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Aula 04 – Eletricidade Básica Turma MI09 – Curso: “Técnico em Mecânica” Disciplina: Sensores e Atuadores Conceitos Básicos Modelo Simplificado de um Átomo Prótons (Portador de Carga Positiva) (+) Nêutrons (Não possui Carga Elétrica) Elétrons (Portador de Carga Negativa) (-) Carga Elétrica A carga elétrica existente em um material é data pelo excesso ou pela falta de elétrons neste material. Ou seja, em um corpo carregado eletrostaticamente, existe uma diferença entre o número de prótons e elétrons que ocasiona um desbalanceamento eletrostático neste material. Se um corpo está carregado negativamente, este corpo possui um excesso de elétrons em relação ao número de prótons; Se um corpo está carregado positivamente, este corpo possui falta de elétrons em relação ao número de prótons; Se um corpo é neutro eletricamente, este corpo possui a mesma quantidade de prótons e elétrons. A Carga Elétrica é representada pela letra Q, e a sua unidade de medida no Sistema Internacional (SI) é data pela unidade Coulomb (C). Onde, Q é a carga total que um corpo material possui. (Excesso ou falta de elétrons).n = Diferença de Prótons e elétrons no material e = Carga elétrica de um elétron, que é igual a 1,6x10-19 C Sendo Q = n.e Outro detalhe importante a salientar é que: Notem que todo material possui elétrons, prótons e nêutrons, ou seja, todo material pode ser carregado eletrostaticamente. Exemplos: Nosso corpo, nosso cabelo, nossa roupa, a chapa metálica de nosso carro, vidro, plástico, o tubo de vido de nossa TV, etc.... Série Triboelétrica (capacidade em doar ou receber elétrons) Pesquisa para a sala de aula: - Efetuar uma pesquisa e entregar na próxima aula sobre - Processos de Eletrização: Atrito Contato Indução Corrente Elétrica A corrente elétrica se dá pelo movimento de cargas negativas (Elétrons) em condutores. Conceito de Condutor elétrico: são materiais nos quais as cargas elétricas se deslocam de maneira relativamente livre. (Wikipédia). Nos sólidos, que possuem elétrons livres, como os metais, é possível que a carga elétrica seja transportada através deles, por isso dizemos que são condutores de eletricidade. Nesses materiais, o movimento de cargas elétricas é composto por cargas negativas. Os materiais como o cobre, o alumínio e a prata são bons condutores. Veja na figura a seguir. No primeiro condutor elétrico, sem nenhuma energia externa interligada em suas extremidades, os elétrons livres se movimentam de forma desordenada; Já no segundo condutor os elétrons se movimentam de forma ordenada, do polo negativo ao polo positivo da bateria, a qual é a fonte de energia capaz de impulsionar os elétrons livres deste condutor. A corrente elétrica é representada pela letra i, onde lê-se Ampère, em homenagem ao francês André Murie Ampère) Ele definiu a seguinte relação:[i] Ampère A [Q] Coulomb C Segundo s i= Diferença de Potencial (Volt) A diferença de potencial, a nossa conhecida voltagem, é a quantidade de energia gasta para transportar uma certa quantidade de carga. Logo conclui-se que, para existir corrente elétrica (transporte de carga elétrica) existe a necessidade de uma fonte de energia para efetuar tal tarefa. Na figura abaixo, temos um exemplo conhecido. Uma fonte (bateria) interligada entre seus polos positivos e negativos uma lâmpada através de fios (condutores elétricos) e uma chave seccionadora (interruptor da corrente elétrica). Entre VA e VB existe diferença de potencial, o qual ocasiona o movimento ordenado dos elétrons livres do condutor. Uma analogia equivalente sobre a diferença de potencial é a de um escorregador de um parque de diversões: - A mãe (Bateria), coloca seu filho (O elétron) na parte superior do brinquedo (polo A); - Ao soltar o filho, ele desce (corrente elétrica) pelo escorregador; - O escorregador (condutor elétrico) direciona a criança (o elétron) até o final (polo B); - Caso tua mãe ainda tenha forças para continuar brincando com seu filho (Bateria carregada), ela irá novamente coloca-lo no topo do escorregador; - Repetindo o processo até o esgotamento (Bateria descarregada). Tipos de Corrente Corrente Contínua: Os elétrons movimentam-se em apenas um sentido. Corrente alternada: Os elétrons mudam seu sentido periodicamente. Neste caso, os elétrons mudam o seu sentido periodicamente dada pela frequência elétrica em Hz (hertz). Em nossa residência a energia elétrica disponível está em 60Hz, que significa o seguinte: Em um segundo a direção da corrente elétrica mudou 60 vezes. f = 60Hz f = Corrente Elétrica – Ampère (A) Pela lei dos nós, a corrente elétrica quando encontra mais do que um caminho a seguir, ela se divide proporcionalmente à facilidade desta corrente percorrer estes caminhos. Porem a corrente elétrica se mantem constante nos circuitos elétricos, ou seja o que saiu da fonte, deverá voltar para a fonte. Neste caso todas as correntes que foram divididas, irão ser somadas no seu retorno. i = i1 + i2 + i3 + i4 Resistencia Elétrica – ohms (Ω) A resistência elétrica é uma característica dos condutores elétricos. Todo condutor elétrico possui uma resistência ao movimento dos elétrons livres, dificultando o seu deslocamento. Esta dificuldade em que o eletron encontra em se deslocar ocasiona o Calor, também chamado de efeito Joule. O efeito Joule é o responsável pelo: - aquecimento de nosso chuveiro pelas resistências elétricas; - aquecimento de um ferro de passar roupas; - uma lâmpada acesa, através do encandecer do seu filamento. 1ª. lei de Ohm O elétron ao percorrer um condutor, sempre encontrará resistência ao seu movimento. Na primeira lei de ohm, a tensão elétrica (V volts) necessária para que haja corrente (i A) através de uma resistência (R Ω) é representada pela equação: V = R.i ou R = ou i = A tensão V também é representada pela letra U, ou seja, as equações acima podem aparecer da seguinte maneira: U = R.i ou R = ou i = Associação de Resistores Em circuitos elétricos e circuitos eletrônicos podemos encontrar dois tipos de associação de resistores, são eles: Em Série Em Paralelo Resistores em série (Cálculo de um resistor equivalente) Neste tipo de associação, se aplicarmos uma tensão entre os polos A e B, surgirá uma diferença de potencial UAB e em cada resistor teremos uma diferença de potencial sendo: R1 U1 R2 U2 R3 U3 i é a mesma corrente para todos os resistores em série Pela 1ª lei de ohm temos: U1 = R1.i U2 = R2.i U3 = R3.i U = U1 + U2 + U3 Então Temos Req . i = R1.i + R2.i + R3.i (Simplificando a equação inteira por i) Req = R1 + R2 + R3 Resistores em paralelo (Cálculo de um resistor equivalente) Neste tipo de associação, se aplicarmos uma tensão entre os polos A e B, surgirá uma diferença de potencial UAB, porem a corrente elétrica irá se dividir para cada resistor: R1 i1 R2 i2 R3 i3 U é a mesma tensão para todos os resistores em paralelo Pela 1ª lei de ohm temos: i1 = i2 = i3 = i = i1 + i2 + i3 Então Temos = + + (Simplificando a equação inteira por U) = + +
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