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Curso de Arquitetura
Prof. MSc Fabrício Varejão
 
 
Nome IUPAC 
Outros nomes 
Fórmula molecular 
Massa molar 
Aparência 
Densidade 
Ponto de fusão 
Ponto de ebulição 
Solubilidade em água 
Solubilidade em [[ácidos, glicerol, sugar solution
Solubilidade em [[metanol, dietil éter, n-octanol
Acidez (pKa) 
MSDS 
Índice UE 
 
 
UNINASSAU 
Curso de Arquitetura-Disciplina: Tecnologia de Construção 1
Prof. MSc Fabrício Varejão 
Cal 
 ÓXIDO DE CÁLCIO 
 
Óxido de cálcio 
Cal 
Propriedades 
CaO 
56.077 g/mol 
sólido branco 
3.35 g/cm3 
2572 °C (2845 K) 
2850 °C (3123 K) 
reage na água 
sugar solution]] solúvel 
octanol]] insolúvel 
12.5 
Riscos associados 
ICSC 0409 
Não listado 
Disciplina: Tecnologia de Construção 1 
 
NFPA 704 
Ponto de fulgor 
Outros aniões/ânions 
Outros catiões/cátions 
A cal, também conhecida como 
mais importantes para a 
de calcário a 900°C. Também chamada de 
composto sólido branco.
Esta substância é normalmente utilizada na indústria da 
para elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e 
também na pintura. A cal também tem emprego na indústr
siderúrgicas (obtenção do 
ou desodorizador. Na agricultura, o óxid
hidróxido de cálcio, que tem por finalidade o controle da acidez dos solos 
e, na metalurgia extrativa, é utilizado para separar a escória (que contém 
impurezas, especialmente areia) do ferro.
 
 
 
 
 
 
0 
3 
1 
 
Não inflamável 
Compostos relacionados 
Sulfeto de cálcio 
Hidróxido de cálcio 
Fluoreto de cálcio 
Nitreto de cálcio 
Óxido de potássio 
Óxido de berílio 
Óxido de magnésio 
Óxido de estrôncio 
Óxido de bário 
Óxido de escândio (III) 
, também conhecida como óxido de cálcio, é uma das substâncias
ara a indústria, sendo obtida por decomposição
a 900°C. Também chamada de cal viva ou cal virgem
composto sólido branco. 
Esta substância é normalmente utilizada na indústria da construção civil
para elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e 
. A cal também tem emprego na indústria cerâmica
siderúrgicas (obtenção do ferro) e farmacêutica como agente branqueador 
ou desodorizador. Na agricultura, o óxido de cálcio é usado para produzir 
hidróxido de cálcio, que tem por finalidade o controle da acidez dos solos 
e, na metalurgia extrativa, é utilizado para separar a escória (que contém 
impurezas, especialmente areia) do ferro. 
substâncias 
decomposição térmica 
cal virgem , é um 
construção civil 
para elaboração das argamassas com que se erguem as paredes e muros e 
cerâmica, 
) e farmacêutica como agente branqueador 
o de cálcio é usado para produzir 
hidróxido de cálcio, que tem por finalidade o controle da acidez dos solos 
e, na metalurgia extrativa, é utilizado para separar a escória (que contém 
 
 
O calcário, depois de extraído, selecionado e moído, é submetido a 
elevadas temperaturas em fornos industriais num processo conhecido como 
calcinação, que dá origem ao CaO (óxido de cálcio: cal) e CO
carbônico), a equação quí
Para essa reação ocorrer à temperatura do forno da caieira (indústria 
produtora de cal) deve ser de, no mínimo, 850 
calcinação se dá à temperatura de 900 a 1000 
garantida pela queima de um combustível, que pode ser: lenha (gasogênio), 
óleo combustível, gás natural, gás de coqueira, carvão e material reciclado.
 
Para a obtenção da cal hidratada
virgem com H2O, com o
 
A maioria da cal produzida no 
calcários/dolomitos metamórficos de idades geológicas diferentes; 
geralmente muito antiga (pré
provenientes de calcários sedimentares e de concheiros naturais recentes 
participam de maneira subordinada na produção.
Em geral, na região sul-
dolomitos e calcários magnesianos, e na região nordeste
resultantes de calcários calcíticos.
 principal produto da calcinação das rochas carbonatadas cálcicas e cálcio
magnesianas é a cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária. 
O termo cal virgem é o consagrado na literatura brasileira e nas normas da 
Associação Brasileira de Normas Técnicas, para designar o produto 
composto predominantemente por óxido de cálcio e óxido de magnésio, 
resultantes da calcinação, à temperatura de 900 a 1200 
calcários magnesianos e dolomitos. 
 Obtenção 
, depois de extraído, selecionado e moído, é submetido a 
elevadas temperaturas em fornos industriais num processo conhecido como 
, que dá origem ao CaO (óxido de cálcio: cal) e CO
), a equação química dessa calcinação fica assim: 
 
Para essa reação ocorrer à temperatura do forno da caieira (indústria 
produtora de cal) deve ser de, no mínimo, 850 °C, mas a eficiência total da 
calcinação se dá à temperatura de 900 a 1000 °C. Essa temperatura é 
garantida pela queima de um combustível, que pode ser: lenha (gasogênio), 
ível, gás natural, gás de coqueira, carvão e material reciclado.
cal hidratada é necessário promover a reação da cal 
O, com o seguinte desprendimento de calor1 : 
+ 63.7kJ/mol de CaO + Aumento de Volume
 Tipos e usos da cal 
A maioria da cal produzida no Brasil resulta da calcinação de 
calcários/dolomitos metamórficos de idades geológicas diferentes; 
geralmente muito antiga (pré-cambriana) e possui pureza variável. As cales 
provenientes de calcários sedimentares e de concheiros naturais recentes 
neira subordinada na produção. 
-sudeste predominam as cales provenientes de 
e calcários magnesianos, e na região nordeste-norte
cários calcíticos. 
principal produto da calcinação das rochas carbonatadas cálcicas e cálcio
magnesianas é a cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária. 
O termo cal virgem é o consagrado na literatura brasileira e nas normas da 
asileira de Normas Técnicas, para designar o produto 
composto predominantemente por óxido de cálcio e óxido de magnésio, 
resultantes da calcinação, à temperatura de 900 a 1200 °C, de 
calcários magnesianos e dolomitos. 
, depois de extraído, selecionado e moído, é submetido a 
elevadas temperaturas em fornos industriais num processo conhecido como 
, que dá origem ao CaO (óxido de cálcio: cal) e CO2 (gás 
Para essa reação ocorrer à temperatura do forno da caieira (indústria 
, mas a eficiência total da 
. Essa temperatura é 
garantida pela queima de um combustível, que pode ser: lenha (gasogênio), 
ível, gás natural, gás de coqueira, carvão e material reciclado. 
é necessário promover a reação da cal 
 
+ 63.7kJ/mol de CaO + Aumento de Volume 
resulta da calcinação de 
calcários/dolomitos metamórficos de idades geológicas diferentes; 
cambriana) e possui pureza variável. As cales 
provenientes de calcários sedimentares e de concheiros naturais recentes 
sudeste predominam as cales provenientes de 
norte-centro, as 
principal produto da calcinação das rochas carbonatadas cálcicas e cálcio-
magnesianas é a cal virgem, também denominada cal viva ou cal ordinária. 
O termo cal virgem é o consagrado na literatura brasileira e nas normas da 
asileira de Normas Técnicas, para designar o produto 
composto predominantemente por óxido de cálcio e óxido de magnésio, 
 calcários, 
 
 
A cal virgem é classificada conforme o óxido predominante como indicado 
a seguir: 
• cal virgem cálcica: óxido de cálcio entre 100% e 90% dos óxidos 
totais presentes; 
• cal virgem magnesiana: Teores intermediários de óxido de cálcio, 
entre 90% e 65% dos óxidos totais presentes; 
• cal virgem dolomítica: teores de cálcio entre 65% e 58% dos óxidos 
totais presentes. 
No mercado global da cal, a cal virgem cálcica predomina, particularmente, 
pela sua aplicação nas áreas das indústriassiderúrgicas, de açúcar e de 
celulose. Todas elas são comercializadas em recipientes (plásticos, 
metálicos e outros) ou a granel, na forma de blocos (tal como sai do forno), 
britada (partículas de diâmetro 1 a 6 cm) ou moída e pulverizada (85% a 
95% passando na peneira 0,150 mm). 
Outro tipo de cal muito comum no mercado é a cal hidratada. Ela é 
composta por um pó de cor branca resultante da combinação química dos 
óxidos anidros da cal virgem com a água. É classificada conforme o 
hidróxido predominante presente ou, melhor, de acordo com a cal virgem 
que lhe dá origem: 
• cal hidratada cálcica 
• cal hidratada magnesiana 
• cal hidratada dolomítica 
A cal hidratada, geralmente, é embalada em recipientes plásticos ou em 
sacos de papel Kraft (com 8,20 kg e 40 kg do produto), possuindo 
granulometria de 85% abaixo de 0.075 mm. 
No Brasil, as diversificadas áreas de consumo de cal são supridas por mais 
de 200 produtores distribuídos pelo País. A capacidade de produção de suas 
instalações varia de 1 a 1000 toneladas de cal virgem por dia. 
A utilização da cal hidratada é muito difundida, principalmente em 
argamassas para assentamento de tijolos e revestimento de paredes, devido 
a algumas características da cal, como as relativas a trabalhabilidade e 
durabilidade das argamassas. 
 
A cal hidratada tem características aglomerantes como o cimento, sendo 
que, enquanto o cimento reage com água (reação de hidratação do 
cimento), o endurecimento da cal aérea ocorre pelo contato com o ar. Essa 
reação transforma a cal hidratada num carbonato tão sólido quanto o 
calcário que a originou. 
O uso da cal como aglomerante, no Brasil, deve-se: à dispersão geográfica 
das suas usinas de fabricação – face às ocorrências de calcários e dolomitos 
por quase todo o território nacional, à facilidade e abundância da sua oferta 
– ainda que para cales especiais, o suprimento às vezes implique transporte 
mais longo e ao seu baixo custo – o menor entre os reagentes químicos 
alcalinos e os aglomerantes cimentantes. 
 
 Aplicações 
As principais aplicações da cal no Brasil são nas: 
Indústrias: 
• siderúrgicas como carga de fabricação de aço nos fornos, como 
aglomerante, regulador de pH em tratamento de águas servidas, 
lubrificante para trefilagem de vergalhões de aço, dessulfurante das 
gusas altos em enxofre e refratários básicos de fornos de aço; 
• de celulose e papel para regenerar a soda cáustica e para branquear 
as polpas de papel, junto com outros reagentes; 
• tintas como pigmento e incorporante de tintas à base de cal e como 
pigmento para suspensões em água, destinadas às "caiações"; 
• de alumínio como regeneradora da soda (total de 100 kg/t de 
alumina); 
• diversas de refratários, cerâmica, carbonato de cálcio precipitado, 
graxas, tijolos sílico-cal, petróleo, couro, etanol, metalurgia do cobre, 
produtos farmacêuticos e alimentícios e biogás. 
Alimentação: 
• de açúcar na remoção dos compostos fosfáticos, dos compostos 
orgânicos e no clareamento do açúcar; 
• de doce em compotas na manutenção superficial, não deixando que 
pedaços da fruta dissolvam com a compota; 
• na engorda de suínos: 1 quilo a cada 200 quilos de ração. 
 
Outros setores: 
• tratamento de água na correção do pH, no amolecimento, na 
esterilização, na coagulação do alume e dos sais metálicos, na 
remoção da sílica; 
• estabilização de solos como aglomerante e cimentante (na proporção 
de 5 a 8% em volume da mistura solo-cal); 
• obtenção de argamassas de assentamento e revestimento como 
plastificante, retentor de água e de incorporação de agregados (com 
ou sem aditivos, em geral nas proporções de 13 a 17% dos volumes); 
• misturas asfálticas como neutralizador de acidez e reforçador de 
propriedades físicas (em geral, 1% das misturas); 
• fabricação de blocos construtivos como agente aglomerante e 
cimentante (em geral, 5 a 7% do volume do bloco). 
• usos diversos precipitação do SOx dos gases resultantes da queima de 
combustíveis ricos em enxofre; corretivo de acidez de pastagens de 
solos agrícolas; sinalização de campos esportivos; proteção às 
árvores; desinfetantes de fossas; proteção a estábulos e galinheiros; e 
retenção de água, CO2 e SOx. 
 Vantagens 
Uma boa argamassa, além de ser dosada, deve ser composta por materiais 
de boa qualidade. Tradicionalmente, sempre se utilizou cal como um dos 
constituintes das argamassas. Atualmente, com o uso de aditivos cada vez 
mais difundido, a cal tem sido abandonada em muitos casos. No entanto, 
sabe-se que essa prática afeta a durabilidade de revestimento, como já 
observado em alguns países da Europa, como, por exemplo, a França, que 
tem a cal como um dos vários constituintes das argamassas. 
No estado fresco, a cal propicia maior plasticidade à argamassa, permitindo 
melhor trabalhabilidade e, conseqüentemente, maior produtividade na 
execução do revestimento. Outra propriedade no estado fresco é a retenção 
de água, importante no desempenho da argamassa, relativo ao sistema 
alvenaria/revestimento, por não permitir a sucção excessiva de água pela 
alvenaria. 
 
 
 
 
No estado endurecido, a cal apresenta a capacidade de absorver 
deformações devido ao seu módulo de deformação. Esta propriedade é de 
extrema importância no desempenho da argamassa, que deve acompanhar 
as movimentações da estrutura. A cal possibilita a diminuição da retração 
gerando menor variação dimensional, além de carbonatar lentamente ao 
longo do tempo, tamponando eventuais fissuras ocorridas no 
endurecimento, no caso de argamassa mista. 
Todas estas propriedades permitem dizer que a qualidade da cal é 
absolutamente essencial para uma boa argamassa. 
 A cal nos dias atuais 
O Brasil é o sexto país no planeta com reservas naturais de calcário. A 
busca de matérias-primas de baixo impacto faz com que esse e outros 
materiais, sejam, aos poucos, vistos como sustentáveis e, portanto mais 
utilizados e, aos poucos, substituindo materiais como o cimento. O uso de 
argamassas de revestimento em intervenções de conservação e ou restauro 
de construções históricas tornou-se definitivo em vários países, e, aos 
poucos, vem se consolidando no Brasil.