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13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 1 BIOMECÂNICA CINÉTICA ANGULAR Introdução • “Um movimento não ocorre a menos que seja aplicada uma força externa” 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 3 Introdução • Ramo da mecânica que trata das causas do movimento é chamada de Cinética • O ramo da mecânica que trata das causas do movimento angular é chamada de CINÉTICA ANGUNLAR 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 4 Introdução • A- a cadeira é transladada para frente pelas forças F1, F2 • B- a cadeira de rodas irá rodar e fazer translação se somente uma força F, for aplicada 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 5 Introdução • A situação na imagem anterior representa a maioria dos tipos de movimento que ocorrem quando os humanos se movem • É raro que uma força ou um sistema de forças cause pura translação • A maioria das aplicações de força no movimento humano causa translação e rotações simultâneas 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 6 Torque ou Momento de Força • Quando uma força é aplicada de modo que cause uma rotação, o produto daquela força e a distância perpendicular à sua linha de ação é denominado TORQUE OU MOMENTO DE FORÇA 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 7 Torque • Tendência de uma força para causar rotação sobre um eixo específico • Torque não é uma força, mas meramente a efetividade de uma força para causar uma rotação 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 8 Dupla de força • É composta por duas forças iguais em magnitude e que agem em sentidos opostos • Dois momentos de força, cada um criando uma rotação sobre o eixo longitudinal • Os torques também causam translação, mas como a translação causada por cada torque é em sentido oposto, a translação do corpo é cancelada • ROTAÇÃO PURA sobre um eixo sem translação 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 9 Dupla de Força • Um torque Pdir*dD é criado pelo pé direito enquanto outro torque PEsq*dE é criado pelo pé esquerdo • Como esses dois torques são iguais e estão na mesma direção angular, a dupla de força resultará em uma rotação sobre o eixo longitudinal através do centro de massa • Dupla de força= F*d (distância) 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 10 Centro de Massa • É o ponto sobre o qual a massa do corpo está uniformemente distribuída • Se o centro de massa é o ponto sobre o qual a massa está uniformemente distribuída, esse deve também ser o ponto de equilíbrio 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 11 Centro de massa • Um objeto consistindo de dois pontos de massa. • A resulta em um torque anti-horário sobre o ponto C enquanto o ponto B resulta em um torque horário sobre o ponto C. Se esses dois torques são iguais, o objeto fica equilibrado e o ponto C pode ser considerado o centro de massa. Isso não implica que a massa desses dois pontos de massa seja a mesma, mas que os torques criados pelas massas são iguais 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 12 Rotação e Alavanca • O resultado de um torque é produzir uma rotação ou pivotear sobre o eixo • Quando são consideradas as rotações sobre um ponto fixo, podem ser discutidos os efeitos da ALAVANCA • Alavanca é uma haste rígida que é rodada sobre um ponto fixo ou eixo chamado de FULCRO 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 13 Alavanca anatômica 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 14 O osso longo do segmento do antebraço é a estrutura rígida semelhante a uma barra e a articulação do cotovelo é o fulcro. A força de resistência pode ser o peso do segmento e possivelmente uma carga a mais levada pela mão ou pelo punho A força de esforço é produzida pela tensão desenvolvida nos músculos para fletir o cotovelo Objetos simples que são alavancas 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 15 Alavanca • Uma força de esforço muito maior é necessário para vencer a força de resistência • A força de esforço age sobre uma distância pequena, contudo, com o resultado de que a força na mesma quantidade de tempo 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 16 Tipos de Alavanca • Alavanca de primeira classe • Alavanca de segunda classe • Alavanca de terceira classe 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 17 Alavanca de primeira classe • A força de esforço e a força de resistência estão em lados opostos do fulcro • Ex.: gangorra; a balança com pesos e o pé de cabra • Existem no sistema músculo-esquelético do corpo humano • A ação simultânea dos músculos agonistas e antagonistas agindo em lados opostos de uma articulação 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 18 Alavanca de primeira classe • Uma alavanca de primeira classe onde VM < 1, ou seja, o braço de esforço é menor que o braço de resistência. A distância linear movida pela força de esforço, contudo, é menor que amovida pela foça de resistência no mesmo período de tempo 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 19 Alavanca de segunda classe • A força de esforço e a força de resistência agem no mesmo lado do fulcro • A força de resistência age entre o fulcro e a força de esforço, ou seja, o braço da força de resistência é menor que o braço de esforço e assim a vantagem mecânica é maior que em 1 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 20 Exemplo no corpo humano • Elevar-se sobre a ponta dos pés • O ser humano não f oi projetado para aplicar grandes forças através de sistemas de alavancas de segunda classe 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 21 Alavanca de segunda classe • Observe que a força de resitência está localizada entre o fulcro e a força de esforço. Como o braço de esforço > braço de resistência VM > 1 e a força de esforço fica ampliada 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 22 13/02/2014HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 23 Alavanca de terceira classe • a força de esforço e a força de resistência podem também estar no mesmo lado do fulcro • A força de esforço age entre o fulcro e a linha de ação da força de resistência • Como resultado, o braço de força de esforço é menor que o braço da força de resistência e assim a vantagem mecânica é menor que 1 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 24 Exemplo • Uma pá de cabo comprido quando a mão que está mais próximo da pá aplica a força de esforço. Assim, parece que uma grande força de esforço precisa ser aplicada para vencer uma força de resistência moderada 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 25 Alavanca de terceira classe 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 26 Referência bibliográfica • HAMILL, J; KNUTZEN, K. M. Bases biomecânicas do movimento humano. Editora Manole. S.P., 199. 13/02/2014 HAMILL, J; KNUTZEN, K. Bases Biomecâa nicas do Movimento Humano. Editora Manole- SP, !999 27
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