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Lipídios: Estrutura e Funções

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INTRODUÇÃO
• Grupo especial de compostos 
orgânicos com estrutura molecular 
bastante variada.
• Possuem baixa solubilidade em água.
• São solúveis em solventes orgânicos 
como: álcool, éter, clorofórmio, etc.
DistribuiDistribuiçção no Organismoão no Organismo
• Tecido subcutâneo
• Mesentério
• Em torno dos rins, coração, etc...
• Membranas celulares
Principais FunPrincipais Funçções dos ões dos 
LipLipíídiosdios
• Maior reserva de produtos oxidáveis 
(energia)
• Isolamento térmico
• Vitaminas e hormônios
• Proteção contra traumatismos
O feto não possui reserva de O feto não possui reserva de 
liplipíídios por estar protegido pela dios por estar protegido pela 
mãe.mãe.
ÁCIDOS GRAXOS
• Fazem parte da estrutura da maioria dos 
lipídios.
• São ácidos carboxílicos (COOH) com 
uma longa cadeia carbônica, geralmente 
com número par de carbonos (14-24), 
sem ramificações, podendo ser saturada
(somente ligações simples) ou insaturada 
(com uma ou mais ligações duplas).
• O grupo carboxila constitui a região 
polar e, a cadeia carbônica, a parte 
apolar – são moléculas anfipáticas.
PORÇÃO 
POLAR
PORÇÃO 
APOLAR
ÁCIDO 
PALMÍTICO
• Os mais comuns são os de 16 e 18 
carbonos.
• O ácido palmítico e o ácido esteárico
são os mais abundantes AG saturados 
enquanto que o ácido oleico é o AG 
insaturado mais comum.
• Dois AG insaturados, linoleico e 
linolênico, são conhecidos como AG 
essenciais, já que o organismo não é
capaz de fabricá-los.
EXEMPLOS DE ÁCIDOS GRAXOS
Ácido Oleico 
(ômega-9 )
Os ácidos graxos ômega-6 
diminuem o colesterol do sangue e 
suportam a pele, enquanto os 
ômega-3 possuem propriedades 
anti-inflamatórias, ajudando a 
prevenir doenças cardíacas. 
Dietas deficientes em uma ou outra 
categoria, podem resultar em 
doenças degenerativas a longo 
prazo (cardiopatia ou câncer). 
Ambos ajudam a manter as células 
se dividindo em uma taxa normal, a
função apropriada do fígado, 
regular a circulação do sangue, 
ajudar impedir a formação de 
trombos de sangue e prevenir 
contra aterosclerose.
Ácidos graxos naturais mais 
comuns
24Lignocérico
20Araquídico
18Esteárico
16Palmítico
14Mirístico
Número de 
carbonos
Saturados
Número de 
carbonos
Insaturados
20 (C 5, 8, 11, 
14)
Araquidônico
18 (C 6, 9, 
12)
γ-linolênico
18 (C 9, 12, 
15)
α-linolênico
18 (C 9, 12)Linoleico
18 (C 9)Oleico
16 (C 9)Palmitoleico
Estrutura molecular dos ácidos 
graxos. 
Em (A) observa-se um ácido 
graxo saturado: estrutura 
molecular permite arranjo mais 
firme entre as moléculas 
favorecendo o estado físico 
mais rígido em relação a um 
ácido graxo poliinsaturado
correspondente (B). 
Ácido 
Carboxílico
Cadeia 
Carbônica
Ácido Carboxílico
Cadeia Carbônica
ÁÁcidos Graxoscidos Graxos
Fonte: Fonte: RiegelRiegel,2003 pg188,2003 pg188
Ácidos 
Graxos
Fonte: Fonte: RiegelRiegel,2003 pg188,2003 pg188
Propriedades Físicas dos Ácidos 
Graxos (AG)
Dependem:
a. Do grau de saturação da cadeia 
carbônica.
b.Do comprimento da cadeia carbônica.
Grau de saturação
• As cadeias dos AG saturados são flexíveis e 
distendidas, podendo associar-se extensamente 
umas as outras através de interações 
hidrofóbicas, dando lhes um aspectos mais 
compactos e estáveis. 
• A presença de duplas ligações nos AG 
insaturados produz uma dobra rígida na 
cadeia, o que determina a formação de 
agregados menos compactos e estáveis.
• O comprimento da cadeia também 
interfere no grau de interação entre 
moléculas de AG:
� Cadeias maiores possuem maior interação 
(aspectos mais compactos e estáveis).
� Cadeias menores possuem menor interação 
(aspectos menos compactos e estáveis).
Comprimento da cadeia 
carbônica
A temperatura de fusão dos AG 
diminui com o número de 
insaturações e aumenta com o 
comprimento da cadeia.
Resumindo
• Exemplos:
Ácido esteárico – saturado (18C) ponto de 
fusão = 69,6o C;
Ácido palmítico – saturado (16C) ponto de 
fusão = 63,1o C;
Ácido oleico – insaturado (18C) ponto de 
fusão = 13,4o C.
• A consistência dos AG (e seus derivados) na 
natureza à temperatura ambiente é uma 
conseqüência das suas propriedades: AG 
saturados com mais de 14 carbonos são 
sólidos e, se, possuírem pelo menos uma 
dupla ligação, são líquidos.
• O grau de fluidez das membranas biológicas
é determinado pelo tipo de AG presente nos 
seus lipídios estruturais.
TRIGLICERÍDEOS (TGC)
• Lipídios mais abundantes na natureza, no 
nosso corpo são armazenados 
principalmente nas células adiposas.
• Constituídos por 3 AG associados a uma 
molécula de Glicerol (álcool).
• São compostos essencialmente apolares, 
constituindo moléculas muito 
hidrofóbicas.
Funções
• Constituem a maneira mais eficiente de 
armazenamento de energia no organismo. 
Produzem cerca de duas vezes mais energia 
que os carboidratos, sendo armazenados de 
forma mais compacta e sem água.
• Outras funções: isolamento térmico, 
diminuindo perda de calor e protegendo contra o 
frio, posicionamento de órgãos, amortecimento 
contra choques, etc.
Glicerol
Ácidos 
Graxos
GORDURAS X ÓLEOS
• São misturas de TGC, que diferem na sua 
composição em AG e no seu ponto de fusão.
• Gorduras: geralmente de origem animal e 
ricas em AG saturados. Possuem consistência 
sólida à temperatura ambiente. Os pontos de 
fusão estão acima de 20ºC.
• Óleos: geralmente de origem vegetal, ricos em 
AG insaturados, com consistência líquida. 
Pontos de fusão abaixo da temperatura 
ambiente.
Sabões e Detergentes
• Os TGC podem ser hidrolisados, liberando 
AG e glicerol. Se essa reação ocorrer em 
meio alcalino (com uma base forte) forma-
se sais de AG – os sabões. Esse 
processo é conhecido como 
saponificação. 
• Os detergentes são substâncias 
sintéticas capazes de solubilizar materiais 
insolúveis em água.
FOSFOLIPÍDEOS OU 
FOSFOGLICERÍDEOS
• São lipídios que contêm radicais fosfato. 
• Possuem além do glicerol um ácido 
fosfórico (H3PO4), ligados a dois AG. 
• Variam em composição, dependendo dos 
tipos de AG ligados ao glicerol. 
• São moléculas anfipáticas (porção polar –
grupo fosfato e porção apolar – AG).
• Principais lipídeos das membranas 
celulares. Influem na fluidez das 
membranas.
Exemplos: fosfatidilcolina e 
fosfatidiletanolamina.
Glicerol
Radical 
Fosfato
AG
FOSFOLIPÍDEOS
ESFINGOLIPÍDIOS
• Contêm ao invés de glicerol, o 
aminoálcool ESFINGOSINA ligada a um 
AG formando a CERAMIDA – precursora 
dos esfingolipídeos.
Esfingosina
Estrutura básica dos 
esfingolipídeos -
ceramida
AG
Porção 
variável
São também moléculas 
anfipáticas: a porção polar é
composta pela esfingosina e a 
apolar pelo AG.
Tipos
Esfingomielinas: possuem uma porção polar com um 
grupo fosfato, por isso também são classificados como 
fosfolipídeos. Mais importantes. Presentes na bainha de 
mielina dos neurônios.
Cerebrosídios: a ceramida liga-se a um monossacarídeos 
(glicose ou galactose). 
Gangliosídios: são mais complexos. Possuem porção 
polar composta por oligossacarídeos.
Tanto os cerebrosídeos como os gangliosídeos são 
encontrados principalmente no cérebro.
Gangliosídios
OLIGOSSACARÍDEO
ESFINGOSINA
AG
ESTERÓIDES
• Composto-chave é o colesterol, não apenas 
por ser o esteróide mais abundante, mas por ser 
precursor de todos os outros esteróides
(hormônios sexuais e adreno-corticais, sais 
biliares e vit. D).
• O colesterol também esta presente nas 
membranas das células animais. Também 
influencia na fluidez.
• É transportado pelas lipoproteínas plasmáticas 
(ligado aos AGs, principalmenteo linoleico). 
Sendo esta também sua forma de 
armazenamento.
Porção 
Polar Porção apolar
Estrutura do colesterol
RESUMO: Principais classes de lipídeos de armazenamento 
e de membrana
CERAS
• São misturas complexas de ésteres de ácidos 
graxos longos (tanto saturados como 
insaturados) com álcoois de longa cadeia (16 a 
22 carbonos). 
• As ceras são utilizadas como capa protetora nos 
vertebrados, mantendo a pele flexível, 
lubrificada e nas plantas servem para manter a 
umidade. 
• O cerotato de miricila é o principal componente 
da cera de carnaúba, muito utilizada em 
assoalhos e automóveis.
TRANSPORTE DE LIPÍDIOS
• Os lipídeos, insolúveis em água, são 
transportados pelo sistema circulatório em 
agregados moleculares hidrossolúveis.
• Lipoproteínas plasmáticas: lipídeos 
anfipáticos e proteínas responsáveis pelo 
transporte dos lipídeos, sendo a albumina 
sérica a principal.
LIPOPROTEÍNAS 
PLASMÁTICAS
•Partículas esféricas com núcleo 
central de lipídeos apolares 
(colesterol e TGC) circundado por 
uma camada de lipídeos 
anfipáticos (fosfolipídeos e 
colesterol) associada à proteínas 
(apolipoproteínas).
•Apolipoproteínas: contribuem 
para a solubilização de lipídeos 
no plasma e sítio de 
reconhecimento das lipoproteínas 
a receptores de membrana em 
tecidos específicos.
Tipos de lipoproteínas plasmáticas
São classificadas segundo sua densidade, que é tanto 
menor quanto maior for seu teor de lipídeos.
a. Quilomícrons: sintetizados na mucosa intestinal a 
partir dos lipídeos da dieta, que são transportados 
para os tecidos. Ricos em TGC.
b. VLDL: origem hepática. Transportam TGC para os 
demais tecidos. 
c. LDL: são a principal fonte de colesterol para os 
tecidos (menos fígado e intestino). Penetram nas 
células por endocitose. Considerado colesterol “mau”. 
Níveis elevados – risco de doenças cardiovasculares 
(aterosclerose).
d. HDL: promovem a remoção do colesterol dos tecidos 
para o fígado, que se eliminado. Considerado 
colesterol “bom”. Níveis elevados – risco negativo de 
doenças cardiovasculares.
BIBLIOGRAFIA
• CAMPBELL, M.K. & SHAWN, O.F. 
Bioquímica. Vol. 1 Bioquímica básica. Saõ
Paulo: Thomson Learning, 2007.
• MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica 
básica. 2ª. Edição. Rio de Janeiro: Editora 
Guanabara & Koogan. 1999. 
• UCKO, D.A. Química para as ciências da 
saúde. 2ª. edição. São Paulo: Editora Manole. 
1992.

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