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Efeitos da mudança climática na biodiversidade brasileira: : Causas e consequências As mudanças climáticas são realidades que não podem ser ignoradas, estão relacionadas com o clima e a biodiversidade atingindo escalas globais, regionais e locais. Consequências de mudanças naturais e antrópicas. As quais provocam danos destrutivos para a sociedade, os ecossistemas e a biodiversidade.. William Laurance (2009), numa recente conferência no Brasil, mostrou, a partir de fatos concretos, que o aumento de temperatura tem provocado impactos maiores na biodiversidade dos trópicos: - o aumento de vírus patógenos - afetando profundamente a biodiversidade marinha - a migração de pássaros - a migração de borboletas - a vulnerabilidade de espécies vegetais de clima frio Geologia O mais importante impulso às mudanças climáticas é a fragmentação dos continentes. O movimento das placas tectônicas podem também mudar o sentido de correntes marinhas e atmosféricas.. as glaciações Quaternárias, tenham sido causados pelas pequenas variações cíclicas na rotação da Terra em torno do sol, que são causadas pelas mudanças nas forças de atração gravitacional entre os planetas ao se aproximarem e se afastarem. Estas mudanças, chamados de Ciclos de Milankovitch. são, porém, fracas e insuficientes para causarem sozinhos um resfriamento expressivo. Efeito estufa O aumento de temperaturas pode atribuir- se, primordialmente, ao “efeito estufa” devido ao de gases poluentes, na atmosfera, como ozônio (O3), dióxido de carbono (CO2), monóxido de carbono (CO), metano (CH4), óxido nitroso (N2O), e outros. Com efeito, estes gases, cujos teores na atmosfera tendem a crescer, vão constituir camada progressivamente “impermeável” à radiação que, de ordinário, seria devolvida ao espaço exterior sob a forma de radiação infra- vermelha. Daí, resultando o “aprisionamento” de calor Efeito estufa Os da Direita • O governo dos EUA está na frente deste linha, juntamente com a indústria de produção de combustíveis fósseis, que querem garantir a obtenção e consumo de energia barata a qualquer meio e custo, até militarmente, ignora o problema e defende o direito de continuar com as atividades industriais e suas emissões, de acordo com os seus próprios interesses . Os da esquerda • ONGs, Painel Inter- Governamental de Mudança Climática (IPCC) e a maioria dos governos, consideram que o possível efeito estufa é, sem dúvida, causado pela atividade industrial, fornecendo a estes uma ferramenta no combate ao capitalismo e globalização. Baseado nisto, estes exigem restrições às emissões de gases de efeito estufa (dióxido de carbono, metano, CFC, etc.) e, conseqüentemente, restrições às atividades industriais. Desmatamento Leva à perda de serviços ambientais, os quais incluem a manutenção da biodiversidade, da ciclagem de água e dos estoques de carbono que evitam o agravamento do efeito estufa. Retroalimentações entre as mudanças climáticas e a floresta, por meio de processos tais como os incêndios florestais, a mortalidade de árvores por seca e calor e a liberação de estoques de carbono no solo, representam ameaças para o clima, a floresta e a população brasileira. Hidrologia O efeito do desmatamento e das mudanças climáticas afeta o ciclo hidrológico em todas as escalas de tempo: - dias a meses: inundações - sazonais a interanual: seca - anos a décadas: o El Niño Retroalimentação com a mudança do clima A floresta amazônica tem uma série de ligações de retroalimentação com e mudança climática. Um mecanismo é por perda de evapotranspiração. A floresta seria substituída com um tipo de vegetação parecido com o cerrado, por meio da savanização, atingindo até 60% da floresta amazônica no Brasil. Uma ameaça separada resulta do aumento da freqüência do fenômeno de El Niño. Os eventos El Niño poderá causar secas na Amazônia que, por sua vez, provê condições para incêndios destrutivos O efeito estufa pode causar a morte da floresta amazônica diretamente, além de seu efeito provável por meio do El Niño. Médias de temperatura mais altas exigem que cada árvore use mais água para executar a mesma quantia de fotossíntese. Simulações que presumem alta sensabilidade climática (a quantidade de elevação da temperatura média global aumentos de temperatura média tão alto 6°C, até no ano de 2070 que seriam catastróficos. Presumindo proporcionalidade, o aumento de 14°C seria alcançada 30 anos mais tarde em 2100 (Stainforth et al., 2005). Isto eleva o espectro do “efeito estufa fugitivo”, onde o aquecimento global escapa de controle de humano e continua aumentando independentemente de quaisquer cortes nas emissões antropogênicas que possam ser alcançadas. O IPCC é um painel científico ligado às Nações Unidas que avalia o conhecimento existente no mundo sobre a mudança climática global. Baseiam-se em previas avaliações e incorpora novos resultados dos últimos 5 anos de pesquisa em mudança de clima. Que podem se resumir assim: - A temperatura tem se elevado durante as últimas 4 décadas - A cobertura de neve e gelo tem diminuído aproximadamente em 10% desde 1960. - O nível médio do mar e o conteudo calorico dos oceanos aumentou globalmente - Redução na freqüência de temperaturas mínimas extremas, enquanto que aumentou a freqüência de temperaturas máximas extremas. . -As Recentes mudanças climáticas, especialmente o aumento da temperatura já estão afetando sistemas físicos (Hidrologia, recursos hídricos) e biológicos (ecossistemas, saúde humana, cidades, industrias). -Os Sistemas naturais são vulneráveis a mudanças climáticas, e alguns serão prejudicados irreversivelmente. -Aqueles com menos recursos e que tem menor capacidade de se adaptar são os mais vulneráveis. Segundo modelo do Centro Hadley , a floresta acabaria antes do ano 2080 (e é substituída por uma savana). O que conduziria a floresta amazônica a morrer são os efeitos conjugados do aumento da temperatura e da diminuição da chuva. o Pantanal Constitui uma das últimas grandes áreas inundadas de água doce no mundo, habitat de uma grande variedade de vida selvagem. Além de controlar as enchentes do rio Paraguai, resultantes das chuvas torrenciais sobre o Mato Grosso. Qualquer aumento significativo da vazão, resultante de alterações climáticas, ou do desmatamento, irá afetar negativamente a capacidade de retenção e controle desta grande área alagada (Hulme e Sheard, 1999). Nordeste - Manguezais, localizados nas áreas baixas das planícies costeiras, em estuários, ao redor de lagoas costeiras e em áreas agrícolas em vales ribeirinhos temporariamente alagados, serão afetados. - Nas cidades costeiras como Recife, Aracaju e Maceió, onde a urbanização se expandiu para áreas baixas e alagamentos já ocorrem, especialmente quando chuvas fortes coincidem com marés de primavera. - O maior problema seria o aumento da seca e da falta de água. a região poderá passar de zona semi-árida a zona árida até 2025. Chegou ao homem o tempo de tentar usar a sua inteligência, gerada e moldada pelos processos biológicos e geológicos, e tentar atuar de modo a reduzir a possibilidade da influência antrópica e dos seus efeitos com as suas própias ações. Estas ações são as reduções no consumo de combustíveis fósseis, pesquisa de fontes energéticas alternativas, pesquisa interdisciplinar de mudanças climáticas, reciclagem e maior respeito ao meio ambiente. Isto depende de todos nós, inclusive dos ENGENHEIROS FLORESTAIS.Nada do que foi será De novo do jeito que já foi um dia Tudo passa, tudo sempre passará A vida vem em ondas, como um mar Num indo e vindo infinito... [Lulu Santos/Nelson Mota]
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