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Narrativa aula 1

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Plano de aula 1
Questões Caso 1e 2
a. Tipos penais para a conduta matar alguém:
Dispositivo: Homicídio simples Art. 121, CP
Transcrição: Art 121. Matar alguém: Pena - reclusão, de seis a vinte anos.§ 1º Se o agente comete o crime impelido 
por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob o domínio de violenta emoção, logo em seguida a injusta 
provocação da vítima, ou juiz pode reduzir a pena de um sexto a um terço.
Comentário: a pena pode ser aumentada ou diminuída conforme a análise da culpabilidade.
Dispositivo: Induzimento, instigação ou auxílio a suicídio Art. 122, CP
Transcrição: Art. 122 - Induzir ou instigar alguém a suicidar-se ou prestar-lhe auxílio para que o faça: Pena - 
reclusão, de dois a seis anos, se o suicídio se consuma; ou reclusão, de um a três anos, se da tentativa de suicídio 
resulta lesão corporal de natureza grave.
Comentário: a pena pode ser aumentada quando contra menor ou pessoa de capacidade reduzida.
Dispositivo: Infanticídio Art. 123, CP
Transcrição:Art. 123 - Matar, sob a influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após: 
Pena - detenção, de dois a seis anos.
Comentário: O estado puerperal é o período pós-parto ocorrido entre a expulsão da placenta e a volta do organismo 
da mãe para o estado anterior a gravidez. As vezes a mãe fica em crise psicótica, violenta, e pode até matar a 
criança, caracterizando crime de infanticídio
Dispositivo:Aborto provocado pela gestante ou com seu consentimento Art. 124, CP
Transcrição:Art. 124 - Provocar aborto em si mesma ou consentir que outrem lho provoque: Pena - detenção, de um 
a três anos.
Comentário: a lei não considera crime o aborto necessário para preservar a vida da mãe nem quando a gravidez é 
decorrente de estupro.
Dispositivo:Aborto provocado por terceiro Art. 125 e 126, CP
Transcrição: Art. 125 - Provocar aborto, sem o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de três a dez anos. Art. 
126 - Provocar aborto com o consentimento da gestante: Pena - reclusão, de um a quatro anos.
Comentário: nesse artigo se enquadram os profissionais de saúde que concorrem para a prática de aborto ilícito.
b. Informações que não podem deixar de ser narradas:
caso 1
● Marcela e o marido estavam desempregados;
● A acusada estava grávida do quarto filho;
● Com o deslizamento do barraco onde habitavam, ocorreu a morte do filho caçula e a 
mulher entrou em trabalho de parto;
● A mãe beijou a criança e jogou-a para trás matando-a;
● Disse que o fez para que o filho não passasse pela fome e miséria que os outros estavam 
passando;
● A mãe não estava em estado puerperal.
caso 2
● Adriana era secretária e morava com os pais;
● Estava grávida do namorado;
● Escondeu a gravidez do namorado, dos pais e colegas;
● Afirmou que tinha a intensão de se livrar da criança;
● Disse que jogou a criança no rio para se livrar da justiça;
● A mãe estava em estado puerperal.
c. Marcela (caso 1) cometeu homicídio simples, conforme o art. 121, CP. Nesse caso, se 
aplicaria o § 1º do Art. 121, podendo o juiz reduzir a pena de um sexto a um terço, pois a 
mãe cometeu o crime impelida por motivo de relevante valor social ou moral (evitar a 
miséria e o sofrimento de seu filho). Já Adriana, em que pese a sua intenção de matar e 
ocultar o fato, agiu sob estado puerperal, cometendo infanticídio, conforme o Art.123, CP.

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