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Biologia 171
Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
triblásticos (ou tribloblásticos). Os cnidários (como água-viva e anêmona-do-mar), 
porém, só possuem dois dos folhetos – ectoderme e endoderme – e são denominados 
diblásticos (ou diploblásticos). Tais classificações não se aplicam às esponjas, pois 
estas não formam tecidos por não atingirem a fase de gástrula.
Além do tubo digestório, alguns animais triblásticos apresentam outra cavi-
dade com líquido, o celoma. Os platelmintos (como planárias e tênias) não possuem 
celoma, ou seja, têm corpo maciço e são denominados acelomados (sem celoma). Os 
triblásticos que possuem cavidade corporal se subdividem em dois tipos: celomados 
e pseudocelomados. Os celomados possuem o celoma, uma cavidade envolta por 
células da mesoderme. Os pseudocelomados possuem pseudoceloma, uma cavidade 
envolta parcialmente por mesoderme e parcialmente por endoderme.
Figura 105: Esquema simplificado das cavidades internas de animais triblásticos acelomados, 
pseudocelomados e celomados
Fonte: Elaborada pela autora.
Em resumo, os animais triblásticos – excluídos, portanto, os diblásticos 
(cnidários) e os que não formam folhetos germinativos (esponjas), pois não formam 
celoma ou pseudoceloma – podem ser divididos em:
1. Acelomados: platelmintos
2. Pseudocelomados: nematódeos.
3. Celomados: moluscos, anelídeos, artrópodes, equinodermos e cordados.
Na fase embriológica de neurulação, inicia-se o processo de diferenciação 
dos grupos de células que formarão os tecidos e, posteriormente, os órgãos. Cada 
folheto germinativo é responsável por formar as diferentes estruturas do corpo:
• Ectoderme: pele, unhas, pelos, esmalte dos dentes, encéfalo, medula e nervos.
• Mesoderme: pele (camada mais profunda), musculatura, cartilagem, ossos, 
medula óssea, sangue, linfonodos, sistema urinário e genital.
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Pró-Reitoria de Extensão – PROEX
• Endoderme: revestimento interno do tubo digestório, fígado, pâncreas, siste-
ma respiratório, bexiga.
Além do embrião, durante o processo inicial de desenvolvimento, os ani-
mais podem dispor de estruturas adicionais, os anexos embrionários. São estruturas 
derivadas dos folhetos, que não fazem parte do embrião, mas auxiliam o seu desen-
volvimento. São elas: o saco vitelínico (nutrição do embrião), alantoide (armazena 
excretas do embrião), âmnio (evita o dessecamento e amortece choques térmicos e 
mecânicos) e cório (membrana mais externa que, nos mamíferos, origina a placenta).
Figura 106: Esquema dos anexos embrionários animais
Fonte: . 
Acesso em: 17 set. 2015. 
Embora existam muitos filos no Reino Animal, neste material serão abor-
dados nove deles: 
1. Filo: Porífera (poríferos). Exemplo: Esponjas
Esponja

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