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AV2 - Contabilidade Tributária


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Equipe: 
Aleister (...) 
Jéssica Freitas Moraes – 01274344; 
João Batista Lins de Oliveira Júnior – 01227542; 
Josineide Cruz Barbosa da Silva – 11028669; 
Lyandra Regina Silva – 01563052 
Michel dos Santos Serpa – 01274344; 
Paulo Rogerio F. Araujo Jr - 01515182, 
 
Contabilidade Tributária 
UNINASSAU Graças 
 
 
LUCRO REAL 
 
Existem dois conceitos de lucro: o contábil que será apurado na DRE, e o 
fiscal, no qual se estabelece as adições, exclusões e compensações. O Lucro 
Real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões 
e compensações. Pode ser feito através do balanço anual levantado até 31 de 
dezembro e através de balancetes trimestrais, onde está estabelecido pela Lei 
4.430/96. 
Nesse regime, a empresa deverá apurar o lucro líquido do exercício com 
base na legislação comercial e nos princípios contábeis procedendo aos ajustes 
necessários em consonância com a legislação tributária. O resultado ajustado 
será utilizado como base de cálculo para o imposto de renda. 
A alíquota segue a mesma regra do Presumido, via de regra geral, 15% 
imposto de renda e 9% contribuição social sobre o lucro real e tem a observação 
do imposto de renda do adicional de 10%, pois para efeitos de lucro real também 
adiciona os 10% sobre o excedente. 
A adesão pode ser realizada através do código de recolhimento DARF e 
também informando nas suas obrigações acessórias, como SPED 
Contribuições, ECF e Contábil. A opção também pode ser feita através do regime 
de estimativa, pagando a apuração do lucro real estimado mensal, gerar o DARF 
mensal e retirar dentro do prazo legal. 
Segundo o Art.14 da Lei nº 9.7118/98, “estão obrigados à apuração do 
Lucro Real, as pessoas jurídicas cuja a receita bruta do ano calendário anterior 
seja superior ao limite de 78.000.000,00.” Atividades como Banco, Empresa de 
Investimento, Sociedade de Crédito, Caixas Econômicas, entre outros, devem 
ser obrigatoriamente do regime do Lucro Real. 
Outro fator importante do Lucro Real é a questão do PIS e COFINS. Se 
for do Lucro Real, os impostos serão apurados na modalidade não cumulativa, 
identificando aquilo que se pode utilizar através dos créditos. A alíquota do PIS 
para o Lucro Real, é 1.65% e para COFINS é 7.60%, essas são alíquotas 
específicas do Lucro Real na modalidade não cumulativa. 
Os controles de adições, exclusões e compensações do Lucro Real são 
efetuados em Livro próprio chamado "Livro de Apuração do Lucro Real" 
(LALUR). As adições e as exclusões representam os valores (as receitas e as 
despesas) que percorreram ou não pela contabilidade, porém aquelas que foram 
registrados ou controlados no LALUR, instituindo de forma definitiva o lucro real. 
As adições ao lucro líquido são dispostas no Art. 260 do Decreto 
9.580/2018, enquanto as exclusões estão previstas no Art. 261 da mesma 
legislação. 
 
 
FATO GERADOR 
 
O fato gerador é a situação que desencadeia a obrigatoriedade de pagar 
um tributo ou prestar uma obrigação acessória. Uma obrigação tributária pode 
ser de âmbito Federal, estadual ou Municipal. A Lei cria o tributo e 
posteriormente cria a hipótese de incidência que descreve uma situação 
hipotética. Quando a hipótese de incidência do imposto se torna realidade, 
ocorre o Fato Gerador. 
Após o reconhecimento do Fato Gerador, surge a Obrigação Tributária. 
No Art.113 do Código Tributário Nacional diz que a obrigação tributária é 
principal ou acessória. A obrigação principal é arrecadar (Dinheiro) e a obrigação 
acessória é uma obrigação não financeira. 
 
 
ECD 
 
Instituída para fins fiscais e previdenciários, a Escrituração Contábil Digital 
(ECD) é parte integrante do projeto SPED e tem por objetivo a substituição da 
escrituração em papel pela escrituração transmitida em versão digital dos 
seguintes livros: Livro Diário e seus auxiliares, se houver; Livro Razão e seus 
auxiliares, se houver; Livro Balancetes Diários, Balanços e fichas de lançamento 
comprobatórias dos assentamentos neles transcritos. 
Estão obrigadas a adotar a ECD, todas as pessoas jurídicas sujeitas à 
tributação do Imposto sobre a Renda com base no lucro real; As pessoas 
jurídicas tributadas com base no lucro presumido, não optantes pelo livro caixa, 
e que distribuírem, a título de lucros, sem incidência do Imposto sobre a Renda 
Retido na Fonte (IRRF), parcela dos lucros ou dividendos superior ao valor da 
base de cálculo do Imposto, diminuída de todos os impostos e contribuições a 
que estiver sujeita; As pessoas jurídicas imunes e isentas que, auferiram 
receitas, doações, incentivos, subvenções, contribuições, auxílios, convênios e 
ingressos assemelhados, cuja soma seja igual ou maior que R$4.800.000,00; 
A ECD deverá ser transmitida anualmente ao SPED até o último dia útil 
do mês de maio do ano seguinte ao ano-calendário a que se refira à escrituração. 
 
 
ECF 
 
Destinada a obter informações relativas a todas as operações que 
possam influenciar a composição e o valor devido da CSLL e do IRPJ, a 
Escrituração Contábil Fiscal (ECF) substitui a Declaração de Informações 
Econômico-Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ), a partir do ano-calendário 2014, 
com entrega prevista para o último dia útil do mês de julho do ano posterior ao 
do período da escrituração no ambiente do Sistema Público de Escrituração 
Digital (Sped). 
São obrigadas ao preenchimento da ECF todas as pessoas jurídicas, 
inclusive imunes e isentas, sejam elas tributadas pelo lucro real, lucro arbitrado 
ou lucro presumido, exceto: as optantes pelo Regime Especial Unificado de 
Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e 
Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional); os órgãos públicos, às 
autarquias e às fundações públicas; as pessoas jurídicas inativas, Estas deverão 
apresentar a Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica (DSPJ) - Inativa. 
Na ECF haverá o preenchimento e controle, por meio de validações, das 
partes A e B do Livro Eletrônico de Apuração do Lucro Real (e-Lalur) e do Livro 
Eletrônico de Apuração da Base de Cálculo da CSLL (e-Lacs). Todos os saldos 
informados nesses livros também serão controlados e, no caso da parte B, 
haverá o batimento de saldos de um ano para outro. A ECF também apresentará 
as fichas de informações econômicas e de informações gerais em novo formato 
de preenchimento para as empresas. 
Tradicionalmente, a ECF deve ser apresentada de forma anual ao 
Sistema Público de Escrituração Digital (Sped) até o último dia útil do mês de 
julho. 
 
 
RTT 
 
Buscando a neutralidade tributária com relação à adoção das normas 
internacionais de contabilidade, o Regime Tributário de Transição – RTT foi 
instituído em 2008 e trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos 
e critérios contábeis introduzidos pela Lei 11.638/2007, e pelos artigos 37 e 38 
da Lei 11.941/2009. 
As pessoas jurídicas sujeitas ao Regime Tributário de Transição (RTT) devem 
observar as disposições da Instrução Normativa RFB 949/2009. 
Aplica-se a neutralidade fiscal às normas expedidas pela Comissão de 
Valores Mobiliários - CVM e pelos demais órgãos reguladores que visem alinhar 
a legislação específica com os padrões internacionais de contabilidade. 
A pessoa jurídica sujeita ao RTT, desde que observe os procedimentos 
especificados, fica dispensada de realizar, em sua escrituração comercial, 
qualquer procedimento contábil determinado pela legislação tributária que altere 
os saldos das contas patrimoniais ou de resultado quando em desacordo com a 
Lei societária, as normas expedidas pela CVM e pelos demais órgãos 
reguladores. 
O RTT consiste na reversão de todos os lançamentos contábeis 
efetuados em observância aos Pronunciamentos Técnicos do Comitê de 
Pronunciamentos Contábeis (CPC), para, com base em demonstrações 
contábeis elaboradas de acordo com as normas contábeis brasileiras vigentes 
em dezembro de 2007, partir-se para a apuração do lucro tributável - lucro real 
ou lucro presumido. 
Para auxiliar as empresas nessa reversão delançamentos e para 
assegurar o acesso à informação sobre isso à Receita Federal do Brasil, foi 
criado o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT), atualmente 
incorporado ao e-LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real eletrônico). 
 
 
 
GANHO DE CAPITAL 
 
Ganho de Capital é a diferença positiva entre o valor da alienação do bem 
(por exemplo, venda, doação ou transferência) e o valor da aquisição deste bem. 
O valor é apurado e tributado de maneira separada, não integrando a Declaração 
de Ajuste Anual (DAA) do Imposto de Renda. 
A apuração é realizada por meio do Programa de Apuração dos Ganhos 
de Capital, o tributo deve ser pago por meio da guia DARF emitida em duas vias 
pelo próprio GCAP, até o último dia útil do mês subsequente ao recebimento dos 
ganhos. Ainda, de acordo com o artigo 21 da Lei nº 8.981/1995, o Imposto de 
Renda devido pelas pessoas físicas possui alíquota inicial de 15% (quinze por 
cento), podendo chegar até 22,5% (vinte e dois e meio por cento) dependendo 
dos valores dos ganhos de capital. 
 
(RESUMO SOBRE RECEITAS DE BENS, VENDAS E SERVIÇOS) 
 
RECEITA FINANCEIRA 
 
Podemos considerar as receitas financeiras como todo rendimento obtido 
através de juros, descontos recebidos, atualizações monetárias, receitas sobre 
investimentos no mercado aberto, dentre outras. É algo que agrega valor, que 
traz benefícios, que visa provisões positivas. A receita financeira se define por 
ser imprescindível no contexto dos negócios e do planejamento financeiro. 
São considerados como receita financeira, para fins tributários: 
1) Os juros recebidos, os descontos obtidos, o lucro na operação de 
reporte, o prêmio de resgate de títulos ou debêntures e os rendimentos 
nominais relativos a aplicações financeiras de renda fixa, auferidos pela 
empresa no período de apuração, compõem as receitas financeiras e 
como tal deverão ser incluídas no lucro operacional. Tais receitas, quando 
derivados de operações ou títulos com vencimento posterior ao 
encerramento do período de apuração, poderão ser rateados pelos 
períodos a que competirem. 
2) A atualização monetária dos valores de tributos pagos indevidamente 
ou a maior, bem como saldos negativos de IRPJ e CSLL, sujeitos à taxa 
de juros Selic a partir do mês seguinte ao do pagamento indevido/ou a 
maior e, no caso de Saldo Negativo de IRPJ e CSLL, a partir do mês 
seguinte ao do fechamento do período de apuração (trimestral ou anual). 
3) As variações monetárias dos direitos de crédito e das obrigações do 
contribuinte em função da taxa de câmbio ou de índices ou coeficientes 
aplicáveis por disposição legal ou contratual serão consideradas para 
efeitos da legislação do Imposto de Renda, como receitas financeiras, 
quando for o caso (Lei 9.718/98, art. 9°). 
4) Os juros sobre capital próprio (TJLP) - Lei 9.249/1995, artigo 9°. 
Para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL, as receitas financeiras são 
receitas tributáveis tanto para as pessoas jurídicas que adotem o Lucro 
Presumido quanto para as que tributam pelas regras do Lucro Real. 
 
OMISSÃO DE RECEITA 
 
O Art. 293 da RIR/18, caracteriza como omissão no registro de receita, 
ressalvada ao contribuinte a prova da improcedência da presunção, a ocorrência 
das seguintes hipóteses: a indicação na escrituração de saldo credor de caixa; 
a falta de escrituração de pagamentos efetuados; ou a manutenção no passivo 
de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada. 
A autoridade tributária poderá arbitrá-la com base no valor dos recursos 
de caixa fornecidos à empresa por administradores, sócios da sociedade não 
anônima, titular da empresa individual, ou por acionista controlador da 
companhia quando provada a omissão de receita por indícios na escrituração do 
contribuinte ou por outro elemento de prova, se a efetividade da entrega e a 
origem dos recursos não forem comprovadamente demonstradas. 
Caracterizam-se também como omissão de receita: 
A falta de emissão de nota fiscal, recibo ou documento equivalente, ou a sua 
emissão com valor inferior ao da operação; 
Os valores creditados em conta de depósito ou de investimento mantida junto 
a instituição financeira, em relação aos quais o titular, pessoa jurídica, 
regularmente intimado, não comprove, por meio de documentação hábil e 
idônea, a origem dos recursos utilizados nessas operações. Para fins de 
determinação da receita omitida, os créditos serão analisados de forma 
individualizada, hipótese em que não serão considerados os créditos 
decorrentes de transferência de outras contas da própria pessoa jurídica. 
Verificada a omissão de receita por meio de indícios, a autoridade 
tributária poderá, para fins de determinação da base de cálculo sujeita à 
incidência do imposto sobre a renda, arbitrar a receita do contribuinte, tomando 
por base as receitas, apuradas em procedimento fiscal, correspondentes ao 
movimento diário das vendas, da prestação de serviços e de outras operações. 
Para realizar o arbitramento da receita mínima do mês, serão identificados 
pela autoridade tributária os valores efetivos das receitas auferidas pelo 
contribuinte em três dias alternados do referido mês, necessariamente 
representativos das variações de funcionamento do estabelecimento ou da 
atividade. Este critério poderá ser aplicado a, pelo menos, três meses do mesmo 
ano-calendário. A renda mensal arbitrada será considerada pela multiplicação 
do valor correspondente à média das receitas apuradas pelo número de dias de 
funcionamento do estabelecimento naquele mês. 
A omissão de receita poderá, também, ser determinada a partir de 
levantamento por espécie de quantidade de matérias-primas e produtos 
intermediários utilizados no processo produtivo da pessoa jurídica. Para efeitos, 
será apurada a diferença, positiva ou negativa, entre a soma das quantidades de 
produtos no início do período com a quantidade de produtos fabricados com as 
matérias-primas e os produtos intermediários utilizados e a soma das 
quantidades de produtos cuja venda houver sido registrada na escrituração 
contábil da empresa com as quantidades em estoque, no final do período de 
apuração, constantes do livro de inventário. 
Considera-se também receita omitida, para este caso, o valor resultante 
da multiplicação das diferenças de quantidade de produtos ou de matérias-
primas e produtos intermediários pelos preços médios de venda ou de compra, 
conforme o caso, em cada período de apuração abrangido pelo levantamento. 
 
OUTRAS RECEITAS 
 
São as receitas decorrentes de transações não incluídas nas atividades 
principais ou acessórias que constituam objeto da empresa, também classificada 
como receitas “não operacionais”. Em geral, tais receitas, se originam da venda 
de bens do ativo não-circulante (investimentos, imobilizado e intangíveis). Para 
fins contábeis, a designação “receitas e despesas não operacionais” foi 
substituída pela denominação “outras receitas e outras despesas”, conforme Lei 
11.941/2009, art. 37, que alterou o disposto no art. 187, IV, da Lei 6.404/1976. 
 
 
CUSTOS 
 
Os custos são definidos como todos os gastos que agregam valor ao 
produto, ou seja, é todo valor aplicado no momento da produção de mercadorias 
ou da oferta de serviços de uma empresa que incide diretamente no seu preço. 
Para identificação do custo de cada produto, os custos são divididos em diretos 
e indiretos. E quanto ao comportamento em diferentes graus de produção 
denominam em custos fixos e custos variáveis. 
Custos diretos podem ser identificados por não haver a necessidade de 
rateio, para apropriá-los basta ter algum tipo de medida de consumo, como mão 
de obra ou matéria-prima, em virtude de estarem diretamente ligados ao produto, 
variando conforme o volume de produção. Em contrapartida, os custos indiretos 
são aqueles que de fato não possuem uma relação direta com a unidade de 
custos, sendo necessário um critério de rateio para a sua absorção. 
Os custos diretos e indiretos também podem ser classificados comocustos fixos e variáveis. São considerados custos fixos aqueles que não se 
alteram, caso a produção aumente ou não. Os custos variáveis são os que estão 
relacionados com o volume de produção, ou seja, quanto mais produtos a 
empresa produzir, maiores serão os custos variáveis no período (WERNKE, 
2005). Essas classificações são aplicáveis também às despesas (MARTINS, 
2010). 
Os principais métodos utilizados para apurar o custo unitário de cada 
produto ou serviço são: 
• Custeio por absorção: método de custeio pelo qual se apropriam aos 
produtos fabricados em determinado período todos os custos incorridos 
neste período, sejam fixos ou variáveis. 
• Custeio variável: método de custeio pelo qual se apropriam aos produtos 
fabricados em determinado período somente os custos variáveis 
incorridos neste período. É através desse método que se obtém a margem 
de contribuição (montante que resta do preço de venda de um produto 
depois da dedução de seus custos e despesas variáveis) de cada produto, 
o que possibilita aos gestores utilizá-la como ferramenta auxiliar no 
processo decisório, resultando em um apoio para as decisões relativas a 
volume de produção e vendas, implementação ou ampliação de 
produção, o que e quanto produzir. 
• Custeio ABC: método de custeio pelo qual se apropriam, inicialmente, os 
custos dos recursos consumidos em determinado período às atividades 
executadas pela empresa. O custo dos produtos resulta da soma dos 
custos das atividades necessárias à sua fabricação. (MEGLIORINI, 2012, 
p. 2) 
O valor final do custo levantado por um método pode ser diferente quando 
feito em outro, dessa forma a empresa deve escolher o método que se adaptar 
melhor ao seu negócio. Deve-se lembrar que a simples mudança de um critério 
de rateio afeta o curso da produção e consequentemente afetará o resultado da 
empresa. 
O método correto para se formar ou analisar o preço de venda é o que 
melhor se adequar às necessidades da empresa e ao conhecimento técnico-
científico dos gestores da organização. O preço de venda ideal tem que cobrir 
todos os custos e despesas, deve ser competitivo e apresentar um preço mais 
vantajoso que o da concorrência. 
O ponto de equilíbrio é um índice de porcentagem que permite calcular o 
lucro ou prejuízo mensal ou anual para cobrir as despesas fixas ou variáveis da 
empresa. Ou seja, é o momento em que a empresa não apresenta lucro nem 
prejuízo, onde atingiu-se a receita para cobrir custos e despesas geradas. 
 No ponto de equilíbrio financeiro, deve-se obter somente os gastos 
que geraram desembolso no período, desta forma, ignora-se a depreciação 
trazida dos custos e despesas fixas, assim como amortização de empréstimos. 
Posto isto, o cálculo do ponto de equilíbrio Financeiro, divide-se o custo fixo pela 
margem de contribuição unitária e terá o resultado de quantos doces terá que 
produzir. Por outro lado, o ponto de equilíbrio contábil é obtido quando tem-se 
volume suficiente para cobrir todos as despesas e os custos fixos, diante disto, 
o ponto que não há lucro ou prejuízo contábil é o ponto de igualdade entre a 
Receita Total e o Custo Total (CREPALDI, 2010). 
 
 
PARTICIPAÇÃO NOS LUCROS 
 
Para efeito de apuração do Lucro Real, a participação nos lucros ou 
resultados atribuída aos empregados, nos termos da Lei nº 10.101/2000, poderá 
ser considerada dedutível, como despesa operacional, dentro do próprio 
exercício de sua constituição. O valor dessa participação é dedutível pelo regime 
de competência, no período-base em que for computada no resultado da 
empresa, ainda que o efetivo pagamento ocorra em período posterior. 
Observe-se, porém, que a dedução da despesa antes do efetivo 
pagamento pressupõe que o valor das participações a pagar esteja 
definitivamente quantificado, pois, caso contrário, tratar-se-á de uma provisão e, 
como tal, tem a sua dedução vedada pelo artigo 260, caput, I do RIR/2018. 
Vale mencionar que as participações são dedutíveis desde que venham 
abranger indiscriminadamente todos os empregados que se encontrem na 
mesma situação e atendam aos demais requisitos legais definidos na Lei nº 
10.101/2000. Nesse sentido, o Parecer Normativo CST nº 99/1978 estabelece 
que se enquadram como não discriminatórias às participações atribuídas aos 
empregados por critérios equitativos, como por exemplo: em proporção do tempo 
de serviço, ainda que dela sejam excluídos os funcionários admitidos no último 
período razoável de tempo, não excedente a um ano; em proporção do último 
salário ou do salário médio do último ano, haja ou não limite superior ou quota 
mínima; pelo mesmo montante a todos os empregados; por qualquer 
combinação dos critérios anteriormente mencionados ou por outros critérios 
igualmente equitativos. 
 
(RESUMO SOBRE PROVISÕES E PERDAS) 
 
MULTAS 
 
As multas tributárias são penalidades pelo descumprimento da norma do 
direito tributário, em que o contribuinte é punido, seja pela falta ou pelo atraso da 
entrega, relacionada à obrigação principal ou acessória. Portanto, são 
penalidades administrativas pela infração de uma obrigação fiscal definida por 
lei e podem ser dos seguintes tipos: 
Multa moratória: acontece quando há o atraso no pagamento de um 
determinado tributo. Ela está presente em diversas situações: nos contratos 
bancários, de compra e venda de imóveis, de prestação de serviços, e não é 
vedada em nenhuma hipótese. Por exemplo, o não pagamento de um imposto 
no vencimento. Está limitada a 2% sobre o valor da prestação. 
Punitivas isoladas: acontecem diante de um ato ilícito relativo a um 
dever instrumental, ou seja, pela falta do cumprimento e entrega de obrigação 
acessória. 
Punitivas acompanhadas do lançamento de ofício: acontecem quando 
há algum tipo de ato ilícito. Caracteriza-se por sanção administrativa ou penal, e 
é mais onerosa, já que está ligada aos casos de omissão ou fraude, além da 
sonegação do imposto. Caso a multa não seja paga, o contribuinte pode 
enfrentar ainda medidas legais, além de conseqüências severas para seu 
negócio; Multa de até 500% aplicadas pelo STF; entre outras. 
Compensatória: quando se destina, diversamente, não a punir o infrator, 
mas a compensar o sujeito ativo pelo prejuízo suportado em virtude do atraso no 
pagamento que lhe era devido. É penalidade de caráter civil, posto que 
comparável à indenização prevista no direito civil. 
 
(RESUMO SOBRE DESPESAS COM PESQUISAS, ROYALTIES...) 
 
PREÇO DE TRANSFERÊNCIA 
 
Preço de transferência, ou transfer pricing, é o valor cobrado por uma 
empresa na venda ou transferência de bens, serviços ou propriedade intangível 
à empresa a ela relacionada. A prática é utilizada para a comprovação de que o 
preço praticado em operações realizadas com empresas no exterior seja 
residente ou domiciliado em país cuja a tributação é favorecida. O objetivo é 
reduzir o lucro da empresa situada em país de maior tributação, em benefício da 
companhia situada em país onde a tributação é menor. Esta metodologia de 
controle de preços também se aplica às operações com os chamados “paraísos 
fiscais”, ainda que a empresa estrangeira não faça parte do grupo da empresa 
brasileira. 
Para definir o valor de uma transação independente deve-se analisar os 
riscos suportados pelas partes envolvidas, os ativos empregados, os termos 
contratuais, a racionalidade da operação e, no caso de operações financeiras, o 
objetivo daquela operação no contexto dos negócios da empresa multinacional, 
dentre outros fatores. Os métodos utilizados são: preço independente 
https://enotas.com.br/blog/obrigacoes-acessorias/
https://enotas.com.br/blog/empresa-inapta/
https://enotas.com.br/blog/empresa-inapta/
comparado (CUP), custo de produção mais lucro, preço de revenda menos lucro, 
divisão de lucros e o método transacional da margem líquida (TNMM). 
Segundo a Receita Federal, o preço praticado (valor pelo qual a empresa 
comprou ou vendeu o bem, direito ou serviço) nessas operações pode ser 
artificialmente estipuladoe, consequentemente, divergir do preço de mercado 
negociado por empresas independentes. 
No Brasil, o preço de transferência é regulamentado pela Lei 9.430/1996 
(alterada, principalmente, pela Lei 12.766/2012) e pela IN RFB 1.312/2012. O 
modelo adotado é uma adaptação mais simples do princípio norteador arm's 
length, que busca verificar qual seria o preço da transação realizada entre 
multinacionais de um mesmo grupo econômico caso fosse celebrada, em 
condições semelhantes, entre empresas independentes, porém a atual estrutura 
de regras adotada gera a bitributação e, consequentemente, a possibilidade de 
evasão fiscal, considerando que dá tratamento diferente às empresas. Tendo em 
vista a discrepância e a tributação excessiva, recentemente, o Governo Federal 
editou uma medida provisória que define um novo sistema de preços de 
transferência para atender ao padrão exigido para ingresso pela Organização 
para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). As mudanças têm 
como objetivo trazer mais investimentos para o país, além de evitar a 
transferência de lucros para legislações que tenham tributações mais favoráveis. 
As transações feitas em solo brasileiro que estão sujeitas às regras de 
preços de transferência são: importação de bens, serviços e direitos; exportação 
de bens, serviços e direitos; juros pagos ou creditados em operações financeiras; 
juros auferidos em operações financeiras; transações back to back. Os métodos 
de apuração utilizados para importação são: PRL revenda (método do preço de 
revenda menos lucro); PIC (método dos preços independentes comparados); 
PRL produção (método do custo de produção menos lucro); CPL (método do 
custo de produção mais lucro); e PCI (Preço sob Cotação na Importação). Para 
exportação, utilizam-se os seguintes métodos: CAP (método do custo de 
aquisição ou de produção mais tributos e lucro); PVEx (método do preço de 
venda nas exportações); PVA (método do preço de venda por atacado no país 
de destino, diminuído do lucro); PVV (método do preço de venda a varejo no país 
de destino, diminuído do lucro); e PECEX (Preço sob Cotação na Exportação). 
 
 
LUCRO DA EXPLORAÇÃO 
 
O lucro da exploração é a base para o cálculo de incentivos fiscais de 
isenção e redução do imposto de renda, para determinadas atividades exercidas 
por pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real. Esse tipo de lucro não 
deve ser confundido com o lucro contábil, que pode abranger outras receitas que 
não são originadas da atividade específica da entidade (NEVES, 2009). 
Conforme o art. 19 do Decreto-lei nº 1.598 de 1977, o lucro da exploração 
pode ser considerado como o lucro líquido do período de apuração, antes das 
deduções a provisões para o imposto de renda, ajustado pelas exclusões e 
adições da legislação pertinente (BRASIL,1997). 
O Lucro de Exploração é oriundo do lucro líquido contábil, mas possui 
ajustes específicos previstos na legislação, sendo muitos destes distintos dos 
aplicáveis ao lucro real. Esse tipo de lucro não representa o resultado específico 
da atividade incentivada, consistindo no valor que servirá de base para o cálculo 
do IRPJ incentivado a ser deduzido da apuração do tributo devido no período. 
 Como exemplo, podemos citar as empresas Sudene, que têm direito à 
isenção ou redução do imposto, assim como as empresas que tenham 
empreendimentos industriais ou agroindustriais, inclusive de construção civil, em 
operação nas áreas de atuação das citadas áreas, conforme a legislação 
aplicável. 
 
 
PREJUÍZO FISCAL 
 
Prejuízo Fiscal é decorrente do resultado negativo da base de cálculo do 
lucro real, na apuração do IRPJ e da CSLL, sendo compensável com lucros reais 
posteriores. Diferente do prejuízo contábil (custos e despesas superiores à 
receita), que é apurado nas demonstrações de resultado e determinado pela 
legislação societária, o prejuízo fiscal é evidenciado na Declaração de Lucro Real 
e definido pela legislação tributária. 
Os prejuízos fiscais apurados no período podem ser operacionais ou não 
operacionais. Os não operacionais são decorrentes da alienação de bens e 
direitos do ativo imobilizado, investimentos e intangível, ainda que 
reclassificados para o ativo circulante com intenção de venda. 
Para definição do prejuízo fiscal, utiliza-se o resultado do exercício e, a 
partir dele, são efetuados os ajustes de adição e exclusão na parte A do Livro de 
Apuração do Lucro Real (LALUR). Se, após os ajustes, o resultado final apurado 
for negativo, será denominado prejuízo fiscal, e será controlado na parte B do 
livro para compensação futura. 
É possível que uma empresa possa operar com prejuízo fiscal, mesmo 
não possuindo seus custos e despesas maiores que as receitas apuradas. Da 
mesma forma que também é possível apurar um prejuízo contábil e, mesmo 
assim, estar sujeita ao cálculo do IR e da CSLL, visto que, após as adições e 
exclusões, pode haver resultado positivo para efeitos fiscais. 
Para fins de compensação, segundo o Art. 203 da IN RFB n° 1.700/2017, 
o lucro líquido, depois de realizadas as adições e exclusões, poderá ser reduzido 
pela compensação de prejuízos fiscais de períodos de apuração anteriores em 
até 30%. É importante destacar que a compensação só poderá ser efetivada se 
a pessoa jurídica conservar em ordem a escrituração e os documentos que 
comprovem o montante a ser restaurado. O prejuízo fiscal da atividade rural pode 
ser compensado com o lucro real das demais atividades do mesmo período de 
apuração, sem limite. A Instrução Normativa veda a compensação de prejuízos 
fiscais e lucros entre duas ou mais SCP, ou entre estas e o sócio ostensivo. 
O controle do prejuízo fiscal deve ser feito no e-Lalur e o aproveitamento 
do saldo devedor mediante compensação futura é realizado através dos 
registros M010, M300, M410 e M500 da Escrituração Contábil Fiscal (ECF). 
 Recentemente, a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN) 
possibilitou, excepcionalmente, a utilização de créditos de prejuízo fiscal e base 
de cálculo negativa da CSLL para quitação de débitos inscritos em dívida ativa 
da União. A adesão ficará a critério da Receita Federal Brasileira (RFB) e, caso 
autorizada, poderá liquidar até 70% do saldo remanescente após a incidência 
dos descontos ajustados, se houver. O abatimento da dívida poderá, ainda, ser 
revista pela Receita Federal em momento posterior. 
ÁGIO E DESÁGIO 
 
Ágio é o termo que nomeia o valor a mais cobrado por uma mercadoria ou 
serviço, durante uma operação financeira. Ele também pode ser considerado 
como o lucro de uma empresa que está por trás da operação. Trata-se de uma 
expressão bastante comum na linguagem financeira, apesar de a maioria dos 
brasileiros não ter uma noção clara de seu significado. Por isso, o ágio acaba 
sendo um dos principais motivos do endividamento dos cidadãos. De forma 
simplificada, conceitua-se o ágio como o valor pago a maior na aquisição do 
investimento, e opostamente, o deságio como o valor pago a menor na aquisição 
do investimento. 
O Investidor deverá separar o custo total da aquisição em: 
a) valor do PL da coligada ou controlada, proporcional à participação 
societária adquirida; 
b) valor pago a maior (Ágio) ou a menor (Deságio) nessa aquisição. 
De acordo com o disposto na Instrução CVM nº 247/96, art. 14, §1°, o valor 
do ágio ou deságio deverá ser amortizado na proporção em que o ativo for sendo 
realizado na coligada por depreciação, amortização, exaustão ou baixa em 
decorrência de alienação ou perecimento desses bens ou do investimento. 
Segundo NEVES (2009, p. 344), o ágio ou o deságio decorrente da diferença 
entre o valor pago na aquisição do investimento e o valor de mercado dos ativos 
e passivos da coligada ou controlada, deverá ser amortizado da seguinte forma: 
a) O ágio ou o deságio decorrente de expectativa de resultado futuro – no 
prazo, extensão e proporção dos resultados projetados, ou pela baixa por 
alienação ou perecimento do investimento, devendo os resultadosprojetados 
ser objeto de verificação anual, a fim de que sejam revisados os critérios 
utilizados para amortização ou registrada a baixa integral do ágio; 
b) O ágio decorrente da aquisição do direito de exploração, concessão ou 
permissão delegadas pelo Poder Público – no prazo estimado ou contratado 
de utilização, de vigência ou de perda de substância econômica, ou pela 
baixa por alienação ou perecimento do investimento (Instrução CVM n° 
247/96, art. 14, § 2°.). 
As amortizações (transferência do ágio ou deságio para o resultado do 
exercício) serão: Despesa Operacional Indedutível e Receita Operacional Não-
Tributável, respectivamente. 
Essas razões devem constar em Nota Explicativa (NE) anexa às 
Demonstrações Financeiras. As amortizações (transferência do ágio ou deságio 
para o resultado do exercício) serão efetuadas proporcionalmente a essas 
razões. 
O deságio o oposto do ágio, pois é a diferença entre a quantidade de dinheiro 
paga e o preço nominal, o valor de face do ativo. Isso acontece quando o valor 
pago é menor no momento da aquisição. A consequência de uma operação com 
deságio é que a rentabilidade dessa compra será mais alta, afinal, ela foi feita 
com os preços em melhores condições. 
Um exemplo prático é quando se faz uma compra durante um leilão, onde há 
valores mínimos para aquisição de um bem. A diferença entre o valor mínimo e 
o lance escolhido como vencedor é o ágio. Se por algum motivo, a quantia 
mínima não for adquirida e houver um desconto para que a peça seja leiloada 
de qualquer maneira, a diferença será o deságio. 
 
 
DISTRIBUIÇÃO DISFARÇADA DE LUCRO 
 
A distribuição de lucro atualmente é isenta de Imposto de Renda, no 
entanto, para que o lucro possa ser distribuído a empresa deve possuir saldo de 
lucros acumulados evidenciados na escrituração contábil e ter disponibilidade 
bancária ou saldo caixa para que essa distribuição possa ser feita. Caso não 
atenda aos requisitos, não poderá ser realizada a distribuição de lucro, porém, 
algumas empresas mesmo assim fazem o repasse para a conta da pessoa física 
ou também criam situações que diretamente não está formalizada como 
distribuição de lucro, mas na sua essência caracteriza como tal. 
A legislação, já ciente dos disfarces, emitiu o Decreto-Lei Nº 1.578 de 11 de 
outubro de 1977, em seu Art. 60, trazendo algumas situações que configuram a 
Distribuição Disfarçada de Lucros como exemplo, a realização da venda para 
uma pessoa ligada (operação vinculada ao administrador, ao sócio, parentes até 
3º e cônjuges do administrador ou do Sócio) de um bem muito acima ou abaixo 
do mercado. Outra situação que caracteriza distribuição disfarçada de lucros é o 
empréstimo de dinheiro para a pessoa ligada, ou a definição de um aluguel no 
valor muito acima do mercado, entre outras. 
Nesses casos, o infrator estará sujeito a uma alíquota de imposto de renda 
de 35% e uma multa de ofício de 75% sobre o valor que for apurado.

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