equipamentos de 
medição. 
 
b) Quando os TC’s. empregados forem do tipo barra, as ligações dos 
condutores aos mesmos, deverão ser efetuadas com terminais 
apropriados. 
 
c) Nos casos em que a saída dos condutores de baixa tensão, após a 
medição, é aérea, deverá haver, com relação ao solo, uma altura igual 
ou superior a: 
 
- 5,50m, em locais acessíveis a veículos pesados; 
 
- 4,0m, em entrada de garagens residenciais, estacionamentos e 
outros locais não acessíveis a veículos pesados; 
 
- 3,50m, em locais acessíveis apenas a pedestres; 
 
- 4,50m, em áreas rurais (cultivadas ou não). 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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--- 
 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.10 
 
 
5.3. RAMAL DE ENTRADA SUBTERRÂNEO 
 
5.3.1 CONDUTORES 
 
a) Os cabos serão, isolados para 15 KV, unipolares, próprios para uso 
subterrâneo; 
 
5.3.2 INSTALAÇÃO 
 
O ramal de entrada subterrâneo deverá obedecer as condições abaixo, além 
das estabelecidas pelos Poderes Públicos tais como: Prefeituras Municipais, 
DERSUL, DNER, etc. 
 
a) As extremidades dos cabos deverão ser protegidas com muflas 
terminais, classe 15 KV, de formas e dimensões adequadas. 
 
b) As derivações subterrâneas de entrada em alta tensão, deverão obedecer 
o desenho da página n.º 94 desta Norma; 
 
c) Não serão permitidas emendas nos condutores; 
 
d) A blindagem dos cabos subterrâneos e as muflas terminais, deverão ser 
ligados ao sistema de aterramento, por meio de condutor de cobre nú de 
bitola não inferior a 16 mm2; 
 
e) Os cabos instalados ao longo das paredes, postes ou noutras superfícies, 
deverão ser protegidos por meio de eletrodutos galvanizados. 
Nas saídas verticais dos cabos, as alturas mínimas dos eletrodutos de 
proteção, em relação ao piso, deverão ser: 
 
- Em instalações interiores – 0,60m; 
- Em instalações exteriores– 5,50m. 
 
f) Os cabos subterrâneos poderão ser instalados dentro de dutos, canaletas 
ou galerias, segundo o tipo de cabo empregado, e situados a uma 
profundidade nunca inferior a 0,60m; 
 
g) Os dutos deverão ser assentados e as canaletas construídas de forma a 
resistirem aos esforços externos e os provenientes da instalação dos 
cabos, considerando as condições próprias do solo; 
 
h) Tanto as canaletas como os dutos, deverão ser instalados com as 
extremidades em desnível, de modo a permitir o escoamento de água 
para as caixas contíguas; 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.11 
 
 
i) As canaletas deverão ser fechadas com tampa de concreto, ou chapa de 
ferro; 
 
j) O eletroduto não poderá sofrer curvas superiores a 45 º, devendo nestas 
condições ser previsto uma caixa de passagem; 
 
l) A caixa de passagem deverá ser construída em alvenaria ou concreto, 
com impermeabilização adequada, dispor de tampa de ferro ou concreto 
armado, de acordo com os esforços a que poderá ser submetida e 
possuir dimensões de 0,80 x 0,80m, com profundidade máxima de 
0,80 m; 
 
m) O fundo da caixa deverá situar-se a 0,20 metros abaixo da parte inferior 
do duto de nível mais baixo , e possuir sistema de drenagem adequado; 
 
n) O raio de curvatura do cabo não deverá ser inferior a 20 (vinte) vezes o 
diâmetro do mesmo; 
 
o) No ponto de entrega da entrada de serviço subterrânea, deverá ser 
instalado um pára-raio por fase, conforme desenho da página 94; 
 
p) O ramal de entrada subterrâneo não deverá passar em terreno de 
terceiros; 
 
q) A derivação subterrânea deverá ser instalada em frente, e ao mesmo lado 
do consumidor, ainda que a rede aérea do tronco esteja localizada no 
lado oposto da via pública. Neste último caso, a travessia da via pública 
deverá ser aérea; 
 
r) Para cabos unipolares, deverá ser previsto um cabo de reserva, provido 
de muflas terminais; 
 
s) Nos ramais maiores do que 30 metros, recomenda-se instalar caixa de 
passagem de 30 em 30 metros. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.12 
 
 
6.0 ESCOLHA DA SUBESTAÇÃO APROPRIADA 
 
6.1. TIPOS 
 
Em função da potência nominal do transformador de serviço, a subestação de 
transformação deverá obedecer os desenhos anexos, conforme detalhado abaixo: 
 
 
a) Subestação de transformação e medição em BT, (posto), potência até 30 
kVA, inclusive, conforme o desenho da páginas n.º s 49 e 52. 
 
b) Subestação de transformação e medição em BT, (posto), potência de 45 a 
150 kVA, inclusive, conforme desenhos das páginas n.º s 55 e 58 
 
c) Subestação de transformação e medição em BT (posto) potência de 45 a 
225 kVA, inclusive, conforme desenhos das páginas n.º s 61 e 64. 
 
d) Subestação de transformação e medição em BT potência até 225 kVA, 
inclusive, conforme desenhos das páginas n.º s 67 e 70. 
 
e) Subestação de medição em AT, potência 225 kVA, inclusive conforme 
desenho da página n.º 73. 
 
f) Subestação de medição em AT e transformação, potência até 225 kVA, 
inclusive conforme desenho da página n.º 76. 
 
g) Subestação de medição em AT e proteção, potência a partir de 225 kVA, 
inclusive , conforme desenho da página n.º 79 
 
h) Subestação de medição em AT, proteção e transformação, potência a partir 
de 225 kVA, exclusive , conforme desenho da página n.º 82. 
 
i) Para potência entre 225 kVA e 2.500 kVA, é permitido o uso de cubículo 
blindado para proteção, medição e manobra, desde que, previamente 
aprovado pela ENERSUL. 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.13 
 
 
6.2. CARACTERISTICAS CONSTRUTIVAS 
 
A Subestação deverá ter: 
 
a) Localização junto ao alinhamento da propriedade particular com a via pública, 
salvo recuo estabelecido por orgãos governamentais. 
 
Mediante acordo entre ENERSUL e o consumidor, poderá ser tolerado 
localização diferente, nunca maior que 100 m, em zona urbana. 
 
Diante de situações de características atípica, poderá ser efetuada consulta 
prévia a ENERSUL; 
 
b) Seus equipamentos dispostos de modo a oferecer condições adequadas de 
operação, manutenção e segurança, conforme detalhado nos desenhos anexos; 
 
c) Transformador de serviço, com tensões secundárias de 220/127V, onde a 
medição for em BT. 
Para tensões secundárias diferentes de 220/127 V, deverá ser consultada a 
ENERSUL, com antecedência; 
 
d) Características de construção definitiva, e em material incombustível; 
 
e) Sua construção, preferencialmente em local isolado ou, em segunda opção, 
fazer parte integrante da edificação local; 
 
f) Cobertura acima da laje, orientada de modo a não permitir o escoamento da 
água de chuva, sobre os condutores de alta tensão; 
 
g) O piso em concreto armado, com inclinação de 1%, no sentido do sistema de 
drenagem que deverá dispor de um ralo de 4” (102 mm) de diâmetro. Nos casos 
em que se fizer necessário, instalar bomba de recalque; 
 
h) O pé direito da construção com: 
 
- 6 metros, quando o ramal de ligação ou de entrada for aéreo; 
 
- 3 metros, quando o ramal de entrada for subterrâneo; 
 
i) Portas de entrada, em material metálico, tipo veneziana, de dimensões 1,20 x 
2,10 metros, no mínimo, devendo abrir para fora; 
 
j) Uma placa, fixada pelo lado de fora do portão de acesso, com os seguintes 
dizeres: “ PERIGO – ALTA TENSÃO “; 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.14 
 
 
k) Necessariamente um estudo de sondagem do terreno, quando a subestação for 
subterrânea, e com as soluções devidas, se necessário,a fim de evitar que o 
nível do lençol freático em qualquer época do ano, localize-se acima do piso, 
com o conseqüente aparecimento de água no seu interior; 
 
l) Condições para a saída de linhas de distribuição para dentro da propriedade, 
destinadas à alimentação de transformadores situados próximos aos centros de 
carga, sempre quando esta subestação for exclusiva para a medição for em A.T. 
 
 
6.3. ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO 
 
a) Deverá possuir iluminação artificial, e natural sempre que possível, em todos os 
cubículos. As janelas destinadas à iluminação natural, conforme detalhado nos 
desenhos, deverão ser fixas e protegidas, externamente, por meio de telas 
metálicas, com malha de 13 mm no máximo. 
 
b) Deverão ser providas de abertura para ventilação natural, tipo veneziana, com 
as seguintes características básicas: 
 
- Dispostas convenientemente, de modo a promover a perfeita circulação de 
ar por convecção; 
 
- Ter 20 cm2 de área por kVA instalado, sendo que a área total mínima 
admissível será 900 cm2. Não será necessário levar em conta o 
transformador de reserva no cálculo; 
 
- Localizar-se a uma altura mínima de 20 cm do piso da subestação; 
 
- Os respiradouros de saída de ar deverão ficar no máximo 20 cm abaixo do 
teto da subestação; 
 
- Os demais detalhes constam nos desenhos anexos à esta Norma. 
 
c) Quando não houver possibilidade de abertura para ventilação natural, deverá 
ser previsto sistema para ventilação forçada, com a utilização de equipamentos 
adequados. 
 
 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.15 
 
 
6.4 PROTEÇÃO E SEGURANÇA NA ÁREA 
 
a) A área de circulação não poderá ser usada para depósito de qualquer material. 
 
b) Todos os cubículos que compõem o setor de alta tensão de subestação, devem 
ser protegidos por anteparos, suficientemente rígidos e incombustíveis com 
intuito de evitar-se contatos acidentais. 
 
Esses anteparos ou grades de proteção estão detalhados nos desenhos e 
devem: 
 
- Ser constituídos de tela metálicas resistentes, com malhas de 25 mm no 
máximo; 
 
- Ter fixadas, nos mesmos, placas de advertência com anotação “ PERIGO 
ALTA TENSÃO “; 
 
- O cubículo de medição em AT deverá possuir porta de tela metálica, com 
dispositivos de lacre, conforme desenhos da página 91. 
 
c) Deverá ser instalado extintor de incêndio (CO2 – 6 kg mínimo) como medida de 
segurança, localizado na parte externa, e próximo da porta de entrada da 
subestação. 
 
d) Deverá existir, no lado da AT chave seccionadora tripolar de acionamento 
simultâneo, nos seguintes casos: 
 
- Antes dos equipamentos de medição, no caso de medição em AT. O 
acionamento desta deverá ser externamente ao cubículo de medição, 
neste caso específico, poderá ser suprimida a chave seccionadora do 
disjuntor de proteção; 
 
- Antes de cada transformador, quando na instalação houver dois ou mais 
transformadores. 
 
e) Deverá ser fixado junto às chaves seccionadoras placas de advertência com os 
dizeres; “ ESTA CHAVE NÃO PODERÁ SER MANOBRADA COM CARGA “; 
 
f) Os aparelhos de controle, proteção e manobra operando em baixa tensão, 
correspondentes a uma instalação em AT devem constituir um conjunto 
separado, a fim de permitir acesso fácil e com segurança à pessoas 
qualificadas, sem interrupção do circuito de AT. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.16 
 
 
6.5 ISOLADORES 
 
a) Devem ser utilizados isoladores especiais de passagem e parede, uso interno-
externo, classe 15 kV, na entrada e saída da subestação. 
 
b) Internamente, quando da passagem de um cubículo para outro, deverão ser 
utilizados isoladores especiais de parede, uso interno, classe 15 kV (vide 
desenhos anexos). 
 
7.0 MEDIÇÃO 
7.1 MEDIÇÃO EM BT 
 
7.1.1 A medição será no lado de BT para potência até 225 kVA, inclusive, desde que 
sejam obedecidos os seguintes requisitos: 
 
a) Exista um único transformador em serviço. 
 
b) As tensões sejam 220/127 V. 
 
7.1.2 A medição será composta dos seguintes equipamentos, em função da potência 
instalada na unidade de consumo: 
a) Potência até 30 kVA; 
 
- 01 (um) medidor polifásico de kWh, 3 elementos, 4 fios 120V , 15 A 
 
b) Potência de 45 kVA; 
 
- 01 (um) medidor polifásico de kWh e KVARh, eletrônico ,3 elementos, 4 
fios 120 V , 2,5 A; 
 
- 03 (três) TC’s ,classe 0,6 kV , exatidão 0,3 C 12,5; 
 
- 01 (uma) chave de aferição de 10 pólos. 
 
c) Potência de 75 kVA a 225 kVA inclusive: 
 
- 01 (um) medidor polifásico de kW/kWh e KVARh, eletrônico, 3 elementos, 
4 fios, 120 V, 2,5 A; 
 
- 03 (três) TC´s, classe 0,6 kV, exatidão 0,3 C 12,5; 
 
- 01 (uma) chave de aferição de 10 pólos. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.17 
 
 
 
7.1.3 Nas medições em baixa tensão, os equipamentos serão alojados em caixas 
próprias para esse fim, padrão ENERSUL, detalhadas a partir da página n.º 48 
desta Norma. 
 
As caixas individuais deverão ser fabricadas por firmas cadastradas, e com 
modelos aprovados pela ENERSUL. As caixas poderão ser instaladas em 
parede, poste de concreto, conforme tipo de entrada de serviço. 
7.2 MEDIÇÃO EM AT 
 
 
7.2.1 A medição será em alta tensão para potências acima de 225 kVA e também: 
 
a) Quando existir mais de um transformador de serviço na mesma unidade de 
consumo; 
 
b) Quando as tensões em BT forem diferentes de 220/127V, desde que 
previamente analisados pela ENERSUL. 
 
7.2.2 Normalmente a medição será composta dos seguintes equipamentos: 
 
- 01 (um) medidor polifásico de kW/kWh e KVARh, eletrônico, 3 elementos, 4 
fios, 120 V, 2,5 A; 
 
- 03 (três) TC´s, uso interno, classe 15KV, 60Hz, classe exatidão 0,3 C25; 
 
- 03 (três) TP´s uso interno, classe 15KV, relação 13.800R3/115V, potência 
térmica mínima 1.000 VA, classe de exatidão 0,3 P50; 
 
- 01 (uma) chave de aferição de 10 polos. 
 
7.2.3 As instalações dos equipamentos deverão ser feitas conforme abaixo: 
 
a) Os TC´s e TP´s serão alojados em prateleiras próprias para esse fim, 
conforme desenho da página 89; 
 
b) Os medidores e demaisequipamentos serão alojados em caixas padrão 
ENERSUL, instalados conforme desenhos anexos à esta Norma. 
 
 
 
 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.18 
 
 
 
8.0 PROTEÇÃ0 DO SISTEMA ELÉTRICO 
8.1 PROTEÇÃO EM AT 
 
8.1.1 FORNECIMENTO ATÉ 225 KVA (INCLUSIVE) 
 
Em função da localização da subestação da transformação e medição, a 
proteção contra curto-circuito deverá obedecer os critérios abaixo: 
 
a) Onde o ramal deriva da linha tronco, deverá haver uma chave fusível, com 
elo dimensionado de acordo com a tabela 7 A. 
 
Na estrutura anterior a subestação, deverá haver outra chave fusível, com 
elo dimensionado de acordo com a tabela 7. 
 
As chaves fusível de ambos locais deverão ser de 100 A e NBI 125 KV. 
 
b) Caso o comprimento do ramal seja inferior a 100 m e a subestação possa 
ser vista do ponto de derivação, não é necessário instalar a chave na 
estrutura anterior a subestação. Neste caso, o elo da chave do ponto de 
derivação deverá ser dimensionado de acordo com a tabela 7. 
8.1.2 FORNECIMENTO DE 225 KVA, EXCLUSIVE A 2500 KVA 
 
a) Para potências de fornecimento entre 225 KVA, exclusive, a 2500 KVA, é 
imprescindível o uso do disjuntor de acionamento automático para proteção 
contra curto-circuitos de corrente nominal mínima 350 A, e capacidade de 
interrupção mínima 250 MVA em 13.8 KV; 
 
b) Os relés de sobrecorrentes do disjuntor poderão ser primários ou 
secundários e deverão ser calibrados de acordo com a tabela nº 4 em 
função da potência instalada da unidade de consumo. Nos aumentos de 
carga, deverão ser feitos novos ajustes ou troca de relés e 
redimensionamento do TC (relés secundários) se necessário. 
OBS: Para potências acima de 1.000 KVA inclusive, será imprescindível o 
uso de relés secundários; 
 
c) É aconselhável o uso do relés de terra, quando após a subestação existirem 
alimentadores em AT. Neste caso o disjuntor deverá ser adequado para 
operação sob o comando de relés secundários. 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.19 
 
 
d) No ponto de derivação da rede da ENERSUL, para potências até 750 KVA, 
exclusive, deverão ser instaladas 03 (três) chaves fusíveis, uma por fase. 
Neste caso os elos fusíveis serão dimensionados de acordo com a tabela nº 
7 A; 
 
e) Para potências acima de 750 KVA inclusive até o limite de 2500 KW, na 
derivação deverão ser instaladas 03 (três) chaves facas, uma por fase, com 
ferragens para fixação em cruzeta dupla, na posição horizontal invertida, 
conforme desenho da página 100 
8.2 PROTEÇÃO EM BT 
 
a) Para os consumidores com potência instalada até 225 KVA, inclusive, 
medidos na baixa tensão deverá ser especificado e dimensionado a 
proteção contra sobrecorrente, conforme tabela nº 6, desta Norma; 
 
b) Recomendações: 
 
- O consumidor deve possuir, além da proteção geral, um ou mais quadros 
para instalação de disjuntores termomagnéticos unipolares ou chaves 
com fusíveis, para circuitos parciais a dois ou três fios, conforme 
recomendado pela norma NBR-5410 da ABNT. 
 
- Para os circuitos parciais que necessitarem de alimentação trifásica a 3 
ou 4 fios, recomenda-se preferencialmente o uso de disjuntores 
termomagnéticos tripolar ou então como segunda opção, chaves facas 
tripolares, com desligamentos bruscos, equipadas com fusíveis NH de 
capacidade conveniente; 
 
- Para instalação de motores trifásicos, além da proteção contra curto-
circuito feita com fusíveis, recomenda-se o uso de proteção térmica 
através de chaves magnéticas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.20 
 
8.3 PROTEÇÃO CONTRA SUBTENSÃO 
 
A proteção contra subtensão deverá ser feita, de acordo com um dos critérios 
abaixo: 
 
a) Deverão ser instalados preferencialmente junto a cada uma das cargas 
(equipamentos elétricos) a serem protegidos; 
 
b) Se necessário o desligamento do disjuntor geral quando da falta de tensão 
oriundo do sistema da concessionária, deverá então ser instalado um 
transformador de potencial (TP) antes do mesmo, o qual alimentará a bobina 
de abertura do disjuntor; 
 
c) Para cargas que tenham suportabilidade até determinados níveis de subtensão 
em função do tempo, deverá ser instalado um relé de subtensão (27), que 
atuará na bobina de abertura do disjuntor da referida carga preferencialmente, 
ou determinados conjuntos destas, ou ainda no disjuntor geral, conforme ajuste 
efetuado; 
 
d) Para cargas que não apresentarem suportabilidade a religamentos oriundos do 
sistema de alimentação, as proteções de subtensão preferencialmente destas 
ou de conjuntos, ou ainda geral, deverão ter características de modo a não 
permitir a energização nesta condição. 
 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.21 
 
 
9.0 ATERRAMENTO 
9.1 VALOR DA RESISTÊNCIA DE TERRA 
 
a) O sistema de aterramento deverá ter um valor de resistência máxima 10 (dez) 
ohms em qualquer época do ano; 
 
b) Somente em casos especiais, mediante prévia autorização da ENERSUL, será 
permitido tratamento do solo para enquadramento da resistência da terra, 
dentro dos limites fixados acima. 
9.2 ELETRODOS 
 
Os eletrodos de terra devem ser hastes de aço cobreado de comprimento mínimo 
de 2.400 mm e diâmetro de 16 mm. 
9.3 CONDUTORES 
 
a) A interligação dos pára-raios e a descida a malha de terra ( condutor de 
aterramento ), devem ser feitas através de condutor de cobre nú ou aço 
cobreado, bitola mínima de 25 mm2; 
 
b) A interligação dos eletrodos devem ser feitasatravés de condutores de cobre 
nú ou de aço cobreado, bitola mínima de 25 mm2 . Nunca inferior a bitola do 
condutor de aterramento; 
 
c) A ligação de partes metálicas normalmente sem tensão, ao sistema de 
aterramento, deve ser feita através de condutor de cobre nú ou de aço 
cobreado, bitola mínima 16 mm2. Enquadram-se neste caso: portas metálicas, 
suportes de isoladores, carcaça de transformadores, grades de proteção, 
carcaça de disjuntores, caixa de medição, etc. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.22 
 
 
9.4 INSTALAÇÃO 
 
9.4.1 CONDUTORES: 
 
a) Os pára-raios devem ter o condutor de aterramento próprio e independente 
para descida a malha de terra, o mais curto possível, evitando-se curvas e 
ângulos pronunciados; 
 
b) Os condutores de terra devem obedecer aos seguintes requisitos quanto à 
instalação: 
 
- Firmemente ligado aos eletrodos por meio de conectores de aperto, 
sendo permitido o uso de solda do tipo exotérmica; 
 
- Não devem ser embutidos nem colocados em eletrodutos de material 
magnético; 
 
9.4.2 ELETRODOS: 
 
a) A distância entre os eletrodos devem ser no mínimo de 2.400 mm; 
 
b) Os eletrodos de terra, deverão ser protegidos com caixa de alvenaria ou 
concreto, nas dimensões de 400 mm x 400 mm x 400 mm, com tampa de 
concreto da seguinte maneira: 
 
b.1) Em Posto 
 
Pelo menos uma caixa para ligação e medição da resistência da terra 
 
b.2) Em Subestação 
 
Pelo menos uma caixa para cada setor ou seja: 
 
- Uma para o setor de proteção; 
 
- Uma para o setor de medição; 
 
- Uma para o de transformação, para ligação e medição de 
resistência. 
 
9.4.3 OUTROS: 
 
Devem ser atendidas as demais exigências da NBR-14039, da ABNT. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.23 
 
 
10.0 EQUIPAMENTOS E ACESSÓRIOS 
10.1 POSTES 
 
Os postes a serem utilizados deverão obedecer as especificações da ESP–TDE-
205 - Postes de Concreto para Redes de Distribuição. 
 
10.2 CAIXA PARA EQUIPAMENTOS DE MEDIÇÃO 
 
a) Os equipamentos de medição deverão ser alojados em caixas próprias para 
esse fim. 
 
b) As caixas deverão ser fabricadas por firmas cadastradas, e com modelos 
previamente aprovados pela ENERSUL. 
 
10.3 PÁRA-RAIOS 
 
Para proteção contra sobretensão, como descarga atmosférica e outras, deverão 
ser instalados pára-raios em cruzetas, um em cada fase, nas entradas e saídas de 
AT, nos pontos de mudança da impedância característica de linha, com a seguinte 
especificação: 
 
- De resistores não lineares; 
- Tensão nominal: 12 KV; 
- Com desligador automático e próprio para uso em sistema de tensão nominal 
12 a 15 kV, neutro aterrado; 
- Corrente de descarga: 5 kA para RD urbana e 10 kA para RD rural. 
 
10.4 CHAVE FUSÍVEL 
 
Características Básicas: 
 
- Tensão nominal: 15 kV; 
- Nível básico de isolamento: 95 kV; 
- Corrente nominal: do porta fusível 100 A, da base 300 A ; 
- Capacidade de interrupção simétrica 10 k A, mínimo. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.24 
 
 
10.5 CHAVE FACA 
 
Características Básicas: 
 
- Unipolar; 
- Para uso ao tempo; 
- Tensão Nominal: 15 KV; 
- Nível básico de isolamento: 95 KV; 
- Corrente nominal: 200 ou 400 A; 
 
10.6 CHAVE SECCIONADORA TRIPOLAR 
 
Características Básicas: 
 
- Tripolar; 
- Comando Simultâneo; 
- Tensão Nominal: 15 KV; 
- Nível básico de isolamento: 95 KV; 
- Corrente nominal : 200 ou 400 A. 
 
10.7 DISJUNTOR DE AT 
 
Características Básicas: 
 
- Disjuntor a pequeno volume de óleo, trifásico; 
- Classe de tensão: 15 KV; 
- Freqüência: 60 Hz; 
- Corrente nominal: 350 A em regime contínuo; 
- Capacidade de interrupção simétrica: 250 MVA; 
- Nível básico de isolamento: 110 KV; 
- Operação: - Abertura livre mecânica e elétrica; 
- Provido de indicador visual de operação para as posições “aberto” e 
“fechado” ; 
- Equipados com relés de sobrecorrente, primários ou secundários 
 
10.8 RELÉS DE SOBRECORRENTE 
 
Podem ser: 
 
a) Primários - Ligados diretamente ao barramento AT; 
b) Secundários - Ligados através de Transformador de Corrente (TC).
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.25 
 
 
10.9 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA - PRINCIPAL 
 
O transformador de potência, em todas as suas partes, deverá satisfazer as 
condições fixadas pela ABNT nas suas mais recentes publicações ou revisões e, 
ainda: 
 
a) O nível de isolamento, no lado de tensão superior deverá ser de 15 KV e no 
lado de tensão inferior 1,2 KV; 
 
b) O nível básico de impulso, no lado da tensão superior deverá ser de 95 KV e 
no lado de tensão inferior 30 KV; 
 
c) Deverá ter o enrolamento primário ligado triângulo, e com “taps” para ligação 
de 13.800, 13.200 e 12.600 Volts, e o enrolamento secundário ligado em 
estrela, com neutro acessível para as tensões de 220/127 Volts; 
 
d) Somente quando a medição for em alta tensão, será permitido o uso de 
tensões secundárias, diferentes de 220/127 Volts. 
 
10.10 TRANSFORMADOR DE POTÊNCIA - AUXILIAR 
 
Nas instalações em que a medição for feita em alta tensão, é permitido a 
instalação de um “Transformador Auxiliar”, cuja aplicação é recomendada nos 
seguintes casos: 
 
a) Fornecimento de energia em tensão secundária diferente da tensão do 
transformador principal; 
 
b) Instalação que não necessite uso contínuo dos transformadores de serviço de 
grande potência. Nestes casos, o “Transformador Auxiliar” é recomendado 
para atender pequenas cargas, como por exemplo, iluminaçãonoturna; 
 
Nas subestação com medição em AT, poderá ser instalado um transformador 
de potencial para a alimentação da iluminação artificial da mesma, após a 
medição. 
 
OBS: Para quaisquer das situações anteriores, a instalação deverá estar após 
a medição da concessionária. 
 
 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.26 
 
 
11.0 DETERMINAÇÃO DO TIPO DE ENTRADA DE SERVIÇO 
 
 
a) Para a determinação do tipo da entrada de alimentação da unidade consumidora 
deve-se: 
 
a.1) Dispor da relação de cargas a serem atendidas, e suas potências nominais 
 
a.2) Determinar a Demanda máxima, provável do conjunto, com base no roteiro 
do item 12 dessa norma. 
Obs: Eventuais considerações especificas devem ser apresentadas pelo 
projetista no projeto a ser analisado pela ENERSUL. 
 
a.3) Sabendo-se a Demanda Máxima, escolher a potência do Transformador de 
alimentação. 
 
a.4) De posse da potência do transformador, consultar o item 6 dessa norma, a 
fim de verificar em que situação se enquadra. 
 
a.5) Uma vez determinado o tipo da entrada de serviço, deve-se consultar as 
tabelas e desenhos correspondentes anexos a esta norma. 
 
b) Para Entradas de Serviços (com transformação e medição), que se enquadrem 
dentro da condição, em que não são exigidas a apresentação de projetos elétricos, 
o cálculo da demanda provável também deverá ser feito. Tal calculo, deverá estar 
de acordo com os critérios fixados no item 12 desta Norma; 
 
c) Em subestações abrigadas, sempre é necessário a apresentação do projeto 
elétrico para análise da ENERSUL. O cálculo da demanda provável será fornecido 
pelo consumidor, e compatibilizado com os valores típicos médios constatados 
pela ENERSUL. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.27 
 
 
12.0 CÁLCULO DE DEMANDA PROVÁVEL 
 
Estes cálculos deverão ser efetuados com o objetivo de dar suporte ao 
dimensionamento das instalações de entrada de energia. 
É imprescindível a apresentação destes junto com o projeto a ser encaminhado para a 
análise da ENERSUL. 
 
 
O cálculo da demanda provável deverá ser feito pela seguinte expressão: 
 
D = a + b + c + d + e + f, onde: 
 
a = Demanda em KW das potências para iluminação e tomadas, calculadas segundo a 
tabela nº 13; 
 
b = Demanda, em KW, de todos os aparelhos de aquecimento, (chuveiro, 
aquecedores, fogões, etc), calculada segundo a tabela nº 12; 
 
c = Demanda, em KW dos condicionadores de ar segundo a tabela nº 11; 
 
d = Demanda, em KW dos motores e das máquinas de solda tipo motor-gerador, 
calculada segundo a tabela nº 14; 
 
e = Demanda, em KW das máquinas de solda a transformador, conforme indicado 
abaixo: 
 
- 100% da potência, em KW, da maior máquina de solda, mais; 
 
- 70 % da potência, em KW, da 2º maior máquina de solda, mais; 
 
- 40 % da potência, em KW, da 3ºmaior máquina de solda, mais; 
 
- 30 % da potência, em KW, das demais máquinas de solda. 
 
f = Demanda, em KW, dos aparelhos de Raio X, conforme indicado a seguir: 
 
- 100% da potência, em KW, do maior aparelho do Raio X, mais; 
 
- 70% da potência, em KW, dos aparelhos de Raio X, que trabalham ao mesmo 
tempo, mais; 
 
- 20% da potência, em KW, dos demais aparelhos de Raio X. 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.28 
 
12.1 OBSERVAÇÕES: 
 
 
Para o cálculo da demanda provável das instalações deverão ser: 
 
a) Consideradas as ampliações de cargas previstas ou prováveis. 
 
Tal consideração visa somente subsidiar o dimensionamento das instalações de 
entrada de energia do consumidor, para que estas não tenham que sofrer 
alterações parciais ou totais, quando do aumento da carga. Isto não implica 
portanto, que a ENERSUL deva ter disponibilidade de seu sistema elétrico, para 
o pronto atendimento ao incremento da carga considerada, no momento de sua 
solicitação. Neste caso recomenda-se que a ENERSUL seja consultada 
antecipadamente, e com tempo suficiente para avaliações, se haverá ou não a 
necessidade de reforços ao seu sistema elétrico, bem como para as devidas 
providencias, visando o atendimento do consumidor na data pretendida, se 
possível; 
 
b) Considerada a potência requerida pelas cargas a serem atendidas, no ponto 
elétrico de sua alimentação, ou seja não é a potência que o fabricante do 
equipamento muitas vezes estabelece no dado de placa ( por exemplo motores 
elétricos, onde a potência disponível nominal informada é no ponto de 
acoplamento com a carga a ser acionada); 
 
c) Desconsideradas as potências dos aparelhos de reserva. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.29 
 
 
13.0 PROJETO ELÉTRICO 
13.1 ELABORAÇÃO 
 
13.1.1 É exigida a apresentação do projeto elétrico para as subestações com 
potência superior a 225 KVA, ou com potência inferior sendo a subestação 
abrigada, ou ainda, para os casos omissos à esta Norma; 
 
13.1.2 O projeto deverá ser encaminhado por carta à ENERSUL e apresentado em 
04 (quatro) vias de igual teor, conter a ART (Anotação de Responsabilidade 
Técnica) de elaboração do projeto e ser devidamente assinada pelo 
Engenheiro Eletricista responsável, registrado no CREA, bem como pelo 
consumidor. 
 
Deverá fazer parte do projeto os itens abaixo relacionados: 
 
a) Memorial Descritivo: Descrição geral dos critérios adotados na 
elaboração do projeto; 
 
b) Relação de carga, cálculo da demanda provável da unidade de 
consumo e previsão da data de ligação; 
Se houver previsão de aumento de carga, essa deverá ser detalhada, 
indicando inclusive, a data provávelda efetivação; 
 
c) Planta de localização da subestação e do ramal de entrada, indicando a 
rede da ENERSUL; 
 
d) Projeto da subestação em escala mínima de 1:50, formato A1, contendo 
o esquema unifilar geral e a planta de situação em escala 1:1000; 
 
e) Em formato A1, os detalhes do projeto, dos seguintes itens: 
 
- Sistema de aterramento; 
- Chave reversora, se houver geração própria; 
- Ramal de entrada subterrâneo; 
- Porta interna de proteção do cubículo de medição; 
- Serviços de drenagem; 
- Bases para instalação dos transformadores. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.30 
 
 
f) Relação detalhada de materiais e equipamentos a serem utilizados na 
montagem da subestação, e do ramal de ligação. 
 
g) Demais detalhes que o projetista julgar importante para a análise da 
ENERSUL, antes de sua execução. 
 
 
13.2 ANÁLISE E APROVAÇÃO 
 
Após o recebimento do projeto, a ENERSUL procederá análise, dentro do prazo de 
até 45 dias, conforme estabelece a Resolução 456 da ANEEL de 29/11/2000. 
 
13.3 EXECUÇÃO 
 
A execução da entrada de serviço, após a aprovação do projeto elétrico, deverá 
obedecer rigorosamente as condições constantes do mesmo. 
 
A execução das obras de entrada de energia, antes da emissão do parecer de 
análise do projeto pela ENERSUL, poderá requerer alterações nestas, por conta 
do consumidor, de forma a atender o citado parecer, e por sua vez as normas da 
concessionária. 
Nos casos em que não houver a necessidade da apresentação de projeto, as 
instalações deverão ser rigorosamente executadas de forma a atender as normas 
da ENERSUL, sob pena de requerer alterações, nas mesmas condições anterior 
descritas. 
Casos com características especificas, que não se enquadrem nas situações aqui 
apresentadas, poderão ser consultados previamente a ENERSUL, de forma a 
esclarecer eventuais dúvidas do projetista / executor das obras. 
 
Por ocasião da solicitação do pedido de vistoria da entrada de serviço, será exigida 
a guia de anotação de responsabilidade técnica – ART, de execução da instalação 
elétrica, do CREA – MS, devidamente preenchida e autenticada mecanicamente. 
 
13.4 VALIDADE E APROVAÇÃO 
 
A aprovação do projeto terá a validade de 18 (dezoito) meses para execução. 
 
Após este prazo, deverá ser feito nova consulta à ENERSUL, contemplando-se no 
projeto a ser encaminhado, as atualizações necessárias, de forma a atender as 
normas vigentes. Caso não haja nenhuma alteração a ser efetuada para tal, 
deverá ser encaminhado o projeto anterior aprovado para revalidação. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.31 
 
 
14.0 PEDIDO DE LIGAÇÃO 
 
A solicitação do fornecimento de energia elétrica a ENERSUL, deve ser formalizada 
através do Pedido de Ligação efetuado pelo interessado, nas Agências de 
Atendimento da Empresa. 
Para o Pedido de Ligação devem ser fornecidos os dados que permitam o seu correto 
preenchimento para fins cadastrais, ou seja: 
 
a) Nome do consumidor. 
 
b) Ramo de atividade e nome da Empresa, se for o caso. 
 
c) Documento de identificação. 
 
c.1) Para consumidores residenciais, a identificação exigida deve ser através de 
um dos documentos abaixo: 
 
- Cartão de Identificação do Contribuinte; 
- Registro Geral de Identificação; 
- Título de Eleitor; 
- Certificado de Reservista; 
- Carteira Profissional do Ministério do Trabalho. 
 
c.2) Para não residenciais, são exigidos todos os seguintes documentos: 
 
- Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica; 
- Contrato social; 
- Estatuto; 
- Inscrição Estadual; 
- Alvará de Funcionamento. 
 
d) Relação de cargas. 
 
e) Projeto aprovado. 
 
Para as subestações que necessitam de projeto elétrico, conforme item 13.1.1. 
 
f) Relatório de ensaio e diagrama de ligação do transformador. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.32 
 
 
g) Contrato de fornecimento: 
 
Para fins de contrato de fornecimento, deverão ser apresentados, ainda, em 
fotocópia os seguintes documentos: 
 
g.1) Quando se tratar de Sociedade Anônima(S/A): 
 
- Estatuto Oficiais atualizados da Empresa; 
- Publicação da Ata da Assembléia Geral de Acionistas que elegeu a atual 
Diretoria; 
- Certidão de Registro na Junta Comercial; 
- Certidão de Registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 
 
g.2) Quando se tratar de companhia limitada – LTDA ou firma individual: 
 
- Contrato social com registro na Junta Comercial, ou em cartório, tratando-
se de sociedade Civil), atualizado; 
- Certidão de Registro no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ). 
 
OBS: A assinatura do Contrato de Demanda precederá a efetivação da 
ligação. 
 
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 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.33 
 
 
15.0 SEGURANÇA 
 
Recomenda-se os seguintes procedimentos a fim de resguardar a segurança do 
pessoal e dos equipamentos em subestações de consumidores: 
15.1 EXECUÇÃO DE MANOBRAS ELÉTRICAS 
 
a) Toda e qualquer manobra somente poderá ser feita por pessoa capacitada e 
devidamente autorizada; 
 
b) Quando for autorizada a execução de uma manobra, a ordem deve ser 
transmitida com clareza e precisão, deve-se certificar que a pessoa 
encarregada da manobra, entendeu corretamente a ordem dada; 
 
c) Antes de executar qualquer manobra deve-se planejá-la e concentrar-se com 
atenção sobre o que se vai fazer, agindo calmamente e com segurança. Deve-
se certificar do que não há perigo de acidentes; 
 
d) Todas as manobras, mesmo as que são feitas por meio de volantes ou 
alavancas, devem ser efetuadaspisando-se em estrado isolado e usando 
luvas de borracha com isolação adequada à tensão de serviço; 
 
e) Antes de se usar os equipamentos de segurança (bastão, capacete, cintos, 
luvas de borracha, estrados isolados, extintor de incêndio, etc.), deve-se 
verificar o estado em que esses equipamentos se encontram, e se são 
apropriados para o serviço a executar; 
 
f) Nunca deve-se desligar as chaves-facas, ou chaves fusíveis destinadas à 
abertura sem carga, quando houver carga ligada nos circuitos dessas chaves; 
 
g) Deve-se colocar em lugar visível, um quadro com o diagrama unifilar da 
instalação (utilizando a simbologia padronizada pela ABNT), a fim de facilitar a 
manobra. 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.34 
 
 
15.2 SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO E REPAROS 
 
a) Antes de se iniciar qualquer trabalho de manutenção ou reparo num circuito, 
deve-se desligar o disjuntor e a chave correspondente; 
 
b) Proteja-se contra os riscos de acidentes por corrente de retorno, aterrando a 
instalação desligada, antes e depois do trecho em que irá trabalhar; 
 
c) Para se trabalhar em aparelhos ligados no circuito, deve-se desligá-lo, sempre 
através de dois seccionadores, e se ao menos tiverem distanciados do ponto 
em que será realizada a manutenção ou reparo, deve-se colocar cadeados 
travando-os na posição “aberto”; 
 
d) Quando houver necessidade de substituir um fusível, deve-se desligar antes o 
disjuntor e a chave faca correspondente e usar o equipamento adequado; 
 
e) Nunca desligue os condutores de ligação à terra, e verifique, periodicamente, 
as resistências de aterramento; 
 
f) Mantenha todos os aparelhos e instalações em perfeito estado de 
funcionamento, fazendo periodicamente sua limpeza, conservando-os livre de 
poeira, que em contato com a umidade, podem torná-la condutora de 
eletricidade. Para se fazer essa limpeza, deve ser observado o item 15.2.c. 
 
g) Os equipamentos de proteção e os materiais de operação, tais como escadas, 
alicates isolados, varas de manobra, estrados isolados, etc., deve ser 
conservados limpos e em condições de uso. As luvas de borracha devem ser 
mantidas em lugar seco, polvilhadas de talco, e dentro de caixas apropriadas, 
devidamente testadas (a ar comprimido). 
15.3 CUIDADOS DIVERSOS REFERENTES AO RECINTO DAS INSTALAÇÕES 
 
a) Deve-se colocar na entrada, em lugar visível, uma placa com a descrição 
“PERIGO DE MORTE” ”ALTA TENSÃO”, com os símbolos indicativos do risco 
existente; 
 
b) Deve-se proibir a entrada de pessoas estranhas e não habilitadas; 
 
c) Deve-se conservar a entrada de acesso livre e desimpedida; 
 
d) Não se deve guardar materiais ou ferramentas no recinto das instalações; 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.35 
 
 
e) Deve-se ter à mão, recursos para a iluminação de emergência (faroletes, 
lanternas, etc), para se locomover com segurança, se houver falta de energia; 
 
f) Quando sair do recinto, deve-se fechar a porta, e não deixar a chave ao 
alcance de pessoas estranhas; 
 
g) Em caso de incêndio, na subestação do consumidor, deve-se desligar a 
energia e utilizar somente extintores adequados (CO2 ou pó químico), ou areia 
seca, NUNCA DEVE-SE UTILIZAR ÁGUA OU EXTINTOR DE ESPUMA. 
 
16.0 CASOS OMISSOS 
 
Os dispositivos desta Norma aplicam-se às condições normais de fornecimento de 
energia elétrica. 
 
Os casos omissos, ou aqueles cujas características excepcionais exijam um 
tratamento à parte, deverão ser consultados previamente, e se necessário 
encaminhados formalmente, para estudo e decisão de órgãos competentes na 
ENERSUL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.36 
 
TABELA 1 
 
DIMENSIONAMENTO DE CABOS DE ALUMINIO NÚ – 13,8 KV 
 
 
POTÊNCIA 
 (KVA) 
 
BITOLA MÍNIMA 
(AWG) 
 Até 1000 4 
 De 1001 a 2500 2 
 De 2501 a 3500 1/0 
 De 3501 a 5000 4/0 
 
TABELA 2 
 
DIMENSIONAMENTO DE CABOS SUBTERRÂNEOS – 15 KV 
 
POTÊNCIA 
(KVA) 
BITOLA MÍNIMA 
(mm2) 
ELETRODUTO DIÂMETRO 
MÍNIMO 
 Até 1000 25 3” 
De 1001 a 2000 35 4” 
De 2001 a 3000 50 4” 
De 3001 a 5000 95 4” 
 
Obs: Esta Tabela, refere-se a seção mínima de condutores de cobre isolados. 
 
TABELA 3 
 
DIMENSIONAMENTO DE BARRAMENTO – 13,8 KV 
 
 
POTÊNCIA 
(KVA) 
 
FIO 
(AWG) 
 
TUBO OCO OU BARRA 
RETANGULAR 
(SEÇÃO EM MM2) 
 
VERGALHÃO 
(ÆÆ NOMINAL) 
Até 800 4 20 1/4” 
De 801 a 1500 4 30 5/16” 
De 1501 a 2000 - 50 3/8” 
De 2001 a 2500 - 65 3/8” 
De 2501 a 5000 - 100 5/8” 
 
 NOR-TDE-101 
 MANUAL TÉCNICO DE DISTRIBUIÇÃO REV. 22/10/2001 
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 FORNECIMENTO DE TENSÃO PRIMÁRIA - 13,8 KV PAG.37 
 
 
TABELA 04 
 
CORRENTE DE AJUSTE DE RELÉS PRIMÁRIOS 
 
 
POTÊNCIA EM TRANSFORMADOR 
(KVA) 
 
CORRENTE DE AJUSTE 
(A) 
226 a 250 12,0 
251 a 300 14,5 
301 a 350 17,0 
351 a 400 19,5 
401 a 450 21,5 
451 a 500 24,0 
501 a 550 26,5 
551 a 600 29,0 
601 a 650 31,5 
651 a 700 34,0 
701 a 750 36,0 
751 a 800 38,5 
801 a 850 41,0 
851 a 900 43,5 
901 a 950 46,0 
 951 a 1000 48,0 
 
 
1. Os transformadores de reserva não devem ser

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