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Teoria Exercícios Introdução Bem, nós já vimos como calcular uma integral de linha pela sua definição. Porém, muitas vezes, parametrizar a curva em que devemos integrar não é uma tarefa tão simples, muitos menos derivar essa parametrização! Felizmente, há uma solução para facilitar sua vida nesses casos! :D O Teorema de Green, que vamos aprender agora, nos fornece a relação entre uma integral de linha sobre uma curva fechada e uma integral dupla sobre a região do plano delimitada por ela. Vamos explicar! Primeiramente, devemos saber o que é uma curva orientada positivamente. É simples: imagine-se caminhando sobre a fronteira da região ao lado. Você vê o domínio D à sua esquerda, não vê? Pronto, a curva está orientada positivamente. Essa definição também vale para regiões com “furos”, veja: Entendeu? Isso é simples, mas muito importante! Definição do Teorema Assim, sendo D uma região fechada no plano , que possui 10. TEOREMA DE GREEN 45 HOME LIVROS RESOLVIDOS PLANOS JUNTE-SE A NÓS FALE CONOSCO Voltar CÁLCULO 3 Guia Provas 1. O Que São Integrais Duplas 2. Integrais Duplas Sobre Regiões Gerais 3. Mudança de Variáveis 4. Coordenadas Polares 5. Integrais Triplas 6. Coordenadas Cilíndricas 7. Coordenadas Esféricas 8. Integrais de Linha - Caso Escalar 9. Integrais de Linha - Caso Vetorial 10. Teorema de Green Teoria Exercícios 11. Campos Conservativos 12. Parametrização de Superfícies 13. Áreas de Superfícies 14. Integrais de Superfície - Caso Escalar 15. Integrais de Superfície - Caso Vetorial 16. Teorema de Stokes 17. Teorema de Gauss fronteira orientada positivamente, percorrida apenas uma vez, pelo Teorema de Green, Onde é um campo vetorial que possui derivadas de 1ª ordem contínuas em . Importante: O campo deve estar definido em toda a região ! Em resumo: nós usamos esse teorema para fugir de uma integral de linha complicada, resolvendo, em vez dela, uma integral dupla. Bom, já percebeu que você tem que saber resolver integrais duplas, né?! Então, se você não se lembra disso, é bom dar uma revisada. Repare que a integral de linha se dava sobre o contorno da região , e a integral dupla se dá sobre a própria região. Então, você vai precisar identificar essa região e escrevê-la em integrais iteradas, como em qualquer exercício de integral dupla. E qual é a função que você vai integrar? Tendo as componentes e do campo vetorial, você vai calcular as derivadas parciais e e fazer a diferença entre esses resultados. Daí, é só resolver a integral dupla! Confuso? Vamos ver um exemplo pra você entender isso ai. Exemplo: Calcule , onde é a circunferência . Passo 1: Calcular Essa integral parece complicada de calcular pela definição não é? Então vamos usar o Teorema de Green Temos: Passo 2: Montar a integral Aplicando o teorema de Green, a integral do enunciado pode ser escrita como: ¼� 4 � 5 � � � à � 4 5� � ¼� � � � � � � � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 � 4 5 � 4 5 4 5 � � � � � � � � � � � � � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 �5 à 4 � � ��4 � � 5� � � ! TFO 4 � �5 � à ÃÃÃà � � � � �4 � 5 � � à � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 � ��4 � � � � ¼� � ¼4 ¼ ¼4 � �5 � à ÃÃÃà � � �5 à � � ¼� � ¼5 ¼ ¼5 ! TFO 4 � à � � � à � � � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 � �� � � Passo 3: Calcular a integral Antes de sair calculando, analise a integral que você achou. A integral de linha se dava sobre a circunferência , certo? Então, a integral dupla se dará sobre o interior dessa curva, ou seja, sobre o círculo . Como a região de integração é um círculo, o ideal seria utilizar coordenadas polares e escrever a integral iterada. Mas aqui não precisamos disso! Basta você se lembrar de que , então: Utilizando coordenadas polares, o domínio seria e e teríamos: Então, podemos dizer que: Tranquilo, né? Casos especiais Agora vamos ver uns casos especiais, variações que você pode encontrar nos exercícios que for resolver. Caso 1: Nem sempre o campo vetorial F está definido em todo o domínio D, então, não podemos aplicar Green diretamente. Por exemplo, o campo = para a região de integração . Como há descontinuidade na origem (não podemos ter 0 no denominador!), devemos removê-la antes de aplicar o Teorema. Nossa região passa a ser a da figura abaixo. O círculo menor possui um raio qualquer entre 0 e 2, pode ser 1, para facilitar suas contas. �5 à 4 � ���4 � � 5 � <�> 4 5 � � 4 5� � � ! TFO 4 � �5 � à ÃÃÃà � � � � � � � � � �4 � 5 � � Þ �4 � 5 � � 4 5 � áSFB �� � � � 4 5 � � áSFB�EP�DíSDVMP � �R � ��R� � � � � � Þ . Þ � � Þ J Þ �R � � .� .� J � � J .� . � ��R � �R � � � � � �R � � � � �5 à 4 � ���4 � � 5 �� ��R� � � ! TFO 4 � �5 � à ÃÃÃà � � � � � �4� Ã5 �4 � 5 � 4 �4 � 5 � � Þ �4 � 5 � Ir para Exercícios Pular para Próximo Capítulo Caso 2: Em alguns casos, a aplicação do Teorema de Green levará à integral dupla de um número, por exemplo, . Nesse caso, basta lembrar que e calcular a área da região de integração, como nós vimos no exemplo lá em cima. Caso 3: Você deve ter em mente que só pode aplicar esse Teorema em curvas fechadas. Mas e se você não conseguir calcular uma integral de linha aberta pela definição, não tem jeito? Tem sim, em muitos casos, o melhor caminho é “fechar” a curva que o enunciado forneceu (na melhor forma que você conseguir), com uma reta, curva, depende da questão. Ainda mais se o valor de for uma expressão simples, use Green! Nesse exemplo ao lado, temos uma curva qualquer, de parametrização complicada. Para aplicar o Teorema, formamos uma curva , assim, calculamos a integral sobre indiretamente pela expressão: Teremos: Beleza? Vamos ver uns exercícios agora pra fixar isso aí! �� 4 5� � � � 4 5 � � á.!� �� � � à ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 � � � � Ó� � � � � � . � . � .� � � � � � � � � � � � � � � � � . � � � à � 4 5 à .� � � � � � � � � ¼� � ¼4 ¼� � ¼5 � � � � � � Políticas de Privacidade Termos de Uso Time Planos Procon RJ
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