trabalho morfologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO INTERNACIONAL UNINTER
ESCOLA SUPERIOR POLITÉCINCA
CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA AGONÔMICA
IANNY VICTÓRIA CRUZ RIBEIRO 
RU: 4602477
Relatório técnico- HERBÁRIO DE CAMPO
Morfologia, Fisiologia Vegetal e Botânica
UAUÁ -BA
2024
1 INTRODUÇÃO
	A coleta das plantas utilizadas neste trabalho foi realizada na Chácara Mari, localizada no interior do sertão baiano, na cidade de Uauá Bahia. Neste ambiente foi coletado as plantas para a criação do herbário de campo, para a disciplina de Morfologia Fisiologia Vegetal e Botânica, como atributo de nota para o semestre. Foram coletadas seis espécies de plantas, três de interesse agrônomo (feijão, capim buffel e algodão) e três espécies arbóreas (acerola, umbu e seriguela), foram coletadas através da abordagem manual, na qual foi utilizadas tesouras e mãos para remover partes das plantas como folhas, flores, frutos ou sementes. As exsicatas, que consiste na prensagem e secagem das plantas, seguida pela montagem do portfólio, acompanhadas por uma etiqueta de identificação detalhada sobre a planta, com o local, data, hora, características morfológicas e hábitat, tornando-as uma importante fonte de dados na hora de montar um herbário de campo.
Figura 1: coleta da folha do feijão 
Fonte: Ianny Victória, 2024.
Figura 2: coleta da folha do algodão 
Fonte: Ianny Victória, 2024.
Figura 3: coleta do capim buffel
Fonte: Ianny Victória, 2024.
Figura 4: Coleta da folha do umbu.
Fonte: Ianny Victória,2024.
Figura 5: Coleta da folha de acerola
Fonte: Ianny Victória, 2024.
Figura 6: Coleta da folha de seriguela
Fonte: Ianny Victória, 2024. 
2 DESCRIÇÃO BOTÂNICA E APRESENTAÇÃO DAS ESPÉCIES ESCOLHIDAS
2.1 Feijão – Phaseolus vulgaris
O Feijão, pertencente à família botânica Fabaceae, é uma planta anual amplamente cultivada em todo o mundo, especialmente em regiões de clima tropical e subtropical. Originário das Américas, o feijão é uma das principais fontes de proteína vegetal na dieta humana. Trata-se de uma planta herbácea de ciclo curto, com altura variando de 20 a 60 centímetros, dependendo da variedade. Apresenta folhas compostas, flores brancas ou roxas e vagens que contêm as sementes de feijão. O sistema radicular do feijão é pivotante, o que lhe confere boa adaptação a solos pobres e maior eficiência na absorção de água e nutrientes. O feijão é amplamente utilizado na alimentação humana devido ao seu alto valor nutricional. É uma excelente fonte de proteínas, fibras, vitaminas do complexo B, ferro, potássio e outros minerais. Além de ser consumido como grão cozido, o feijão também é utilizado na produção de farinhas, sopas, ensopados e outros pratos culinários. Quanto ao cultivo, o feijão adapta-se a uma variedade de condições climáticas e tipos de solo, mas prefere climas quentes e úmidos. É uma cultura de fácil manejo e pode ser cultivada tanto em pequenas propriedades quanto em grandes plantações. A propagação é feita por meio de sementes, que são plantadas diretamente no solo.
Figura 1 Exsicata de Phaseolus vulgaris
Fonte: Ianny Victória, 2024.
2.2 Algodão – Gossypium spp.
O Algodão pertence ao gênero Gossypium, da família botânica Malvaceae, e é cultivado em diversas regiões do mundo devido às suas fibras naturais, utilizadas na indústria têxtil. Existem várias espécies de algodão, sendo as mais comuns o Gossypium hirsutum e o Gossypium barbadense. Trata-se de uma planta arbustiva anual, que pode atingir alturas que variam de 1 a 2 metros, dependendo da variedade. Suas folhas são lobadas e suas flores apresentam coloração branca a amarela, podendo ser solitárias ou agrupadas em inflorescências. O fruto do algodoeiro é uma cápsula que contém as sementes envoltas por fibras longas e macias, conhecidas como algodão.
O algodão é cultivado principalmente pelo valor de suas fibras, que são utilizadas na fabricação de tecidos, roupas, lençóis, toalhas, entre outros produtos têxteis. Além disso, as sementes de algodão são uma importante fonte de óleo vegetal, utilizado na alimentação humana e na indústria de cosméticos. Quanto ao cultivo, o algodão requer solos bem drenados e climas quentes e ensolarados, com uma estação de crescimento longa e seca para o desenvolvimento adequado das fibras. A propagação é feita por meio de sementes, que são plantadas diretamente no solo, geralmente em fileiras espaçadas.
Figura 2 Exsicata de Gossypium spp.
Fonte: Ianny Victória, 2024.
2.3 Capim Buffel – Cenchrus ciliaris
O Capim Buffel, cientificamente conhecido como Cenchrus ciliaris, é uma espécie de gramínea pertencente à família Poaceae. Originário da África, é amplamente cultivado em diversas regiões tropicais e subtropicais do mundo devido à sua alta resistência à seca e capacidade de adaptação a solos pobres. Trata-se de uma planta perene de porte médio, com folhas estreitas e longas, que crescem em forma de touceira densa. Suas inflorescências são compostas por espiguetas alongadas, contendo sementes pequenas e duras. O Capim Buffel é valorizado por sua capacidade de fornecer forragem de alta qualidade para o gado, além de ajudar na prevenção da erosão do solo em áreas de pastagem. Devido à sua resistência à seca, o Capim Buffel é uma escolha popular para pastagens em regiões áridas e semiáridas, onde outras gramíneas podem não prosperar. Além disso, também é utilizado em projetos de recuperação de áreas degradadas e em sistemas de plantio direto, devido à sua capacidade de melhorar a estrutura do solo e reter água. O cultivo do Capim Buffel pode ser feito a partir de sementes, que são semeadas diretamente no solo ou em bandejas de mudas para posterior transplante. É uma espécie de fácil manejo e baixa exigência de cuidados, tornando-se uma opção viável para produtores que buscam alternativas de alimentação animal sustentáveis e econômicas.
Figura 3: Exsicata de Cenchrus ciliaris
Fonte: Ianny Victória, 2024.
2.4 Umbuzeiro – Spondias tuberosa
O Umbuzeiro pertence à família botânica Anacardiaceae e é nativo do Brasil, encontrado principalmente na região do semiárido nordestino. Trata-se de uma árvore de porte médio a grande, com altura variando de 5 a 12 metros. Possui crescimento vigoroso e caule lenhoso, com casca áspera e fissurada.
Esta espécie apresenta uma grande importância socioeconômica e ambiental na região em que ocorre. Seus frutos, conhecidos como umbu, são amplamente utilizados na alimentação humana, podendo ser consumidos in natura, na forma de sucos, doces e sorvetes. Além disso, o umbu possui propriedades medicinais, sendo utilizado popularmente no tratamento de diarreia e problemas gastrointestinais. As folhas do umbuzeiro também são utilizadas na medicina popular.
Quanto ao cultivo, o umbuzeiro é uma planta típica de regiões áridas e semiáridas, adaptando-se bem a solos pobres e sujeitos a longos períodos de seca. Sua propagação pode ser feita por sementes ou por meio de enxertia. A árvore é resistente à seca e possui grande longevidade, sendo uma importante fonte de alimento e renda para as comunidades locais.
Figura 4: Exsicata de Spondias tuberosa
Fonte: Ianny Victória,2024.
2.5 Acerola – Malpighia emarginata
A Acerola, também conhecida como cereja das Antilhas, pertence à família botânica Malpighiaceae e é nativa das regiões tropicais das Américas Central e do Sul. É um arbusto de pequeno porte, que geralmente atinge de 2 a 3 metros de altura, com ramificações densas e copa arredondada. Seu caule é lenhoso e ramificado, com casca marrom-avermelhada. Os frutos da acerola são conhecidos por seu alto teor de vitamina C, sendo considerados uma das melhores fontes naturais dessa vitamina. Além da vitamina C, a acerola também contém outras vitaminas e minerais essenciais, como vitamina A, vitaminas do complexo B, ferro e cálcio. Devido a suas propriedades nutricionais, a acerola é amplamente utilizada na indústria de alimentos, na produção de sucos, sorvetes, geleias e suplementosvitamínicos. Quanto ao cultivo, a acerola prefere climas quentes e úmidos, com boa luminosidade. É uma planta adaptável, que cresce bem em uma variedade de solos, desde que sejam bem drenados e ricos em matéria orgânica. A propagação pode ser feita por sementes, estacas ou enxertia. O cultivo da acerola é comum em diversas regiões tropicais e subtropicais do mundo, sendo uma importante fonte de renda para pequenos agricultores.
Figura 5: Exsicata de Malpighia emarginata
Fonte: Ianny Victória, 2024.
2.6 Seriguela - Spondias purpurea
A Seriguela, também conhecida como Ciriguela ou Ciruela, pertence à família botânica Anacardiaceae e é originária da América Central e do México, sendo encontrada também em várias regiões do Brasil. Trata-se de uma árvore de porte médio, que pode atingir até 10 metros de altura, com copa densa e arredondada. Seu caule é lenhoso, com casca lisa e de coloração acinzentada.
Esta espécie possui frutos comestíveis, chamados de seriguelas, que são amplamente apreciados por seu sabor adocicado e suculento. Os frutos podem ser consumidos frescos, usados na produção de sucos, geleias, doces e licores. Além disso, as seriguelas são ricas em vitaminas e minerais, sendo consideradas uma fonte de nutrientes importantes para a saúde.
Quanto ao cultivo, a seriguela prefere climas tropicais e subtropicais, com temperaturas amenas a quentes e boa luminosidade. A planta se adapta a diferentes tipos de solo, desde que sejam bem drenados e ricos em matéria orgânica. A propagação pode ser feita por sementes ou por meio de estaquia. O cultivo da seriguela é relativamente fácil e pode ser uma fonte de renda para pequenos agricultores em diversas regiões do país.
Figura 6: Exsicata de Spondias purpurea
Fonte: Ianny Victória, 2024.
3. VÍDEO DO PORTIFOLIO
https://youtu.be/S-RVhkEt8lY?si=Yzy2gyh3eyA5iTSs
REFERÊNCIAS
Guia de campo: Souza, A. B., & Silva, C. D. (Eds.). (2015). Acesso: 17 Mar. 2024.
STEIN, Ronei Tiago, Morfológia Vegetal. Porto Alegre, 2018. Acesso: 17 Mar. 2024.
Plantas do Cerrado. Embrapa Cerrados.Publicação institucional: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). (2018). Manual Técnico da Vegetação Brasileira. IBGE. Acesso: 17 Mar. 2024.
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