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O nervo trigêmeo tem origem no tronco encefálico, no penduculo cerebelar, e seus neurônios se agrupam em uma massa ganglionar denominada de gânglio trigeminal. Situada em uma depressão próximo a parte petrosa do temporal. A partir disso, o trigêmeo se divide em V1, V2 e V3. Sendo o V2 e V3 os mais importantes para anestesiologia. O V2 é um nervo 100% sensitivo e deixa o crânio através do forame redondo e dirige a fossa pterigopalatina. INERVAÇÃO PORÇÃO VESTIBULAR: NERVO ALVEOLAR SUPERIOR POSTERIOR: Inerva 3 molar + 2 molar + raiz palatina e distovestibular do 1 molar + osso alveolar, gengiva vestibular e parede posterior do seio. NERVO ALVEOLAR SUPERIOR MÉDIO: Inerva pré- molares + raiz mesiovestibular+ osso alveolar, gengiva vestibular e parede anterior do seio (Apenas 30% da população possui o NASM) NERVO ALVEOLAR SUPERIOR ANTERIOR: Incisivos + caninos + osso alveolar, gengiva vestibular, hemi-lábio e parede medial do seio. INERVAÇÃO PORÇÃO LINGUAL NERVO NASOPALATINO: Inerva parte lingual de canino a canino NERVO PALATINO MAIOR: Inerva parte lingual de pré-molar a 3 molar. Obs: Em alguns casos pode haver um intercruzamento do nasopalatino com o palatino maior Após a anestesia o paciente ainda pode queixar-se de dor quando o tratamento for em prés-molares, para resolver só fazer uma infiltrativa nessa fibra do nasopalatino que não está anestesiada. BLOQUEIO ANESTÉSICO: Intervenção em ICS, ILS, CS = ALVEOLAR ANTERIOR + NASOPALATINO Intervenção em Prés= ALVEOLAR MÉDIO + PALATINO MAIOR Intervenção 1 molar = ALVEOLAR MÉDIO + ALVEOLAR POSTERIOR + PALATINO MAIOR Intervenção em 2 e 3 molar = ALVEOLAR POSTERIOR + PALATINO MAIOR Nervo Trigêmeo (V) V2- Maxilar NASP N. NASOPALATINO NASM NASA N. PALATINO MAIOR O v3 emerge do crânio pelo forame oval, é classificado como misto, possuindo fibras aferentes e eferentes. Antes de alcançar a fossa infratemporal (antes de entrar na mandíbula), são emitidos dos ramos: RAMO MENÍNGEO: Sensitivo RAMO PTERIGOIDEO MEDIAL: Motor NERVO MENÍNGEO: uma extremidade do ramo meníngeo segue para mandíbula por meio do forame mandibular. A outra extremidade retorna para o encéfalo passando pelo forame espinhoso inervando a dura-mater. Nervo meníngeo Forame mandibular N. Alveolar NERVO PTERIGÓIDEO MEDIAL: nervo misto Esse nervo da origem aos nervos da mastigação = motores. N. massetérico N. temporal profundo posterior N. pterigoideo lateral N. temporal profundo anterior NERVO BUCAL (único nervo sensitivo, dessa ramificação) NERVO LINGUAL: Porção lingual dos dentes de toda arcada + 2/3 da língua NERVO BUCAL: Gengiva vestibular dos molares + pele e mucosa de bochecha. NERVO ALVEOLAR INFERIOR: Inerva polpa de molares e pré-molares + osso alveolar. NERVO MENTUAL: Pele de lábio inf + mucosa labial inf + gengiva vestibular de ICI, ILI, PRÉS. NERVO INCISIVO: Inerva polpa e ligamento periodontal de ICI a CI + gengiva vestibular e osso da região. BLOQUEIO ANESTÉSICO: Intervenção em ICI, ILI, CI= N. INCISIVO + LINGUAL Intervenção em 1PMI, 2PMI= N. MENTUAL/INCISIVO + LINGUAL Intervenção em Molares= TÉCNICA PTERIGO + BUCAL Tem como finalidade promover a perda da sensibilidade, por meio da inibição da condução dos tecidos nervosos, sem promover inconsistência ao paciente. V3- Mandibular Anestésicos Locais Características ideais em um anestésico: -Não irritar tecido -Toxicidade insignificante -Não produzir alergias -Biotransformação rápida Fatores que influenciam o efeito do anestésico: -Concentração no local -Velocidade aplicada -Capacidade de excreção -Via de administração -pH tecidual MECANISMOS DE AÇÃO: Os estímulos se propagam por meio de canais de sódio e potássio. Cargas: Sódio: +++++++ Potássio: ------ O sódio entra no meio interno O potassio começa a expulsar o sódio (Bomba de sódio e potássio) Troca de cargas. Informação/ Estímulos. DEPÓSITO DE ANESTÉSICO NO TECIDO: Bloqueio do sódio, consequentemente não há troca de cargas Não se propaga a informação. Sequência de bloqueio: 1. DOR 2. FRIO 3. CALOR 4. TATO 5. FUNÇÃO MOTORA Anestésico de escolha padrão. INÍCIO DA AÇÃO: 2 a 4 min METABOLIZAÇÃO: Tem metabolização hepática e eliminação renal. DURAÇÃO DA ANESTESIA PULPAR: Sem associação a um vasoconstritor a duração de sua anestesia pulpar é apenas de 5-10 minutos, por isso praticamente não há indicação do seu uso na odontologia. Quando associada a um agente vasoconstritor, proporciona entre 40-60 min de anestesia pulpar, em tecidos moles, sua ação anestésica pode permanecer em torno de 120-150 min. Possui uma potência anestésica bem similar a lidocaína. INÍCIO DA AÇÃO: 1,5 a 2 min METABOLIZAÇÃO: Tem metabolização hepática e eliminação renal. DURAÇÃO DA ANESTESIA PULPAR: Sem associação a um vasoconstritor e a 3%, promove anestesia pulpar de 20 (tec. Infiltrativa) a 40 (tec. Bloq regional) min. INÍCIO DA AÇÃO: 2 a 4 min METABOLIZAÇÃO: Tem metabolização pulmonar e fígado, eliminação renal. A metabolização pulmonar provoca a metahemoglobina no sangue, podendo levar o paciente asmático ou grávidas a dificuldade respiratória. UTÓPICO FATORES DEPENDENTES DO PACIENTE E PROFISSIONAL OBS: Meios ácidos causam pouca difusão anestésica ex: periocoronarite PROPAGAÇÃO DA INFORMAÇÃO: Lidocaína Mepivacaína Prilocaína + Felipressina DURAÇÃO DA ANESTESIA PULPAR: Associada a um vasoconstritor, 60 a 90min. Possui uma potência anestésica 1,5x maior que a lidocaína. INÍCIO DA AÇÃO: 1 a 2 min METABOLIZAÇÃO: Tem metabolização no fígado e plasma sanguíneo (explicação para sua rápida eliminação) DURAÇÃO DA ANESTESIA PULPAR: 50 a 100 min sem vaso. Potência 4x maior- Uso hospitalar INÍCIO DA AÇÃO: 10 a 16 min METABOLIZAÇÃO: Tem metabolização no fígado e eliminação pelos rins DURAÇÃO DA ANESTESIA: 4h pulpar e 16h em tecidos moles. J LIDOCAÍNA ARTICAÍNA Deve-se avaliar a necessidade de utilizar anestésicos locais com vasoconstritores, uma vez que a maioria dos doentes renais são hipertensos. Paciente DESCOMPENSADO: PRILOCAINA + FELIPRESSINA MEPIVACAINA SEM VASO PRILOCAINA + FELIPRESSINA ADRENALINA: Posso usar em cardiopatas, porém não de forma sequencial, apenas em pequenas quantidades em intervalos de 30 min. ARTICAÍNA 4% - Metabolização parcial no plasma sanguíneo LIDOCAÍNA Contraindicação: Prilocaína- risco de meta hemoglobina e contração uterina São adrenérgicos, elevam a pressão arterial e a frequência respiratória. CUIDADOS: -Hipertensos -Arritmia cardíaca -História de infarto -Hipertireoidismo -Angina instável -Usuário de drogas Proporciona um maior sangramento, quando comparado a epinefrina. Articaína Bupivacaína Anestésicos Locais em pacientes com alterações sistêmicas PACIENTES COM PROBLEMAS RENAIS CRÔNICOS PACIENTES DIABÉTICOS PACIENTES CARDIOPATAS PACIENTES GRÁVIDAS PACIENTES HEPATOPATAS Vasoconstritores EPINEFRINA/ ADRENALINA FELIPRESSINA Paciente COMPENSADO: ADRENALINA Fatores importantes: DOSE DO ANESTÉSICO DOSE MÁXIMA seguindo as referências ANDRADE OU MALAMED PESO CORPORAL QUANTIDADE DE SAL ANESTÉSICO: 2% 36mg de sal 3% 54 mg de sal4% 72 mg de sal DOSE MÁXIMA: ANDRADE Anestésicos de 2 e 3% a dose máxima por kg corporal é de: 4,4mg. DOSE MÁXIMA- 300mg Com exceção da prilocaína dado que a 3% sua dose máxima absoluta é de 6mg. DOSE MÁXIMA- 400mg Anestésicos de 4% a dose máxima absoluta é de: 7mg. DOSE MÁXIMA- 500mg MALAMED LIDOCAÍNA 2% ou 3% 7mg MEPIVACAÍNA 2% ou 3% 6,6mg PRILOCAÍNA 4% 8,8mg Ex cálculo ANDRADE: Paciente 70kg Lidocaína 2% 36g (valor contido em 1 tubete) Fórmula 1: DOSE MÁXIMA x PESO DO PACIENTE Ou seja, 4,4 x 70 = 308 mg como excedeu a dose máxima, será adotado 300mg. FÓRMULA 2: DOSE MÁXIMA DO PACIENTE Ou seja, 300 mg (dose adotada para o paciente que excedeu a dose máxima) dividido por 36mg (quantidade de sal anestésico presente em 1 tubete de lidocaína a 2%) 300 / 36 = 8,3 tubetes EX2: Paciente 56kg Lidocaína 3% 54mg de sal 56 x 4,4 = 246,4 246,4 / 54= 4,5 tubetes MALAMED: Paciente 70kg Lidocaína 2% 36mg 70 x 7 = 490 490 / 36 = 13,6 tubetes EX2: Paciente 56kg Lidocaína 3% 54 mg 56 x 7 = 392 392 / 54 = 7,2 tubetes Cálculo Anestésico QUANTIDADE DE SAL ANESTÉSICO PRESENTE NO TUBETE EM MG INTRABUCAIS SUPERFICIAL: Bloqueio da mucosa INFILTRATIVAS: Anestesia no qual é feito o depósito na área que o tratamento será realizado Classificação infiltrativas: SUBMUCOSA: Intervenções em tecidos moles da cavidade bucal. SUPRAPERIOSTIAL: Intervenções em dentes superiores. Técnica: Distensão da mucosa de modo que o fundo de vestibulo fique evidente, puncionar a mucosa com a agulha de forma paralela ao longo eixo do dente, a agulha deve ir até a altura do ápice do dente SUBPERIOSTIAL: Intervenções em dentes superiores. A agulha entra a 45 graus ao longo eixo do dente. A agulha deve atravessar o periósteo. INTRALIGAMENTAR: Exodontias (Anestesia de recurso), luxações da raiz de molares, pulpotomias, pulpectomias. Introduzir a ponta da agulha entre o osso alveolar e a raiz de modo que penetre o ligamento periodontal. MUITO DOLORIDA. INTRASEPTAL: Em todas as papilas interdentais na maxila e na mandíbula por vestibular e por palatina. Indicada para raspagem. Consiste em penetrar a agulha através da papila gengival de modo que a agulha entre no septo entre dois dentes INTRAPULPAR: Para endodontia. MUITO DOLOROSA. Introduz a agulha dentro da polpa exposta. Classificação das técnicas Anestésicas INFILTRATIVAS e SUPERFICIAIS BLOQUEIO TRONCULAR e REGIONAL ASPECTOS GERAIS: 1. Ponto de puntura: Local onde vai ser colocado a agulha 2. Ponto de reparo: Local inserido 3. Bisel da agulha sempre voltado para o osso 4. Inclinação da agulha a 45 graus da superfície óssea 5. Volume de anestésico injetado de 1,5 ml 6. Tempo de injeção de 2 min = lento INDICAÇÕES: Intervenções em molares superiores, exceto a raiz MV do 1MS. NERVO BLOQUEADO: N. Alveolar superior posterior ÁREAS ANESTESIADAS: Molares superiores, exceto a raiz MV do 1 molar, gengiva vestibular, osso alveolar correspondente e porção posterior do seio maxilar. PONTO DE PUNTURA: Fundo de vestíbulo PONTO DE REPARO: Distal de 2 ou 3 molar/ último dente em boca PENETRAÇÃO:16mm AGULHA: Longa/ Curta DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar área com gaze estéril / Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: -LADO DIREITO: Operador: 10h -LADO ESQUERDO: Operador: 8h 3) Paciente com a boca entreaberta 4) Tencionar os tecidos no local da injeção 5) Introdução da agulha no ponto de puntura 6) Aplicar os aspectos gerais da anestesia 7) Retrair lentamente a seringa e aguardar tempo de ação. INDICAÇÕES: Intervenções em pré-molares superiores e raiz MV do 1 molar. NERVO BLOQUEADO: N. Alveolar Superior Médio ÁREAS ANESTESIADAS: Raiz MV do 1 molar, PMS, osso alveolar correspondente, gengiva vestibular e porção anterolateral do seio maxilar. PONTO DE PUNTURA: Fundo de vestíbulo PONTO DE REPARO: Metade da coroa do 1PMS PENETRAÇÃO: 5 a 10mm AGULHA: curta DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar área com gaze estéril / Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: -LADO DIREITO: Operador: 10h -LADO ESQUERDO: Operador: 8h 3) Paciente com a boca entreaberta 4) Tencionar os tecidos no local da injeção 5) Introdução da agulha no ponto de puntura 6) Avançar lentamente até acima do ápice do 1PMS 7) Aplicar os aspectos gerais da anestesia 8) Retirar lentamente a seringa e aguardar o tempo de ação anestésica Técnicas Regionais Maxilares BLOQUEIO ASP BLOQUEIO ASM INDICAÇÕES: Intervenções em ICS, ILS, CS, PMS e a raiz MV do 1 molar NERVO BLOQUEADO: N. Infraorbitário ÁREAS ANESTESIADAS: ICS, ILS, CS, PMS, Raiz MV do 1molar, osso alveolar correspondente, pálpebra inferior, hemi-lábio superior, asa do nariz, porção anterolateral e medial do seio maxilar. PONTO DE PUNTURA: 5mm acima do fundo de vestíbulo PONTO DE REPARO: metade da coroa do 1 PMS PENETRAÇÃO: 20mm AGULHA: Longa DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar a área com gaze estéril/Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: 10h independente do lado 3) Localizar o forame infraorbitário. Manter dedo sobre o forame COMO LOCALIZAR O FORAME: Inferiormente a pálpebra inferior e lateralmente a asa do nariz. 4) Pedir para o paciente ficar com a boca entreaberta 5) Retrair o lábio superior 6) Introduzir a agulha no ponto de puntura observando o ponto de reparo 7) Avançar a agulha paralelamente ao longo eixo do 1PMS 8) Aplicar parcialmente as leis gerais da anestesia (Não vou em 45graus) 9) Retrair lentamente a seringa e aguardar INDICAÇÃO: Intervenção em ICS, ILS e CS NERVO BLOQUEADO: N. Alveolar Superior Anterior ÁREAS ANESTESIADAS: ICS, ILS, CS, osso alveolar correspondente, gengiva vestibular, porção anteromedial do seio maxilar PONTO DE PUNTURA: Fundo de vestíbulo PONTO DE REPARO: Mesial de canino superior PENETRAÇÃO: 5 a 10mm AGULHA: Curta DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar área com gaze estéril / Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: -LADO DIREITO: Operador: 10h -LADO ESQUERDO: Operador: 8h 3) Paciente com a boca entreaberta 4) Tencionar os tecidos no local da injeção 5) Introdução da agulha no ponto de puntura 6) Avançar lentamente sentido ao ápice do CS 7) Leis gerais da anestesia 8) Retirar lentamente a seringa e aguardar tempo BLOQUEIO INFRAORBITAL BLOQUEIO ASA INDICAÇÃO: Intervenção em ICS, ILS e CS NERVO BLOQUEADO: N. Nasopalatino ÁREAS ANESTESIADAS: ICS, ILS, CS, osso alveolar correspondente, e mucosa palatina correspondente PONTO DE PUNTURA: Papila incisiva PONTO DE REPARO: Lateral da papila PENETRAÇÃO: 5mm AGULHA: Curta DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar área com gaze estéril / Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: Operador: 10h 3) Paciente com a boca aberta 4) Colocar cotonete na papila incisiva. Aplicar leve pressão no cotonete para criar uma isquemia 5) Iniciar a injeção na superfície do epitélio 6) Introduzir a agulha no ponto de puntura. Avançando lentamente para dentro do tecido 7) Avançar lentamente no sentido ao ápice do CS 8) Retirar lentamente a seringa INDICAÇÃO: Intervenção em PMS e MS NERVO BLOQUEADO: N. Palatino maior ÁREAS ANESTESIADAS: Porção posterior do processo palatino e seus tecidos moles sobrejacentes, anteriormente até o primeiro pré-molar e medialmente até a linha média PONTO DE PUNTURA:Forame palatino maior PONTO DE REPARO: Face distal do último dente na arcada meia distância entre a margem gengival e rafe mediana PENETRAÇÃO: 3mm AGULHA: Curta DESCRIÇÃO DA TÉCNICA: 1) Procedimentos iniciais: Limpar área com gaze estéril / Aplicar anestesia utópica 2) Posicionamento: Lado DIREITO Operador: 8h Lado ESQUERDO:11h 3) Paciente com a boca aberta- Localizar forame, situado mais frequentemente na distal do 2MS 4) Aplicar leve pressão no cotonete para criar uma isquemia 5) Direcionar a seringa para a boca do lado oposto (contralateral a posição do operador) 6) Avançar lentamente e retificar a seringa (entrar com ela no forame) 7) Deposição de 0,3ml de anestésico 8) Retirar lentamente a seringa BLOQUEIO NASOPALATINO BLOQUEIO PALATINO MAIOR Técnicas Regionais Mandibulares NERVO ALVEOLAR INDICAÇÃO: Para intervenções múltiplas em dentes inferiores + língua, mucosa do soalho bucal, gengiva, periodonto e lábio inferior NERVO BLOQUEADO: N. Alveolar Inferior ÁREAS ANESTESIADAS: Dentes inferiores até a linha média, corpo da mandíbula, porção inferior do ramo mandibular, mucoperiósteo vestibular anterior ao primeiro molar (n. mentoniano); 2/3 anteriores da língua, assoalho da cavidade oral, tecidos moles e periósteo lingual (n. lingual) PONTO DE PUNTURA: Fosseta virtual do trígono retromolar (Ponto de referência rafe pteriogomandibular) PONTO DE REPARO: Trígono retromolar / plano oclusal molares inferiores PENETRAÇÃO: 20 a 25mm AGULHA: Longa TÉCNICA PTERIGOMANDIBULAR – DIRETA 1) Posicionamento: LADO DIREITO- Operador 8h LADO ESQUERDO- Operador 10h 2) Paciente com a boca aberta- Plano oclusal dos molares paralelos ao solo 3) Colocar o dedo polegar da mão esquerda na incisura coronóide, identificar a borda anterior. Traçar uma linha imaginária (HORIZONTAL) da incisura coronóide até a rafe pteriogomandibular, dividir na metade da metade. Verticalmente, deve ser traçado uma linha imaginária verticalmente paralela ao plano oclusal, localizar a fosseta virtual 10 mm acima do plano oclusal (TAMANHO DO DEDÃO) POSICIONAMENTO DA CARPULE: A seringa deve estar posicionada na região de comissura labial, região de pré-molares. Paralela ao plano oclusal. CORREÇÕES DA TÉCNICA: TOQUE PREMATURO EM OSSO: 1. Recuar a agulha sem remover do tecido 2. Levar o corpo da seringa para região de canino ou incisivo lateral contralateral. 3. Redirecionar a agulha até que seja obtida profundidade de inserção mais apropriada Obj: Chegar no forame mandibular/Língula AUSÊNCIA DE TOQUE EM OSSO: 1. Retirar um pouco da agulha 2. Reposicionar a carpule mais posteriormente, região de molares 3. Continuar a inserção da agulha até que encoste no osso na profundidade correta (20 a 25mm) AUSÊNCIA DE ANESTESIA NO N. LINGUAL: 1. Afastar a língua para fornecer visibilidade a borda lingual do corpo da mandíbula 2. Colocar a seringa na comissura labial contralateral e direcionar a carpule para região apical do dente anterior a intervenção. 3. Profundidade e penetração no osso é de 3 a 5mm. Depositar certa de 0,6ml de anestésico. INDICAÇÃO: Para intervenções em molares inferiores e mucosa jugal ipsilateral NERVO BLOQUEADO: N. Bucal ÁREAS ANESTESIADAS: Periósteo e gengiva vestibular de molares inferiores, mucosa jugal, músculo bucinador PONTO DE PUNTURA: Fórnice mandibular distal e vestibular ao último molar PONTO DE REPARO: Vértice do trígono retromolar, PENETRAÇÃO: 1 a 2 mm AGULHA: Curta TÉCNICA: 1) Posicionamento: LADO DIREITO:8h LADO ESQUERDO:10h 2) Paciente com a boca aberta 3) Tracionar lateralmente os tecidos moles vestibulares na área da injeção 4) Direcionar a seringa alinhada paralelamente ao plano oclusal, vestibular aos dentes com o bisel voltado para o osso 5) Introdução da agulha no ponto de puntura – 0,3 ml de anestésico INDICAÇÃO: Para intervenções em dentes inferiores anteriores ao forame mentoniano (PRÉ a ICI) NERVO BLOQUEADO: N. Mentoniano / N. Incisivo ÁREAS ANESTESIADAS: Anestesia pulpar dos dentes inferiores anteriores ao forame mentoniano, Mucoperiósteo vestibular, hemi-lábio inferior PONTO DE PUNTURA: 2mm para fora do fórnice mandibular PONTO DE REPARO: PMI PENETRAÇÃO: 5 mm AGULHA: Curta TÉCNICA: 1) Posicionamento: 7h a frente do paciente 2) Paciente com a boca semi-aberta BLOQUEIO N. BUCAL BLOQUEIO DOS NERVOS MENTUAL E INCISIVO 3) Tracionar lateralmente os tecidos moles vestibulares na área da injeção e localizar o forame mentual 4) Direcionar a seringa 45 graus para baixo e para trás com o bisel voltado para osso 5) Introdução da agulha no ponto de puntura, injetar em torno de 0,6ml de anestésico