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04/06/2025
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COLÉGIO 
LOSANGO 
PROFª:FERNANDA ZUQUIM 
Sistema Genital
O aparelho reprodutor, sistema
reprodutor ou sistema genital é um sistema de órgãos
dentro de um organismo que trabalham em conjunto com a
finalidade de reprodução.
A reprodução tem como principal função dar continuidade à
espécie, evitando que essa entre em extinção.
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O sistema reprodutor ou sistema genital está
subdividido em sistema reprodutor ou sistema genital
masculino e sistema reprodutor ou sistema genital
feminino.
Sistema Genital Feminino
O sistema reprodutor feminino produz os gametas
femininos (óvulos) e o hormônios estrógeno e
progesterona.
É composto por órgãos ou estruturas:
Externas: vagina e vulva (monte do púbis, lábio maior da
vulva, lábio menor da vulva, vestíbulo da vagina e clitóris).
Internas: ovários, tubas uterinas, útero e vagina.
Vagina
A parte interna da vagina estende-se até à porção inicial
do útero (colo), região denominada de fórnix da vagina.
Todo esse conjunto é denominado canal vaginal.
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O revestimento interno da vagina é constituído por células
que, sob o estímulo do estrógeno, produzem e acumulam
glicogênio.
Quando se descamam lançam o glicogênio na luz do
canal vaginal, onde será metabolizado por bactérias da
microbiota vaginal normal (bacilos de Döderlein, que se
nutrem de glicogênio, produzido por células contidas na
vulva. Tais bacilos produzem ácido lático que é essencial
para manter o pH da vagina ácido, ajudando a evitar que
bactérias oportunistas se proliferem, causando doenças).
Em mulheres virgens, a entrada da vagina é parcialmente
obstruída por uma membrana perfurada, delicada e pouco
vascularizada chamada hímen. Geralmente o hímen se
rompe na primeira relação sexual.
Vulva
A vulva compreende as seguintes estruturas: monte do
púbis, lábio maior da vulva, lábio menor da vulva, vestíbulo
da vagina e clitóris.
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O monte pubiano ou monte da púbis é uma elevação
constituída, principalmente, por tecido adiposo que,
após a puberdade apresenta-se recoberta por pelos.
O vestíbulo da vagina é o espaço existente entre os
lábios menores da vulva e contém as glândulas
vestibulares, cujas maiores são homólogas às glândulas
bulbouretrais no homem.
Representam dois pequenos corpos redondos e
profundos, situados na região lateral do vestíbulo da
vagina onde abrem seus ductos, entre o hímen e o lábio
menor. Produzem secreção antes (nos momentos
preparatórios) e durante o coito, visando tornar as
estruturas úmidas, facilitando a relação sexual.
O clitóris é uma estrutura rudimentar homóloga ao pênis.
É uma estrutura extremamente sensível, que entra em
ereção em mecanismo semelhante à ereção do pênis e
está ligada ao prazer feminino.
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Estruturas internas do Sistema Genital 
Feminino
Ovários
Os ovários são duas glândulas do Sistema Reprodutor
Feminino responsáveis pela síntese de hormônios
sexuais (estrógeno e progesterona) e produção e
armazenamento das células reprodutivas, os óvulos,
processo chamado de ovogênese, ovulogênese ou
oogênese.
Porção Exócrina dos Ovários
Os ovários são glândulas anfícrinas ou mistas, ou seja,
possuem uma porção exócrina e uma porção endócrina.
A porção exócrina dos ovários é responsável pela
produção dos óvulos.
Ovogênese, ovulogênese ou oogênese. 
Denominamos de gametogênese o processo em que
são formados os gametas masculino e feminino. Em se
tratando da formação do gameta feminino, a
gametogênese recebe o nome de ovogênese,
ovulogênese ou oogênese.
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Etapas da Ovogênese
A ovogênese pode ser dividida em três fases ou 
períodos básicos: 
1) Fase de multiplicação ou proliferação. 
2) Fase de crescimento.
3) Fase de maturação.
1) Fase de Proliferação ou Multiplicação
Nessa fase ocorrem sucessivas mitoses nas células
precursoras dos gametas femininos, chamadas
de ovogônias (2n).
Essas divisões, que acontecem no epitélio germinativo
do ovário, diferentemente do que ocorre com os
homens, ocorrem no início da fase fetal, indo
aproximadamente até o quarto mês de desenvolvimento.
2) Fase de Crescimento
Na fase de crescimento, as ovogônias começam a
acumular substância de reserva (vitelo) e aumentam em
volume. Nessa etapa, elas passam a ser chamadas
de ovócitos primários ou ovócitos I (2n).
A fase de crescimento dura do 5º ao 8º mês de
gestação.
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3) Fase de Maturação
Ainda na vida intrauterina, por volta do 8º mês, tem início
a fase de maturação, em que todos os ovócitos I
começam a divisão I da meiose.
Com o nascimento, essa divisão é interrompida na
prófase I, que continuará somente na puberdade, que,
por estímulos hormonais, o ovócito I REINICIARÁ A
MEIOSE, completando a divisão I e dando origem ao
ovócito II e ao 1º glóbulo polar.
O ovócito II, que é a célula lançada no momento da
ovulação, começa a segunda divisão da meiose, mas o
processo é inibido na metáfase II. Caso não ocorra o
encontro do espermatozoide com o ovócito II, ele se
degenera aproximadamente um dia após sua liberação.
Ocorrendo a fecundação, a meiose completa-se e é
liberado o segundo glóbulo polar ou glóbulo polar II (n).
Anfimixia ou Cariogamia
Cariogamia,Singamia ou anfimixia é a fusão no interior
do óvulo do seu pronúcleo (pronúcleo feminino, haploide,
oriundo do oócito II) com o pronúcleo masculino (haploide,
oriundo do espermatozoide ou do anterozoide, no caso
das plantas), que dará origem à primeira célula do novo
indivíduo, o ovo ou zigoto (diploide – 2n). Nos seres
humanos, bem como na maioria dos mamíferos,
o óvulo só se formará após a fecundação de
um ovócito II (ovócito de 2ª ordem, oócito II ou
oócito de 2ª ordem) que se encontra em
metafase II e que é a célula libertada a quando da
ovulação do ovário.
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Período Dictóteno
É o período de interrupção da ovulogênese. Ocorre entre
o nascimento (quando já estão formados os ovócitos I) e
interrompem seu processo de meiose. Esse processo só
continua quando ocorre a fecundação.
Acredita-se que quanto maior for o período de dictóteno,
maior será a probabilidade de não ocorrer a disjunção
correta dos cromossomos quando a meiose for iniciada, o
que explica o maior número de crianças nascidas com
anomalias.
Porção Endócrina dos Ovários
A porção endócrina dos ovários é responsável pela
produção dos hormônios estrógeno e progesterona.
O estrógeno é produzido pelas células foliculares e é
responsável pelas características sexuais secundárias
femininas e participa do ciclo menstrual estimulando a
reconstituição do endométrio após a menstruação.
Já a progesterona é produzida pelo corpo lúteo (folículo
ovariano após a saída do ovócito II), também participa do
ciclo menstrual preparando o endométrio para receber o
possível embrião.
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A membrana que envolve o óvulo, também chamada
de membrana vitelínica, é uma grossa camada de
glicoproteínas aderidas à membrana plasmática ovular,
muito conhecida como zona pelúcida. A zona
pelúcida também é revestida por células foliculares
ovarianas, que nutriram o ovócito durante todo o seu
desenvolvimento. Essas células têm a função de proteger
o óvulo contra choques mecânicos e também de permitir a
entrada de apenas um espermatozoide no gameta.
Abaixo da membrana plasmática do óvulo encontramos
pequenas bolsas membranosas contendo enzimas
digestivas chamadas de grânulos corticais. Quando um
espermatozoide penetra no óvulo, os grânulos corticais
se fundem na membrana, liberando suas enzimas que
alteram as glicoproteínas presentes no envoltório ovular
destruindo sua capacidade de se ligar a
espermatozoides. Com isso, nenhum outro
espermatozoide tem condições de atravessar a zona
pelúcida.
Tubas uterinas
As tubas uterinas são também denominadas ovidutos,
anteriormente conhecidas como trompas de Falópio,
são dois tubos musculares de grande mobilidade,
medindo aproximadamente 12 cm de comprimento,
responsáveis por transportar o óvulo em direção
ao útero. Uma de suas extremidades (o infundíbulo)
abre-se na cavidade peritoneal próximo ao ovárioe
possui prolongamentos no formato de franjas, as
chamadas fímbrias; a outra extremidade (intramural)
atravessa a parede do útero e se abre no interior deste
órgão. Geralmente é o local onde ocorre a fecundação.
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Útero
O útero é um órgão muscular com formato de pera
invertida e pertence ao sistema reprodutor feminino. Ele é
constituído por uma parede espessa, formada por três
camadas. As dimensões de um útero não gravídico é
de 7,5 cm de comprimento e 5 cm de largura. No entanto,
ele apresenta grande capacidade de expansão, de forma
que consegue acomodar o bebê durante toda a gestação.
O útero é o órgão responsável por abrigar o embrião
desde o momento que inicia o seu desenvolvimento até o
momento do nascimento.
Nidação
Nidação é o processo de implantação do óvulo
fecundado na parede do endométrio e ocorre entre
quatro a seis dias após a fecundação.
Com a nidação também tem início a formação da
placenta que passam a produzir o HCG (gonadotrofina
coriônica).
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Gonadotrofina Coriônica (HCG)
A Gonadotrofina Coriônica humana é um hormônio
glicoproteico, conhecido comumente como HCG, que é
produzido pela placenta durante a gestação.
Esse hormônio é exclusivo da gravidez e, por isso, é
usado para a confirmação de tal condição.
Sistema Genital Masculino
O sistema reprodutor masculino produz os gametas
masculinos (espermatozoides) e o hormônio testosterona.
É composto por órgãos ou estruturas:
Externas: pênis e sacos escrotais (testículos).
Internas: epidídimos, canais deferentes, vesículas
seminais, próstata, glândulas bulbouretrais e uretra.
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a) Pênis
O pênis é um órgão responsável pela cópula, formado por
tecido erétil envolvido por pele. Esse tecido erétil forma
três corpos cilíndricos, sendo dois corpos cavernosos do
pênis e um corpo cavernoso da uretra, também chamado
de corpo esponjoso. O tecido erétil possibilita a ereção,
uma vez que se enche de sangue nesse momento. Na
extremidade do pênis, observa-se uma dilatação, a qual
constitui a glande. O interior do pênis é atravessado pela
uretra, estrutura que permite a eliminação do sêmen e
também da urina.
Cirurgia de fimose
Fimose é o excesso de pele do prepúcio que recobre o
pênis dificultando que a glande (cabeça do pênis) seja
exposta. Esta condição é comum nos bebês meninos e
tende a desaparecer com o passar do tempo, mas se na
adolescência o problema persistir pode ser necessária
uma intervenção cirúrgica simples para remoção da pele.
Em homens adultos, pode provocar, além do câncer de
pênis, problemas no desempenho sexual. Nas crianças, é
comum causar dor e inflamação. A cirurgia para a correção
é chamada cirurgia de fimose, postectomia ou
circuncisão.
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Segundo o Antigo Israel, a circuncisão tinha de ser
realizada no 8.º dia do nascimento. Tem o sentido de um
sinal da aliança entre Deus e Abraão e seus descendentes
e de um rito de inserção no povo eleito. Deus terá tornado
obrigatória a prática da circuncisão masculina para
Abraão, um ano antes de nascer Isaque.
b) Saco escrotal
No saco escrotal ou bolsa escrotal, estão os testículos, os
quais ficam suspensos na extremidade do cordão
espermático. A localização dos testículos no saco escrotal
é importante, pois garante que essas estruturas fiquem
em um local com temperatura inferior àquela encontrada
no restante do corpo. Normalmente, a temperatura no
saco escrotal é cerca de 2 ºC abaixo da temperatura
corporal.
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c) Testículos
O testículo é a estrutura responsável por produzir o
espermatozoides e a testosterona. Esse hormônio tem
grande influência no desenvolvimento do corpo do
homem, estando relacionado com a diferenciação sexual
e o desenvolvimento de características sexuais
secundárias, além, é claro, de seu papel na
espermatogênese.
A produção de espermatozoides ocorre nos túbulos
seminíferos, e o hormônio é produzido nas células de
Leydig.
Os testículos são as gônadas masculinas. Têm a
morfologia ovoide e estão localizados dentro do saco
escrotal.
Durante o desenvolvimento embrionário, os testículos se
formam e se desenvolvem dentro da cavidade abdominal.
Assim, antes do nascimento, descem e se alojam dentro
da bolsa escrotal.
Em alguns casos, os testículos podem permanecer dentro
da cavidade abdominal, processo conhecido por
criptorquidia.
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Espermatogênese
A espermatogênese é um processo no qual ocorre a
formação dos gametas masculinos, ou seja,
os espermatozoides. Esse processo se dá no interior
das glândulas sexuais ou gônadas, que, no sexo
masculino, são os testículos. Esse processo ocorre da
puberdade até o fim da vida do indivíduo.
Fases da Espermatogênese
1) Fase da Proliferação ou Multiplicação
2) Fase do Crescimento
3) Fase da Maturação
4) Espermiogênese
1) Fase da Proliferação ou da Multiplicação
O início da espermatogênese ocorre através das
espermatogônias, células diploides (2n = 46
cromossomos).
Elas se multiplicam por mitoses sucessivas na parede
dos túbulos seminíferos.
As células de Sertoli, localizadas ao redor dos túbulos
seminíferos, são responsáveis pela nutrição e pela
sustentação das espermatogônias.
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2) Fase de Crescimento
Durante a fase de crescimento as espermatogônias
crescem, ou seja, aumentam o volume do seu
citoplasma. A partir daí, se dividem por mitose,
originando os espermatócitos primários
(espermatócitos I).
Os espermatócitos primários são também diploides
(2n).
3) Fase da Maturação
Na fase de maturação, os espermatócitos primários sofrem
a primeira divisão por meiose, originando 2 células-filhas
haploides (n = 23 pares de cromossomos), chamadas
espermatócitos secundários (espermatócito II).
Como sofreram meiose, os espermatócitos secundários
são haploides, porém, com cromossomos ainda
duplicados.
Somente após a segunda divisão meiótica, os dois
espermatócitos secundários originam quatro espermátides
haploides (n).
4) Espermiogênese
A fase final da espermatogênese consiste na
transformação das espermátides em espermatozoides, um
processo diferenciado chamado de espermiogênese e
dividido em quatro fases:
Fase Golgi: inicio do desenvolvimento do acrossoma (a
partir de grânulos do complexo de Golgi) e da formação da
cauda do espermatozoide.
Fase do Capuz: o acrossoma forma uma capa sobre a
porção anterior do núcleo e inicia-se a projeção do flagelo.
Fase do Acrossoma: acrossoma se redireciona e cobre
cerca de 2/3 do núcleo.
Fase de Maturação: condensação do núcleo e descarte de
porções do citoplasma não necessárias. As mitocôndrias se
organizam na base do flagelo, garantindo a energia
necessária para movimentação do flagelo.
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Esquema de um Espermatozoide d) Epidídimos
São estruturas altamente enoveladas onde o
espermatozoides adquirem mobilidade e ficam
armazenados até o momento da ejaculação.
e) Canais Deferentes
Também chamados de ductos deferentes ou ductos
ejaculatórios são ductos que partem de cada epidídimo e
encontram o ducto da vesícula seminal, formando o ducto
ejaculatório. Esses últimos se abrem na uretra.
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Cirurgia de Vasectomia
Vasectomia é uma cirurgia que visa a contracepção, ou
seja, impedir a gravidez da parceira, através da ligadura
dos canais deferentes, que são os condutos por onde
passam os espermatozoides.
f) Vesículas Seminais
São as glândulas produtoras de líquido seminal (secreção
rica em proteínas, vitamina C e frutose). A frutose presente
nessa secreção é a fonte de energia para o movimento dos
flagelos.
g) Próstata
A próstata é uma glândula localizada abaixo da bexiga,
produz secreção que é eliminada durante a ejaculação.
O material secretado é espesso e leitoso e contém
enzimas e nutrientes que tem como função neutralizar
temporariamente a acidez da vagina.
Câncer de Próstata
É o segundo tipo de câncer mais frequente 
entre homens, no Brasil.
Exames diagnósticos: exame de toque e PSA.
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Campanha Novembro Azul
h) Glândulas Bulbouretrais (Glândulas de 
Cowper)
Produzem uma secreção clara que atua comoum
lubrificante e também neutralizante, retirando qualquer
resto de urina que possa ter ficado no canal urinário.
i) Uretra
É o canal que percorre o pênis e é comum ao sistema
reprodutor e urinário.

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