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AULA ATIVIDADE – RETOMANDO ALGUNS CONCEITOS HIPÉRBOLE – exagero METÁFORA – compara sem usar o “como” – sentido figurado (metafórico) COMPARAÇÃO – uso de conectivos (como, tal como, assim como) Aula atividade a) [...] o Brasil é saudado em seu hino como um "gigante pela própria natureza". R: comparação b) É uma chuva de vendas. R: Hipérbole – exagero E também metáfora c) Assim, a condição de vida do brasileiro melhorou, como também melhorou a condição de trabalho. R – Comparação – usa o “como” d) É um rio de vendas. R: Metáfora. – compara sem usar o “como” E também hipérbole (rio muito grande) e) Dessa forma, o bolso do comerciante sorri. R: Personificação – característica humana em seres inanimados: sorrir. Figuras de Linguagem – revisão São recursos usados pelo falante para realçar a sua mensagem. HIPÉRBOLE Hipérbole é esse exagero intencional de uma ideia e que, no contexto, é um exagero que fica óbvio. Se uma menina chegar na coordenação e disser que está morrendo de cólica ninguém vai chamar os paramédicos, providenciar UTI móvel e chamar padre para dar extrema-unção. No máximo vai pra enfermaria tomar um analgésico e voltar pra aula. Morrer de fome, de sede, de frio e de medo, salvo raríssimas exceções, são puras hipérboles. E esse exemplo do “morrendo de” é só um dos muitos tipos comuns de hipérbole. Ou sua mãe não já falou mais de mil vezes hoje para você sair da internet, criatura? Seu pai já não disse um milhão de vezes para você maneirar nos gastos? E você já não cansou de repetir pra o seu irmão que não quer que ele mexa nas suas coisas? É o exagero na afirmação. Já lhe disse isso um milhão de vezes. Quando o filme começou, voei para casa. METÁFORA A metáfora é um tipo de comparação, mas sem os termos comparativos (tal como, como, são como, tanto quanto, etc). Na metáfora, a comparação entre dois elementos está implícita, trazendo uma relação de semelhança entre eles. Exemplo: Tempo é dinheiro. Percebemos neste exemplo a relação implícita, onde o tempo é tão valoroso quanto o dinheiro, por isso ele é colocado como semelhante à moeda. Aquele homem é um leão. Ele é um anjo. Estamos comparando um homem com um leão, pois esse homem é forte e corajoso como um leão, porém sem usar os conectivos (como, tal como, assim como). O sentido é figurado, metafórico. COMPARAÇÃO A comparação consiste na aproximação entre dois objetos por meio de uma característica semelhante entre eles, dando a um as características do outro. Difere da metáfora porque possui, obrigatoriamente, termos comparativos. Em suma, é uma comparação explícita. Exemplo: Tempo é como dinheiro. Neste exemplo vemos o principal definidor de uma comparação: a palavra como traz explicitamente a ideia de que o tempo é valoroso como o dinheiro. A vida vem em ondas como o mar. Ela é como uma flor. A chuva cai como lágrimas. A mocidade é como uma flor. Aqui também existe uma comparação, só que desta vez é usado o conectivo comparativo: como. Metáfora: sem o conectivo comparativo. Comparação: com o conectivo (como, tal como, assim como) ANTÍTESE Emprego de termos com sentidos opostos. Ela se preocupa tanto com o passado que esquece o presente. A guerra não leva a nada, devemos buscar a paz. EUFEMISMO Aquele rapaz não é legal, ele subtraiu dinheiro. Acho que não fui feliz nos exames. O intuito dessas orações foi abrandar a mensagem, ou seja, ser mais educado. No exemplo 1 o verbo “roubar” foi substituído por uma expressão mais leve. O mesmo ocorre co o exemplo 2 , “reprovado “ também foi substituído por uma expressão mais leve. PERSONIFICAÇÃO Personificação (ou prosopopeia) é um dos mais comuns recursos para instaurarmos a ficcionalidade de um texto. Tanto é assim que histórias principalmente dirigidas para crianças, como fábulas, contos de fadas e contos maravilhosos, além daquele “era uma vez, num reino distante” que ajuda a criança a se lembrar de que aquilo ali não é a verdade que ela conhece, é uma outra (a verdade do texto, por mais que ela não tenha consciência disso), usam a personificação como um recurso banal até. Além de príncipes, princesas e magia essas histórias, principalmente as fábulas costumam contar com personagens que falam, andam, pensam, enfim, fazem um monte de coisas que eles não fazem no mundo real. A personificação é justamente o uso da linguagem que atribui a esses personagens ações que a eles, no mundo real, não são possíveis. Aqui é importante fazer um alerta: Animais só são personificados quando realizam ações que pertencem exclusivamente a humanos. Peixe nadar, cachorro correr, cavalo piscar, gato espirrar são ações possíveis para eles. Mas sorrir, pensar e falar, por exemplo, não são. Objetos são personificados sempre quando realizam ações que não são possíveis para eles. Um relógio pode emitir sons (tique-taque, bip, trim, enfim, use a onomatopeia que quiser), mas não pode andar. Mesmo que andar não seja uma ação exclusivamente humana, não pertence a ele. Daí que tem um monte de objetos nos castelo da Fera que não falam (como os talheres, as armaduras, um monte de armários, cadeiras e outros móveis), mas que foram personificados. Ou você já viu no mundo empírico saleiro se sacudir sozinho e espanador e garfo dançando cancan? LÍNGUA PORTUGUESA NA ATUALIDADE Língua portuguesa - Latim - Literatura - Gramática - Produção de texto - Gêneros (Gram./Leit./Prod tx) - Formação do professor (relações, metodologia) - Análise do Discurso - Retórica - Semiótica - Semântica - Sociolinguística Sociolinguística (Disciplina que estuda as relações entre a língua e os fatores sociais) Variação Linguística VARIAÇÃO LINGUÍSTICA Entender as variações linguísticas é importante porque mostra às pessoas que elas não devem ser preconceituosas quando ouvirem alguém falar diferente. Existem três tipos de variações linguísticas 1.diatópicas 2.diafásicas 3.diastráticas alguns autores incluem a variação diacrônica variação diatópica A variação diatópica é a variação regional. É uma mesma língua sendo falada de forma diferente dependendo da localidade. variação diafásica A variação diafásica é a variação que ocorre em situações de fala. A mesma pessoa muda a sua maneira de falar dependendo do ambiente (formal ou informal). variação diastrática A variação diastrática ocorre nos grupos sociais, nas comunidades. Por exemplo: os advogados, os surfistas, os religiosos, os bandidos, etc. variação diacrônica A variação diacrônica ocorre através do tempo. São as pessoas do mesmo grupo social ou da mesma região mudando a maneira de falar com o decorrer dos anos. RESUMÃO variação diatópica – regional variação diafásica – em situações de fala (formal x informal) variação diastrática – grupos sociais (ex. médicos, bandidos) variação diacrônica – mudança através do tempo Para aprofundar mais seus conhecimentos veja: Fonte: http://monografias.brasilescola.com/educacao/variacao-linguistica-uma- realidade-nossa-lingua.htm Fonte: http://www.infoescola.com/portugues/figuras-de-linguagem/ http://literarizando.wordpress.com/2011/04/16/figuras-de-linguagem-personificacao-e-hiperbole/
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