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09 - Poluiçao Atmosferica

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POLUIÇÃO 
ATMOSFÉRICA 
UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA 
CENTRO DE TECNOLOGIA 
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL 
Ciências do Ambiente – 1703103 
Turma 01 – Quinta 09:00 às 12:00 
Prof. Leonardo Vieira Soares 
2 
Composição atual da atmosfera 
Fonte: MORAN, J. M.; MORGAN, M. 
D.;WIERSMA, J. H. Introduction to 
Environmental Science, 1986. Adaptado por 
Prof. Mierzwa (EP/USP). 
3 
Camadas da Atmosfera 
Fonte: Notas de Aula Prof. Mierzwa (EP/USP). 
Mesosfera 
Ionosfera (Aurora) 
Tropopausa 
Camada de Ozônio 
Terra 
Troposfera 
Estratosfera 
10.000 Km 
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Estudo da Poluição do Ar 
4 
“Modificações sofridas pela atmosfera natural, 
que possam, direta ou indiretamente, causar 
prejuízos ao homem, criando condições nocivas à 
sua saúde, segurança e bem estar, prejuízos à 
fauna e à flora e, ainda, prejuízos aos demais 
recursos naturais em todas as suas utilizações 
consideradas normais.” 
Definição de Poluição Atmosférica 
Componente Ar normal Ar poluído 
Nitrogênio 78,08% 78,08% 
Oxigênio 20,95% 20,95% 
Argônio 0,93% 0,93% 
Dióxido de Carbono 0,031% 0,055% 
Monóxido de Carbono 0,00009% 0,036% 
Dióxido de Enxofre 0,00002 ppm 0,03 ppm 
Dióxido de Nitrogênio 0,0005 - 0,02 ppm 0,12 – 0,25 ppm 
ppm: parte por milhão. 
Quando a quantidade de 
poluentes não é grande, 
pode haver uma dispersão 
dos mesmos no ar sem 
maiores problemas 
“Condições de 
Autodepuração do Ar” 
5 
 A poluição do ar pode originar-se de fontes 
naturais e antrópicas (interferência do homem). 
 Fontes naturais: 
1. Vulcões (SO2); 
2. Florestas (queimadas = SO2, NOx e CO2); 
3. Decomposição anaeróbia de matéria 
orgânica (H2S e CH4); 
4. Desnitrificação por bactérias (NOx). 
Fontes de Poluição Atmosférica 
6 
 As principais fontes antrópicas de poluição do ar, 
ou seja, resultantes das atividades humanas, são: 
1. Indústrias; 
2. Meios de transporte; 
3. Destruição e queima da vegetação; 
4. Queima de combustíveis; 
5. Queima do lixo; 
6. Aplicação de agrotóxicos; 
7. Fermentação de resíduos (dejetos, lixo etc); 
8. Uso de “sprays”, refrigeração, fabricação de 
espumas plásticas e solventes; 
9. Compostos radioativos. 
Fontes de Poluição Atmosférica 
Fonte estacionária 
Fonte móvel 
7 
Principais poluentes atmosféricos, suas origens e consequências. 
Principais Poluentes Atmosféricos 
8 
Principais poluentes atmosféricos, suas origens e consequências. 
Principais Poluentes Atmosféricos 
9 
Temperatura (Estabilidade Atmosférica) 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
Resfriamento adiabático 
•A condição meteorológica 
desejável para dispersar 
poluentes no ar é a 
instabilidade térmica, 
porque os gases devem subir, 
expandir-se e espalhar-se. 
10 
Inversão térmica 
• Devido à mudanças meteorológicas (velocidade do vento, turbulência atmosférica, 
isolação térmica, precipitação etc), essa situação pode alterar-se, de modo que a 
temperatura aumente em vez de diminuir, com a altitude. 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
• Nessas Condições, é dificultado o 
movimento do ar para cima, não 
ocorrendo a dispersão vertical dos 
poluentes, que tendem a concentrar-se na 
superfície da Terra, agravando a poluição. 
11 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
09.07.2007 - Márcia Foletto - RI - Inversão térmica deixa a 
cidade encoberta com uma névoa. 
12 
Precipitação 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
• Poluentes ficam retidos na precipitação, sejam quando as 
gotas estão em formação ou quando elas caem. Partículas 
grandes são eliminadas com grande eficiência por esse 
processo. 
• A aglutinação e as reações químicas removem ainda 
outras partículas, assim como algumas moléculas de gás são 
removidas por adsorção às partículas. 
• A poluição do ar se transfere parcialmente ou totalmente 
ao solo e as águas. 
13 
Velocidade e direção dos ventos 
• Os ventos favorecem a dispersão de poluentes no ar, arrastando-os 
para locais mais afastados de suas fontes. 
• “” Velocidade do vento  “” a capacidade de diluir e dispersar 
poluentes. 
• A direção do vento indica as áreas que serão alcançadas pelos 
poluentes emitidos em uma fonte. 
• Cidades com ventilação vantajosa, espaços abertos em volta e brisas 
frequentes favorecem a dispersão dos poluentes. 
• Cidades localizadas em fundo de vales tendem a sofrer mais pelas 
consequências da poluição. 
• Ventos fortes geram turbulências que impedem a ocorrência de 
Inversão Térmica. 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
14 
Condições Topográficas 
 A topografia refere-se às irregularidades ou às configurações da superfície de um 
terreno. 
 Estas irregularidades podem ser: 
• Naturais: colinas, montanhas, serras etc. 
• Artificiais: edificações. 
A presença de um vale é geralmente desfavorável à dispersão de poluentes. 
Com relação às barreiras artificiais, uma brisa contra os edifícios pode criar 
turbulência e favorecer a mistura e diluição dos poluentes. 
Características Ambientais e a Poluição do Ar 
15 
 Uma vez liberado o poluente na atmosfera, eles se dispersão 
influenciados por suas próprias características, pela altura da fonte e 
pelo grau de turbulência da atmosfera ambiente. 
Autodepuração da Atmosfera 
Grau de 
turbulência do 
ambiente 
CO2, CO, NO2 etc 
Altura da fonte 
Topografia 
Temperatura 
Vento 
16 
Consequências da Poluição do Ar 
As consequências podem resultar em impactos locais, regionais e 
globais. 
17 
Consequências da Poluição do Ar 
Impactos Locais 
 São aqueles verificados nas áreas próximas 
às fontes de poluição, compreendendo: 
1.DANOS À SAÚDE HUMANA: desconforto, odor desagradável, 
doenças do aparelho respiratório (asma, câncer, etc), asfixia, 
irritação dos olhos, garganta e mucosas. 
2. DANOS À VEGETAÇÃO: redução da fotossíntese, ataque a 
folhagem, alterações no crescimento e produção de frutos. 
3. DANOS AOS ANIMAIS: diretamente, a partir dos poluentes 
atmosféricos, ou pela ingestão de vegetais contaminados. 
18 
Consequências da Poluição do Ar 
Impactos Locais 
4. REDUÇÃO DA VISIBILIDADE: pode ocasionar acidentes. 
5. DANOS AOS MATERIAIS: sujeira, desgaste, corrosão, deterioração 
da borracha e produtos sintéticos, alteração na aparência dos 
prédios e monumentos. 
6. DESFIGURAÇÃO DA PAISAGEM. 
7. ALTERAÇÕES DAS CARACTERÍSTICAS CLIMÁTICAS: maior 
precipitação, redução da radiação e da iluminação, aumento da 
temperatura. 
19 
Consequências da Poluição do Ar 
Consequências sobre os seres vivos e materiais 
20 
Consequências da Poluição do Ar 
Smog Industrial 
 Típico em regiões frias e úmidas; 
 Problemas mais acentuados ocorrem no inverno; 
 Resultante da queima de carvão e óleo combustível; 
 Predomina em regiões industrializadas ou nas próximas de 
termoelétricas; 
 Principal componentes são o 
dióxido de enxofre e o 
material particulado. 
CHUVA ÁCIDA 
21 
• Os gases nitrogenados e sulfonados, produzidos por uma série de 
atividades da sociedade moderna, reagem com o vapor de água na atmosfera 
produzindo ácidos (nítrico e sulfúrico), que se precipitam no solo e nas águas 
superficiais pela ação da chuva. 
• É considerada ácida a chuva que apresenta valores de pH menores do que 
5,6. 
Fonte: Notas de aula do Prof. Mierzwa (EP/USP) 
CHUVA ÁCIDA 
22 
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 (
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).
 
CHUVA ÁCIDA 
23 
Principais consequências: 
1.queda de produtividade na agricultura, proveniente da 
acidificação dos solos; 
2. intoxicação e mortandade da fauna e destruição da vegetação; 
3. prejuízos à qualidade dos mananciais de abastecimento de água 
e produção de energia elétrica; 
4. prejuízos a monumentos e edificações (corrosão de metais). 
Floresta Negra, 
Alemanha 
1970 e 1983. 
Reação dos ácidos com a pedra de 
mármore. 
CHUVA ÁCIDA 
24 
Casos reais: conflitos entre países 
1. No leste do Canadá, estima-se que 50% de sua chuva ácidatem origem nos 
Estados Unidos. 
2. A Escandinávia tem reclamado com razão da emissão de dióxido de enxofre 
(SO2) e óxidos de nitrogênio pela Alemanha e Inglaterra. 
Caso brasileiro: 
• Caso mais marcante foi o da Região 
da Serra do Mar, causada pelas 
indústrias de Cubatão. Nesta 
região, ocorre um fenômeno muito 
grave, a morte na floresta Atlântica 
que recobre a serra. As árvores de 
maior porte morrem devido à 
poluição. 
Foto: Magda de Conto 
Efeito Estufa 
25 
• Responsável por manter a temperatura média do planeta em torno de 15oC (sem 
ele, viveríamos em uma eterna era glacial). 
• Pelos efeitos catastróficos previstos, tornou-se um dos assuntos preferidos da 
comunidade técnica internacional. 
“A emissão dos gases de efeito 
estufa aumenta a quantidade de 
energia que é mantida na 
atmosfera em decorrência da 
absorção do calor refletido ou 
emitido pela superfície do 
planeta, o que provoca a 
elevação da temperatura da 
atmosfera.” 
Efeito Estufa 
26 
• A causa deste desequilíbrio é atribuída a certos gases que são emitidos para 
atmosfera: 
• CO2: queima de petróleo e do carvão (para o transporte, geração de energia 
etc), desmatamento, queima da biomassa. 
• CH4: fermentação dos lixos, dejetos etc. 
• CFCs: substâncias artificiais utilizadas em sistemas de refrigeração, “sprays”, e 
outros usos. 
• O3: produzido em reações que envolvem hidrocarbonetos e óxidos de 
nitrogênio, liberados na queima de combustíveis fosseis. 
Contribuição proporcional dos 
principais gases do efeito estufa 
estimada desde a era pré-industrial 
até o presente. 
Fonte: Painel Intergovernamental 
sobre Mudanças Climáticas (IPCC). 
Efeito Estufa 
27 
• Quantidade de CO2 emitida para a atmosfera no ano de 1999, segundo Organização 
Meteorológica Internacional (WMO). 
Efeito Estufa 
28 
• Curva de Keeling – Medição da concentração 
de CO2 
Fonte: Agência de Administração de Oceanos e Atmosfera dos Estados Unidos (NOAA) 
http://www.esrl.noaa.gov 
1 ppm (volume) → 1 mL de soluto em 1 m3 de solução. 
Charles Keeling (1928-
2005), químico norte-
americano. 
Efeito Estufa 
29 
• Variação de temperatura na superfície da Terra de 1860 a 2004. 
Fonte: IPCC (2007). 
Efeito Estufa – Algumas previsões 
30 
1. 1,1 a 6,5 °C. De acordo com estimativas feitas pelo 
IPCC, em 2007, essa é a faixa de elevação que pode 
sofrer a temperatura média global até o final deste século. 
1. 2.000 quilômetros quadrados. Todo ano, áreas desse tamanho se 
transformam em deserto devido à falta de chuvas. 
2. 40% das árvores da Amazônia podem desaparecer antes do final do 
século, caso a temperatura suba de 2 a 3 graus. 
3. 2050. Cientistas calculam que, quando chegarmos a esse ano, milhões de 
pessoas que vivem em deltas de rios serão removidas, caso seja mantido 
o ritmo atual de aquecimento. 
4. a calota polar irá desaparecer por completo dentro de 100 anos. 
5. de 9 a 58% das espécies em terra e no mar vão ser extintas nas próximas 
décadas, segundo diferentes hipóteses. 
Efeito Estufa – Medidas de controle 
31 
• O controle do efeito estufa passa, necessariamente, pelo controle da 
emissão de CO2. Portanto, a solução é diminuir a emissão resultante da 
queima de combustíveis (petróleo e carvão mineral). 
• E como reduzir a emissão de CO2? 
1. Uso de fontes alternativas de energia; 
2. Melhorando a eficiência do sistema de transporte coletivo e 
individual; 
3. Controle nas emissões gasosas nas indústrias; 
4. Controle do desmatamento mundial etc. 
Efeito Estufa – Medidas de controle 
32 
• Protocolo de Quioto (1997) 
3ª Convenção Internacional sobre Melhoria Climática da ONU. 
→ Criou o chamado Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL): 
leva em consideração o elevado nível de emissão de gases de efeito 
estufa pelos países industrializados e a capacidade daqueles em 
desenvolvimento de absorvê-los por processos naturais (Mercado 
do Carbono). 
→ Estabeleceu que os países industrializados devem estabilizar 
suas emissões em níveis correspondentes aos de 1990 entre 2008 e 
2012. 
• COP-15, 15ª Conferência das Partes, realizada pela UNFCCC – 
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, de 7 a 
18 de dezembro de 2009, em Copenhague (Dinamarca). 
33 
Destruição da camada de ozônio 
 Diminuição da concentração de ozônio encontrado na atmosfera (15 
a 30 km); 
 Resultado da degradação catalítica pelos Clorofluorcarbonos (CFCs). 
Importância do ozônio: reduz a 
intensidade de radiação 
ultravioleta que chega à superfície 
do Planeta, principalmente UVB e 
UVC. 
34 
Fonte: Notas de aula do Prof. Mierzwa (EP/USP) 
Destruição da camada de ozônio 
35 
 Implicações: 
1. Danos à saúde humana: câncer de pele, enfraquecimento do 
sistema imunológico do organismo, incidência de catarata; 
2. Danos às plantas: redução do crescimento, diminuição do 
tamanho das folhas, maior suscetibilidade às pragas, doenças e 
pestes, qualidade inferior das sementes; 
3. Destruição do fitoplâncton, com impactos sobre a cadeia 
alimentar marinha. 
Destruição da camada de ozônio 
36 
• A limpeza completa do ar é impossível pelos níveis de 
concentrações de poluentes e pelo tipo de vida das 
população (uso de meios de transporte poluentes, fontes de 
energias não renováveis etc.); 
• Como solução, pode-se REDUZIR os níveis de poluição a 
valores não mais nocivos aos seres vivos. 
Como melhorar a qualidade do ar? 
• 1º Passo: Investigar o problema: 
 levantamento geral das fontes poluidoras e dos poluentes; 
 identificação dos padrões de qualidade do ar a serem atingidos. 
• 2º Passo: Adotar medidas de controle 
37 
• O levantamento ou identificação das fontes poluidoras 
pode ser feito através de: 
 estudos de relatórios antigos sobre poluição do ar; 
 informações coletadas junto á comunidade, no 
departamento de transito da cidade, das indústrias etc. 
Levantamento das fontes poluidoras 
• Uma vez identificadas as fontes de 
poluição, preparam-se mapas que 
indiquem as fontes, seus principais 
poluentes e prováveis níveis durante 
determinados períodos de tempo. 
38 
• Estabelecimento de um plano de amostragem: 
Objetivo: quantificação de poluentes em determinados locais e em intervalos de 
tempo previamente estabelecidos. 
• Para estimativa correta das exposições, deve-se responder a três questões básicas: 
Levantamento das fontes poluidoras 
1. O que? Definir o poluente a ser medido e o meio 
para coletá-lo. 
2. Onde? Preferencialmente, as medições devem ser 
feitas em locais (pontos) de exposição crítica. 
3. Quando? Identificação dos momentos de baixa e 
alta concentração (variação temporal). 
39 
• Observações quanto a correta amostragem de ar: 
1. Registrar as condições meteorológicas quando as amostras de 
ar foram tomadas (temperatura, intensidade solar, umidade do 
ar, precipitação, velocidade e direção dos ventos etc) 
2. Data e hora da amostragem; e 
3. Localização horizontal e vertical da amostragem (coordenadas 
xyz) com o auxílio de instrumentos de posicionamento 
geográfico (GPS). 
Levantamento das fontes poluidoras 
40 
• As normas brasileiras de controle de poluição do ar seguem as 
americanas; 
• Os padrões de qualidade para o ar visam: 
1. Proteger os grupos mais sensíveis, como crianças, idosos e 
pessoas com problemas respiratórios; 
2. Garantir uma condição que não resulte em efeitos adversos 
sobre o bem estar da população em geral e sobre o meio 
ambiente. 
Padrões de qualidade do ar 
41 
• NORMAS DE CONTROLE DA POLUIÇÃO DO AR 
 Resolução CONAMA no 18 de 06/05/1986 
“Institui o Programa de Controle de Poluição por Veículos 
Automotores – PROCONVE.” 
 Resolução CONAMA no 03 de 28/06/1990 
“Estabelece padrões de qualidade do ar.” 
 Resolução CONAMA no 08 de 06/12/1990: 
“Estabelece os limites máximos de emissão de poluentes do ar para 
processos de combustão externa em fontes novas fixas.” 
Padrões de qualidade do ar 
42 
• Resolução CONAMA no 03 de 28/06/1990 
Define padrõesde qualidade do ar como as concentrações de poluentes 
atmosféricos limites que, ao serem ultrapassadas, poderão afetar a saúde dos 
seres vivos e modificar as características do meio ambiente em geral. 
Esses padrões serão o objetivo a ser atingido mediante a estratégia de controle 
fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a elaboração de Planos 
Regionais de Controle da Poluição do Ar. 
Os padrões podem ser classificados em primários e secundários: 
Padrões Primários: referem-se às concentrações de poluentes que, 
ultrapassados, poderão afetar a saúde da população; e 
Padrões Secundários: são as concentrações de poluentes abaixo das quais 
se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem estar da população, fauna, 
flora, materiais e meio ambiente em geral. 
Padrões de qualidade do ar 
43 
Padrões de qualidade do ar (Resolução CONAMA no 03 de 1990) 
Padrões de qualidade do ar 
Fonte: Notas de aula do Prof. Mierzuwa 
44 
• As medidas de controle da poluição do ar podem ser agrupadas em três 
categorias: 
1. Disciplinamento do Uso e Ocupação do Solo (Planejamento territorial 
e zoneamento); 
2. Redução ou eliminação das emissões; e 
3. Controle das emissões. 
• A medida a ser adotada deve ser selecionada somente depois de um exame 
completo dos benefícios e custos de todas as ações possíveis. 
• Medidas preventivas devem ser adotadas onde a poluição não existe e 
providências corretivas devem ser implantadas em locais onde a poluição do 
ar já ocorre. 
• É fundamental que haja participação constante do Governo e das empresas 
particulares sobre o problema. 
Controle da poluição do ar 
45 
PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
• Pode ser usado no sentido de minimizar a poluição do ar, através de medidas como: 
 Localização adequada das fontes poluidoras em relação às outras áreas. Por 
exemplo: zonas industriais devem situar-se afastadas de áreas residenciais ou de 
outros usos sensíveis à poluição atmosférica, observando o sentido 
predominante dos ventos. 
Controle da poluição do ar 
Uso do solo visando a qualidade do ar. 
Fonte: Mota (2006). 
46 
PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
• Pode ser usado no sentido de minimizar a poluição do ar, através de medidas como 
(continuação): 
 Utilização de barreiras naturais ou artificiais, à propagação dos poluentes. 
Controle da poluição do ar 
Barreiras à propagação de poluentes. 
Fonte: Mota (2006). 
47 
PLANEJAMENTO TERRITORIAL 
• Pode ser usado no sentido de minimizar a poluição do ar, através de medidas como 
(continuação): 
 Distribuição adequada de edificações, de forma a garantir a circulação do ar e, 
consequentemente, a dispersão dos poluentes. 
 Melhoria da circulação dos veículos, através de um sistema viário adequado. A 
emissão de poluentes, de um modo geral, decresce com o aumento da 
velocidade média dos veículos. 
 Melhoria e incentivo ao uso do transporte coletivo. 
 Conservação de áreas verdes de lazer próximas dos centros urbanos. 
Controle da poluição do ar 
Vegetação 
protetora. 
Fonte: Mota 
(2006). 
48 
REDUÇÃO OU ELIMINAÇÃO DAS EMISSÕES 
A redução ou eliminação das emissões poluidoras pode ser conseguida, através de: 
• utilização de matérias primas e combustíveis com baixo potencial poluidor 
como o álcool, combustíveis de baixo teor de enxofre, gás combustível; 
• uso de energia elétrica para o transporte urbano (Metro); 
• operação e manutenção adequada de equipamentos e processos industriais; e 
• controle meteorológico, com paradas ou redução das atividades poluidoras 
durante os períodos de condições meteorológicas desfavoráveis ao transporte e 
difusão do poluente. 
Controle da poluição do ar 
49 
CONTROLE DAS EMISSÕES 
As principais medidas recomendadas para controle das emissões são: 
• diluição dos poluentes mediante o uso de chaminés altas. Isso 
pode ser conseguido através do uso de modelos matemáticos que 
determinam a altura da chaminé em função das condições de 
dispersão dos poluentes; e 
• a destruição ou coleta dos poluentes através de equipamentos 
adequados (tratamento de resíduos gasosos). Principais técnicas: 
1. Filtração; 
2. Separação; 
3. Adsorção com carvão ativado. 
Controle da poluição do ar 
50 
FILTRAÇÃO 
• A técnica de filtração é indicada para a remoção de partículas em suspensão 
que se encontram nas emissões gasosas. 
• O processo está baseado na interceptação das partículas presentes na 
corrente gasosa, quando esta atravessa um meio poroso. 
• São aplicadas para correntes gasosas secas; 
• Devem ser selecionadas em função do diâmetro da partícula que se deseja 
remover. 
• Os principais equipamentos de filtração são: 
 filtros de manga ou de tecido; 
 filtros cerâmicos; 
 filtros metálicos; 
 filtros absolutos (HEPA). 
Controle da poluição do ar 
51 
Filtro de manga ou de tecido 
• Esse equipamento remove até 99,9 % das partículas, incluindo as finas. 
Nesse caso, os gases passam por filtros (sacos) de tecidos localizados em um 
grande edifício. Periodicamente os filtros são trocados para que o sistema 
não perca o seu rendimento. 
Controle da poluição do ar 
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Fonte: Braga et al. (2005). 
52 
SEPARAÇÃO 
• Aplica-se a remoção de materiais particulados de qualquer corrente gasosa 
seca ou úmido; 
• O tipo de processo a ser utilizado depende do diâmetro das partículas 
presentes; 
• Os dispositivos de separação podem ser ativos ou passivos (atração entre 
partículas); 
• As principais técnicas de separação disponíveis incluem: 
 Separador gravitacional; 
 Separador tipo ciclone; 
 Precipitador eletrostático; 
 Eliminador de umidade. 
 
Controle da poluição do ar 
53 
Precipitadores eletrostáticos 
• Remove até 99,5% da massa total de partículas. 
• O precipitador cria um campo eletrostático que carrega as partículas que 
estão presentes nos gases, as quais são posteriormente atraídas por placas 
eletrizadas, ficando presas a elas. Em seguida, as partículas são retiradas das 
placas para deposição no solo. 
Controle da poluição do ar 
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Fonte: Braga et al. (2005). 
54 
Separador tipo ciclone 
• Remove de 50 a 90% das partículas grandes, mas muito pouco do material 
médio e fino. 
• A fumaça é forçada a passar por um duto na forma de parafuso, e a perda 
de carga gerada permite a deposição do material, que é recolhido na base do 
equipamento (força centrífuga). 
Controle da poluição do ar 
Fonte: Braga et al. (2005). 
55 
ADSORÇÃO COM CARVÃO ATIVADO 
• Efluentes com compostos voláteis, hidrocarbonetos e solventes 
orgânicos, podem ser submetidos a este tipo de processo. 
• Na adsorção em carvão ativado, os contaminantes são retidos no 
carvão por processos físicos e químicos; 
• Após a exaustão, o carvão exaurido deverá ser gerenciado de forma 
adequada, podendo ser regenerado ou incinerado; 
•Na incineração, os gases contendo os contaminantes voláteis são 
convertidos em substâncias menos tóxicas, podendo ocorrer a 
recuperação de energia. 
Controle da poluição do ar 
56 
 CAPÍTULO 13 de Araújo, Selma Maria de. Introdução às Ciências do Ambiente 
para Engenharia. Universidade Federal da Paraíba, Centro de Ciências e Tecnologia, 
Departamento de Engenharia Civil. Apostila. 1997. 168 p. 
 CAPÍTULO 10 de Braga, B. P. F., Hespanhol, I., Conejo, J. G. L., Mierzwa, J. C., 
Barros, M. T. L. de, Spencer, M., Porto, M., Nucci, N., Juliano, N., Eiger, S. Introdução 
à Engenharia Ambiental. 2ª Edição. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. 318 p. 
 CAPÍTULO 6 de Mota, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 4ª Edição. Rio de 
Janeiro: ABES, 2006. 388 p. 
BIBLIOGRAFIA

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