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4.3 - CONTABILIZAÇÃO DOS EFEITOS DOS AJUSTES DA DEMONSTRAÇÃO DO LUCRO REAL II 
 
Você sabia que o lucro real é o lucro líquido contábil do período ajustado pelas adições, exclusões e 
compensações prescritas ou autorizadas pela legislação? 
O imposto diferido são as diferenças entre o lucro contábil e o lucro tributável em um determinado 
exercício, que podem ser temporárias ou permanentes. Já a reavaliação de ativos é permitida em 
certas condições, porém, não afeta o resultado tributável no período em que ocorre; por outro lado, 
a base fiscal do ativo não é ajustada. 
A diferença entre o valor contábil de um ativo reavaliado e sua base fiscal constitui uma diferença 
temporária e dá origem à obrigação fiscal diferida. Assim, mesmo que a entidade não pretenda alienar 
o ativo, o valor contábil reavaliado é o que será recuperado através da depreciação ou exaustão, 
gerando, portanto, uma receita tributável correspondente ao excesso de depreciação contábil em 
relação àquela permitida para fins fiscais. 
De acordo com a NPC 24, a reavaliação significa a adoção do valor de mercado para os bens 
reavaliados, abandonando-se, para estes, o princípio de custo original corrigido monetariamente. 
Objetiva, conceitualmente, que o balanço reflita os ativos a valores mais próximos aos de reposição. 
Permite, ainda, que os valores dos bens do imobilizado reavaliados sejam apropriados, através da 
depreciação, aos custos ou despesas pelos novos valores, apurando resultados operacionais mais 
consentâneos com o conceito de reposição dos ativos. 
Você trabalha como contador de uma grande empresa. O diretor pediu informações sobre a 
reavaliação de ativos para saber um pouco mais sobre o assunto. 
 
Diante do exposto acima: 
 
1) Identifique as hipóteses de reavaliação possíveis. 
2) Conceitue os procedimentos para reavaliação e laudo de avaliação. 
No lucro real, após a apuração do lucro das empresas é necessário analisar os custos e despesas e 
verificar se tem algum que precisa ser excluído da base de cálculo ou adicionado. Isso se deve ao fato 
de que existem despesas que a legislação não permite que reduzam o lucro para fins de cálculo do 
IRPJ. Somente após essas adições e exclusões que deverá ser feito o cálculo do imposto e seu 
pagamento. 
 
Com o infográfico, você poderá compreender os conceitos e exemplos das adições permanentes e 
temporárias, para que possa aplicá-las e executá-las com êxito. 
O lucro real é o lucro líquido apresentado em lançamentos contábeis do período, ajustado pelas 
adições, exclusões ou compensações autorizadas pela legislação. "Lucro" é o resultado positivo da 
soma de todas as receitas auferidas, menos todos os custos e despesas, é conhecido como resultado 
contábil (econômico) e é denominado lucro líquido. 
 
 
 
 
Para o cálculo do IRPJ e da CSLL com base no lucro real é necessário fazer a apuração do lucro contábil 
que é feito pela apuração da receita do período deduzida de todos os custos e despesas. Mas, existem 
algumas despesas que não são consideradas para fins de cálculo desses impostos e precisam ser 
adicionadas à base de cálculo. Somente depois dessas adições é que o lucro real é calculado e os 
impostos podem ser apurados e pagos. 
 
A empresa BBC teve um lucro líquido, antes do IRPJ e da CSLL, de R$ 168.783,00 no trimestre e um 
lucro líquido, após a CSLL, de R$ 152.876,79; não são dedutíveis para fins de determinação do lucro 
real e da base de cálculo da CSLL: 
a) o valor de R$ 126,00 relativo a multas; 
b) o valor de R$ 8.160,00, registrado em outras despesas operacionais, relativo a despesas em 
comprovantes e com alimentação de sócios. A empresa não teve prejuízos fiscais nem base de cálculo 
negativa da CSLL, a compensar.

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