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Memoriais - Direito Constitucional

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CLASSIFICAÇÃO DAS CONSTITUICÇÕES E APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
CLASSIFICAÇÃO DAS CONSITUIÇÕES
QUANTO AO CONTEÚDO
Escrita: Reunida em um único documento, codificada. Ex: CF/88.
Não escrita: Costumeira; alguns documentos escritos mais tradições. Ex: Constituição do Reino Unido.
QUANTO AO MODO DE ELABORAÇÃO
Dogmáticas: Elabora num momento determinado, por pessoas especialmente designadas para esse fim, expressando os valores dominantes de uma determinada sociedade. Ex: CF/88.
Históricas: É elaborada com o passar do tempo. Ex: Constituição do Reino Unido.
QUANTO À ORIGEM
Promulgada/Democráticas/Populares. Ex: CF/88.
Outorgadas: imposta pelo grupo ou pessoa que detém o poder no momento.
QUANTO À ESTABILIDADE
Rígida: Só pode ser alterada por um processo legislativo mais complexo, especializado, mais dificultoso daquele das leis ordinárias. Ex: CF/88.
Flexível: O mesmo processo legislativo usado nas mudanças das leis ordinárias é o mesmo às emendas constitucionais (nos países que adotam tal constituição vigora a ideia da soberania do Parlamento).
Semirrígida: Parte é rígida e parte flexível.
Imutável/Superrígida: Quaisquer mudanças no texto constitucional beiram a impossibilidade. Ex: Constituição dos EUA.
QUANTO AO CONTEÚDO
Materiais: Aquele que só trata de assuntos essencialmente constitucionais.
Formais: Aquele que está expressa em documento escrito e solene, elaborado por um procedimento diferenciado, independentemente de seu conteúdo. Ex: CF/88.
QUANTO À EXTENSÃO
Sintéticas: Concisa, breve. Ex: Constituição dos EUA.
Analíticas: Extensa, prolixa. Ex: CF/88.
QUANTO AO MODELO
Garantia: Limitar o poder do Estado e estabelecer os direitos individuais.
Balanço: Usada pelos estados socialistas.
Dirigente: Traz uma série de planos, metas e diretrizes que o Poder Público deve seguir.
QUANTO À ESSENCIA
Normativa: Constituição efetiva; que se cumpre, realiza.
Nominal/Nominalista: Faz uma série de promessas que não se realizam devido à dificuldade da realidade.
Semântica: Constituição que serve para legitimar o poder imposto, não tem efetividade.
APLICABILIDADE DAS NORMAS CONSTITUCIONAIS
Plena: Aplica-se desde logo e não admite qualquer restrição. Ex: Art. 84, I, CF.
Contida: Tem aplicabilidade imediata, porém pode sofrer restrições. Ex: Art. 5°, XI, CF.
Limitada: Norma pendente de regulamentação (Leis Complementares). Ex: Art. 7°, XXVII, CF.
Normas de princípio institutivo (esquemas gerais – estrutura de órgãos, instituições).
Normas de princípio programático.
PODER CONSTITUINTE
CLASSIFICAÇÃO
Originário: Inicial, de fato, ilimitado e incondicionado.
Derivado: Secundário, constituído, instituído, limitado e condicionado.
Reformador – Art. 60 CF. Ex: Emendas Constitucionais.
Decorrente – Art. 11 ADCT: Auto-organização pelos Estados-membros através de suas respectivas constituições estaduais.
Revisor ou Revisional – Art. 3° ADCT: Em 1994 foram feitas 6 Emendas Constitucionais de Revisão, em sessão unicameral.
Difuso – Mutação Constitucional.
RECEPÇÃO
As normas infraconstitucionais existentes quando da entrada em vigor de uma nova constituição, continuam produzindo seus efeitos se forem com ela compatíveis. 
As incompatíveis não são recepcionadas – revogação tácita – não há inconstitucionalidade superveniente.
DESCONSTITUCIONALIZAÇÃO
As normas da Constituição existente quando da entrega em vigor de uma nova constituição, continuam produzindo seus efeitos se forem com ela compatíveis, mas com posição hierárquica de norma infraconstitucional.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Omissão: Total ou parcial.
Ação:
Formal:
Orgânica.
Propriamente dita.
Por violação de pressupostos objetivos.
Material: Conteúdo incompatível.
CONTROLE DA INCONSTITUCIONALIDADE POR OMISSÃO
ADO – Ação Direta de Inconstitucionalidade por Omissão – Art. 103, § 2°, CF e Lei 9.868/99.
MI – Mandado de Injunção – Art. 5°, LXXI, CF: Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
MOMENTO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
Preventivo
Poder Legislativo: Comissão de Constituição e Justiça – CCJ e durante a discussão/votação.
Poder Executivo: Presidente da República – veto 
Poder Judiciário: MS parlamentar (difuso) – garantir devido processo legislativo.
Repressivo
Poder Legislativo – excepcionalmente – Art. 49, V; 52, X; 62, § 5°, CF.
Poder Judiciário – em regra – difuso e concentrado.
	DIFUSO
	CONCENTRADO
	Todos os juízes
	STF
	Concreto
	Abstrato
	Via defesa/exceção
	Via ação
	Incidental
	Principal
	Decisão p/ as partes
	Decisão p/ todos e vinculante
CLÁUSULA DE RESERVA DE PLENÁRIO
Art. 97 CF – Somente pelo voto da maioria absoluta de seus membros ou dos membros do respectivo órgão especial poderão os tribunais declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público.
Art. 480 CPC – Arguida a inconstitucionalidade de lei ou de ato normativo do poder público, o relator, ouvido o Ministério Público, submeterá a questão à turma ou câmara, a que tocar o conhecimento do processo.
Art. 481 CPC – Se a alegação for rejeitada, prosseguirá o julgamento; se for acolhida, será lavrado o acórdão, a fim de ser submetida a questão ao tribunal pleno.
Parágrafo único – Os órgãos fracionários dos tribunais não submeterão ao plenário, ou ao órgão especial, a arguição de inconstitucionalidade, quando já houver pronunciamento destes ou do plenário do Supremo Tribunal Federal sobre a questão.
Súmula Vinculante n°10: Viola a cláusula de reserva de plenário (CF, artigo 97) a decisão de órgão fracionário de tribunal que, embora não declare expressamente a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo do Poder Público, afasta sua incidência, no todo ou em parte.
PARTICIPAÇÃO DO SENADO E SÚMULA VINCULANTE
PARTICIPAÇÃO DO SENADO
STF declara inconstitucionalidade no controle difuso (decisão às partes) – Regra ex tunc → CIÊNCIA → Senado tem competência para suspender a execução no todo ou em parte (para todos) – Art. 52, X, CF – Regra ex nunc.
SÚMULA VINCULANTE
STF (de ofício ou por provocação, os mesmos legitimados para proporem ADI) por 2/3 de seus membros, após reiteradas decisões sobre a matéria constitucional poderá aprovar súmula com efeito vinculante aos demais órgãos do Poder Judiciário e da Administração Pública Direta e Indireta, em todas as esferas, a partir de suas publicação na imprensa oficial.
OBEJTIVO DA SÚMULA VINCULANTE
Interpretação/Validade/Eficácia de normas determinadas acerca das quais haja controvérsia atual entre órgão do Judiciário ou entre esses e a Administração Pública que acarrete grave insegurança jurídica e relevante multiplicação de processo sobre a questão idêntica.
Sem prejuízo do que vier a ser estabelecido em lei, a aprovação, revisão ou cancelamento de súmula poderá ser provocada por aqueles que podem propor ADI. 
*Observação: O pedido de cancelamento ou revisão é forma de impugnar o teor da SV.
Se o STF julgar a reclamação procedente, anulará o ato administrativo ou cassará a decisão judicial e determinará que outra seja proferida com ou sem a aplicação da súmula.
Do ato administrativo ou decisão judicial que contrariar ou indevidamente aplicar a SV, cabe reclamação ao STF.
ADI – AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE
Prevista nos Arts. 102, I, a; e 103, § 2°, CF e Lei 9.868/99.
Visa a declaração de inconstitucionalidade de lei ou ato normativo federal ou estadual.
Art. 103 CF – Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  
O Presidente da República.
A Mesa do Senado Federal.
A Mesa da Câmara dos Deputados.
A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.  
O Governador de Estado ou do Distrito Federal.
O Procurador-Geral da República.O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Partido político com representação no Congresso Nacional.
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º – O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 3º – Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
Os incisos grafados em negrito devem demonstrar pertinência temática, os demais têm legitimidade universal.
CAUTEDAR NA ADI – ART. 10 A 12 DA LEI 9.868/99
Eficácia contra todos.
Efeito ex nunc (salvo se o Tribunal entender que deva conceder-lhe eficácia retroativa).
Torna aplicável a legislação anterior acaso existente, salvo expressa manifestação em sentido contrário.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO
Art. 27 da Lei 9.868/99 – Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
ADC – AÇÃO DECLARATPORIA DE CONSTITUCIONALIDADE
Prevista nos Arts, 102, I, “a”, e Art. 103, § 2°, CF e Lei 9.868/99.
Visa à declaração de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal
Atenção: é necessária a existência de controvérsia.
Art. 103 CF – Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  
O Presidente da República.
A Mesa do Senado Federal.
A Mesa da Câmara dos Deputados.
A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.  
O Governador de Estado ou do Distrito Federal.
O Procurador-Geral da República.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Partido político com representação no Congresso Nacional.
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º – O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 3º – Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
Os incisos grafados em negrito devem demonstrar pertinência temática, os demais têm legitimidade universal.
CAUTELAR NA ADC
Art. 21 da Lei 9.868/99 – O Supremo Tribunal Federal, por decisão da maioria absoluta de seus membros, poderá deferir pedido de medida cautelar na ação declaratória de constitucionalidade, consistente na determinação de que os juízes e os Tribunais suspendam o julgamento dos processos que envolvam a aplicação da lei ou do ato normativo objeto da ação até seu julgamento definitivo.
Parágrafo único – Concedida a medida cautelar, o Supremo Tribunal Federal fará publicar em seção especial do Diário Oficial da União a parte dispositiva da decisão, no prazo de dez dias, devendo o Tribunal proceder ao julgamento da ação no prazo de cento e oitenta dias, sob pena de perda de sua eficácia.
DECISÃO DEFINITIVA DE MÉRITO NA ADC
Procedente: Declara a norma constitucional.
Improcedente: Declara a norma inconstitucional.
Eficácia contra todos (erga omnes) com efeito vinculante aos demais órgão do Poder Judiciário e da Administração Pública Direita e Indireta, em todas as esferas.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO
Art. 27 da Lei 9.868/99 – Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
IMPORTANTE (TANTO NA ADI COMO NA ADC)
Não cabe desistência.
Recurso só via embargos de declaração.
Não se admite ação rescisória.
Pode haver a participação de Amicus Curiae – Art. 7° da Lei 9.868/99.
ADPF – ARGUIÇÃO DE DESCUMPRIMENTO DE PRECEITO FUNDAMENTAL
Prevista nos Arts. 102, § 1°, CF e Lei 8.882/99.
Tem como objetivo: evitar/reparar lesão a preceito fundamental, resultante de ato do Poder Público.
Quando for relevante o fundamente da controvérsia constitucional sobre lei ou ato normativo federal, estadual ou municipal, incluídos os anteriores à Constituição.
Não será admita ADPF quando houver qualquer outro meio eficaz de sanar a lesividade – Art. 4° da r. Lei.
*Macete: “ADPF na CF é STF”
Art. 103 CF – Podem propor a ação direta de inconstitucionalidade e a ação declaratória de constitucionalidade:  
O Presidente da República.
A Mesa do Senado Federal.
A Mesa da Câmara dos Deputados.
A Mesa de Assembleia Legislativa ou da Câmara Legislativa do Distrito Federal.  
O Governador de Estado ou do Distrito Federal.
O Procurador-Geral da República.
O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil.
Partido político com representação no Congresso Nacional.
Confederação sindical ou entidade de classe de âmbito nacional.
§ 1º – O Procurador-Geral da República deverá ser previamente ouvido nas ações de inconstitucionalidade e em todos os processos de competência do Supremo Tribunal Federal.
§ 3º – Quando o Supremo Tribunal Federal apreciar a inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, citará, previamente, o Advogado-Geral da União, que defenderá o ato ou texto impugnado.
Os incisos grafados em negrito devem demonstrar pertinência temática, os demais têm legitimidade universal.
LIMINAR NA ADPF
Determinação de que juízes e tribunais suspendam o andamento de processos ou os efeitos de decisões judiciais.
Qualquer outra medida que apresente relação com a matéria objeto da arguição de descumprimento de preceito fundamental, salvo se decorrentes de coisa jugada.
Art. 10, § 3°, da Lei 9.882/99 – A decisão terá eficácia contra todos e efeito vinculante relativamente aos demais órgãos do Poder Público.
MODULAÇÃO DOS EFEITOS DA DECISÃO
Art. 11 da Lei 9.882/99 – Ao declarar a inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, no processo de arguição de descumprimento de preceito fundamental, e tendo em vista razões de segurança jurídica ou de excepcional interesse social, poderá o Supremo Tribunal Federal, por maioria de dois terços de seus membros, restringir os efeitos daquela declaração ou decidir que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado.
IMPORTANTE (TAL COMO NA ADI E ADC)
Não cabe desistência.
Recurso só via embargos de declaração.
Não se admite ação rescisória.
Pode haver a participação de Amicus Curiae – Art. 7° da Lei 9.868/99.
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE FEDERAL X ESTADUAL
	DIFUSO
	CONCENTRADO
	Todos os juízes
	STF
	Concreto
	Abstrato
	Via defesa/exceção
	Via ação
	Incidental
	Principal
	Decisão p/ as partes
	Decisão p/ todos e vinculante
Art. 125 CF – Os Estados organizarão sua Justiça, observados os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 2º – Cabe aos Estados a instituição de representação de inconstitucionalidade de leis ou atos normativos estaduais ou municipais em face da Constituição Estadual, vedada a atribuição da legitimação para agir a um único órgão.
	COMPARATIVO
	Contrárias à Constituição Federal
	ADI no STF (legitimados, Art. 103 CF)
	Contrárias à Constituição Estadual
	ADI no TJ (legitimados definidos na CE).
REMÉDIOS CONSTITUCIONAIS
HABEAS CORPUS (ART. 5°, LXVIII)
Ação constitucional de caráter penal para garantia individual do direito de locomoção, o direito de ir e vir. Alguém sofrendo ou ameaçado de sofrer violênciaou coação na sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder.
Não há necessidade da constituição de advogado para impetrar o habeas corpus.
O remédio é gratuito, não há custas ou sucumbência.
ESPÉCIES
Preventivo (salvo-conduto).
Liberatório ou repressivo.
LEGITIMIDADE
Ativa (impetrante): qualquer pessoa física, ou jurídica, ou o paciente – aquele que sofre a ilegalidade ou abuso de poder sempre pessoa física.
Passiva: autoridade ou particular.
*Observação: O Art. 142, § 2°, CF, afasta o cabimento em relação às punições disciplinares militares.
HABEAS DATA
Para assegurar o conhecimento de informações relativas à pessoa do impetrante, constantes de registro ou banco de dados de entidades governamentais ou de caráter público; para a retificação de dados, quando não se prefira fazê-lo por processo sigiloso, judicial ou administrativo.
IMPORTANTE
Há a necessidade do esgotamento da via administrativa – Súmula 02 do STJ.
Igualmente ao habeas corpus, o habeas data é uma ação gratuita.
MANDADO DE SEGURANÇA
Art. 5° CF – [...]
Conceder-se-á mandado de segurança para proteger direito líquido e certo, não amparado por habeas corpus ou habeas data, quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for autoridade pública ou agente de pessoa jurídica no exercício de atribuições do Poder Público.
O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por:
Partido político com representação no Congresso Nacional.
Organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente constituída e em funcionamento há pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus membros ou associados.
No mandado de segurança, requer-se a presença de advogado e a ação recolhe custas.
MANDADO DE INJUNÇÃO
Art. 5° CF – [...]
Conceder-se-á mandado de injunção sempre que a falta de norma regulamentadora torne inviável o exercício dos direitos e liberdades constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
AÇÃO POPULAR
Art. 5° CF – [...]
Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 5° CF – [...]
São a todos assegurados, independentemente do pagamento de taxas:
O direito de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra ilegalidade ou abuso de poder.
A obtenção de certidões em repartições públicas, para defesa de direitos e esclarecimento de situações de interesse pessoal.
IMPORTANTE
Caso a entidade pública recuse-se a fornecer a certidão, será cabível mandado de segurança, pois trata-se de direito líquido e certo.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO
Art. 1º CF – A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos: [...]
Art. 18 CF – A organização político-administrativa da República Federativa do Brasil compreende a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, todos autônomos, nos termos desta Constituição.
*É vedado o Direito de Secessão no Brasil.
Art. 19 CF – É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios:
Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.
Recusar fé aos documentos públicos.
Criar distinções entre brasileiros ou preferências entre si.
TRÍPLICE CAPACIDADE DOS ENTES
Auto Organização e Normatização
Auto Governo
Auto Administração
	FORMAÇÃO DE ESTADOS
	CRIAÇÃO
	ANTES
	DEPOIS
	Fusão
	A + B
	C
	Cisão
	Alfa
	Beta + Gama
	Desmembramento Formação
	Y
	Y + Z
	Desmembramento Anexação
	P + Q
	p + Q (“P” perde território para “Q”)
Art. 18 CF – [...]
§ 3º – Os Estados podem incorporar-se entre si, subdividir-se ou desmembrar-se para se anexarem a outros, ou formarem novos Estados ou Territórios Federais, mediante aprovação da população diretamente interessada, através de plebiscito, e do Congresso Nacional, por lei complementar.
§ 4º – A criação, a incorporação, a fusão e o desmembramento de Municípios, far-se-ão por lei estadual, dentro do período determinado por Lei Complementar Federal, e dependerão de consulta prévia, mediante plebiscito, às populações dos Municípios envolvidos, após divulgação dos Estudos de Viabilidade Municipal, apresentados e publicados na forma da lei.
	COMPETEÊNCIAS ADMINISTRATIVAS (MATERIAIS)
	Exclusivas da União – Art. 21 CF.
	Reservada dos Estados – Art. 25, §§ 1°e 2° (serviço local de gás canalizado), CF.
	Municípios (interesse local) – Art. 30 CF.
TERRITÓRIO/AUTARQUIA TERRITORIAL
Território é uma extensão administrativa da União. Atualmente não existe nenhum território no Brasil. 
Não possui a tríplice capacidade.
O Território pode dividir-se em Municípios.
Considera-se que tais Municípios estão localizados na própria União.
Art. 33 CF – A lei disporá sobre a organização administrativa e judiciária dos Territórios.
§ 1º – Os Territórios poderão ser divididos em Municípios, aos quais se aplicará, no que couber, o disposto no Capítulo IV deste Título.
§ 2º – As contas do Governo do Território serão submetidas ao Congresso Nacional, com parecer prévio do Tribunal de Contas da União.
§ 3º – Nos Territórios Federais com mais de cem mil habitantes, além do Governador nomeado na forma desta Constituição, haverá órgãos judiciários de primeira e segunda instância, membros do Ministério Público e defensores públicos federais; a lei disporá sobre as eleições para a Câmara Territorial e sua competência deliberativa.
DISTRITO FEDERAL
Art. 32 CF – O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição.
§ 1º – Ao Distrito Federal são atribuídas as competências legislativas reservadas aos Estados e Municípios.
§ 2º – A eleição do Governador e do Vice-Governador, observadas as regras do art. 77, e dos Deputados Distritais coincidirá com a dos Governadores e Deputados Estaduais, para mandato de igual duração.
§ 3º – Aos Deputados Distritais e à Câmara Legislativa aplica-se o disposto no art. 27.
§ 4º – Lei federal disporá sobre a utilização, pelo Governo do Distrito Federal, das polícias civil e militar e do corpo de bombeiros militar.
ESTADOS FEDERADOS
Art. 25 CF – Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º – São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º – Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação.  
§ 3º – Os Estados poderão, mediante lei complementar, instituir regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e microrregiões, constituídas por agrupamentos de municípios limítrofes, para integrar a organização, o planejamento e a execução de funções públicas de interesse comum.
*LER ARTIGOS 18 A 33!
INTERVENÇÃO FEDERAL
Espontânea
Manter a integridade nacional (Art. 34, I).
Repelir invasão estrangeira ou entre unidades da Federação (Art. 34, II).
Pôr termo a grave comprometimento da ordem pública (Art. 34, III).
Reorganizar as finanças (Art. 34, V).
Provocada
Por solicitação do Poder Legislativo ou Executivo local (Art. 34, IV).
Por requisição:
STF (Art. 34, IV; Poder Judiciário).
STF, STJ, TSE (Art. 34, VI; desobediência deordem/decisão).
STF (Art. 34, VI; execução de lei).
INTERVENÇÃO ESTADUAL
Art. 35 CF – O Estado não intervirá em seus Municípios, nem a União nos Municípios localizados em Território Federal, exceto quando:
Deixar de ser paga, sem motivo de força maior, por dois anos consecutivos, a dívida fundada.
Não forem prestadas contas devidas, na forma da lei.
Não tiver sido aplicado o mínimo exigido da receita municipal na manutenção e desenvolvimento do ensino e nas ações e serviços públicos de saúde.
O Tribunal de Justiça der provimento a representação para assegurar a observância de princípios indicados na Constituição Estadual, ou para prover a execução de lei, de ordem ou de decisão judicial.
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES – PODER EXECUTIVO
Exercido pelo Presidente da República, auxiliado pelos Ministros de Estado.
Presidente da República = Chefe de Estado, Chefe de Governo e Chefe da Administração.
SISTEMAS ELEITORAIS
Majoritário
Absoluto: mais da metade dos votos válidos (não computa os votos em branco e nulos). Utilizado para eleições de Presidente da República, Governador de Estado e do DF, Prefeito dos Municípios com mais de 200 mil eleitores.
Simples: maioria dos votos. Utilizado para eleições de Senadores e Prefeitos dos Municípios com até 200 mil eleitores.
Proporcional
Coeficiente eleitoral – Partido Políticos. Utilizado para eleições dos Deputados Federais, Estaduais e Distritais, bem como para Vereadores.
ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
1° dormindo de outubro (1° turno) e último domingo de outubro (2° turno), se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente.
Se, antes de realizado o 2° turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á dentre os remanescentes, o de maior votação.
MEMORIAIS/OAB – 1ª FASE
	DIREITO CONSTITUCIONAL	
Presidente da República → Vice-Presidente da República
Impedimento → Substituição
Vacância → Sucessão
No caso de impedimento ou vacância de ambos, serão chamados ao exercício da Presidência, nesta ordem:
Presidente da Câmara dos Deputados.
Presidente do Senado Federal.
Presidente do Supremo Tribunal Federal.
IMPORTANTE
O Presidente e o Vice-Presidente da República não poderão, sem licença do Congresso Nacional, ausentar-se do País por período superior a quinze dias, sob pena de perda do cargo.
COMPETENCIAS DO PRESIDENTE DA REPUBLICA – ART. 84 CF
Sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, bem como expedir decretos e regulamentos para sua fiel execução.
Dispor, mediante decreto, sobre:
Organização e funcionamento da administração federal quando não implicar aumento de despesa nem criação ou extinção de órgãos públicos.
Extinção de funções ou cargos públicos, quando vagos.
Conceder indulto e comutar penas, com audiência, se necessário, dos órgão instituídos em lei.
Prover e extinguir os cargos públicos federais, na forma da lei.
O Presidente da República poderá delegar as atribuições mencionadas nos incisos VI, XII e XXV, primeira parte, aos Ministros de Estado, ao Procurador-Geral da República ou ao Advogado-Geral da União, que observarão os limites traçados nas respectivas delegações.
RESPONSABILIDADE DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Enquanto não sobrevier sentença condenatória, nas infrações comuns, o Presidente da República não estará sujeito a prisão.
O Presidente da República, na vigência de seu mandato, não poderá ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções.
	ANTES DO MANDATO
	NA VIGÊNCIA DO MANDATO
	DEPOIS DO MANDATO
	Crime 1
	Crime 2 – particular.
Crime 3 – no exercício das funções.
	Responde por 1 e 2.
	
	Não responde por 1 e 2, responde por 3.
	
	CRIME COMUM
	Denúncia ou queixa crime.
	Câmara dos Deputados admite por 2/3 dos membros.
	STF – rejeita ou recebe (se receber, PR suspenso por 180 dias).
	Processo e julgamento – se no final for condenado – pode ser preso.
*Ler Art. 85 CF.
No crime de responsabilidade; pena no Impeachment = perda do cargo, com inabilitação, por oito anos, para o exercício de função pública, sem prejuízo das demais sanções judiciais cabíveis.
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES – PODER JUDICIÁRIO – ART. 92 A 126
GARANTIA DOS JUÍZES
Vitaliciedade, que, no primeiro grau, só será adquirida após dois anos de exercício, dependendo a perda do cargo, nesse período, de deliberação do tribunal a que e o juiz estiver vinculado, e, nos demais casos, de sentença judicial transitada em julgado.
Inamovibilidade, salvo por motivo de interesse público, na forma do Art. 93, VIII.
O ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, por interesse público, fundar-se-á em decisão por voto da maioria absoluta do respectivo tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.
Irredutibilidade de subsídio.
QUINTO CONSTITUCIONAL
Um quinto dos lugares dos TRF’s, dos Tribunais dos Estados, e do DF e Territórios será composto de membros do MP, com mais de 10 anos de carreira, e de advogados de notório saber jurídico e de reputação ilibada, com mais de 10 anos de efetiva atividade profissional.
São indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes. Recebidas as indicações, o tribunal formará lista tríplice, enviando-a ao Poder Executivo, que, nos vinte dias subsequentes, escolherá um de seus integrantes para nomeação.
Os ministros do STF, STJ, TST serão nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
O Superior Tribunal Militar compor-se-á de quinze ministros vitalícios, nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a indicação pelo Senado Federal.
VEDAÇÕES
Exercer, ainda que em disponibilidade, outro cargo ou função, salvo uma de magistério.
Receber, a qualquer título ou pretexto, custas ou participação em processo.
Dedicar-se à atividade político-partidária.
Receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas as exceções previstas em lei.
Exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos 3 anos do afastamento do cargo ou aposentadoria ou exoneração.
DICAS SOBRE COMPETÊNCIAS
Art. 102 CF – STF.
Art. 105 CF – STJ.
	Art. 109 CF = Juízes Federais.
	RECURSO
(Regra)
	Art. 108, II, CF
TRF
	Art. 109, II, CF – Causas entre Estado estrangeiro ou organismo internacional e Município ou pessoa domiciliada ou residente no País = Juízes Federais.
	ROC – Recurso Ordinário Constitucional
	Art. 105, II, “c”, CF.
STJ
	Art. 109, IV, CF – Crimes Políticos = Juízes Federais.
	ROC – Recurso Ordinário Constitucional
	Art. 102, II, “b”, CF.
STF
FEDERALIZAÇÃO
Grave violação de Direitos Humanos.
Finalidade de assegurar o cumprimento de obrigações decorrentes de Tratado Internacional de Direitos Humanos dos quais o Brasil seja parte.
	Procurador-Geral da República
	Suscitar, em qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de deslocamento de competência à Justiça Federal.
	Quem julga é o STJ.
CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA
Tem como função o controle de atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário e do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes.
Compõe-se de 15 membros com mandato de 2 anos, admita 1 recondução.
Presidido pelo Presidente do STF, nas suas ausências e impedimentos, pelo Vice-Presidente do STF.
Demais membros são nomeados pelo Presidente da República, depois de aprovada a escolha pela maioria absoluta do Senado Federal.
ORGANIZAÇÃO DOS PODERES – PODER LEGISLATIVO
O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional que se compõe pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal. Sistema chamado de Bicameral Federativo.
CÂMARA DOS DEPUTADOS
Representantes do povo eleitos pelo sistema proporcional em cada Estado, em cada Território e no DF.
Cada unidade da Federação elegerá no mínimo 8 e no máximo 70 deputados (Território elegerá 4 deputados).
SENADO FEDERAL
Representantesdos Estados e do DF eleitos segundo o princípio majoritário. Cada Estado e o DF elegerão 3 senadores com mandato de 8 anos e representação renovada de 4 em 4 anos por 1/3 e 2/3 alternadamente.
CONVOCAÇÃO DE MINISTROS DE ESTADO
A Câmara dos Deputados, o Senado Federal e as Comissões podem convocar Ministros de Estado ou titulares de órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República para prestarem, pessoalmente, informações sobre assunto previamente determinado; no caso de ausência injustificada caracteriza-se crime de responsabilidade.
As mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal poderão encaminhar pedidos escritos de informação a Ministros de Estado ou titulares de órgãos diretamente subordinados ao Presidente da República; na recusa ou no não atendimento no prazo de 30 dias, bem como a falsa prestação de informações, caracteriza crime de responsabilidade.
COMISSÕES
Permanentes.
Temporárias: Ex: CPI, CPMI.
Representativas.
As comissões em razão da matéria de sua competência cabe: Discutir e votar projeto de lei que dispensar, na forma do regimento, a competência do Plenário, salvo recurso de 1/10 dos membros da Casa.
CPI – COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO
Câmara dos Deputados e Senado Federal (em conjunto ou separadamente).
Requerimento de 1/3 de seus membros.
Destina-se à apuração de fato determinado e por prazo certo.
Conclusões, se for o caso, encaminhadas ao MP, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.
Tem poderes de investigação próprios das autoridades judiciais.
	PODE
	NÃO PODE
	Convocar testemunhas (respeito do direito ao silêncio dos investigados via HC).
	Busca em domicílio.
	Determinar perícias.
	Determinar a prisão (exceto a flagrante, como qualquer do povo).
	Quebrar sigilos fiscal, bancário, telefônico (dados de contas).
	Quebrar sigilo das comunicações telefônicas (interceptação telefônica).
ESTATUDO DOS CONGRESSISTAS
FORO POR PRERROGATIVA DE FUNÇÃO
Desde a expedição do diploma serão submetidos a julgamento perante o STF.
Material: São invioláveis civil e penalmente por quaisquer de suas opiniões, palavras e votos; Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Distritais, Vereador (esse na circunscrição do Município somente).
Formais: processo e prisão. Aplica-se aos Senadores, Deputados Federais, Estaduais e Distritais.
Prisão: Desde a expedição do diploma, os membros do Congresso Nacional não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime inafiançável.
Se ocorrer a prisão referida supra, os autos serão remetidos em 24h à Casa respectiva, para que, pelo voto da maioria absoluta de seus membros revolva sobre a prisão.
Processo: Vide tabela abaixo.
	IMUNIDADES FORMAIS: PROCESSO
	STF recebe a denúncia do crime ocorrido após a diplomação.
	Ciência à Casa respectiva.
	Por iniciativa de partido político nela apresentado.
	Pelo voto da maioria absoluta de seus membro, poderá, até a decisão final, sustar o andamento da ação.
O pedido de sustação será apreciado pela Casa respectiva no prazo improrrogável de 45 dias do seu recebimento pela Mesa Diretora.
A sustação do processo suspende a prescrição, enquanto durar o mandato.
OUTRAS IMUNIDADES
Não serão obrigados a testemunhar sobre informação recebidas ou prestadas em razão do exercício do mandato, nem sobre as pessoas que lhes confiaram ou deles receberam informações.
A incorporação às Forças Armadas de Deputados e Senadores, embora militares e ainda que em tempo de guerra, dependerá de prévia licença da Casa respectiva.
As imunidades subsistirão durante o estado de sítio, só podendo ser suspensas mediante o voto de 2/4 dos membros da Casa respectiva, nos casos de atos praticados fora do recinto do Congresso Nacional, que sejam incompatíveis com a execução da medida.
PERDA DO MANDATO
	DECLARADA
	DECIDIDA
	Pela Mesa da Casa de ofício ou por provocação de qualquer de seus membros ou partido político representado no CN (ampla defesa)
	Pela Casa, por maioria absoluta, mediante provocação da Mesa ou de partido político representado no CN (ampla defesa).
	Deixar de comparecer a 1/3 das sessões ordinárias da sessão legislativa: Perda ou suspensão dos direitos políticos; decretado pela Justiça Eleitoral.
	Que infringir quaisquer das proibições estabelecidas no Art. 54: Procedimento incompatível com o decoro parlamentar; que sofrer condenação criminal em sentença transitada em julgado.
PERDA OU SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS
Cancelamento da naturalização por sentença transitada em julgado.
Incapacidade civil absoluta.
Condenação criminal transitada em julgado, enquanto durarem seus efeitos.
Recusa de cumpri obrigação a todos imposta ou prestação alternativa (Art. 5°, VIII).
Improbidade administrativa (Art. 37, § 4°).
DECORO PARLAMENTAR
É incompatível com o decoro parlamentar:
Casos definidos no regime interno.
Abuso das prerrogativas asseguradas a membro do Congresso Nacional.
Percepção de vantagens indevidas.
A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais.
SESSÃO CONJUNTA
Inaugurar a sessão legislativa.
Elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às Casas.
Receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República.
Conhecer o veto e sobre ele deliberar.
SESSÃO LEGISLATIVA
Reunião anual: de 02/02 a 17/07 e 1°/08 a 22/12.
CONVOCAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Pelo Presidente do Senado Federal em caso de:
Decretação de estado de defesa.
Decretação de intervenção federal.
Pedido de autorização para decretação de estado de sítio.
Compromisso e a posse do Presidente e do Vice-Presidente da República.
Pelo Presidente da República, pelos Presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal ou a requerimento da maioria dos membros de ambas as Casas:
Em caso de urgência ou interesse público relevante, com a aprovação da maioria absoluta de cada uma das Casas do Congresso Nacional.
SESSÃO LEGISLATIVA EXTRAORDINÁRIA
CN somente deliberará sobre a matéria para qual foi convocado.
É vedado o pagamento de parcela indenizatória, em razão da convocação.
Havendo medidas provisórias em vigor – serão elas automaticamente incluídas na pauta da convocação.
PROCESSO LEGISLATIVO
Art. 59 CF – O processo legislativo compreende a elaboração de:
Emendas à Constituição.
Leis complementares.
Leis ordinárias.
Leis delegadas.
Medidas provisórias.
Decretos legislativos.
Resoluções.
Parágrafo único – Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
EMENDAS CONSTITUCIONAIS
	LIMITES EXPRESSOS
	FORMAIS
	Iniciativa: Art. 60, I, II, III.
Quórum: 3/5, 2 turnos em cada casa.
Promulgação: Mesas CD e SF.
Rejeitado/prejudicado não na mesma sessão legislativa.
	CONSTITUCIONAIS
	Não se emenda em casos de intervenção federal, estado de defesa ou de sítio.
	MATERIAIS (CLÁUSULAS PÉTREAS)
	Forma federativa de Estado.
Separação dos Poderes
Direitos e garantias individuais.
Voto direto, secreto, universal e periódico.
LEI COMPLEMENTAR E LEI ORDINÁRIA
Não há hierarquia.
LC tem matéria reservada.
Quórum da LC é de maioria absoluta – Art. 69 CF; ao passo que o da LO é de maioria simples – Art. 47 CF.
Membro ou Comissão (CF, SF, CN), Presidente da República, STF, Tribunais Superiores, PGR e cidadão (iniciativa popular – Art. 61, § 2°).
Além disso, a iniciativa popular também está presente nas esferas estadual e municipal, respectivamente, Art. 27, § 4° e Art. 29, XIII).
INICIATIVA PRIVATIVA DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA
Art. 61, § 1°.
DISCUSSÃO E VOTAÇÃO
Em ambas as casas (constitucionalidade e mérito), comissões e, se for o caso, Plenário.
Sanção: 15 dias úteis. Pode ser expressa ou tácita.
O veto parcial somente abrangerá texto integral de artigo, de parágrafo, de inciso ou de alínea.
O veto pode ser total ou parcial, sempre motivado por inconstitucionalidadeou interesse público.
O veto é comunicado em 48h ao Presidente do Senado – apreciado em sessão conjunta – em 30 dias – pode ser rejeitado – pelo voto da maioria absoluta dos membros.
Se a lei não for promulgada em 48h pelo Presidente da República, o Presidente do Senado a promulgará, e se, este não o fizer em igual prazo, caberá ao Vice-Presidente do Senado fazê-lo.
DECRETO LEGISLATIVO
Vide Art. 49, incisos, CF.
RESOLUÇÕES
Vide Arts. 68, § 2°; 51; 52; 155, § 2°, IV, CF.
LEI DELEGADA
Elaborada pelo Presidente da República – deve solicitar a delegação ao Congresso Nacional.
O CN delega por resolução – que especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
CN delega – PR promulga/publica a Lei Delegada ou CN delega – PR envia o projeto de LD ao CN que, em votação única, aprova ou não (sem fazer quaisquer emendas).
Não podem ser objetos de LD:
Atos e competências exclusivas do CN e privativa da CD ou SN.
Matéria reservada à LC.
Organização do Judiciário ou do MP.
Nacionalidade, cidadania, direitos individuais, políticos e eleitorais.
Planos plurianuais, diretrizes orçamentárias e orçamentos.
MEDIDA PROVISÓRIA
As MPs editadas em data anterior à da publicação da EC 32/01, continuam em vigor até que MP ulterior as revogue explicitamente ou até deliberação definitiva do CN.
Prazo de 60 dias, prorrogável uma única vez por igual período. Fica suspenso durante os períodos de recesso do CN.
É vedada a adoção de MP na regulamentação de artigo da CF cuja redação tenha sido alterada por meio de EC promulgada entre 1°/01/95 a 11/09/01 (EC 32/01).
Em caso de relevância e urgência, o PR poderá adotar medidas provisórias, com força de lei, devendo submetê-las de imediato ao CN, nos termos do Art. 62 CF.
Se não apreciada em até 45 dias, a mesma entra em regime de urgência, ficando sobrestadas as demais deliberações legislativas da Casa.
É vedada a reedição na mesma sessão legislativa de MP rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso do tempo.
MP rejeitada ou com prazo expirado = perde a eficácia desde a edição e o CN deve disciplinar por decreto legislativo as relações jurídicas decorrentes. Não sendo editado o DL em até 60 dias, as reações jurídicas constituídas e decorrentes de atos praticados durante sua vigência conservar-se-ão por ela regidas.
Aprovado o projeto de lei de conversão alterando o teto original da MP – esta fica integralmente em vigor – até sanção ou veto do projeto.
DIREITO DE NACIONALIDADE – ART. 12 CF
NACIONALIDADE PRIMARIA
Jus soli
Jus sanguinis
Polipátridas
Apátridas/heimatlos
BRASILEIROS NATOS
São brasileiros natos os nascidos na RFB, ainda que de pais estrangeiros, desde que estes não estejam a serviço de seu país. 
Também são natos os nascidos no estrangeiro de pai brasileiro ou de mãe brasileira, desde que sejam registrados em repartição brasileira competente ou que venham a residir na RFB e optem, em qualquer tempo, depois de atingida a maioridade brasileira.
O brasileiro nato jamais será extraditado.
NATURALIZAÇÃO ORDINÁRIA
Adquire na forma da lei.
Originários de países de língua portuguesa: residência por 1 ano ininterrupto e idoneidade moral.
NATURALIZAÇÃO EXTRAORDINÁRIA
Os estrangeiros de qualquer nacionalidade residentes na RFP há mais de 15 anos ininterruptos e sem condenação penal têm assegurados direito subjetivo de se naturalizarem (desde que a requeiram).
BRASILEIROS NATOS X NATURALIZADOS
A lei não pode estabelecer distinção entre brasileiros natos e naturalizados, todavia a CF pode.
*Vide: Art. 12, § 3°; Art. 89, VII; Art. 222; Art. 5°, LI.
PORTUGUESES
O português com residência permanente no Brasil terá os mesmos direitos de um brasileiro, caso houver reciprocidade com Portugal.
PERDA DA NACIONALIDADE
Cancelamento: Dá-se o cancelamento da naturalização por sentença judicial em virtude de atividade nociva ao interesse nacional.
Se o brasileiro adquirir outra nacionalidade, exceto quando
Houver reconhecimento de nacionalidade originária pela lei estrangeira.
 Imposição de naturalização, pela norma estrangeira, ao brasileiro lá residente, como condição para permanência em seu território ou para o exercício de direito civis.
DIREITOS POLÍTICOS
EXERCÍCIO DIREITO DA DEMOCRACIA
Plebiscito: Consulta prévia quando a um determinado assunto.
Referendo: Consulta posterior quanto a um determinado assunto.
Inciativa Popular: Possibilidade dos cidadãos apresentarem um projeto de lei. Para ser apresentado ao CN, tal projeto deve estar subscrito por 1% do eleitorado nacional.
DIREITO DE SUFRÁGIO
A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto com valor igual a todos.
CAPACIDADE ELEITORAL
Ativa:
Alistamento e voto são: 
Obrigatórios aos maiores de 18 anos.
Facultativos aos maiores de 16 anos e menores de 18, aos maiores de 70 anos e aos analfabetos.
Inalistáveis:
Estrangeiros
Conscritos durante o serviço militar obrigatório.
Menos de 16 anos.
Passiva:
Nacionalidade brasileira.
Alistamento eleitoral.
Pleno exercício dos direitos políticos.
Domicílio eleitoral na circunscrição.
Filiação partidária.
Idade mínima:
35 anos para PR e Senador.
30 anos para Governador.
21 anos para Prefeito, Deputado Federal, Estadual e Distrital, Juiz de paz.
18 anos para Vereador.
INELEGIBILIDADE
Absoluta – Inalistáveis e analfabetos.
Relativa – por motivo funcional; reflexa; por razões militares; por lei complementar.
AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO
Corre na Justiça Eleitoral – 15 dias da diplomação – instruído com provas do abuso do poder econômico, corrupção ou fraude (segredo de justiça – autor responde se temerária ou de má-fé).
PARTIDOS POLÍTICOS
É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos – resguardados: soberania nacional, regime democrático, pluripartidarismo e direitos fundamentais da pessoa humana.
É pessoa jurídica de direito privado (adquire personalidade nos termos da lei civil e depois registra o Estatuto no TSE).
Não há mais verticalização – coligações são livres.
Recebem recursos do fundo partidário – mas não prestam constas ao Tribunal de Contas e sim à Justiça Eleitoral.
Tem caráter nacional.
DIREITOS FUNDAMENTAIS
	PRIMEIRA GERAÇÃO
	SEGUNDA GERAÇÃO
	TERCEIRA GERAÇÃO
	QUARTA GERAÇÃO
	Liberdades públicas.
Direito Civil e Políticos.
Prestações negativas (abstenção).
Ex: EUA (1776) e França (1789).
	Sociais, econômicos e culturais.
Busca da igualdade real.
Prestações positivas.
Ex: México (1917) e Weimar (1919).
	Solidariedade (fraternidade).
Direitos transindividuais.
	Genético, informática, avanço tecnológico ou direito de ser diferente.
	
	
	
	
EFICÁCIA
Vertical (Estado – particular).
Horizontal (particular – particular).
Indireta ou mediata – dirigida ao legislador.
Direta ou imediata – aplica-se às relações privadas sem necessidade de lei.
ESTADO DE DEFESA – ART. 136 CF
Decretado pelo Presidente da República, após ouvir os Conselhos da República e de Defesa Nacional, para preservar/reestabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social ameaçadas:
Por grave e iminente instabilidade institucional.
Atingidas por calamidades de grandes proporções da natureza.
Prazo = 30 dias, prorrogável por igual período.
O decreto deve conter:
Tempo de duração.
Área abrangida.
Medidas coercitivas.
Restrições
Ao direito de reunião (ainda que em associações).
Sigilo de correspondência, de comunicação telegráfica e telefônica.
Ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos (caso de calamidade).
ATENÇÃO
É vedada a incomunicabilidade do preso.
ESTADO DE SÍTIO
O Presidente da República, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, solicita autorização ao Congresso Nacional (que decidirá por maioria absoluta) para decretar o estado de sítio nos seguintes casos:
Comoção grave de repercussão nacional.
Ocorrência de fatos que comprovem ineficácia das medidastomadas no estado de defesa.
Declaração de estado de guerra ou resposta à agressão armada estrangeira.
O decreto deve conter:
Tempo de duração.
Normas necessárias à sua execução.
Executor das medidas específicas.
Área abrangida.
Garantias constitucionais suspensas.
Medidas restritivas
Quando por comoção grave ou ineficácia do estado de defesa:
Obrigação de permanência em localidade determinada.
Detenção em edifício não destinado a acusados ou condenados por crimes comuns.
Restrições relativas à inviolabilidade de correspondência, sigilo de comunicações, prestação de informações e liberdades de imprensa, radiodifusão e televisão, na forma da lei.
Suspensão da liberdade de reunião.
Busca e apreensão em domicílio.
Intervenção nas empresas e serviços públicos.
Requisição de bens.

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