Prévia do material em texto
Universidade Federal do Ceará Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem Curso de Odontologia PORTFÓLIO DE OCLUSÃO porffólio de oclusão adricia peixoto de lima | 539462 OBJETIVO objetivo O objetivo do seguinte relatório é analisar as características oclusais obtidas a partir do registro no Articulador Semi-Ajustável (ASA), sendo elas: Posição maxilomandibular que independe da posição condilar e que garante o maior número de contato entre dentes antagonistas. MÁXIMA INTERCUSPIDAÇÃO habitual Após a montagem do articulador, pode-se observar que não houve o máximo contato dentário, a partir da análise com o papel carbono, obtendo-se resultados diferentes do exame clínico, em que o contato é maior entre os elementos dentários. Infere-se que pode haver ocorrido erros durante a obtenção do registro. OCLUSÃOestática ALINHAMENTO intra-arcos ANÁLISE DOS DENTES ENTRE SI NO ARCO Planos oclusais são curvados para permitir o máximo de contatos oclusais. Arco Inferior: dentes ântero-posteriores apresentam inclinação mesial e dentes posteriores possuem inclinação para lingual. Arco Superior: dentes anteriores inclinam para mesial e dentes posteriores possuem inclinação para vestibular. Essas inclinações determinam as Curvas de Spee e Curva de Wilson. Linha imaginária ântero-posterior que tangencia as pontas de cúspides vestibulares dos dentes posteriores e as bordas incisais dos incisivos. Segue uma trajetória ascendente até o côndilo, obtida através da vista lateral. CURVAS DE SPEE E WILSON Arco superior Arco inferior Forma linha convexa Forma linha côncava CURVAS DE SPEE E WILSON Linha imaginária formada através das pontas das cúspides vestibulares e linguais, de ambos os lados dos dentes posteriores, obtida através da vista anterior. Arco superior Arco inferior Forma linha convexa Forma linha côncava ALINHAMENTO inter-arcos RELAÇÃO DOS DENTES DE UM ARCO COM O ARCO ANTAGONISTA Relação Oclusal entre dentes posteriores: Análise tendo como referência o primeiro molar; O 1° molar superior costuma estar ligeiramente para mesial em relação ao 1° molar inferior; contudo, podem haver variações nessas relações molares, que são classificadas através da Relação Molar de Angle. ALINHAMENTO inter-arcos RELAÇÃO MOLAR DE ANGLE Analisa-se a posição da cúspide mesiovestibular do primeiro molar superior em relação ao sulco central do primeiro molar inferior. Classe I: cúspide oclui em cima do sulco; Classe II: cúspide oclui a frente do sulco; Classe III: cúspide oclui atrás do sulco. ALINHAMENTO inter-arcos RELAÇÃO MOLAR DE ANGLE O paciente se caracteriza como Classe I de Angle ALINHAMENTO inter-arcos RELAÇÃO DOS DENTES DE UM ARCO COM O ARCO ANTAGONISTA Relação Oclusal entre dentes anteriores: Os dentes anteriores apresentam-se mais vestibularizados que os posteriores e com contatos dentários mais sutis e guiam a mandíbula nos movimentos de Guia Anterior; As características da Guia Anterior podem ser analisadas horizontalmente (Overjet) e verticalmente (Overbite). OVERJET E OVERBITE É o trespasse horizontal da borda incisal dos dentes superiores sobre os inferiores na posição de intercuspidação. OBS.: Quando há mordida topo a topo o overjet é nulo. Distância entre as bordas incisais dos dentes anteriores opostos. Normalmente essa medida varia entre 3 e 5 mm. OBS.: Quando o overbite é negativo, ocorre a mordida aberta anterior. OVERJET E OVERBITE No paciente o trespasse foi de 4mm. No paciente o trespasse foi de 2mm. OVERJET E OVERBITE No paciente o trespasse foi de 2mm. No paciente o trespasse foi de 4mm. MOVIMENTOS excêntricos QUALQUER MOVIMENTO DA MANDÍBULA, PARTINDO DA POSIÇÃO DE INTERCUSPIDAÇÃO MÁXIMA, QUE RESULTE EM CONTATO DENTÁRIO. PROTRUSÃO Ocorre quando a mandíbula se move para frente a partir do movimento de intercuspidação. Qualquer área de um dente que "encoste" em um dente oposto durante o movimento é considerado um contato protrusivo. LATERALIDADE Ocorre quando a mandíbula promove movimento de lateralidade. Nesse caso, os caninos superiores e inferiores são os dentes apropriados para entrarem em contato. MOVIMENTOS excêntricos PROTRUSÃO De forma ideal, o contato protrusivo predominante ocorre nos dentes anteriores. O movimento será guiado pela Guia Anterior. OBS.: O paciente apresenta Guia Anterior, pois obteve contato somente dos elementos 21 com o 32, 22 e 33, não havendo interferências oclusais entre os dentes posteriores. MOVIMENTOS excêntricos LATERALIDADE De forma ideal, quando há lateralidade, os caninos superiores e inferiores são os dentes apropriados para contatar enquanto os dentes posteriores desocluem. Esse movimento será guiado pela Guia Canina e, nesse caso, há o lado de trabalho, que tem o contato laterotrusivo, e o lado de balanceio, que é oposto ao lado de trabalho, nele os contatos serão aliviados. Lado trabalho: possui Guia Canina e interferência oclusal nos incisivos laterais e centrais. Lado balanceio: sem Guia Canina e sem interferências oclusais. MOVIMENTOS excêntricos LATERALIDADE DIREITA MOVIMENTOS EXCÊNTRICOS lateralidade direita Desoclusão de todos os elementos dentários. Contato entre 13 e 43, 12 e 42 e 11 e 31. Lado trabalho: possui Guia Canina e interferência oclusal nos incisivos laterais. Lado balanceio: sem Guia Canina e sem interferências oclusais. MOVIMENTOS excêntricos LATERALIDADE ESQUERDA MOVIMENTOS EXCÊNTRICOS lateralidade esquerda Desoclusão de todos os elementos dentários. Contato entre 23 e 33; 22 e 32; 21 e 31; e interferência oclusal entre o 26 e 37. DIMENSÕESverticais DE REPOUSO E DE OCLUSÃO Para completar o estudo, a Dimensão Vertical de Repouso, Dimensão Vertical de Oclusão e Espaço Funcional Livre também foram medidos. Medindo da ponta do nariz a ponta do queixo, com o paciente em MIH, é possível medir a DVO. Já a DVR, é medida tomando os mesmos referenciais, mas com o paciente sem contato dentário (posição neutra/relaxada). Já o EFL é a diferença entre DVR e DVO. Constituem a relação existente entre a maxila e a mandíbula no plano vertical, sendo o princípio oclusal responsável pelo equilíbrio do terço inferior da face. 74 cm 70 cm 4 cm DIMENSÕESverticais CONSIDERAÇÕES finais O uso de um articulador semi-ajustável permite concluir que os modelos dentários superior e inferior do paciente, quando obtidos de maneira correta, replicam de maneira semelhante à condição real. Isso fornece uma base para a análise da oclusão, bem como para o planejamento e execução de tratamentos odontológicos. Através da montagem no articulador, tornou-se viável avaliar a distribuição das forças oclusais, o contato entre os dentes, a estabilidade da oclusão e identificar eventuais desvios ou discrepâncias na oclusão do paciente. Portanto, apesar das divergências entre o modelo e a análise clínica, ocasionadas por erros durante sua confecção, foi possível concluir que a paciente apresenta uma oclusão Classe I, segundo a classificação de Angle. Além disso, foi possível verificar a presença de interferências oclusais, Guia Incisiva e Guia Canina, bem como Overbite e o Overjet dentro dos padrões oclusais normais. Muito obrigada! adriciapeixoto@alu.ufc.br