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UFPR – TAP 2010 4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA –– Principal componente: aderênciaPrincipal componente: aderência –– Coeficiente de atrito longitudinal:Coeficiente de atrito longitudinal: •• CAL = F /RCAL = F /R ––Coeficiente de atrito transversal:Coeficiente de atrito transversal: •• CAT = N /RCAT = N /R UFPR – TAP 2010 4. AVALIAÇÃO DA SEGURANÇA –– MacroMacro--rugosidade:rugosidade: •• Rugosidade geomRugosidade geoméétrica mtrica méédia do dia do revestrevestimentimentoo •• Drenagem Drenagem áágua superficialgua superficial •• Mancha de areiaMancha de areia –– MicroMicro--rugosidade:rugosidade: •• Inerente ao prInerente ao próóprio agregadoprio agregado UFPR – TAP 2010 ENSAIO DA MANCHA DE AREIA � Macro-rugosidade Para zonas perigosas Muito grosseira> 1,20 Velocidade > 120 km/hGrosseira0,80 a 1,20 Velocidade até 120 km/hMédia0,40 a 0,80 Velocidade < 80 km/hFina0,20 a 0,40 Não utilizarMuito fina0,20 IndicaçãoMacrotexturaHS (mm) • HS = 25 cm3 / S • S = pipipipi D2 / 4 UFPR – TAP 2010 MEDIÇÃO A LASER (MTM): MACRO UFPR – TAP 2010 MEDIÇÃO DO ATRITO LONGITUDINAL � Grip Tester UFPR – TAP 2010 MEDIÇÃO DO ATRITO LONGITUDINAL � Pêndulo Britânico Muito rugosa> 76 Rugosa55 a 75 Medianamente rugosa47 a 54 Pouco rugosa40 a 46 Lisa32 a 39 Muito lisa25 a 31 Superfície perigosa< 25 ClassificaçãoVRD UFPR – TAP 2010 MEDIÇÃO DO ATRITO TRANSVERSAL � SCRIM (Inglaterra) UFPR – TAP 2010 FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA –– Espessura da lâmina dEspessura da lâmina d’á’água:gua: -C = zona de contato � responsável pela aderência - T = zona de transição - P = zona de corte ou penetração UFPR – TAP 2010 FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA –– PneumPneumááticos:ticos: - Tipo de carcaça: - pneus radiais têm vantagem em relação aos pneus de carcaça diagonal � Sulcos: � pneus sulcados têm vantagem em relação aos pneus lisos UFPR – TAP 2010 FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA � Revestimento: - Boa Macro: revestimento rugoso - Boa Micro: revestimento áspero Macro Micro Boa Boa Boa Má Má Boa Má Má Esquematização da textura superficial HS CPA UFPR – TAP 2010 FATORES PRINCIPAIS DA ADERÊNCIA � Velocidade: � Aderência decresce com o aumento da velocidade � Deslizamento da roda: � Preferivel roda parcialmente bloqueada ou deslizamento máximo de 20 % � Conceito dos freios anti-blocantes (ABS) UFPR – TAP 2010 5. AVALIAÇÃO DA SOLICITAÇÃO PELO TRÁFEGO �� Parâmetro de TrParâmetro de Trááfego:fego: –– NNúúmero equivalente de operamero equivalente de operaçções de um eixoões de um eixo--padrãopadrão –– EixoEixo--padrão nacional:padrão nacional: –– Simples de Simples de rodasrodas duplasduplas –– CargaCarga de de eixoeixo de 18.000 lb (8.170 de 18.000 lb (8.170 kgfkgf)) �� Volume de Volume de TrTrááfegofego:: –– TMDA TMDA –– trtrááfego mfego méédio didio diáário anualrio anual UFPR – TAP 2010 CONFIGURAÇÕES DE EIXOS �� 2S22S2 Eixo Eixo tandemtandem duplosduplos Eixo simples de roda simplesEixo simples de roda simples Eixo simples de rodas duplasEixo simples de rodas duplas UFPR – TAP 2010 CONFIGURAÇÕES DE EIXOS Eixo Eixo tandemtandem duplosduplos Eixo simples de roda simplesEixo simples de roda simples �� 33SS33 Eixo Eixo tandemtandem tritriplosplos UFPR – TAP 2010 CARGAS MÁXIMAS LEGAIS Eixo Limite Máximo Decreto 62.127 art 82 Tolerância de 5% Lei 7.408 Acréscimo Permitido Decreto 62.127 art 190 Total Transbordo acima desta tonelagem SRS 6,00 0,30 0,50 6,80 SRD 10,00 0,50 1,00 11,50 TD 17,00 0,75 1,50 17,25 TT 25,50 1,275 1,50 28,275 UFPR – TAP 2010 CLASSIFICAÇÃO DA FROTA CIRCULANTE � Carro de passeio (CP) � Ônibus (ON) � Caminhão (CM) – Leves – Médios – Pesados – Reboques e semi-reboques UFPR – TAP 2010 CLASSIFICAÇÃO DA FROTA DE CARGA Veículo Eixos Código Caminhão Rígido SRS + SRD 2C Caminhão Rígido SRS + TD 3C Semi-reboque SRS + SRD + SRD 2S1 Semi-reboque SRS + SRD + TD 2S2 Semi-reboque SRS + TD + TD 3S2 Semi-reboque SRS + TD + TT 2S3 Semi-reboque (Bitrem) SRS + TD + TD + TD 3S2S2 Semi-reboque (Tritrem) SRS + TD + TT + TT 3S3S3 Semi-reboque com reboque (Rodotrem) SRS + TD + TD + TD + TD 3S2C4 Caminhão com reboque SRS + SRD + SRD + SRD 2C2 SRD + TT UFPR – TAP 2010 CONCEITO DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA f = Np / Ni • Fatores de Equivalência - AASHTO Configuração Equação SRS fSRS = (PSRS/7,77)4,32 SRD fSRD = (PSRD/8,17)4,32 TD fTD = (PTD/15,08)4,14 TT fTT = (PTT/22,95)4,22 UFPR – TAP 2010 CONCEITO DE EQUIVALÊNCIA DE CARGA • Fatores de Equivalência - USACE Configuração P (tf) Equação SRS ou SRD < 8 fSRS = 2,0782 10-4 (PSRS)4,0175 > 8 fSRD = 1,8320 10-6 (PSRD)6,2542 TD < 11 fTD = 1,5920 10-4 (PTD)3,4720 > 11 fTD = 1,5280 10-6 (PTD)5,4840 TT < 18 fTT = 8,0359 10-5 (PTT)3,3549 > 18 fTT = 1,3229 10-7 (PTT)5,5789 UFPR – TAP 2010 PARÂMETROS DE TRÁFEGO �� NNnn = 365 x k x = 365 x k x ΣΣΣΣΣΣΣΣ ((TDMATDMAii x x FVFVii)) onde:onde: –– NNnn = parâmetro de tr= parâmetro de trááfego (solicitafego (solicitaçção do eixoão do eixo--padrão) no ano padrão) no ano n;n; –– k = fator que representa a incidência do trk = fator que representa a incidência do trááfego na faixa de fego na faixa de projeto (em geral 0,5, para uma rodovia em pista simples com projeto (em geral 0,5, para uma rodovia em pista simples com duas faixas de trduas faixas de trááfego);fego); –– FVFVii = fator de ve= fator de veíículo da classe i (efeito combinado de todos os culo da classe i (efeito combinado de todos os eixos do veeixos do veíículo, em termos de operaculo, em termos de operaçções do eixoões do eixo--padrão);padrão); –– TDMATDMAii = tr= trááfego mfego méédio didio diáário anual da classe de verio anual da classe de veíículos i no culos i no ano n.ano n. �� TrTrááfego total:fego total: NNpp = = ΣΣΣΣΣΣΣΣ NNnn UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 �� a) a) Dada a contagem bidirecional anual de veDada a contagem bidirecional anual de veíículos culos comerciais abaixo, calcular o fator de vecomerciais abaixo, calcular o fator de veíículos culos representativo segundo os critrepresentativo segundo os critéérios da metodologia rios da metodologia AASHTO. Considerar que todos os veAASHTO. Considerar que todos os veíículos trafegam culos trafegam com a carga mcom a carga mááxima legal.xima legal. Frota Circulante de Veículos 400.000Total 32.0003C3 4.0002C2 24.0003S3 104.0002S3 36.0002S2 112.0003C 88.0002C QuantidadeVeículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO �� ConfiguraConfiguraççãoão de de eixoseixos dos dos veveíículosculos -2113C3 --312C2 11-13S3 1-112S3 -1112S2 -1-13C --112C TTTDSRDSRS Quantidade de eixos por veículo Veículos UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO �� FatorFator de de EquivalênciaEquivalência porpor EixoEixo 1,5599fTT = (PTT/ 22,95)4,2225,50TT 1,6424fTD = (PTD/ 15,08)4,1417,00TD 2,3944fSRD = (PSRD/ 8,17)4,3210,00SRD 0,3273fSRS = (PSRS/ 7,77)4,326,00SRS FEquação Limite Máximo Decreto 62.127 artigo 82 Eixo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO �� FatorFator de de VeVeíículoculo 3C3 2C2 3S3 2S3 2S2 3C 2C Veículos 6,0065-2x1,64242,39440,3273 7,5105--3x2,39440,3273 3,52961,55991,6424-0,3273 4,28161,5599-2,39440,3273 4,3641-1,64242,39440,3273 1,9697-1,6424-0,3273 2,7217--2,39440,3273 FViTTTDSRDSRS Fator de Veículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO �� DeterminaDeterminaçção do fator de veão do fator de veíículo representativo da frota culo representativo da frota 3,42373,4237100400.000Total 0,4805832.0003C3 0,075114.0002C2 0,2118624.0003S3 1,113226104.0002S30,3928936.0002S2 0,551528112.0003C 0,59882288.0002C FV’ x (%)/100(%)QuantidadeVeículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 1 - SOLUÇÃO 7,65E+067,65E+068,35E+05133610 6,81E+068,18E+0513109 5,99E+068,02E+0512848 5,19E+067,87E+0512597 4,41E+067,71E+0512346 3,63E+067,56E+0512105 2,88E+067,41E+0511864 2,14E+067,27E+0511633 1,41E+067,12E+0511402 6,98E+056,98E+0511181 6,85E+051096Base (0) NacumuladoNanoTDMAAno UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 �� a) a) Dada a contagem bidirecional anual de veDada a contagem bidirecional anual de veíículos culos comerciais abaixo, calcular o fator de vecomerciais abaixo, calcular o fator de veíículos culos representativo segundo os critrepresentativo segundo os critéérios da metodologia rios da metodologia USACEUSACE. Considerar que todos os ve. Considerar que todos os veíículos trafegam com culos trafegam com a carga ma carga mááxima legal.xima legal. Frota Circulante de Veículos 400.000Total 32.0003C3 4.0002C2 24.0003S3 104.0002S3 36.0002S2 112.0003C 88.0002C QuantidadeVeículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO �� ConfiguraConfiguraççãoão de de eixoseixos dos dos veveíículosculos -2113C3 --312C2 11-13S3 1-112S3 -1112S2 -1-13C --112C TTTDSRDSRS Quantidade de eixos por veículo Veículos UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO �� FatorFator de de EquivalênciaEquivalência porpor EixoEixo 9,2998fTT = 1,3229 10-7 (PTT)5,578925,50TT 8,5488fRD = 1,5280 10-6 (PSD)5,484017,00TD 3,2895fSRD = 1,832 10-4 (PSRD)6,254210,00SRD 0,2779fSRS = 2,0782 10-4 (PSRS)4,01756,00SRS FEquação Limite Máximo Decreto 62.127 artigo 82 Eixo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO �� FatorFator de de VeVeíículoculo 3C3 2C2 3S3 2S3 2S2 3C 2C Veículos 20,6650-2x8,54883,28950,2779 10,1464--3x3,28950,2779 18,12659,29988,5488-0,2779 12,86729,2998-3,28950,2779 12,1162-8,54883,28950,2779 8,8267-8,5488-0,2779 3,5674--3,28950,2779 FViTTTDSRDSRS Fator de Veículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO �� DeterminaDeterminaçção do fator de veão do fator de veíículo representativo da frota culo representativo da frota 10,534510,5345100400.000Total 1,6532832.0003C3 0,101514.0002C2 1,0876624.0003S3 3,345526104.0002S3 1,0905936.0002S2 2,471528112.0003C 0,78482288.0002C FV’ x (%)/100(%)QuantidadeVeículo UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 2 - SOLUÇÃO 2,35E+072,35E+072,57E+06133610 2,10E+072,52E+0613109 1,84E+072,47E+0612848 1,60E+072,42E+0612597 1,36E+072,37E+0612346 1,12E+072,33E+0612105 8,86E+062,28E+0611864 6,58E+062,24E+0611633 4,34E+062,19E+0611402 2,15E+062,15E+0611181 2,11E+061096Base (0) NacumuladoNanoTDMAAno UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 � Uma cooperativa possui um lote de 100.000 t de soja para transportar até um terminal de trem. Calcular o número de solicitações ao eixo-padrão, pela metodologia AASHTO, para o transporte deste lote considerando-se que: – a) a frota de caminhões disponível para o transporte rodoviário seja composta apenas de semi-reboques 2S3 com as cargas indicadas nas figuras; – b) a frota de caminhões disponível para o transporte rodoviário seja composta apenas de semi-reboques 3S2S2 ; – c) a frota de caminhões disponível para transporte com 2S3 considerando carga máxima legal em todos os eixos; – d) a frota de caminhões disponível para transporte com 3S2S2 considerando carga máxima legal em todos os eixos. UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 �� Dados:Dados: GRANELEIRO 2S3 GRANELEIRO 3S2S2 41,925,910,75,3Carga total (t) 14,95,74,8 4,4Tara (t) Total 17,2 3,3 58,117,516,86,6Carga total (t) 20,65,37,4 4,6Tara (t) Total UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO � a) Semi-reboque 2S3 5,06465,0646FV 2S3 1,66581TT --TD 3,20731SRD 0,19151SRS FV (AASHTO)QuantidadeEixos � Carga máxima transportada = carga total – tara = 41,9 - 14,9 = 27t � Número de passagens de 2S3 = 100.000 / 27 ≅≅≅≅ 3.704 veículos � NAASHTO = 3.704 x 5,0646 = 18.759,28 = 1,88x104 UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO � b) Semi-reboque 3S2S2 5,6337FV 3S2S2 --TT 1,5639+1,8518+1,72393TD --SRD 0,49411SRS FV (AASHTO)QuantidadeEixos �Carga máxima transportada = carga total – tara = 58,1 - 20,6 = 37,5t �Número de passagens de 3S2S2 = 100.000 / 37,5 ≅≅≅≅ 2.667 veículos �NAASHTO = 2.667 x 5,6337 = 15.025,08 = 1,50x104 UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO � c) Semi-reboque 2S3 com carga máxima legal 4,28164,2816FV 2S3 1,55991TT --TD 2,39441SRD 0,32731SRS FV (AASHTO)QuantidadeEixos �Carga máxima transportada = carga total – tara = 41,5 - 14,9 = 26,6t �Número de passagens de 2S3 = 100.000 / 26,6 ≅≅≅≅ 3.759 veículos �NAASHTO = 3.759 x 4,2816 = 16.094,53 = 1,60x104 UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO � d) Semi-reboque 3S2S2 com carga máxima legal 5,25455,2545FV 3S2S2 --TT 4,92723TD --SRD 0,32731SRS FV (AASHTO)QuantidadeEixos �Carga máxima transportada = carga total – tara = 57 – 20,6 = 36,4t �Número de passagens de 32S2S2 = 100.000 / 36,4 ≅≅≅≅ 2.747 veículos �NAASHTO = 2.747 x 5,2545 = 14.434,11 = 1,44x104 UFPR – TAP 2010 EXERCÍCIO 3 - SOLUÇÃO � Valores determinados de número de solicitações do eixo-padrão - AASHTO 1,44 1041,50 1043S2S2 1,60 1041,88 1042S3 Carga máxima legalCarga indicadaVeículo � Comentários sobre os resultados obtidos: 1. À luz dos fatores de equivalência de cargas disponíveis os veículos do tipo bitrem seriam um pouco menos danosos aos pavimentos do que a configuração clássica 2S3 2. No entanto, a maior degradação dos pavimentos – deformações plásticas – contraria esta conclusão. Muito provavelmente os esforços cizalhantes promovidos pelos cavalos mecânicos, quando somente um dos eixos do tandem é trator, explicam este efeito mais danoso. Veja-se o caso das cargas indicadas no enunciado deste exercício – o eixo trator seria responsável por mover 58,1 tf nas arrancadas e mudaças de marchas.
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