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ciencia do amb - aula 1 a 10

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Ciência do Ambiente.
Aula1: Introdução aos estudos das Ciências Ambientais
O desenvolvimento sustentável e recursos naturais.
O desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações. É o desenvolvimento que não esgota os recursos para o futuro.
Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, conhecida como Comissão Brundland, em 1987. Esta comissão foi criada pelas Nações Unidas para discutir e propor meios de um desenvolvimento econômico mais consciente e a conservação ambiental, buscando soluções para a manutenção da grande população mundial de uma forma que promova a sustentabilidade com a exploração de recursos naturais renováveis de maneira equilibrada. Deste modo, visa-se a reciclagem contínua de materiais e a utilização de energia limpa.
Recurso natural: é qualquer insumo que organismos, populações e ecossistemas necessitam para sua manutenção.
Algo se torna recurso natural caso sua exploração, processamento e utilização não causem danos ao meio ambiente. Assim, na definição de recurso natural, encontramos três tópicos relacionados:
Tecnologia: O recurso natural e a tecnologia estão associados, pois os processos tecnológicos viabilizam a utilização dos recursos renováveis.
Economia: A economia também é importante, uma vez que os recursos serão reconhecidos e explorados se forem economicamente viáveis e interessantes.
Meio Ambiente: Segundo Braga (2005), o fato de não se ter levado em conta o meio ambiente nas últimas décadas gerou aberrações, como o uso de elementos extremamente tóxicos como recursos naturais.
Atualmente, a população humana está consumindo os recursos naturais mais rápido do que são regenerados na biosfera, acumulando materiais tóxicos e diminuindo a qualidade do ambiente.
Sistemas naturais
Dois sistemas naturais são fundamentais em um ecossistema:
Energia Solar / Reciclagem de materiais por meio de processos químicos, físicos e biológicos.
Quando qualquer fator levar ao excesso ou escassez de material, o próprio componente do ecossistema se autorregenera. O controle natural das taxas de nascimento e mortalidade de várias populações de animais é um bom exemplo de manutenção do ecossistema.
Preocupação ambiental
- No ano de 1972, em Estocolmo, foi realizada a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. Os países desenvolvidos sugeriram um programa internacional para a Conservação dos recursos naturais e genéticos do planeta. Os debates foram direcionados para o controle populacional e para a necessidade de redução do crescimento econômico.
- Outro acontecimento internacional importante foi a Cúpula da Terra, ocorrido em junho de 1992, no Rio de Janeiro. Denominada oficialmente Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, também conhecida como Eco-92 ou Rio-92. Tratava-se de propor medidas concretas e acordos para solucionar os problemas ambientais e de desenvolvimento.
Os resultados da reunião incluem:
Convenções globais sobre a biodiversidade, clima e desertificação.
Constituição ou Carta da Terra de princípios básicos.
Programa de ação chamado Agenda 21 para pôr em prática esses princípios.
- Muitas organizações ambientalistas foram surgindo após a Rio-92, como as organizações não governamentais (ONGs) que atuam em defesa da preservação do meio ambiente, buscando o apoio da imprensa, das empresas e do governo.
O objetivo dessas ONGs é de conscientizar a população, por meio de pesquisas científicas, publicações, produção de cartilhas e programas de educação ambiental. 
Atualmente, as instituições do governo estão bem mais organizadas com a elaboração de relatórios técnicos, a reestruturação de leis ambientais e uma fiscalização mais eficiente. 
Além da elaboração da legislação ambiental, os órgãos governamentais realizam e financiam pesquisas científicas, gerenciam unidades de conservação e incentivam setores privados para a elaboração de projetos em gestão ambiental.
-Degradação ambiental:
Braga (2005) sugere que o desenvolvimento das tecnologias foi responsável pela maior oferta de alimentos, pelo crescimento do nível de conforto e saúde e pelo aumento da longevidade do homem, colocando à sua disposição tecnologias agronômicas de geração de energia, de construção civil, de transportes, de saneamento, farmacêuticas, cirúrgicas, de comunicação etc. 
No entanto, apesar dos benefícios, houve um crescimento populacional explosivo que ficou associado ao fenômeno da urbanização, do consumismo e do desconhecimento científico dos impactos negativos desse tipo de desenvolvimento.
A degradação ambiental e a poluição passaram a atormentar a sociedade urbano-industrial. Verificou-se, desse modo, que as práticas de engenharia nem sempre foram as mais adequadas do ponto de vista ambiental. 
Portanto, um novo desafio se apresenta aos profissionais de todas as áreas: o de utilizar as tecnologias disponíveis e desenvolver outras novas, compatibilizando-as com a minimização dos impactos negativos ao meio ambiente.
Aula 2: Fundamentos da Ecologia.
Ecologia: É o estudo da casa, do ambiente e dos organismos que nele habitam.
Portanto, ecologia é a ciência que estuda como os organismos interagem uns com os outros e com o ambiente abiótico (incluindo fatores como luz solar, temperatura, umidade e nutrientes).
O objetivo principal da ecologia é entender as interações entre organismos, populações, comunidades e ecossistemas com o seu meio físico.
A ecologia se preocupa com a distribuição e abundância de organismos nas comunidades e populações.
Níveis de sistema
(1963), um sistema é um conjunto cujos elementos se unem por meio de propriedades calcadas na inter-relação, interdependência e na sensibilidade a certos mecanismos reguladores, de tal modo que formem um todo unificado.
(2000), embora a Ecologia ocupe–se,  em geral, com os níveis superiores ao de populações, estudos de natureza ecofisiológica ou comportamental estão frequentemente voltados ao acompanhamento individual dos organismos dentro de uma população.
Conceitos fundamentais da Ecologia
Componentes Bióticos: 
Componentes vivos do meio. Podem ser classificados em:
• Produtores (algas, plantas e algumas bactérias) que absorvem energia luminosa e produzem seu próprio alimento; e 
• Heterótrofos (animais, fungos e muitas bactérias), que não produzem seu próprio alimento e necessitam de outros seres vivos para sobreviverem.
Comp. Abióticos:
Representados por fatores físicos e químicos do meio. 
• Fatores físicos - clima, determinado por diversos fatores como temperatura, luz, umidade, ventos, altitude; e 
• Fatores químicos - componentes inorgânicos (água, ar e solo, C, N, CO2, H2O e outros) e orgânicos (proteínas, carboidratos, lipídios, substâncias húmicas etc.).
Meio Ambiente:
Conjunto de fatores bióticos e abióticos que possibilitam a sobrevivência dos organismos.
Habitat:
É o lugar onde vive uma ou mais espécies. 
Esse local não precisa estar associado a uma região geográfica ― como, por exemplo, a associação do Lobo Guará e o seu habitat (o Cerrado) ―, mas pode estar relacionado com um local específico ― como um tronco habitado por formigas ou um lago habitado por peixes.
Os organismos buscam um habitat com alimento disponível, abrigo e favorável à reprodução.
Nicho Ecológico:
É a posição ou o papel de um organismo dentro de sua comunidade e ecossistema, como resultante das respectivas adaptações estruturais, reações fisiológicas e comportamento específico. É a forma de obtenção de energia e as interações das quais ele participa dentro de um ecossistema. 
Em determinado ecossistema, cada espécie exerce uma função ou nicho, diferentemente da função de outra espécie. Então, analisa-se como uma espécie se alimenta, suas condições de reprodução, moradia, hábitos, inimigos naturais, estratégias de sobrevivência etc. 
Como exemplo, podemos citar a posição de um organismo em uma cadeia alimentar – os herbívorosse alimentam dos vegetais (produtores) e os carnívoros se alimentam dos herbívoros.
Nicho Trófico:
É a posição de um organismo dentro de uma cadeia alimentar, como produtores, herbívoros e carnívoros.
Ecossistema:
É um conjunto de componentes bióticos e abióticos que, num determinado meio, trocam matéria e energia. Ex.: manguezal.
Bioma:
Região caracterizada por um tipo de vegetação. Ex.: o bioma cerrado.
Biosfera:
Engloba todos os organismos vivos da terra que interagem com o ambiente físico.
Espécie:
É o conjunto de organismos semelhantes entre si que se reproduzem em condições naturais, sendo seus descendentes potencialmente férteis. Ex.: (Homo sapiens).
População:
É o conjunto de organismos de uma mesma espécie que habitam ou ocupam um mesmo espaço em determinado tempo. Ex.: populações de Pau-Brasil (caesalpinia equinata). Espécie nativa da Floresta Atlântica.
Comunidade:
É um conjunto de seres vivos de diversas populações em uma determinada área. Ex.: Na Floresta Atlântica, encontramos populações de tucanos, gaviões, quaresmeiras e ipês, formando uma comunidade.
Aula 3: elementos da Geologia.
Os objetivos da geologia:
- Estudo das características do interior e da superfície da Terra, em várias escalas;
- Compreensão dos processos físicos, químicos e físico-químicos que levaram o planeta a ser tal como o observamos;
- Definição da maneira adequada (não destrutiva) de  utilizar os materiais e fenômenos geológicos como fonte de matéria prima e energia para  melhoria da qualidade de vida da sociedade;
- Resolução de problemas ambientais causados  anteriormente e estabelecimento de critérios para evitar  danos futuros ao meio ambiente, nas várias atividades  humanas;
- Valorização da relação entre o ser humano e a Natureza.
Parâmetros Litológicos
Petrografia e Petrologia - são as ciências que estudam as rochas no sentido restrito. Aspectos descritivos e genéticos, respectivamente.
Estratigrafia - é a ciência que ordena as rochas, sistematizando-as a partir das mais antigas até as mais jovens.
Geologia Histórica - descreve os eventos geológicos, biológicos e estruturais cronologicamente.
Paleontologia - é a ciência que descreve e classifica os antigos seres que se encontram nas rochas (fósseis).
Parâmetros Litológicos
A história da formação da Terra vem sendo discutida no meio científico até hoje. Acredita-se que essa história tenha se iniciado há cerca de 4,6 bilhões de anos. Estudos mostram que a Terra, assim como os outros planetas do Sistema Solar, se formou pro uma força gravitacional que “reuniu” materiais existente no espaço (poeira cósmica e gases). 
No princípio, a Terra era um corpo homogêneo, mas isso começou a se modificar com o resfriamento natural das áreas mais afastadas do centro do planeta. O material mais pesado mergulhou para o interior (ferro e níquel, por exemplo), e o mais leve (gases) flutuou para a superfície, formando-se então a crosta. 
A partir daí, a Terra foi se transformando em um planeta com camadas distintas, de acordo com as densidades e tipos de materiais.
A estrutura da Terra é formada por três camadas: Crosta terrestre ou Litosfera; Manto –superior e interior; Núcleo – externo e interno. Podemos aprofundar nossos conhecimentos.
A crosta terrestre é uma camada relativamente fina, com 25 a 50Km de espessura em média no continente e de 5 a a 10Km no oceano. Ela é constituída, pelo menos na porção superior, por rochas semelhantes às que afloram na superfície: granitos, basaltos e rochas sedimentares. Na porções mais profundas ocorrem rochas escuras e mais pesadas: diabásios, rochas ultrabásicas etc.
 Nos continentes predominam os primeiros tipos de rochas e nas áreas oceânicas os segundos. É constituída de duas camadas: uma externa, Sial (15 a 25 km de profundidade) e outra interna, Sima (25 até 50 km de profundidade). Tem uma variação de temperatura de 15ºC até 1.200ºC.
A história da Terra:
A atual configuração dos continentes na superfície terrestre originou-se de um processo que resultou na fragmentação e no afastamento das terras emersas, a partir de um bloco único denominado Pangea.
 Defendida pelo geofísico alemão Alfred Wegener, em 1912. Segundo Wegener, originalmente havia uma única grande massa continental, a Pangea ("toda a Terra”). 
Essa Teoria estabelecia que há cerca de 240 ou 200 milhões de anos, o "supercontinente" teria começado a se fragmentar sucessivamente. A primeira divisão formou dois continentes: a Laurásia ao norte, e a Gondwana, ao sul. A partir daí, as divisões foram se sucedendo até os continentes atingirem a configuração atual.
Apesar de todas as evidências apontadas por Wegener, ele não conseguiu explicar o mecanismo responsável pelo movimento das massas continentais e, por isso, ficou por muito tempo desacreditado no meio científico. Mais de 50 anos depois das postulações de Wegener, o avanço tecnológico permitiu o conhecimento de dados sísmicos e do campo magnético da Terra e, com isso, surgiu a partir da teoria da deriva continental de Wegener, a teoria da Tectônica de Placas.
De acordo com o modelo da tectônica de placas, a parte superior do manto junto com a crosta formam uma camada rígida chamada de litosfera. Esta camada encontra-se sobre uma outra camada menos rígida chamada de astenosfera. A litosfera é quebrada em diversos segmentos chamados de placas, que estão constantemente se movimentando e mudando de forma e de tamanho.
Essas movimentações ocorrem porque a Litosfera, mais leve e fria, praticamente “flutua” sobre o material mais quente e denso e parcialmente fundido, existente no topo da Astenosfera. É nessa parte viscosa, dos primeiros 200 km da Astenosfera, que são geradas as correntes de convecção, supostamente o mecanismo que proporciona a movimentação das placas tectônicas.
As placas deslizam ou colidem uma contra as outras a uma velocidade variável de 1 a 10 cm/ano. Nas regiões onde elas se chocam ou se atritam, crescem os esforços de deformação nas rochas e, periodicamente nesses pontos, acontecem os grandes terremotos. Justamente nos limites das placas tectônicas, ao longo de faixas estreitas e contínuas, é que se concentra a maior parte da atividade sísmica de toda a Terra. É também próximo das bordas das placas que o material fundido (magma), existente no topo da Astenosfera, ascende até a superfície e extravasa ao longo de fissuras, ou através de canais para formar os vulcões. Apesar de os terremotos e vulcões normalmente ocorrerem próximo aos limites das placas, excepcionalmente, podem acontecer super terremotos nas regiões internas das placas.
Mineral:
Inicialmente pode-se destacar que para o entendimento das rochas é fundamental o estudo dos minerais, pois rocha por definição é um agregado natural formado por um ou mais minerais. 
Assim podemos entender os minerais como sendo um elemento ou composto químico homogêneo encontrado naturalmente na crosta terrestre, resultante de processos inorgânicos, de composição química definida e de estrutura interna característica, manifestada na sua forma exterior e nas suas propriedades físicas.
Rochas:
Rocha é um agregado natural de um ou mais minerais e/ou mineralóides (vulgarmente chamado de pedra).
Rochas Sedimentares:
São formadas a partir da deposição do material fragmentado, proveniente de qualquer tipo de rocha ou material, em diversos ambientes de sedimentação da superfície terrestre. Classificadas em clásticos ou mecânicos e não clásticos ou químicos. Ao lado um exemplar de arenito, uma rocha sedimentar resultante da compactação e litificação de material granular composto normalmente de quartzo, dentre outros materiasi como feldspatos, micas e outras impurezas.
Rochas  Magmáticas:
As rochas magmáticas surgem da consolidação do magma e através do resfriamento das lavas vulcânicas. Podem ser divididas em: 
a) Rochas magmáticas Intrusivas, plutônicas ou abissais; 
b) Rochas magmáticas extrusivas, vulcânicas ou eusivas: 
Ao lado, identificamos um exemplar de basalto, uma rocha magmáticas extrusiva.
RochasMetamórficas:
São originadas pela transformação, em estado sólido, das rochas preexistentes devido às novas condições de temperatura e pressão, presença de agentes voláteis ou fortes atritos.  As rochas metamórficas dividem-se em três subgrupos: rochas formadas pelo: metamorfismo regional; metamorfismo de deslocamento e metamorfismo de contato. A imagem ao lado é um gnaisse, uma rocha de metamorfismo regional de médio a alto grau.
Ciclo das rochas
Processo de erosão:
 transporte e sedimentação. Agentes externos como chuva e vento, provocam erosão nas rochas expostas na superfície. Os sedimentos que resultam dessa ação dão arrastados pelos rios e vão se depositando no fundo de vales e oceanos. A compactação resultante ao longo dos anos dá origem as rochas sedimentares. Ex. arenitos, calcário, folhelhos, etc.
Processo de Cristalização:
O magma, sofre um processo de resfriamento dando origem as rochas magmáticas. Esse resfriamento pode ser no interior da crosta terrestre, em camadas profundas da litosfera(intrusiva), ou o resfriamento pode ser a partir do material expelido por um vulcão (rocha magmática extrusiva).Ex. os minerais feldspatos, a mica, os óxidos metálicos, os minerais silicatos ferro-magnesianos, etc.
Processo de Metamorfismo:
Ocorre quando a pressão e temperaturas alteram as características das rochas sedimentares ou magmáticase das próprias metamórficas.Ex. Gnaisse, Xisto, Quartzito, mármore.
Processo de Fusão:
Ocorre quando a rocha é exposta a uma temperatura tão alta que ela derrete e se junta ao magma.
Estratigrafia
É o estudo do posicionamento das rochas, sua sequência no tempo e correlação das camadas das em diferentes localidades. Estas informações permitem o desenvolvimento da reconstituição da história da Terra.
 Estudos esclareceram  que as rochas estratificadas foram depositadas em camadas ou estratos horizontais e que estas rochas tinham continuidade lateral ao longo da superfície da terra e que elas tinham sido depositadas numa sucessão cronológica de tal modo que as mais velhas estavam na base e as mais novas no topo.
São 3 as leis ou princípios da Estratigrafia:
Lei da superposição:
Princípio da superposição de camadas- Em uma sucessão de rochas estratificadas (que não tenham sofrido deformação), o estrato mais antigo situa-se mais abaixo, com os estratos mais jovens posicionando-se mais acima, em sequência.
Essa lei ou princípio nos permite a identificação da ordem de formação dos estratos, que é a base de toda interpretação histórica de rochas estratigráficas.
2) Lei da Horizontalidade original:
Há acumulo em camadas horizontais de depósitos sedimentares sob força da gravidade.
A foto ao lado, foi tirada na Chapada Diamantina - Bahia, evidenciando esse tipo de formação.
3) Lei da continuidade Lateral:
Há continuidade das camadas sedimentares que se estendem ,até as margens da bacia de deposição ou ainda se afinando nas laterais. Ao Lado a formação do Grand Canyon – Arizona, Estados Unidos.
2- 3-
Atividade:
Fenômenos Geológicos
Os fenômenos geológicos provocados por ruptura e deformação das rochas são designados como:
Parâmetros Geomorfológicos
As formas do relevo resultam da integração temporal entre os processos atmosféricos (intemperismo) e erosivos e as diferentes litologias, estratigrafias e estruturas da crosta terrestre, consequentemente expressam as características da sub-superfície e suas eventuais anomalias.
O intemperismo é um fenômeno importante que atua na superfície da crosta terrestre. Constitui um conjunto de processos que ocasionam a decomposição dos minerais e rochas, graças à ação dos agentes atmosféricos, físicos e biológicos. Temos então três tipos de intemperismo: físico, químico e biológico. O processo intempérico vai ter uma importância na formação dos solos.
Parâmetros hidrogeológicos
O ciclo da água na crosta terrestre e na atmosfera é bastante complexo. A energia necessária para acionar este ciclo provém do calor solar. Uma molécula de água saindo da superfície terrestre pode tomar diversos rumos até voltar à sua origem, este é o chamado Ciclo Hidrológico. Os sistemas aquáticos serão abordados com mais profundidade no capítulo iv do livro texto. Um dos componentes do ciclo hidrogeológico é a água subterrânea, que tem como fatores que as controlam: a permeabilidade das rochas, o relevo e a vegetação. 
Fatores de formação do solo: 
Solo é a superfície inconsolidada, constituído por camadas que diferem pela natureza física, química, mineralógica e biológica. Desenvolve-se pela influência do clima e da atividade biológica da pedologia. As características do solo são adquiridas lentamente à medida que os processos evoluem e as propriedades dinâmicas do solo são gradativas e a água mantém os processos intempéricos e favorece o surgimento de micro-organismos.
Aula4: Elementos de climatologia.
AGRICULTURA: Diversas atividades humanas dependem do clima para que sejam mais ou menos eficientes, como por exemplo, a produção de alimentos a partir da agricultura, onde todas as etapas da cadeia de produção são influenciadas pelo clima.
BIOSFERA, HIDROSFERA E LITOSFERA
Existem duas ciências que se ocupam especificamente das análises que envolvem o clima, a Meteorologia e a Climatologia. São complementares entre si e possuem como objeto principal de estudo o mesmo compartimento ambiental, a atmosfera. Os fenômenos que ocorrem na atmosfera, como por exemplo, movimentações de massas de ar, variações de precipitação e de temperatura, são fundamentais para determinar as características dos demais compartimentos ambientais.
BIOSFERA: Região do planeta que inclui todos os organismos e seus ambientes sobre a crosta da Terra. Constitui apenas cerca de uma parte em 10 milhões da massa da Terra; está distribuída na sua maioria esparsamente numa camada de 1 km de espessura de terra, água e ar que se estende por uma superfície de meio bilhão de km2 do planeta.
HIDROSFERA: Meio líquido do planeta, constituído pelas águas oceânicas e continentais da Terra. As superfícies líquidas correspondem a 71% da superfície terrestre, enquanto as terras emersas 29%.
LITOSFERA: Parte sólida da crosta terrestre, cuja espessura máxima é avaliada em 60 a 120 km. É formada principalmente de silício e alumínio, e por isso recebe também o nome de SIAL.
ELEMENTOS E FATORES CLIMÁTICOS
Elementos:
Fatores climáticos:
TEMPERATURA DO AR
A temperatura atmosférica é o grau de aquecimento do ar da atmosfera. Alguns fatores climáticos podem influenciar muito na temperatura, como por exemplo, a latitude, a altitude, a maritimidade e a continentalidade. Além disso, outros elementos meteorológicos/climáticos atuam em sinergia com a temperatura do ar e com os fatores climáticos citados, como no caso das radiações solares.
ALTITUDE
A altitude, (fator altimétrico), também exerce forte influência na temperatura do ar. Quanto maior a altitude, a temperatura tende a diminuir - a cada 180 metros a temperatura cai em média 1ºC.
Mesmo se considerarmos cidades de latitudes muito próximas, mas com altitudes bem extremas, teremos uma grande variação das temperaturas médias anuais, como demonstrados na tabela ao lado.
CONTINENTALIDADE E MARITIMIDADE
Outro fator climático que incide de forma significativa na temperatura do ar é: A continentalidade e a maritimidade.
A principal influência nesses casos se dá pela maior ou menor oscilação da temperatura (amplitude térmica), em decorrência da propriedade da água em manter o calor absorvido por mais tempo. 
Dessa forma, quanto maior o efeito da continentalidade, tanto maior a amplitude térmica e as variações de temperatura no local; e, ao contrário, quanto maior o efeito da maritimidade, menores as oscilações de temperatura do ar.
UMIDADE DO AR
A umidade do ar é resultante da quantidade de vapor d’água presente na atmosfera e decorrente de uma das fases do ciclo hidrológico, a evaporação e a evapotranspiração.
Em função da evaporação ser o principal mecanismo para formação de umidadeno ar, a temperatura e a presença de água na área passa a ser determinante para que as variações de umidade do ar sejam compreendidas.
PRESSÃO ATMOSFÉRICA
A pressão atmosférica representa um importante elemento climático, que atua sinergicamente com as variações da latitude e da altitude, acabando por atuar também sob as variações da temperatura do ar. Pode ser conceituada como o peso da coluna de ar (peso exercido) com seção reta unitária que se encontra acima de um ponto da superfície do planeta, em um dado instante.
OS VENTOS
Os ventos são resultantes de processos relacionados principalmente, a variação da pressão atmosférica. Tem origem a partir do deslocamento natural do ar das áreas de alta pressão para as áreas de baixa pressão. As diferenças das zonas anticiclonal e ciclonal determinam a velocidade do vento. Além dos ventos representarem um importante elemento meteorológico/climático, também possui um papel fundamental na manutenção dos seres vivos, onde atende a função de renovação constante do ar, promovendo a disponibilidade dos gases vitais para os seres vivos.
Devido as características diferentes que cada movimentação de ar promove na atmosfera, vamos observar uma grande diversidade de tipos de ventos, podendo ser constantes, regulares, periódicos, variáveis, irregulares, ou locais. Entre esses diversos tipos temos sistemas específicos importantes, que muitas vezes servem como indicadores da constância climática.
Monções: são considerados ventos periódicos, estando relacionados a uma inversão sazonal na direção dos ventos entre o continente e o oceano. Variam de acordo com as estações do ano, principalmente entre verão e inverno, em função do aquecimento e pressão diferentes, nessas épocas, de extensas áreas continentais e oceânicas. Ocorrem em diversas partes do planeta, contudo, as regiões sul e sudeste da Ásia são as mais influenciadas por esses tipos de ventos. Durante o verão, sopram do Índico para a Ásia Meridional e durante o inverno, sopram da Ásia Meridional para o oceano Índico.
Brisas: se dividem entre terrestres e marítimas, sendo mais comuns nas costas tropicais. A diferença de temperatura entre as superfícies terrestre e hídrica, em função do calor específico, acaba por determinar diferenças de pressões, que por sua vez causam o deslocamento do ar. Como essa temperatura varia de acordo com a radiação solar recebida, temos mecanismos opostos em relação ao dia e a noite. A figura a seguir demonstra claramente essa expectativa.
Alísios: estão na categoria dos ventos constantes, que sopram dos trópicos (área mais temperada, de AP e dispersora de ventos) para o Equador (área quente, de BP e receptora de ventos) e que por serem muitos úmidos, provocam chuvas nesses arredores onde ocorre o encontro desses ventos. Por isso, a zona equatorial é a região das calmarias equatoriais chuvosas. Os chamados ventos Contra-Alísios são secos, sendo responsáveis pelas calmarias tropicais secas. Sopram do Equador para os trópicos, em altitudes mais elevadas da Troposfera.
RADIAÇÃO SOLAR E INSOLAÇÃO
 A radiação solar é a maior fonte de energia eletromagnética para o planeta, um dos principais elementos meteorológicos e um dos fatores determinantes do tempo e do clima. Além disso, afeta diversos processos físicos (aquecimento/evaporação), biofísicos (transpiração) e biológicos (fotossíntese).
A distribuição da radiação solar na superfície terrestre é diferente dependendo da latitude e de fatores locais, como a quantidade de nuvens, ou regionais, como na ausência ou saturação de algum gás atmosférico. Outros processos também são determinantes para a análise da radiação solar que atinge a superfície da Terra, como a difusão, a absorção e a reflexão.
Atividade:
NEBULOSIDADE
São formadas por água no estado líquido e/ou cristais de gelo. Dependendo da região, também é possível se observar outros componentes, principalmente nas proximidades de áreas urbanas ou industriais, onde partículas procedentes dessas atividades podem produzir vapores, fumaças e poeiras.
As nuvens são classificadas principalmente de acordo com características relacionadas a altitude e a sua forma, sendo separadas por gêneros e espécies.
Está relacionado a formação de nuvens, que na maioria das vezes se observa na Troposfera variando sua altitude em relação a latitude, de maneira que quanto maior a latitude, menor a altura das nuvens. Podendo variar de uma altura de 8km nas regiões polares, até 18km nas regiões tropicais.
PRECIPITAÇÃO
É o processo pelo qual a água, pela força da gravidade, atinge a superfície da Terra. O vapor d’água contido nas nuvens sob a forma de gotículas cresce e tende a cair pelo peso acumulado. Dependendo de fatores locais e regionais ligados a altitude e a temperatura do ar, a água pode precipitar no estado líquido (forma pluvial), como chuva ou chuvisco, ou no estado sólido, como neve, granizo ou saraiva.
Só é possível medir a quantidade de água precipitada quando está no estado líquido, ou seja, sob a forma pluvial, sendo a unidade de medida o mm, que corresponde a altura da chuva em mm/m2. Além da possibilidade de medirmos a quantidade de chuva, também é possível classificar tipos diferentes de chuvas de acordo com o seu processo de formação. Apesar de muitas variáveis atuarem nesse processo de formação, é possível destacar três tipos básicos de chuvas. 
BRASIL
No Brasil, principalmente em razão de sua localização geográfica, a percepção geral é que se trata de um país com um clima predominantemente chuvoso e quente. Essa descrição é não é falsa, contudo, existe uma grande diversidade climática em função da enorme extensão do território brasileiro e da significativa influência dos fatores climáticos.
Brasil: Caracterização climática
Af = clima quente e úmido; sempre úmido (sem estação seca definida).
Aw = clima quente e úmido; chuvas de verão.
Am = clima quente e úmido; moncônico e predominantemente úmido.
A = clima quente e úmido.
BSh = clima árido ou semi-árido; quente.
Cwa = clima mesotérmico (subtropical e temperado); chuvas de verão; verões quentes (mês mais quente superior a 22°C);
Cwb = clima mesotérmico (subtropical e temperado); chuvas de verão; verões amenos (mês mais quente inferior a 22°C).
Cfa = clima mesotérmico (subtropical e temperado); sempre úmido (sem estação seca definida); verões quentes (mês mais quente superior a 22°C).
Cfb = clima mesotérmico (subtropical e temperado); sempre úmido (sem estação seca definida); verões amenos (mês mais quente inferior a 22°C).
MUDANÇAS CLIMATICAS
O aquecimento global representa o fator de maior influência para as mudanças climáticas, sejam naturais ou induzidas pelas atividades humanas. Os processos físicos do aquecimento global (efeito estufa) começaram a ser desvendados no século XIX.
Mesmo que ainda não se tenha certeza científica da participação do homem na intensificação do aquecimento global, devemos considerar o princípio da precaução e da prevenção na análise desse tema. Dessa forma, é primordial conduzir a sociedade a uma mudança de atitude, a um novo modelo, que levará a uma modificação importante na maneira com que o homem explora os recursos naturais do planeta. Atualmente, em função dessa nova percepção, as mudanças climáticas globais deixaram de ser um problema somente técnico e cientifico para tornar-se também um problema politico. 
Aula 5: Ecossistemas terrestres.
Considerando os diversos níveis de organização, dentro do espectro biológico, é possível observar que esses sistemas podem ser analisados em diferentes perspectivas ou dimensões, conforme figura ao lado.
Contudo, no que diz respeito à análise necessária para as Ciências Ambientais, encontraremos, no nível de organização dos ecossistemas, a melhor alternativa de compreensão dos processos naturais que levaram a uma condição de equilíbrio (Estado Contínuo).
ECOSSISTEMA
É um sistema ecológico composto por organismos que interagem com o ambiente físico, produzindo estruturas bióticas através do fluxo de energiae a ciclagem de materiais entre os componentes.
Assim, os ecossistemas são caracterizados pela produção e ciclagem de materiais, diversidade biológica, e estrutura trófica. Os estudos dos ecossistemas envolvem tanto aspectos estruturais, como o solo, quanto aspectos funcionais das comunidades, como fluxo de energia, ciclagem de nutrientes, diversidade, evolução, etc.
- É um sistema aberto com a entrada de fluxo de energia, sua utilização pelos componentes do sistema e a liberação de parte dessa energia.
Atenção: Os ecossistemas são considerados sistemas abertos, ou seja, dependem de um suprimento constante de entrada de energia vinda do Sol e mecanismos de saída dessa energia, a partir das perdas naturais em cada estrato do sistema. A partir dai todo o sistema promove a formação e a ciclagem de materiais, além da própria energia que flui por esse mesmo sistema. 
A COMUNIDADE NOS ECOSSISTEMAS
Foi mostrado que a comunidade representa um nível de organização abaixo dos ecossistemas, portanto, a formação de um ecossistema depende da presença dessa comunidade.
O termo significa a parte do ecossistema formada pelos seres vivos, onde diversos organismos formam populações de diferentes espécies vivendo em uma área definida.
Se considerarmos as formas e o comportamento de vida, os ecossistemas terrestres são formados por espécies muito diferentes entre si, o que dificulta uma classificação mais precisa como no caso dos seres aquáticos. 
A forma mais comum de se realizar uma classificação dos organismos terrestres é considerar a estrutura trófica básica dos nichos alimentares principais, ou seja, as classes dos:
Produtores ou autótrofos: 
Organismos que se nutrem por si mesmos. Aplicam-se as plantas de cor verde que, pela fotossíntese, não requerem carbono orgânico para o seu desenvolvimento. São capazes de captar energia da luz a partir de reações químicas inorgânicas.
A energia luminosa se transforma em energia química pelo processo da fotossíntese, complexo conjunto de fenômenos que acontecem em organelas celulares especializadas dos seres que possuem pigmentos de clorofila.
A ESTRUTURA TRÓFICA DOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES
A transferência de energia, a partir da captação realizada pelos organismos que fazem fotossíntese, percorre de forma unidirecional uma cadeia formada por diversos níveis (compostas pelos seres vivos), que se mantém através dessa energia.
Esse fluxo de transferência de energia pelo ambiente acaba por formar uma cadeia alimentar, onde os organismos vivos, a partir dos que fazem fotossíntese, obtêm energia a partir da alimentação/ingestão de outros organismos, constituindo uma estrutura trófica.
O fluxo da matéria segue por meio da mesma estrutura trófica (as comunidades de seres vivos), contudo, ele é cíclico, diferentemente do fluxo de energia.
A ingestão de organismos como alimento, visando à obtenção de energia, não é um processo eficiente, pelo menos do ponto de vista químico. Cerca de 80 a 90% da energia (potencial) contida nesse alimento perde-se sob a forma de calor, ficando menor a quantidade de energia disponível para o próximo elo da cadeia (nível trófico). Essa ineficiência química do processo está relacionada às Leis da Termodinâmica, mais especificamente a segunda lei.
Devemos observar que a taxa onde esta energia é extraída (representada pela inclinação da linha do gráfico) reduz consideravelmente sua velocidade, à medida que o nível de energia diminui.
FLUXO DE ENERGIA
Assim, os ecossistemas devem interagir com três componentes fundamentais:
A comunidade. 
O fluxo de energia. 
A ciclagem dos materiais. 
Os sistemas ecológicos são governados por princípios físicos e biológicos, construídos a partir de propriedades físicas e químicas da matéria, obedecendo às leis físicas da termodinâmica ou à lei da conservação de energia.
- As atividades dos organismos influenciam os modelos de fluxos de matéria química. O grande componente da matéria viva é a água.
O resto é composto basicamente de compostos de carbono e é absorvido na fotossíntese. O carbono entra no ecossistema através da fotossíntese. Se for absorvido pelos produtores, ele fica disponível para consumo como parte de um açúcar, gordura, proteína ou uma molécula de celulose. Ele segue a mesma rota de energia, sendo consumido e defecado, assimilado ou usado no metabolismo, sendo sua energia dissipada como calor que não pode ser reutilizado como energia.
Ele é perdido para atmosfera, mas o carbono do dióxido de carbono pode ser reutilizado através da fotossíntese. O carbono e outros elementos como nitrogênio, fósforo, etc., estão disponíveis às plantas como moléculas orgânicas simples ou íons na atmosfera ou íons na água. 
A quantidade de nutrientes disponíveis determina a produção de biomassa pelas plantas. A escassez de minerais no solo ou a falta de água limita o crescimento de diversas espécies em ambientes áridos, ou seja, nesses ambientes há pouca produtividade primária.
Produtividade Primaria: É a absorção de energia e produção de compostos orgânicos pela fotossíntese. A taxa de produtividade primária determina a energia total disponível para o ecossistema.
Produtividade Primaria Bruta: É a energia total assimilada pela fotossíntese. Uma proporção é perdida como calor respiratório (R) e outra é respirada pela própria planta. A energia que está disponível para os consumidores é chamada de Produção Primária Líquida. É a taxa real de biomassa disponível. As taxas de produtividade podem ser medidas e determina a energia disponível em um ecossistema.
A estrutura trófica de um ecossistema normalmente apresenta características específicas em relação a esse mesmo ambiente, permitindo que se estabeleça uma tipificação ou classificação quanto ao ambiente, por exemplo: florestas, recifes de coral, manguezais e até mesmo os ambientes utilizados para a agricultura.
A representação gráfica dessa estrutura trófica é feita, normalmente, a partir do uso da figura de uma pirâmide, chamada de pirâmide ecológica.
ESTRUTURA DE ECOSSISTEMA E CADEIA ALIMENTAR
Estrutura Trófica: Um estrato autotrófico superior de plantas onde predominam a absorção de energia luminosa, a utilização de substâncias inorgânicas simples e a produção de substâncias orgânicas. Um estrato heterotrófico inferior, com folhas, troncos, solos, sedimentos, matéria em decomposição, no qual predominam a assimilação de substâncias e a decomposição de materiais.
Componentes biológicos: envolvidas nos ciclos de materiais. Compostos orgânicos. O ambiente atmosférico, hidrológico e do substrato, incluindo o regime climático e outros fatores físicos. Produtores, organismos autotróficos, que produzem o seu alimento a partir de substâncias inorgânicas simples. Fagótrofos, organismos heterotróficos, principalmente animais que se alimentam de outros organismos ou partículas de matéria orgânica. Encontram-se os herbívoros e os carnívoros. Saprótrofos, decompositores, ou microconsumidores, organismos heterotróficos, principalmente bactérias e fungos que de­compõem material morto ou absorvem matéria orgânica de plantas ou outros organismos.
COMPONENTES ABIÓTICOS E BIÓTICOS.
Função: processos resultantes da interação entre os fatores abióticos e bióticos.
Fatores ábioticos: Luz solar, Temperatura, Precipitação, Água-umidade e Nutrientes;
Fatores bioticos: Produtores, Consumidores e Decompositores;
Funções: Fluxo de energia e Ciclagem de nutrientes.
Autotróficos e heterotróficos: 
A interação entre os componentes autotróficos e heterotróficos é uma das principais características de um ecossistema. A sequência de relações tróficas pelas quais a energia passa pelo sistema é chamada de Cadeia alimentar.
A cada etapa de consumo na cadeia alimentar, parte da energia será sempre dissipada como calor respiratório ao longo da cadeia alimentar, ou seja, a energia obtida através da fotossíntese é maior do que dos alimentos obtidos.  
Assim, a energia é perdida em cada nível. Os minerais são ciclados, mas a energia passaapenas uma vez por cada compartimento da comunidade.
A ENERGIA NOS ECOSSISTEMAS TERRESTRES
Qualquer fenômeno natural (reações químicas) demanda energia para ocorrer. Os seres vivos e sua manutenção dependem basicamente de matéria e energia. Os conceitos de matéria e energia e as implicações decorrentes são fundamentais no tratamento das questões ambientais. Toda a energia solar obtida pelo planeta é convertida em função da manutenção da vida.
Primeira lei da termodinâmica: Embora a quantidade de energia seja preservada, a qualidade é sempre degradada. Já que alguma energia sempre se dispersa em energia térmica não disponível, nenhuma transformação espontânea de energia em energia potencial é 100% eficiente.
Segunda lei da termodinâmica: A entropia é uma medida de energia não disponível (perda) que resulta de transformações. O termo também é utilizado como índice geral da desordem associada com a degradação da energia.
Aula 6: Biomas terrestres.
Os principais biomas mundiais são:
Tundra; Taiga; Florestas temperadas; Desertos; Florestas tropicais; Savanas; Estepes; Montanha; Gelo.
Existem muitas formas de classificarmos os biomas brasileiros:
Costeiro; Mata Atlântica; Campos sulinos; Caatinga; Pantanal; Cerrado; Amazônia.
Ecossistema: uma unidade ecológica, estrutural e funcional, com seus componentes abióticos e bióticos.
Muitos Biomas mundiais são formados por um complexo de formações e fitofisionomias, representado por um gradiente de biomas ecologicamente relacionados, podendo ser considerados como uma unidade biológica.
Unidades Biológicas são classificadas em categorias baseadas em formas vegetais dominantes, dando às comunidades a sua característica geral. Essas categorias são denominadas Biomas.
TUNDRA:
-Situada geograficamente no norte da Floresta Boreal (Norte do Alasca e do Canadá, Groenlândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria), possui precipitações muito baixas no inverno e no verão. Inverno muito frio e iluminação limitada.
-Presença de vegetação rasteira em algumas áreas, com solos ácidos e sem drenagem, com a decomposição da matéria orgânica extremamente baixa por causa da temperatura baixa do solo e falta de proteção de uma floresta, facilitando a ação do vento que transporta boa parte da matéria orgânica.
-Em áreas mais frias, o permafrost (solo permanentemente congelado) está presente em toda parte, não permanecendo nada enraizado.
-A fauna é constituída basicamente de aves e mamíferos, com frequente migração e hibernação. No verão, é possível observar alguns insetos, como mosquitos e simulídeos. 
Um tipo de adaptação frequente é a coloração branca em mamíferos e aves, funcionando como proteção aos predadores.
FLORESTAS DE CONÍFERAS OU BOREAL (TAIGA):
-Estende-se num amplo cinturão da América do Norte até Europa e Ásia. Também chamada de floresta boreal e de coníferas.
-Possui precipitações pluviais moderadamente baixas e invernos frios. Baixa evaporação, com solos úmidos, ácidos e pobres em nutrientes. Florestas com predomínio de pinheiros e coníferas, de 10 a 20 metros de altura e sempre verdes, com folhas aciculares .
-Devido às baixas temperaturas, a serrapilheira se decompõe lentamente e se acumula na superfície do solo, que é ácido e infértil.
-As estações de crescimento duram no máximo 100 dias. A vegetação é tolerante ao congelamento. A fauna é constituída de numerosos mamíferos, como urso, alce, lobo, raposas, marta, visão, esquilos. A avifauna é menos numerosa, contudo presente, representada por pintassilgos, tetrazes e bicos-cruzados. As populações tendem a oscilar, como na tundra.
FLORESTA TEMPERADA DECÍDUA:
-Localizadas em algumas regiões da Europa, América do Norte e Ásia, possuem precipitações moderadas, invernos frios e verões amenos.
-Dependendo da região e da época do ano, as árvores tornam-se decíduas. Pouca drenagem do solo, com precipitação maior que evaporação e transpiração, formando rios e lagos.
-Há uma intensa atividade na camada de folhas mortas, com diversas espécies se utilizando desse espaço.
-A fauna é bem mais diversa, representada por vertebrados arborícolas (esquilos e leirões), mamíferos terrestres (veados, javalis, ursos e roedores) e avifauna habitando diversos estratos do ambiente.
-Nas regiões mais quentes desse bioma, crescem pinheiros com acículas. No hemisfério sul, com invernos menos rigorosos e latitudes mais amenas, há poucos pontos de zonas temperadas, como o Chile, Austrália e Nova Zelândia.
CHAPARRAL (OU MATA ESCLERÓFILA OU FLORESTA MEDITERRÂNEA):
-Regiões caracterizadas por chuvas de inverno abundantes e verão tendendo a ser mais seco, distribuídas ao longo da costa do Mar Mediterrâneo, abrangendo a Europa e o norte da África.
-A vegetação é formada predominantemente por árvores de folhas persistentes, como por exemplo, o carvalho verde e o sombreiro, além de arbustos formando moitas.
DESERTO:
-Sua principal característica é a seca, pois as precipitações são muito baixas e as temperaturas máximas variam com o tipo de deserto.
-Presença de plantas suculentas, tais como cactos, com adaptações, como folhas pequenas e transformadas em espinhos. Grande estresse hídrico. Variação da amplitude térmica, com desertos quentes e frios. Baixa biodiversidade.
-A baixa precipitação dos desertos pode estar relacionada com a localização, como regiões com alta pressão, onde se originam os ventos, o que impede a umidade proveniente dos oceanos, ou em regiões com altitudes elevadas, ou ainda, em regiões localizadas atrás de cadeia montanhosas litorâneas, impedindo a chegada de ventos úmidos.
FLORESTA PLUVIAL TROPICAL:
-A floresta tropical é o bioma mais produtivo do mundo. Esse fato deve-se à alta radiação solar recebida e às chuvas abundantes.
-Por causa das altas temperaturas e precipitações ao longo do ano, as árvores mantém suas folhas sempre verdes durante todo o ano, sendo, por isso, também chamadas de plantas perenes latifoliadas.
FLORESTA TROPICAL DECÍDUA
É representada por florestas de monções. Característica de climas tropicais úmidos com uma estação seca pronunciada, que nessa ocasião determina uma perda significativa das folhas das árvores. A aparência sazonal é semelhante à da floresta temperada decídua.
FLORESTA TROPICAL ARBUSTIVA
A flora é representada principalmente por pequenas árvores (arbustos), com troncos retorcidos, espinhosos e de madeira dura e resistente. Esta é uma condição típica da qual chamamos no Brasil de caatinga.
-Essas florestas ocorrem nos trópicos em áreas onde as condições de umidade são intermediárias entre o deserto e a savana de um lado e a floresta pluvial do outro. 
Ou seja, pode ser considerado um bioma de transição entre a savana e a floresta pluvial.
SAVANA
É constituída por uma vegetação rasteira, herbácea, em que predominam as gramíneas, podendo apresentar-se de duas formas diferentes:
De forma contínua (campos limpos), também chamada de estepe; ou
-Com a presença de arbustos isolados ou pequenas árvores na paisagem, formando os chamados campos sujos ou savanas, como as savanas tropicais africanas e o cerrado e caatinga brasileiras.
-A vegetação é resistente a secas prolongadas e até ao fogo, decorrente dessa intensa condição seca.
A fauna é bastante diversa.
ESTEPES TEMPERADAS OU SEMIDESERTOS
Característico de áreas com clima apresentando épocas de secas prolongadas. Observam-se numerosas espécies de gramíneas, cujas raízes são muito desenvolvidas para encontrar e absorver o máximo de água possível.
A fauna é abundante e diversificada, sendo representada por grandes herbívoros (antílopes, cavalos selvagens e bisões) e outros mamíferos predadores, como lobos, coiotes, raposas e cães selvagens.
MONTANHA
Bioma relacionado a altitudes extremas, com limites definidos pela região em que se encontram, sendo diferentes entre o Himalaia (Ásia), os Andes (América do Sul) e as Montanhas Rochosas (América do Norte).
A vegetação varia de acordo com a exposição ao sol, com a composição do solo e operíodo de neve. A fauna, na sua maioria, é representada por pequenos mamíferos herbívoros e aves igualmente pequenas.
GELO
Ocupa as regiões polares, com condições climáticas extremamente adversas à vida. Desta forma, podemos observar uma diversidade biológica muito reduzida, sendo representada por algas verdes e microrganismos heterotróficos, que sobrevivem dentro e debaixo da camada de gelo.
BIOMAS BRASILEIROS:
CERRADO
Situado no planalto central, sua vegetação é típica de climas tropicais, com duas estações de ano bem definidas: verão bem chuvoso e o inverno seco.
Com queimadas esporádicas, solo pobre em nutrientes e rico em metais como alumínio e ferro, o cerrado abriga plantas e espécies arbustivas de aparência seca e baixas com cerca de vinte metros de altura. Possui regiões com predominância de gramíneas e uma área que tem maior predominância florestal, como os cerradões. 
As árvores e plantas do cerrado possuem troncos com cascas grossas, o que permite um isolamento térmico, galhos tortuosos e raízes longas que ajudam na contenção e na absorção da água do lençol freático.
PANTANAL
Localizado no sul de Mato Grosso e no noroeste de Mato Grosso do Sul, é o menor bioma brasileiro e representa a maior planície inundável do mundo.
CAATINGA
Apresenta vegetação caducifólia, ou seja, com perda de folhas durante a estação seca. Possuem muitas espécies endêmicas e a presença de cactus com folhas transformadas em espinhos.
CAMPOS
Os campos são constituídos por uma vegetação rasteira, herbácea, em que predominam as gramíneas, podendo apresentar-se de forma contínua, como os campos limpos, encontrados em algumas regiões de outros biomas, como o Cerrado, ou com a presença de arbustos isolados na paisagem, formando os chamados campos sujos. Ex: campos da serra gaúcha.
FLORESTA AMAZÔNICA
O clima é do tipo equatorial, quente e úmido, com a temperatura variando pouco durante o ano, em torno de 26ºC. É muito comum na região os períodos de chuva provocados em grande parte pelo vapor d'água trazido do leste pelos ventos. Possuem muitos ecossistemas associados, como florestas montanhosas andinas, Florestas de terra firme e Florestas fluviais alagadas.
MATA ATLÂNTICA
Mata Atlântica que se estende ao longo da costa do oceano atlântico, desde o sul, até o nordeste, possui atualmente cerca de 4% da cobertura original. 
A variabilidade climática ao longo de sua distribuição é grande, indo desde climas temperados úmidos no extremo sul a tropical úmido e semiárido no nordeste.
AMBIENTES COSTEIROS
Os ecossistemas costeiros geralmente estão associados à Mata Atlântica, como as restingas que se desenvolvem nos solos arenosos dos cordões litorâneos e dunas, com espécies herbáceas, típicas da praia e espécies arbóreas e o manguezal, que é um ecossistema costeiro, de transição entre os ambientes terrestre e marinho. 
Na zona das marés, destacam-se as praias e os rochedos, colonizados por algas e muitos animais.
AULA 7: ECOSSISTEMAS AQUÁTICOS.
Uso responsável da água: Desligar o chuveiro ao ensaboar-se, não tomar banhos demorados, fechar a torneira enquanto escova os dentes, usar baldes para limpeza de carros, regadores para  molhar as plantas, reduzir o tempo no banho...
Água e saneamento:
Tendo uma perspectiva global e realista, o maior perigo para a saúde do homem são seus próprios excrementos, visto que estes são os maiores responsáveis pela contaminação das águas e pelo alastramento de doenças.
POLUIÇÃO:
AULA 8: ECOSSISTEMA AQUÁTICO (Marinhos; Estuarinos; Dulcícolas).
Responsáveis pelo desenvolvimento dos primeiros seres vivos em nosso planeta, os oceanos são os grandes produtores de oxigênio, através das microalgas oceânicas, contribuindo decisivamente na regulação da temperatura do planeta, interferindo nos diferentes climas.
OCEANOS:
RECIFES DE CORAIS:
ECOSSISTEMAS LÓTICOS D LÊNTICOS:
PANTANAL: 
Termoclina: diferença de 1 grau a cada metro de profundidade.
AULA 9: ENERGIA.
Atualmente a produção e consumo de energia são baseados principalmente nos combustíveis fósseis, gerando emissões de poluentes locais, gases de efeito estufa e colocando em risco o suprimento de longo prazo no planeta, produzindo grandes quantidades de materiais, energia e resíduos (poluição).
As radiações constituem a principal fonte de energia.
• Cerca de 90% são utilizadas pelos ecossistemas;
• O restante da energia consumida pela ecosfera, cerca de 1%, é obtido a partir de fontes primárias de energia;
• Os recursos primários de energia são classificados em recursos renováveis e recursos não renováveis.
CARVÃO
Após o domínio do fogo, o ser humano desenvolveu diversas técnicas para o uso do carvão. 
Isso representou uma transformação na capacidade de gerar trabalho, tornando as atividades humanas mais eficientes. Por outro lado, também a partir dessa revolução, ficou constatada a alta poluição em toda cadeia de produção pela utilização desse combustível fóssil.
ALGUMAS FORMAS DE ENERGIA E SEU USO:
-Muscular: A força muscular produzida pelo corpo humano era e ainda é utilizada em todas as atividades produtivas, pois permite transportar pessoas e bens e mover instrumentos de trabalho. 
Como meio de aumentar a sua capacidade de gerar trabalho muscular e a eficiência nos resultados desse trabalho, o homem desenvolveu a alavanca usada para deslocar pedras ou outras cargas.
-Térmica: Representada inicialmente pelo uso do fogo, que possibilitou a própria sobrevivência e o desenvolvimento da humanidade no planeta. O principal combustível era a madeira e, posteriormente, o carvão, que começou a ser usado por volta de 1.000 a.C. na China.
-Vento: responsável pelo surgimento da principal invenção social humana, o comércio. Essa energia foi usada para ocupação de novas áreas a partir das navegações à vela, equipamento desenvolvido para gerar o deslocamento de barcos a grandes distâncias.
-Hidrelétrica: O uso da energia hidráulica surge por volta de 3.000 a.C., na Babilônia, com a roda d’água. Esse equipamento visa aproveitar a energia contida no fluxo de água de um rio ou córrego para mover um moinho, e ele realizar diversos tipos de tarefas. 
Atualmente, esse mesmo princípio é utilizado para gerar energia a partir das usinas hidrelétricas.
-Petróleo: O petróleo é conhecido pela humanidade desde a antiguidade e teve vários tipos de uso ao longo da história. Inicialmente servia como fonte de iluminação e também para finalidades bélicas, como flechas incendiárias e projéteis embebidos em piche lançados por catapultas. Os egípcios usavam para conservar suas múmias e para fins medicinais.
-Vapor: Essa forma de energia está diretamente associada à Revolução Industrial do século XVIII, onde a máquina a vapor de James Watt (1764) revolucionou a indústria, os transportes, e causou profundas transformações sociais, culturais e econômicas em toda a sociedade.
ENERGIA ELÉTRICA
A história da eletricidade começa na Grécia Antiga, quando o filósofo Thales de Mileto observa o fenômeno de atração entre pequenos e leves objetos ao âmbar (resina vegetal fóssil, elektron em grego).
Foi no século XIX, que a ideia do átomo como elemento constituinte da matéria foi aceita e, com ela, a convicção de que a eletricidade é uma propriedade de partículas elementares que compõem o átomo (elétrons, prótons e nêutrons).
- Existem atualmente no mundo duas correntes que apoiam estratégias opostas para enfrentar a crise energética no futuro:
1) Modelo do mundo em crescimento
Defende a construção de grandes usinas termelétricas (a carvão e fissão nuclear) para atender a demanda nos próximos 25 anos e mudança gradual para a total dependência das usinas à fusão nuclear.
2) Modelo de crescimento sustentável
Visa a aumentar a eficiência no uso da energia; diminuir o emprego do óleo, carvão e gás natural; eliminar as usinas nucleares, pois estas seriam antieconômicas, inseguras e desnecessárias; aumentar o emprego de recursos energéticos solares diretos e indiretos.
AULA 10: GESTÃODO AMBIENTE.
Devido à complexidade de tais relações, é consenso entre os especialistas e empresários que promover a gestão do ambiente constitui uma tarefa igualmente complexa.
 Essa tarefa pode ser ainda mais difícil quando o cenário é caracterizado por uma produção elevada e/ou uma economia diversificada, implicando na necessidade de se desenvolver medidas de gestão específicas para cada atividade, principalmente nos setores com maior potencial de gerar danos ao ambiente.
Desempenho ambiental:
Para que uma organização possa ter conhecimento do seu desempenho ambiental, de forma clara e permanente, é necessário que desenvolva dois processos importantes:
1) Análise de seu processo produtivo e da possibilidade criar ameaças potenciais, prováveis impactos e riscos para o ambiente.
Consideram-se os seguintes fatores: Uso de recursos naturais; Aquisição, acondicionamento, transporte e transformação dos insumos; Transporte e distribuição dos produtos; Cenários de risco; Consumo de energia e água; Relações institucionais de ordem ambiental.
2) Análise dos resultados ambientais do processo, os que constituem ameaças realizadas, impactos concretos e riscos a estabilidade do ambiente.
Consideram-se as seguintes informações a respeito dos resultados ambientais: Emissões gasosas; Efluentes líquidos; Resíduos sólidos; Escórias e descartes; Perdas em processos; Odores, ruídos e vibrações; Radiação e calor; Iluminação; Empregos diretos e indiretos.
-Gestão da sustentabilidade:
A gestão da sustentabilidade está se agregando à gestão ambiental. Ou seja, as empresas estão ampliando seus horizontes de gestão quando agregam os demais aspectos ligados à sustentabilidade, principalmente os econômicos e socioculturais.
A organização deve estabelecer um planejamento ambiental específico que vise ao aperfeiçoamento das respostas ambientais a sua presença, também chamadas de “retroimpactos” (positivos ou negativos).
-Gestão compartilhada:
A gestão compartilhada diz respeito a organizações que estão instaladas e operando em uma mesma região, com áreas de influência em comum.
É importante que as empresas promovam constantemente o monitoramento e a avaliação das respostas ambientais aos seus resultados ambientais, promovendo análises periódicas com essa finalidade.

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