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DIREITOS HUMANOS
Convenção contra a Tortura e 
outros Tratamentos ou Penas 
Cruéis, Desumanos ou Degradantes
Livro Eletrônico
Presidente: Gabriel Granjeiro
Vice-Presidente: Rodrigo Calado
Diretor Pedagógico: Erico Teixeira
Diretora de Produção Educacional: Vivian Higashi
Gerência de Produção de Conteúdo: Magno Coimbra
Coordenadora Pedagógica: Élica Lopes
Todo o material desta apostila (incluídos textos e imagens) está protegido por direitos autorais 
do Gran. Será proibida toda forma de plágio, cópia, reprodução ou qualquer outra forma de 
uso, não autorizada expressamente, seja ela onerosa ou não, sujeitando-se o transgressor às 
penalidades previstas civil e criminalmente.
CÓDIGO:
230711118414
DANIEL BARBOSA
Coach de concursos desde 2015. Atende carreiras policiais e tribunais (técnico e 
analista judiciário). Agente de Polícia da PCDF. Aprovado nos concursos da PMDF, da 
PRF, da PCDF e do MPU. Advogado de 2010 a 2014. Formado em Direito. Pós-graduado 
em Direito Administrativo.
 
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou 
 Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
Daniel Barbosa
SUMÁRIO
Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
1. Parte 1 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4
2. Parte 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
resumo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11
Questões de Concurso . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
Gabarito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23
Gabarito Comentado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 24
 
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Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou 
 Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
Daniel Barbosa
CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS CONVENÇÃO CONTRA A TORTURA E OUTROS 
TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU TRATAMENTOS OU PENAS CRUÉIS, DESUMANOS OU 
DEGRADANTESDEGRADANTES
1 . ParTe 11 . ParTe 1
A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes é um tratado internacional adotado pelas Nações Unidas em 10 de dezembro 
de 1984. Essa convenção tem como objetivo principal combater a prática da tortura e de 
tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes em todo o mundo.
O tratado proíbe a tortura em todas as suas formas e estabelece uma série de obrigações 
para os Estados que o ratificaram, incluindo a obrigação de criminalizar a tortura, investigar 
e processar casos de tortura, e assegurar que as vítimas de tortura tenham acesso à justiça 
e a reparação. Além disso, a convenção proíbe a extradição, expulsão ou retorno de uma 
pessoa para um país onde haja risco de tortura.
A Convenção contra a Tortura é um dos principais instrumentos internacionais de direitos 
humanos que busca prevenir e eliminar a tortura e outros tratamentos cruéis, desumanos 
ou degradantes.
A melhor forma de estudar a presente Convenção é resumindo seus pontos principais. 
A lei é autoexplicativa e normalmente as provas cobram a letra da lei, o que facilita no 
momento de fazer as questões.
ARTIGO 1º
Para os fins da Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual dores ou 
sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa, 
quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa 
no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou 
aquiescência:
• a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões.
• a fim de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja 
suspeita de ter cometido.
• a fim de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas por qualquer motivo 
baseado em discriminação de qualquer natureza.
• quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou 
outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência.
 
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À luz da Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes, de 1984, internacionalmente, o crime de tortura só pode ser cometido por 
funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, 
ou com o seu consentimento ou aquiescência.
001. 001. (NEMESIS/CÂMARA DE CONCHAL-SP/ADVOGADO/2020) À luz da Convenção contra 
a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, de 1984, 
internacionalmente, o crime de tortura só pode ser cometido por:
a) Ministro de Estado.
b) Militar das Forças Armadas.
c) Delegado de Polícia.
d) Policial Militar.
e) Funcionário Público.
Diz o art. 1º da Convenção contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos 
ou degradantes:
Art. 1.1. Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
 Obs.: Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas 
decorram.
Letra e.
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de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
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d) Errada.
Art. 22.2 O Comitê considerará inadmissível qualquer comunicação recebida em conformidade com 
o presente Artigo que seja anônima, ou que, a seu juízo, constitua abuso do direito de apresentar 
as referidas comunicações, ou que seja incompatível com as disposições da presente Convenção.
Letra e.
008. 008. (ACAFE/PC-SC/DELEGADO/2014) De acordo com a Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, é correto afirmar:
a) A referida denúncia eximirá o Estado-parte das obrigações que lhe impõe a presente 
Convenção relativamente a qualquer ação ou omissão ocorrida antes ou após a data da 
denúncia. Todavia, a denúncia não acarretará a suspensão do exame de quaisquer questões 
que o Comitê já começara a examinar antes da data em que a denúncia fora realizada.
b) As controvérsias entre dois ou mais Estados-partes com relação à interpretação ou 
aplicação da presente Convenção serão sempre submetidas à Corte Internacional de Justiça, 
mediante solicitação feita em conformidade com o Estatuto da Corte.
c) Todo Estado-parte poderá denunciar a presente Convenção mediante notificação por 
escrito endereçada ao Secretário Geral das Nações Unidas. A denúncia produzirá efeitos 
30 (trinta) dias depois da data do recebimento da notificação pelo Secretário Geral.
d) Todo Estado-parte na presente Convenção poderá propor emendas e depositá-las 
junto ao Secretário Geral da Organização das Nações Unidas. Quando entrarem em vigor, 
as emendas serão obrigatórias para os Estados-partes que as aceitaram, ao passo que os 
demais Estados-partes permanecem obrigados pelas disposições da Convenção e pelas 
emendas anteriores por eles aceitas.
e) A partir da data de protocolo da denúncia de um Estado-parte, o Comitê não dará início 
ao exame de qualquer nova questão referente ao Estado em apreço.
Art. 29.3 Quando entrarem em vigor, as emendas serão obrigatórias para todos os Estados 
Partes que as tenham aceito, ao passo que os demais Estados Partes permanecem obrigados 
pelas disposições da Convenção e pelas emendas anteriores por eles aceitas.
Letra d.
009. 009. (FDHR/PC-RS/ESCRIVÃO/2013) Para os efeitos da Declaração sobre a Proteção de 
Todas as Pessoas contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes, o ato de tortura
a) caracteriza-se somente quando praticado por funcionário público.
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b) é sempre praticado com o fim de obter uma informação ou confissão.
c) não se configura quando a pena ou o sofrimento forem consequência da privação legitima 
da liberdade.
d) nem sempre constitui uma ofensa à dignidade humana.
e) é admitido quando há estado de guerra ou ameaça de guerra.
a) e b) Erradas e c) Certa.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; (B – ERRADA) quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um 
funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas (A - ERRADA), ou por sua 
instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as 
dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam 
inerentes a tais sanções ou delas decorram. (C - CORRETA)
d) Errada.
Toda tortura constitui uma ofensa à dignidade humana.
e) Errada.
Art. 22. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
Letra c.
010. 010. (CESPE/DPE-TO/DEFENSOR PÚBLICO/2013) Assinale a opção correta acerca da Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
a) A referida convenção não pode funcionar como base legal para a extradição, quando 
permitida, de pessoa acusada de tortura.
b) O Comitê contra a Tortura deve ser composto por pessoas de reputação ilibada indicadas 
pelos Estados-partes e aprovadas pelo secretário-geral da ONU.
c) Essa convenção não estabelece garantias para o acusado da prática de tortura.
d) O referido acordo internacional define a tortura como qualquer ato por meio do qual dores 
ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de castigá-la por ato que ela tenha cometido, mesmo que tais dores ou sofrimentos 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas.
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e) Quando o Estado-parte reconhecer a competência do Comitê contra a Tortura para 
receber e processar petições individuais, devem ser sempre consideradas inadmissíveis as 
petições apócrifas.
APÓCRIFA = ANÔNIMA.
Art. 22 2. O Comitê considerará inadmissível qualquer comunicação recebida em conformidade 
com o presente Artigo que seja anônima, ou que, a seu juízo, constitua abuso do direito de 
apresentar as referidas comunicações, ou que seja incompatível com as disposições da presente 
Convenção.
Letra e.
011. 011. (ESAF/CGU/ANALISTA DE FINANÇAS/2012) Considerando que o Brasil é Estado Parte 
da Convenção contra a Tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou 
degradantes como direitos que emanam da dignidade inerente à pessoa humana, marque 
a opção correta.
a) Nos termos da Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual dores ou 
sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter dela informação, ainda que as dores ou sofrimentos sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas.
b) Nos casos de guerra, devido às circunstâncias excepcionais, é possível justificar-se o uso 
de tortura.
c) Não se concederá a extradição de pessoa quando houver razões para crer que a mesma 
corre perigo de ali ser submetida a tortura.
d) É vedado a um Estado Parte deter pessoa de nacionalidade diversa suspeita de praticartentativa de tortura.
e) O apátrida vítima de tortura deverá comunicar o ocorrido, imediatamente, a qualquer 
Estado Parte.
Art. 3.1 Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
a) Errada.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
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que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
b) Errada.
Art. 22. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
d) Errada. Não há essa previsão na Convenção.
e) Errada.
Art. 6.3 A qualquer pessoa detida segundo com o parágrafo 1 será garantido o direito de 
comunicar-se imediatamente com o representante mais próximo do Estado de que é cidadão 
ou, se for apátrida, com o representante do Estado onde normalmente reside.
Letra c.
012. 012. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2012) A respeito dos requisitos de admissibilidade 
para a apresentação de comunicações individuais perante o Comitê contra a Tortura das 
Nações Unidas, a teor do que dispõe a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, considere as afirmações abaixo.
I – As comunicações individuais somente podem ser processadas caso o Estado tenha 
ratificado o Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
II – As denúncias devem ser, preferencialmente, feitas pela própria vítima ou por seu 
representante, admitindo-se denúncias anônimas caso haja fundada suspeita da veracidade 
dos fatos narrados ou necessidade de proteger a vítima de tortura.
III – A denúncia não será processada caso a mesma questão esteja sendo examinada perante 
outra instância internacional de investigação ou solução.
IV – É necessário que tenham sido esgotados todos os recursos jurídicos internos disponíveis, 
salvo se tal medida se prolongar injustificadamente, ou quando não for provável que a 
aplicação de tais recursos venha a melhorar realmente a situação da vítima de tortura.
Está correto APENAS o que se afirma em
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a) I e III.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
ITEM I – INCORRETO
Art. 22.1 Todo Estado Parte da presente Convenção poderá, em virtude do presente Artigo, 
declarar, a qualquer momento, que reconhece a competência do Comitê para receber e examinar 
as comunicações enviadas por pessoas sob sua jurisdição, ou em nome delas, que aleguem ser 
vítimas de violação, por um Estado Parte, das disposições da Convenção. O Comitê não receberá 
comunicação alguma relativa a um Estado Parte que não houver feito declaração dessa natureza.
ITEM II – INCORRETO
Art. 22.2. O Comitê considerará inadmissível qualquer comunicação recebida em conformidade 
com o presente Artigo que seja anônima, ou que, a seu juízo, constitua abuso do direito de 
apresentar as referidas comunicações, ou que seja incompatível com as disposições da presente 
Convenção.
ITEM III e IV – CORRETOS
Art. 22.5. O Comitê não examinará comunicação alguma de uma pessoa, nos termos do presente 
Artigo, sem que se haja assegurado de que;
a) a mesma questão não foi, nem está sendo examinada perante uma outra instância internacional 
de investigação ou solução;
b) a pessoa em questão esgotou todos os recursos jurídicos internos disponíveis; não se aplicará 
esta regra quando a aplicação dos mencionados recursos se prolongar injustificadamente ou 
quando não for provável que a aplicação de tais recursos venha a melhorar realmente a situação 
da pessoa que seja vítima de violação da presente Convenção.
Letra c.
013. 013. (CESPE/PC-CE/INSPETOR DA POLÍCIA CIVIL/2012) Tortura é qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos são infligidos à pessoa a fim de se obterem informações 
ou confissões, ainda que tais dores ou sofrimentos sejam consequências unicamente de 
sanções legítimas.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
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a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
Errado.
014. 014. (CESPE/PC-CE/INSPETOR DA POLÍCIA CIVIL/2012) Nenhum país procederá à expulsão, 
devolução ou extradição de pessoa para outro Estado quando houver razões substanciais 
para crer que essa pessoa corre perigo de ali ser submetida a tortura.
Art. 3.1 Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
Certo.
015. 015. (FCC/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Nos termos da Convenção contra a Tortura 
e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, a tortura é
a) proibida em toda e qualquer circunstância, seja ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, sendo um crime impróprio em que 
a qualidade de agente público é causa de aumento de pena.
b) permitida excepcionalmente em estado de guerra, sendo um crime próprio que tem 
como sujeito ativo um agente público.c) permitida excepcionalmente para o combate ao terrorismo, sendo um crime impróprio 
em que a qualidade de agente público é causa de aumento de pena.
d) proibida em toda e qualquer circunstância, seja ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, sendo um crime próprio que tem 
como sujeito ativo um agente público.
e) permitida excepcionalmente em estado de guerra, sendo um crime impróprio em que a 
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Art. 22. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
Letra d.
016. 016. (FCC/SEAD-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO/2002) De acordo com a Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
a) em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais, como ameaça ou 
estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública, 
como justificativa para a tortura.
b) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais da ameaça ou do estado de guerra, 
como justificativa para a tortura.
c) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais de instabilidade política interna ou 
qualquer outra emergência pública, como justificativa para a tortura.
d) caberá ao Direito interno estabelecer as circunstâncias excepcionais que autorizem a 
tortura.
e) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais do estado de sítio ou estado de defesa, 
como justificativa para a tortura.
Art. 22. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
Letra a.
017. 017. (INSTITUTO AOCP/PC-GO/DELEGADO/2022) O Decreto Federal n. 40, de 15 de fevereiro 
de 1991, promulga a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, 
Desumanos ou Degradantes. Com base no referido documento e na Constituição Federal 
Brasileira de 1988, assinale a alternativa correta.
a) O Comitê contra a Tortura será composto por nove peritos de elevada reputação moral e 
reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão suas funções 
a título pessoal. Os peritos serão indicados pela Organização das Nações Unidas (ONU), 
levando em conta uma distribuição geográfica equitativa e a utilidade da participação de 
algumas pessoas com experiência jurídica.
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b) Considerando os casos de abuso de poder que ocorreram em território brasileiro, tem-
se que cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de 
tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal militar, deixando de 
lado o pessoal civil encarregado da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários 
públicos e de quaisquer outras pessoas que possam participar da custódia, interrogatório 
ou tratamento de qualquer pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou 
reclusão.
c) Todos os atos de tortura devem ser considerados crimes segundo a sua legislação 
penal, cabendo a cada um dos Estados Partes assegurar o cumprimento dessa medida. O 
mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua 
cumplicidade ou participação na tortura.
d) Em situações totalmente extraordinárias, como ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, é possível se relativizar a tortura, 
desde que haja o devido aval do Conselho de Segurança da ONU.
e) Os Estados Partes devem submeter relatórios sobre as medidas por eles adotadas no 
cumprimento das obrigações assumidas em virtude da presente Convenção ao Comitê, 
sendo o Presidente do Conselho de Segurança da ONU o responsável por transmitir tais 
dados aos demais Estados Partes.
Art. 4.1 - Cada Estado Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes 
segundo a sua legislação penal. O mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de 
qualquer pessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
a) Errada.
Art. 17.1 - Constituir-se-á um Comitê contra a Tortura (doravante denominado o “Comitê) que 
desempenhará as funções descritas adiante. O Comitê será composto por dez peritos de elevada 
reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão 
suas funções a título pessoal. Os peritos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta 
uma distribuição geográfica equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com 
experiência jurídica.
b) Errada.
Art. 10.1 - Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de 
tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado 
da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas 
que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer pessoa submetida 
a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
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 Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
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d) Errada.
Art. 2.2 - Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
e) Errada.
Art. 19.1 - Os Estados Partes submeterão ao Comitê, por intermédio do Secretário-Geral das 
Nações Unidas, relatórios sobre as medidas por eles adotadas no cumprimento das obrigações 
assumidas em virtude da presente Convenção, dentro de prazo de um ano, a contar do início 
da vigência da presente Convenção no Estado Parte interessado. A partir de então, os Estados 
Partes deverão apresentar relatórios suplementares a cada quatro anos sobre todas as novas 
disposições que houverem adotado, bem como outros relatórios que o Comitê vier a solicitar.
Letra c.
018. 018. (FGV/SEJUSP-MG/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/2022) Acerca da “Convenção 
contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes” (Decreto 
n. 40/1991), analise os itens abaixo:
I – Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de tortura 
sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado 
da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras 
pessoas que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer 
pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
II – Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido 
prestada comoresultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, 
nem mesmo contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi 
prestada.
III – Qualquer pessoa detida suspeita de ter cometido crime de tortura terá asseguradas 
facilidades para comunicar-se imediatamente com o representante mais próximo do Estado 
de que é nacional ou, se for apátrida, com o representante do Estado de residência habitual.
Está correto o que sem afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
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ITEM I – CERTO
Art. 10.1 - Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de 
tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado 
da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas 
que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer pessoa submetida 
a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
ITEM II - ERRADO
Art. 15 - Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido 
prestada como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo 
contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
ITEM III – CERTO
Art. 6.3 - Qualquer pessoa detida de acordo com o parágrafo 1 terá assegurada facilidades para 
comunicar-se imediatamente com o representante mais próximo do Estado de que é nacional 
ou, se for apátrida, com o representante do Estado de residência habitual.
Letra c.
019. 019. (CESPE/PC-ES/DELEGADO/2022) Considerando a interpretação doutrinária da Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (Decreto 
n.º 40/1991), assinale a opção correta.
a) A convenção em apreço prevê quatro elementos definidores do conceito de tortura: 
natureza do ato, dolo do torturador, finalidade e envolvimento direto ou indireto de um 
agente público.
b) Atos omissivos do agente público não podem configurar tortura.
c) A negligência pode configurar tortura praticada pelo agente público.
d) Para se configurar a tortura, deve haver, no mínimo, o consentimento ou a aquiescência 
do agente público, não bastando para tal a instigação.
e) Será considerada legal a tortura cuja finalidade esteja estritamente ligada à obtenção 
de confissão ou informação, não comportando situações como a discriminação.
Essa afirmação pode ser retirada do art. 1º da Convenção.
Art. 1.1 - Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
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ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
b) Errada. Atos omissivos do agente público podem configurar tortura.
c) Errada. A negligência não pode configurar tortura praticada pelo agente público. Há 
necessidade de dolo!
d) Errada. A instigação também pode configurar a tortura. Essa previsão está no art. 1º da 
Convenção.
e) Errada. Assertiva completamente errada. Não há essa previsão na Convenção.
Letra a.
020. 020. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2022) Assinale a alternativa que está de 
acordo com a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos 
ou Degradantes.
a) Os Estados Partes poderão proceder à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado caso assim determine a legislação local, ainda que haja razões substanciais 
para crer que esta corre perigo de ali ser submetida à tortura.
b) Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, exclusivamente à vítima de um 
ato grave de tortura, o direito à reparação e a uma indenização razoável.
c) Os membros do Comitê contra Tortura serão eleitos em reuniões anuais dos Estados 
Partes, convocadas pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, e correrão por conta da ONU 
as despesas dos membros do Comitê no desempenho de suas funções no referido órgão.
d) O Comitê contra Tortura será composto por dez peritos de elevada reputação moral e 
reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão suas funções 
a título pessoal.
e) Em circunstâncias excepcionais, tais como ameaça internacional, estado de guerra e 
instabilidade política interna, fica autorizado o uso da tortura.
Art. 17.1 - Constituir-se-á um Comitê contra a Tortura (doravante denominado o “Comitê) que 
desempenhará as funções descritas adiante. O Comitê será composto por dez peritos de elevada 
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a) Errada.
Art. 3.1 - Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
b) Errada.
Art. 14.1 - Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, à vítima de um ato de tortura, 
o direito à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluídos os meios necessários para 
a mais completa reabilitação possível. Em caso de morte da vítima como resultado de um ato 
de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
c) Errada. Reuniões bienais (art. 17.3).
As despesas correrão por conta dos Estados Partes (17.7).
e) Errada.
Art. 2.2 - Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
Letra d.
021. 021. (FCC/DPE-PB/DEFENSOR PÚBLICO/2022) O funcionamento do Comitê Contra a Tortura 
(CAT) foi expressamente estabelecido, pela primeira vez,
a) no Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas 
Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
b) no Pacto Internacional deDireitos Civis e Políticos.
c) em resolução do Conselho Econômico-Social da ONU.
d) em resolução do Conselho de Segurança da ONU.
e) na Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes.
Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes.
Art. 17.1- Constituir-se-á um Comitê contra a Tortura (doravante denominado o “Comitê) que 
desempenhará as funções descritas adiante. O Comitê será composto por dez peritos de elevada 
reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão 
suas funções a título pessoal. Os peritos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta 
uma distribuição geográfica equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com 
experiência jurídica.
Letra e.
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022. 022. (FGV/PC-AM/DELEGADO/2022) Determinado agente público, ao interpretar a Convenção 
Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, afirmou 
que a sua organicidade interna impedia a sua interpretação fragmentada, permeada por 
normas do direito interno.
A partir dessa premissa, concluiu que a legislação nacional, quando veicula comandos de 
contornos mais amplos, deve ser preterida, já que a combinatória de normas, ainda que 
mais favorável à pessoa humana, romperia com o equilíbrio do sistema e conduziria a 
resultados absurdos.
É correto afirmar que a conclusão do agente público
a) está correta, sendo expressamente acolhida pela Convenção.
b) está incorreta, sendo expressamente rechaçada pela Convenção.
c) está incorreta, considerando a preeminência das normas internas sobre o Direito 
Internacional.
d) está correta, considerando a preeminência do direito internacional sobre as normas 
internas.
e) somente não é correta, por expressa previsão da Convenção, caso as normas internas 
tenham estatura constitucional.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
2. O presente Artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento 
internacional ou legislação nacional que contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais 
amplo.
Letra b.
023. 023. (FEPESE/DEAP-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2019) Considerando a redação do art. 5º, 
inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, de que “Ninguém será submetido 
a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, assinale a alternativa correta.
a) É proibido o uso de algemas durante a audiência de instrução e julgamento.
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b) É proibido o uso de algemas em todas as situações, por atentar contra a dignidade 
humana do preso.
c) É desautorizado o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso, sob pena de nulidade 
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do 
Estado.
d) Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de 
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada 
a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do 
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem 
prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
e) É desautorizado o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil 
e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
JURISPRUDÊNCIA
STF Súmula Vinculante 11: Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de 
fundado receio de fuga ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte 
do preso ou de terceiros, justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de 
responsabilidade disciplinar, civil e penal do agente ou da autoridade e de nulidade 
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil 
do Estado.
Letra d.
024. 024. (UFGD/PREFEITURA DE SENADOR CANEDO-GO/GUARDA MUNICIPAL/2014) A Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas (1984) é resultado do esforço para garantir 
que ninguém será sujeito a tortura ou a pena ou tratamento cruel, desumano ou degradante 
promovido por pessoas no exercício de funções públicas. Esse documento define que o 
termo “tortura” compreende todo
a) sofrimento infligido intencionalmente a uma pessoa a fim de obter informações ou 
confissões.
b) ato intencional que cause lesão corporal em um cidadão detido por suspeita de cometimento 
de crime.
c) ato que cause sofrimento mental, intimidação ou coação a uma pessoa suspeita de 
cometimento de crime.
d) sofrimento físico ou mental ocasionado pelo cumprimento de qualquer tipo de sanção.
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Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
Letra a.
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	Sumário
	Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
	1. Parte 1
	2. Parte 2
	Resumo
	Questões de Concurso
	Gabarito
	Gabarito Comentadoinfratores à responsabilização civil e criminal.
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002. 002. (FCC/DPE-AM/ANALISTA JURÍDICO/2019) Conforme prevê a Convenção contra a Tortura 
e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, NÃO são considerados 
como tortura dores ou sofrimentos:
a) que sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais 
sanções ou delas decorram.
b) produzidos por agentes públicos com o intuito de obter informações essenciais para 
segurança nacional, saúde ou vida de um número indeterminado de pessoas, esgotadas 
outras alternativas.
c) de natureza mental, moral ou psicológica produzidos em meio a situações de conflito 
deflagrado ou emergência pública.
d) decorrentes de condições inadequadas de encarceramento, ainda que sistemáticas, 
graves e maciças.
e) produzidos em contextos de dominação quando diretamente relacionados com a violência 
estrutural baseada na idade, gênero e etnia.
Art. 1.1. Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
Letra a.
ARTIGO 2º
De acordo com o dispositivo, cada Estado tomará medidas eficazes de caráter legislativo, 
administrativo, judicial ou de outra natureza, a fim de impedir a prática de atos de tortura 
em qualquer território sob sua jurisdição.
Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública 
como justificação para tortura.
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003. 003. (CESPE/DPE-PE/DEFENSOR PÚBLICO/2015) A tortura é um crime que viola o direito 
internacional, porém, em circunstâncias excepcionais, como em casos de segurança nacional, 
se comprovada grave ameaça à segurança pública, pode ser exercida com limites.
Art. 2.2. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
Ademais, a ordem de um funcionário superior ou de uma autoridade pública não poderá 
ser invocada como justificação para a tortura.
Errado.
ARTIGO 3º
Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa para 
outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
ARTIGO 4º
Cada Estado assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes segundo 
a sua legislação penal. O mesmo vale para tentativa de tortura e a todo ato de qualquer 
pessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
ARTIGO 6º
Todo Estado em cujo território se encontre uma pessoa suspeita de ter cometido 
tortura, se considerar que as circunstâncias justificam, procederá à detenção de tal pessoa 
ou tomará outras medidas legais para assegurar sua presença.
ARTIGO 8º
Os crimes de tortura serão considerados como extraditáveis em qualquer tratado de 
extradição existente entre os Estados Partes.
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ARTIGO 10
Cada Estado assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de tortura sejam 
plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar, do pessoal médico, dos 
funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas que possam participar da custódia, 
interrogatório ou tratamento de qualquer pessoa submetida a qualquer forma de prisão, 
detenção ou reclusão.
ARTIGO 13
De acordo com o dispositivo, cada Estado assegurará a qualquer pessoa que alegue ter 
sido submetida a tortura, o direito de apresentar queixa perante as autoridades competentes, 
que procederão imediatamente e com imparcialidade ao exame do seu caso.
ARTIGO 14
Cada Estado assegurará à vítima de tortura, o direito à reparação e indenização justa 
e adequada, incluídos os meios necessários para a mais completa reabilitação possível.
004. 004. (VUNESP/PC-SP/ESCRIVÃO/2018) A Convenção Contra a Tortura e outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes dispõe, expressamente, que cada Estado Parte 
assegurará, em seu ordenamento jurídico, à vítima de um ato de tortura, direito:
a) a ter proteção especial para depor como testemunha contra seu ofensor, com direito 
aos meios e condições suficientes para viver em lugar seguro custeado pelo Estado.
b) à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluindo os meios necessários à sua 
mais completa reabilitação possível.
c) a obter indenização justa e em dinheiro por parte do ofensor e uma pensão mensal a ser 
suportada pelo próprio Estado.
d) a obter a devida justiça com o julgamento do seu ofensor e que este seja compelido a 
reparar os danos causados.
e) a receber assistência legal, psicológica, social e financeira do poder público e do próprio 
ofensor para refazer sua vida em todos os seus aspectos.
Art. 14.1 Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, à vítima de um ato de tortura, 
o direito à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluídos os meios necessários para 
a mais completa reabilitação possível. Em caso de morte da vítima como resultado de um ato 
de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
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 Obs.: Em caso de morte da vítima como resultado de um ato de tortura, seus dependentes 
terão direito à indenização.
MORTE DA VÍTIMA DE 
TORTURA
INDENIZAÇÃO AOS 
DEPENDENTES
Letra b.
ARTIGO 15
Cada Estado assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido prestada como 
resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo contra 
uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
ARTIGO 16
De acordo com o art. 16, cada Estado se comprometerá a proibir outros atos que 
constituam tratamento ou penas cruéis, desumanos ou degradantes, quando tais atos 
foremcometidos por funcionário público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, 
ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou aquiescência.
2 . ParTe 22 . ParTe 2
Será constituído um Comitê contra a Tortura. O Comitê será composto por 10 (dez) peritos 
de elevada reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos. 
Esses peritos serão eleitos pelos Estados, levando em conta uma distribuição geográfica 
equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com experiência jurídica.
COMITÊ CONTRA A 
TORTURA 10 PERITOS
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Os membros do Comitê serão eleitos para um mandato de 4 (quatro) anos. Poderão, 
caso suas candidaturas sejam apresentadas novamente, ser reeleitos.
COMITÊ 
CONTRA A 
TORTURA
Mandato dos 
peritos: 4 
(quatro) anos.
Cabe 
reeleição. 
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Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou 
 Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes
Daniel Barbosa
RESUMORESUMO
Para os fins da Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual dores ou 
sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa, 
quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou outra pessoa 
no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu consentimento ou 
aquiescência:
• a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões.
• a fim de castigá-la por ato que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja 
suspeita de ter cometido.
• a fim de intimidar ou coagir esta pessoa ou outras pessoas por qualquer motivo 
baseado em discriminação de qualquer natureza.
• quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário público ou 
outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência.
Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública 
como justificação para tortura.
Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo 
de ali ser submetida a tortura.
Cada Estado assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes segundo 
a sua legislação penal. O mesmo vale para tentativa de tortura e a todo ato de qualquer 
pessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
Os crimes de tortura serão considerados como extraditáveis em qualquer tratado de 
extradição existente entre os Estados Partes.
Cada Estado assegurará à vítima de tortura, o direito à reparação e indenização justa e 
adequada, incluídos os meios necessários para a mais completa reabilitação possível. Em 
caso de morte da vítima como resultado de um ato de tortura, seus dependentes terão 
direito à indenização.
Cada Estado assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido prestada 
como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo 
contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
Será constituído um Comitê contra a Tortura. O Comitê será composto por 10 (dez) peritos 
de elevada reputação moral e reconhecida competência em matéria de direitos humanos. 
Esses peritos serão eleitos pelos Estados, levando em conta uma distribuição geográfica 
equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com experiência jurídica.
Os membros do Comitê serão eleitos para um mandato de 4 (quatro) anos. Poderão, 
caso suas candidaturas sejam apresentadas novamente, ser reeleitos.
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QUESTÕES DE CONCURSOQUESTÕES DE CONCURSO
001. 001. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/ 2018) Importantes tratados e convenções 
internacionais em matéria criminal foram ratificados pela República Federativa do Brasil, que 
impactaram de modo significativo no sistema criminal brasileiro. Acerca desses regramentos, 
é incorreto afirmar:
a) Conforme preceitua o artigo 6º da Convenção contra a tortura e outros tratamentos 
ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, praticado crime de tortura no Brasil por 
estrangeiro, serão assegurados os meios necessários para que a pessoa detida se comunique 
imediatamente com o representante mais próximo do Estado de que é nacional. Entretanto, 
caso o sujeito ativo do crime seja um apátrida, desnecessária qualquer comunicação.
b) De acordo com o artigo 36 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, os funcionários 
consulares terão direito de visitar o nacional do Estado que envia, o qual estiver detido, 
encarcerado ou preso preventivamente. Todavia, deverão se abster de intervir em favor do 
nacional sempre que a isso ele se oponha expressamente.
c) Consoante disciplina o dispositivo 24 das Regras de Bangkok - Regras das Nações Unidas 
para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres 
infratoras -, instrumentos de contenção jamais deverão ser usados em mulheres em trabalho 
de parto, durante o parto e nem no período imediatamente posterior.
d) Conforme prevê o artigo VIII, da Convenção interamericana sobre o cumprimento de 
sentenças penais no exterior, aprovada a transferência da pessoa sentenciada, o Estado 
sentenciador conservará sua plena jurisdição para a revisão das sentenças proferidas por 
seus tribunais, podendo inclusive conceder indulto, anistia ou perdão á pessoa sentenciada. 
Por seu turno, o Estado receptor, ao receber notificação de qualquer decisão a respeito, 
deverá adotar imediatamente as medidas pertinentes.
002. 002. (CESPE/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/2019) Acerca da Convenção Contra 
a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e de suas 
disposições, julgue os itens que se seguem.
I – A referida convenção entrou em vigor no Brasil alguns anos após a promulgação da 
Constituição Federal de 1988.
II – Essa convenção não se opõe à utilização excepcional de tortura em caso de ameaça ou 
estado de guerra, instabilidade política interna, atos comprovados de terrorismo ou uso 
de armas de destruição em massa.
III – Policiais e outros encarregados de custódia, interrogatório ou tratamento de pessoa 
submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão que eventualmente participarem 
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de treinamento sobre a proibição de aplicar tortura receberão incentivos salariais como 
forma de ampliar a divulgação da referida convenção no território nacional.
IV – A referida convenção prevê que cada Estado-parte assegurará à vítima de ato de tortura 
o direito à reparação justa e adequada dos danos sofridos, incluídos os meios necessários 
para a mais completa reabilitação possível, e, em caso de morte da vítima como resultado 
de ato de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
003. 003. (IBFC/SEAP-MG/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/2018) De acordo com o 
preceituado no Decreto n. 40/1991 (Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes), não deve ser considerado “tortura”:
a) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações 
ou confissões.
b) qualquer ato pelo qual dores físicas venham a ser impostas para infligir castigo por ato 
que uma terceira pessoa tenha cometido.
c) qualquer ato pelo qual sofrimentos agudos de natureza mental venham a ser infligidos 
para o fim de intimidar ou coagir determinada pessoa.
d) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza.
e) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de 
sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
004. 004. (FUNDATEC/PC-RS/DELEGADO/2018) A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes:
a) Abrange, no conceito de tortura, as sanções legítimas.
b) Entende que seu conceito de tortura não pode ser ampliado pela legislação nacional.
c) Não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
d) Assevera que os membros do Comitê Contra a Tortura não podem ser reeleitos.
e) Torna opcional a informação sobre a tortura para membros da polícia civil.
005. 005. (FCC/DPE-AM/ANALISTA JURÍDICO/2018) A Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
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a) estabelece que, por nenhuma razão, nem mesmo a inexistência de acordo bilateral sobre 
o assunto, um Estado-Parte deixará de expulsar, devolver ou extraditar uma pessoa para 
outro Estado quando houver fundadas evidências de que neste outro Estado ela tenha 
cometido crime de tortura.
b) prevê que, exceto para preservação da segurança nacional em situação extrema de ameaça 
ou estado de guerra, nenhuma outra circunstância excepcional, instabilidade política interna 
ou emergência pública poderá ser invocada como justificativa para a tortura.
c) dispõe que cada Estado-Parte assegurará que nenhuma declaração comprovadamente 
obtida sob tortura possa ser admitida como prova em qualquer processo, exceto contra 
uma pessoa acusada de tortura como prova de que tal declaração foi dada.
d) inclui, na definição de “tortura”, qualquer ato pelo qual uma violenta dor ou sofrimento, 
físico ou mental, é infligido dolosa ou culposamente a uma pessoa ou grupo étnico com o 
fim de se obter deles informações ou confissão.
e) prevê, para o Estado-Parte, a obrigação de implementar progressivamente o registro 
audiovisual de todos os interrogatórios de pessoas submetidas a detenção, disponibilizando 
o acesso das imagens aos comitês nacionais e internacionais de monitoramento sempre 
que solicitado.
006. 006. (FAPEMS/PC-MS/DELEGADO/2017) O Decreto n.40, de 15 de fevereiro de 1991, 
promulgou a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos 
e Degradantes, passando a ser executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém, 
conforme dispõe o artigo 1º desse decreto. Segundo essa Convenção,
a) será excluída qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
b) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou à extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando não houver razões substanciais para crer que a mesma corre 
perigo de ali ser submetida a tortura.
c) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou à extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo 
de ali ser submetida à tortura.
d) cada Estado-Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes 
segundo a sua legislação penal, o mesmo se aplicando à tentativa de tortura, não se 
estendendo às hipóteses de participação na tortura.
e) a pessoa processada por crime de tortura não poderá receber tratamento justo em 
todas as fases do processo.
007. 007. (FUNCAB/PC-PA/DELEGADO/2016) Conforme estabelecido na Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, é correto afirmar:
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a) O Comitê contra a tortura será composto por dez peritos de elevada reputação moral 
e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, indicados diretamente pelo 
Secretário Geral das Nações Unidas.
b) Admite-se excepcionalmente a prática de tortura para se evitar crime de genocídio ou 
em caso de guerra declarada.
c) Considera-se tortura qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou 
mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa, ainda que sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas.
d) O Comitê Contra Tortura deverá receber e examinar todas as comunicações, ainda que 
anônimas, enviadas por pessoas que aleguem ser vítimas de violação, por um Estado Parte, 
das disposições da Convenção.
e) Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido 
prestada como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, 
salvo contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
008. 008. (ACAFE/PC-SC/DELEGADO/2014) De acordo com a Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanas ou Degradantes, é correto afirmar:
a) A referida denúncia eximirá o Estado-parte das obrigações que lhe impõe a presente 
Convenção relativamente a qualquer ação ou omissão ocorrida antes ou após a data da 
denúncia. Todavia, a denúncia não acarretará a suspensão do exame de quaisquer questões 
que o Comitê já começara a examinar antes da data em que a denúncia fora realizada.
b) As controvérsias entre dois ou mais Estados-partes com relação à interpretação ou 
aplicação da presente Convenção serão sempre submetidas à Corte Internacional de Justiça, 
mediante solicitação feita em conformidade com o Estatuto da Corte.
c) Todo Estado-parte poderá denunciar a presente Convenção mediante notificação por 
escrito endereçada ao Secretário Geral das Nações Unidas. A denúncia produzirá efeitos 
30 (trinta) dias depois da data do recebimento da notificação pelo Secretário Geral.
d) Todo Estado-parte na presenteConvenção poderá propor emendas e depositá-las 
junto ao Secretário Geral da Organização das Nações Unidas. Quando entrarem em vigor, 
as emendas serão obrigatórias para os Estados-partes que as aceitaram, ao passo que os 
demais Estados-partes permanecem obrigados pelas disposições da Convenção e pelas 
emendas anteriores por eles aceitas.
e) A partir da data de protocolo da denúncia de um Estado-parte, o Comitê não dará início 
ao exame de qualquer nova questão referente ao Estado em apreço.
009. 009. (FDHR/PC-RS/ESCRIVÃO/2013) Para os efeitos da Declaração sobre a Proteção de 
Todas as Pessoas contra a Tortura e Outras Penas ou Tratamentos Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes, o ato de tortura
a) caracteriza-se somente quando praticado por funcionário público.
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b) é sempre praticado com o fim de obter uma informação ou confissão.
c) não se configura quando a pena ou o sofrimento forem consequência da privação legitima 
da liberdade.
d) nem sempre constitui uma ofensa à dignidade humana.
e) é admitido quando há estado de guerra ou ameaça de guerra.
010. 010. (CESPE/DPE-TO/DEFENSOR PÚBLICO/2013) Assinale a opção correta acerca da Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
a) A referida convenção não pode funcionar como base legal para a extradição, quando 
permitida, de pessoa acusada de tortura.
b) O Comitê contra a Tortura deve ser composto por pessoas de reputação ilibada indicadas 
pelos Estados-partes e aprovadas pelo secretário-geral da ONU.
c) Essa convenção não estabelece garantias para o acusado da prática de tortura.
d) O referido acordo internacional define a tortura como qualquer ato por meio do qual dores 
ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de castigá-la por ato que ela tenha cometido, mesmo que tais dores ou sofrimentos 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas.
e) Quando o Estado-parte reconhecer a competência do Comitê contra a Tortura para 
receber e processar petições individuais, devem ser sempre consideradas inadmissíveis as 
petições apócrifas.
011. 011. (ESAF/CGU/ANALISTA DE FINANÇAS/2012) Considerando que o Brasil é Estado Parte 
da Convenção contra a Tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanas ou 
degradantes como direitos que emanam da dignidade inerente à pessoa humana, marque 
a opção correta.
a) Nos termos da Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual dores ou 
sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter dela informação, ainda que as dores ou sofrimentos sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas.
b) Nos casos de guerra, devido às circunstâncias excepcionais, é possível justificar-se o uso 
de tortura.
c) Não se concederá a extradição de pessoa quando houver razões para crer que a mesma 
corre perigo de ali ser submetida a tortura.
d) É vedado a um Estado Parte deter pessoa de nacionalidade diversa suspeita de praticar 
tentativa de tortura.
e) O apátrida vítima de tortura deverá comunicar o ocorrido, imediatamente, a qualquer 
Estado Parte.
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012. 012. (FCC/DPE-SP/DEFENSOR PÚBLICO/2012) A respeito dos requisitos de admissibilidade 
para a apresentação de comunicações individuais perante o Comitê contra a Tortura das 
Nações Unidas, a teor do que dispõe a Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, considere as afirmações abaixo.
I – As comunicações individuais somente podem ser processadas caso o Estado tenha 
ratificado o Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
II – As denúncias devem ser, preferencialmente, feitas pela própria vítima ou por seu 
representante, admitindo-se denúncias anônimas caso haja fundada suspeita da veracidade 
dos fatos narrados ou necessidade de proteger a vítima de tortura.
III – A denúncia não será processada caso a mesma questão esteja sendo examinada perante 
outra instância internacional de investigação ou solução.
IV – É necessário que tenham sido esgotados todos os recursos jurídicos internos disponíveis, 
salvo se tal medida se prolongar injustificadamente, ou quando não for provável que a 
aplicação de tais recursos venha a melhorar realmente a situação da vítima de tortura.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) I e III.
b) II e III.
c) III e IV.
d) I, II e IV.
e) I, III e IV.
013. 013. (CESPE/PC-CE/INSPETOR DA POLÍCIA CIVIL/2012) Tortura é qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos são infligidos à pessoa a fim de se obterem informações 
ou confissões, ainda que tais dores ou sofrimentos sejam consequências unicamente de 
sanções legítimas.
014. 014. (CESPE/PC-CE/INSPETOR DA POLÍCIA CIVIL/2012) Nenhum país procederá à expulsão, 
devolução ou extradição de pessoa para outro Estado quando houver razões substanciais 
para crer que essa pessoa corre perigo de ali ser submetida a tortura.
015. 015. (FCC/DPE-MA/DEFENSOR PÚBLICO/2009) Nos termos da Convenção contra a Tortura 
e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, a tortura é
a) proibida em toda e qualquer circunstância, seja ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, sendo um crime impróprio em que 
a qualidade de agente público é causa de aumento de pena.
b) permitida excepcionalmente em estado de guerra, sendo um crime próprio que tem 
como sujeito ativo um agente público.
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c) permitida excepcionalmente para o combate ao terrorismo, sendo um crime impróprio 
em que a qualidade de agente público é causa de aumento de pena.
d) proibida em toda e qualquer circunstância, seja ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, sendo um crime próprio que tem 
como sujeito ativo um agente público.
e) permitida excepcionalmente em estado de guerra, sendo um crime impróprio em que a 
qualidade de agente público é causa de aumento de pena.
016. 016. (FCC/SEAD-AP/AGENTE PENITENCIÁRIO/2002) De acordo com a Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
a) em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais, como ameaça ou 
estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública, 
como justificativa para a tortura.
b) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais da ameaça ou do estado de guerra, 
como justificativa para a tortura.
c) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais de instabilidade política interna ou 
qualquer outra emergência pública, comojustificativa para a tortura.
d) caberá ao Direito interno estabelecer as circunstâncias excepcionais que autorizem a 
tortura.
e) poderão invocar-se as circunstâncias excepcionais do estado de sítio ou estado de defesa, 
como justificativa para a tortura.
017. 017. (INSTITUTO AOCP/PC-GO/DELEGADO/2022) O Decreto Federal n. 40, de 15 de fevereiro 
de 1991, promulga a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, 
Desumanos ou Degradantes. Com base no referido documento e na Constituição Federal 
Brasileira de 1988, assinale a alternativa correta.
a) O Comitê contra a Tortura será composto por nove peritos de elevada reputação moral e 
reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão suas funções 
a título pessoal. Os peritos serão indicados pela Organização das Nações Unidas (ONU), 
levando em conta uma distribuição geográfica equitativa e a utilidade da participação de 
algumas pessoas com experiência jurídica.
b) Considerando os casos de abuso de poder que ocorreram em território brasileiro, tem-
se que cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de 
tortura sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal militar, deixando de 
lado o pessoal civil encarregado da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários 
públicos e de quaisquer outras pessoas que possam participar da custódia, interrogatório 
ou tratamento de qualquer pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou 
reclusão.
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c) Todos os atos de tortura devem ser considerados crimes segundo a sua legislação 
penal, cabendo a cada um dos Estados Partes assegurar o cumprimento dessa medida. O 
mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de qualquer pessoa que constitua 
cumplicidade ou participação na tortura.
d) Em situações totalmente extraordinárias, como ameaça ou estado de guerra, instabilidade 
política interna ou qualquer outra emergência pública, é possível se relativizar a tortura, 
desde que haja o devido aval do Conselho de Segurança da ONU.
e) Os Estados Partes devem submeter relatórios sobre as medidas por eles adotadas no 
cumprimento das obrigações assumidas em virtude da presente Convenção ao Comitê, 
sendo o Presidente do Conselho de Segurança da ONU o responsável por transmitir tais 
dados aos demais Estados Partes.
018. 018. (FGV/SEJUSP-MG/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/2022) Acerca da “Convenção 
contra a tortura e outros tratamentos ou penas cruéis, desumanos ou degradantes” (Decreto 
n. 40/1991), analise os itens abaixo:
I – Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de tortura 
sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado 
da aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras 
pessoas que possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer 
pessoa submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
II – Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido 
prestada como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, 
nem mesmo contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi 
prestada.
III – Qualquer pessoa detida suspeita de ter cometido crime de tortura terá asseguradas 
facilidades para comunicar-se imediatamente com o representante mais próximo do Estado 
de que é nacional ou, se for apátrida, com o representante do Estado de residência habitual.
Está correto o que sem afirma em
a) I, apenas.
b) I e II, apenas.
c) I e III, apenas.
d) II e III, apenas.
e) I, II e III.
019. 019. (CESPE/PC-ES/DELEGADO/2022) Considerando a interpretação doutrinária da Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes (Decreto 
n.º 40/1991), assinale a opção correta.
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a) A convenção em apreço prevê quatro elementos definidores do conceito de tortura: 
natureza do ato, dolo do torturador, finalidade e envolvimento direto ou indireto de um 
agente público.
b) Atos omissivos do agente público não podem configurar tortura.
c) A negligência pode configurar tortura praticada pelo agente público.
d) Para se configurar a tortura, deve haver, no mínimo, o consentimento ou a aquiescência 
do agente público, não bastando para tal a instigação.
e) Será considerada legal a tortura cuja finalidade esteja estritamente ligada à obtenção 
de confissão ou informação, não comportando situações como a discriminação.
020. 020. (VUNESP/PC-SP/INVESTIGADOR DE POLÍCIA/2022) Assinale a alternativa que está de 
acordo com a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos 
ou Degradantes.
a) Os Estados Partes poderão proceder à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado caso assim determine a legislação local, ainda que haja razões substanciais 
para crer que esta corre perigo de ali ser submetida à tortura.
b) Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, exclusivamente à vítima de um 
ato grave de tortura, o direito à reparação e a uma indenização razoável.
c) Os membros do Comitê contra Tortura serão eleitos em reuniões anuais dos Estados 
Partes, convocadas pelo Secretário-Geral das Nações Unidas, e correrão por conta da ONU 
as despesas dos membros do Comitê no desempenho de suas funções no referido órgão.
d) O Comitê contra Tortura será composto por dez peritos de elevada reputação moral e 
reconhecida competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão suas funções 
a título pessoal.
e) Em circunstâncias excepcionais, tais como ameaça internacional, estado de guerra e 
instabilidade política interna, fica autorizado o uso da tortura.
021. 021. (FCC/DPE-PB/DEFENSOR PÚBLICO/2022) O funcionamento do Comitê Contra a Tortura 
(CAT) foi expressamente estabelecido, pela primeira vez,
a) no Protocolo Facultativo à Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas 
Cruéis, Desumanos ou Degradantes.
b) no Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos.
c) em resolução do Conselho Econômico-Social da ONU.
d) em resolução do Conselho de Segurança da ONU.
e) na Convenção contra a Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou 
Degradantes.
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022. 022. (FGV/PC-AM/DELEGADO/2022) Determinado agente público, ao interpretar a Convenção 
Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, afirmou 
que a sua organicidade interna impedia a sua interpretação fragmentada, permeada por 
normas do direito interno.
A partir dessa premissa, concluiu que a legislação nacional, quando veicula comandos de 
contornos mais amplos, deveser preterida, já que a combinatória de normas, ainda que 
mais favorável à pessoa humana, romperia com o equilíbrio do sistema e conduziria a 
resultados absurdos.
É correto afirmar que a conclusão do agente público
a) está correta, sendo expressamente acolhida pela Convenção.
b) está incorreta, sendo expressamente rechaçada pela Convenção.
c) está incorreta, considerando a preeminência das normas internas sobre o Direito 
Internacional.
d) está correta, considerando a preeminência do direito internacional sobre as normas 
internas.
e) somente não é correta, por expressa previsão da Convenção, caso as normas internas 
tenham estatura constitucional.
023. 023. (FEPESE/DEAP-SC/AGENTE PENITENCIÁRIO/2019) Considerando a redação do art. 5º, 
inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, de que “Ninguém será submetido 
a tortura nem a tratamento desumano ou degradante”, assinale a alternativa correta.
a) É proibido o uso de algemas durante a audiência de instrução e julgamento.
b) É proibido o uso de algemas em todas as situações, por atentar contra a dignidade 
humana do preso.
c) É desautorizado o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso, sob pena de nulidade 
da prisão ou do ato processual a que se refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do 
Estado.
d) Só é lícito o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga ou de 
perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, justificada 
a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil e penal do 
agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se refere, sem 
prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
e) É desautorizado o uso de algemas em casos de resistência e de fundado receio de fuga 
ou de perigo à integridade física própria ou alheia, por parte do preso ou de terceiros, 
justificada a excepcionalidade por escrito, sob pena de responsabilidade disciplinar, civil 
e penal do agente ou da autoridade e de nulidade da prisão ou do ato processual a que se 
refere, sem prejuízo da responsabilidade civil do Estado.
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024. 024. (UFGD/PREFEITURA DE SENADOR CANEDO-GO/GUARDA MUNICIPAL/2014) A Convenção 
contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas (1984) é resultado do esforço para garantir 
que ninguém será sujeito a tortura ou a pena ou tratamento cruel, desumano ou degradante 
promovido por pessoas no exercício de funções públicas. Esse documento define que o 
termo “tortura” compreende todo
a) sofrimento infligido intencionalmente a uma pessoa a fim de obter informações ou 
confissões.
b) ato intencional que cause lesão corporal em um cidadão detido por suspeita de cometimento 
de crime.
c) ato que cause sofrimento mental, intimidação ou coação a uma pessoa suspeita de 
cometimento de crime.
d) sofrimento físico ou mental ocasionado pelo cumprimento de qualquer tipo de sanção.
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GABARITOGABARITO
1. a
2. b
3. e
4. c
5. c
6. c
7. e
8. d
9. c
10. e
11. c
12. c
13. E
14. C
15. d
16. a
17. c
18. c
19. a
20. d
21. e
22. b
23. d
24. a
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GABARITO COMENTADOGABARITO COMENTADO
001. 001. (MPE-GO/MPE-GO/PROMOTOR DE JUSTIÇA/2018) Importantes tratados e convenções 
internacionais em matéria criminal foram ratificados pela República Federativa do Brasil, que 
impactaram de modo significativo no sistema criminal brasileiro. Acerca desses regramentos, 
é incorreto afirmar:
a) Conforme preceitua o artigo 6º da Convenção contra a tortura e outros tratamentos 
ou penas cruéis, desumanas ou degradantes, praticado crime de tortura no Brasil por 
estrangeiro, serão assegurados os meios necessários para que a pessoa detida se comunique 
imediatamente com o representante mais próximo do Estado de que é nacional. Entretanto, 
caso o sujeito ativo do crime seja um apátrida, desnecessária qualquer comunicação.
b) De acordo com o artigo 36 da Convenção de Viena sobre Relações Consulares, os funcionários 
consulares terão direito de visitar o nacional do Estado que envia, o qual estiver detido, 
encarcerado ou preso preventivamente. Todavia, deverão se abster de intervir em favor do 
nacional sempre que a isso ele se oponha expressamente.
c) Consoante disciplina o dispositivo 24 das Regras de Bangkok - Regras das Nações Unidas 
para o tratamento de mulheres presas e medidas não privativas de liberdade para mulheres 
infratoras -, instrumentos de contenção jamais deverão ser usados em mulheres em trabalho 
de parto, durante o parto e nem no período imediatamente posterior.
d) Conforme prevê o artigo VIII, da Convenção interamericana sobre o cumprimento de 
sentenças penais no exterior, aprovada a transferência da pessoa sentenciada, o Estado 
sentenciador conservará sua plena jurisdição para a revisão das sentenças proferidas por 
seus tribunais, podendo inclusive conceder indulto, anistia ou perdão á pessoa sentenciada. 
Por seu turno, o Estado receptor, ao receber notificação de qualquer decisão a respeito, 
deverá adotar imediatamente as medidas pertinentes.
Art. 6.1 Todo Estado Parte em cujo território se encontre uma pessoa suspeita de ter cometido 
qualquer dos crimes mencionados no Artigo 4º, se considerar, após o exame das informações de 
que dispõe, que as circunstâncias o justificam, procederá à detenção de tal pessoa ou tomará 
outras medidas legais para assegurar sua presença. A detenção e outras medidas legais serão 
tomadas de acordo com a lei do Estado mas vigorarão apenas pelo tempo necessário ao início 
do processo penal ou de extradição.
3. Qualquer pessoa detida de acordo com o parágrafo 1 terá assegurada facilidades para 
comunicar-se imediatamente com o representante mais próximo do Estado de que é nacional 
ou, se for apátrida, com o representante do Estado de residência habitual.
Letra a.
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002. 002. (CESPE/CGE-CE/AUDITOR DE CONTROLE INTERNO/2019) Acerca da Convenção Contra 
a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes e de suas 
disposições, julgue os itens que se seguem.
I – A referida convenção entrou em vigor no Brasil alguns anos após a promulgação da 
Constituição Federal de 1988.
II –Essa convenção não se opõe à utilização excepcional de tortura em caso de ameaça ou 
estado de guerra, instabilidade política interna, atos comprovados de terrorismo ou uso 
de armas de destruição em massa.
III – Policiais e outros encarregados de custódia, interrogatório ou tratamento de pessoa 
submetida a qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão que eventualmente participarem 
de treinamento sobre a proibição de aplicar tortura receberão incentivos salariais como 
forma de ampliar a divulgação da referida convenção no território nacional.
IV – A referida convenção prevê que cada Estado-parte assegurará à vítima de ato de tortura 
o direito à reparação justa e adequada dos danos sofridos, incluídos os meios necessários 
para a mais completa reabilitação possível, e, em caso de morte da vítima como resultado 
de ato de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
Estão certos apenas os itens
a) I e III.
b) I e IV.
c) II e IV.
d) I, II e III.
e) II, III e IV.
I – CORRETA
A Convenção entrou em vigor no ano de 1991.
II – INCORRETA
Art. 22. Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
III – INCORRETA
Art. 10.1 Cada Estado Parte assegurará que o ensino e a informação sobre a proibição de tortura 
sejam plenamente incorporados no treinamento do pessoal civil ou militar encarregado da 
aplicação da lei, do pessoal médico, dos funcionários públicos e de quaisquer outras pessoas que 
possam participar da custódia, interrogatório ou tratamento de qualquer pessoa submetida a 
qualquer forma de prisão, detenção ou reclusão.
IV – CORRETA
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Art. 14.1. Cada Estado Parte assegurará, em seu sistema jurídico, à vítima de um ato de tortura, 
o direito à reparação e a uma indenização justa e adequada, incluídos os meios necessários para 
a mais completa reabilitação possível. Em caso de morte da vítima como resultado de um ato 
de tortura, seus dependentes terão direito à indenização.
Letra b.
003. 003. (IBFC/SEAP-MG/AGENTE DE SEGURANÇA PENITENCIÁRIO/2018) De acordo com o 
preceituado no Decreto n. 40/1991 (Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou 
Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes), não deve ser considerado “tortura”:
a) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
intencionalmente a uma pessoa a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações 
ou confissões.
b) qualquer ato pelo qual dores físicas venham a ser impostas para infligir castigo por ato 
que uma terceira pessoa tenha cometido.
c) qualquer ato pelo qual sofrimentos agudos de natureza mental venham a ser infligidos 
para o fim de intimidar ou coagir determinada pessoa.
d) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos 
por qualquer motivo baseado em discriminação de qualquer natureza.
e) qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos que sejam consequência unicamente de 
sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções ou delas decorram.
Art. 1.1. Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
Letra e.
004. 004. (FUNDATEC/PC-RS/DELEGADO/2018) A Convenção contra a Tortura e Outros Tratamentos 
ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes:
a) Abrange, no conceito de tortura, as sanções legítimas.
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b) Entende que seu conceito de tortura não pode ser ampliado pela legislação nacional.
c) Não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
d) Assevera que os membros do Comitê Contra a Tortura não podem ser reeleitos.
e) Torna opcional a informação sobre a tortura para membros da polícia civil.
“Art. 5.3 Esta Convenção não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o 
direito interno.”
a) e b) Erradas.
Art. 1.1. Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram. (A – ERRADA)
2. O presente Artigo não será interpretado de maneira a restringir qualquer instrumento 
internacional ou legislação nacional que contenha ou possa conter dispositivos de alcance mais 
amplo. (B – ERRADA)
d) Errada.
Art. 17.5. Os membros do Comitê serão eleitos para um mandato de quatro anos. Poderão, 
caso suas candidaturas sejam apresentadas novamente, ser reeleitos. No entanto, o mandato 
de cinco dos membros eleitos na primeira eleição expirará ao final de dois anos; imediatamente 
após a primeira eleição, o presidente da reunião a que se refere o parágrafo 3 do presente Artigo 
indicará, por sorteio, os nomes desses cinco membros.
e) Errada. É obrigatória a informação sobre a tortura para os órgãos de segurança pública.
Letra c.
005. 005. (FCC/DPE-AM/ANALISTA JURÍDICO/2018) A Convenção contra a Tortura e outros 
Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes,
a) estabelece que, por nenhuma razão, nem mesmo a inexistência de acordo bilateral sobre 
o assunto, um Estado-Parte deixará de expulsar, devolver ou extraditar uma pessoa para 
outro Estado quando houver fundadas evidências de que neste outro Estado ela tenha 
cometido crime de tortura.
b) prevê que, exceto para preservação da segurança nacional em situação extrema de ameaça 
ou estado de guerra, nenhuma outra circunstância excepcional, instabilidade política interna 
ou emergência pública poderá ser invocada como justificativa para a tortura.
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c) dispõe que cada Estado-Parte assegurará que nenhuma declaração comprovadamente 
obtida sob tortura possa ser admitida como prova em qualquer processo, exceto contra 
uma pessoa acusada de tortura como prova de que tal declaração foi dada.
d) inclui, na definição de “tortura”, qualquer ato pelo qual uma violenta dor ou sofrimento, 
físico ou mental, é infligido dolosa ou culposamente a uma pessoa ou grupo étnico com o 
fim de se obter deles informações ou confissão.
e) prevê, para o Estado-Parte, a obrigação de implementar progressivamente o registro 
audiovisual de todos os interrogatórios de pessoas submetidas a detenção, disponibilizando 
o acesso das imagens aos comitês nacionais e internacionais de monitoramento sempre 
que solicitado.
Art. 15 Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido prestada 
como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo contra 
uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
a) Errada.
Art. 3.1 Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
b) Errada.
Art. 2.2 Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
d) Errada.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir esta pessoa ou outras pessoas; ou por qualquer motivo baseado em discriminação 
de qualquer natureza; quando tais dores ou sofrimentos são infligidos por um funcionário 
público ou outra pessoa no exercício de funções públicas, ou por sua instigação, ou com o seu 
consentimento ou aquiescência. Não se considerará como tortura as dores ou sofrimentos que 
sejam consequência unicamente de sanções legítimas, ou que sejam inerentes a tais sanções 
ou delas decorram.
e) Errada. Não há essa previsão na Convenção.
Letra c.
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006. 006. (FAPEMS/PC-MS/DELEGADO/2017) O Decreto n.40, de 15 de fevereiro de 1991, 
promulgou a Convenção Contra a Tortura e Outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos 
e Degradantes, passando a ser executada e cumprida tão inteiramente como nela se contém, 
conforme dispõe o artigo 1º desse decreto. Segundo essa Convenção,
a) será excluída qualquer jurisdição criminal exercida de acordo com o direito interno.
b) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou à extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando não houver razões substanciais para crer que a mesma corre 
perigo de ali ser submetida a tortura.
c) nenhum Estado-Parte procederá à expulsão, à devolução ou à extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo 
de ali ser submetida à tortura.
d) cada Estado-Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes 
segundo a sua legislação penal, o mesmo se aplicando à tentativa de tortura, não se 
estendendo às hipóteses de participação na tortura.
e) a pessoa processada por crime de tortura não poderá receber tratamento justo em 
todas as fases do processo.
a) Errada. “Art. 5.3. Esta Convenção não exclui qualquer jurisdição criminal exercida de 
acordo com o direito interno.”
b) Errada.
Art. 3.1. Nenhum Estado Parte procederá à expulsão, devolução ou extradição de uma pessoa 
para outro Estado quando houver razões substanciais para crer que a mesma corre perigo de 
ali ser submetida a tortura.
d) Errada.
Art. 4.1. Cada Estado Parte assegurará que todos os atos de tortura sejam considerados crimes 
segundo a sua legislação penal. O mesmo aplicar-se-á à tentativa de tortura e a todo ato de 
qualquer pessoa que constitua cumplicidade ou participação na tortura.
e) Errada. “Art. 7.3. Qualquer pessoa processada por qualquer dos crimes previstos no Artigo 
4º receberá garantias de tratamento justo em todas as fases do processo.”
Letra c.
007. 007. (FUNCAB/PC-PA/DELEGADO/2016) Conforme estabelecido na Convenção contra a 
Tortura e outros Tratamentos ou Penas Cruéis, Desumanos ou Degradantes, é correto afirmar:
a) O Comitê contra a tortura será composto por dez peritos de elevada reputação moral 
e reconhecida competência em matéria de direitos humanos, indicados diretamente pelo 
Secretário Geral das Nações Unidas.
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b) Admite-se excepcionalmente a prática de tortura para se evitar crime de genocídio ou 
em caso de guerra declarada.
c) Considera-se tortura qualquer ato pelo qual dores ou sofrimentos agudos, físicos ou 
mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa, ainda que sejam consequência 
unicamente de sanções legítimas.
d) O Comitê Contra Tortura deverá receber e examinar todas as comunicações, ainda que 
anônimas, enviadas por pessoas que aleguem ser vítimas de violação, por um Estado Parte, 
das disposições da Convenção.
e) Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido 
prestada como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, 
salvo contra uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
Art. 15 Cada Estado Parte assegurará que nenhuma declaração que se demonstre ter sido prestada 
como resultado de tortura possa ser invocada como prova em qualquer processo, salvo contra 
uma pessoa acusada de tortura como prova de que a declaração foi prestada.
a) Errada.
Art. 17.1 O Comitê será composto por dez peritos de elevada reputação moral e reconhecida 
competência em matéria de direitos humanos, os quais exercerão suas funções a título pessoal. 
Os peritos serão eleitos pelos Estados Partes, levando em conta uma distribuição geográfica 
equitativa e a utilidade da participação de algumas pessoas com experiência jurídica.
b) Errada.
Art. 2.2 Em nenhum caso poderão invocar-se circunstâncias excepcionais tais como ameaça 
ou estado de guerra, instabilidade política interna ou qualquer outra emergência pública como 
justificação para tortura.
c) Errada.
Art. 1.1 Para os fins da presente Convenção, o termo “tortura” designa qualquer ato pelo qual 
dores ou sofrimentos agudos, físicos ou mentais, são infligidos intencionalmente a uma pessoa 
a fim de obter, dela ou de uma terceira pessoa, informações ou confissões; de castigá-la por ato 
que ela ou uma terceira pessoa tenha cometido ou seja suspeita de ter cometido; de intimidar 
ou coagir

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