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27/03/2015 1 FARMACODINÂMICA GOLAN, 2009. cap 1 e 2 Profª. Msc. Amanda R. Ganassin amanda.ganassin@aedu.com Farmacocinética Vias de administração Absorção Distribuição Metabolização Eliminação Farmacodinâmica Local de ação Relação dose-resposta Mecanismo de ação Efeitos FARMACOLOGIA 27/03/2015 2 Farmacocinética Dosagem Dose Intervalo entre doses Vias de administração Absorção Distribuição Eliminação Concentração plasmática Metabolismo Excreção Concentração no local de ação (receptores) Efeito em nível tecidual Efeito clínico observado FARMACODINÂMICA Estudo bioquímico e fisiológico dos fármacos e seus mecanismos de ação AS DROGAS NÃO CRIAM FUNÇÕES, APENAS MODIFICAM AS FUNÇÕES QUE JÁ EXISTEM. Droga só age se ela se liga “ O QUE O MEDICAMENTO FAZ COM AO ORGANISMO ” 27/03/2015 3 FARMACODINÂMICA MECANISMO DE AÇÃO É o resultado da interação entre o fármaco e os componentes moleculares funcionais (RECEPTORES) do organismo. Esta interação inicia a série de eventos que caracterizam a resposta do fármaco. Estudo bioquímico e fisiológico dos fármacos e seus mecanismos de ação 1. Canais iônicos: anticonvulsivante 2. Receptores de membrana: antiespasmódico 3. Enzimas / proteínas carreadoras: anti- inflamatório 4. Receptores intracelulares: estrógenos GOLAN, 2009. cap 1 – pág: 08 27/03/2015 4 • Nenhuma droga produz um efeito único! • Nenhuma droga é sem por 100% específica Pode ligar-se a outros componentes Efeito colateral Reação adversa Especificidade dos fármacos Receptores adrenérgicos 27/03/2015 5 GOLAN, 2009. cap 1 – pág: 09 Receptores Nicotínicos - Ach Agonista Ligam-se a receptores e desencadeiam efeito bioquímico / fisiológico Pode ser: • Agonista Total; • Agonista Parcial; • Agonista Inverso Antagonista Ligam-se a receptores e NÃO desencadeiam efeito bioquímico / fisiológicos Pode ser: • Competitivo; • Não Competitivo. AGONISTAS X ANTAGONISTAS 27/03/2015 6 ANTAGONISTAS ANTAGONISTA COMPETITIVO � Compete com um agonista para os receptores � Altas doses de um agonista podem geralmente sobrepor-se ao antagonista Ex. Paravastativa compete com a enzima HMG CoA � inibe a síntese de colesterol. ANTAGONISTA COMPETITIVO � Compete com um agonista para os receptores � Altas doses de um agonista podem geralmente sobrepor-se ao antagonista Ex. Paravastativa compete com a enzima HMG CoA � inibe a síntese de colesterol. ANTAGONISTAS NÃO COMPETITIVOS DOS RECEPTORES: � pode ligar-se a um sítio ativo ou alostérico de um receptor de forma irreversível – não pode ser superado mesmo com altas doses do agonista. Ex. AAS – inibe a ciclooxigenase e agregação plaquetária por aproximadamente 7 a 10 dias. ANTAGONISTAS NÃO COMPETITIVOS DOS RECEPTORES: � pode ligar-se a um sítio ativo ou alostérico de um receptor de forma irreversível – não pode ser superado mesmo com altas doses do agonista. Ex. AAS – inibe a ciclooxigenase e agregação plaquetária por aproximadamente 7 a 10 dias. • Interação Fármaco-Receptor: GOLAN, 2009. cap 2 – pág: 23 FARMACODINÂMICA 27/03/2015 7 Relação Dose-Resposta • A resposta a um fármaco é proporcional à concentração de receptores que estão ligados (ocupados) pelo fármaco. • Aumento da dose pode: • Aumentar a resposta terapêutica • Aumentar o risco de toxicidade • Índice Terapêutico • Medida de segurança de uma droga • Margem de Segurança • Margem entre as doses terapêutica e letal de uma droga Eficácia: refere-se à resposta terapêutica máxima potencial que um medicamento pode produzir. EX: o diurético furosemida elimina muito mais sal e água por meio da urina que o diurético acetazolamida. Assim, furosemida tem maior eficácia terapêutica que a acetazolamida. POTÊNCIA X EFICÁCIA Potência: refere-se à quantidade de fármaco (mg) necessária para produzir um efeito. Ex: 5 mg do fármaco B alivia a dor com a mesma eficácia que 10 mg do fármaco. Assim: o fármaco B é duas vezes mais potente que o fármaco. Maior potência não significa, necessariamente, que um fármaco é melhor que o outro 27/03/2015 8 REGULAÇÃO DOS RECEPTORES Tolerância / Taquifilaxia* Diminuição do efeito farmacológico após uso agudo ou crônico de agonistas, devido: 1) metabolismo acelerado do fármaco 2) Diminuição do número de receptores ou da afinidade pelo fármaco Efeito X Ação Ação •Como ela age? Onde? Efeito •O que produz? •Quais são as consequências? Ex.: Anti-inflamatórios não esteroidais Ação: Inibição da COX. Efeitos: Anti-inflamatório, Analgésico, Antipirético, Ulcerogênico, etc. 27/03/2015 9 INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS “Resposta clínica ou farmacológica a administração de uma combinação de drogas, sendo diferente da resposta produzida pelos agentes administrados isoladamente” USO DE MEDICAMENTOS – FASES DA VIDA 12-18 ANOS ANFETAMINAS 4-12 ANOS METILFENIDATO O-4 ANOS AMOXICILINA 38-65 ANOS RANITIDINA 18-24 ANOS ENERGÉTICOS 24-38 ANOS FLUOXETINA + 65 ANOS TODOS ELES 27/03/2015 10 FASE FARMACODINÂMICA FÁRMACO / ORGANISMO � ANTAGONISMO � SINERGISMO SINERGISMO ASSOCIAÇÕES MEDICAMENTOSAS Inibição sequencial da mesma via metabólica SULFAMETOXAZOL TRIMETOPRIM � Antagonismo químico: tetraciclina X leite � Antagonismo farmacocinético: fenobarbital X anticoncepcional �Antagonismo farmacológico: competem pelo mesmo receptor: adrenalina X prazosin � Antagonismo fisiológico: Atua em receptores diferentes: histamina X adrenalina
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