Mário Perini responde o que é linguística de uma maneira muito interessante

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CAPANEMA
LICENCIATURA PLENA EM LETRA – PORTUGUÊS
LÍNGUA LINGUAGEM E LINGUÍSTICA
Capanema – Pará
Abril/2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE CAPANEMA
LICENCIATURA PLENA EM LETRA – PORTUGUÊS
LAERCIO BESERRA FIGUEREDO
LÍNGUA LINGUAGEM E LINGUÍSTICA 
Trabalho apresentado à disciplina Fundamentos da Linguística, ministrada pela Profª Dra. Tabita Fernandes como requisito avaliativo.
Capanema – Pará
Abril /2013
LÍNGUA LINGUAGEM E LINGUÍSTICA
Mário Perini responde o que é linguística de uma maneira muito interessante, pois a descreve como um fenômeno misterioso e de percepções sensoriais, isto é, diferentes tipos de sensibilidades reunidas em um sistema somestésico, que é a capacidade que homens e animais possuem de receberem informações em diferentes partes do corpo. Essas informações podem ser referentes ao ambiente ou ao próprio corpo do animal e nem todas se tornam conscientes.
Perini defende que é possível formar pensamentos sem necessariamente utilizar alguma forma de linguagem e que, no entanto, não se pode comunicar-se sem ter como uso a linguagem. Ele discorda de um grande especialista na área da linguística, Noam Chomsky, que diz que sem a linguagem não há pensamento, porém, na visão de Perini, esse pensamento cria uma dificuldade na base metodológica da linguística. Ele também não apóia o discurso de alguns linguistas que afirmam que há pouca relevância no estudo das línguas naturais, tais como: português, catalão, espanhol, dentre outras. Para ele, esses estudos são à base de todo o entendimento linguistico.
Mario Alberto Perini aprofunda o estudo da lingüística não se prendendo apenas na sua base estrutural, mas também levando em consideração a diacronia da linguagem, isto é, o estudo dos fenômenos lingüísticos do ponto de vista de sua evolução no tempo e suas variantes.
 No que desrespeito a ciência linguística Mario a interpreta de forma diferente dos demais especialistas na área, uma vez que para ele a linguistica pode ser considerada uma ciência dependendo de como a praticamos, e a considera uma ciência empírica, ou seja, que está baseada na observação e no conhecimento adquirido durante a vida. Mas uma vez ele critica métodos utilizados por alguns linguistas, como por exemplo, o fato de priorizarem a criação de teorias, e não apresentarem acontecimentos de forma sistemática, e seguir fielmente a observação dos fatos.
Contudo para Mario o problema não está nos sinais utilizados na escrita, mas sim no entendimento deturpado de alguns linguistas no que se refere ao trabalho cientifico.