Logo Passei Direto
Buscar
Material
páginas com resultados encontrados.
páginas com resultados encontrados.

Prévia do material em texto

Uso Legítimo da Força 
[DGT0448] 
Tema 3 - Técnicas e 
Tecnologias não Letais
TABELÃO
Índice 
NORMAS INTERNACIONAIS	 
................................................................................................1
PRINCÍPIOS	 
..........................................................................................................................1
DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORÇA	 
.............................................................................1
ESPARGIDORES (DEBILITANTES)	 
.......................................................................................2
RISCOS E LIMITAÇÕES	 
.......................................................................................................2
ELEMENTOS ESSENCIAIS	 
...................................................................................................3
IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO	 
.....................................................................................3
PROTOCOLOS DE AUDITORIA E CONTROLE	 
....................................................................3
COMUNICAÇÃO	 
...................................................................................................................3
VERBALIZAÇÃO	 
...................................................................................................................4
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO	 
..............................................................................................4
DESESCALONAMENTO	 
.......................................................................................................4
PALAVRAS-CHAVE	 
...............................................................................................................5
INSTRUMENTOS	 
..................................................................................................................5
TÉCNICA DE CONTENÇÃO	 
.................................................................................................5
MOVIMENTOS DEFENSIVOS	 
...............................................................................................6
IMOBILIZAÇÃO	 
.....................................................................................................................6
PRINCÍPIOS DO USO DA FORÇA MÍNIMA	 
..........................................................................6
TIPOS DE ESPARGIDORES	 
.................................................................................................6
EFEITOS FISIOLÓGICOS	 
.....................................................................................................7
CONSIDERAÇÕES TÁTICAS	 
................................................................................................7
BASTÃO - ZONAS DE CONTATO	 
.........................................................................................7
POSIÇÕES BÁSICAS	 
...........................................................................................................8
TÉCNICAS DE CONTENÇÃO	 
...............................................................................................8
CUIDADOS E LIMITAÇÕES	 
..................................................................................................8
PRINCIPAIS ERROS	 
.............................................................................................................8
SOLUÇÕES PROPOSTAS PELA ONU	 
.................................................................................9
PRINCIPAIS DESAFIOS	 
........................................................................................................9
AVALIAÇÃO DE RISCOS	 
......................................................................................................9
CONTEXTO DA INTERVENÇÃO	 
.........................................................................................10
PERFIL DOS ENVOLVIDOS	 
................................................................................................10
CARACTERÍSTICA DO AMBIENTE	 
....................................................................................10
PROTOCOLO DE SEGURANÇA: ETAPAS INICIAIS (PRÉ-OPERAÇÃO)	 
............................10
PROTOCOLO DE SEGURANÇA: DURANTE A OPERAÇÃO	 
..............................................11
PÓS-OPERAÇÃO: AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO	 
..................................................11
DOCUMENTAÇÃO E ANÁLISE PÓS-OCORRÊNCIA	.........................................................11
Tema 3 - Técnicas e Tecnologias 
não Letais 
NORMAS INTERNACIONAIS 
PRINCÍPIOS 
DIRETRIZES SOBRE O USO DA FORÇA 
Regulamentação Diretriz Principal Exemplo Prático
PBUFAF (1990) Princípios sobre 
o Uso da Força e Armas de 
Fogo da ONU.
Uso da força deve ser pro-
porcional, necessário e mi-
nimamente lesivo.
Balas de borracha só em caso de 
ameaça concreta, não como primeiro 
recurso.
CCEAL (1979) Código de Con-
duta para os Aplicadores da Lei 
da ONU.
Respeito aos direitos huma-
nos ao aplicar a lei.
Priorizar diálogo e negociação antes 
de usar a força.
Convenção contra a Tortura 
(1984).
Proíbe tortura e maus-tratos, 
inclusive abuso de armas 
não letais.
Uso de tasers ou spray de pimenta 
em detentos imobilizados pode ser 
violação.
Princípio Diretriz Principal Exemplo Prático
Legalidade Uso da força conforme leis nacionais 
e internacionais.
Spray de pimenta só conforme Lei nº 
13.060/2014 (Brasil.
Proporcionalidade Força compatível com a ameaça 
apresentada.
Bala de borracha para tumultos, não 
contra indivíduo pacífico.
Necessidade Usar força só após esgotar outras 
opções.
Tentar diálogo antes de usar taser 
em suspeito em fuga.
Diretriz Objetivo Principal Exemplo Prático
Capacitação Obrigatória. Treinar continuamente agentes so-
bre uso da força e equipamentos.
Cursos anuais sobre imobilização e 
uso de tasers.
Uso Diferenciado da Força. Aplicar força gradualmente, priori-
zando métodos menos lesivos.
Em protesto, começar com negocia-
ção; usar spray só se necessário.
Registro e Transparência. Documentar uso da força e permitir 
supervisão.
Relatório após uso de gás lacrimo-
gêneo para auditoria.
Proteção aos Direitos Hu-
manos.
Respeitar dignidade e direitos fun-
damentais.
Evitar excesso de força e garantir 
atendimento médico imediato.
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 1 11
ESPARGIDORES (DEBILITANTES) 
PCE = Produto Controlado pelo Exército 
RISCOS E LIMITAÇÕES 
Modelo Sistema de Jato Agente Público PCE 
(Controlado)
DEFENSOR Direcional (olhos) Piperina (pimenta do 
reuno) Civil Não
PR-108 Multi Direcional
(grupo de pessoa)
Piperina (pimenta do 
reuno) Profissionais Não
GL-108
ADVANTAGE
Multi Direcional
(grupo de pessoa)
Capsaicina natural 
(pimenta malagueta)
Militares / Segu-
rança Pública Sim
GL-108/CS Multi Direcional
(grupo de pessoa)
Gás lacrimogêneo 
(CS - chlorobenzyli-
denemalononitrile)
Militares / Segu-
rança Pública Sim
GL-108/E Direcional espuma (rosto) Capsaicina natural 
(pimenta malagueta)
Militares / Segu-
rança Pública Sim
GL-108/G Direcional espuma (rosto) Capsaicina natural 
(pimenta malagueta)
Militares / Segu-
rança Pública Sim
Risco Impacto Principal Exemplo
Populações Vulneráveis. Efeitos adversos em grupos 
sensíveis.
Gás lacrimogêneo fatal para asmáti-
cos.
Uso Indevido. Abusos e violações de direitos. Taser em indivíduo já imobilizado.
Condições Ambientais. Redução de eficácia ou efeitos 
graves.
Armas de choque menos eficazes 
em locais úmidos.
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 2 11
ELEMENTOS ESSENCIAIS 
IMPORTÂNCIA DO TREINAMENTO 
PROTOCOLOS DE AUDITORIA E CONTROLE 
COMUNICAÇÃO 
Elemento Objetivo Principal Exemplo
Legislação e Regula-
mentação.
Garantir entendimento dos 
limites legais.
Curso sobre Decreto nº 12.341/2024 e Princí-
pios da ONU.
Uso Progressivo da 
Força.
Ensinar escalonamento do uso 
da força.
Simulações de controle de tumultos (Modelo 
FLECT).
Segurança Operacio-
nal.Reduzir riscos no uso de ar-
mas.
Treinamento sobre uso de taser em indivíduos 
agressivos.
Tipo de Simulado Objetivo Principal Exemplo
Controle de Tumultos Dispersar multidões sem escala-
da excessiva
Técnicas de verbalização antes de gás 
lacrimogêneo
Abordagens Policiais Imobilização sem força excessiva Uso de taser apenas diante de resistên-
cia ativa
Intervenções em Áreas 
Fechadas
Ação segura em locais confina-
dos
Testes de armas elétricas em ambientes 
úmidos
Protocolo Objetivo Principal Exemplo
Registro de Ocorrências Documentar ações com armas não 
letais Relatório de cada disparo de taser
Análises Pós-Ocorrência Evitar erros e abusos futuros Revisão de imagens de câmeras 
corporais
Supervisão Independente Garantir transparência e imparcia-
lidade
Conselhos de direitos humanos re-
visam relatórios
Técnica Objetivo Exemplo Prático
Frases Curtas e
Claras
Evita confusão e mantém o contro-
le.
"Senhor, preciso que o senhor me 
acompanhe."
Tom de Voz
Moderado Mantém a calma da situação. "Vamos resolver isso juntos, sem 
confusão."
Escuta Ativa Demonstra empatia e reduz a resis-
tência.
"Eu entendo sua frustração, vamos 
conversar sobre isso."
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 3 11
VERBALIZAÇÃO 
TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO 
DESESCALONAMENTO 
Característica Objetivo Principal Exemplo
Clareza Evitar confusão e garantir obediência "Fique onde está!"
Objetividade Reduzir explicações longas "Mantenha as mãos visíveis!"
Tom de Voz Firme Demonstrar controle sem intimidar "Colabore para resolvermos isso pacifi-
camente."
Técnica Objetivo Exemplo Prático
Escuta Ativa Demonstrar compreensão da situ-
ação.
"Eu entendo sua preocupação, vamos 
conversar sobre isso."
Empatia Controlada Reduzir tensão mantendo autori-
dade.
"Percebo que você está irritado, mas va-
mos resolver isso juntos."
Solução Concreta Focar em resultados positivos. "Se você colaborar, podemos resolver 
isso sem complicações."
Estratégia Objetivo Exemplo Prático
Criar Distância Física Prevenir contato agressivo. Seguranças mantêm distância durante 
conflito.
Redução do Tom de Voz Diminuir percepção de ameaça. "Vamos resolver isso juntos, sem con-
fusão."
Evitar Gestos Intimidado-
res Minimizar medo/resistência. Agente mantém mãos visíveis e ges-
tos suaves.
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 4 11
PALAVRAS-CHAVE 
INSTRUMENTOS 
Conter: Restringir movimento ou deslocamento. 
Debilitar: Reduzir a capacidade física ou resistência. 
Incapacitar: Tornar temporariamente impossibilitado de continuar a ação. 
TÉCNICA DE CONTENÇÃO 
Palavra-Chave Função Exemplo Prático
"Por favor" Manter respeito e reduzir resistência. "Por favor, afastem-se para facilitar a 
passagem."
"Agora" Criar urgência sem agressividade. "Preciso que você saia da área agora."
"Segurança" Priorizar proteção coletiva. "Isso é necessário para garantir a segu-
rança de todos."
Instrumento Conter Debilitar Incapacitar
Algemas ✅ ❌ ❌
Espargidores químicos (spray 
de pimenta, gás lacrimogêneo) ✅ ✅ ❌
Bastões retráteis ✅ ✅ ❌ / (parcial — dependendo da intensida-
de pode momentaneamente incapacitar)
Armas de choque (Taser) ✅ ✅ ✅
Técnica Descrição Resumida
Controle de Membros Superiores Restrição dos braços para impedir agressões (socos, agarramen-
tos) ou uso de objetos.
Movimentos de Desequilíbrio Alteração do centro de gravidade para reduzir mobilidade e dificul-
tar reações adversas.
Desarmes Rápidos Neutralização rápida de ameaças causadas por objetos (facas, 
bastões, barras).
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 5 11
MOVIMENTOS DEFENSIVOS 
IMOBILIZAÇÃO 
PRINCÍPIOS DO USO DA FORÇA MÍNIMA 
TIPOS DE ESPARGIDORES 
Movimento Descrição Resumida
Técnicas de Bloqueio Defesa contra ataques diretos (socos, chutes, empurrões) usando partes 
do corpo ou equipamentos.
Afastamento Seguro Aumento da distância entre agente e indivíduo para reduzir riscos de con-
tato físico direto.
Técnica Descrição Resumida
Imobilizações em Pé Aplicação de chaves de braço ou controle de ombros para restringir 
movimentos enquanto o indivíduo está de pé.
Imobilizações no Solo Controle do indivíduo em posição segura no chão, impedindo retomada 
de movimentos ofensivos.
Princípio Descrição Resumida
Análise do Nível de Resistência Avaliação contínua do comportamento para ajustar a força aplicada 
conforme a necessidade.
Evitar Áreas Sensíveis Evitar aplicar técnicas em regiões como cabeça, pescoço e coluna, 
exceto em situações de risco iminente.
Interrupção da Força ao Alcançar 
o Controle
Cessar imediatamente a força quando o controle é estabelecido, 
evitando danos desnecessários.
Tipo de Espargidor Composição Resumida Aplicação Resumida
Spray de Pimenta (OC
Piperina (pimenta do reino)
Capsaicina (pimenta malagueta)
Derivado da capsaicina; provoca 
irritação ocular e respiratória.
Controle de pessoas agressi-
vas individualmente ou em 
pequenos grupos.
Gás Lacrimogêneo (CS) Causa ardência nos olhos e tosse 
intensa.
Dispersão de multidões em 
áreas abertas.
Gás Pimenta Combinado (OC + CS) Combina efeitos do OC e CS 
para máxima eficácia.
Situações de resistência in-
tensa ou ambientes amplos.
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 6 11
EFEITOS FISIOLÓGICOS 
CONSIDERAÇÕES TÁTICAS 
BASTÃO - ZONAS DE CONTATO 
 
Vermelho: não pode usar o bastão 
Amarelo: evitar o uso do bastão 
Verde: permito usar o bastão (braços e pernas) 
Efeito Impacto Resumido Duração Média
Irritação Ocular Lacrimejamento e cegueira temporária 15 a 30 minutos
Dificuldade Respiratória Tosse intensa e sensação de sufocamento 10 a 20 minutos
Queimação na Pele Vermelhidão e calor intenso 20 a 40 minutos
Fator Impacto Resumido Medidas de Prevenção Resumidas
Distância de Aplicação Risco de contaminação dos 
agentes Respeitar alcance indicado do espargidor
Ambiente de Uso Risco de asfixia em locais 
fechados Avaliar ventilação e garantir rotas de fuga
Direção do Vento Substância atinge alvos não 
intencionais
Planejar lançamento conforme condições 
climáticas
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 7 11
POSIÇÕES BÁSICAS 
TÉCNICAS DE CONTENÇÃO 
CUIDADOS E LIMITAÇÕES 
PRINCIPAIS ERROS 
Posição Descrição Resumida Aplicação Resumida
Prontidão Bastão mantido próximo ao corpo 
para reação rápida. Monitoramento e abordagens iniciais.
Defesa Bastão posicionado para bloquear 
ataques. Proteção contra golpes e agressões.
Ataque Direcionado Uso do bastão para atingir áreas es-
pecíficas. Imobilização de indivíduos agressivos.
Técnica Objetivo Resumido Aplicação Resumida
Controle de Distância Manter distância sem contato Aglomerações hostis
Técnicas de Pressão Pressão em pontos estratégicos Contenção segura
Afastamento Progressivo Reduzir contato Controle de multidões e dispersão
Cuidado Objetivo Resumido Exemplo Resumido
Evitar Golpes em Áreas Sensíveis Prevenir lesões graves ou 
fatais
Proibir golpes em cabeça, pescoço e 
coluna.
Respeitar os Limites de Força Força proporcional à ame-
aça
Usar bastão apenas para imobilização 
e contenção.
Cessar Uso após Controle da 
Ameaça Garantir direitos humanos Parar ação quando o indivíduo for 
imobilizado.
1. Uso excessivo/desproporcional: Aplicação da arma sem necessidade real, com risco de mortes.
2. Falta de fiscalização rigorosa: Ausência de controle aumenta abusos e uso indevido.
3. Uso contra grupos vulneráveis: Risco elevado para pessoas com problemas cardíacos, epilepsia 
ou usuários de drogas.
4. Modo "drive-stun" inadequado: Dor extrema pode ser interpretada como tortura.
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 8 11
SOLUÇÕES PROPOSTAS PELA ONU 
PRINCIPAIS DESAFIOS 
AVALIAÇÃO DE RISCOS 
1. Treinamento rigoroso:Capacitação contínua para uso proporcional da força.
2. Proibição em grupos vulneráveis: Evitar uso em pessoas com condições médicas graves.
3. Monitoramento e fiscalização: Documentação e gravação do uso para análise posterior.
4. Restrições ao modo "drive-stun": Minimizar sofrimento ao evitar aplicação desnecessária.
1. Determinar o nível adequado de força: Decisão difícil entre abordagem verbal e uso da arma.
2. Risco de lesões em populações vulneráveis: Maior chance de efeitos 
colaterais em indivíduos com problemas de saúde. 
3. Falta de regulamentação padronizada: Diretrizes variam entre estados e países.
4. Percepção pública e confiança: Uso excessivo pode gerar desconfiança na população.
Aspecto Avaliado Descrição Resumida Exemplo Prático Fontes de Dados
Contexto da Intervenção Natureza do evento e 
local da operação
Controle de protesto 
em área aberta vs. 
abordagem em ônibus
Relatórios operacio-
nais, BOs
Perfil dos Envolvidos
Condições físicas, 
emocionais e vulne-
rabilidades
Presença de crianças 
ou idosos
Dados da inteligência 
prévia
Características do Ambiente
Fatores ambientais e 
infraestrutura que 
influenciam o risco
Materiais inflamáveis, 
condições climáticas 
adversas
Vistorias, dados mete-
orológicos, plantas do 
local
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 9 11
CONTEXTO DA INTERVENÇÃO 
PERFIL DOS ENVOLVIDOS 
CARACTERÍSTICA DO AMBIENTE 
PROTOCOLO DE SEGURANÇA: ETAPAS INICIAIS (PRÉ-OPERAÇÃO) 
Tipo de Situação Riscos Principais Cuidados Essenciais Exemplo Prático
Protesto em área aberta Dispersão caótica, le-
sões em tumultos
Direcionar pessoas antes 
do uso de gás
Festival lotado em 
praça pública
Conflito em espaço fe-
chado
Contaminação, falta de 
rotas de fuga
Negociação prioritária, 
uso moderado de força
Intervenção dentro 
de ônibus
Grupo Envolvido Riscos Principais Medidas Prioritárias Exemplo Prático
Crianças e idosos Reações adversas intensas Evitar métodos diretos/
priorizar alternativas Evacuação preventiva
Pessoas com
comorbidades Riscos cardiorrespiratórios Avaliar antes e reduzir 
intensidade
Identificação prévia por 
equipe
Fator Ambiental Riscos Principais Medidas de Mitigação Exemplo Prático
Materiais inflamáveis Incêndio/explosão Evitar dispositivos com 
descarga elétrica Armazéns/Depósitos
Condições climáticas Dispersão de agentes Planejar rota e monitorar 
ventos
Operação em chuva/
vento
Procedimento Objetivo Exemplo Prático Fonte dos Dados
Inspeção de equipa-
mentos
Assegurar segurança 
operacional
Verificar bateria de armas 
de choque
Checklists padroniza-
dos
Checagem de compos-
tos químicos
Confirmar validade/es-
toque
Nível do gás lacrimogê-
neo
Manual do fabricante, 
planilhas
Revisão de protocolos 
legais Cumprir normas legais Atualizar restrições legais Legislação local e re-
gulamentos
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 10 11
PROTOCOLO DE SEGURANÇA: DURANTE A OPERAÇÃO 
PÓS-OPERAÇÃO: AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO 
DOCUMENTAÇÃO E ANÁLISE PÓS-OCORRÊNCIA 
Procedimento Justificativa/ 
Objetivo Exemplo Prático Fonte dos Dados
Evitar áreas críticas Minimizar lesões gra-
ves
Aplicação em membros 
inferiores
Manuais técnicos de equi-
pamentos
Coordenação via 
comunicação
Sincronização estra-
tégica da operação
Uso de rádio para ações 
conjuntas
Procedimentos Operacio-
nais Padrão (POP)
Aplicação proporcio-
nal
Ética, legalidade e 
eficácia
Uso pelo tempo mínimo 
necessário
Doutrina de Uso Progressi-
vo da Força (DUPF)
Ação Pós-Intervenção Objetivo Principal Exemplo Prático Fonte dos Dados
Avaliação das vítimas Identificar efeitos 
adversos
Encaminhar afetados por 
spray a médicos
Fichas de atendimento, 
registros
Documentação da ação Registrar detalhes e 
motivos
Relatório descritivo da 
intervenção
Sistema interno da 
corporação
Relatório de aprendizado Aprimorar futuras 
operações
Debriefing com equipe 
para análise
Avaliações operacio-
nais internas
Elemento do Relatório Descrição Resumida Exemplo Prático Objetivo Principal
Descrição do Incidente Contexto, ações e 
justificativas
Suspeito agrediu agente, 
uso de bastão
Transparência e registro 
preciso
Equipamentos Utiliza-
dos
Tipo, intensidade e 
duração
Spray de pimenta (3 se-
gundos)
Avaliar proporcionalida-
de da ação
Resultados e Con-
sequências
Efeitos imediatos e 
normalização
Situação controlada sem 
feridos graves
Medir eficácia e impacto 
da intervenção
TABELÃO - Uso Legítimo da Força [DGT0448] - Tema 3 - Técnicas e Tecnologias não Letais 	 Página de 11 11
	TABELÃO

Mais conteúdos dessa disciplina