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Aula (11.11.2024) Contagem global de leucócitos: 4.000 – 9.000/mm3. Plaquetas: 150.000 a 450.000/mm3. Leucócitos Valor Absoluto (mm3) Valor Relativo (%) Promielocito - 0 Mielocito - 0 Metamielocito 0 – 90 0 – 1 Bastões 0 – 360 0 – 4 Segmentados 1.600 – 6.750 40 – 75 Eosinófilo 40 – 450 1 – 5 Basófilo 0 – 90 0 – 1 Linfócito 800 – 4.050 20 – 45 Monócito 80 – 720 2 – 8 Obs: Agranulocitose* (segmentados ↑ destruição ou ↓ da produção. Metildopa – medicamento anti-hipertensivo para grávidas > os outros diminuem a produção de líquido amniótico. Há casos que o corpo produz autoanticorpos contra metildopa e esse Ac atacam as hemácias > gera quadro hemolítico. Xpenia/ose cell relativa e/ou absoluta. Se for só Xpenia/ose significa que é relativa e absoluta. Se houver conflito entre os dois, considera o ABSOLUTO. Se aparecer eritroblasto, tem que fazer correção!! Nº de leucócitos corrigidos = 𝐶𝑜𝑛𝑡𝑎𝑔𝑒𝑚 𝑛ã𝑜 𝑐𝑜𝑟𝑟𝑖𝑔𝑖𝑑𝑎 𝑥 100 𝑁 𝑑𝑒 𝑒𝑟𝑖𝑡𝑟𝑜𝑏𝑙𝑎𝑠𝑡𝑜𝑠 𝑐𝑜𝑛𝑡𝑎𝑑𝑜𝑠+100 Bastão eosinofílico tem que ser contado como eosinófilo, mas se lauda “presença de bastão eosinofílico”. Mieloblasto > pró-mielócito > mielócito > metamielócito > bastão > segmentado > hipersegmentado (muita carga genética ou célula velha – 6 ou + lóbulos nucleares) Desvio nuclear à esquerda não escalonado – presença de precursores imaturos na sequência da ontogenia celular. Hiato leucêmico – quando há alguma célula imatura “zerada”. Neutrofilia > ocorre em infecções bacterianas causadas, geralmente, por bactérias gram +: Staphylococcus, Streptococcus ou Pneumococo. Sepse geralmente é causada por bactérias gram -. Nesse caso há diminuição da contagem porque há o aumento do consumo. Anemia pode causar alteração da série branca (megaloblástica causa pancitopenia). Aula (25.11.2024) Neutrófilo Neutrofilia – fisiológico (grávidas, RN) processos inflamatórios ou infecciosos agudos, hemorragia, hemólises, doenças mieloproliferativas (proliferação descontrolada de células de linhagem mieloide). Neutropenia – infecções virais (pode causar redução na contagem de qualquer célula) ou infecções graves, supressão medular, mielocatexia (neutrófilo são retidos na medula > chegam no sangue periférico mais velhos – hiperssegmentados), neutropenia cíclica > a cada 21 dias a MO para de produzir granulócitos, logo ele fica mais suscetível a infecções (tratamento: estímulo da MO). DNNE: bastonetes ou outras células jovens. DNND: hiperssegmentados. Esses dois podem ocorrer em processos neoplásicos ou processos infecciosos 1 bacterianos (este último é mais comum o DNNE). Leucocitose ocorre à custa de NEUTROFILIA! Alterações morfológicas (chances de ser infecção bacteriana aguda): 1. DNNE 2. Granulação tóxica 3. Corpo de Dohle *pode acontecer vacuolização de neutrófilos também. Características do Núcleo ➢ DNND – presença de mais de 3% de neutrófilos com 5 ou mais lóbulos. ➢ DNNE – gravidez ou infecções agudas. Eosinófilo Eosinofilia – respostas imunológicas de hipersensibilidade1 (IgE; processos alérgicos), leucemia, infecções parasitárias idiopáticas2. 2 – nem toda infecção parasitária cursa com eosinofilia. Cursam com eosinofilia: Nematoides e helmintos (áscaris, ancilostomose, etc...). Parasitas que mais causam eosinofilia são aqueles que, geralmente, possuem ciclo biológico pulmonar. Subciclo pulmonar: ciclo de LOSS. Sintomas pulmonares no contexto do ciclo de Loss: Síndrome de Loefler (tosse, falta de ar...). SHI: síndrome hipereosinofílica idiopática (esses Eo tendem a se acumular órgãos internos, principalmente pulmão). Eosinopenia: cortisol diminui a contagem de eo. Basófilo Basofilia - Leucócito mais raro do SP. Aumento em processos mediados por IgE (alergias, por exemplo, há aumento tanto de eo como de baso). Endocrinopatias – diabetes, hipercolesterolemia, distúrbios de adrenais, etc. LEUCEMIA. Granulação preta-purpura. Linfócito Célula que nos protege contra infecção viral. Mas nem toda infecção viral haverá linfocitose. No HIV há linfocitopenia. Papel fisiológico e imunológico de T e B (órgão linfóides 1º - MO e timo). Linfocitose – ocorre em infecções virais e bacterianas (coqueluche – proteína FPL – fator promotor de linfocitose), esplenomegalia, doença de Addison (insuficiência adrenal), doença de Crohn e em doenças linfoproliferativas. Linfocitopenia – processos infecciosos em instalação ou agudos, queimaduras, alcoolismo, desnutrição, traumas, síndrome de Cushing e SIDA. Linfopenia casada com monocitose em infecções agidas – monocitose transitória. Plasmócito – especialização do LB – processo infeccioso viral e processo neoplásico (MM ou linfoma). Plasmócito vacuolizado – célula de MOTT. Linfócito anômalo (linfoma) – flower cell. Mononucleose – herpes vírus – causa linfócito atípico. NK – Linfócito com grânulos grande. 2 3 4 Monócito Maior célula do SP c/ núcleo e citoplasma irregular. Monocitose – ocorre em infecções crônicas, processos inflamatórios, autoimuno, doença do colágeno (), leucemia e SMD. Monocitose associada a bicitopenia ou pancitopenia é quadro grave. Infecções que causam monocitose: geralmente bactérias intracelulares: endocardite bacteriana, sífilis, tuberculose, febre maculosa das montanhas e brucelose. Principais gêneros: nicobacter, clamídia etc. Monocitopenia – supressão medular, doença linfoproliferativa ou aumento do consumo. Malária – pigmento malárico (pode afetar monócito ou segmentado). Cristal da morte – formado por lipofusina – falência múltipla de órgãos. 5 Alterações Neutrofílica Nome Figura Condição ANORMALIDADES DO NÚCLEO NEUTROFILICO Corpúsculo de Barr (formato de “baqueta de tambor”) Representam o cromossomo X inativo da mulher. Anomalia de Pelger-Huet (segmentação nuclear reduzida) Núcleo bastonado ou bilobulado. Pessoas com essa condição também possuem Eo, Ba e monócitos não lobulados. *Importante diferenciar do DNNE, uma vez que a condição heterozigótica herdada é desprovida de significado clínico. Núcleo em anel ou rosquinha (donut cell) Núcleo em formato de anel e são vistos ocasionalmente em indivíduos normais. Porém, sua frequência está aumentada na LMC. Núcleo botrióide (cacho de uva) Frequente em queimaduras, abuso de cocaína ou metanfetamina. Neutrófilo apoptótico Núcleo torna-se homogêneo, com condensação periférica da cromatina ou, alternativamente, se fragmenta em massas redondas homogêneas. Presente em infecção, inflamação e autoimunidade ou amostra envelhecida. Alterações Neutrofílica Nome Figura Condição ANORMALIDADES DO CITOPLASMA NEUTROFILICO Granulação tóxica Os grânulos primários permanecem intensamente azurólifos; degranulação pode causar essa condição. Característica de infecção (porém, inespecífica). Ocorre em gravidas e ocorre como resposta a G-CSF e GM-CSF. Em RN indica infecção bacteriana, mas pode ser asfixia grave, aspiração de mecônio ou corioamnionite. Granulação reduzida Ocorre como anomalia congênita muito rara. É mais frequente como anormalidades adquiridas, na maioria das vezes um aspecto das SMD. Pode ocorrer na infecção por HIV também, ou neutrófilos produzidos em resposta à administração de G-CSF. Corpo de Dohle Inclusões de cor azul-pálida isoladas ou múltiplasna periferia da célula. Compostos de remanescente de retículo endoplasmático. Associados a gravidez, estados infecciosos e inflamatórios e queimaduras. Vistos nas SMD e na LMA (anemia perniciosa, PV, LMC, A.hemolítica, etc). Neutrófilo vacuolizado Pode resultar da fusão de grânulos com um vacúolo fagocítico. Característico de infecção e pode ser acompanhado de degranulação. Ingestão de álcool, insuficiência hepática. Anomalia de Jordan (anormalidade hereditária) Alterações Neutrofílica Condição Figura Condição ANORMALIDADES DO NEUTROFILO EM OUTRAS CONDIÇÕES Anomalia de Pelger-Huet (segmentação nuclear reduzida) Núcleo bastonado ou bilobulado. Pessoas com essa condição também possuem Eo, Ba e monócitos não lobulados. *Importante diferenciar do DNNE, uma vez que a condição heterozigótica herdada é desprovida de significado clínico. Anomalia de May-Hegglin A presença de grandes inclusões, semelhantes a corpos de Dohle, numerosas e claramente definidas (que incluem a anomalia de May-Hegglin e as síndromes de Alport, de Epstein, de Fechtner e de Sebastian) e são também acompanhadas por trombocitopenia com plaquetas gigantes. Corresponde ao retículo endoplasmático destruído. Síndrome de Chediak- Higashi Leucócitos sob formas de grandes inclusões eosinofílicas. Podem acontecer em todas as células sanguíneas. A síndrome causa comprometimento das funções celulares e frequentemente leva a fotofobia e ao albinismo oculocutâneo. Ocorre inclusões semelhantes nas LA e SMD, porém são denominadas pseudo-Chediak-Higashi. Parece corpo de Dohler, mas é somente grânulos primários e secundários fundidos. Macropolícitos (Síndrome de DiGeorge) Macropolícitos são neutrófilos com o dobro do tamanho normal. Conteúdo de DNA é tetraplóide (havendo aumento do número de lóbulos nucleares). Podem ser vistos em indivíduos saudáveis, mas é raro, e ocorre principalmente em condições hereditárias (autossômica dominante). Vistos em LMC. Anomalia de Alder-Reilly Granulação neutrófila anormal é vista em diversos defeitos genéticos, incluindo a síndrome de Chédiak-Higashi e o grupo heterogêneo de condições que causam a anomalia de Alder-Reilly. Os neutrófilos anormais apresentam granulação exagerada, lembrando a granulação tóxica, ou grânulos grandes, claramente anormal. Acumulo de mucopolissacarídeos. Anomalia de Jordan Acontece, junto com vacuolização dos precursores neutrófilos, monócitos, alguns eosinófilos, basófilos e linfócitos, em um defeito familiar. as células contêm lipídio neutro que é corável com vermelho-óleo e o vacúolos decorrem da dissolução do lipídio. Síndrome de Brandalise Inclusões gigantes compostas por actina, de coloração azul-brilhante, nos neutrófilos e em outros leucócitos de um lactente com anemia e descoloração cinzenta da pele. Síndrome de Churg-Strauss (granulomatose eosinofilica com poliangiite) Variante da poliartrite nodosa, caracterizada pela presença de infiltrados pulmonares e eosinofilia, que não são típicos da PN. Presente no choque anafilático. Eosinofilia maciça e persistente. Pode causar a deterioração de função pulmonar; (geralmente associada a asma). Síndrome de Sézary Linfoma de célula T que possuem a característica de se infiltrar na pele. Hemograma com linfocitose à custa de linfócitos neoplásicos e eosinofilia. Células podem ser pequenas ou grandes ou as duas. O núcleo é convoluto ou cerebriforme, com lobos nucleares intimamente entrelaçados. O número absoluto de células de Sézary circulantes tem significância prognóstico. Síndrome de Kostmann (antes chamada de agranulocitose genética infantil) consiste em neutropenia severa de origem autossômica recessiva, autossômica dominante ou ligada ao sexo) que podem decorrer de mutações no gene ELANE (elastase) ou no gene HAX1; em menor número de casos, decorre de mutação no gene que codifica o receptor G-CSF, ativando mutações do gene WAS ou gene GFI1. Síndrome de Felty A doença do soro é uma reação de hipersensibilidade tipo III (mediada por imunocomplexos) que ocorre quando o sistema imunológico reage contra proteínas estranhas introduzidas no organismo, como soros antitóxicos (antitetânico, antiofídico, entre outros), alguns medicamentos ou imunoterapias. ➢ A síndrome de Felty é uma manifestação extra-articular rara da artrite reumatoide (AR), caracterizada por neutropenia idiopática persistente e, em alguns casos, esplenomegalia. Neoplasias Hematológicas Primeiros diagnósticos eram baseados na morfologia (celularidade de MO ou sangue), depois se incorporou as provas de coloração citoquímica (corante) e as técnicas de imunofenotipagem e citogenética (padrão ouro de diagnóstico de neoplasia hematológico). Citometria de fluxo (para imunofenotipagem): CD45 – antígeno pan-leucocitário. Quanto mais complexa a célula, maior o valor de SSC. Portanto, granulócitos possuem maior valor de SSC. Marcadores imunofenotípicos Marcadores Linhagem celular HLA-DR, CD34, TdT Precursores hematopoiéticos CD117, CD13, CD33, MPO Marcadores mieloides comuns Glicoforina-a (CD235a) Componente eritroide CD4, cCD11, CD14, CD64 Componente monocítico CD41, CD61 Componente trombocítico CD19, CD20, CD22, CD79a, cig, sig, cadeiais Linhagem linfoide B CD7, CD8, CD4, CD2, cCD3. Linhagem linfoide T Aula (2.12.2024) - Leucomogênege Jak2 (Janus quinase)- pró-oncogene; p53 – gene protetor. Classificação das neoplasias hematológicas: 1. Leucemias agudas: LMA/LLA/LAB 2. Neoplasias mieloproliferativa crônica: LMC/MF(ou metaplasia mieloide)/PV/TE 3. Neoplasia linfoproliferativa crônica: LLC/ Pró-linfocítica/TRICO/MM 4. SMD: ARSA/AREB/5q- 5. Linfomas: LH/LNH (linfoma de Hodgkin e não Hodgkin). LEUCEMIAS AGUDAS a) Leucemia Mieloide Aguda (tipicamente, derivam de exposição ambiental): Mais graves que as crônicas; ➢ Afetam diferentes linhagens e graus de maturação de início súbito; ➢ Podem ser primárias (distúrbios de células tronco hematopoetica) e secundárias (SMD); ➢ Leucometria variável (60 anos 2. Leucemia Linfoide Aguda ➢ Células transformadas: linfoblasto na MO (LB ou LT): 20%. ➢ PAS (+) e causa citogenética comum t(12;21)(p12;q22); ➢ Elevada incidência em criança; ➢ Sinais: todas da LMA e dor óssea; ➢ FAB: LLA-L1, LLA-L2 e LLA-L3. L3 – é linfoma NH ou linfoma Burkit (muito comum em pacientes HIV + em estágio terminal). Características:blastos muito basofílicos e vacuolizados. LLA-L1 – sem nucléolo visível; célula pequena, homogêneas e irregular. HLA-DR – negativa em LLA-T. NEOPLASIAS CRÔNICAS Neoplasias Mieloproliferativas Crônicas (tem muita célula hipofuncional). LMC, MF, PV, TE (trombocitemia essencial). ➢ MO hipercelular c/ predomínio de precursores, mas sem bloqueio maturativo; ➢ Reação leucoeritroblasto (predomínio de leucócito com presença de eritroblasto, típico de hematopoese extramedular); ➢ Manifestações comuns: hematopoese extramedular, trombocitose e risco de trombose e hemorragias. ➢ Ocorrência dos casos Ph + e/ou com Jak2 V617F (valina > fenilalanina) a) PV – 96% janus está mutada; b) MF – 56% “””””””””” c) TE – 28% “””””””” Nas três Janus está mutada. 4. Leucemia Mieloide Crônica Proliferação clonal descontrolada de células leucêmicas (Ph). Hiperproliferação mieloide da MO: alta leucometria no SP. Hiperleucocitose (>25.000 – 400.000/mm3) neutrofilia (diferença da LNC: hiperssegmentação pelgeroide) eosinofilia, basofilia, trombocitose. Possível ocorrência de hiato leucêmico?! Rara em crianças e acomete mais adultos jovens. Baixa expressão de FAL (≠ RL). Sinais clínicos: esplenomegalia relevante, anemia, sangramentos, ↑ da viscosidade sanguínea, gota e priapismo. Translocação característica: cromossomo Philadelphia (Ph1 +) Troca de regiões gênicas dos cromossomos 9 e 22 levando à formação de diferentes transcritos. I. P190 (LLA pré-B L1/L2) II. P210 (LMC) III. P230 (LNC). História natural da doença: fase crônica → fase acelerada → fase aguda. 5. Policitemia Vera ↑ valores do eritograma: Hb > 18,5 g/dL ou 16,5 g/dL. Prevalência em idosos. Aumento absoluto e relativo da série mieloide. Hemograma: possível panmieolose. Eritrocitose com Eb e leucocitose moderada. Poliglobulia não reativa e elevação da viscosidade sanguínea. Auxilio diagnóstico: atenção aos níveis de EPO! Sinais e sintomas clínicos: cefaleia, dispneia, sudorese noturna e cianose. IAM e trombose venosa ocasionais. 6. Mielofibrose Primária Leucotrombose seguido de citopenias no SP. Reação leucoeritroblástica inicial com eosinofilia, basofilia e macroplaquetas. Anisopecilocitose e hematopoese extramedular. Punção de MO seca: medula hipermedular com fibrose. Prevalência em idosos. Sinais e sintomas clínicos: anemia, desconforto abdominal com baço palpável, perda de peso, febre, dor óssea). 7. Trombocitemia Essencial Trombocitose persistente com alteração da morfologia plaquetária (> 600.000/mm3). Megacariócitos e plaquetas: modificação qualitativa e quantitativa (macroplaquetas) – afuncional. Eventos hemorrágicos e trombóticos. Ausência de hiperproliferação eritroide e granulocítica. Neutrofilia moderada com possível DNNE. Pode ocorrer eosinofilia e basofilia (fase inicial). Comumente assintomática/eventos hemorrágicos. Neoplasias Linfoproliferativas Crônicas LLC, LPC, TRICO (Hairy cell), MM 8. Leucemia Linfoide Crônica Maior incidência em adultos acima de 40 anos e idosos. Mutação do gene p53 não associada a fatores ambientais. Essa mutação está associada a alterações citogenéticas: tri 12, del 13q e 11q. Sinais clínicos variáveis: assintomático; febre; hepatoesplenomegalia; linfadenopatia e anemia. Hemograma: linfocitose persistente (>5.000/mm3) com leucometria de 10.000 a 100.000/ mm3 , trombocitopenia. Pode ser que o paciente tenha uma margem de pró-linfócito: sempre 55% já é LPC. Linfócitos atípicos ou plasmócitos: corte abaixo de 10%. > 10% leucemia linfoide crônica ATÍPICA. Presença de manchas de Gumprecht > linfócitos mecanicamente frágeis. Imunofenotipagem: CD5+, CD10-, CD22+, CD23+, CD79b-, FMC7-. Classificação FAB condicionada à morfologia linfocitária: 1. LLC clássica: linfócitos pequenos e maduros. 2. LLC atípica: presença variável de linfócitos atípicos (>10%) e pró- linfócitos. 3. LLC com transformação pró-linfocítica: presença de pró-linfócitos (10-55%). LPC: pró-linfócitos > 55%: CD5 ±, CD22+, CD23- e FMC7+. 9. Tricoleucemia Doença linfoproliferativa rara. Infiltração medular com fibrose (Neoplasia de LB). Coloração TRAP+ (fosfatase ácida resistente ao ácido tartárico). Hemograma: pancitopenia e presença de células cabeludas circulantes (Hairy cell – sem nucléolo). TRICOv – nucléolo na hairy cell. (25- Sinais clínicos: anemia, esplenomegalia e infecções recorrentes. Imunofenotipagem: CD19+, CD25+, CD103+, CD79b± e FMC7+. Possível ocorrência de variante com morfologia anômala. 10. Mieloma Múltiplo Transformação maligna de plasmócitos (LB) com variações morfológicas. Excesso de produção de paraproteína M: constituída de cadeias leves (capa e lambda) de imunoglobulina (IgG) = Bence Jones nos rins. Produção monoclonal de imunoglobulinas. Sinais clínicos: anemia, disfunção renal e aumento de atividade osteoclástica com dor óssea. Rara neutropenia/trombocitopenia x presença de infecções recorrentes e sangramentos. Hemograma: rouleax (aumento do VHS) e plasmocitose (>2.000/mm3). Imunofenotipagem: CD19-, CD38+, CD45-, CD56±, CD79a+, CD138+.