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Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Materiais de Construção ( TC-031) TECNOLOGIAS EM CONCRETO Prof. José de Almendra Freitas Jr. freitasjose@terra.com.br Ministério da Educação Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Construção Civil Versão 2013Versão 2013 Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 NOVAS TECNOLOGIAS EM CONCRETO O concreto neste final de século está se revelando um material com características impressionantes, muitas limitações que existiam até a alguns anos estão desaparecendo com as novas tecnologias de concreto. BurjDubai – 700 m Petronas Towers Salto Caxias (COPEL) CCR CAD - CAR Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 TECNOLOGIAS EM CONCRETO Concreto de Alto Desempenho CAD / de Alta Resistência CAR Concreto Auto Adensável CAA Concreto de Pós Reativos CPR Concreto com Fibras Concreto Compactado com Rolo CCR Concreto Massa Concreto Pesado Concreto Leve Estrutural CLE Concreto Celular Espumoso Concreto Celular Autoclavado CCA Concreto com Polímeros Concreto Projetado Concreto com Retração Reduzida CRR Concreto com Retração Compensada CRC Concreto com Alto Teor de Cinzas Volantes HVFA Armaduras Especiais Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CAD - Concreto de Alto Desempenho • Alta durabilidade; (ensaios específicos de durabilidade); • Alta resistência. CAR - Concreto de Alta Resistência • alta resistência; • (NBR-8953, fck≥ 50 MPa). CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD CONCEITOS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CAR – características básicas da composição • Baixa relação água/aglomerante; • Alto consumo de aglomerante (cimento + adições); • Baixo consumo de água; • Freqüente uso de adições minerais ao cimento: (sílica ativa, argila calcinada) • Agregados de boa qualidade. CONCREBRAS • Necessidade de aditivos SP; • Trabalhabilidade é governada mais pelo SP, menos pela água; CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Abatimento elevadoAbatimento elevado Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 E-Tower – PILARES c/ fck 125 MPa (42 andares, 162 m) Incorporadora Munir Abbud CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Pontos positivos • Maior resistência à compressão por custo, peso e volume; • Diminuição peças estruturais • Mais espaços livres; • Redução peso estruturas; • Redução deformações imediatas; • Redução fluência; • Aumento durabilidade, • Menor permeabilidade; • Redução volume de concreto; • Maior rapidez de execução. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Controle da temperatura CONCREBRAS CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Coesão devido a sílica ativa Pontos negativos • Dificuldade de aplicação - maior coesão (sílica ativa); - perda de abatimento; • Controle qualidade mais apurado; • Necessidade de cura, devido ao baixo consumo de água; • Alto calor de hidratação - consumos cimento até > 500 kg/m3; • Retração - autógena – água solidifica ao hidratar o cimento; - por secagem - saída água vazios capilares. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 ZT “perfeita” (A(Aïïtcin, 2000)tcin, 2000) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO CAD MICROESTRUTURA FASE AGREGADO •Rocha com alta resistência; •Lamelaridade prejudica. FASE PASTA MATRIZ •Baixas relações A/A minimizam vazios; •Sílica ativa, mais C-S-H e efeito microfiler. ZONA DE TRANSIÇÃO •Baixas relações A/A e a Sílica Ativa melhoram ZT. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO CAD MATERIAIS CIMENTO ACI 363R-92 primordial que varie pouco; No Brasil - CP V mais utilizado. AGREGADOS Seleção é importante; Miúdos - arredondados, sem impurezas e sem muitos finos; Graúdos- evitar grãos lamelares. E-Tower – SP Pilares fck 125 MPa Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 MATERIAIS ADIÇÕES MINERAIS • Adição ou substituição de parte do cimento; • Aumentam resistência mecânica e durabilidade; • Aumentam coesão, diminuem segregação e exsudação; • Reduzem retração, porosidade e permeabilidade. ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE • Sem SP, impraticável A/A < 0,4; • Compatibilidade com o cimento é vital; • Provável necessidade de inibidores de hidratação para maior tempo de eficiência do SP, ampliando o prazo de aplicação e adensamento do concreto. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 (José A. Freitas Jr.) COMPATIBILIDADE CIMENTO-ADITIVO SP •Combinação p/ fluidez requerida por mais tempo; •Otimiza consumo de aditivo SP •Ensaio de fluidez de pasta de aglomerante com aditivo; •Método do funil de Marsh para determinar o ponto de saturação. CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD ADITIVO SUPERPLASTIFICANTE •2a geração – naftalênicos/lignosulfonados – perda abatimento ± 45 min.; •3a geração – éter carboxílico modificado – alto custo; •Interação dos SP com o cimento é complicada; •Aplicação simultânea de aditivos diferentes. •Uso de inibidores de hidratação para maior tempo de aplicação e adensamento do concreto. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Aditivo SP ADVA 170 - GRACE Mistura da Sílica ativa Ruptura de um CAD – fck 90 MPa CONCREBRAS CONCREBRAS CONCREBRAS CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD OBRAS NO PARANÁ Evolution Towers, Curitiba, 2000 Pilares do Corporativo com fck 60 MPa Museu Oscar Niemeyer, Curitiba, 2000 fck 35 MPa aos 7 dias Irmãos Thá S/A CESBE Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD OBRAS NO PARANÁ Palácio da Justiça, Curitiba , 2005. Estrutura inteira em fck 50 MPa Centro Empresarial Antártica Ponta Grossa , 2008 Pilares fck 90 MPa - Recorde brasileiro Vicente Babur LtdaEngenharia e Construção Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Evolution Towers Curitiba –PR - 2000 37 pisos - altura 132 m Irmãos Thá S/A (Eng. Moacir H. Inoue) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Consumo de aços CP 190 RB: 72.000 kg Consumo de aços CA50 / CA 60: 1.047.000 kg Consumo de formas: 84.000 m2 1.008 m3C60 1.770 m3C40 7.966 m3C30 1.600 m3C25 1.690 m3C20 Consumos de concretos CONSUMOS DOS MATERIAIS APLICADOS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Evolution Towers Curitiba –PR - 2000 37 pisos - altura 132 m CAD C-60 C-30 (Eng. Moacir H. Inoue) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Evolution Towers Curitiba –PR - 2000 CAD/Concreto ConvencionalCAD/Concreto Convencional Pilar em CAD (Eng. Moacir H. Inoue) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Evolution Towers Curitiba –PR - 2000 Bloco c/ 1/3 da altura em CAD C 60 cura sendo aplicada (Eng. Moacir H. Inoue) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 Pilares fck 90 MPa - Recorde brasileiro Vicente Babur Ltda CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD (Eng. Moacir H. Inoue) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 Concretagem da camada em C-90 de bloco de fundações em C-90 e o mesmo parcialmente desformado-90(Christófolli, Jorge L.) CONCREBRAS (José A. Freitas Jr.) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 Pilares em concreto C-90 (Christófolli, Jorge L.) CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 Operação de colocação de sílica ativa e do inibidor de hidratação Recover no caminhão betoneira Concrebras Concrebras CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial Antártica - Ponta Grossa , 2008 Momento da ruptura de um copo de provas de um CAD C-90 Preparação dos corpos-de-prova ConcrebrasConcrebras CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Centro Empresarial AntCentro Empresarial Antáárticartica Ponta Grossa , 2008Ponta Grossa , 2008 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD 137,5 MPa113,7 MPaMáximo 104,7 MPa74,5 MPaMínimo 7,1 MPa8,5 MPaDesvio Padrão 122,7 MPa95,9 MPaMédia 3535Número de Valores 28 dias7 dias Resultados de ruptura à compressão dos concretos com fck 90 MPa (Christófoli, Jorge L) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD TAIPEI 101 Taipé – República da China 508 m de altura, 101 pisos, 412.000 m2 Estrutura mista aço/CAD de até 70 MPa (Joseph, L. M.; Poon, D.; Shieh, S.; 2006) “ M e g a c o l u n a s ” p r e e n c h i d a s c o m C A D Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 508 m de altura, 101 pisos Estrutura mista aço/CAD de até 70 MPa. (Joseph, L. M.; Poon, D.; Shieh, S.; 2006) MEGACOLUNA Caixão de aço que tem função estrutural e de forma para os pilares de concreto - CAD. Furos para armaduras de concreto armado CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD TAIPEI 101 Taipé – República da China Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 508 m de altura, 101 pisos Estrutura mista aço/CAD de até 70 MPa TAIPEI 101 Taipé – República da China CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Megacolunas K u o - C h u n C h a n g , D e p a r t m e n t o f C i v i l E n g i n e e r i n g , N a t i o n a l T a i w a n U n i v e r s i t y Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 (Leonardo Garzon) World Trade Center One (Freedom Tower) Nova York (EUA), 2013 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Estrutura em aço com núcleo CAD de 14.000 PSI (96,5 MPa) 104 pisos 541 (torre) / 417 m de altura Concretos com gelo e concretagens a noite para minimizar o calor de hidratação. Temperaturas do concreto controladas Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 (Leonardo Garzon) World Trade Center One Nova York (EUA), 2013 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD w w w 2 . p i c t u r e s . g i . z i m b i o . c o m Núcleo central em concreto armado, 14.000 PSI (96,5 MPa), com paredes de 1,0m a 2,0m de espessura (escadarias) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 (Leonardo Garzon) World Trade Center One Nova York (EUA), 2013 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Núcleo central em concreto armado, 14.000 PSI (96,5 MPa), com paredes de 1,0m até 2,0m de espessura (escadarias) w w w . r e w - o n l i n e . c o m Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Estrutura em Concreto Armado - CAD Altura: + de 705 m 154 a 189 pavimentos Pronto: 2009 US$ 8.000.000.000,00 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD w w w . b u r j d u b a i s k y s c r a p e r . c o m 2008.apr.14Burj Dubai www.burjdubaiskyscraper. com Emirados Árabes Unidos -2008 Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Concretos utilizados: Base: C80A (DMC 20mm) 0- 95 m - Pilares: C80A (DMC 20mm) 95-452 m Pilares: C80 (DMC14mm) 452-570 m – Pilares: C60 Lajes e demais pilares - C50 (www.putzmeister.de) Burj Dubai Emirados Árabes Unidos 2008 www.doka.com CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Park City Musashi Kosugi Building – Kanagawa - Japão 28/05/2007 Ed. Residencial 59 pavimentos fc = 150 MPa 203,5 m Fibras de aço p/ evitar spalling S. Sugano, 2007 (Japan Concrete Institute) w w w . j c i - w e b . j p / 8 H S C - H P C / p h o t o g a l l e r y . h t m l Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 ‘Hibernia' - Canadá Hibernia 224 metros de altura total- 85 metros para resistência ao gelo, 26 metros dos quatro pilares e 113 metros da plataforma de produção. 165. 000 m3 de CAD – fc médio 80 MPa www.hibernia.ca www.hibernia.ca Plataformas de petróleo CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 'Stattfjord' - Noruega 15 plataformas de concreto Tipo Condeep 15 milhões de m3 de concreto protendido Concreto auto-adensável de alta-resistência. Stattfjord B: 145 m de lâmina de água 24 células p/ estocagem de 2 milhões de barris de petróleo Plataforma com 3 shafts www.sagex.no CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO - CAD Plataformas de petróleo Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 NBR 15823 (2010) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Self-Consolidating Concrete – SSC Desenvolvido no Japão década de 80, para resolver problemas da dificuldade de adensamento do concreto e minimizar mão de obra. CAA – concreto que preenche cada espaço das formas exclusivamente através de seu peso próprio, sem necessidade de qualquer forma de compactação ou vibração externa. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 NBR 15823 (2010) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Self-Consolidating Concrete – SSC CAA - Vantagens: • Concretagem mais rápida • Possível produção fck de até 90MPa. • Ausência de vibração reduz a mão-de-obra no canteiro • Melhor acabamento final da superfície •(lajes e pré-fabricados). • Maior durabilidade por ser mais fácil de adensar. • Grande liberdade de formas e dimensões e peças de seções reduzidas. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 NBR 15823 (2010) Estabelece como requisitos para o CAA no estado fresco as seguintes propriedades: • Fluidez ou habilidade de preenchimento. • Viscosidade plástica aparente em fluxo livre ou confinado. • Habilidade passante em fluxo livre ou confinado. Fluidez ou habilidade de preenchimento:Fluidez ou habilidade de preenchimento: NBR 15823 Capacidade do CAA de fluir dentro da forma e preencher todos os espaços. Propriedade avaliada pelo espalhamento em fluxo livre do concreto no método do cone de Abrams. Não apresentar segregação, ter a capacidade de se manter coeso ao fluir dentro das formas. CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOAUTO-ADENSÁVEL – CAA Habilidade passanteHabilidade passante: NBR 15823 Capacidade do CAA de fluir dentro da forma, passando por entre os embutimentos, sem obstrução do fluxo ou segregação. Avaliada pelo método do anel J com fluxo livre do concreto, ou pelo método da caixa L com fluxo confinado do concreto. Viscosidade plViscosidade pláástica aparente do concretostica aparente do concreto: NBR 15823 Propriedade relacionada com a consistência da mistura (coesão) que influencia no comportamento ao escoamento. Quanto maior a viscosidade, maior a resistência ao escoamento. Avaliada pelo tempo de escoamento no método do cone de Abrams (t500), ou pelo funil V com fluxo confinado do concreto. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA MATERIAIS: Cimento: Qualquer tipo, maior finura mais indicado. Variações no cimento afetam as propriedades do CAA. Adições: Redução do teor de argamassa. Maior coesão. Menos calor. Benefícios quanto à durabilidade. Uso implica em aumento do consumo do superplastificante. Adições mais utilizadas: •Filer de calcário calcítico - é o mais indicado. •Cinzas volantes - com finura de 500 a 600m2/kg. •Sílica ativa - usual com fck acima de 60MPa. aumenta a coesão e a demanda de superplastificante. •Metacaulim aumenta a coesão e a demanda de superplastificante. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 MATERIAIS: Aditivos: Superplastificantes a base de policarboxilato são os mais empregados, em percentuais da ordem de 1 a 1,6% do peso de cimento utilizado. Promotores de viscosidade ou modificadores de viscosidade, produtos a base de polisacarídeos que formam grandes reticulados que prendem água. Causam diminuição da exsudação e o aumento da viscosidade da pasta evitando a segregação dos agregados. CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 MATERIAIS: Agregado miúdo: Todo tipo de agregado usado em concreto convencional pode ser usado em CAA. Os naturais são preferíveis por possuírem grãos arredondados. Agregado graúdo: Preferível agregados graúdos com formato regular e dimensão máxima característica (DMC) de 20mm. Em geral para o CAA agregados graúdos com DMC<10mm gera composições mais econômicas. CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 (B. F. Tutikian, 2004) ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE ESPECÍFICOS Observação visual, não pode haver separação dos materiais. Espalhamento (Cone de Abrams, Caixa L e Tubo U Resistência à segregação H2/H1 entre 0,8 e 1,0Caixa LHabilidades de preenchimento e passagem por restrições Entre 5 e 10 segundosFunil V Habilidades de preenchimento e passagem por restrições Entre 600 e 800 mmEspalhamento (cone de Abrams) Habilidade de preenchimento Valores LimitesMétodo de ensaioPropriedade avaliada CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Wellington L. Repette Wellington L. Repette ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE Fluidez e escoamento: NBR 15823NBR 15823 Ensaio de espalhamento do cone de Abrams (Slump flow test) Permite observar se está havendo segregação ou não. Variante t500- medição de tempo que o concreto atinge uma marca de 500mm de diâmetro (2 a 5 segundos). CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE Caixa–L: NBR 15823NBR 15823 Objetiva medir a fluidez simultaneamente com a capacidade do concreto passar por obstáculos permanecendo coeso, verifica-se a relação entre a altura H1 e H2, depois de realizada a intercomunicação do CAA entre as partes. (B. F. Tutikian, 2004)(B. F. Tutikian, 2004) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE Caixa–U: NBR 15823NBR 15823 Avalia a habilidade do concreto em resistir ao bloqueio por obstáculos sem segregar (B. F. Tutikian, 2004) (B. F. Tutikian, 2004) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE (B. F. Tutikian, 2004) ( R . A l e n c a r e P . H e l e n e , 2 0 0 6 ) Funil-V & Funil-V 5 min: NBR 15823NBR 15823 Tempo que o concreto leva para escoar neste aparelho é uma medida de fluidez do CAA em passar por espaços restritos. Ao preencher o funil novamente, aguardando-se 5 minutos, tem-se informações importantes quanto a resistência à segregação. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE Anel J : Fácil de executar, testa a habilidade passante do CAA. O índice é a média de dois diâmetros ortogonais formados pelo espalhamento. (Alencar, R., Helene, P.; Honda, J.;CONCRETO e construções, n.51,2008) NBR 15823.NBR 15823. CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA ENSAIOS DE TRABALHABILIDADE Tubo-U: Método para a avaliação da resistência à segregação. Corta o tubo preenchido e mede a segregação (R. Alencar e P. Helene, 2006) (B. F. Tutikian, 2004) (Gomes, 2002) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 A aplicação do CAA exige uma qualidade muito maior dos equipamentos envolvidos bem como um controle mais rigoroso de todo o processo de produção. O CAA pode ser um material altamente favorável, tornando-se uma excelente opção. Grande densidade de armaduras (Granato, BASF) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CAA Concreto comum Pouco pessoal no serviço de concretagem (Granato - BASF) (Granato - BASF) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 PORTO ALEGRE – RS - Museu Iberê Camargo – 2007 Concreto aparente de CPB (Cimento Portland Branco) Formas curvas e necessidade de excelente acabamento. (Tutikian,Bernardo Fonseca, Dal Molin, Denise e Cremonini, Ruy ) Aspecto do CAA CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 ( h t t p : / / o b r a s . r i o . r j . g o v . b r ) CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL – CAA Cidade da Música Roberto Marinho RJ - R$ 482 milhões (2008) Área 87.403 m2 - CA 50 7.941 t - Cabos de protensão 800 t CAA e CAD resfriado fck 50 MPa 63.566 m3 - Formas 270.467 m2 Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL CAA BROOKFIELD MALZONI 2010 P h D E n g e n h a r i a Vigas com 44,4x 6m, fck 50MPa em CAA. Cada viga de 800m³ de CAA, 24/18 bainhas de 24 cordoalhas de protensão. Momento fletor de 60.000 tfm!!! Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Escoramento 30 m + 6 subsolos CAA, bombeado somente para dois pontos da viga, se espalha e preenche os 800m3, sem adensamento externo. 44,4 metros CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL CAA BROOKFIELD MALZONI 2010 PhD EngenhariaPhD Engenharia Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Estruturas “caixão” com formas de alumínio Elevações em concreto leve armado c/ tela, já acabadas pela forma Aberturas e tubulações elétricas embutidas no concreto leve Lajes em concreto armado comum Hiperestaticidade infinita, suporta terremotosWestern Forms Western Forms CONCRETO AUTO-ADENSÁVEL CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Estruturas “caixão” (L.S.Franco) (L.S.Franco) CONCRETO AUTO- ADENSÁVEL CAA Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Reactive-Powder Concrete – (RPC) Materiais a base de cimento Portland com baixíssima porosidade e altíssima resistência à compressão (superiores a 200 MPa - 2 a 4 vezes maior que os CAD comuns). Possuem importante resistência à flexão e uma ductilidade extremamente alta, (250 vezes superior aos concretos convencionais). Desenvolvidos na França pela Bouygues Construction Company em 1994 US Army Corps of Engineers US Army Corps of Engineers Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Propriedades obtidas a partir de: • Massa mais homogênea • Compacidade otimizada pela granulometria dos materiais finos • Melhor interface pasta/agregado • Aumento da ductilidade pela adição de fibras de aço. Material com características mecânicas correspondentes as do aço. ( C . D a u r i a c , 1 9 9 7 ) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR BENEFÍCIOS PARA AS ESTRUTURAS: Resistência superior à compressão e cisalhamento permitem redução significativa do peso próprio dos elementos estruturais. Sem necessidade de armaduras para compressão ou o cisalhamento. Melhor performance em sismos - Reduz cargas de inércia (estruturas mais leves), possibilita maiores deflexões com seções menores (maior absorção de energia). Comparação de seções de vigas com iguais resistências à flexão. ( C . D a u r i a c , 1 9 9 7 ) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Maiores resistências à abrasão, fenômenos gelo/degelo e ataques químicos. Significativas quantidades de cimento não hidratado no produto acabado dá ao material um potencial de se auto- recuperar de fissuras. A sua finura possibilita acabamentos superficiais de alta qualidade. Sua baixa e não interconectada porosidade diminui as transferências de massas tornando inexistente a penetração de líquidos, gases ou elementos radioativos. Não há difusão de Césio, a difusão de Trítio é 45 vezes menor que nos materiais convencionais de contenção. CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR CARACTERÍSTICAS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR COMPOSIÇÃO No CPR a areia fina utilizada se torna o agregado graúdo dos concretos convencionais, o cimento Portland preenche a função de agregado miúdo e a sílica ativa a função do cimento. Cimento Portland com baixo teor de C3A e baixa finura Blaine. 0,140,15Relação a/(cimento + sílica) 186180Água 1817Superplastificante (sólidos) 617-Fibras de aço 3 mm -146Fibras de aço 13 mm 490997Areia 382-Pó de quartzo 225237Sílica Ativa 980950Cimento Portland Tipo I (ASTM) CPR 800CPR 200Material (kg/m3) Composição típica do CPR original (DOUGAT el al., 1996) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR COMPOSIÇÃO Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR PROPRIEDADES 2000 – 8000100 - 150100 - 150Deformação Última de Tensão (10-6) 1000 – 40000140130Energia de Fratura (MPa) 15 - 1406 - 104 - 8Resistência à Flexão (MPa) 200 - 80060 - 8020 - 50Resistência à Compressão Simples (MPa) CPRCADCCPropriedades Propriedades mecânicas comparadas ao concreto comum e de alto desempenho (DOUGAT et al., 1996) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR PROPRIEDADES Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Passarela de pedestres de Sherbrooke- Canadá Protendida, sem armaduras comuns. (Carlos E. Biz, 2001) Ductal® concrete Passarela c/ 60 m e espessura do deck de 3 cm. Fibras de aço inox de 12 e 2 mm. Montagem em um dia. www.lafargenorthamerica.comDurabilidade prevista de 500 anos. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Passarela de pedestres de Sherbrooke- Canadá Elementos diagonais de tubos de aço inoxidável preenchidos com CPR. www.lafargenorthamerica.com ( C a r l o s E . B i z , 2 0 0 1 ) Ductal® concrete Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 S. Sugano, 2007 (Japan Concrete Institute) TAISEI Corporation Ductal® concrete Pré-moldados sem armaduras Concreto fc = 200 MPa Sakata Mirai Bridge CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Peso próprio1/5 de concreto protendido Fibras de aço inox de 12 e 2 mm. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 HPFRC High Performance Fiber-Reinforced Concrete Radioctive Waste Storage Slovak Republic (I. Hudoba,2007) (I. Hudoba,2007) (I. Hudoba,2007) (I. Hudoba,2007) CONCRETOS DE PÓS REATIVOS - CPR Não apresenta penetração de césio e trítio 40,9939,6332,68Modulus of elasticity [GPa] 87,871,147,80Compressive strength [MPa] 90287Age [days] Mechanical properties of the HPFRC Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Fibras para concreto de: • Aço • Polímeros - Polipropileno - Nylon - Poliéster • Vidro • Amianto • Vegetais HSC/HPC Ductal® concrete com fibras As fibras melhoram algumas deficiências do concreto: • Minimizam a retração; • Minimizam a microfissuração e permeabilidade; • Aumentam a resistência ao choque (tenacidade); • Aumentam a ductilidade das peças. CONCRETO COM FIBRAS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS MATERIAIS 0,023,7 x 10-310 - 452.50-Matriz de cimento (p/ comparação) 100,7 x 10-30,30,95-Polietileno 30,4 – 1,014 – 19,51,1818Acrílico 13 - 150,94,01,1-Nylon 1,02,02301,99Carbono 2,1 - 4,03,05 – 1331,4510Kevlar 8,00,5 – 0,755 – 7,70,920 - 200Polipropileno 2,0 - 3,03,0 – 3,510 – 2002,00,02 - 0,4Amianto 2,0 - 3,52,0 - 4,070 - 802,09 - 15Vidro 0,5 - 3,55,5 - 2,0190 – 2107,845 - 500Aço Deformação na ruptura (%) Resistência à tração (MPa) Módulo de elasticidade (GPa) Densidad e (g/cm3) Diâmetro (µm)Material (Thomaz, E.;IME) Valores de resistência mecânica e módulo de elasticidade para diversos tipos de fibra e matrizes (BENTUR E MINDNESS, 1990) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Adição de fibras prejudica as propriedades do concreto fresco. CONCRETO COM FIBRAS Efeitos no Concreto Fresco A adição de fibras deve ser considerada como um novo agregado, para a composição da dosagem do concreto. Formação de “ninhos” Dificuldades na mistura Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Pouco efeito nas propriedades mecânicas estáticas. (Thomaz, E.;IME) Efeitos no Concreto Endurecido Algum efeito sobre: •Compressão (até 25%) •Tração simples (até 6%) •Torção •Cisalhamento Efeito sensível: • Aumento da resistência à tração na flexão; CONCRETO COM FIBRAS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Melhoram as propriedades mecânicas dinâmicas. CONCRETO COM FIBRAS Fibras transformam o concreto de: Frágil para Pseudo-dúctil • Minimizam fissuração; • Diminuem a retração; • Aumentam resistência à fadiga; • Aumentam resistência ao impacto (tenacidade);• Minimizam lascamento (spalling) em incêndios. Efeitos no Concreto Endurecido Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS Efeitos no Concreto Endurecido ( F i g u e i r e d o , A . ; 2 0 0 0 ) ) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Propriedades (Concreto Endurecido) CONCRETO COM FIBRAS Aumento da ductilidade e da tenacidade Material não rompe imediatamente após a primeira fissura Volume crítico de fibras – equilíbrio eficiência / trabalhabilidade Efeitos no Concreto Endurecido ( F i g u e i r e d o , A . ; 2 0 0 0 ) ) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS Comprimento crítico da fibra - lc Determinado para maximizar a energia de arrancamento da fibra. Energia de arrancamento é representada pela área do triângulo. Efeitos no Concreto Endurecido ( F i g u e i r e d o , A . ; 2 0 0 0 ) ) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Compatibilidade do comprimento das fibras com o DMC dos agregados graúdos. ( Figueiredo, A.; 2000)) Efeitos no Concreto Endurecido L > 2 DMC CONCRETO COM FIBRAS Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Afloramento das fibras CONCRETO COM FIBRAS Efeitos no Concreto Endurecido Impossível garantir cobrimento adequado. Concretos expostos a água sofrem com a oxidação das fibras de aço aparentes. Ocorre a ruptura do pequeno cobrimento. (Kormann, A. C. M. ;2002) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRASFIBRAS VEGETAIS • Bambu, coco, juta, malva, piaçava, sisal e celulose; • Baixa durabilidade; • Sofrem decomposição em meio alcalino; • Medidas para minimizar a decomposição: � Emprego de feixes; � Proteção das fibras e matriz; � Redução da alcalinidade da matriz. HSC/HPC Sisal Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 FIBRAS DE AÇO: • 2 a 8 cm de comprimento, mais compridas mais eficientes, mas ficam mais difíceis de misturar; • 0,4 a 1,5% do volume de concreto, traços com alto consumo de cimento e baixo fator a/c; • Reduz a retração; • Diminui microfissuração e permeabilidade, aumenta durabilidade. (Rui T. Bailot / Roberto F. Bauer)Fibra de aço corrugadaFibra de aço com ancoragem em gancho DRAMIX CONCRETO COM FIBRAS ( Figueiredo, A.; 2000)) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 LanLanççamento no concretoamento no concreto CONCRETO COM FIBRAS Dosador automático Diretamente na esteira com os agregados. www.revistatechne.com.br/Edicoes/107/artigo31700 FIBRAS DE AÇO: Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Tipos de Fibras Diferentes formatos, dimensões e tipos de aço (Dramix) Diferentes performances CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE AÇO: (Maccaferri) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE AÇO: •Cuidados em peças expostas – corrosão das fibras (aço inox ??); •Uso em concreto projetado – diminui a reflexão (perdas); •Uso em pavimentos de concreto – aumenta tenacidade e minimiza a retração. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE AÇO: ± 1,00 mm7,0 mm7,0 mm7,0 mmPasso (P) ± 0,50 mm2,0 mm2,0 mm2,0 mmAltura (A) ± 0,25 mm0,7 mm0,7 mm0,7 mmEspessura (E) ± 0,50 mm2,5 mm2,5 mm2,5 mmLargura (L) ± 3,00 mm60 mm50 mm40 mmComprimento nominal (C) TolerânciaFBR 60FBR 50FBR 40MODELO Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE AÇO INOX: 10000,5-1,0-------16-18430 12000,5-1,019-2224-26310 12000,5-1,08-1018-20304 NiCr Tensão de ruptura à tração (MPa)Diâmetro (mm) Composição química Componentes (%) Grau ESPECIFICAÇÕES www.engineeringfiber.com APLICAÇÕES: Produtos refratários, concretos aparentes ou ambientes agressivos. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 FIBRAS DE POLÍMEROS : Minimizam a retração – menos microfissuração – concreto mais durável. Não degradam. Baixo módulo de elasticidade comparado com as de aço. (J. Tanesi e A. Nince – TECHNE set./2002) CONCRETO COM FIBRAS www.chargerenterprises.com Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Comprimentos da ordem de 2 a 4 cm. Comprimentos excessivos ou excessos na dosagem tentem a formar “ninhos”. Fibras com comprimentos da ordem de 2 a 4 cm. Polipropileno - baixo custo, baixos E e resistência à tração Nylon - custo mais alto, densidade similar a da água - não segrega, resistência à tração e E superiores as de polipropileno Poliéster - características melhores que as de polipropileno CONCRETO COM FIBRAS Fibermesh FIBRAS DE POLÍMEROS : Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS Fibras de polipropileno em conjunto com fibras de aço, utilizadas em anéis de túneis para melhorar o desempenho em incêndios - minimizam o lascamento. FIBRAS DE POLÍMEROS : Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 Fibras de vidro possuem Módulo de elasticidade e resistência à tração maiores que as fibras de polímeros. CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE VIDRO : (Téchne) (Eng. Aline Martins, Itambé) Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 CONCRETO COM FIBRAS FIBRAS DE VIDRO : (Técne) O vidro comum sofre ataque do meio alcalino do cimento, as fibras precisam ter composição química especial ou ser revestidas por polímeros. Tipo Tipo ARAR ou Álcali Resistente, tem composição química especial. Possuem +- 16% de óxido de zircônio (ZrO2) na sua composição. Tipo ETipo E são fibras de vidro comum, revestidas com polímeros para não sofrer ataque do meio alcalino. Tecnologias José de A. Freitas Jr. | Materiais de Construção16:43 NOVAS TECNOLOGIAS EM CONCRETO – Referências bibliográficas: �CONCRETO: Estrutura, Propriedades e Materiais, P. Kumar Mehta e Paulo J. M. Monteiro, São Paulo: Pini, 1994. �Concreto de Alto Desempenho, Pierre-Claude Aïtcin – São Paulo – Pini, 2000. �CD-ROM: CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO, Versão 1.0. ABCP, Produzido por NUTAU/USP,199 �CONCRETO COM FIBRAS DE AÇO – ANTÔNIO Domingues de Figueiredo, PCC-USP, São Paulo, 2000 �CONCRETO COM FIBRAS DE POLIPROPILENO – Techne, 66, setembro/2002. �BELGO – Fibras Dramix. – Boletim Técnico �MACIÇOS EXPERIMENTAIS DE LABORATÓRIO DE CONCRETO COMPACTADO COM ROLO APLICADO ÀS BARRAGENS, José Marques Filho, 2005. �USO DE CONCRETO COMPACTADO A ROLO NA CONSTRUÇÃO DE BARRAGENS, Eng. Luércio Scandiuzzi, ABCP. �EMPREGO DO CCR NA AMPLIAÇÃO DA UHE RIO DO PEIXE, Golik M. A., Stock R. Filho, Gontijo M. C., Onuma N., Anais do II Seminário Nacional de Concreto Compactado a Rolo, 1996. �CD-ROM: O CIMENTO PORTLAND NA PAVIMENTAÇÃO URBANA, ABCP, 2000. � CONCRETO PRÉ-RESFRIADO NO BRASIL: Uma Evolução com mais de 20 anos, Francisco R. Andriolo e Tadevs M. Skwarczynski, São Paulo, 1988. �CONCRETO LEVE DE ALTO DESEMPENHO MODIFICADO COM SB PARA PRÉ-FABRICADOS ESBELTOS – DOSAGEM, PRODUÇÃO, PROPRIEDADES E MICROESTRUTURA, João Adriano Rossingnolo, USP São Carlos, 2003. �www.litebuild.com - Aerated, ligthweight, foamed concrete technology �www.pb-aax.de-Porenbeton, Autoclaved Aerated Concrete. �Concreto. Ensino, Pesquisa e Realizações, Vol.2, Capítulo 45. Jane Proskek Gorninski e Claudio de Souza Kamierczack. IBRACON, São Paulo, 2005. �FIGUEIREDO,A. D.; CONCRETO COM FIBRAS, Escola Politécnica da Universidade de São Paulo, 2000. Concreto polímero, Luciano Martin Teixeira, Congresso sobre concretos especiais, SOBRAL-CE, 2005. �PONTE PRESIDENTE COSTA E SILVA – Métodos Construtivos, Walter Pfeil, Rio de Janeiro – LTC, 1975 �Tutikian, Bernardo Fonseca; Método para Dosagem de Concretos Auto-Adensáveis, Tese de Doutorado, PPEC-UFRGS. �Repette, Wellington Longuini; Capítulo 49 - Concreto, Ensino, Pesquisa e Realizações, IBRACON, 2005. �Alencar, Ricardo e Helene, Paulo; Concreto auto-adensável de elevada resistência – inovação tecnológica na indústria de pré-fabricados Revista Concreto & Construções no 43, 2006 �Concreto, ensino, Pesquisa e Realizações, Capítulo 30, Leonel Tula, Editor Geraldo c. Isaia, São Paulo, IBRACON, 2005. �Marshall Industries Composites Inc., C-BAR- Reinforcing Rods. �Fortius - Aslan - GFRP Bars – BK International. �Bond strenght of nylon-coated reinforcing steel bars, Ghaly, A. M.; Cahill, J. D. IV; CBC 2004. � CONCRETOS ESPECIAIS – PROPRIEDADES, MATERIAIS E APLICAÇÕES, Paula Sumie Watanabe e Paulo Sérgio dos Santos Bastos, Bauru/SP, Fevereiro/2008
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