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AGROSTOLOGIA AULA 2 Prof. José Victor Pronievicz Barreto 2 CONVERSA INICIAL Em conteúdos anteriores, estudamos alguns fundamentos da agrostologia e forragicultura, desde terminologias e conceitos empregados nestas ciências, a classificação das gramíneas e leguminosas destinadas à alimentação animal, as características morfofisiológicas das gramíneas e leguminosas, assim como as associações morfofisiológicas associadas a formação de pastagem. Os conhecimentos obtidos são essenciais para agora compreendermos sobre as gramíneas utilizadas para a produção animal, sua produção e estacionalidade, e que dividiremos em gramíneas tropicais anuais, gramíneas tropicais perenes, gramíneas de clima temperado, leguminosas perenes e leguminosas anuais. Quando nos referimos a vegetação perene, trata-se daquelas que possuem um ciclo de vida mais longo, de anos. Já as vegetações anuais, como o próprio nome diz, possuem um ciclo de vida mais curto, de uma estação ou pouco mais de um ano. TEMA 1 – GRAMÍNEAS TROPICAIS ANUAIS As gramíneas tropicais anuais são consideradas viáveis devido a capacidade de produção animal a baixo custo, por possibilitarem a produção animal em altas taxas de lotação, e o uso no outono. Incluem espécies como milheto, sorgo, capim sudão e o teosinto (Morrison, 1966). 1.1 Milheto O milheto tem um sistema de raízes profundo, as lâminas das folhas são largas, e a inflorescência desta gramínea tropical anual é do tipo panicular, sendo longa, cilíndrica e contraída. O crescimento do milheto é limitado em temperaturas menores do que 18 °C e a planta apresenta tolerância a solos ácidos (Pereira; Herling, 2016). 3 Figura 1 – Inflorescência do milheto Crédito: Indian creations/ Shutterstock. Figura 2 – Área de cultivo de milheto Crédito: Indian creation/Shutterstock. 4 1.2 Sorgo O sorgo tem características foliares das plantas xerófitas, ou seja, apresentam sistema radicular longo e extenso, permitindo captar água a grandes distâncias. O sorgo também apresenta caules que armazenam água, por isto é resistente à desidratação, embora no plantio exige-se cuidados na semeadura. Há híbridos que apresentam capacidade de produção de até 20 t/ MS/ha (Alves et al., 1993). Figura 3 – Inflorescência do sorgo Crédito: Fernando Branco – AeroCam/ Shutterstock. 5 Figura 4 – Área de cultivo de sorgo Crédito: Simikov/Shutterstock. 1.3 Capim sudão O capim sudão é uma gramínea tropical anual de folhas longas e largas, medindo entre 0,30 a 0,60 m de comprimento e 8 a 15 mm de largura, sem pelos, com a nervura central esbranquiçada na parte superior e a lígula curta. O sistema radicular é longo e fibroso, atingindo até 2 metros. Esta vegetação pode produzir mais de 80t.MS/ha em diferentes tipos de solo, embora não tenha resistência para regiões frias (Morrison, 1966). 6 Figura 5 – Área de cultivo de capim sudão Crédito: Helga_foto/Shutterstock. 1.4 Teosinto O teosinto também apresenta folhas largas que medem entre 0,70 e 0,90 m de comprimento, com colmos cilíndricos e eretos. Adaptado aos climas quentes e solos férteis, suportando também inundação temporária. A produção anual atinge até 50 t MV/ha (Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016) TEMA 2 – GRAMÍNEAS TROPICAIS PERENES Embora estas gramíneas tenham menor valor nutritivo, destacam-se pelo excelente potencial produtivo, amplamente disseminada em regiões tropicais do Brasil. Destacam-se: Brachiaria, Panicum, Cynodon e Pennisetum (Morrison, 1966). 2.1 Brachiaria As brachiarias são múltiplas, entre as mais comuns, temos o as espécies B. decumbens, a B. humidicola, B. brizantha (cultivares Marandu, Xaraés e Piatã) e a B. ruziziensis. Sabe-se que B. brizantha cultivar Marandu estabelece-se facilmente com boa cobertura de solo, sendo bem resistente às cigarrinhas, mas 7 suscetível à podridão das raízes e à mancha foliar causada pelo fungo Rhizoctonia. Outro cultivar da B. brizantha, o Xaraés, apresenta alto acúmulo e folhas e capacidade de suporte, de rebrota rápida, mas resiste menos à cigarrinha, e o cultivar Piatã tem alta taxa de crescimento, bom acúmulo de forragem e resistência às cigarrinhas, mas sensível ao parasitismo. A B. basilisk é também altamente produtiva, assim como as demais forrageiras desta espécie, mas comumente provoca fotossensibilização hepática em ruminantes. A B. humidicola, em geral apresenta boa cobertura de solo e domínio sobre invasoras, mas tem crescimento mais lento. A B. ruziziensis tem rápido estabelecimento, mas mal compete com invasoras, sendo sensível ao parasitismo (Morrison, 1966; Alveset al., 1993; Pereira; Herling, 2016). Figura 6 – Brachiaria brizantha Crédito: pradit.ph/Shutterstock. 8 Figura 7 – Brachiaria decumbens Crédito: Fabrício Travassos/Shutterstock. 2.2 Panicum maximum O Panicum maximum apresenta diversas cultivares como, que também representam os nomes populares, sendo Tanzânia, Mombaça, Tobiatã, Colonião, Massai e Aruana. São forrageiras altas medindo entre 0,8 a 1.7 metros, podendo apresentar pilosidades, manchas roxas nas folhas. Vamos destacar o Panicum maximum cultivar colonião, que apresenta alta capacidade produtiva em períodos quentes do ano. O capim Tanzânia é similar ao Colonião, embora supere-o no que tange a relação de caule/folha, pela rebrota mais rápida e vigorosa e melhor produção de matéria seca independente da estação do ano. Também muito difundido, o cultivar Mombaça do Panicum maximum tem maior capacidade de produção do que os capins Colonião e Tanzânia (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 9 Figura 8 – Panicum Maximum Cv. Mombasa Crédito: Pradit.ph/Shutterstock. 2.3 Cynodon O gênero Cynodon classicamente apresenta duas espécies importantes: a C. dactylon, e a C. nlemfuensis (grama-estrela), mas os híbridos são mais famosos, como a Coastcross-1, forragem de estolões vigorosos, poucos rizomas, colmos finos e boa relação folha/colmo, a Tifton 44 que apresenta entrenós curtos e rizomas, colmos finos e folhas pequenas, a forrageira Tifton 68 tem dossel mais aberto, lâminas foliares largas e pilosas, verde pálido, colmos grossos, estolões longos e pouco ou nenhum rizoma, e a Tifton 78 com lâminas foliares e colmos finos, e a Tifton 85 com porte mais alto e melhor relação folha/colmo (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 10 Figura 9 – C. dactylon Crédito: Khak/Shutterstock. 2.4 Pennisetum purpureum O Pennisetum purpureum, vulgarmente conhecido como capim elefante, pode atingir até 6 metros de altura. Seus rizomas são curtos, os colmos cilíndricos e cheios e folhas cumpridas com até 1,25 m de comprimento e 4 cm de largura. O capim elefante é também conhecido como Napier, mas entre as cultivares utilizadas no Brasil temos o Napier, Porto Rico 534, Roxo Botucatu e Anão. Embora estes capins forrageiros sejam de boa produtividade e qualidade, a desvantagem destes capins consiste em exigir maiores atenções para o seu adequado manejo (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 11 Figura 10 – Pennisetum purpureum Crédito: Kriengsuk Prasroetsung/Shutterstock. Figura 11 – Pennisetum purpureum Cv. Napier Crédito: Sittipol Sukuna/Shutterstock. 12 TEMA 3 – GRAMÍNEAS DE CLIMA TEMPERADO Das últimas gramíneas que estudaremos, antes de abordarmos as leguminosas, as gramíneas de clima temperado compõem uma série de vegetações que possuem temperatura ótima entre 20 a 25 graus Celsius, embora exista adaptabilidade a temperaturas mais altas quando em regiões de inverno também rigoroso, como regiões subtropicais ou tropicais de atitude. São exemplares das espécies anuaisa aveia-preta, o azevém, o centeio, a cevada e o triticale, e a cevadilha é uma espécie perene (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 3.1 Aveia preta A aveia-preta, cientificamente denominada Avena strigosa Schreb, é uma gramínea cespitosa precoce e relativamente rústica, de raízes fibrosas com boa penetração no solo. Seus colmos são cilíndricos e eretos, de excelente perfilhamento e produção de forragem. As folhas da aveia preta possuem margem denticulada, a lígula tem entre 1,5 a 7,0 mm sem aurícula. A inflorescência da aveia preta é em panícula piramidal e difusa, enquanto as espiguetas contêm um grão primário, um secundário e raramente um terciário. É resistente às principais doenças, tem alta produção de massa no período de inverno, alcançando até 10 t/ha (Morrison, 1966). 3.2 Azevém O azevém, cientificamente denominado Lolium multiflorum Lam., é uma forrageira adaptada a baixas temperatura, relativamente rústica, sendo uma forrageira cespitosa, ou seja, cuja raiz emite vários caules, com colmos cilíndricos e eretos entre 30 e 60 cm de altura. As folhas finas e brilhantes com bainhas cilíndricas e lígula curta, e sua inflorescência é em espiga dística e o grão, uma cariopse, ou seja, a semente é totalmente permeada pelo pericarpo. Possui bom perfilhamento e desenvolve-se em qualquer tipo de solo, mas tem preferência pelos argilosos, férteis e úmidos, podendo atingir a produção de 10 ton/ha (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 13 Figura 12 – Área de cultivo de Lolium multiflorum Lam (Azevém) Crédito: Sheryl Watson/Shutterstock. Figura 13 – Inflorescência do Azevém Crédito: Doikanoy/Shutterstock. 14 3.3 Centeio O centeio (Secale cereale L.) é uma forrageira altamente eficiente no aproveitamento da água, e por isto suporta condições adversas de clima e solo privados de umidade. Trata-se de uma vegetação de ciclo anual que produz até 4,0 t/ha. Como característica tem-se a ráquis não quebradiça e grãos grandes (Pereira; Herling, 2016). Figura 14 – Secale cereale Crédito: Zyankarlo/ Shutterstock. 3.4 Cevada Conhecida cientificamente como Hordeum vulgare L, a cevada é uma forrageira de boa produção de massa verde com alta porcentagem de proteína. A cevada forrageira tem crescimento rápido mediante luminosidade satisfatória e temperatura amena, por outro lado, é uma vegetação muito sensível a condições extremas de temperatura e restrição hídrica. O rendimento médio é de 3 mil kg/ha (Pereira; Herling, 2016). 15 Figura 15 – Hordeum vulgare Crédito: Tom Meaker/ Shutterstock. 3.5 Triticale O Triticosecale Wittmack é uma forrageira rústica, resistente e tolerante à acidez do solo, mas adaptam-se de forma melhor em adaptam-se melhor em solos de acidez moderada, sendo que com pH entre 4,5 e 5,5 o triticale produz mais matéria orgânica. Esta planta contém genoma do trigo e do centeio e reúne características dessas duas espécies, como o rendimento, grãos grandes e bem formados, o alto índice de colheita, a estatura baixa, a resistência à germinação pré-colheita do trigo, a estabilidade de rendimento, a espiga grande, a alta produção de biomassa e o sistema radicular profundo do centeio (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). 16 Figura 16 – Triticosecale Wittmack Crédito: Vital Hil/Shutterstock. Figura 17 – Área de cultivo de Triticosecale Wittmack Crédito: Jozef Sowa/Shutterstock. 17 3.6 Cevadilha A Bromus aulecticus é cespitosa, medindo entre 60 e 90 cm, sendo uma forragem natural no sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Trata-se de uma forrageira com tolerância a altas temperaturas, restrição hídrica e de enraizamento profundo, garantindo longevidade (perenidade) e resistência as condições adversas do período quente de verão (Morrison, 1966; Alves et al., 1993; Pereira; Herling, 2016). TEMA 4 – LEGUMINOSAS PERENES O uso de forrageiras leguminosas pode ser uma estratégia interessante para intensificar a produção animal. Estas espécies aumentam o aporte de nitrogênio, a oferta de forragem e a diversidade das pastagens de forma homogênea e atemporal, reduzindo a variação do desempenho animal, além de que a consorciação entre gramíneas e leguminosas melhora a produção animal e também a ciclagem de nutrientes (Alves et al., 1993; Congio; Meschiatti, 2019). Stylosanthes spp, Leucaena spp e Arachis spp são leguminosas perenes de verão. Alfafa, Trifolium spp e o cornichão São Gabriel são as espécies de leguminosas perenes de inverno. Detalharemos algumas a seguir: 4.1 Stylosanthes spp O gênero Stylosanthes compreende 29 espécies presentes em solos do Brasil, e entre as mais amplamente utilizadas na produção animal temos: S. guianensis, S. capitata e S. macrocephala, sendo leguminosas de crescimento livre, atingindo até 1,5 metros de altura. Existem ainda alguns cultivares que se adaptam a diferentes regiões, como são campo grande, mineirão, pioneiro e bandeirantes (Alves et al., 1993; Congio; Meschiatti, 2019). 18 Figura 18 – Área de cultivo de Stylosanthes guianensis Crédito: Anek Sangkamanee/ Shutterstock. 4.2 Leucaena spp A Leucena, nominada cientificamente como Leucaena leucocephala, é uma leguminosa de folhas bipinadas medindo entre 15 a 20 cm de comprimento, com 10 a 20 pares de folíolos e possui um sistema radicular pivotante. Seu caule tem coloração cinza, sem espinhos, inflorescência axilar, pedunculada, globosa e numerosas flores brancas. Esta espécie gera frutos que são vagens finas e achatadas, medindo entre 12 a 18 cm, marrons. São características importantes: desenvolve-se em temperaturas entre 10 e 40 °C, tem produção satisfatória com precipitação anual entre 600 e 3000 mm, mas é resistente a precipitação baixa como 250 mm anuais, embora não tolere geadas, a produção desta leguminosa está entre 2 e 20 t/MS/ha (Congio; Meschiatti, 2019). 19 Figura 19 – Folha de Leucaena leucocephala Crédito: Nathalia f.g/ Shutterstock. 4.3 Alfafa A alfafa tem o nome científico de Medicago sativa, sendo uma leguminosa de inverno, embora também cultivadas em áreas tropicais. Esta espécie apresenta um caule bastante folhoso, medindo entre 0,60 e 0,90 metros, com raízes profundas. As folhas são trifoliadas com folíolos oblongos e as flores apresentam coloração de tom azulado a violáceo, esparsas. Os legumes, espiralados, contêm de 2 a 5 sementes. A alfafa produz tem produção média de 21 t/MS/ha (Alves et al., 1993; Congio; Meschiatti, 2019). 20 Figura 20 – Medicago sativa Crédito: Orest Lyzhechka/Shutterstock. 4.4 Trifolium spp O trevo branco (Trifolium repens L.) e o trevo vermelho (Trifolium pratense L.) são vegetações bastante diferentes. O branco caracteriza-se por caule estolonífero com altura de 0,20 m, raízes de até 0,30 metros originados de cada nó do estolão (produção entre 7 e 11 t/MS/ha), ao passo que o trevo vermelho pode atingir até 0,70 metros e raízes mais profundas com até 2m (com produção entre 8 e 10 t/MS/ha). O trevo branco e o trevo vermelho têm inflorescência com 30 a 40 flores brancas ou róseas, e vermelhas ou violetas, respectivamente (Congio; Meschiatti, 2019). 21 Figura 21 – Trifolium repens Crédito: Chung Yi Fang/Shutterstock. Figura 22 – Trifolium pratense Crédito: Stefan_Sutka/Shutterstock. 22 TEMA 5 – LEGUMINOSAS ANUAIS São leguminosas anuais de verão: Crotalaria spp, Mucuna spp, Dolichos lablab e Cajunus cajan (feijão-guandu). E são leguminosas anuais de inverno: o trevo vesiculoso, a ervilhaca, o trevo subterrâneo, a serradela e o cornichão El Rincón. Das quais destacamos a mais utilizadas na produção animal no Brasil: 5.1 Crotalaria spp As espécies C. juncea e C.spectabilis possuem caules eretos, rmaificados, com porte abustivo. Ao passo que C. juncea pode alcançar de 2 a 3 m de altura, produzindo entre 10 e 15 t/MS/ha, enquanto a C. spectabilis possui de 1,0 a 1,5 m de altura e produz de 4 a 6 t/MS/ha (Alveset al., 1993; Congio; Meschiatti, 2019). Figura 23 – Crotalaria juncea Crédito: Amity-pixs/ Shutterstock. 23 Figura 24 – Crotalaria spectabilis Crédito: Higor Miranda/ Shutterstock. 5.2 Cajunus cajan Popularmente conhecido como feijão guandu, o Cajanus cajan apresenta boa tolerância à restrição hídrica, embora se desenvolva melhor em regiões com alta pluviosidade. Possui caule lenhoso e forte, com altura entre 1,2 e 3 metros, raízes de até 2 metros, folhas com três folíolos inteiros, flores amareladas com ou sem estrias avermelhadas ou roxas (Alves et al., 1993; Congio; Meschiatti, 2019). 24 Figura 25 – Cajanus cajan Crédito: Tukaram.Karve/Shutterstock. NA PRÁTICA Um pecuarista te contratará para instituir uma pastagem de gramíneas tropicais perenes para pastejo de bovinos de corte em conjunto com ovinos. Para apresentar as possibilidades de cultivos ao contratante, monte uma proposta apresentando os prós e contras das diferentes brachiarias e também dos cultivares de Panicum para a referida finalidade. FINALIZANDO Nesta etapa, estudamos que as gramíneas tropicais anuais são consideradas viáveis devido a capacidade de produção animal a baixo custo, por possibilitarem a produção animal em altas taxas de lotação, e o uso no outono. Entre estas, incluem-se espécies como milheto, sorgo, capim sudão e o teosinto. As gramíneas tropicais perenes, embora tenham menor valor nutritivo, destacam-se pelo excelente potencial produtivo, amplamente disseminada em regiões tropicais do Brasil. Destacam-se: Brachiaria, Panicum, Cynodon e Pennisetum. Detalhamos algumas as espécies gramíneas anuais. Estudamos a aveia-preta, o azevém, o centeio, a cevada e o triticale, e a cevadilha são espécies perenes. 25 Em relação as leguminosas, começamos pelo Stylosanthes spp, Leucaena spp e Arachis spp., que são leguminosas perenes de verão. Enquanto a alfafa, Trifolium spp e o cornichão São Gabriel são as espécies de leguminosas perenes de inverno. Finalizamos abordando as leguminosas anuais de verão, como Crotalaria spp, Mucuna spp, Dolichos lablab e Cajunus cajan (feijão- guandu), e as leguminosas anuais de inverno, como o trevo vesiculoso, a ervilhaca, o trevo subterrâneo, a serradela e o cornichão El Rincón. 26 REFERÊNCIAS ALVES, S.J.; MORAES, A.; CANTO, M.W.; SANDINI, I. Espécies forrageiras recomendadas para a produção animal. Universidade Estadual Paulista, 82 p., 1993. Disponível em: Acesso em: 25 março. 2022. CONGIO, G. F. S.; MESCHIATTI, M. A. P. Forragicultura. 1 ed. Sagah, 2019. MORRISON, F. B. Alimentos e alimentação dos animais. 2. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1966. PEREIRA, L.E.P.; HERLING, V.R. Gramíneas forrageiras de clima temperado e tropical. Pirassununga: Universidade de São Paulo. 2016. 95 p. Disponível em: . Acesso em: 25 mar. 2022. Conversa inicial Na prática FINALIZANDO