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CEDERJ - Pólo Itaguaí - Mara

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FUNDAÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS E EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA DO ESTADO DO Rio de Janeiro 
 CEDERJ - PÓlo Itaguaí
Setembro 2013
A questão da diferença na Educação:
para além da Diversidade 
“Toda a Criança é única, é especial, é diferente, mas numa coisa toda criança é igual: tem que ir à escola. Escola de Todos. É o Brasil crescendo e aprendendo com as diferenças”.
O tema da diferença e da identidade cultural aparece com muita força no campo da Educação, no campo das relações étnicas, geracionais e de gênero.
 Este fator tem gerado muita preocupação à todos nós educadores, que temos buscado o entendimento para fazermos o enfrentamento a valorização dos estereótipos, preconceitos, discriminações e racismo, assim como dos processos de inclusão e exclusão social e institucional dos sujeitos diferentes. 
Isto é preconceito, você sabia?
O Preconceito...
Colocar apelidos nas pessoas negras, como Pelé, Mussum, tição, café, chocolate, buiu, branca de neve. Os apelidos pejorativos são uma forma perversa de desumanizar e desqualificar seres humanos.
Elogiar negros dizendo que são de “alma branca”.
Fazer piada de mau gosto, usando o termo “coisa de preto” ou “serviço de preto”.
Querer agradar a negros dizendo que é negro, “mas” é bonito, ou que “apesar” do “cabelo ruim” é inteligente.
 Usar eufemismo como “moreninho”, “escurinho”, “pessoas de cor”, evitando a palavra negro ao se referir a pessoas negras.
Negar a ascendência negra do mulato, dizendo que ele não é “totalmente” negro, que é de raça apurada, ou usar as expressões “limpar o sangue” e “melhorar a raça”, ao se referir à miscigenação.
Fazer comparação, usando a cor branca como símbolo de que é limpo, bom, puro e, em contrapartida, usar a cor preta representando o que é sujo, feio, ruim.
Fonte: Almanaque Pedagógico Afrobrasileiro – Rosa Margarida de Carvalho Rocha, Nzinga.
Conceituando...
Identidade Étnica – Conjunto de caracteres próprios e exclusivos de uma pessoa que a faz reconhecer-se pertencente a um determinado povo, ao qual se liga por traços comuns de semelhança física, cultural e histórica.
Afro-brasileiro – Adjetivo usado para referir-se à parcela significativa da população brasileira com ascendência parcial ou totalmente africana. 
Preconceito Racial – Conjunto de valores e crenças estereotipadas que levam um indivíduo ou um grupo a alimentar opiniões negativas a respeito de outro, com base em informações incorretas, incompletas ou por idéias preconcebidas.
Racismo – Estrutura de poder baseada na Ideologia da existência de raças superiores ou inferiores. Pode evidenciar-se na forma legal, institucional e também por meio de mecanismos e de práticas sociais. No Brasil, não existem leis segregacionistas, nem conflitos de violência racial; todavia, encoberto pelo mito da democracia racial, o racismo promove a exclusão sistemática dos negros da educação, cultura, mercado de trabalho e meios de comunicação.
Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização, de Ações Afirmativas
 Ações Afirmativas – é conjunto de ações políticas dirigidas à correção de desigualdades raciais e sociais, orientadas para oferta de tratamento diferenciado com vistas a corrigir desvantagens e marginalização criadas e mantidas por estrutura social excludente e discriminatória. 
. Valorização da oralidade, da corporeidade e da arte;
. Patrimônio cultural afro-brasileiro, visando preservá-lo e difundi-lo;
. Alianças sociais;
. Participação de grupos do Movimento Negro, e de grupos culturais negros, bem como da comunidade; 
. Projeto político-pedagógico que contemplem a
 diversidade étnico-racial;
. Cotas.
Lei 10.639/2003 
Estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica. 
Nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, oficiais e particulares, torna-se obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro-Brasileira.
O conteúdo programático a que se refere o caput deste artigo incluirá o estudo da História da África e dos Africanos, a luta dos negros no Brasil, a cultura negra brasileira e o negro na formação da sociedade nacional, resgatando a contribuição do povo negro nas áreas social, econômica e política pertinentes à História do Brasil.
Os conteúdos referentes à História e Cultura Afro-Brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de Educação Artística e de Literatura e História Brasileiras.
 A educação das relações étnico-raciais impõe aprendizagens entre brancos e negros, trocas de conhecimentos, quebra de desconfianças, projeto conjunto para construção de uma sociedade, justa, igual, equânime.
 A escola tem papel preponderante para eliminação das discriminações e para emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das nações como espaços democráticos e igualitários.
 A escola têm que desfazer a mentalidade racista e discriminadora secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-raciais e sociais, desalienando processos pedagógicos. 
Políticas de Reparações, de Reconhecimento e Valorização, de Ações Afirmativas
Na prática.... 
A Escola que desejamos para construir a Sociedade que queremos 
“Cortar o cabelo, alisar o cabelo, raspar o cabelo, mudar o cabelo pode significar não só uma mudança de estado dentro de um grupo, mas também a maneira como as pessoas se vêem e são vistas pelo outro, um estilo político, de moda e de vida. Em suma, o cabelo é um veículo capaz de transmitir diferentes mensagens, por isso possibilita as mais diferentes leituras e interpretações (...) 
Na escola, não só aprendemos a reproduzir as representações negativas sobre o cabelo crespo e o corpo negro. Podemos também aprender a superá-las”
Explicar que gênero é um elemento constitutivo de relações sociais fundadas sobre as diferenças percebidas entre os sexos. O gênero é um primeiro modo de dar significado às relações de poder. Propor uma educação intercultural sem considerar o gênero como uma categoria primordial para se explicar as relações sociais que mantemos e estabelecemos, é esquecer que a primeira distinção social é feita através do sexo dos indivíduos. O sexo é construído socialmente através das relações motivadas por contextos manifestos e expostos à diferença sexual. 
A identidade de gênero é construída socialmente, através das relações sociais que marcam a vida dos indivíduos em diferentes tempos históricos e sociais. O gênero é construído através do contraste/da alteridade, ou seja, do confronto com “o outro”. Um dos mais sérios problemas na definição do conceito de gênero, está na visão ocidental de colar o sexo biológico ao gênero social. Segundo Miriam Pillar Grossi, de forma simplificada diria que sexo é uma categoria que ilustra a diferença biológica entre os homens mulheres , que gênero é um conceito que remete à construção cultural de atributos de masculinidade e feminilidade (nomeamos de papéis sexuais), que identidade de gênero é uma categoria pertinente para pensar o lugar do indivíduo no interior de uma cultura. (1998:15) não é necessariamente o que visivelmente percebemos como masculino e feminino, mas o que construímos, sentimos e conquistamos durante as relações sociais 
 
 
A questão das relações de gênero
AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
A Deus...
A minha Ancestralidade...
A minha escola...
Fórum Estadual de Mulheres Negras...
Org. de Mulheres Negras Herdeiras de Candaces... ao 
Profº Jader Campos pela oportunidade, parceria, reconhecimento e amizade...
E a tod@s Vocês pela atenção.
Contatos
Profª Mara Ribeiro 
21 9400-6895
mararibeirorj@gmail.com

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