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Recife, 2009 Programação I Sônia Virginia Alves França Volume 3 Universidade Federal Rural de Pernambuco Reitor: Prof. Valmar Corrêa de Andrade Vice-Reitor: Prof. Reginaldo Barros Pró-Reitor de Administração: Prof. Francisco Fernando Ramos Carvalho Pró-Reitor de Extensão: Prof. Paulo Donizeti Siepierski Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação: Prof. Fernando José Freire Pró-Reitor de Planejamento: Prof. Rinaldo Luiz Caraciolo Ferreira Pró-Reitora de Ensino de Graduação: Profª. Maria José de Sena Coordenação de Ensino a Distância: Profª Marizete Silva Santos Produção Gráfica e Editorial Capa e Editoração: Allyson Vila Nova, Rafael Lira e Italo Amorim Revisão Ortográfica: Marcelo Melo Ilustrações: Diego Almeida e Glaydson da Silva Coordenação de Produção: Marizete Silva Santos Sumário Apresentação ........................................................................................5 Conhecendo o Volume 3 ......................................................................6 Capítulo 1 – Armazenamento de Dados em Vetores .........................8 1.1 O que são vetores? ......................................................................8 1.2 Declaração de Vetores .................................................................9 1.3 Referência a elementos de vetor ................................................11 1.4 Inicialização de vetores ..............................................................13 1.5 Leitura de elementos para o vetor ..............................................15 1.6 Impressão dos elementos de um vetor .......................................22 1.7 Tamanho de um vetor e segmentação de memória ...................27 1.8 Passando vetores como parâmetros de funções .......................28 Capítulo 2 – Armazenamento de Dados em Registros ....................35 2.1 O que são registros? ..................................................................35 2.2 Declaração de um Registro ........................................................36 2.3 Acessando os campos do registro ..............................................39 2.4 Vetor de registro .........................................................................40 2.5 Acessando os campos do vetor de registro ................................42 2.6 Usando vetor de registro ............................................................43 Capítulo 3 – Armazenamento de Dados em Arquivos .....................61 3.1 O que são arquivos? ...................................................................61 3.2 Comandos para manipular arquivos binários .............................64 3.3 Implementação das operações básicas em um arquivo .............76 Considerações Finais .......................................................................103 Conhecendo a Autora .......................................................................104 Apresentação Caro(a) cursista, Seja bem-vindo (a) ao terceiro módulo da disciplina Programação I. Neste módulo, vamos dar mais um passo no nosso aprendizado sobre a linguagem de programação C. Nos dois volumes anteriores, aprendemos os comandos básicos do C, a utilizar as estruturas de controle (seleção e repetição) e a modularizar nossos programas em módulos ou funções. Com estes assuntos, adquirimos a capacidade de desenvolver programas mais elaborados. Neste livro, nós vamos aprender novas formas de armazenar nossos dados. Com os vetores e registros, poderemos manusear um volume maior de dados, de forma facilitada. Outro assunto muito importante que será abordado neste volume é o armazenamento de dados em arquivos. Atualmente, ao terminar a execução do programa, todos os dados que foram digitados são perdidos. Com o armazenamento de dados em arquivos, isto não acontece. Assim, iremos desenvolver programas com operações como: cadastro de elementos, remoção, alteração, consultas, listagens, etc. Continuem resolvendo as questões propostas no final de cada capítulo, além de executar buscas na Internet, visando um maior aprofundamento de cada assunto. Ao final deste módulo, teremos a capacidade de resolver questões com operações presentes nos principais sistemas de controle do mercado, como por exemplo: sistema de controle de estoque, sistema de controle de cliente, etc. Vamos começar mais uma nova etapa no conhecimento da linguagem de programação C? Bons estudos! Professora Sônia Virginia Alves França 6 Programação I Conhecendo o Volume 3 Neste terceiro volume, vocês irão encontrar o módulo 3 da disciplina: Programação I. Este volume está estruturado em três capítulos, que serão estudados ao longo de 15h/aula. Para facilitar seus estudos, veja a organização deste volume. Capítulo 1: Armazenamento de Dados em Vetores Carga Horária do Capítulo 1: 5 h/aula Objetivos do Capítulo 1: Apresentar o uso de vetores para o armazenamento de dados. Conteúdo Programático do Capítulo 1 » Definição de vetores; » Declaração, leitura e escrita de dados em vetores; » Passagem de vetores como parâmetros de funções; Capítulo 2: Armazenamento de Dados em Registros Carga Horária do Capítulo 2: 5 h/aula Objetivos do Capítulo 2: Apresentar o uso de registros para o armazenamento de dados. Conteúdo Programático do Capítulo 2 » Definição de registros; » Declaração, leitura e escrita de dados em registros; » Vetor de registro; Capítulo 3: Armazenamento de Dados em Arquivos Carga Horária do Capítulo 3: 5 h/aula Objetivos do Capítulo 3: Apresentar os principais comandos para o armazenamento de dados em arquivos. Com os arquivos, os dados manipulados no programa podem ser armazenados definitivamente. Conteúdo Programático do Capítulo 3 » Definição de arquivos; 7 Programação I » Ponteiros; » Comandos para manipulação de dados em arquivos; Ao final de cada capítulo vocês encontrarão: » A seção “Atividades e Orientações de Estudo”: que contém exercícios para a fixação do assunto estudado, além de indicação de fóruns de discussão. » A seção “Conheça Mais”: que contém dicas de sites e livros que devem ser lidos para ampliar os seus conhecimentos. » A seção “Vamos Revisar?”: que apresenta um resumo dos principais tópicos abordados no capítulo. 8 Programação I Capítulo 1 – Armazenamento de Dados em Vetores Vamos conversar sobre o assunto? Neste terceiro volume, vamos aprender novas formas de armazenar nossos dados. Começaremos aprendendo como armazenar os dados em vetores. Com os vetores, nós podemos armazenar um grande conjunto de dados, facilitando o acesso e manuseio dos mesmos. Os dados são a “alma” de um programa. Assim, a manipulação dos dados de forma mais adequada e facilitada trará ganhos para o programa e para o programador. Vamos continuar a nossa caminhada? 1.1 O que são vetores? Imaginem que um professor nos encomendou um programa, que tenha que armazenar as médias dos 50 alunos de uma turma. Como faríamos para armazenar essas médias? Até o ponto que estudamos a linguagem C, teríamos que declarar 50 variáveis do tipo float, uma por uma. Que trabalheira, não é mesmo? E se o professor tivesse 300 alunos? Passaríamos um tempão só declarando variáveis e, além disso, teríamos muito trabalho para fazer o controle das mesmas. Mas não se preocupem, com os vetores, o professor pode ter mais de 1000 alunos, que a declaração e manuseio dos dados será bem fácil. Os vetores são usados quando precisamos armazenar um conjunto de dados do mesmo tipo. Por exemplo: armazenar as 50 médias dos alunos de uma turma (todas as médias são do tipo float). Os vetores são bem convenientes já que iremos colocar todas as informações dentro de um mesmo conjunto e faremos referência de cada dado, individualmente, através de um índice1. De maneira mais formal, os vetores são chamadosde estruturas de dados homogêneas (já que armazenam dados do mesmo tipo). Os vetores são formados por dados de mesmo tipo (homogêneo) e possuem número fixo de elementos (estático). Para entendermos melhor os vetores, vamos visualizar a sua representação gráfica, na figura 1.1. Saiba Mais 1 Em inglês, um vetor é chamado de array (que significa cadeia). Assim, quando temos um array, temos uma cadeia de inteiros, reais ou caracteres. 9 Programação I media 3.0 7.5 5.8 9.5 8.2 0 1 2 3 4 Figura 1.1: Representação gráfica de um vetor Na figura 1.1, temos um vetor chamado media, formado por 5 elementos. Vocês lembram quando tínhamos uma variável simples? Representávamos com uma única caixa. Agora, com os vetores, teremos um conjunto de dados, por isso ele é formado por várias caixas. Em cada uma delas poderemos armazenar um valor. Todas as caixas têm um único nome. Neste exemplo, o vetor se chama media. Notem que, abaixo de cada caixa temos um número. Estes números são chamados de índices. É através do índice, que iremos informar qual das caixas do vetor é que estamos querendo acessar. Já que todas as caixas têm um único nome (media), a forma de diferenciar uma da outra é o índice. Entenderam? Na linguagem C, o índice de um vetor, começa a partir de 0. Assim, em um vetor com 5 elementos, os índices variam de 0 a 4 (como no exemplo da figura 1.1). Por isso, o primeiro elemento do vetor media está na posição de índice 0. Podemos dizer que a média do segundo aluno está na posição de índice 1 do vetor media, e é igual a 7.5. Esta não é a única maneira de estruturar um conjunto de dados. Também podemos organizar dados sob forma de tabelas. Neste caso, cada dado é referenciado por dois índices e dizemos que se trata de um conjunto bidimensional (ou matriz). Vamos aprender, nas próximas seções, como manusear os vetores nos nossos programas. 1.2 Declaração de Vetores Como já foi mencionado, um vetor é um conjunto de variáveis do mesmo tipo, que possuem um nome identificador e um índice de referência. A sintaxe para a declaração de um vetor é a seguinte: Sintaxe tipo identificador[tamanho]; 10 Programação I onde: » tipo: é o tipo de dados que o vetor armazena: int, float, char, etc. » identificador: é o nome do vetor. As regras para nomear um vetor são as mesmas usadas para nomear variáveis, constantes e funções. » tamanho: é o tamanho do vetor. Isto é, o número de elementos que o vetor pode armazenar. A seguir, são apresentados exemplos de declarações de vetores. Os vetores são declarados na seção de declaração de variáveis do programa. Se estivermos desenvolvendo um programa modularizado, podemos declarar o vetor como uma variável local de um módulo. Exemplo 1.1: declaração de vetores 1 2 3 int idade[100]; float nota[25]; char nome[80]; No primeiro exemplo, temos a declaração de um vetor chamado idade, que pode armazenar até 100 números inteiros. No segundo exemplo, temos um vetor chamado nota, com capacidade para armazenar até 25 números reais. E, finalmente, no terceiro exemplo, temos um vetor chamado nome, com capacidade de armazenar até 80 caracteres2. Ao declararmos um vetor, já temos que ter uma previsão de quantos elementos serão armazenados no mesmo. Com isso, o processador saberá quanto de memória precisa ser reservada para armazenar os dados do vetor, ao executar o programa. A quantidade de memória (em bytes) usada para armazenar um vetor pode ser calculada como: quantidade de memória = tamanho do tipo * tamanho do vetor O tamanho do tipo indica quantos bytes são necessários para armazenar um determinado tipo de variável (vimos este assunto no Volume 1 – Capítulo 3). Ao compilar o programa, a quantidade de memória necessária para armazenar o vetor é alocada. Os vetores têm tamanhos fixos e não podemos armazenar mais elementos do que a quantidade que foi solicitada no momento da declaração do vetor. Atenção 2 Nós já havíamos utilizado vetor de caracteres, uma vez que trabalhamos com variáveis que armazenam uma cadeia de caracteres. No próximo volume, teremos um capítulo dedicado a este assunto. 11 Programação I Por isso, são chamados de estáticos. A quantidade de elementos não pode aumentar em tempo de execução do programa. Também é possível declarar um vetor com tamanho parametrizado: usando uma constante. Declaramos uma constante com a diretiva #define, no início do programa, e depois declaramos o vetor com esta constante como tamanho do vetor. Deste modo, podemos alterar o número de elementos do vetor antes de qualquer compilação do programa. Esta é uma maneira simples de administrar o espaço de memória usado pelo programa, e também testar os limites de um vetor. Exemplo 1.2: Declaração de vetor usando uma constante no local do tamanho do vetor. 1 2 #define TAMANHO 30 int valor[TAMANHO]; No exemplo 1.2, o vetor valor terá capacidade de armazenar 30 elementos (este é o valor da constante TAMANHO). 1.3 Referência a elementos de vetor Agora que já sabemos como criar os vetores, a partir da sua declaração, vamos aprender como acessar um elemento do vetor. Segue abaixo a sintaxe. Sintaxe identificador[indice] onde: » identificador: é o nome do vetor que queremos acessar. » índice: é o índice do elemento do vetor que queremos acessar. Cada elemento do vetor é referenciado pelo nome do vetor e, entre colchetes, tem-se o índice, que é um número inteiro. O índice irá indicar qual elemento do vetor estamos querendo referenciar. A seguir, são apresentadas algumas atribuições a elementos de um vetor chamado valor, que é composto por 10 elementos do tipo float. 12 Programação I Exemplo 1.3: Acessando os elementos de um vetor 1 2 3 4 5 6 float valor[10]; //declaração do vetor int x; x = 3; valor[1] = 6.6; valor[x] = 9.9 valor[x+2] = 10.0; Entre os colchetes, que indicam o índice do vetor que será acessado, podemos ter: um valor (exemplo da linha 4), uma variável (exemplo da linha 5) ou uma expressão (exemplo da linha 6). Devemos ter cuidado quando usamos variáveis e expressões, pois estas devem ser inteiras e devem ter um valor dentro da capacidade de armazenamento do vetor. Ou seja, se o vetor foi declarado com tamanho 10, não podemos tentar acessar o índice 18 do vetor. Na linha 4, foi atribuído 6.6 ao elemento de índice 1 do vetor valor. Na linha 5, como a variável x tem armazenado 3, então o valor[3], receberá 9.9. Quando temos uma expressão, que é o caso da linha 6, a expressão é resolvida primeiro. Assim, como x = 3, e entre os colchetes temos x+2, o resultado será 5. Dessa forma, valor[5] receberá 10.0. A seguir, temos a situação final do vetor valor, após as atribuições dos valores do exemplo. Valor 6.6 9.9 10.0 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Figura 1.2: Situação do vetor valor após atribuições Viram como é fácil trabalhar com vetor? Em uma única linha, nós criamos um conjunto de variáveis, do tamanho da nossa necessidade. Posteriormente, acessamos cada uma destas variáveis utilizando o nome do vetor e o índice da variável. Na próxima seção, vamos ver como fazemos para inicializar os elementos de um vetor, no momento da declaração. 13 Programação I 1.4 Inicialização de vetores No momento da declaração de um vetor, também podemos inicializar os seus elementos, fazendo a atribuição de valores aos mesmos. A sintaxe para a inicialização dos elementos de um vetor é a seguinte: Sintaxe tipo identificador[tamanho] = {lista de valores}; Onde: » tipo: é o tipo dos elementos do vetor: int, float, char, etc. » identificador: é o nome do vetor. » tamanho: é o tamanho do vetor. Isto é, o número de elementos que o vetor pode armazenar.» lista de valores: é uma lista, separada por vírgulas, dos valores de cada elemento do vetor. A lista de valores é colocada entre chaves. Vamos ver a seguir, exemplos de inicialização de vetores. Exemplo 1.4: Inicialização de vetores 1 2 3 4 int idade[7] = {12, 30, 14, 7, 13, 15, 6}; char vogal[5] = {‘a’, ‘e’, ‘i’, ‘o’, ‘u’}; float nota[5] = {8.4, 6.9, 4.5}; float media[5] = {0}; No exemplo da linha 1, temos o vetor chamado idade e para cada posição do vetor, foi atribuído um valor. Após esta atribuição, o vetor idade ficará assim: idade 12 30 14 7 13 15 6 0 1 2 3 4 5 6 Figura 1.3: Situação do vetor idade após inicialização No segundo exemplo, temos um vetor de caracteres, chamado vogal. Quando inicializamos um vetor deste tipo de variável, os valores 14 Programação I devem ser colocados entre apóstrofo. Ao final desta atribuição, o vetor vogal ficará como mostra a figura 1.4. vogal a e i o u 0 1 2 3 4 Figura 1.4: Situação do vetor idade após inicialização Na linha 3, temos a inicialização do vetor nota, que é composto por cinco elementos. Notem que, entre as chaves, não temos cinco valores. Temos apenas três. Quando não quisermos inicializar todo o vetor, podemos colocar apenas os valores dos primeiros elementos, e aos demais, será atribuído zero (automaticamente). Vejam na figura 1.5 como ficará o vetor nota, após a sua inicialização. nota 8.4 6.9 4.5 0.0 0.0 0 1 2 3 4 Figura 1.5: Situação do vetor idade após inicialização Seguindo o raciocínio do exemplo anterior, quando precisarmos inicializar todos os elementos do vetor com zero, fazemos como mostra o exemplo da linha 4. Colocamos apenas um zero entre as chaves, o primeiro elemento será inicializado com zero, e os demais também. Neste caso, o vetor media ficará como apresentado na figura 1.6. media 0.0 0.0 0.0 0.0 0.0 0 1 2 3 4 Figura 1.6: Situação do vetor media após inicialização Opcionalmente, podemos inicializar os elementos do vetor enumerando-os um a um. No exemplo 1.5, a seguir, observem que estas duas inicializações são possíveis: 15 Programação I Exemplo 1.5: Inicialização de vetores 1 2 3 4 5 6 int valor[3] = {7,4,20}; ou int valor[3]; valor[0] = 7; valor[1] = 4; valor[2] = 20; Na próxima seção, vamos aprender a armazenar, em um vetor, valores que são fornecidos via teclado. 1.5 Leitura de elementos para o vetor Agora suponham que os valores que vão ser armazenados no vetor sejam fornecidos pelo usuário, via teclado. O que devemos fazer? Devemos utilizar uma estrutura de repetição, para controlar o preenchimento dos dados no vetor, um por um. Assim, podem ocorrer duas situações: » Nós sabemos quantos elementos o usuário vai digitar; » Nós não sabemos a quantidade de elementos que o usuário vai digitar. Vamos ver como tratar cada uma das situações? Quando nós sabemos quantos elementos o usuário vai digitar, poderemos usar uma estrutura de repetição como o for, que irá repetir a leitura dos elementos, na quantidade definida. Vamos ver o Programa Completo 1.1 a seguir: o usuário precisa armazenar 5 elementos em um vetor de inteiros, chamado valor. 16 Programação I Programa Completo 1.1: Ler 5 números inteiros, armazenando-os em um vetor 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 main() { int valor[5]; int i; printf(“Cadastro dos elementos do vetor Valor \n\n”); for (i=0; i<5; i++) { printf(“\n\nElemento %d: “,i+1); scanf(“%d”,&valor[i]); } getche(); } Comentários sobre o Programa Completo 1.1: » Linha 3: declaração do vetor valor, que tem a capacidade de armazenar 5 números inteiros. » Linha 4: declaração da variável i, que irá controlar o for. » Linha 5: printf para que o usuário saiba que será feito o cadastro dos elementos no vetor. » Linha 6: for que será repetido 5 vezes, fazendo a leitura dos elementos do vetor. Notem que a variável de controle do for, o i, é inicializado com 0. Isso acontece porque o primeiro índice do vetor é 0. » Linha 7: Abre chaves que inicia a sequência de comandos do for (já que teremos mais de um comando). Nesta linha, também temos o printf para que o usuário saiba qual elemento do vetor está sendo cadastrado no momento. Vejam que neste printf temos a expressão: i+1. O motivo de colocarmos esta expressão no printf é que, como o i começa com zero e vai até 4, não ficaria muito interessante que saísse uma mensagem, na tela, informando que o usuário estaria cadastrando o elemento 0. O correto é dizer que ele está cadastrando o elemento 1. Por 17 Programação I isso, usamos a expressão i+1. » Linha 8: scanf que lê o valor, armazenando no vetor. Notem que estamos usando a variável i, no índice do vetor. Dessa forma, o i vai variando a cada vez que o for é repetido, e assim, os elementos são armazenados em índices diferentes do vetor. Com isso, nenhum elemento irá sobrepor o outro. » Linha 9: fecha chaves que indica o final da sequência de comandos do for. » Linha 10: comando getche que faz com que a tela de execução do programa fique aberta, e assim podemos ver o resultado do programa. » Linha 11: fecha chaves, indicando o final do programa principal. A figura 1.7, apresenta a tela de execução do Programa Completo 1.1. Figura 1.7: Tela de execução do Programa Completo 1.1 Para facilitar o entendimento, vamos fazer um acompanhamento dos valores das variáveis do Programa Completo 1.1, ao longo da sua execução. Vamos considerar que o usuário está cadastrando os valores apresentados na figura 1.7. A figura 1.8 mostra os valores das variáveis do programa, conforme o programa vai sendo executado. 18 Programação I i i+1 valor 0 1 10 0 1 2 3 4 1 2 10 15 0 1 2 3 4 2 3 10 15 9 0 1 2 3 4 3 4 10 15 9 6 0 1 2 3 4 4 5 10 15 9 6 12 0 1 2 3 4 Figura 1.8: Acompanhamento das variáveis do Programa Completo 1.1 O que fazemos quando não sabemos quantos elementos serão armazenados no vetor? Neste caso, como não sabemos quantas vezes o for deve ser executado, poderemos fazer a leitura dos dados que serão colocados no vetor, usando um do/while, como mostra o Programa Completo 1.2, a seguir. Neste programa, iremos fazer a leitura de uma quantidade indeterminada de números inteiros, armazenando em um vetor. 19 Programação I Programa Completo 1.2: Ler um conjunto de números inteiros, armazenando-os em um vetor. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 main() { int valor[5]; int q, continuar; q=0; printf(“Cadastro dos elementos do vetor Valor \n\n”); do { printf(“\n\nElemento %d: “,q+1); scanf(“%d”,&valor[q]); q++; printf(“\n\nCadastrar outro elemento (1-sim/2-nao)? “); scanf(“%d”, &continuar); } while ((continuar==1) && (q<5)); } Neste caso, a leitura será finalizada quando o vetor ficar cheio, com cinco elementos, ou quando o usuário decidir que não deseja mais continuar a leitura. Neste último caso, saberemos quantos elementos foram armazenados no vetor através da variável q. É esta variável que indica, também, em qual índice do vetor o elemento deve ser armazenado3. Comentários sobre o Programa Completo 1.2: » Linha 2: declaração do vetor valor, que tem a capacidade de armazenar 5 números inteiros. » Linha 3: declaração das variáveis q (que controlam a quantidade de elementos que já foram cadastrados no vetor) e continuar (que armazena a resposta do usuário informando se quer cadastrar mais elementos ou não). » Linha 4: inicialização da variável q com 0. » Linha 5: printf para que o usuário saiba que será feito o cadastroAtenção 3 Quando não sabemos quantos elementos serão cadastrados, temos que estipular um valor para a quantidade de elementos que serão armazenados no vetor. Isso se dá porque temos que saber o tamanho do vetor no momento da sua declaração. 20 Programação I dos elementos no vetor. » Linha 6: do indicando o início da repetição. » Linha 7: Abre chaves que inicia a sequência de comandos do do/while (já que teremos mais de um comando). Nesta linha, também temos o printf para que o usuário saiba qual elemento do vetor está sendo cadastrado no momento. » Linha 8: scanf que lê o valor que será armazenado no vetor. Notem que estamos usando a variável q, no índice do vetor. » Linha 9: incremento da variável q, indicando que mais um elemento foi cadastrado no vetor. Através do valor de q, saberemos se o vetor já está cheio ou não. » Linha 10: prinft que pergunta ao usuário se deseja cadastrar outro elemento no vetor. O usuário pode parar o cadastro dos elemento do vetor, no momento que ele desejar. Nesse caso, o vetor pode ficar com posições sem valores armazenados. » Linha 11: scanf para ler a resposta do usuário. » Linha 12: fecha chaves do do/while e while com a condição que faz com que a repetição fique sendo executada. Como a condição é formada por duas expressões relacionais, nós colocamos cada expressão relacional entre parênteses e depois colocamos toda a expressão entre parênteses. As expressões estão conectadas pelo operador && (e). Com isso, quando uma das expressões der falso, a repetição para. Vai parar porque o vetor está cheio (q=5) ou porque o usuário desejou parar, respondendo 2 a pergunta se deseja continuar. » Linha 13: fecha chaves, indicando o final do programa principal. A figura 1.9, apresenta a tela de execução do Programa Completo 1.2. 21 Programação I Figura 1.9: Tela de execução do Programa Completo 1.2 Vamos acompanhar o valor das variáveis do Programa Completo 1.2? A Figura 1.9 mostra o cadastramento de 3 elementos no vetor. O usuário respondeu que não queria mais cadastrar após dar entrada ao terceiro elemento. A figura 1.10 mostra os valores das variáveis do programa, conforme o programa vai sendo executado. q q+1 valor 0 1 12 0 1 2 3 4 1 2 12 15 0 1 2 3 4 2 3 12 15 18 0 1 2 3 4 Figura 1.10: Acompanhamento das variáveis do Programa Completo 1.2 Agora que já sabemos colocar informações em um vetor via teclado, vamos ver como apresentar, na tela, os valores armazenados em um vetor. 22 Programação I 1.6 Impressão dos elementos de um vetor Quando desejarmos apresentar os elementos que estão armazenados no vetor, devemos utilizar uma estrutura de repetição, que fará com que cada uma das posições do vetor seja “visitada” e seu conteúdo apresentado. Vale lembrar que, quando declaramos um vetor, indicamos a sua capacidade de armazenamento. Mas durante a execução do programa, pode ser que o usuário não armazene dados suficiente para preencher todas as posições do vetor. Assim, quando formos imprimir os dados de um vetor, precisamos saber quantos elementos têm armazenado no momento da impressão. O Programa Completo 1.3, mostra a leitura e a impressão dos dados armazenados em um vetor. Programa Completo 1.3: Ler e imprimir um conjunto de números inteiros, armazenando-os em um vetor. 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 main() { int valor[5]; int q, continuar, i; q=0; printf(“Cadastro dos elementos do vetor Valor \n\n”); do { printf(“\n\nElemento %d: “,q+1); scanf(“%d”,&valor[q]); q++; printf(“\n\nCadastrar outro elemento (1-sim/2-nao)? “); scanf(“%d”, &continuar); } while ((continuar==1) && (q<5)); printf(“\n\nElementos do Vetor: “); for (i=0; i<q; i++) printf(“ %d “,valor[i]); getche(); } 23 Programação I Até a linha 12, o Programa Completo 1.3 é, praticamente, idêntico ao Programa Completo 1.2. A única diferença é que temos, na linha 3, a declaração da variável i, que será usada no for que imprimirá os elementos do vetor. Vamos ver o que está acontecendo nas demais linhas? » Linha 13: printf para informar que serão apresentados os elementos do vetor. Notem que o texto entre aspas não termina com \n. Isso se dá porque não queremos que o cursor vá para a linha seguinte. » Linha 14: for que será utilizado para percorrer o vetor, acessando cada uma das posições do vetor. A variável que tem a informação de quantos elementos foram armazenados no vetor é q. Dessa forma, o i do for vai variar de 0 até q-1. Uma vez que se q for 3, a última posição ocupada no vetor é 2. » Linha 15: printf que apresenta o elemento do vetor, na posição de índice i. Este printf também não tem o \n, porque queremos que os elementos do vetor sejam impressos um ao lado do outro. Este é o único comando do for, por isso não houve a necessidade de delimitar com chaves. » Linha 16: getche que evita o fechamento da janela de execução do programa, e assim poderemos ver os elementos do vetor impresso. » Linha 17: fecha chaves, indicando o final do programa principal. A figura 1.11 apresenta a tela de execução do programa 1.3. Foram cadastrados os mesmos valores do exemplo anterior. 24 Programação I Figura 1.11: Tela de execução do Programa Completo 1.3 Neste caso, apesar do vetor ter sido declarado com 5 posições, só foram preenchidas 3 posições. Vejam que, após o usuário responder que não quer mais cadastrar, os elementos do vetor são apresentados um ao lado do outro. Vamos ver outro Programa Completo? Neste programa, iremos ler as matrículas e notas dos alunos de uma turma e imprimir as matrículas dos alunos de tiveram nota acima da média das notas da turma. Programa Completo 1.4 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 main() { int mat[10]; float nota[10]; int q, i, continuar; float soma, media; soma = 0; q=0; do { system(“cls”); printf(“Universidade Aberta do Brasil - UFRPE\n\n”); 25 Programação I 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 printf(“\n\nDados do Alunos %d\n\n”, q+1); printf(“\nMatricula: “); scanf(“%d”,&mat[q]); printf(“\nNota: “); scanf(“%f”,¬a[q]); soma = soma + nota[q]; q++; printf(“\n\nCadastrar outro(1-sim/2-nao)? “); scanf(“%d”, &continuar); } while ((continuar==1) && (q<10)); media = soma/q; system(“cls”); printf(“Universidade Aberta do Brasil - UFRPE \n\n”); printf(“Media da turma: %.2f\n\n\n”,media); printf(“Alunos com nota acima da media da turma\n\n”); for (i=0; i<q; i++) { if (nota[i]>media) printf(“%d \n”,mat[i]); } printf(“\n\nDigite qualquer tecla para sair “); 31 32 getche(); } Comentários sobre o Programa Completo 1.4: » Linhas 2 a 5: declaração das variáveis do programa. Vejam que precisamos de um vetor para armazenar as matrículas e um outro para armazenar as notas. 26 Programação I » Linhas 6 e 7: inicialização das variáveis soma (que acumula as notas de todos os alunos) e q (que conta quantos elementos foram cadastrados no vetor). » Linhas 8 a 20: do/while que faz a leitura das matrículas e das notas de cada aluno, armazenando nos respectivos vetores. Neste do/while, o usuário pode parar o cadastro no momento que ele desejar. Para calcularmos a média da turma, temos que somar as notas de todos os alunos e dividir pela quantidade de alunos. Assim, enquanto estivermos no do/while, estamos acumulando as notas de todos os alunos na variável soma. » Linha 21: aosair do do/while, a média da turma pode ser calculada. » Linha 22: usa o system(“cls”) para limpar a tela e dar início à tela que irá apresentar os resultados. » Linha 24: printf para apresentar a média da turma. » Linhas 26 a 29: for para visitar cada posição do vetor que armazena as notas dos alunos. Quando verifica que a nota do aluno é maior que a média da turma (armazenada na variável media), a matrícula do aluno é apresentada. A figura 1.12 apresenta a tela de execução do Programa Completo 1.4, na fase do cadastramento dos dados dos alunos (matrícula e nota). Figura 1.12: Tela de Execução do Programa Completo 1.4 – Cadastro de Alunos A figura 1.13 apresenta a tela de execução do programa completo 1.4, na fase do apresentação dos resultados. 27 Programação I Figura 1.13: Tela de Execução do Programa Completo 1.4 – Apresentação dos Resultados 1.7 Tamanho de um vetor e segmentação de memória Na linguagem C, devemos ter cuidado com os limites de um vetor. Embora na declaração tenhamos que definir o tamanho de um vetor, o compilador C não faz nenhum teste de verificação de acesso a um elemento dentro do vetor ou não. Por exemplo, se declaramos um vetor como int valor[5], teoricamente, só tem sentido usarmos os elementos valor[0], valor[1], valor[2] , valor[3] e valor[4]. Porém, o compilador C não acusa erro se usarmos valor[12] em algum lugar do programa. Estes testes de limite devem ser feitos dentro do programa, pelo programador. Este fato se deve à maneira como o C trata os vetores. A memória do computador é um espaço (físico) particionado em porções de 1 byte. Se declararmos um vetor como int valor[3], estamos reservando 12 bytes (3 segmentos de 4 bytes – lembrando que cada int ocupa 4 bytes) de memória para armazenar os seus elementos. O primeiro segmento será reservado para valor[0], o segundo segmento para valor[1] e o terceiro segmento para valor[2]. O segmento inicial é chamado de segmento base, de modo que valor[0] será localizado no segmento base. Quando acessamos o elemento valor[i], o processador acessa o segmento localizado em base+i. Se i for igual a 2, estamos acessando o segmento base+2 ou valor[2] (o último segmento reservado para o vetor). Porém, se i for igual a 7, estamos acessando o segmento base+7 que não foi reservado para os elementos do vetor e que provavelmente está sendo usado por uma outra variável ou contém uma informação inesperada (lixo). 28 Programação I Observem que o acesso a um segmento fora do espaço destinado a um vetor pode destruir informações reservadas de outras variáveis. Estes erros são difíceis de detectar, pois o compilador não gera nenhuma mensagem de erro. Por isso, a solução mais adequada é sempre avaliar os limites de um vetor antes de manipulá-lo. Como feito no Programa Completo 1.2 que vai cadastrando os elementos no vetor e para quando o vetor completa a sua capacidade. A princípio, este fato poderia parecer um defeito da linguagem, mas na verdade trata-se de um recurso muito poderoso do C. Poder manipular, sem restrições, todos os segmentos de memória é uma flexibilidade apreciada por programadores mais experientes. 1.8 Passando vetores como parâmetros de funções Os vetores, assim como as variáveis simples, podem ser usados como argumentos de funções. Veremos como se declara uma função que recebe um vetor como parâmetro e como se chama uma função passando um vetor como parâmetro. A sintaxe de uma função que recebe um vetor como parâmetro é a seguinte: Sintaxe tipo_retorno nome_função(tipo_vetor nome_vetor[]) { //corpo da função } Onde: » tipo_retorno: é o tipo de retorno da função. » nome_função: é o nome da função. » tipo_vetor: é o tipo de dados dos elementos do vetor. » nome_vetor: é o nome do vetor. Observe que depois do nome do vetor temos o [ e o ], mas não colocamos nada entre eles. Neste caso, não é necessário informar o tamanho do vetor. Quando formos chamar uma função que recebe um vetor como 29 Programação I parâmetro, usamos a seguinte sintaxe: Sintaxe nome_da_função(nome_do_vetor); Onde: » nome_da_função: é o nome da função que será chamada. » nome_do_vetor: é o nome do vetor que queremos passar como parâmetro. Neste caso, indicamos apenas o nome do vetor, sem os colchetes. O exemplo 1.6, a seguir, apresenta a declaração de uma função que tem um vetor como parâmetro e a chamada da função. Exemplo 1.6: declaração e chamada de uma função que tem um vetor como parâmetro 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 float media(float vetor[],float N) { //corpo da função } main() { float valor[30]; // declaração do vetor float n; ... med = media(valor, n); // passagem do vetor para a função ... } Atenção: Ao contrário das variáveis comuns, o conteúdo de um vetor pode ser modificado pela função chamada. Isto significa que podemos passar um vetor para uma função e alterar os valores de seus elementos. Isto ocorre porque a passagem de vetores para funções é feita de modo especial dito passagem por endereço. Portanto, devemos ter cuidado ao manipular os elementos de um 30 Programação I vetor dentro de uma função para não modificá-los por descuido. Atividades e Orientações de Estudos Vamos fazer um conjunto de exercícios, usando o assunto que acabamos de aprender? Segue abaixo uma lista de exercícios em que os dados serão armazenados em vetores. Vamos começar? 1. Ler um conjunto de números e imprimi-los na ordem inversa da leitura. A quantidade de números também será lida e será no máximo 10. 2. Ler o tamanho e os elementos de dois vetores e, em seguida, caso os vetores tenham o mesmo tamanho, gere e imprima o vetor SOMA, onde seus elementos serão formados pela soma dos elementos de mesmos índices dos dois vetores lidos. Exemplo: A 1 4 7 2 9 0 1 2 3 4 B 3 5 11 4 8 0 1 2 3 4 Soma 4 9 18 6 17 0 1 2 3 4 3. Ler um vetor de números e imprimir os valores armazenados nas posições PARES e, em seguida, os valores armazenados nas posições ÍMPARES. Exemplo: V 1 4 7 2 9 0 1 2 3 4 Valores nas posições pares: 1 7 9 31 Programação I Valores nas posições impares: 4 2 4. Ler dois vetores e caso tenham tamanhos iguais, armazene seus elementos alternadamente em um terceiro vetor. Exemplo: A 1 4 7 2 12 0 1 2 3 4 B 3 5 11 4 15 0 1 2 3 4 Resultante 1 3 4 5 7 11 2 4 12 15 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 5. Ler um vetor de números inteiros e imprimir as posições do maior e do menor elemento do vetor. Assuma que não existem elementos repetidos no vetor. Exemplo: V 14 13 7 22 9 0 1 2 3 4 O menor elemento se encontra na posição 2 O maior elemento se encontra na posição 3 6. Ler um vetor de números e inverter a ordem dos elementos desse vetor no próprio vetor. Exemplo: Vetor antes de ser invertido: V 14 13 7 22 9 0 1 2 3 4 Vetor depois de ser invertido: 32 Programação I V 9 22 7 13 14 0 1 2 3 4 7. Ler dois vetores de números e gerar um terceiro vetor formado pela INTERSECÇÃO dos dois vetores lidos. O resultado da interseção de dois conjuntos é: os elementos que fazem parte dos dois conjuntos. Exemplo: A 1 4 7 2 12 0 1 2 3 4 B 3 4 2 14 25 0 1 2 3 4 interseccao 4 2 0 1 2 3 4 8. Ler dois vetores de números e gerar um terceiro vetor formado pela DIFERENÇA dos dois vetores lidos. O resultado da diferença de dois conjuntos é: os elementos do conjunto A que não fazem parte do conjunto B. Exemplo: A 1 4 7 2 12 0 1 2 3 4 B 3 4 2 14 25 0 1 2 3 4 Diferenca 1 7 12 0 1 2 3 4 33 Programação I 9. Ler dois vetores de números e gerar um terceiro vetor formado pela UNIÃO dos dois vetores lidos. O resultado da união de dois conjuntos é: todosos elementos que fazem parte dos conjuntos A e B. Exemplo: A 1 4 7 2 12 0 1 2 3 4 B 3 4 2 14 25 0 1 2 3 4 União 1 4 7 2 12 3 14 25 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10. Ler um vetor de números e imprimir os números que se repetem nesse vetor. Exemplo: V 1 4 7 1 2 1 4 25 3 7 0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 Os números que se repetem no vetor são: 1 4 7 Conheça Mais Para ampliar nossos conhecimentos sobre os assuntos tratados neste capítulo, leiam o capítulo que aborda armazenamento em vetores, do livro: SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron, 1996. 34 Programação I Vamos Revisar? Vamos lembrar rapidinho o que foi visto neste capítulo? Leia o resumo a seguir, composto com os principais conceitos apresentados. Vetores: conhecidos como estruturas de dados homogêneas, os vetores são um conjunto de variáveis que armazenam elementos do mesmo tipo. Índices: para acessar um elemento do vetor, precisamos indicar em que posição do vetor está o elemento. No momento da declaração dos vetores, precisamos indicar quantos elementos serão armazenados no mesmo. É de responsabilidade do programador o acesso aos elementos do vetor. Se o programa tentar acessar uma posição que não existe no vetor, o compilador não indicará o erro. Quando passamos um vetor como parâmetro de uma função, seus valores podem ser alterados 35 Programação I Capítulo 2 – Armazenamento de Dados em Registros Vamos conversar sobre o assunto? Neste capítulo, vamos aprender mais uma forma de armazenamento de dados, que são os registros. Nos registros podemos agrupar dados de tipos diferentes. Por conta disto, os registros são chamados de estruturas de dados heterogêneas. Assim como os vetores, os registros vão facilitar o gerenciamento dos dados dos nossos programas, que estão cada vez maiores. Veremos, também, como unir os conceitos de vetores e registros, trabalhando com vetor de registro. Leiam este capítulo com calma e atenção, uma vez que iremos utilizar registros em muitas situações nos nossos programas, certo? 2.1 O que são registros? Nós já sabemos que um conjunto homogêneo de dados é composto por variáveis do mesmo tipo (vetores). Mas, e se tivermos um conjunto em que os elementos não são do mesmo tipo? Teremos, então, um conjunto heterogêneo de dados, que são chamados de registros. O registro é uma das principais formas de estruturar os dados no programa. O conceito de registro visa facilitar o agrupamento de variáveis de tipos diferentes, mas que possuem uma relação lógica. Um registro é um conjunto de uma ou mais variáveis, que podem ser de tipos diferentes, agrupadas sobre um único nome. O fato de variáveis agrupadas em um registro poderem ser referenciadas por um único nome, facilita a manipulação dos dados armazenados nestas estruturas. Como exemplo de um registro, imaginem uma estrutura que armazene as diversas informações do boletim de um aluno. O boletim é formado por um conjunto de informações logicamente relacionadas, porém de tipos diferentes, tais como: número de matrícula (inteiro), nome do aluno (caractere), nome da disciplina (caractere), média (real) e situação (caractere), que são subdivisões do registro (elementos de conjunto), também chamadas de campos. Logo, um registro é composto por campos que são partes que especificam cada uma das informações. A figura 2.1 apresenta o boletim de notas de um aluno. 36 Programação I Boletim de Notas Matricula...: 12345 Nome........: Michel Disciplina..: Matemática Média........: 10.0 Situação....: Aprovado Figura 2.1 Boletim de Notas Notem que o boletim é composto por informações de diferentes tipos. No entanto, todas as informações do boletim estão relacionadas ao mesmo aluno. O agrupamento de informações de tipos diferentes, que tem uma relação lógica, facilitará a manipulação de dados. Nas próximas seções, vamos aprender a declarar e manipular registros. 2.2 Declaração de um Registro Para declarar uma variável, precisamos informar o seu tipo e dar um nome à mesma. Mas um registro é formado por várias variáveis de tipos diferentes. Como iremos declarar um registro? Para declarar um registro, é necessário informar quais variáveis, e seus respectivos tipos, fazem parte do registro. Dessa forma, precisamos declarar cada campo do registro, agrupando-os em um novo tipo de dado. A declaração de um registro passa por duas fases: definição de um novo tipo de dado e declaração do registro propriamente dito. Vamos entender melhor isso tudo? Primeiramente, precisamos definir quais campos fazem parte do registro e criar um novo tipo de dado para o nosso programa. Precisamos criar um novo tipo de dado porque não conseguiríamos representar o tipo de informação que o registro armazena, utilizando os tipos primitivos disponíveis na linguagem: int, float, char, etc. Uma vez que o registro agrupa variáveis de tipos de dados diferentes. Para criar um novo tipo de dado, utilizamos a seguinte sintaxe: 37 Programação I Sintaxe typedef struct { declaração das variáveis; } nome_do_tipo; Onde: » typedef: indica que um novo tipo de dado será definido. » struct: indica que o tipo de dado que será definido é um registro, ou seja, um agrupamento de variáveis de tipos de dados diferentes. » declaração das variáveis: são as variáveis que fazem parte do registro. Neste local, precisamos especificar quais as variáveis irão compor o registro, além do tipo das mesmas. As variáveis são colocadas entre chaves. » nome_do_tipo: é dado um nome ao novo tipo de dado que está sendo criado. Só depois que o novo tipo de dado é criado, é que o registro poderá ser declarado. Na sequência, vamos ver a declaração de um registro. Assim como toda variável, ao declarar uma variável que é um registro, precisamos dizer que tipo de dado o registro armazena. Neste caso, iremos dizer que o registro é do tipo de dado que acabamos de definir no typedef. A sintaxe é a seguinte: Sintaxe nome_do_tipo nome_do_registro; Onde: » nome_do_tipo: é o nome do tipo de dado que definimos no nosso programa, formado pelo agrupamento de várias variáveis. » nome_do_registro: é o nome da variável registro que está sendo declarada. O nome de um registro segue as regras dos identificadores. O exemplo 2.1 apresenta a declaração do registro do boletim do aluno: 38 Programação I Exemplo 2.1: Definição de tipo e declaração de registro 1 2 3 4 5 typedef struct { int matricula; char nome[20], disciplina[20], situação[10]; float media; } Tipo_Aluno; Tipo_Aluno aluno; Primeiramente, entre as linhas 1 e 4, foi definido o conjunto de variáveis que fazem parte do registro. É nesta parte que está sendo definido um novo tipo de dado. » Linha 1: com o typedef estamos informando que será definido um novo tipo de dado. O struct indica que este tipo é um agrupamento de variáveis de tipos diferentes, ou seja, um registro. Colocamos o abre chaves e começamos a declarar as variáveis que irão compor o registro. Começamos com a declaração da variável inteira matricula. Se houvesse mais variáveis do tipo int, poderiam ser declaradas nesta mesma linha. » Linha 2: declaração das variáveis do tipo char: nome, disciplina e situacao. » Linha 3: declaração da variável media que é do tipo float. » Linha 4: Após a declaração de todas as variáveis que compõe o registro, podemos fechar a chaves e, em seguida, dar um nome a esse tipo de agrupamento, que acabamos de definir. Neste caso, o tipo foi chamado de Tipo_Aluno. Ao definirmos um tipo de dado no nosso programa, significa que: podemos declarar variáveis dos tipos de dados primitivos (int, float, char, etc), além de variáveis do tipo de dado que nós definimos, neste caso, Tipo_Aluno.» Linha 5: declaração de uma variável chamada aluno, e o tipo de dado que ela armazena é Tipo_Aluno, ou seja, armazena: matricula, nome, disciplina, situacao e media. A figura 2.2 mostra a representação gráfica da variável aluno, que é do tipo Tipo_Aluno. 39 Programação I matricula nome disciplina situacao media aluno Figura 2.2: Representação gráfica do registro aluno Notem que, a variável aluno (que é um registro) é formada pelos campos definidos no Tipo_Aluno. Como uma variável registro é formada por vários campos, precisamos utilizar uma forma diferenciada para informar qual campo do registro nós estamos querendo acessar. Lembram dos vetores que precisávamos dizer qual elemento do vetor seria acessado? Com os registros vai acontecer algo parecido. Mas isto, nós vamos aprender na próxima seção. 2.3 Acessando os campos do registro De acordo com a figura 2.2, a variável aluno é um registro formado por vários campos. Para acessar um campo de um registro, devemos usar a seguinte sintaxe: Sintaxe nome_do_registro.campo Onde: » nome_do_registro: é o nome da variável registro que queremos acessar. Após o nome_do_registro devemos colocar um ponto, que irá separar o nome do registro, do campo que vem logo em seguida. » campo: é o campo do registro que será acessado. 40 Programação I Pensem da seguinte forma: suponham que queremos acessar o registro aluno, do exemplo 2.1. Ao acessarmos esta variável, ela possui vários campos. Precisamos dizer qual deles será acessado no momento. A seguir, são apresentados exemplos de acesso aos campos do registro aluno. Ao acessar um campo do registro, podemos atribuir valores, como mostra o exemplo 2.2. Exemplo 2.2: Acesso aos campos de um registro 1 2 3 4 aluno.matricula = 12345; scanf(“%f”, &aluno.media); gets(aluno.nome); printf(“Situacao do aluno: %s”, aluno.situacao); Na linha 1, estamos acessando o campo matricula do registro aluno. Assim, colocamos o nome do registro, o ponto e o campo que queremos acessar. Com acesso ao campo, fizemos uma atribuição4. Na linha 2, estamos acessando o campo media do registro aluno. Neste caso, ao invés de atribuir um valor ao campo de registro, estamos fazendo uma leitura via teclado e armazenando o valor digitado no campo media. Como o campo media é do tipo float, colocamos o %f no scanf, indicando que será lido um número real. Na linha 3, temos o comando de leitura gets, responsável por ler variáveis do tipo char. Neste gets, estamos fazendo uma leitura via teclado e armazenando o valor digitado no campo nome do registro aluno. Na linha 4, temos um printf que apresenta a situação do aluno. Para isso, acessamos o campo situacao do registro aluno. Notem que, se tivermos vários alunos em uma turma, precisaremos de várias variáveis registro do tipo Tipo_Aluno, uma para cada aluno. Para fazer isso de forma mais simplificada, devemos juntar os conceitos de vetores e registros e criar um vetor de registro. Vamos aprender como faz isto? 2.4 Vetor de registro Os vetores são formados por um conjunto de dados do mesmo tipo. No capítulo anterior, utilizamos vetores que armazenavam dados Saiba Mais 4 O ponto que aparece neste comando, deve ser lido como “campo”. Assim, a leitura do comando da linha 1 seria: aluno no campo matricula recebe 12345. 41 Programação I de tipos primitivos, ou seja, tipos disponíveis na linguagem – int, float, char, etc. Veremos que podemos utilizar como elemento do vetor não apenas um tipo primitivo, mas também os tipos construídos (tipos definido pelo programador), neste caso, os registros. Imaginem que queremos armazenar os boletins dos 50 alunos de uma turma. Para isso, será necessário um registro diferente para cada aluno. Para agrupar todos estes registros, iremos definir um vetor de registro. Como possuímos 50 alunos, podemos criar um vetor no qual cada posição armazena um Tipo_Aluno. Para declarar um vetor de registro, precisamos antes definir os elementos do registro, utilizando o typedef struct, e assim, definir um novo tipo de dado que será utilizado no programa. Após definirmos o novo tipo de dado, o vetor poderá ser declarado. Para declararmos um vetor, precisamos informar o tipo de dado que o vetor armazena, damos um nome ao vetor e informamos, entre colchetes, o tamanho do vetor. O exemplo 2.3 apresenta a declaração do vetor de registro alunos: Exemplo 2.3: definição do registro e declaração do vetor de registro 1 2 3 4 5 typedef struct { int matricula; char nome[20], disciplina[20], situação[10]; float media; }Tipo_Aluno; Tipo_Aluno alunos[50]; Neste exemplo, cada uma das 50 posições do vetor alunos irá armazenar todos os dados que compõe o Tipo_Aluno, ou seja: matricula, nome, disciplina, situacao e media. A figura 2.3, a seguir, representa o vetor de registro declarado no exemplo. alunos matricula nome disciplina media situacao matricula nome disciplina media situacao matricula nome disciplina media situacao matricula nome disciplina media situacao 0 1 ... 48 49 Figura 2.3: Representação gráfica do vetor de registro aluno 42 Programação I Se apenas com os vetores, já havíamos adquirido uma facilidade na declaração e manipulação de um grande conjunto de variáveis, com os vetores de registros, esta facilidade será aumentada. Vamos aprender, na próxima seção, como acessamos um campo de um vetor de registro. 2.5 Acessando os campos do vetor de registro Quando precisamos acessar um elemento do vetor, informamos, entre colchetes, o índice do elemento do vetor que será acessado. Quando queremos acessar um campo do registro, informamos o nome da variável registro, colocamos um ponto e o nome do campo que queremos acessar. Já no caso de um vetor de registro, temos que usar a seguinte sintaxe: Sintaxe nome_do_vetor[indice].campo Onde: nome_do_vetor: nome do vetor que queremos acessar. [índice]: índice do vetor que será acessado. .campo: campo do registro que será acessado. O exemplo 2.4 apresenta acessos a campos do vetor de registro alunos. Exemplo 2.4: Acesso aos elementos de um vetor de registro 1 2 3 4 alunos[2].media = 7.5; alunos[3].matricula = 12345; gets(alunos[0].nome); scanf(“%d”,&alunos[2].matricula); Na linha 1, acessamos o elemento de índice 2 do vetor alunos e atribuímos 7.5 ao campo media. Na linha 2, acessamos o elemento de índice 3 do vetor alunos e atribuímos 12345 ao campo matricula. Nas linhas 3 e 4, temos acessos através de comandos de entrada 43 Programação I de dados. Na linha 3, temos um gets, que obtém o nome do aluno, via teclado, e armazena no índice 0 do vetor alunos, no campo nome. Na linha 4, temos o scanf que lê a matrícula do aluno, armazenando no índice 2 do vetor alunos, no campo matricula. 2.6 Usando vetor de registro Vamos fazer um programa completo usando vetor de registro? Este programa será um pouco maior do que os outros programas que já fizemos, e apresentará uma gama de coisas novas. Além do uso de vetor de registro, aprenderemos a mostrar os dados do vetor de registro em forma de tabela. Vamos começar? Primeiramente, vamos ler e entender o enunciado do Programa Completo 2.1: faça um programa que cadastre e apresente os dados dos alunos de uma escola. Os dados dos alunos devem ser armazenados em um vetor de registro, com a capacidade de armazenar até 20 alunos. A quantidade de alunos que será cadastrada é desconhecida. No momento do cadastro serão informados os seguintes dados para cada aluno: matrícula, nome, série(1-4) e se tem irmão na escola (1-sim/0-nao). O programa irá calcular o valor da mensalidade do aluno, que dependeda série do aluno e se o mesmo tem irmão na escola. Valor da Mensalidade: 1ª Serie: R$110, 2ª Serie: R$130, 3ª Serie: R$160, 4ª Serie: R$170. O aluno que tiver irmão na escola, receberá 20% de desconto no valor da mensalidade. Quando o usuário decidir que não deseja mais cadastrar, o programa apresentará os dados de todos os alunos, em forma de tabela. Para facilitar o entendimento deste enunciado, vejam os exemplos das telas que são apresentadas durante a execução do programa: Colégio Legal Cadastro de Aluno Matricula..: Nome.......: Serie(1-4): Irmao na escola (1-sim/0-nao): Cadastrar outro aluno (1-sim/0-nao)? 44 Programação I Colégio Legal Relatório Geral Matricula Nome Serie Irmao Mensalidade xx xxxxx x x xx.xx xx xxxxx x x xx.xx xx xxxxx x x xx.xx xx xxxxx x x xx.xx xx xxxxx x x xx.xx Tecle enter para sair... Figura 2.4:Exemplos de telas do programa completo 2.1 A primeira tela representa a operação de cadastramento dos dados dos alunos. Nesta tela, é que serão fornecidos os dados para o cadastramento dos alunos. Como a mensalidade é um dado calculado pelo programa, o usuário não fornecerá este dado no momento do cadastro. A segunda tela representa a apresentação dos dados de todos os alunos, em forma de tabela (listagem ou relatório). Cada linha da tabela apresentará os dados de um aluno. Como precisamos armazenar os vários dados de cada um dos alunos da escola, se faz necessário o uso de um vetor de registro. Segue o código do programa completo 2.1, que será comentado posteriormente. 45 Programação I Programa Completo 2.1 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 #include <stdio.h> main() { typedef struct{ int mat, serie, irmao; char nome[20]; float mens; } Tipo_Aluno; Tipo_Aluno alunos[20]; int qa, i, resp; qa =0; do { system(“cls”); printf(“Colegio Legal\n”); printf(“\n\nCadastro de Alunos\n\n”); printf(“\nMatricula.: “); scanf(“%d”,&alunos[qa].mat); printf(“\nNome......: “); fflush(stdin); gets(alunos[qa].nome); printf(“\nSerie(1-4): “); scanf(“%d”,&alunos[qa].serie); printf(“\nIrmao na escola(1-sim/0-nao): “); scanf(“%d”,&alunos[qa].irmao); switch(alunos[qa].serie) 24 25 26 27 28 { case 1: alunos[qa].mens = 110; break; case 2: alunos[qa].mens = 130; break; case 3: alunos[qa].mens = 160; break; case 4: alunos[qa].mens = 170; break; } 46 Programação I 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 if (alunos[qa].irmao == 1) alunos[qa].mens = alunos[qa].mens*0.8; qa++; printf(“\n\nDeseja cadastrar outro aluno(1- sim/0-nao)? “); scanf(“%d”,&resp); }while ((resp == 1) && (qa <20)); system(“cls”); printf(“Colegio Legal\n”); printf(“\n\nRelatorio Geral\n”); printf(“\n________________________________”); printf(“\nMatricula Nome Serie Irmao Mensalidade”); printf(“\n________________________________”); for(i = 0; i < qa; i++) printf(“\n%9d %-20s %5d %5d %11.2f”, alunos[i].mat, alunos[i].nome, alunos[i].serie, alunos[i].irmao, alunos[i].mens); printf(“\n_______________________________”); printf(“\nTecle enter para sair...”); getche(); } Comentários sobre o Programa Completo 2.1 » Linha 1: inclusão da biblioteca stdio.h devido o uso do comando fflush. » Linha 2: início do programa principal. » Linhas 3 a 6: definição de um novo tipo de dado, que será chamado de Tipo_Aluno. O Tipo_Aluno é formado pelos dados dos alunos: mat (matrícula), nome, serie, irmao (indica se tem irmão na escola) e mens (mensalidade). » Linha 7: declaração do vetor de registro alunos, com capacidade de armazenar 20 elementos do Tipo_Aluno. 47 Programação I » Linha 8: declaração das variáveis qa (que irá controlar a quantidade de alunos cadastrados no vetor), i (utilizada como variável de controle do for) e resp (utilizada para saber se o usuário deseja continuar cadastrando novos alunos). » Linha 9: inicialização da variável qa com 0; » Linhas 10 a 34: repetição do tipo do/while que irá controlar o cadastro dos dados dos alunos no vetor de registro. Este do/while irá parar a sua execução se o vetor ficar cheio (20 elementos) ou se o usuário não quiser mais cadastrar. » Linha 11: Cada vez que o do/while é executado, queremos que a tela seja limpa. Para isso, usamos o system(“cls”). Esta linha tem, também, o abre chaves que indica o início da sequência de comandos do do/while. » Linhas 12 e 13: printf para indicar o nome do colégio (Colégio Legal) e para indicar o que está sendo feito nesta tela (Cadastro de Alunos). » Linhas 14 e 15: printf informando que o usuário deve digitar a matrícula do aluno e scanf que obtêm a matrícula do aluno, armazenado-a no vetor de registro alunos, na posição qa e no campo mat. Notem que a variável qa iniciou com 0. Na primeira vez que o do/while for executado, os dados dos alunos serão armazenados na posição 0 do vetor. A cada vez que a repetição é executada, a variável qa é incrementada de uma unidade. Assim, os dados de cada aluno serão armazenados em uma posição, diferente, no vetor de registro. » Linhas 16 a 18: printf informando que o usuário deve digitar o nome do aluno. fflush para limpar o buffer e, em seguida, o gets responsável por ler o nome do aluno, armazenando no vetor de registro alunos, na posição qa e no campo nome. » Linhas 19 e 20: printf informando que o usuário deve digitar a série do aluno (que pode ser de 1 a 4). scanf responsável por ler a série do aluno, armazenando no vetor de registro alunos, na posição qa e no campo serie. » Linhas 21 e 22: printf informando que o usuário deve digitar se o aluno tem irmão na escola (digitar 1 se tiver irmão e 0 se não tiver irmão na escola). scanf responsável por ler se o aluno tem irmão na escola, armazenando no vetor de registro alunos, na 48 Programação I posição qa e no campo irmao. » Linhas 23 a 28: depois de obter todos os dados de um aluno, o programa vai calcular o valor da mensalidade do aluno, verificando a série e se tem irmão na escola. Como cada uma das séries da escola tem um valor diferente de mensalidade, este switch serve para verificar em que série o aluno está matriculado, para atribuir ao campo mens do registro do aluno, o valor da mensalidade correspondente a sua série. » Linhas 29 e 30: if para verificar se o aluno tem irmão na escola. De acordo com o enunciado, os alunos que tem irmão na escola, recebem uma desconto de 20% na sua mensalidade. Como o if só tem um comando, não foi necessário o uso de chaves. » Linha 31: neste momento, todo o registro do aluno já foi preenchido. Com isso, fazemos o incremento da variável qa, informando que mais um aluno acabou de ser cadastrado. » Linhas 32 e 33: printf que pergunta se o usuário deseja continuar cadastrando novos alunos. scanf para ler a resposta do usuário (1 se ele deseja continuar cadastrando e 0 se deseja parar). » Linha 34: fechamento do do/while com a condição que faz a repetição parar. Como mencionado anteriormente, este do/ while fica em execução enquanto tem posições disponíveis no vetor ou enquanto o usuário desejar. Nesta linha, termina a fase de cadastramento dos dados dos alunos no vetor de registro. » Linhas 35 a 47: Esta sequência de comando serve para apresentar os dados dos alunos que foram armazenados no vetor de registro. Por uma questão de organização, estes dados serão apresentados na forma de tabela. Assim, cada linha da tabela corresponderá aos dados de um aluno, ou seja, uma posição do vetor de registro. Paraque a tabela fique alinhada, precisamos saber que: a tela tem 80 colunas por 25 linhas. Dessa forma, temos que distribuir as informações de um jeito que não extrapole as 80 colunas da tela. Para entender melhor esta parte do programa, acompanhem os comandos, observando a figura 2.9 (tela de execução do programa). » Linha 35: limpa a tela para darmos início à apresentação dos dados de todos os alunos. 49 Programação I » Linhas 36 e 37: printf para informar o nome do colégio e para informar o que esta tela faz (Relatório Geral). » Linha 38: printf para passar uma linha na tela. Esta linha vai delimitar o cabeçalho da tabela. » Linha 39: printf que imprime os títulos de cada coluna da tabela. A tabela será composta pelas seguintes colunas: Matricula, Nome, Serie, Irmao e Mensalidade. Os títulos que devemos dar as colunas da tabela são sempre indicados nos enunciados das questões, certo? Sigam esta dica, porque vocês estão começando a aprender a fazer tabelas agora. Este printf é cheio de detalhes, mas vamos ver isso agora, observando a figura 2.5. O resultado deste printf é a linha que está indicada com a seta horizontal. Figura 2.5: Apresentação dos dados em forma de tabela » Vamos ver quais são os passos para montar o printf da linha 39 (cabeçalhos/títulos das colunas da tabela). » Para cada coluna da tabela, verifiquem quantas letras tem no seu cabeçalho. Por exemplo, a palavra matrícula tem 9 letras. Vejam que, na figura 2.5, tem a indicação de quantas letras tem em cada um dos cabeçalhos. A quantidade de letras que tiver o cabeçalho será a largura da coluna. » Agora, precisamos verificar se os dados dos alunos vão extrapolar a largura de cada uma das colunas da tabela. Vamos ver uma por uma: √ Matricula: a coluna que será utilizada para apresentar a matrícula tem uma largura de 9 espaços (quantidade de letras da palavra matrícula). Vamos considerar que nossas matrículas tem sempre menos que 9 dígitos. 50 Programação I Assim, a largura de 9 espaços para esta coluna é suficiente. √ Nome: a palavra nome só tem 4 letras. Vejam que o nome do aluno foi declarado com 20 letras. Assim, se deixarmos a coluna Nome, com largura 4, não será suficiente para apresentar os nomes dos alunos. Quando a quantidade de letras do cabeçalho é menor que o conteúdo que vem na coluna da tabela, devemos completar a coluna com espaços em branco até fazer com que a coluna tenha a largura que precisamos. √ Série: tem 5 letras. A série do aluno varia entre 1 e 4, dessa forma, a largura da coluna Serie (5 espaços) será suficiente para apresentar o dado. √ Irmão: também tem 5 letras. A variável que armazena se o aluno tem ou não irmão na escola varia entre 0 e 1, dessa forma, a largura da coluna Irmao (5 espaços), será suficiente para apresentar o dado. √ Mensalidade: tem 11 letras. Esta largura é suficiente para apresentar o valor da mensalidade do aluno. » Agora que já sabemos que apenas a coluna Nome não tem largura suficiente para apresentar os nomes dos alunos, vamos ver quantos espaços em branco nós temos que colocar depois da palavra Nome, para que esta coluna tenha a largura que precisamos. Se o nome do aluno tem até 20 letras e a palavra Nome tem apenas 4 letras, faremos a seguinte conta: 20 – 4 = 16. Assim, depois da palavra Nome, temos que colocar 16 espaços em branco, para que a nossa coluna passe a ter a largura que precisamos (20). » Por fim, temos que definir um espaçamento para separar uma coluna da outra. Nos nossos exemplos, vamos usar sempre três espaços separando uma coluna da outra. A padronização do espaçamento entre as colunas visa facilitar a programação, já que estamos vendo este assunto agora e o mesmo é cheio de detalhes. » Agora vamos montar o printf, vejam a figura 2.6. Nós vamos colocando os títulos das colunas da tabela, e entre cada palavra, vamos colocando três espaços em branco, 51 Programação I que foi o espaçamento definido para separar as colunas. Só no caso da coluna nome, que depois que colocamos Nome, devemos dar os 16 espaços em branco para que ela passe a ser uma coluna de largura 20. Mas ainda teríamos que dar mais 3 espaços em branco, que é para separar a coluna nome, da coluna serie. Figura 2.6: Detalhamento do printf da linha 39 » O printf está pronto! A primeira vista, parece complicado, mas depois vocês estarão fazendo a tabela bem rápido. » Linha 40: printf para passar uma linha na tela. Esta linha vai delimitar o cabeçalho da tabela. » Linha 41: for para visitar cada uma das posições do vetor e apresentar os dados dos alunos. A variável de controle do for, o i, vai variar de 0 até a ultima posição ocupada do vetor. A variável que tem esta informação é o qa. » Linha 42: este printf é que vai fazer a montagem das linhas da tabela, apresentado os dados dos alunos que estão armazenados no vetor de registro. Este printf também tem macetes, pois está relacionado com o printf da linha 39. Vamos lá! Lembram que fizemos a contagem para saber a largura de cada coluna da tabela? Vamos precisar desta informação agora. » Na primeira parte do printf, temos a string de controle (a figura 2.7 faz o detalhamento dessa parte do printf). Sabemos que as colunas da tabela são: matricula( número inteiro e esta coluna deve ter largura 9), nome (vetor de caracteres com até 20 letras), serie (número inteiro e esta coluna tem largura 5), irmão (número inteiro e esta coluna tem largura 5) e mensalidade (número real e esta coluna tem largura 11). Além disso, sabemos que entre cada coluna, nós colocamos três espaços em branco. Com estas informações, vamos montar a string de controle do printf da 52 Programação I linha 42. Figura 2.7: Detalhamento do printf da linha 42 » Entre o % e a letra que indica o que vai ser impresso (%d, %s ou %f), devemos colocar a largura da coluna. A primeira coluna da tabela é a da matricula, que é um número inteiro e que tem largura 9. Por isso, temos o %9d. Após cada uma das formatações, colocamos três espaços em branco, já que foi o espaçamento definido entre as colunas da tabela. No caso da variável caractere nome do aluno (que é a segunda coluna da tabela) colocamos %-20s (o – é para que o nome do aluno seja alinhado pela esquerda). Nas demais formatações não precisamos colocar o -, só utilizamos em campos caractere. » Após a string de controle, colocamos as variáveis que serão apresentadas na tela, na ordem em que as colunas foram definidas. » Linha 43: printf para passar uma linha na tela. Esta linha vai fechar a tabela. » Linha 44: printf que informa que o usuário deve teclar enter para sair. » Linha 45: getche() que evita que a tela de execução feche antes de vermos os resultados. » Linha 46: fecha chaves do programa principal. A figura 2.8 apresenta a tela de execução do programa 2.1, na fase do cadastramento dos alunos. 53 Programação I Figura 2.8: Tela de execução do programa completo 2.1 - Cadastro A figura 2.9 apresenta a tela de execução do programa 2.1, na fase do apresentação dos dados de todos os alunos cadastrados, em forma de tabela. Figura 2.9: Tela de execução do programa completo 2.1 – Relatório Geral Viram como esta questão é cheia de detalhes? Mas não se assustem, a explicação precisava ser minuciosa, para que cada linha do programa fosse entendida. Agora precisamos treinar esse tipo de questão. Não percam tempo! Atividades e Orientações de Estudos Vamos resolver mais uma lista de exercícios? Esta lista é composta por questões em que se faz necessário o uso de vetor de registro. DICA: sempre coloque as tabelas com os mesmos cabeçalhos propostos nos enunciados (exemplos de telas). Mãos a obra! 1. Uma empresa de turismo deseja um programa que calcule o valor das viagensdos clientes. Serão informados os seguintes 54 Programação I dados: código do cliente, nome, roteiro desejado(1-Brasil, 2-EUA, 3-África), tipo de quarto (1-Standard, 2-Luxo), Se deseja alugar carro(1-sim/0-nao) e a quantidade de dias. A quantidade de clientes é desconhecida. O programa irá calcular o total da viagem usando os valores da tabela abaixo, que variam de acordo com o roteiro escolhido. A diária do quarto de luxo é R$30 mais cara que o valor da diária em um quarto standard. Exemplo: Se a pessoa escolher roteiro 2, em quarto de luxo, a diária irá custar: 320 + 30 = R$ 350. Roteiro Diária – Hotel Quarto Standard Diária - Aluguel de carro 1 R$ 170 R$ 50 2 R$ 350 R$ 60 3 R$ 370 R$ 75 Total da Viagem: dias*diáriahotel + dias*diariacarro(se o cliente for alugar carro) Armazenar os dados em um vetor de registro. Imprimir os dados em forma de tabela. Exemplo das telas: Viagem Legal – Turismo Cadastro de Cliente Codigo: Nome: Roteiro (1-Brasil, 2-EUA, 3-África): Tipo de Quarto (1- Standard, 2-Luxo): Alugar Carro (1-sim/0-nao)? Quantidade de Dias: Inserir outro (1-sim,0-nao)? Viagem Legal – Turismo Relatório Geral Código Nome Roteiro Quarto Carro Dias Total xx xxxxx x x x xx xx.xx xx xxxxx x x x xx xx.xx xx xxxxx x x x xx xx.xx Tecle enter para sair... 55 Programação I 2. Faça um programa para montar a folha de pagamento dos empregados de uma empresa. Para cada empregado serão lidos os seguintes dados: matricula, nome, cargo(1-Analista de Sistemas/2- programador), sexo(1-mas/2-fem), anos de experiência e quantidade de filhos. O programa irá calcular para cada empregado o seu salário. Sabe-se que: Cargo Salário Base 1 R$ 2500 2 R$ 1700 O salário será calculado da seguinte forma: cada cargo tem o salário base. Além do salário base, o empregado recebe os seguintes adicionais: R$ 50, para cada ano de experiência e R$ 40 por cada filho. Portanto, um analista de sistemas com três anos de experiência e dois filhos terá o salário = 2500 + 50*3 + 40*2 = R$ 2730. Armazenar as informações em um vetor de registros. Imprimir o relatório geral em forma de tabela contendo os dados de cada empregado. A quantidade de empregados da empresa é desconhecida (declarar o vetor com capacidade de armazenar 20 funcionários). Exemplos das telas: Empresa Legal Cadastro de Funcionario Matricula: Nome: Cargo(1-Analista de Sistemas, 2- programador): Sexo(1-mas/2-fem): Anos de experiência: Quantidade de filhos: Cadastrar outro (1-sim/2-nao)? 56 Programação I Empresa Legal Listagem Geral Matricula Nome Cargo Sexo Anos Q. Filho Salário xx xxxxx x x xx x xxx.xx xx xxxxx x x xx x xxx.xx xx xxxxx x x xx x xxx.xx xx xxxxx x x xx x xxx.xx Tecle enter para sair... 3. Faça um programa para uma empresa de celular contendo as seguintes operações: cadastro de clientes e listagem geral. Para cada cliente devemos armazenar: código, nome, sexo (1-feminimo/2-masculino), quantidade de ligações, plano que o cliente está associado (1-Dia/2-Noite/3-Fixo/4-Empresarial) e Valor da conta. O programa irá calcular o valor da conta de cada cliente. Sabe-se que, cada plano tem uma tarifa diferenciada, segundo a tabela abaixo: Plano Valor de 1 ligação Dia 1.30 Noite 1.60 Fixo 1.25 Empresarial 1.10 Armazenar os dados em um vetor de registro. Após o cadastro dos clientes, apresentar a listagem com os dados de todos os clientes, em forma de tabela. A quantidade de clientes é desconhecida. Declare o vetor com capacidade de receber até 50 clientes. Exemplos das telas: 57 Programação I Ligue Mais Cadastro de Cliente Código: Nome: Sexo(1-fem/2-mas): Quantidade de Ligações: Plano(1-Dia/2-Noite/3-Fixo/4-Empresarial): Cadastrar outro (1-sim/0-nao)? Ligue Mais Listagem Geral Codigo Nome Sexo Quant. Lig. Plano Total xx xxxxx x xx x xxx.xx xx xxxxx x xx x xxx.xx xx xxxxx x xx x xxx.xx xx xxxxx x xx x xxx.xx Tecle enter para sair... 4. Um professor quer um programa para o cálculo da média dos alunos de uma turma. Serão informadas a matrícula, nome (20 caracteres), e as três notas dos alunos. O professor descarta a menor nota do aluno e a media é calculada com as duas maiores notas. Calcular a média e apresentar os resultados em forma de tabela, após o cadastramento. Armazenar os dados em um vetor de registro. A quantidade de alunos é desconhecida, declare o vetor com capacidade de receber até 20 alunos. Exemplos das Telas: Universidade Legal Cadastro de aluno Matricula: Nome: Nota 1: Nota 2: Nota 3: Cadastraroutro (1-sim/0-nao)? 58 Programação I Universidade Legal Relatório Geral Matricula Nota1 Nota2 Nota3 Media x xxxxxxxxx x.x x.x x.x x.x x xxxxxxxxx x.x x.x x.x x.x x xxxxxxxxx x.x x.x x.x x.x x xxxxxxxxx x.x x.x x.x x.x Tecle enter para sair... 5. O MEC quer um programa para fazer um relatório sobre os polos de educação a distância da UFRPE. Para cada polo são informados os seguintes dados: código do polo, cidade, total de alunos, total de tutores, se possui laboratório de informática (1-sim/0-não) e se possui laboratório de ciências (1-sim/0-não). O MEC quer saber quanto deve ser liberado de verba para cada polo. O calculo será feito da seguinte forma: » Por cada aluno são liberados: R$ 100 » Por cada tutor são liberados: R$ 500 » Se o polo tem não tem laboratório de informática são liberados: R$ 20.000 » Se o polo não tem laboratório de ciências são liberados: R$ 17.000 Ex: um polo com 150 alunos, com 15 tutores, que tem laboratório de informática, mas não tem laboratório de ciências: Verba = 100 x 150 + 500 x 15 + 17000 = 15000 + 7500 + 17000 = 39500. Armazenar os dados dos polos em um vetor de registro. A quantidade de polos é desconhecida. Declarar o vetor com a capacidade de armazenar até 20 polos. Após o cadastros dos polos, apresentar todos os dados dos polos em forma de tabela. Exemplos das telas: 59 Programação I Ministério da Educação Cadastro de Polo Codigo: Cidade: Quantidade de alunos: Quantidade de tutores: Tem lab. de informatica (1-sim/0-nao)? Tem lab. de ciencias (1-sim/0-nao)? Cadastrar outro polo (1-sim,0-nao)? Ministério da Educação Listagem Geral Codigo Cidade Alunos Tutores LI LC Verba Liberada xx xxxxx xxx xxx x x xxxxx.xx xx xxxxx xxx xxx x x xxxxx.xx xx xxxxx xxx xxx x x xxxxx.xx xx xxxxx xxx xxx x x xxxxx.xx Tecle enter para sair... Conheça Mais Vocês poderão aprender mais sobre registros e vetores de registros lendo os livros: MONTGOMERY, Eduard. Programando em C: Simples e Prático. São Paulo: Alta Books, 2006. SCHILDT, Herbert. C Completo e Total. São Paulo: Makron, 1996. Vamos Revisar? Nesta seção iremos revisar os principais tópicos vistos neste 60 Programação I capítulo. Vale a pena dar uma lida para verificar como está o nosso aprendizado. Observem o resumo a seguir: Os registros são um agrupamento de variáveis de tipos diferentes, mas que tem uma relação lógica. Por ser formado por elementos de diferentes tipos, os registros são chamados de estruturas de dados heterogêneas. Para declarar uma variável registro, precisamos definir um novo tipo de dado para o programa, utilizando o typedef. Cada elemento do registro é chamado de campo. Unindo os conceitos de vetores e de registros, temos os vetores de registro que facilitam a declaração e o manuseio de grandes volumes de dados. 61 Programação I Capítulo 3 – Armazenamento de Dados em Arquivos Vamos conversar sobre o assunto? Neste capítulo, vamos aprender a armazenar nossos dados de forma definitiva. Até então, ao terminar a execução de um programa, todos os dados que foram armazenados nas variáveis eram
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