Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.
left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

left-side-bubbles-backgroundright-side-bubbles-background

Experimente o Premium!star struck emoji

Acesse conteúdos dessa e de diversas outras disciplinas.

Libere conteúdos
sem pagar

Ajude estudantes e ganhe conteúdos liberados!

Prévia do material em texto

PODER JUDICIÁRIO
1
PODER JUDICIÁRIO
O Poder Judiciário exerce a função jurisdicional no Estado Democrático de Direito, como função típica. Entre os artigos 92 a 126, da Constituição Federal temos a organização do Poder Judiciário e “têm por função compor conflitos de interesses em cada caso concreto.” (SILVA, 2009, p. 553).
Como Poder inerente ao funcionamento do Estado, o Poder Judiciário atua com independência e autonomia para prolatar decisões. Ademais, ao Poder Judiciário cumpre decidir não apenas questões de natureza intersubjetiva, mas, também, sobre questões relativas ao funcionamento e efetividade do Estado Democrático de Direito. 
Como fator importante e determinante para a prestação jurisdicional, a Constituição Federal fornece garantias ao Poder Judiciário para efetivação do controle da atividade estatal.
SILVA (2009, p. 589) identifica no texto constitucional as garantias institucionais e as funcionais relacionadas a atuação do Judiciário. As garantias institucionais preservam o Judiciário enquanto instituição e as garantias funcionais preservam a atuação do magistrado.
Garantias institucionais 
a)	É crime de responsabilidade o ato do Presidente da República que atente contra a independência do Poder Judiciário, art. 85, II;
b)	É vedada a edição de medidas provisórias sobre matéria relativa à organização do Poder Judiciário, art. 62, § 1º, I, “c”.
c)	É vedada a delegação de matéria relativa à organização do Poder Judiciário, art. 68, § 1º, I;
d)	A Autonomia organizacional e administrativa, art. 96;
e)	Ao Poder Judiciário é assegurada autonomia financeira, art. 99
Autonomia
A garantia relacionada a autonomia constitui importante função para “a) eleger seus órgãos diretivos, sem qualquer participação dos outros Poderes; b) elaborar regimento interno; c) organizar a estrutura administrativa interna de modo geral”. (LENZA, 2020, p. 1257)
Garantias funcionais 
As garantias funcionais são classificadas por SILVA (2009, p. 590) como garantias de independência dos órgãos judiciários e garantias de imparcialidade dos órgãos.
Dentre as garantias de independência temos: a) vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios.
As garantias funcionais são classificadas por SILVA (2009, p. 590) como garantias de independência dos órgãos judiciários e garantias de imparcialidade dos órgãos.
Dentre as garantias de independência temos: a) vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios.
As garantias funcionais são classificadas por SILVA (2009, p. 590) como garantias de independência dos órgãos judiciários e garantias de imparcialidade dos órgãos.
Dentre as garantias de independência temos: a) vitaliciedade, inamovibilidade e irredutibilidade de subsídios.
A regra da inamovibilidade, prevista no art. 95, II, “garante-se ao juiz a impossibilidade de remoção, sem seu consentimento, de um local para outro, de uma comarca para outra.” (LENZA, 2020, p. 1264). 
Com a irredutibilidade de subsídio, art. 95, III, o magistrado não poderá ter seus vencimentos reduzidos, a regra visa garantir o livre exercício da prestação jurisdicional. 
GARANTIDAS DE IMPARCIALIDADE 
As garantidas de imparcialidade dos órgãos estão listadas no parágrafo único, do art. 95, em rol taxativo. Aos juízes é vedado:
a)	Exercer outro cargo ou função, salvo uma de magistério;
b)	Receber custas ou participação em processo;
c)	Dedicar-se à atividade político-partidária
d)	Receber auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas; 
e)	exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou, antes de decorridos três anos do afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração.
Segundo dispõe o art. 93, inc. I, da CF/88, o ingresso na magistratura ocorrerá por concurso público de provas e títulos com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as fases, o bacharel em direito deverá comprovar no mínimo três anos de atividade jurídica.
O cargo inicial do ingressante na magistratura será de juiz substituto. O magistrado que seguir na carreira poderá ser promovido a juiz titular e desembargador atendidas as seguintes normas constitucionais, art. 93, II, a – e.
Quanto à ascensão aos tribunais, estabelece o inc. III que ocorrerá por antiguidade e merecimento, apurados na última entrância.
O art. 93, V, da CF/88, estrutura a remuneração ou subsídios dos membros do Poder Judiciário da seguinte forma: a) os subsídios ou remuneração dos Ministros dos Tribunais Superiores corresponderá a 95% do subsídio mensal fixado para os Ministros do Supremo Tribunal Federal e; os subsídios ou remuneração dos demais magistrados serão fixados de forma escalonada, por lei federal, não podendo a diferença entre uma e outra ser superior a dez por cento ou inferior a cinco por cento, nem exceder a noventa e cinco por cento do subsídio mensal dos Ministros dos Tribunais Superiores.
O art. 94, da CF/88, estabelece a regra do quinto constitucional. Como regra 1/5 quinto dos lugares dos TRF´s, TJ´s, do Distrito Federal e Territórios terão em sua composição membros do Ministério Público e Advogados de notório saber jurídico com mais de dez anos de carreira e de reputação ilibada, indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.
A atividade jurisdicional deverá ser ininterrupta, conforme assevera o inc. XII, do art. 94, vendando-se férias coletivas em segundo grau de jurisdição. Como pano de fundo, proíbe as férias coletivas e estabelece-se a obrigatoriedade de plantão judiciário permanente, em casos de não expediente forense.
Os Tribunais com maior número de integrantes superiores a 25 julgadores poderão estabelecer órgãos especial, com o mínimo de onze e o máximo de vinte e cinco membros, para as atividades administrativas e jurisdicionais delegadas pelo pleno do Tribunal. Metade dos seus membros serão alçados por antiguidade e a outra por eleição, art. 93, XI, CF/88.
Em relação a estrutura são órgãos que integram a estrutura do Poder Judiciário, conforme dispõe o art. 92, da CF/88:
o Supremo Tribunal Federal (STF);
o Conselho Nacional de Justiça (CNJ); 
o Superior Tribunal de Justiça (STJ);
o Tribunal Superior do Trabalho (TST);
os Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais (TRF);
os Tribunais e Juízes do Trabalho (TRT);
os Tribunais e Juízes Eleitorais (TRE);
os Tribunais e Juízes Militares (TJM);
os Tribunais e Juízes dos Estados e do Distrito Federal e Territórios.
O STF e os Tribunais Superiores são órgãos de convergência. Isso significa que:
cada uma das Justiças especiais da União (Trabalhista, Eleitoral e Militar, acrescente-se), tem por cúpula seu próprio Tribunal Superior, que é o responsável pela última decisão nas causas de competência dessa Justiça — ressalvado o controle de constitucionalidade, que sempre cabe ao Supremo Tribunal Federal. Quanto às causas processadas na Justiça Federal ou nas locais, em matéria infraconstitucional a convergência conduz ao Superior Tribunal de Justiça, que é um dos Tribunais Superiores da União embora não integre Justiça alguma; em matéria constitucional, convergem diretamente ao Supremo Tribunal Federal. Todos os Tribunais Superiores convergem unicamente ao Supremo Tribunal Federal, como órgão máximo da Justiça brasileira e responsável final pelo controle de constitucionalidade de leis, atos normativos e decisões judiciárias. (LENZA, 2020, p. 1271).
o STF e STJ são considerados órgãos de superposição, “Na medida em que não pertencem a nenhuma Justiça, podemos classificar o STF e o STJ (Tribunais da União) não só como órgãos de convergência, como já visto, mas, também, como órgãos de superposição.” (LENZA, 2020, p. 1271). 
Conselho Nacional de Justiça 
O Conselho Nacional de Justiça integra a estrutura do Poder Judiciário, mas não exerce função jurisdicional. O CNJ tem como sede a Capital Federal e compõe-se de 15 membros, art. 103-B:
a)	o Presidente do Supremo Tribunal Federal;
b)	1 Ministro do Superior Tribunal de Justiça, indicado pelo respectivotribunal; 
c)	1 Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, indicado pelo respectivo tribunal;
d)	1 desembargador de Tribunal de Justiça, indicado pelo Supremo Tribunal Federal; 
e)	1 juiz estadual, indicado pelo Supremo Tribunal Federal;
f)	1 juiz de Tribunal Regional Federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça; 
g)	1 juiz federal, indicado pelo Superior Tribunal de Justiça
h)	1 juiz de Tribunal Regional do Trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho; 
i)	1 juiz do trabalho, indicado pelo Tribunal Superior do Trabalho;
j)	1 membro do Ministério Público da União, indicado pelo Procurador-Geral da República; 
k)	1 membro do Ministério Público estadual, escolhido pelo Procurador-Geral da República dentre os nomes indicados pelo órgão competente de cada instituição estadual; 
l)	2 advogados, indicados pelo Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil; 
m)	2 cidadãos, de notável saber jurídico e reputação ilibada, indicados um pela Câmara dos Deputados e outro pelo Senado Federal. 
O CNJ, segundo dispõe o art. 103-B, §4º, deve: a) preservar e zelar pela autonomia do Poder Judiciário e cumprimento do Estatuto da Magistratura; b) zelar pelo cumprimento do regime jurídico-administrativo, inserido no art. 37, da CF/88; c) receber e conhecer as reclamações contra membros integrantes do Poder Judiciário; d) representar ao Ministério Público os atos caracterizados como crime de responsabilidade; e) rever de ofício ou por provocação processos disciplinares de membros vinculados ao Poder Judiciário; f) elaborar relatório estatístico de processos e sentenças prolatadas, semestralmente; g) elaborar relatório anual para sobre a situação do Poder Judiciário, propondo, se o caso, providências. 
Supremo Tribunal Federal 
O Supremo Tribunal Federal é corte constitucional e recursal. Como corte constitucional tem como função preservar a supremacia da Constituição.
O STF é composto por 11 ministros que deverão, obrigatoriamente, ser brasileiros natos, art. 12, §3º, IV, com mais de 35 e menos de 65 anos, de notável saber jurídico e ilibada reputação, art. 101.
A competência do STF pode ser: a) originária, art. 102, I; b) recursal, nas hipóteses de recursos; b.1) ordinária, art. 102, II e b.2) extraordinária, art. 102, III.
Em sede recurso extraordinário compete ao STF processar e julgar: a) contrariar dispositivo desta Constituição; b) declarar a inconstitucionalidade de tratado ou lei federal; c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta Constituição; d) julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Em relação a sede recursal extraordinária, a competência do STF limita-se às questões meramente constitucionais, não admitindo-se reexame de fatos e provas. Ainda é indispensável o prequestionamento da matéria objeto de recurso. Por fim, o §3º, do art. 102, determina que como requisito de admissibilidade a demonstração de repercussão geral das questões constitucionais debatidas.
Superior Tribunal de Justiça 
O Superior Tribunal de Justiça integra o Poder Judiciário em âmbito nacional e compete a esse órgão, “uniformizar a interpretação da lei federal e garantir sua observância e aplicação.” (CUNHA JÚNIOR, 2012, p. 1155).
A escolha deverá ser de brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, com notável saber jurídico e reputação ilibada e: a) “um terço dentre juízes dos Tribunais Regionais Federais e um terço dentre desembargadores dos Tribunais de Justiça, indicados em lista tríplice elaborada pelo próprio Tribunal” e b) “um terço, em partes iguais, dentre advogados e membros do Ministério Público Federal, Estadual, do Distrito Federal e Territórios, alternadamente, indicados na forma do art. 94.”, art. 104.
O STJ detém competência a) originária, art. 105, I e II, e; b) recursal, que compreende b.1) recurso ordinário, art. 105, II e, b.2) recurso especial, art. 105, II.
 Compete, originariamente ao STJ processar e julgar, os casos previstos no art. 105, I, a – i.
Em relação aos recursos ordinários, cumpre processar e julgar os casos previstos no art. 105, II, a – c.
Por fim, compete processar e julgar os recursos especiais, art. 105, III, a - c: a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência; b) julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal; c) der a lei federal interpretação divergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.
Tribunais Regionais Federais e Juízes Federais.
Os TRF´s têm composição mínima de 7 juízes, escolhidos, preferencialmente entre os da região, que deverão ser brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, sendo: a) 1/5 dentre de advogados, com mais de 10 anos de efetiva experiência e membros do Ministério Público Federal, com mais de 10 anos de experiencia, e; b) 4/5 de juízes de carreira com mais de 5 anos de experiencia que serão promovidos, por antiguidade e merecimento. A competência originária e recursal dos TRF´s, está determinada no art. 108.
Os juízes federais têm competência taxativa para processar e julgar os casos definida na Constituição Federal no art. 109.
Justiça do Trabalho 
A Justiça do Trabalho é composta pelos seguintes órgãos: a) Tribunal Superior do Trabalho; b) Tribunais regionais do Trabalho e; c) Juízes do Trabalho, art. 111.
O TST terá sua competência fixada por lei, §1º, do art. 111-A. Com sede em Brasília, tem jurisdição em todo território nacional e compõe-se de no mínimo 27 ministros. O Presidente da República é responsável pela nomeação dos Ministros, após aprovação pelo Senado Federal. A escolha deverá ser de brasileiros com mais de 35 e menos de 65 anos, com notável saber jurídico e reputação ilibada e: a) 1/5 dentre de advogados, com mais de 10 anos de efetiva experiência e membros do Ministério Público Federal, com mais de 10 anos de experiencia, e; b) os demais serão nomeados dentre juízes dos TRT´s, indicados pelo TST, art. 111-A, I e II.
Justiça Eleitoral 
A Justiça Eleitoral tem como órgãos: a) Tribunal Superior Eleitoral; b) Tribunais Regionais Eleitorais; c).
O Tribunal Superior Eleitoral é o órgão máximo da justiça eleitoral com sede em Brasília e, é composto por no mínimo 7 Ministros que serão escolhidos por voto secreto por a) três juízes dentre os Ministros do Supremo Tribunal Federal e; b) dois juízes dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, art. 119; c) 
O TSE terá como Presidente e o Vice-Presidente uns dos Ministros do Supremo Tribunal Federal e o Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do Superior Tribunal de Justiça, Parágrafo único, art. 119.
Justiça Militar
São órgãos da Justiça Militar: a) O Superior Tribunal Militar e b) os Tribunais Militares instituídos por lei, art. 122.
O STM tem sede em Brasília, com jurisdição em todo território nacional e compõe-se de no mínimo 15 Ministros vitalícios. O Presidente da República é responsável pela nomeação dos Ministros, após aprovação pelo Senado Federal. A composição será com três oficiais-generais da Marinha, quatro oficiais-generais do Exército, três oficiais-generais da Aeronáutica, todos da ativa e do posto mais elevado da carreira, e cinco dentre civis, art. 123, caput e parágrafo único.
Dentre os Ministros Civis, estes deverão ser brasileiros maiores de trinta e cinco anos, sendo: a) três dentre advogados de notório saber jurídico e conduta ilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional e; b) dois, por escolha paritária, dentre juízes auditores e membros do Ministério Público da Justiça Militar, art. 123, I e II.
Compete à Justiça Militar processar e julgar crimes militares definidos em lei e, caberá a lei sobre a organização e funcionamento, art. 124.
Justiça Estadual
Compete aos Estados a organização da Justiça Estadual. A competência da Justiça Estadual será definida na Constituição Estadual e a competência é residual, ou seja, tudo que não for atribuído à Justiça Federal, do Trabalho e Eleitoral será da Justiça Estadual ou comum.
Os Estados poderão criar a JustiçaMilitar estadual mediante proposta do Tribunal de Justiça constituída, em primeiro grau, pelos juízes de direito e pelos Conselhos de Justiça e, em segundo grau, pelo próprio Tribunal de Justiça, ou por Tribunal de Justiça Militar nos Estados em que o efetivo militar seja superior a vinte mil integrantes. 
A competência da Justiça Militar estadual será para processar e julgar os militares dos Estados, nos crimes militares definidos em lei e as ações judiciais contra atos disciplinares militares, ressalvada a competência do júri quando a vítima for civil, cabendo ao tribunal competente decidir sobre a perda do posto e da patente dos oficiais e da graduação das praças, §4º, art. 125.
O Tribunal de Justiça poderá se descentralizar com Câmaras regionais para facultar o acesso à justiça, bem como instalará a justiça itinerante, com audiências e demais atividades, §§6º e 7º, art. 125.
Para resolução dos conflitos fundiários, o Tribunal de Justiça proporá a criação de varas especializadas com competências exclusivas, art. 126, parágrafo único. 
A Constituição prevê a criação por parte da União, Estados, Distrito Federal e Territórios, da justiça de paz e dos juizados especiais, art. 98, da CF/88.
Título Lorem Ipsum	
Dolor Sit Amet
Consectetuer Elit
Nunc Viverra
Pellentesque Habitant
Lorem Ipsum
34
image1.jpeg
image6.jpeg
image7.png
image8.jpeg
image9.png

Mais conteúdos dessa disciplina