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CRIAÇÃO DE BOVINOS DE LEITE UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA ESCOLA DE MEDICINA VETERINÁRIA DPA MEV-138 BOVINOCULTURA CRIAÇÃO DE GADO DE LEITE IMPORTÂNCIA • O leite está entre os seis produtos mais importantes do Agronegócio brasileiro • Gera emprego e renda • Responsável por 40% dos postos de trabalho no meio rural • Brasil é o sexto produtor mundial e o que mais cresce • Alimento natural rico em cálcio, proteínas, vitaminas A, B1, B2 e minerais • Essencial para crianças e adolescentes, importante na faze adulta para evitar problemas na terceira idade. TIPOS DE EXPLORAÇÃO DE GADO LEITEIRO • SISTEMA EXTENSIVO SISTEMA EXTENSIVO • Gado de baixa produção, criado exclusivamente a pasto • Sistema sazonal, com produção dependente do clima • Baixa produção por animal e por área • Animais mestiços taurino x zebu • Instalações e equipamentos precários • Ordenha manual • Assistência técnica ausente • Higiene insatisfatória • Produto de baixa qualidade • Baixo custo de produção • Sistema em vias de desaparecimento (Legislação Federal) SISTEMA INTENSIVO SISTEMA INTENSIVO • Animais de alta produção, criados em confinamento • Raças taurinas puras especializadas (Holandês, Jersey ou Pardo Suíço) • Produção e conservação de volumosos (silagem e feno) • Produção elevada por animal e por área • Produção uniforme ao longo do ano • Instalações adequadas, construídas de forma racional • Equipamentos adequados ao sistema, permitindo maior operacionalização do sistema • Dieta balanceada • Assistência técnica presente • Produto de elevado padrão higiênico-sanitário • Elevado custo de implantação • Alto custo de produção • Necessário agregar valor ao produto (Beneficiamento na propriedade) SISTEMA SEMI-INTENSIVO SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Alta produção por área e/ou por animal • Animais com bom potencial de produção (taurinos, zebuínos leiteiros ou mestiços) • Utilização intensiva das pastagens • Suplementação com concentrado o ano todo • Suplementação com volumoso na seca ou irrigação das pastagens • Instalações e equipamentos adequados ao número de animais • Ordenha mecânica • Elevado padrão higiênico-sanitário • Menor custo de implantação que o intensivo • Custo de produção compatível com o preço pago pelo produto SISTEMA SEMI-INTENSIVO • CARACTERÍSTICAS DA PROPRIEDADE – Localização • Próxima ao centro consumidor (Indústria) SISTEMA SEMI-INTENSIVO Acesso • Boas estradas para escoamento da produção SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Água abundante e de boa qualidade SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Rede de energia elétrica SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Topografia plana ou suavemente inclinada SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Solos agricultáveis SISTEMA SEMI-INTENSIVO • Longe de fontes de barulho ou poluição CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS • Animais adaptados ao clima da região, com um bom manejo pode-se criar animais taurinos puros, zebuínos leiteiros ou mestiços leiteiros(T xZ) CARACTERÍSTICAS DOS ANIMAIS • Taurinos Puros Holandês • Pontos favoráveis – facilidade de aquisição e preço baixo – grande volume de produção – alta disponibilidade de sêmem de touros provados a preços baixos Taurinos Puros Holandês Pontos negativos • Pouca rusticidade • Alta sensibilidade ao calor • Elevada incidência de partos distócitos • Alta infestação por carrapatos e moscas • Problemas de casco Jersey • Pontos positivos – Boa adaptação ao clima tropical – Leite com altos teores de sólidos – Porte pequeno – Baixa incidência de partos distócitos – Cascos fortes – Menor incidência de ectoparasitos – Elevada fertilidade – Precocidade Jersey • Pontos negativos – Dificuldade de comércio de reprodutores – Preço das matrizes elevado Pardo Suíço Pontos positivos • Boa adaptação aos trópicos • Leite rico em sólidos • Bom mercado para reprodutores Pontos negativos • Grande porte • Preço elevado das matrizes • Pouca disponibilidade de reprodutores provados(sêmem) • Bezerros nascem grandes e pesados, exigindo cuidados especiais Zebuínos Leiteiros (Gir e Guzerá) • Pontos positivos • Rusticidade • Adaptação plena • Resistência ao carrapato • Digere bem alimentos grosseiros • Leite rico em sólidos • Pontos negativos • Alto preço • Difícil aquisição • Baixa persistência da lactação • Muitos defeitos de conformação de úbere tetas(Gir) • Seleção equivocada(máxima eficiência biológica) Mestiços Leiteiros • 70% do leite produzido no Brasil • Grau de Sangue • Varia com o nível tecnológico empregado na propriedade UTILIZAÇÃO DE MATRIZES F1 • Máximo de heterose • Rústicos • Boa resistência a carrapatos • Bom porte • Boa produção leiteira • Boa comercialização UTILIZAÇÃO DE MATRIZES F1 • As vacas podem ser cobertas por touros Zebus leiteiros, Taurinos da mesma raça, Taurinos de outra raça, Zebu de Corte ou Taurino adaptado. ALIMENTAÇÃO Volumoso • Base da alimentação, correspondendo a um mínimo de 50% da MS ingerida. ALIMENTAÇÃO • A base alimentar no período das águas é composta de pastagens de gramíneas tropicais de bom valor nutritivo e alto potencial de produção, exploradas intensivamente e manejadas de forma rotacionada . GRAMÍNEAS INDICADAS • Gênero Cynodon • Tifton 68, Tifton 85, Coast Cross (+ 800mm/ano) • Gramão (+ de 600mm/ano) Gênero Panicum • Tanzânia, Mombaça, Aruana (+ de 800mm/ano) • Green panic e Massai (+700mm/ano) Gênero Brachiaria • B. decumbens, Marandu, MG-4 e MG-5 e Piatã( + 800mm/ano) • Mulato (+ 700mm) Gênero Pennisetum • Napier, Napier Roxo e Pioneiro( acima de 1.000mm/ano) Gênero Cenchrus • Buffel Áridus e Buffel Gayndah( Acima de 450mm/ano) Gênero Digitaria • Transvala e Pangola (acima de 700mm/ano) VOLUMOSOS PARA SUPLEMENTAÇÃO SILAGEM �Conceito • Processo de conservação de forragens através da fermentação anaeróbica dos açúcares presentes no material ensilado, promovendo a acidificação do meio e conseqüente conservação do material ensilado. SILAGEM • Plantas mais indicadas Milho • Planta ideal, alia produção, valor nutricional e facilidade de fermentação. No entanto é uma planta exigente em solos e em precipitação pluviométrica SORGO • 72 a 92% do valor nutritivo do milho • Maior produção de forragem (até 70t massaverde/ha) • Menos sensível ao déficit hídrico • Menor exigência em fertilidade de solo . TIPOS DE SORGO • Graníferos • Plantas baixas (1,30m) • Pouca produção de massa • Muitos grãos • Silagem com elevado nível de energia TIPOS DE SORGO Forrageiro • Plantas altas • Grande produção de forragem • Poucos grãos • Silagem com menor valor energético TIPOS DE SORGO Silageiro ou de duplo propósito • Porte alto • Grande produção de massa • Boa porcentagem de grãos • Silagem com elevado valor energético MILHETO MILHETO • A mais rústica das três, produz boa quantidade de forragem (um pouco menos que o sorgo). Utilizar cultivares ricos em carboidratos solúveis. Girassol • Produz grande quantidade de forragem rica em proteína e em energia. É pouco exigente em relação à precipitação pluviométrica. Exige a utilização de inoculantes enzimo-bacterianos para melhorar o padrão de fermentação. Girassol Melhores resultados com silagem mista • Girassol + Milho • Girassol + Sorgo • Girassol + Capim elefante Capim Elefante • Maior produção de forragem por ha das citadas. Exige adição de material com alto teor de MS ou pré- murchamento, além de adição de açúcares e aditivos. Mesmo assim é considerado um volumoso de baixa qualidade, só sendo indicado para vacas secas e novilhas em crescimento. SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE • Composiçãoquímica e DIVMS das silagens de capim cameroon, cortado aos 60 dias de rebrota e submetido a seis diferentes tratamentos. 7,5422,163,85Biosilo 3,8422,804,0020% feno 6,5020,804,07Pré-murch. 8,2919,624,102% melaço 7,3413,633,901% melaço 5,0619,594,32Testemunha Ác. láticoN-NH3pHTRATAMENTOS CANA • Leveduras levam à produção de etanol • Necessidade de aditivos �Químicos (uréia ou cal) �Biológicos Feno • Excelente alternativa, porém o custo é alto. A qualidade depende da planta e do processo de secagem. Plantas indicadas • Gramíneas • Cynodon • Digitaria • Alguns do gênero Panicun (Green Panic, Aruana e Massai) • Cenchrus (Búfalo Gayndah e Búfalo Aridus) Plantas indicadas Leguminosas • Alfafa Estilosantes Campo Grande Amendoim forrageiro Puerária CANA-DE-AÇÚCAR • Produz entre 70 e 200t MV/ha • Baixo custo de produção • Exige correção (PB e P) CANA-DE-AÇÚCAR IAC 86-2480 • Maior digestibilidade • Maior consumo • Melhor desempenho Tratamentos Sistema cana-uréia • Adiciona-se à cana picada uma mistura de uréia+sulfato de amônia(9/1)diluído em água. Pontos positivos • Baixo custo • Fácil confecção Sistema cana-uréia Pontos negativos • Baixo valor nutricional(digestibilidade e consumo baixos) • Restrito a vacas de média/baixa produção • Atrai de abelhas • Consumo imediato Sacharina • Adicionar 1,5% de uréia na matéria original, fermentar por 24h • Para cada tonelada de cana, prepara-se uma mistura com 15 kg de uréia, 5 kg de mistura mineral e 2 kg de sulfato de amônio Pontos positivos • Melhor digestibilidade e consumo • Ausência de abelhas • Pode ser estocada Composição média da sacharina em Cuba.(Beef Point) Sacharina Pontos negativos • Seu preparo exige grande área coberta • Para ser estocada precisa secar ao sol em um terreiro ou sobre lona plástica Hidrólise com cal microprocessada Pontos positivos • Melhor digestibilidade e consumo • Ausência de abelhas • Pode ser estocada Hidrólise com cal microprocessada Hidrólise com cal microprocessada Pontos positivos • Melhor digestibilidade e consumo • Ausência de abelhas • Pode ser estocada Hidrólise com cal micro processada Pontos negativos • Necessita correção da PB e P • Difícil aquisição da cal micro processada • Para ser estocada, precisa secar ao sol em um terreiro ou sobre lona plástica • Resultados científicos controversos FORRAGEIRAS DE CICLO CURTO PARA PASTEJO • PRINCÍPIO • Plantar no final do período chuvoso para pastejar no terço inicial • Visa reduzir o tempo de suplementação no cocho FORRAGEIRAS DE CICLO CURTO PARA PASTEJO • SORGO FORRAGEIRO E HÍBRIDO DE SORGO COM CAPIM SUDÃO • MILHETO SORGO SORGO COMPOSIÇÃO QUÍMICA E DIGESTIBILIDADE • 8 a14 % de PB e 60% de NDT(na MS) • DIVMS 60% • FDN 56% SORGO PRODUÇÃO DE FORRAGEM E DESEMPENHO ANIMAL • Até 20 t de MS por hectare (safra) e 14t/ha na safrinha. • Cinco pastejos com 30 a 35 dias de intervalo • Suporta 5UA/ha • 10 a 12 kg de leite/vaca/dia MILHETO MILHETO MILHETO • Sustenta produções diárias acima de 14kg de leite/vaca • 4 vacas/ha MILHETO CONCENTRADO • Seu uso está condicionado ao preço pago pelo leite e ao tipo de animal. Vacas de alto potencial produtivo devem sempre receber, vacas com potencial de produção adequado à qualidade do volumoso devem receber suplementação apenas no terço inicial da lactação. PROTÉICOS Farelo de Soja O mais utilizado, possui alto teor de PB e NDT e excelente palatabilidade. • 45% PB e 75% de NDT Soja Grão • Pode substituir o farelo, porém apresenta excesso de óleo, devendo ser utilizado com restrições. Baixa durabilidade depois de moído. Farelo de Algodão • Menor teor protéico que o de soja, não deve ser utilizado para reprodutores • 28% PB e 60% NDT Caroço de Algodão • Alto valor energético, porém apresenta baixo consumo, • Elevado nível de Gorsipol • 23% PB e 90% NDT Farelo de Girassol • Menor relação proteína/energia que o farelo de soja e apresenta duração mais limitada • 28% a 42% de PB e 72% de NDT Farelo proteinoso de milho (refinasil) • Rico em fibra de alta digestibilidade, ajuda a manter o pH do rumem • 22% PB ( e 78% NDT Resíduo úmido de cervejaria (conhecido como “cevada”) • Muito palatável, apresenta baixo nível de energia e baixa durabilidade(21% de PB e 60% de NDT) ENERGÉTICOS Milho( grãos moídos) • Mais utilizado, tem ótima palatabilidade( 83%NDT e 8 a 9% de PB) Sorgo • Menos energia e mais proteína que o milho (10%PB e 78% NDT) Mandioca (raiz) • Boa palatabilidade, fácil cultivo mas é pobre em PB ( 4,5%PB e 77%NDT) • Fornecer, preferencialmente,picada e desidratada Polpa cítrica desidratada • Oferta variável (vem de SP) • 75%NDT e 7%PB Farelo de trigo • Muito palatável, rico em P, nível baixo de energia e bom nível de proteína (14% PB e 60%NDT) Farelo de Palma Forrageira • Excelente palatabilidade, fácil cultivo, rico em energia e vitamina A, mas pobre em proteína (5%PB e 70 a 80% de NDT) MANEJO ALIMENTAR DE VACAS EM LACTAÇÃO • 1-Importância da condição corporal no pré-parto • • 2-Ingestão de Matéria Seca (2 a 3,5%PV) • 2.1-Fase da lactação • 2.2-Qualidade do volumoso • pastagem excelente-------------------------------3% a mais de 3%PV • pastagem, feno ou silagem ----------------------3%PV • de boa qualidade • pastagem, silagem ou feno-----------------------2,5%PV • de média qualidade • Pastagem, feno e silagem -----------------------1,5%PV • de baixa qualidade • Palhas e fenos lignificados----------------------menos de 1%PV MANEJO ALIMENTAR DE VACAS EM LACTAÇÃO 2.4-Temperatura ambiente (adaptação) • Temperaturas mais elevadas, menor ingestão • Genética adaptada 3- Exigências • PV • produção • período da lactação • % Gordura no leite • gestação SISTEMA DE ALIMENTAÇÃO • Alimentação de rebanho • Alimentação individual Influência da qualidade da pastagem • Alta qualidade (14%PB e +60%NDT)------------------14kg/dia • Boa qualidade (10 a 14%PB e 55 a60%NDT)---------7 kg/dia • Média qualidade (7 a 10%PB e 50 a55%NDT)--------1,5kg/dia • Complementa-se a pastagem com um concentrado com 16 a 18% de PB e 70 a 75% de NDT, na proporção de 1kg de concentrado para cada 2,2kg de leite produzido acima da capacidade do pasto. EXEMPLO • Vacas com potencial de produção de 15kg/dia mantidas em pastagens de boa qualidade. • Produção 15kg/dia • Capacidade da pastagem de atender as exigências 7kg/dia. • 15 – 7 = 8kg • 8/2,2=3,6kg de concentrado/dia para produzir 15kg de leite por dia EXEMPLO • Dividir o fornecimento do concentrado de acordo com o período de lactação. • Terço inicial-----------------------------------5,6kg/dia • Terço médio-----------------------------------3,6kg/dia • Terço final-------------------------------------1,6kg/dia • Média-------------------------------------------3,6kg/dia INFLUÊNCIA DO PREÇO DO LEITE E DA QUALIDADE DA PASTAGEM NA RENTABILIDADE DA ATIVIDADE LEITEIRA • EXEMPLO 1- Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 7kg/dia, recebendo apenas 1kg de concentrado nos dois primeiros meses de lactação. • Preço do leite ---------------------------------------------R$ 0,70 • Preço do concentrado-----------------------------------R$ 0,85 • 7kg x 300dias de lactação= 2.100kg de leite x R$0,70=R$1.470,00 • custo com concentrado R$ 51,00--------------------sobram R$1.419,00 EXEMPLO 2 • Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 15kg/dia, recebendo 3,6kg de concentrado/dia.• 15 x 300= 4.500kg de leite x R$ 0,70= R$ 3.150,00 • desconta-se R$ 918,00 do concentrado, sobram R$ 2.232,00 EXEMPLO 3 • Vaca produzindo em pastagem de boa qualidade 20kg/dia, recebendo 6,0kg de concentrado/dia. • 20 x 300 = 6.000kg de leite a R$ 0,70= 4.200,00 • desconta-se R$ 1.530,00,sobram R$ 2.670,00 • Diferença para o EXEMPLO 2 +R$ 438,00 EXEMPLO 3 • Deve-se levar em consideração que vacas mais especializadas apresentam: • Menor adaptação aos trópicos • Maior consumo de medicamentos • Maior consumo de parasiticidas • Maior risco de problemas (mastite, retenção de placenta, parto distócito, febre do leite, edema de úbere, etc...) • Maior investimento EXEMPLO 4 • Vaca produzindo em pastagem de alta qualidade 15kg/dia, recebendo 1,0kg de concentrado/dia nos dois primeiros meses de lactação e 0,5 no terço médio. EXEMPLO 4 • 15 -14 = 1/ 2,2= 0,450 arredondamos para 0,5kg/dia. • 0,5 x 300 x R$0,85= R$ 127,50 • Produção - 15 x 300 = 4.500kg de leite a R$ 0,70= R$ 3.150,00 • desconta-se R$ 127,50, sobram R$ 3.022,50 EXEMPLO 4 • Supera o exemplo 2(mesma produção, pastagem superior) em R$ 790,50 e o Exemplo 3(maior produção por vaca, pastagem inferior) em R$ 352,50. FORNECIMENTO DO CONCENTRADO • Momento da ordenha (até 2kg) • Após a ordenha (+de 2kg) FORNECIMENTO DO CONCENTRADO • Quantidades superiores a 4kg devem ser parceladas em duas ou mais vezes ao dia. Quando possível, deve-se parcelar até quantidades inferiores a 4kg. MISTURA MINERAL • Fornecer mistura mineral apropriada para vacas em lactação à vontade, o ano inteiro. • Acrescentar ao concentrado 2% de uma mistura mineral concentrada para vacas em lactação(sem NaCl). PERÍODO DA SECA • Corrigir a dieta com concentrado, de acordo com a qualidade do volumoso oferecido como suplemento. POTENCIAL DAS DIVERSAS ALTERNATIVAS VOLUMUSAS SUPLEMENTARES • SILAGEM DE MILHO E SORGO SILAGEIRO até 10kg de leite • SILAGEM DE SORGO FORRAGEIRO até 7kg de leite • CANA CORRIGIDA COM URÉIA SILAGEM DE CANA COM URÉIA até 5,5kg de leite • SILAGEM DE CAPIM ELEFANTE mantença (vacas secas ou novilhas) EXEMPLO 1 • Vacas produzindo 15kg/dia recebendo silagem de milho como volumoso suplementar. • 15-10=5/2,2=2,3kg de concentrado/vaca/dia • EXEMPLO 2 • Vacas produzindo 15kg/dia recebendo cana com uréia como volumoso suplementar. • 15-5,5=9,5/2,2=4,3kg de concentrado/vaca/dia EXEMPLO 3 • Vacas produzindo 25kg/dia recebendo cana com uréia como volumoso suplementar. • 25-5,5=19,5/2,2=8,7kg de concentrado/vaca/dia(8,7 x R$ 0,85 = R$ 7,39) correspondendo a 10,5 litros de leite/ dia SISTEMA DE ALEITAMENTO • ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Maior custo com instalações e equipamentos ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Maior risco de infecções(enterites) • Desrespeito ao bem estar animal ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Menor produção • Maior incidência de mastite ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Fonte: www.milkpoint.com.br ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Fonte: www.milkpoint.com.br ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO X ALEITAMENTO ARTIFICIAL • Fonte: www.milkpoint.com.br ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Bezerro mama na vaca ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • MANEJO DOS BEZERROS �COM UMA ORDENHA Do nascimento até o 8º dia 24horas com a vaca nos piquetes ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • MANEJO DOS BEZERROS �COM UMA ORDENHA Do oitavo ao 30º dia • Bezerro permanece com a vaca até as 14h, sendo separado em piquete até a hora da ordenha. • Realiza o apojo e mama em uma teta(rodízio) A partir do 30º dia, apoja e mama o leite residual das quatro tetas, após a ordenha. Devem receber suplemento volumoso no período seco. ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • MANEJO DOS BEZERROS �COM DUAS ORDENHAS Do nascimento até o 8º dia 24horas com a vaca nos piquetes Do oitavo ao 30º dia Bezerros permanecem em piquetes 24 horas, realizando o apojo e mamando em uma teta, após a ordenha. A partir daí, mamam só o leite residual. Devem receber suplemento volumoso no período seco. BEZERROS AGUARDANDO A ORDENHA ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Apojo ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Ordenha com bezerro ao pé ORDENHA MECÂNICA COM BEZERRO AO PÉ ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Respeito ao bem estar animal ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Mais leite ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • BEZERROS SAUDÁVEIS ALEITAMENTO NATURAL CONTROLADO • Bezerros felizes ÍNDICES ZOOTÉCNICOS EM GADO LEITEIRO Índices que são levados em consideração por técnicos e produtores e aqueles que realmente deveriam ser considerados. Índices considerados Índices a considerar Média obtida no rebanho comparada à do País Potencial de produção do sistema Valorização da vaca pela sua produção no pico ou na lactação % de vacas em lactação produção/dia de intervalo de partos produção/vaca do rebanho. Taxa de lotação dos pastos Produção/ha Média diária no curral Produção/homem Produção/insumo ou R$ investido Fonte: Faria e Silva (1996) Situação atual do Brasil • 8 meses de lactação • Intervalo de partos acima de 15 meses • 53% de vacas em lactação • 10% de mortalidade no 1ºano Índices desejados • 10 meses de lactação • intervalos de partos de 12 meses • 83% de vacas em lactação • 2% de mortalidade no primeiro ano
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