Buscar

Mercado de Capitais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
Prof. Alexandre Lima
Mercado de Capitais
*
 Sistema Financeiro
Nos mercados financeiros, os produtos comercializados são os ativos financeiros. Isso inclui moeda nacional e estrangeira, além de outros ativos financeiros. Ao conjunto de instituições e instrumentos do mercado financeiro, denominamos sistema financeiro.
*
O mercado financeiro é composto de emprestadores e tomadores de empréstimos. O valor da remuneração desses empréstimos é chamado de juros, ou, em termos percentuais, de taxa de juros. Esta é a remuneração dos poupadores, mas também é o custo de capital para os tomadores de empréstimos.
*
Segmentação do mercado financeiro
Mercado monetário: nele são realizadas operações de curto e curtíssimo prazo, com o objetivo de controlar a liquidez dos meios de pagamento da economia, via operações de mercado aberto, de redesconto e depósitos compulsórios. 
Mercado de crédito: nele é realizada a maior parte das operações envolvendo instituições financeiras, as quais utilizam instrumentos de curto e médio prazos, mas também de prazo aleatório. Destina-se a suprir as necessidades de capitalização de empresas (capital de giro e ativo permanente) e o financiamento de consumo de indivíduos.
*
Mercado cambial: nele realizam-se as operações de compra e venda de moeda estrangeira.
Mercado de capitais: nele são realizadas operações de longo prazo por meio das quais os bancos fazem a intermediação entre empresas que necessitam de recursos e investidores interessados em aplicações de longo prazo. Este segmento faz o elo entre poupadores e os investidores. Compreende operações de prazos médio, longo ou indeterminado, como debêntures, bonds e notes e, no caso de operações de prazo indeterminado, as ações
*
Mercado de derivativos: nele são realizadas as operações com ativos cujos valores derivam do preço de outros ativos, daí o nome de derivativos. Destina-se, principalmente, à administração de risco dos agentes econômicos.
Outros mercados: aqui é possível classificar, por exemplo, o mercado de créditos de carbono.
*
Intermediação Financeira
A renda não consumida das sociedades é denominada poupança. 
Há vários fatores que estimulam a formação de poupança, destacando-se as taxas de juros praticadas. Quanto mais altas as taxas de juros, maior será o interesse dos agentes econômicos em poupar.
*
Os recursos poupados, se aplicados em atividades produtivas, podem aumentar ainda mais a renda dos poupadores. A utilização dos recursos poupados, próprios ou de terceiros, para ampliar a capacidade produtiva, representa um investimento. 
Poupança e investimento constituem a base do mercado financeiro que deve fazer a intermediação entre poupadores e investidores.
*
Mercado de Capitais
Neste mercado ocorrem as negociações dos valores mobiliários de médio, de longo prazo, ou sem prazo determinado, por exemplo, ações, que não possuem prazo de vencimento. 
Os títulos pertencentes ao Mercado de Capitais são títulos de participação societária e outros títulos representativos de propriedade. Estes papéis são conhecidos como: ações ou quotas de capital da empresa que os emitiu.
*
As operações do mercado de capitais, pertencem a modalidade de renda variável.
 
Os títulos pertencentes ao Mercado de Capitais são títulos de participação societária e outros títulos representativos de propriedade, que são remunerados pelos lucros, ou prejuízos, decorrentes da atividade da empresa emissora. 
*
Ações
As ações constituem a menor parcela (fração) do capital social de uma sociedade anônima (SA). São valores caracteristicamente negociáveis e distribuídos aos subscritores (acionistas) de acordo com a participação monetária efetivada.
*
O mercado de capitais está estruturado de forma a suprir as necessidades de investimentos dos agentes econômicos, por meio de diversas modalidades de financiamentos a médio e longo prazos para capital de giro e capital fixo.
*
Mercado de Capitais
As operações do mercado de capitais, pertencem a modalidade de renda variável e são realizadas nas Bolsas de Valores, mercado de balcão e através do Sistema Eletrônico do Mercado Aberto – SOMA.
*
Bolsa de Valores
As bolsas oferecem aos seus membros uma localização física para que os negócios ocorram de forma livre e transparente e garantam a boa liquidação dos contratos.
Fundada em 23 de agosto de 1890, a BM&FBovespa é o maior centro de negociações de ações da America Latina. 
*
Mercado Primário
No mercado primário, a companhia que necessita de recursos para investir em sua atividade comercial recorre ao mercado de valores mobiliários, emitindo títulos ou ações financiando-se através de pessoas física ou jurídica detentoras do capital (investidores).
*
Mercado Secundário
No mercado secundário são renegociados títulos já emitidos. O acionista, detentor de ações de uma companhia ou possuidor de títulos de valores mobiliários pode, a qualquer momento, desfazer-se destes papéis, por diversos motivos, seja por necessidade de caixa ou mudança na sua carteira de investimentos, desta forma o mercado secundário serve para dar liquidez no mercado de capitais.
*
Índice
Ibovespa – Índice da Bolsa de Valores de São Paulo, formado pelas ações mais líquidas e negociadas. O comportamento das ações que pertencem ao índice reflete o comportamento da bolsa de valores de forma genérica, por este motivo podemos ter o índice negativo mas algumas ações positivas no mesmo período.
*
Sistemas
 O Mega Bolsa, dividido em:
Pregão Eletrônico – no qual são negociadas todas as ações e opções, 
Viva-voz – que concentra os papéis de maior liquidez
 O Sisbex - no qual são transacionados títulos de renda fixa, como os de dívida corporativa e cotas de fundos imobiliários.
*
Ações
Tipos 
 Ordinárias
Proporcionam participação nos resultados da empresa e conferem ao acionista o direito de voto em assembléias gerais.
 Preferenciais
Garantem ao acionista a prioridade no recebimento de dividendos (geralmente em percentual mais elevado do que o atribuído às ações ordinárias) e no reembolso de capital, no caso de dissolução da sociedade.
*
Ações Preferenciais
Proporcionam ao acionista:
1. Preferência no recebimento de dividendos, devendo ocorrer antes dos acionistas ordinários, ficando eles na dependência de saldo;
2. Vantagem no recebimento dos dividendos, com a fixação de um dividendo mínimo obrigatório ou fixo;
3. Preferência no reembolso do capital em caso de liquidação da sociedade.
As ações preferenciais não possuem o direito a voto.
Podem adquirir o direito de voto caso a empresa não distribua, pelo prazo de três anos consecutivos, os dividendos mínimos ou fixos.
*
Ações
Formas
 Nominativas
Cautelas ou certificados que apresentam o nome do acionista, cuja transferência é feita com a entrega da cautela e a averbação de termo, em livro próprio da sociedade emitente, identificando novo acionista.
 Escriturais
Ações que não são representadas por cautelas ou certificados, funcionando como uma conta corrente, na qual os valores são lançados a débito ou a crédito dos acionistas, não havendo movimentação física dos documentos.
*
Ações
Rentabilidade
1. Dividendos
2. Juros sobre o Capital Próprio
3. Bonificação em Ações
4. Bonificações em Dinheiro
5. Direitos de Subscrição
6. Venda de Direitos de Subscrição
*
Dividendos: é uma parte dos resultados da empresa, determinada em cada exercício social e distribuída aos acionistas sob a forma de dinheiro.
Bonificação: é a emissão e distribuição gratuita aos acionistas, em quantidade proporcional de capital, de novas ações emitidas em função do aumento de capital efetuado por meio de incorporação de reservas.
*
Valorização: os subscritores de capital podem ainda beneficiar-se das valorizações de suas ações no mercado.
Direito de subscrição:
como os atuais acionistas gozam do direito de ser previamente consultados em todo aumento de capital, esse direito pode também constituir-se em outro tipo de remuneração aos investidores. Isso ocorre quando o preço fixado pelo mercado de determinada ação se apresenta valorizado em relação ao preço de lançamento.
*
CVM
 Comissão de Valores Mobiliários
Vinculada ao Ministério da Fazenda. Tem como função disciplinar, fiscalizar e promover o mercado de valores mobiliários. Deve coibir irregularidades.
*
Mercados da Bovespa
Mercado a Vista – a liquidação física se processa no terceiro dia útil após a realização do negócio m bolsa.
Mercado a Termo – Operações com prazos de liquidação diferidos, em geral de trinta, sessenta ou noventa dias. Compra ou venda de ações a um preço preestabelecido, para liquidação em prazo determinado, a contar da data de sua realização.
Mercado de Opções – O direito de comprar ou vender um lote de ações a outro investidor, com preço e prazo de exercício preestabelecido contratualmente. O comprador da opção de compra, até a data do vencimento, poderá exercê-la comprando o lote de ações ou revendendo a opção no mercado. 
*
Opções sobre ações
As opções sobre ações representam um direito de compra (ou venda) de ações a um preço previamente fixado e válido por um determinado período. As opções são negociadas em Bolsas de Valores por meio do pagamento de um prêmio, e o resultado da operação é calculado pela diferença entre o preço de mercado na data da realização da opção e o valor pago pelo prêmio.
*
Uma opção de compra garante ao titular o direito de adquirir no futuro um lote de ações a determinado preço, denominado de preço de exercício, durante certo tempo.
Uma opção de venda, ao contrário, garante a seu titular o direito de vender um lote de ações a um preço fixado durante certo intervalo de tempo.
Um investidor de uma opção de compra tem uma expectativa de valorização da ação no futuro. Um investidor de uma opção de venda tem uma avaliação inversa.
Caso os investidores reavaliem suas expectativas de valorização das ações, eles podem, a qualquer momento, cancelar o negócio recebido, mediante a compra de uma opção de natureza inversa.
*
Commodities
Commodities pode ser definido como mercadorias, principalmente minérios e gêneros agrícolas, que são produzidos em larga escala e comercializados em nível mundial. As commodities são negociadas em bolsas mercadorias, portanto seus preços são definidos em nível global, pelo mercado internacional.
As commodities são produzidas por diferentes produtores e possuem características uniformes. Geralmente, são produtos que podem ser estocados por um determinado período de tempo sem que haja perda de qualidade. As commodities são geralmente matérias-primas ou mercadorias com pequeno grau de industrialização.
*
Commodities brasileiras
O Brasil é um grande produtor e exportador de commodities. As principais commodities produzidas e exportadas por nosso país são: petróleo, café, suco de laranja, minério de ferro, soja e alumínio. 
O mercado de derivativos surgiu como uma proteção aos agentes econômicos contra perdas provocadas pela volatilidade nas cotações dos produtos de base.
*
Derivativos
Derivativo é, em termos gerais, um contrato bilateral ou um acordo de troca de pagamentos cujo valor deriva do valor de um ativo-objeto.
Nos dias de hoje, as transações com derivativos cobrem uma vasta gama de ativos objetos: taxas de juros, câmbio, valor de mercadorias e outros índices.
Os contratos derivativos só existem porque há mercadorias negociadas no mercado à vista (ação, grãos, taxas e índices). Caso o mercado à vista deixe de existir, o derivativo perde razão de ser.
*
Produtos do Mercado de Derivativos
Contratos futuros: são contratos padronizados negociados, entre duas contrapartes, por intermédio de uma bolsa para um vencimento futuro. Neste caso, os montantes de compra e venda, bem como as características de mercadoria negociada, são padronizados e obedecem a um ajuste diário de posições e de margens, de acordo com o preço de ajuste da mercadoria.
Opções: são instrumentos que permitem que o investidor adquira o direito de comprar ou vender um ativo a um preço e data preestabelecidos.
*
Contrato a termo: são contratos de compra e venda de um ativo com montante, preços e prazos definidos pelas partes, diferenciando-se dos contratos futuros por não apresentarem ajustes diários, com liquidação física ou financeira na data determinada pelo contrato.
Swaps: de um modo geral é uma troca de índices entre dois investidores, sem envolver a troca do principal.
*
Participantes do Mercado de Derivativos
Hedger
Os Hedgers são agentes econômicos que desejam se proteger dos riscos derivados das flutuações adversas nos preços de commodities, taxas de juros, moedas estrangeiras ou ações. O hedger busca reduzir o seu risco.
*
Especulador
Os especuladores são agentes econômicos, que estão dispostos a assumir os riscos das variações de preços, motivados pela possibilidade de ganhos financeiros. Sua presença nos mercados futuros é indispensável, pois são eles quem se dispõem a assumir o risco dos hedgers.
As atividades dos especuladores aumentam muito o volume das transações nos mercados de derivativos, aumentando assim a liquidez dos contratos.
Nenhum especulador pretende receber ou entregar a mercadoria ou o ativo. Todos liquidam suas posições por diferença financeira (normalmente antes do vencimento do contrato). As operações de day trade, que também são muito utilizadas por eles, consistem em assumir posições e liquidá-las no mesmo dia.
*
Arbitrador
Os preços de um bem, transacionado em dois mercados diferentes, podem temporariamente apresentar discrepâncias entre si, provocadas por desequilíbrios entre a oferta e a demanda do bem, em um outro mercado. Quando isso ocorre, indivíduos atentos ao comportamento dos preços nos dois mercados imediatamente procuram auferir ganhos destas distorções, através da compra do bem, no mercado onde ele está mais barato, e a sua venda, naquele onde ele está mais caro. Os agentes deste processo são denominados de arbitradores. Operam simultaneamente em mais de um mercado para travar um lucro e terminam por alinhar novamente os preços que, momentaneamente, ficaram desalinhados.
*
Planejando um Investimento Financeiro
Ao realizarmos nosso investimento devemos:
1. Planejar: Ao realizarmos uma aplicação devemos saber aonde queremos chegar e com quanto. Para isso devemos ter claramente a nossa situação financeira ou da empresa que fará a aplicação.
2. Determinar parâmetros de investimentos: Qual seu limite tolerável de exposição ao risco, qual sua expectativa de rentabilidade e fluxo de caixa desejado, são questões que devemos conhecer claramente. Outro fator importante é identificar o perfil de investidor.
3. Definir as estratégias: Com o resultado do seu perfil desenvolva sua política de investimentos e defina o Benchmark mais adequado a sua estratégia.
*
4. Definir parceiros e/ou Instituições financeiras: Escolha as instituições que atendam suas expectativas em relação aos produtos oferecidos. Conheça o administrador do fundo, se é autorizado pela CVM, quanto tempo está no mercado e qual volume de recursos que ele administra.
5. Acompanhamento da performance do fundo: Solicite a instituição financeira relatórios de retorno histórico, composição da carteira, valorização da cota, índices de performance, etc.
6. Monitoramento da administração do fundo: Acompanhe a performance do fundo escolhido e se seu desempenho está de acordo a política de investimento traçada. Procure conhecer os ajustes táticos e estratégicos que serão adotados pelo gestor em função das medidas macroeconômicas.
7. Evitar comparações erradas: O investidor deve ficar atento às suas aplicações, ou seu portifólio, e não olhar a performance dos investimentos
do “vizinho”, pois seus objetivos podem ser diferentes.
*
Tipos de Fundos de Investimentos
Conservador: Fundo composto por cotas de FIF’s[1] com grande concentração (acima de 80% do patrimônio) alocados em papéis governamentais pós-fixados com os 20% restantes em títulos privados de instituições financeiras de primeira linha, ou seja, títulos tradicionais de renda fixa. 
Sua rentabilidade passada não deverá ser superior ao CDI[2] e apresenta baixíssima volatilidade (abaixo de 1,00). 
O investidor conservador não tem por objetivo ganhar, e sim preservar seu capital. Aplicações em ações e derivativos nem passam pela sua cabeça. 
[1] Fundos de Investimentos Financeiros
[2] Certificado de Depósito Interbancário – são títulos de emissão de instituições financeiras que servem de lastro para as operações no mercado interbancário e são isentos de qualquer tributação.
*
 Moderado: Fundo composto por cotas de FIF’s com concentração média (50% de títulos governamentais, 20% em mercados de derivativos e 30% em títulos privados de instituições financeiras e empresas comerciais). Sua rentabilidade passada deve ser ligeiramente superior ao CDI e com volatilidade média (entre 1,00 e 3,00), lembrando que, quanto menor este índice melhor. 
*
 Arrojado: Fundo de investimento financeiro (mais sensível) com diversificação entre títulos privados de instituições financeiras, empresas comerciais, ações e mercados de derivativos. A rentabilidade passada deve superar o CDI. Porêm, devido à alta volatilidade (às vezes pode superar 30%), em situação de stress (crises ou mudanças bruscas na economia), a rentabilidade pode apresentar-se negativa por um longo período. 
*
AVALIAÇÃO DE AÇÕES
ANÁLISE
Expectativas dos rendimentos a serem auferidos ao longo do prazo de permanência em determinada posição acionária.
Valorização que venha a ocorrer.
AVALIAÇÃO
 Retorno esperado X Risco assumido
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Os modelos de avaliação procuram projetar o comportamento futuro dos ativos financeiros, formulando previsões com relação às variações de seus preços no mercado.
*
ANÁLISE TÉCNICA
É desenvolvida por meio do estudo do comportamento das ações no mercado, sendo considerados, os parâmetros de oferta e procura e a evolução de suas cotações.
São efetuadas projeções sobre o desempenho futuro dos preços das ações.
Pelas movimentações de preços passadas é possível explicar suas evoluções futuras.
Não há preocupação formal com as causas que determinam certos movimentos nos preços do mercado de ações.
Principal instrumento: Gráficos
*
ANÁLISE FUNDAMENTALISTA
Adota a hipótese da existência de um valor intrínseco para cada ação, com base nos resultados apurados pela empresa emitente.
O estudo dessa análise está baseado no desempenho econômico e financeiro da empresa e processa, ainda, sofisticadas avaliações e comparações setoriais, conjunturais.
Os principais subsídios desse critério de análise são os DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS DA EMPRESA e os diversos dados e informações referentes ao setor econômico de atividade, ao mercado acionário e à conjuntura econômica.
*
INDICADORES DE ANÁLISE DE AÇÕES
Objetivam avaliar os reflexos do desempenho da empresa sobre o valor de mercado de suas ações.
LUCRO POR AÇÃO – LPA
O índice ilustra o lucro auferido por ação emitida pela empresa.
O índice LPA denota a parcela do lucro líquido pertencente a cada ação, sendo que sua distribuição aos acionistas é definida pela política de dividendos adotada pela empresa.
*
INDICADORES DE DIVIDENDOS
Indica os dividendos distribuídos aos acionistas como uma porcentagem do lucro por ação (LPA).
LPA $ 1,40
DIVIDENDOS DISTRIBUÍDOS $ 0,49 / AÇÃO
PAYOUT de 35%. A empresa reinvestiu 65% de seus lucros apurados no exercício.
*
Indica a remuneração por dividendos do acionista realizada sobre o capital investido.
DIVIDENDOS $2,53 / AÇÃO
COTAÇÃO MÉDIA $27,80
9,1% - Retorno de dividendos
*
ÍNDICE PREÇO / LUCRO – P/L
Teoricamente, o índice P/L indica o número de anos (exercícios) que um investidor tardaria em recuperar o capital investido.
Ocorrendo maior atratividade por certas ações, o P/L desses papéis se elevará, refletindo maior confiança do mercado.
 P/L = 0,8
8 anos para recuperar o capital aplicado na aquisição do papel.
*
PL a preços de mercado / EBITDA
O patrimônio líquido (PL) a preços de mercado de uma empresa é obtido pelo produto do valor de suas ações pela quantidade emitida.
O valor da empresa é calculado pelo valor do patrimônio líquido do mercado mais o montante de suas dívidas.
O EBITDA é o lucro antes dos juros, da depreciação / exaustão e amortização e do Imposto de Renda. Equivale ao fluxo de caixa operacional antes do IR.
O índice PL a valores de mercado / EBITDA representa um múltiplo do valor de mercado do patrimônio líquido da empresa.
*
O q de Tobin
Relaciona o valor de mercado de uma empresa com o valor de reposição de seus ativos.
q < 1 – O valor que a empresa pode alcançar no mercado é inferior ao que se gastaria para construí-la.
q > 1 – O valor de mercado é superior ao preço de reposição de seus ativos.
*
VALOR DAS AÇÕES
MODELO BÁSICO DE DESCONTO
O modelo admite que o valor de um ativo é determinado pelo valor presente de seus fluxos de caixa futuros, descontados a uma taxa que remunera o investidor no nível de risco assumido. Os fluxos de caixa são representados no modelo pelos dividendos esperados, quantificados com base em projeções dos percentuais de distribuição de lucros e em suas taxas de crescimento.
*
AÇÃO ADQUIRIDA NO INÍCIO DO ANO POR $2,50
VENDIDA AO FINAL DO ANO POR $2,70
INVESTIDOR RECEBEU $0,20/AÇÃO DE DIVIDENDOS 
O retorno (K) produzido por esse investimento em ação atinge 16% no período.
*
onde: P0 = valor de aquisição da ação
Dn = dividendos previsto de receber ao final do período
Pn = preço de venda da ação ao final do período
K = taxa de desconto que representa o retorno requerido pelo investidor na aplicação.
*
O valor de uma ação é função dos dividendos e de sua valorização no mercado, ou seja, seu preço teórico de mercado é definido pelo valor presente desses benefícios futuros esperados de caixa.
A taxa de desconto (K) é interpretada como o rendimento mínimo exigido pelos acionistas da empresa.
*
Exemplo:
DIVIDENDOS ESTIMADOS (2ANOS) $0,30 E $0,50
VALOR PREVISTO DE VENDA $4,10 POR AÇÃO
O PREÇO MÁXIMO A SER PAGO POR ESSA AÇÃO HOJE, AO FIXAR-SE EM 20% AO ANO A RENTABILIDADE MÍNIMA DESEJADA, É $3,44/ ação

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais