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Carboidratos na alimentação animal

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Carboidratos na Alimentação 
Animal 
Alimentos Energéticos 
Profª Cristiane Quitéria Caldeira 
Alimentação Animal 
Lembrando: 
Passos para a formulação de uma dieta: 
 
- Conhecer as exigências nutricionais de uma 
categoria animal (idade, sexo, estádio 
rep./produtivo). 
Alimentação Animal 
Lembrando: 
Passos para a formulação de uma dieta: 
 
- Composição bromatológica, processamentos, 
contaminantes, restrições ao uso, sucedâneos, 
etc. 
Alimentação Animal 
 Classificação em função do conteúdo 
energético e também do teor de fibra: 
 
1. Concentrado (< 18% F.B) 
2. Volumoso (> 18% F.B.) 
 
 Alimentos concentrados: 
 
Energéticos (< 18% P.B.) 
 
Protéicos (> 18% P.B.): origem vegetal ou 
animal. 
Alimentos concentrados 
CARBOIDRATOS 
 Metabolismo de Carboidratos: 
 
 
Na média contribuem com 70 a 80% da 
matéria seca da dieta. 
 
CHO´s = fonte primária de energia para 
microorganismos do rúmen. 
 
CARBOIDRATOS 
 
 
Divididos em 2 categorias: 
 
Estruturais (Fibrosos) 
 
Não Estruturais (Não Fibrosos) 
CARBOIDRATOS 
 
Estruturais - compostos por: 
 
Celulose 
Hemicelulose 
 Lignina 
 
PAREDE CELULAR 
CONTEÚDO CELULAR 
• CELULOSE 
• HEMICELULOSE 
• LIGNINA 
• PECTINA 
FIBRA DETERGENTE NEUTRO 
(Van Soest & Moore, 1965) 
• AMIDO 
• AÇÚCARES 
• PROTEÍNAS 
• LIPÍDIOS 
• SAIS MINERAIS 
• ÁCIDOS NUCLÉICOS 
CARBOIDRATOS 
 
Não Estruturais - compostos por: 
 
Amido 
Açúcares (em geral) 
CARBOIDRATOS 
 
 
 Açúcares são encontrados naturalmente nas 
células de crescimento das plantas. 
 
 
 Amido = forma armazenada de energia na maioria 
dos grãos de cereais. 
 
CARBOIDRATOS 
 
 CHO´s estruturais são aqueles que conferem 
rigidez à estrutura da planta (parede celular). 
 
 
 Lignina – não é um CHO, mas é classificada como 
componente estrutural (associada à rigidez e 
proteção da planta). 
CARBOIDRATOS 
 
 
Digestão: CHO´s estruturais e não estruturais. 
 
Estruturas Complexas = convertidas via 
fermentação ruminal. 
 
Ataque microbiano = Ácidos Graxos Voláteis 
(AGV´s). 
 
CARBOIDRATOS 
 
 
 
AGV´s = 60 a 80% do requerimento em 
energia dos ruminantes. 
 
São absorvidos no rúmen e transportados pela 
circulação sanguínea até o fígado, glândula 
mamária e tecidos. 
CARBOIDRATOS 
 
Produtos da digestão de CHO´s (principais): 
 
Ácido Acético 
 
Acido Propiônico 
 
Ácido Butírico 
 
A produção destes ácidos varia de acordo 
com a composição do alimento ingerido 
CARBOIDRATOS 
 
 Alimentos ricos em fibra (CHO´s fibrosos): 
 
 Promovem crescimento de bactérias celulolíticas. 
 
 Maior formação de ácido acético. 
 
CARBOIDRATOS 
 
Alimentos ricos em fibra (CHO´s fibrosos): 
 
 
Acido acético = precursor de gordura no leite 
(aumenta). 
 
Promovem aumento na formação de ácido butírico 
 
CARBOIDRATOS 
 
Alimentos ricos em amido (CHO´s não fibrosos): 
 
 
Maioria dos grãos (cereais = ricos em amido). 
 
 
Promovem crescimento de bactérias amilolíticas. 
 
 
Aumenta produção de ácido propiônico 
 
 
CARBOIDRATOS 
 
Alimentos ricos em amido (CHO´s não fibrosos): 
 
Ácido propiônico = precursor de glicose (fígado). 
 
Aumenta produção de ácido lático. 
 
Se fornecido em excesso pode haver queda de pH 
ruminal. 
 BIOMOLÉCULAS 
CARBOIDRATOS (C 
H20)n 
VEGETAIS 
Metabolismo de Carboidratos 
 
 
 
CHO´s 
CHO´s 
AGV´s: 
Acético 
Propiônico 
Butírico 
Fígado 
GLICOSE 
LACTOSE 
Energéticos: 
 
Fontes de energia: carboidratos, lipídios. 
Proteínas “não devem” ser utilizadas para tal. 
 
Gorduras: 2,25 x mais energética (CHO). 
 
Alimentos Energéticos 
 
 
Alimentos Energéticos 
 
Relembrando a bioquímica... 
Substratos utilizados para produzir ENERGIA 
Uso de grãos – Limitações 
 
Representa um custo maior na dieta em relação 
a alimentos volumosos e têm sua 
disponibilidade condicionada ao uso na 
alimentação humana; 
 
 
Alimentos concentrados 
Uso de grãos - Limitações 
 
 
 De acordo com o grão e problemas individuais, 
tais como a idade do animal, ele requer 
processamento. 
Alimentos concentrados 
Bastante pobres em cálcio ( < 0,1% ) e em 
algumas vitaminas. 
 
 O fornecimento de alta quantidade para 
ruminantes pode levar a distúrbios digestivos 
como acidose e paraqueratose ruminais; 
Alimentos concentrados 
MILHO 
Grão mais utilizado na alimentação animal: 
 
 Valor energético alto: 3,29Mcal/kg EM. 
 
 87% de NDT. 
 
PB (9 a 11%), exigindo suplementação protéica. 
Alimentos concentrados 
 
 Deficiente na maioria das vitaminas. 
 
 P em quantidades satisfatórias. 
 
Pobre em metionina,lisina e triptofano. 
Alimentos concentrados 
SORGO 
É a principal opção em substituição ao milho; 
 
 Resistente à seca; 
 
PB variável; 
 
 substitui em até 50% o milho em rações para 
aves e até 100% para demais espécies; 
Alimentos concentrados 
Sorgo 
Baixo teor de xantofila (pigmentante natural); 
 
Alto teor de tanino (prej. aves em cresc.); 
 
 
Sem restrição para bovinos. 
 
Alimentos concentrados 
AVEIA (GRÃO) 
 Uso crescente; 
 
 laminada / moída; 
 
 FB:10,6% (milho:2%); 
 
PB:11,7% (milho: 8,8%); 
 
Alimentos concentrados 
 AVEIA (GRÃO) 
 
Níveis de Ca e P > milho. 
 
 NDT < milho. 
 
 Muito utilizada em países de clima frio. 
 
 
 
Alimentos concentrados 
AVEIA 
 
Muito utilizada para equinos e ruminantes pelo 
alto teor de F.B. 
 
Para matrizes suínas a aveia pode substituir em 
até 50% o milho. 
Alimentos concentrados 
CEVADA (GRÃO) 
 
Prensada / laminada / grosseiramente moída. 
 
 Cozida ou não. 
 
PB superior à da aveia; NDT < milho. 
 
Alimentos concentrados 
CEVADA (GRÃO) 
 
FB aveia > cevada > milho. 
 
Ca e P. 
 
Substitui em até 50% o milho. 
 
Alimentos concentrados 
TRIGO (GRÃO) 
 Uso triturado ou quebrado; 
 
 Valor energético semelhante ao do milho, mas 
superior em PB (12,8%); 
 
 Misturado em níveis baixos a outros grãos; 
Alimentos concentrados 
TRIGO (GRÃO) 
 
Uso para eqüinos e vacas. 
 
Sua utilização está na dependência da 
disponibilidade e preço. 
Alimentos concentrados 
 MDPS - MILHO DESINTEGRADO COM 
PALHA E SABUGO 
 70% grãos e 30% palha e sabugo; 
 
 NDT < milho; 
 
 Uso adequado para ruminantes e eqüinos. 
 
 Indicado para animais em crescimento ou vacas 
• secas 
Alimentos concentrados 
FARELO DE GERME DE MILHO 
 Subproduto do processamento do milho para 
consumo humano; 
 
Consiste em uma mistura de farelo, germe de 
milho (com ou sem remoção de gordura) e 
pequena quantidade de amido; 
Alimentos concentrados 
FARELO DE GERME DE MILHO 
 
Contém pouco mais de PB e FB que o milho; 
 
Contém níveis mais elevados de gordura (8-
10%). 
 
Utilizado para vacas leiteiras ou novilhas e 
associado com outras fontes. 
Alimentos concentrados 
 FARELO DE TRIGO 
Subproduto muito utilizado na alimentação 
animal; 
 
Níveis de PB de 14 a 16%; 
 
 Níveis de energia mais baixos em relação aos 
demais subprodutos de cereais;Alimentos concentrados 
 FARELO DE TRIGO 
 
Apresenta níveis de P elevados (0,9%) e baixos 
de Ca (0,1%). 
 
 
Alimentos concentrados 
Farelo de trigo 
Alto teor de fibra. 
 
Bastante usado para suínos adultos e matrizes 
Inclusão máx. de 25% para suínos e aves=>efeito 
laxativo quando em excesso. 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ INTEGRAL (FAI) 
 
Subproduto originário do polimento do arroz 
sem casca; 
 
Deve conter pelo menos 12% de PB e, no 
máximo, 10% de FB; 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ INTEGRAL (FAI) 
 
Possui níveis elevados de gordura (>12%), o 
que requer um armazenamento por período 
curto ; 
 
Níveis altos de P (>1%) e muito baixos de Ca. 
 
Pode participar em até 30% do concentrado 
para vacas. 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ 
Facilidade em rancificar! 
 
 Inclusão de 30% para suínos e 20-25% para 
aves. 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO 
 
Subproduto obtido da extração de óleo do farelo 
de arroz integral; 
 
Representa cerca de 82% do peso do FAI; 
 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO 
 
Apresenta níveis de PB e FB superiores ao FAI; 
 
Baixo nível de energia (em relação ao farelo de 
trigo); 
 
Não apresenta problemas de deterioração. 
Alimentos concentrados 
FARELO DE ARROZ DESENGORDURADO 
 
Pode participar em até 50% do concentrado 
para vacas. 
Alimentos concentrados 
Mandioca 
 
• Originada no Brasil; 
• Utilizada na alimentação humana; 
• Pode-se utilizar as raízes, a parte vegetativa ou 
a planta inteira; 
• Raízes devem ser cortadas e secadas 
formando as raspas; 
Alimentos concentrados 
Mandioca 
 raspas 
 
• residual: resíduo seco da extração do amido; 
 
• integral: raíz picada e desidratada; 
Alimentos concentrados 
Mandioca 
Produtos 
 
• Farelos: são as raspas moídas pobre em 
proteína; 
 
• cascas e raízes tem HCN, sendo em altas 
concentrações nas bravas; 
 
• substitui parte do milho, em até 50% do 
concentrado; 
Alimentos concentrados 
Melaço 
Altamente energético (sacarose e glicose). 
 
Elevada palatabilidade. 
 
Pequena quantidade de PB (até 3%). 
 
Proteína de baixa qualidade, podendo causar 
muita fermentação em ruminantes e diarréia em 
bezerros. 
Alimentos concentrados 
Melaço 
Deficiente em fósforo e rico em nitrito e K. 
 
Rico em Ca, Mg, niacina, colina, biotina e 
riboflavina. 
 
Alta digestibilidade. 
 
Não tem Vitaminas A e D 
Alimentos concentrados 
Melaço 
• Deve-se limitar a quantidade na ração. 
 
• vacas em lactação: 2,5 a 3kg. 
 
• Altas quantidades reduzem % de gordura e 
sólidos do leite. 
• 
Alimentos concentrados 
Melaço 
• Para evitar acidose, recomenda-se adaptar os 
animais. 
 
• Grandes qtdes reduz a digestibilidade dos 
alimentos fibrosos. 
 
• bezerros: 7% da ração 
Alimentos concentrados 
POLPA CÍTRICA 
Geralmente peletizada; 
 
Empregada na alimentação de ruminantes; 
 
PB 6 a 7%; 
 
Alimentos concentrados 
POLPA CÍTRICA 
 
NDT : 77% ; 
 
FDA : 22%; 
 
Contém níveis elevados de Ca (>1,6%); 
 
Alimentos concentrados 
POLPA CÍTRICA 
 
 
• Fornecer até 4kg/dia/vaca, sem afetar o sabor 
do leite; 
 
• 30% da MS da dieta 
Alimentos concentrados 
► Alimento com mais de 18% de fibra bruta. 
 
 
►Principal recurso alimentar dos ruminantes -
grandes áreas de pastagens no Brasil – alto 
valor nutritivo pela capacidade metabólicas do 
ruminante em ingerir e digerir plantas fibrosas –
transformação em carne e leite. 
 
Alimentos volumosos 
 
►Fonte de alimento mais importante para a 
produção de leite –sobrevivência na atividade -
fonte mais econômica 
Alimentos volumosos 
Tipos de Volumosos 
 
►Forrageiras destinadas ao pastejo; 
►Forrageiras fornecidas verdes e picadas no 
cocho – capineiras e cana de açúcar; 
►Conservadas pela fermentação – silagens; 
►Conservadas pela desidratação – fenos; 
Alimentos volumosos 
Espécies Forrageiras Recomendadas 
 
►Clima, solo, temperatura, umidade, radiação 
solar... 
 
►Atender às necessidades do animal –com 
qualidade e quantidade. 
 
De acordo com as características de cada região: 
 
Alimentos volumosos 
 
• Tropicais–superioridade em MS por área –8,5 a 
15 kg de leite/vaca/dia; 
 
• Temperada–superioridade em qualidade –15 a 
24 kg/leite/vaca/dia –Associado ao alto consumo 
do pasto devido ao elevado teor proteico e de 
minerais, baixo conteúdo celular e maior 
digetibilidadeda MS. 
Alimentos volumosos 
Problemas de pastagens: 
 
►Baixa fertilidade do solo; 
 
►Estacionalidade de chuvas – não produz 
uniformemente durante o ano; 
Alimentos volumosos 
Forragens Conservadas: 
 
►A conservação de forragens na forma de feno 
ou de silagem é um processo bem oneroso, 
mas é mais barato que os concentrados; 
 
Alimentos volumosos 
Forragens Conservadas: 
 
►Importância da utilização de tecnologia de 
produção adequada para garantir alta eficiência 
no aproveitamento para justificar e compensar o 
investimento. 
Alimentos volumosos 
Fenos 
 
►Definição–Conservação da forrageira através da 
desidratação; 
 
►Qualquer gramínea ou leguminosa pode ser 
fenada desde que tomem cuidados especiais: 
rapidez, uniformidade e clima adequado = feno 
bem seco e bem conservado; 
 
Alimentos volumosos 
Fenos 
 
►A fenação não altera a qualidade da forragem –
utilizar forragens de boa qualidade para 
compensar o custo; 
 
►Observar estágio da planta – utilizar quando a 
planta tiver boa produção de massa e alto valor 
nutritivo. 
Alimentos volumosos 
►Silagem 
 
• Utilizada para viabilizar a produção 
durante os períodos de escassez de 
forragens – período seco; 
Alimentos volumosos 
►Silagem 
 
►Definição: Silagem é a forrageira verde 
picada e armazenada na ausência de ar, 
em silos e é conservada mediante 
fermentação; 
 
• Alto teor de energia -60% de NDT na MS; 
Alimentos volumosos 
 
►Silagem de milho 
• 1° lugar de preferência dos produtores: 
• Identificação fácil do ponto de ensilagem; 
• Boa produção por área; 
• Alto valor nutritivo; 
• Não necessita aditivos; 
• Produção de energia/por unidade área > 
forrageiras. 
 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
► Muito utilizada como alimento volumoso 
suplementar para bovinos; 
 
►Várias características desejáveis como 
forrageiras: 
• Grande produção de forragem por unidade de 
área – 80 a 120 t/ha. (20 a 30 t/MS/ha.-30 a 
33% de MS); 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
 
• Baixo Custo e Alta produtividade; 
• Colheita coincide com o período de escassez de 
forrageiras; 
• Simplicidade no estabelecimento e manejo da 
cultura; 
• Baixas perdas culturais –grande resistência; 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
• Manutenção do valor nutritivo durante o período 
de até 6 meses após a maturação; 
 
• Alto armazenamento no canavial, todavia, 
facilidade de fermentação em ambientes 
quentes; 
 
• . 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
• Muito utilizada tradicionalmente em todo 
território nacional; 
 
• Baixo valor nutritivo: alto teor fibra, alto teor de 
água, baixo teor de proteína e baixo teor de 
energia NDR. 
 
 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
• Não deve ser fornecida como fonte únicade 
volumoso para animais de alto potencia 
genética – no máximo 30%.(12 kg); 
 
• Baixo teor de minerais, principalmente fósforo-
acentuamento da necessidade de 
mineralização. 
Alimentos volumosos 
Cana de açúcar 
• Baixo teor de proteína (1 a 3%) –Alto teor de 
NDT (50 a 60% na MS) 
 
• Necessidade de suplementação protéica para 
correção da carência, pois pode desencadear 
distúrbios metabólicos. 
 
• Ideal – associação com fonte de proteína 
verdadeira para o trato digestivo. 
 
Alimentos volumosos 
• Prática–Utilização de uréia –baixo custo –1kg 
de uréia para cada 100 kg de cana fresca; 
 
• (Cana fica com 8 a 10% de proteína na MS + 
Fonte de Enxofre (para a síntese de proteína 
microbiana do rúmen). Exemplo –Sulfato de 
cálcio ou enxofre 
• A relação N:S deve ser 8:2 = 8 uréia/ 2 Sulfato 
de Cálcio. 
Alimentos volumosos 
• A relação N:S deve ser 8:2 = 8 uréia/ 2 Sulfato 
de Cálcio. 
 
• A relação N:S deve ser 9:1 = 9 uréia/ 1 Sulfato 
de Enxofre. 
 
Alimentos volumosos 
 
• Na primeira semana, recomenda-se para cada 
100 kg de cana usar 0,5 kg da mistura diluída 
em 4L de água, regar a cana com a mistura 
diluída e homogeneizar. 
Alimentos volumosos 
• A partir da segunda semana a quantidade de 
uréia é dobrada, passando para 1%, ou seja, 
para 100 kg de cana colocar 1 kg da mistura 
(uréia + fonte enxofre) diluída em 4L de água. 
 
• Não é recomendado utilizar mais que 4L de 
água, pois o excesso de água pode levar a 
intoxicação devido à rápida ingestão da uréia.. 
Alimentos volumosos 
• Baixas exigências nutricionais–manutenção, 
crescimento lento, início de gestação, final de 
lactação –Baixa necessidade de proteína não 
degradável no rúmen e de amido. 
 
• Altas exigências nutricionais–crescimento, final 
de gestação, início de lactação –fornecer 
quantidade suficiente de proteína NDR e Amido 
NDR. 
Alimentos volumosos 
Capineiras 
 
►Utilizada para diminuir os efeitos danosos 
acarretados pela falta de pasto na época da 
estiagem . 
►É um processo seguro, baixo custo –ameniza os 
problemas acarretados pela diminuição da 
produção de leite, perda de peso dos animais e 
diminuição do índice de fertilidade. 
Alimentos volumosos 
Capineiras 
 
►O mais utilizado é o capim elefante (Pennisetum 
purpureum).- alta produção de forragem, 
resistência ao clima e a doenças, alto valor 
nutritivo e alta aceitabilidade. 
 
►1 hectare –alimenta 10 –15 UA 
Alimentos volumosos 
Capineiras 
 
►Produção de forragem – em média 80 –120 
toneladas/ ha. 
 
►possui 20 –22% de MS –9% de PB. 
 
►Sob pastejo (adubação) –pode chegar a 150 a 
280 t/há/ano –11 vacas em lactação/ha. 
 
Alimentos volumosos 
Uso: 
► no verão – excesso de massa verde –pode ser 
utilizado em processo de ensilagem (junto com 
milho ou sorgo –para melhorar o valor nutritivo); 
 
►pastejo rotacionado (45 dias) – característico de 
sistema intensivo – altura para entrada dos 
animais –1,5 a 1,7 m. 
Alimentos volumosos 
Uso: 
►corte direto ao cocho. 
 
►O manejo correto resulta em aproveitamento de 
mais de 60% da MS acumulada – rápido 
crescimento dos perfilhos normalmente perdida. 
Alimentos volumosos 
COMPOSIÇÃO DAS FORRAGENS TROPICAIS 
PERÍODO DAS CHUVAS PERÍODO DAS SECAS 
Proteínas 9,0% 
Lipidios 3,0% 
Minerais 9,0% 
Carboidratos 
fibrosos 
65,0% 
Carboidratos não 
fibrosos 
13,5% 
TOTAL 100,0% 
Proteínas 4,5% 
Lipídios 1,5% 
Minerais 6,5% 
Carboidratos 
fibrosos 
83,0% 
Carboidratos não 
fibrosos 
4,5% 
TOTAL 100,0% 
COMPOSIÇÃO DAS FORRAGENS TROPICAIS 
BRAQUIÁRIA MILHO GRÃO 
Proteínas 9,0% 
Lipídios 3,0% 
Minerais 9,0% 
Carboidratos 
fibrosos 
65,0% 
Carboidratos não 
fibrosos 
13,5% 
TOTAL 100,0% 
Proteínas 9,0% 
Lipídios 4,0% 
Minerais 1,5% 
Carboidratos 
fibrosos 
14,0% 
Carboidratos não 
fibrosos 
71,5% 
TOTAL 100,0% 
 
FIM!!

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