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Controle da Osmolaridade

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Fisiologia 19 – Controle da Osmolaridade
	A água do nosso corpo está dividida no plasma, no liquido intracelular e no interstício. Os parâmetros que o rim precisa regular para manter as células vivas é a composição de íons do líquido extracelular, a osmolaridade, ou seja, a concentração de solutos, e o volume, especialmente de plasma, pois tem influência direta na PA. O rim vai atuar regulando a saída de substâncias, de acordo com a entrada.
	A entrada de água se dá principalmente por comidas e bebidas, e perde através da urina (maior parte). Os rins regulam a excreção de água alterando sua reabsorção. Então, se precisa reabsorver mais vai excretar menos, e vice-versa, e associados a esses mecanismos que regulam a perda de água, também atuam mecanismo que geram sede, ou não. E a reabsorção só de água depende da hiperosmolaridade da medula renal. No túbulo proximal, 70% do líquido é reabsorvido (tanto de água quanto de sal), de modo que no final do túbulo o liquido está com a mesma concentração. Conforme vai passando pela porção descendente da alça de henle, vai ocorrendo a reabsorção de água, pois esta porção está mais salgada (medula) e é impermeável a solutos. Seguindo pela alça ascendente, há a reabsorção de sal e é impermeável a água, fazendo com que o filtrado fique menos concentrado e tornando a medula salgada. E é importante que essa porção seja salgada, justamente para criar essa diferença osmótica para a água sair. Posteriormente, o filtrado vai passar por uma porção do néfron que tem permeabilidade permeável, assim, o Hormônio Antidiurético (ADH) irá aumentar a permeabilidade da água nessa porção. Essa regulação é mais intensa nos justaglomerulares. 
	O ADH promove a inserção de canais de água no túbulo, chamados de aquaporinas, permitindo que a água saia do túbulo (a reabsorção de água aumenta, a excreção de água diminui – urina concentrada). Na ausência desse hormônio, não haverá a presença desses canais, deixando o túbulo impermeável a água (urina “aguada” – diurese). Basicamente, a concentração da urina depende da ação desse hormônio. 
	A osmolaridade é o estimulo que leva a produção do ADH, caso ela aumente osmorreceptores no hipotálamo detectam essa variação, fazendo com que esse hormônio seja liberado pela hipófise. Mas alterações de volume e pressão também estimulam a liberação desse hormônio (se eles diminuírem, o ADH é liberado), via barorreceptor e angiotensina II, gerando sede (pois diminuiu a excreção de água).

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