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A2_Organização do Setor Rodoviário

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CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
ESTRADAS I
Profª Mylane Viana Hortegal
Prof. Diego Almeida
ORGANIZAÇÃO DO SETOR RODOVIÁRIO
ESTRADAS
Definição:
Tecnicamente, ESTRADA pode
ser definida como o conjunto de
obras executadas em um terreno
com objetivo de viabilizar uma
superfície contínua, capaz de
assegurar, com facilidade e
segurança, o trânsito de veículos.
ESTRADA - via rural NP.
RODOVIA - via rural P.
VIA - superfície por onde transitam
veículos, pessoas e animais,
compreendendo a pista, a calçada, o
acostamento, ilha e canteiro central
ESTRADAS
ESTRADAS
ASPECTOS HISTÓRICOS
IDADE ANTIGA
Domesticação de animais, o instrumento
rudimentar chamava-se “pá-de-cavalo”
(horse-drawn scraper), constituída de uma
caçamba dotada de lâmina de corte, a
qual, rebocada por tração animal,
escavava e transportava o material.
• O meio de locomoção mais antigo e rudimentar;
•Abertura caminhos, vencendo longas distâncias, carregando ou
arrastando seus bens.
No EGITO surgiu as primeiras estradas dignas desta denominação
(+/- 2.500 anos a.C.).
Para a construção de uma pirâmide,
transportar cerca de 2,3 milhões
blocos de rocha, foram construídas
estradas pavimentadas com lajes de
pedra, formando uma pista lisa.
Serviços com movimentação de terra.
No IMPÉRIO ROMANO (312 a.C.) foram construídas extensas
redes de estradas e aquedutos, sendo os romanos considerados os
grandes engenheiros da antiguidade.
Ex.: canais de irrigação dos rios Tigre e Eufrates.
Buscavam traçados mais retilíneos precisando as vezes grandes obras
d’artes, como pontes e túneis.
Estradas romanas construídas em aterros, h = +/- 2m  resultou o
termo em inglês highways (AUTO-ESTRADA) para as rodovias.
As estradas eram pavimentadas com placas de pedra bem lisas para
facilitar o tráfego de veículo de tração animal.
• A técnica utilizada de pavimentação era tão perfeita que prevaleceu
por 19 séculos, até início do séc. XIX.
Invenção da roda +/- 3.500 anos A.C.  utilização de materiais mais
resistentes na construção de estradas.
O primeiro veículo de passageiros, dotado de rodas, trafegou na
Europa em meados do século XVI.
ESTRADAS
ASPECTOS HISTÓRICOS
IDADE CONTEMPORÂNEA
A Revolução Industrial, em 1760, marca o inicio do
desenvolvimento tecnológico-construtivo das autoestradas e
ferrovias por meio da invenção da máquina à vapor.
BR-116
2005
Estrada Rio-Teresópolis
Brasil Imperial, Sec. XVIII
Estrada Rio-Teresópolis
Início da construção, 1948
Washington-Richmond road, 
1919
Washington-Richmond road, 
1920
Washington-Richmond road, 
1947
• No início do séc. XX, entra em
operação o trator de esteira à diesel,
provido de motor diesel.
• Na década de 20, entra em operação o scraper propelido;
• Em 1938, é introduzido o primeiro motoscraper nas obras de
terraplanagem.
Hoje, a construção de estradas envolve alta capacidade de
gerenciamento, conhecimento técnico diversificado e grande aporte
de capitais.
Na história sobre o desenvolvimento das estradas está contida uma
parte da história do desenvolvimento da humanidade.
•Após o encerramento da Segunda Guerra Mundial, foi instituido o
Decreto-Lei n° 8.463, de 27 dez. 1945 - Lei Joppert;
• O processo foi encabeçado pelo Engenheiro Maurício Joppert da
Silva (1891 - 1985);
• Fundo Rodoviário Nacional (FRN)  Estados recebem verbas
específicas destinadas à construção, conservação e melhoramentos das
estradas;
• Suprido com recursos financeiros arrecadação de tributos incidentes
sobre a propriedade de veículos automotores e sobre o consumo de
combustíveis e de lubrificantes. Por força de lei, eram investidos
exclusivamente no desenvolvimento do setor rodoviário.
FINANCIAMENTO DO 
SETOR RODOVIÁRIO
A partir de 1946, introduziu-se na legislação brasileira a lei que
instituía o Imposto Único sobre Lubrificantes e Combustíveis
Líquidos e Gasosos, tributo cobrado sobre o consumo de todos os
derivados de petróleo, sendo grande parte destinada FRN
Objetivo implantar, manter e operar o sistema rodoviário nacional
40% dos recursos do FRN  União
48% dos recursos do FRN  Estados, Territórios e DF
12% dos recursos do FRN  Municípios 
• Criados o DNER e os DER´s para a administração desse Fundo
•Autonomia: A-F  responsável pela execução da política rodoviária
sob jurisdição federal e pela aplicação dos recursos do Fundo
Rodoviário Nacional (FRN)
Foi esse modelo que viabilizou uma expansão substancial da rede
rodoviária do país.
Em 1948, os municípios também passaram a ser beneficiários dos
recursos do FRN.
De 1948 a 1988 os recursos do FRN permitiram ao governo federal
financiar a construção de rodovias pelos Estados, provocando uma
expansão da malha pavimentada da ordem de 12% anuais no período
1956-80.
Industria automobilística (década 50) + aumento produção petróleo:
aumentar o consumo de combustíveis e os impostos decorrentes,
resultando em rápida expansão do sistema rodoviário
Meados anos 70  criação da Organização dos Países Exportadores
de Petróleo - OPEP, no Oriente Médio  forçou elevação do preço
dos combustíveis a níveis até dez vezes superiores àqueles
anteriormente vigentes;
Elevação R$ combustíveis + impactos para FRN = intervenção do
Governo Federal redirecionando maior parte dos recursos do FRN
para Fundo Nacional de Desenvolvimento
Problema?
Não obrigação de aplicação de investimentos na ampliação ou
manutenção do sistema viário.
O setor rodoviário passou a ser mantido por
inúmeros métodos de tributação diretos e
indiretos.
Exemplo:
PIS (Programa de Integração Social)
COFINS (Contribuição para o Financiamento
da Seguridade Social)
Com a Constituição de 1988, o Fundo Nacional
de Desenvolvimento foi extinto
PAC tem como meta, no período de 2007-2010 estimular o
crescimento do PIB e do emprego, intensificando ainda mais a
inclusão social e a melhora na distribuição de renda do País.
PAC prevê investimento em infraestrutura de rodovias e transportes
em geral, incluindo investimento para o metrô.
Consolidou-se estruturas institucionais públicas: F - E
Atribuindo a entidades departamentais e autárquicas competentes as
respectivas responsabilidades pela execução das políticas rodoviárias
federal e estaduais.
GESTÃO DO SISTEMA 
RODOVIÁRIO BRASILEIRO
Níveis administrativos:
a) Nível federal: DNIT
b) Nível estadual: DER-XX
c) Nível municipal: Prefeituras
d) Nível empresarial: Concessões rodoviárias
GESTÃO DO SISTEMA 
RODOVIÁRIO BRASILEIRO
NÍVEL ADMINISTRATIVO FEDERAL
• Aspectos gerais:
– Principal órgão executivo da política de transportes determinada
pelo Governo Federal;
– Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes;
– Órgão Implantado em 2002, substituindo o DNER;
– Utiliza recursos da própria União na execução de obras;
– Viabiliza a construção, manutenção e operação da infra-estrutura
dos modais: rodoviário, ferroviário e aquaviário.
NÍVEL ADMINISTRATIVO 
FEDERAL
Distribuição da malha rodoviária federal:
– Regiões NE, SE e S  boa cobertura
– Regiões CO e N  menor abrangência, falta de integração com o
restante do território nacional.
O Brasil dispõe de 56 mil km de rodovias federais.
À exceção de 4% dessa malha que está sob concessão  ANTT atuar
na administração desta malha.
NÍVEL ADMINISTRATIVO 
FEDERAL
CONCESSÃO: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado
à exploração da infra-estrutura.
PERMISSÃO: transporte coletivo regular de passageiros pelos
meios rodoviário e ferroviário não associados à exploração da
infraestrutura.
AUTORIZAÇÃO: transporte de passageiros por empresa de
turismo e sob regimede fretamento, transporte internacional de
cargas, transporte multimodal e terminais.
Toda Unidade da Federação possui um Departamento de Estradas de
Rodagem - DER, encarregado de executar seu Plano Rodoviário
Estadual.
Ex: DER-DF, DER-SP, DERBA.
• É vinculado à Secretaria de Infraestrutura do Estado.
• Tal como a modernização administrativa em âmbito nacional, o
DER passou a gerir uma rede intermodal de transportes.
• Atuações  Construir, manter e conservar as estradas estaduais e
federais delegadas.
NÍVEL ADMINISTRATIVO ESTADUAL
NÍVEL ADMINISTRATIVO MUNICIPAL
Cabe aos municípios manter e fiscalizar os logradouros urbanos (ruas
e avenidas).
• Com frequência as administrações municipais, assumem o suporte
de manutenção de determinados trechos rodoviários, devido a
importância que determinadas rodovias tem para o cotidiano urbano
GESTÃO 
EMPRESARIAL
Com o processo de privatização das empresas estatais brasileiras,
iniciado em 1990, houve também uma mudança na gestão do
sistema de transporte, transferindo, por licitação e concessão, à
iniciativa privada, a administração de vários trechos da malha
rodoviária e ferroviária.
Ex.: Bahia, aplicado à 217 Km (BA-099), de L. de Freitas à Divisa
dos Estados da Bahia e Sergipe (Estrada do Coco e Linha Verde).
Empresa responsável: CLN (Concessionária Litoral Norte), gestão
iniciada em 2001, durante 25 anos, realizando serviços de operação,
manutenção, duplicação e restauração.
PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO
LEI No 5.917, DE 10 DE SETEMBRO DE 1973
Art 2º - O objetivo essencial do Plano Nacional de Viação é permitir
o estabelecimento da infraestrutura de um sistema viário integrado,
assim como as bases para planos globais de transporte que atendam,
pelo menor custo, às necessidades do País, sob o múltiplo aspecto
econômico-social-político-militar.
Art 9º - O Plano Nacional de Viação será, em princípio, revisto de
cinco em cinco anos.
Priorizava a navegação, mas já preceituava o estabelecimento de um
plano nacional ferroviário e de estradas de rodagem, e propunha
regulamentar o tráfego rodoviário interestadual.
O Plano Geral Nacional de Viação, criado no Governo Getúlio Vargas
(1930-1937)  primeiro projeto nacional para transportes aprovado
oficialmente, apesar de ainda ter uma grande influência dos
anteriores. Era de natureza multimodal, mas a prioridade conferida
pelo governo à modalidade rodoviária já começava a se revelar.
1934 - CONSTITUIÇÃO E NAVEGAÇÃO
Constavam troncos e ligações que deviam ser construídos, e os já
existentes que fossem de interesse geral, de modo a serem parte
integrante da rede federal de vias de comunicação, e que deveriam
atender aos seguintes requisitos:
- ligar: Capital Federal - Capitais dos diferentes Estados;
- ligar: Via de comunicação da rede federal - Fronteira com os países
vizinhos;
- constituir: Vias ao longo da fronteira ou dessa paralela, a menos de
200 km de distância;
- ligar: Dois ou mais troncos de interesse geral  estabelecer, por
caminho mais curto, comunicações entre duas ou mais unidades da
federação;
- atender: Exigências de ordem militar.
Governo militar institui prioridades de integração do país a partir de
Brasília e de garantia do escoamento da produção.
Se apresentou como peça fundamental na formação de uma Política
de Transportes, uma vez que definia a localização dos elementos de
infraestrutura de qualquer sistema de viação, vias e terminais, que
devem permitir a circulação nacional, capaz de atender às demandas
de bem-estar e segurança do país.
1964 - Novo PNV
Lei nº 5.917  concebido e aprovado o atual Plano Nacional de
Viação – PNV.
Estão conceituados os sistemas nacionais rodoviários, ferroviários,
aquaviários, portuários e aeroviários.
Inicialmente estavam previstas revisões quinquenais do PNV.
1973 - PNV
• Melhorar e modernizar o planejamento dos investimentos federais
no setor de transporte
• Revoga Lei 5.917/73 – PNV
• Substituição PNV / SNV mantidos projetos do extinto PNV
Art. 2o - O SNV é constituído pela infraestrutura física e operacional
dos vários modos de transporte de pessoas e bens, sob jurisdição dos
diferentes entes da Federação.
§ 1o - Quanto à jurisdição, o SNV é composto pelo Sistema Federal
de Viação e pelos sistemas de viação dos Estados, Distrito Federal e
Municípios.
2011 - SNV
LEI Nº 12.379, DE 6 DE JANEIRO DE 2011.
2011 - SNV
§ 2o Quanto aos modos
de transporte, o SNV
compreende os
subsistemas rodoviário,
ferroviário, aquaviário
e aeroviário.
RELACIONAMENTO ENTRE OS SETORES 
PÚBLICO E PRIVADO
Contratante  setor público através de seus órgãos rodoviários
Empreiteiras  empresas construtoras prestadoras de serviços
construtivos
Relação formal  processo técnico-jurídico-administrativo, a
LICITAÇÃO, que resultará posteriormente num contrato entre as
partes
Licitação (LEI 8666, de 21 de Junho de 1993) é o procedimento
administrativo mediante o qual a Administração Pública seleciona a
proposta mais vantajosa para contrato de seu interesse.
• Execução direta;
• Execução indireta: por meio de 
processo licitatório.
• Empreitada por preço global;
• Empreitada por preço unitário.
FORMAS DE EXECUÇÃO 
DOS SERVIÇOS
- Concorrência;
- Tomada de preço;
- Convite;
- Concurso;
- Leilão; e
- Pregão (LEI nº 10.520/ 2002);
MODALIDADES DE 
LICITAÇÃO:
OBRAS E SERVIÇOS DE
ENGENHARIA:
- Dispensa:
até 15.000,00
- Convite:
até R$ 150.000,00;
- Tomada de preço:
até R$ 1.500.000,00; e
- Concorrência:
acima R$ 1.500.000,00.
LIMITE NOMINAL 
DAS MODALIDADES 
DE LICITAÇÃO:
TIPOS DE LICITAÇÃO:
- Menor preço
- Melhor técnica;
- Técnica e preço
- Maior lance ou oferta - casos
de alienção de bens ou
concessão de direito real de
uso

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