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Questões resolvidas

Prévia do material em texto

Confidencial até o momento da aplicação.
PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE JUNDIAÍ
ESTADO DE SÃO PAULO
processo seletivo
009. Prova objetiva
Professor ii – história 
(ensino fundamental – anos finais e ensino médio)
� você recebeu sua folha de respostas e este caderno contendo 50 questões objetivas.
�   Confira seus dados impressos na capa deste caderno e na folha de respostas.
�   Quando for permitido abrir o caderno, verifique se está completo ou se apresenta  imperfeições. Caso haja algum 
problema, informe ao fiscal da sala para a devida substituição deste caderno.
�   Leia cuidadosamente todas as questões e escolha a resposta que você considera correta.
�   Marque, na folha de respostas, com caneta de tinta preta, a letra correspondente à alternativa que você escolheu.
�   A duração da prova é de 3 horas, já incluído o tempo para o preenchimento da folha de respostas.
� Só será permitida a saída definitiva da sala e do prédio após transcorridos 75% do tempo de duração da prova.
�   Deverão permanecer em cada uma das salas de prova os 3 últimos candidatos, até que o último deles entregue sua 
prova e assine o termo respectivo.
�   Ao sair, você entregará ao fiscal a folha de respostas e este caderno.
�   Até que você saia do prédio, todas as proibições e orientações continuam válidas.
aguarde a ordem do fiscal Para abrir este caderno.
Nome do candidato
Prédio sala carteiraInscriçãorG
Confidencial até o momento da aplicação.
3 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
conhecimentos gerais
Língua Portuguesa
Leia a tira para responder às questões de números 01 e 02.
(Fernando Gonsales. Níquel Náusea. www.instagram.com/p/C8iA15kvZsf/?img_index=3)
01. Assinale a alternativa que explica a mensagem da tira.
(A) As crianças não conseguem entender as proibições, por isso é necessário que regras sejam sempre explicadas a 
elas.
(B) As proibições têm como objetivo fazer com que as pessoas se adequem às exigências da vida social.
(C) As crianças tendem a assumir mais riscos do que os adultos e, por isso, estão sujeitas a um número maior de regras.
(D) Aqueles que não seguem as regras podem acabar tendo comportamentos de elevado risco à vida.
(E) As proibições não só inibem comportamentos indesejados, mas também criam o desejo de transgressão.
02. A frase – É proibido grudar chiclete na juba do leão! (1o quadro) – pode ser reescrita, em conformidade com a norma-
-padrão de concordância verbal e colocação pronominal, como:
(A) Não deve-se grudar chiclete na juba do leão!
(B) É proibido a introdução de chiclete na juba do leão!
(C) Se proíbe chicletes na juba do leão!
(D) Não se podem grudar chicletes na juba do leão!
(E) A fixação de chiclete na juba do leão é proibido!
4PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
03. Em relação à escrita de crônicas, é correto concluir que 
a autora
(A) acredita que não existe propriamente uma teoria, 
visto que cada um pode desenvolver uma estratégia 
diferente para aprimorar suas habilidades narrativas.
(B) dá um exemplo banal, como a visão de duas senho-
ras atravessando a rua, para demonstrar como é 
fácil escrever textos desse gênero.
(C) considera que um mesmo episódio pode ser narrado 
a partir de diferentes pontos de vista, a depender da 
experiência particular de cada pessoa.
(D) pensa que os protagonistas são melhores cronistas 
do que os observadores e, por isso, deseja que uma 
das velhinhas escreva sobre o episódio ocorrido 
na rua.
(E) declara que o início de uma crônica, sua gênese, é a 
parte mais difícil de ser composta e, portanto, requer 
maior concentração.
04. Com base no texto, é correto afirmar que a pergunta 
da autora – “Quão banal isso parece?” (3o parágrafo) –, 
diz respeito ao fato de que ela
(A) indaga sobre os motivos que a levaram, ao longo de 
sua vida, a se tornar uma escritora de crônicas.
(B) reflete sobre a aparente insignificância de situações 
corriqueiras que podem se tornar o gatilho para o 
desejo de escrever uma crônica.
(C) tem dúvidas sobre o ponto de vista a se adotar ao 
contar aquela história, que pode ser o dela, o do 
outro motorista ou o do morador de um prédio.
(D) desconhece a razão dos bloqueios criativos que 
sente ao escrever uma crônica, dada a trivialidade 
dos acontecimentos.
(E) reconhece as dificuldades que a impedem de escre-
ver sobre os acontecimentos mais importantes de 
seu dia.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 08.
Tire a crônica da cartola
De vez em quando preciso ensinar a escrever crônicas. 
Acho difícil dizer de onde partir, a que se agarrar. Posso 
começar pela parte teórica, digamos, segundo a qual a 
pessoa precisa ligar uma antena, um radar, dentro de si, e 
ser observadora. Observar quer dizer estar atenta a muitas 
coisas, todo o tempo, e distraída de outras.
Uma vez, ao volante, me distraí do trânsito à minha frente 
porque fiquei prestando atenção a duas velhinhas gêmeas 
atravessando a rua. Assisti à cena como se fosse um filme. 
Elas tinham certa dificuldade de dar passos rápidos e preci-
sos, cambaleavam um pouco, uma ajudava a outra, porque 
provavelmente uma era mais vivaz do que a outra, se esco-
ravam, falavam alguma coisa que eu não podia ouvir, alguma 
ranhetice de velhas sem paciência recíproca, mas atraves-
saram. Nisso, o semáforo abriu e eu fiquei parada, sem saber 
que meu tempo urgia, até que algum outro motorista tratou de 
me lembrar, por meio da buzina. Arranquei ainda querendo 
ver a trajetória das idosas, e um pouco pasma porque só 
conhecia gêmeas jovens.
Se duas velhinhas gêmeas atravessam a rua em meio ao 
trânsito caótico da cidade, e fazem isso com alguma dificul-
dade, quem é que presta atenção? Quão banal isso parece? 
Onde está a crônica, seu nascedouro, sua gênese?
A meu ver, estava na travessia ranzinza das velhinhas, 
mas podia estar na buzina e no sinal fechado, na minha 
própria distração do trânsito. Provavelmente o eventual 
cronista no carro atrás escreverá um texto em que conta da 
motorista distraída do carro da frente. Talvez haja alguém na 
janela de um prédio, vendo tudo de cima, como se fosse uma 
águia. Ou quiçá uma das velhinhas, a cronista (a menos ou a 
mais vivaz delas?), resolva chegar em casa, abrir as janelas, 
ligar um computador já velho e escrever uma crônica sobre 
o que é estar idosa e atravessar uma rua movimentada 
na cidade, como os motoristas são mal-educados, as buzi-
nas e a irmã, que já dá muito trabalho. E talvez fosse nossa 
chance, leitores de crônicas, de saber mais sobre essas duas 
mulheres. Não saberemos. Do meu ponto de vista, tudo o 
que está nelas é só delas. O que estava em mim era uma 
espécie de assombro, certa empatia, torcendo para que elas 
chegassem salvas à outra margem.
(Ana Elisa Ribeiro. Rascunho: o jornal de literatura do Brasil. 
https://rascunho.com.br/cronistas/ana-elisa-ribeiro/ 
tire-a-cronica-da-cartola/. Adaptado)
5 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
08. Assinale a alternativa em que a expressão destacada 
pode ser substituída pela expressão indicada entre col-
chetes, sem prejuízo da norma-padrão.
(A) Posso começar pela parte teórica, digamos, segundo 
a qual a pessoa precisa ligar uma antena, um radar, 
dentro de si... (1o parágrafo) [a respeito da qual]
(B) ... uma ajudava a outra, porque provavelmente 
uma era mais vivaz do que a outra, se escoravam... 
(2o parágrafo) [onde]
(C) ... alguma coisa que eu não podia ouvir, alguma 
ranhetice de velhas sem paciência recíproca, mas 
atravessaram. (2o parágrafo) [embora]
(D) Arranquei ainda querendo ver a trajetória das idosas, 
e um pouco pasma porque só conhecia gêmeas 
jovens. (2o parágrafo) [ainda que]
(E) Se duas velhinhas gêmeas atravessam a rua em 
meio ao trânsito caótico da cidade, e fazem isso com 
alguma dificuldade, quem é que presta atenção? 
(3o parágrafo) [quando]
09. O acento indicativo de crase foi corretamente empregado 
na frase:
(A) Emvez de estar atenta à direção, a mulher olhava 
com curiosidade para os passantes.
(B) À partir do momento em que se vive uma história 
extraordinária, é mais fácil escrever.
(C) A professora propôs à seus alunos que escrevessem 
sobre o próprio cotidiano.
(D) Uma boa escrita está ligada à habilidades diversas 
como observação e reflexão.
(E) Apenas uma das duas irmãs sentia-se apta à escrever 
a crônica.
10. Assinale a alternativa redigida em conformidade com a 
norma-padrão de emprego dos pronomes.
(A) Se ela quisesse, poderia tê-lo escrito um bilhete 
antes de sair de casa.
(B) Quanto ao cliente, é preciso orientar-lhe a preencher 
inteiramente o formulário.
(C) Antes de criticar o trabalho de um artista, é preciso 
buscar compreender-lhe.
(D) Intimara-a a participar do evento, ainda que ela tivesse 
demonstrado desinteresse.
(E) Quando os convidados chegaram, o anfitrião deu-os 
as boas-vindas.
05. Assinale a alternativa em que as frases foram reescritas 
em conformidade com a norma-padrão de regência.
(A) De vez em quando preciso ensinar a escrever 
crônicas. Acho difícil dizer de onde partir, a que se 
aferrar. (1o parágrafo)
(B) ... me distraí do trânsito à minha frente porque fiquei 
reparando a duas velhinhas gêmeas… (2o parágrafo)
(C) ... algum outro motorista ocupou-se por me lembrar, 
por meio da buzina. (2o parágrafo)
(D) Ou quiçá uma das velhinhas, a cronista (a menos 
ou a mais vivaz delas?), se decida com chegar em 
casa... (4o parágrafo)
(E) ... era uma espécie de assombro, certa empatia, 
almejando em que elas chegassem salvas... (4o pará-
grafo)
06. Em – Ou quiçá uma das velhinhas, a cronista (a menos 
ou a mais vivaz delas?), resolva chegar em casa... 
(4o parágrafo) –, a palavra destacada expressa circuns-
tância de
(A) negação.
(B) dúvida.
(C) desejo.
(D) modo.
(E) afirmação.
07. Assinale a alternativa em que a introdução de vírgulas no 
trecho original está de acordo com a norma-padrão de 
emprego dos sinais de pontuação.
(A) Observar, quer dizer, estar atenta a muitas coisas... 
(1o parágrafo)
(B) Elas tinham, certa dificuldade, de dar passos rápidos 
e precisos... (2o parágrafo)
(C) ... porque, provavelmente, uma era mais vivaz do 
que a outra... (2o parágrafo)
(D) ... escrever uma crônica, sobre o que é estar idosa, e 
atravessar uma rua... (4o parágrafo)
(E) O que estava, em mim, era uma espécie de 
assombro... (4o parágrafo)
6PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
14. No documento Ensino Fundamental de nove anos: orien-
tações para a inclusão da criança de seis anos de idade 
(Brasil, 2007), o brincar é apresentado em sua comple-
xidade. Afirma-se que “no brincar as crianças vão [...] 
organizando com autonomia suas ações e interações, 
elaborando planos e formas de ações conjuntas, criando 
regras de convivência social e de participação nas brin-
cadeiras”. Nesse contexto, o documento entende que 
brincar com o outro é uma experiência
(A) universal, o que significa reconhecer que o brincar 
acontece vinculado à natureza humana, de modo in-
dependente de contextos socioculturais.
(B) educativa na medida em que depende da mediação 
de adultos no contato entre os pares e da determina-
ção de uma clara intencionalidade dos agentes.
(C) de submissão e adequação social que equaliza as 
singularidades em prol da dinâmica coletiva.
(D) de pretexto, ou seja, é instrumento para o ensino de 
conteúdos diversos que, de modo lúdico, são mais 
bem memorizados e incorporados pelas crianças.
(E) de cultura e um complexo processo interativo e re-
flexivo que envolve a construção de habilidades, co-
nhecimentos e valores sobre o mundo.
15. Leia o excerto a seguir, extraído da Política Nacional de 
Educação Especial na perspectiva da educação inclusiva 
(Brasil, 2008).
“Por muito tempo perdurou o entendimento de que a edu-
cação especial organizada de forma paralela à educação co-
mum seria mais apropriada para a aprendizagem dos alunos 
que apresentavam deficiência, problemas de saúde, ou qual-
quer inadequação com relação à estrutura organizada pelos 
sistemas de ensino. Essa concepção exerceu impacto dura-
douro na história da educação especial, resultando em práti-
cas que enfatizavam os aspectos relacionados , 
em contraposição ”.
Assinale a alternativa que preenche correta e respectiva-
mente as lacunas.
(A) aos sujeitos … ao ensino
(B) à política educacional … às especificidades fisio-
-biológicas
(C) à deficiência … à dimensão pedagógica
(D) à singularidade … à adaptação escolar
(E) à convivência plural … ao capacitismo
ConheCimentos PedagógiCos
11. Barros (2018) observa que “o distanciamento da nature-
za, a redução das áreas naturais e a falta de segurança 
e qualidade dos espaços públicos ao ar livre nos levam 
– adultos e crianças – a passar a maior parte do tempo 
em ambientes fechados e isolados, criando um cenário 
que cobra um preço muito alto para o desenvolvimento 
saudável das crianças”. Para a autora, isso é efeito
(A) da urbanização.
(B) do aquecimento global.
(C) da escolarização.
(D) do excesso de individualismo.
(E) das mídias sociais.
12. Um professor tem se interessado pelas mudanças que 
vêm ocorrendo na educação a partir da disseminação 
das tecnologias digitais. Em conformidade com a obra 
de Bacich, Tanzi Neto e Trevisani (2015), esse professor 
deve compreender que, no ensino híbrido, a sala de aula 
tradicional e o espaço virtual tornam-se gradativamente
(A) complementares.
(B) ultrapassados.
(C) prescindíveis.
(D) lineares.
(E) concorrentes.
13. Rocha (in Bacich; Morin, 2018) discute o design thinking 
como uma abordagem rica para as metodologias ativas, 
tendo, entre outros princípios, o da colaboração. Para a 
autora, o ato de buscar soluções para os problemas de 
forma colaborativa
(A) promove uma construção baseada na comunicação 
unidirecional e, por isso, mais consolidada e uniforme.
(B) envolve as pessoas no compromisso de tornar aque-
la solução uma prática ou uma realidade.
(C) assegura que a solução venha de fora, ou seja, que 
prevaleçam a externalidade e a dimensão macro.
(D) compensa o fato de a criatividade ser um talento 
nato restrito a alguns sujeitos, ativando coletivamen-
te a solução inovadora do indivíduo.
(E) coloca no centro do processo de mudança a solução 
para o problema, e não as pessoas ou as dificulda-
des que enfrentam.
7 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
18. Dahlberg, Moss e Pence (2019) propõem que, para prati-
car uma pedagogia reflexiva e comunicativa, o profissio-
nal reflexivo, junto com seus colegas, pode criar um es-
paço para uma discussão vívida e crítica sobre a prática 
pedagógica e sobre as condições de que ela necessita. 
Assinale a alternativa que identifica corretamente o que 
as autoras definem “como instrumento para a reflexão 
sobre a prática pedagógica e como um meio para a cons-
trução de um relacionamento ético com nós mesmos, 
com o Outro e com o mundo”.
(A) A pesquisa acadêmica.
(B) A bonificação por resultados.
(C) Os indicadores externos de avaliação.
(D) A alternância metodológica.
(E) A documentação pedagógica.
19. Martins (in Facci, Abrantes e Martins, 2016) pauta a perio-
dização do desenvolvimento a partir da natureza social do 
homem. Disso decorre que o desenvolvimento psíquico
(A) segue formato e conteúdos universais.
(B) resulta da apropriação de signos culturais.
(C) independe de processos de internalização pelo 
indivíduo.
(D) é dado ao homem por meio da dimensão biofísica.
(E) emerge de relações do tipo estímulo-resposta.
20. Ao indagar se é possível ler na escola, Lerner (2002) de-
fende a inclusão de diversidades: “diversidade de propó-
sitos, diversidade de modalidades de leitura, diversidade 
de textos e diversidade de combinações entre eles...”. 
Para a autora, a inclusão dessas diversidades, articulada 
às regras de exigências escolares, é um dos componen-
tes da complexidade didática envolvida na apresentaçãoda leitura na escola, o que exige
(A) adotar textos simplificados em relação aos originais 
e com apelo lúdico.
(B) adaptar os textos para que sejam marcadamente 
escolares.
(C) conservar a natureza da leitura como prática social.
(D) escolher um elemento por vez para ser trabalhado.
(E) controlar com precisão a aprendizagem, por exem-
plo, por meio da leitura em voz alta.
21. Libâneo, Oliveira e Toschi (2012) afirmam que “o grupo 
de profissionais da escola pode criar, reinventar a ins-
tituição, os objetivos e as metas mais compatíveis com 
os interesses dela e da comunidade”. Trata-se do projeto 
pedagógico-curricular em sua dimensão
(A) determinada.
(B) administrativa.
(C) instituinte.
(D) avaliativa.
(E) normativa.
16. A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) trabalha a 
partir de marcos legais, especialmente a Constituição 
Federal de 1988 e a LDB. Com base nesse escopo e 
na premissa de que “os conteúdos curriculares estão a 
serviço do desenvolvimento de competências”, o texto do 
documento define como uma de suas noções fundantes
(A) a prevalência da dimensão cognitiva.
(B) a avaliação somativa.
(C) os indicadores de qualidade.
(D) as aprendizagens essenciais.
(E) os métodos eficazes de ensino.
17. No documento Transformando nosso mundo: a Agenda 
2030 para o desenvolvimento sustentável (Brasil, 2015), 
são apresentados 17 objetivos de desenvolvimento 
sustentável (ODS). O 5o objetivo consiste em “alcançar 
a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres 
e meninas”. 
Assinale a alternativa que apresenta uma asserção co-
erente com a perspectiva do documento a respeito da 
temática desse objetivo.
(A) A maneira mais eficaz de proteger as mulheres e 
as meninas da violência e assegurar seus direitos 
é garantir-lhes participação nas diferentes tradições 
culturais de valorização da família, preservando va-
lores de autocuidado.
(B) A superação da discriminação e da violência envolve 
circunscrever o engajamento na pauta da igualdade 
de gênero às mulheres e meninas, uma vez que ho-
mens e meninos não possuem lugar de fala sobre 
o assunto.
(C) Apesar de sua menor importância perante questões 
como inclusão de pessoas com deficiência, refugia-
dos e imigrantes, a igualdade de gênero permanece 
sendo assunto de interesse global à medida que as 
mulheres progridem no trabalho e na política.
(D) Aproveitar o potencial humano pleno e alcançar o 
desenvolvimento sustentável não é possível se à 
metade da humanidade continuam a ser negados 
seus plenos direitos humanos e oportunidades.
(E) Uma via efetiva para o empoderamento feminino é 
incentivar que as mulheres permaneçam dedicadas 
à nobre tarefa de educação das crianças, destinan-
do preferencialmente aos homens os investimentos 
econômicos e de promoção do trabalho.
8PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
24. De acordo com o documento Computação: Complemen-
to à BNCC (Base Nacional Comum Curricular), um objeto 
de conhecimento que pertence especificamente ao eixo 
de pensamento computacional, no contexto do 2o ano do 
Ensino Fundamental, é
(A) segurança e responsabilidade no uso da tecnologia 
computacional.
(B) algoritmos com repetições simples.
(C) tecnologia digital e sustentabilidade.
(D) uso crítico das mídias digitais.
(E) cyberbullying.
25. Em relação às propostas de formação continuada para 
professores no contexto da educação inclusiva, Ropoli 
(2010) entende que a proposta de formação denominada 
Aprendizagem Colaborativa em Redes (ACR)
(A) encerra-se concomitantemente ao curso, visto que a 
atuação do professor requer estudo e reflexões deli-
mitadas a cada desafio.
(B) adequa-se ao trabalho intraescolar para potenciali-
zar a coletividade local, desde que se evitem as re-
des sociais viabilizadas pela internet.
(C) enfatiza a formação conjunta com os alunos, em que 
cada professor com sua turma constitui uma socie-
dade isolada e potente em si mesma.
(D) tem foco no trabalho em equipe, preparando o pro-
fessor para uma atuação atenta à singularidade de 
cada caso.
(E) recusa o trabalho por etapas e individual em nome 
de uma formação mais difusa, que emerge esponta-
neamente do contato social.
22. Preocupada em assegurar seu caminho como uma edu-
cação aberta às diferenças e de qualidade, uma equipe 
escolar segue corretamente o que discute e defende 
Mantoan (2005). A equipe quer se certificar de que a es-
cola atende a primeira condição para uma educação que 
siga nessa direção. De acordo com o que defende a auto-
ra, a elaboração com autonomia e de forma participativa 
do projeto político-pedagógico depende de que a equipe
(A) idealize os sujeitos pedagógicos envolvidos, tanto 
professor quanto aluno, adotando modelos utópicos 
que levem à inclusão.
(B) compartimente as áreas de conhecimento e as dis-
ciplinas, organizando os saberes acadêmicos como 
fins em si mesmos a serem apropriados por todos.
(C) iguale os tempos e modos de aprendizagem dos 
educandos, impedindo que fiquem para trás os alu-
nos tidos como deficientes ou com dificuldades de 
aprendizagem.
(D) desenvolva um ensino individualizado para os alunos 
com déficits intelectuais ou problemas de aprendiza-
gem, mobilizando recursos como salas de reforço e 
currículo adaptado.
(E) diagnostique a demanda, verificando a quantidade 
de alunos com deficiência, onde estão na escola e 
por que alguns estão fora dela.
23. Assinale a alternativa que apresenta corretamente uma 
das premissas do documento Computação: Complemen-
to à BNCC (Base Nacional Comum Curricular) para a 
Educação Infantil.
(A) Desenvolver o reconhecimento e a identificação de 
padrões, construindo conjuntos de objetos com base 
em diferentes critérios, como quantidade, forma, ta-
manho, cor e comportamento.
(B) Solucionar problemas complexos a partir de uma 
abordagem holística ou integral, por meio da asso-
ciação livre das variáveis, dispensando a análise 
ordenada de partes, etapas ou ciclos.
(C) Analisar criticamente artefatos computacionais, 
sendo capaz de identificar as vulnerabilidades dos 
ambientes e das soluções computacionais buscan-
do garantir a integridade, a privacidade, o sigilo e a 
segurança das informações.
(D) Expressar e partilhar informações e soluções com-
putacionais utilizando diferentes plataformas, ferra-
mentas, linguagens e tecnologias da Computação de 
forma fluente, criativa, crítica, significativa, reflexiva 
e ética.
(E) Compreender as possibilidades e os limites da 
Computação para resolver problemas, tanto em ter-
mos de viabilidade quanto de eficiência, propondo 
soluções computacionais para diversos domínios 
do conhecimento.
9 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
29. O artigo 6o da Resolução CNE/CP no 01/2004 (Diretri-
zes Curriculares Nacionais para Educação das Relações 
Étnico-Raciais e para Ensino de História e Cultura 
Afro-Brasileira e Africana) especifica que a inclusão de 
“exame e encaminhamento de solução para situações 
de discriminação, buscando-se criar situações educa-
tivas para o reconhecimento, valorização e respeito da 
diversidade” é incumbência
(A) dos órgãos colegiados dos estabelecimentos de 
ensino.
(B) de cada professor.
(C) das Secretarias Municipais e Estaduais de Educação.
(D) do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros.
(E) das coordenações pedagógicas das unidades esco-
lares.
30. A Resolução CNE/CEB no 04/2010 (Diretrizes Curricu-
lares Nacionais Gerais para a Educação Básica) estabe-
lece diretrizes visando, entre outros âmbitos, o acesso 
e a permanência para a conquista da qualidade social. 
Conforme o artigo 9o do documento, a escola de qualida-
de social deve centrar-se no estudante e na aprendiza-
gem. Para tanto, um dos requisitos a serem atendidos, tal 
como define o inciso VI do referido artigo, é a compatibi-
lidade entre a proposta curricular e a infraestrutura, esta 
última entendida como
(A) sala de aula equipada com tecnologia digital para 
uso preferencial do corpo docente.
(B)espaço formativo dotado de efetiva disponibilidade 
de tempos para a sua utilização e acessibilidade.
(C) conjunto de materiais pedagógicos para a realização 
das atividades escolares sob o paradigma da educa-
ção integral.
(D) ambiente de convivência lúdico-pedagógica para ati-
vidades de extensão artística, científica e do desporto.
(E) rede de suporte técnico e administrativo para a imple-
mentação do currículo escolar.
ConheCimentos da LegisLação eduCaCionaL
26. Assinale a alternativa que apresenta corretamente 
um dos princípios segundo os quais o ensino deve ser 
ministrado, de acordo com o artigo 3o da Lei no 9.394/96 
(Diretrizes e Bases da Educação Nacional).
(A) Centralização de ideias e de concepções pedagógicas.
(B) Valorização e progressiva primazia da Educação 
digital.
(C) Gratuidade do ensino público em estabelecimentos 
oficiais.
(D) Garantia de um sistema único de avaliação, na forma 
da lei.
(E) Separação entre a educação escolar, o trabalho e as 
práticas sociais.
27. Em relação à cultura, o artigo 15 da Lei no 13.257/2016 
(que dispões sobre as políticas públicas para a primeira 
infância, entre outras determinações) estabelece que as 
políticas públicas devem criar condições e meios para 
que, desde a primeira infância, a criança tenha acesso
(A) à alta cultura em detrimento de formas culturais menos 
instrutivas.
(B) ao repertório de cultura local e seja condicionada aos 
padrões culturais de sua comunidade.
(C) à produção cultural e seja reconhecida como produ-
tora de cultura.
(D) ao usufruto das artes clássicas, formando-se como 
espectadora qualificada.
(E) à exposição a uma cultura globalizada que permita a 
ruptura com as tradições regionais.
28. O artigo 10 da Resolução CNE/CEB no 4/2009 (Diretrizes 
Operacionais para o Atendimento Educacional Especiali-
zado na Educação Básica, modalidade Educação Especial) 
define que a oferta do AEE deve ser
(A) concorrente à oferta da modalidade regular de ensino.
(B) suspensa diante da constatação de falta de recursos 
especializados.
(C) adaptada exclusivamente para alunos com deficiência 
cognitiva ou de aprendizagem.
(D) subordinada à aprovação dos profissionais de saúde e 
terapia responsáveis pelo atendimento do estudante.
(E) institucionalizada pelo projeto pedagógico da escola 
de ensino regular.
10PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
33. O artigo 9o do Decreto no 33.518/2023 do município de 
Jundiaí (Regimento Comum das Escolas Municipais de 
Educação Básica de Jundiaí) estabelece que o ensino 
fundamental tem por objetivo a formação básica do cida-
dão, visando, entre outros, promover a alfabetização e o 
letramento, prioritariamente
(A) aos alunos com necessidades educativas especiais.
(B) nas áreas de Ciência e Tecnologia.
(C) a partir da ludicidade e da aplicação do método 
sociointeracionista.
(D) com foco nas temáticas da educação para os Direitos 
Humanos.
(E) nos dois primeiros anos do ensino fundamental I.
34. De acordo com o artigo 69 da Lei Complementar 
no 499/2010 do município de Jundiaí (Estatuto dos Fun-
cionários Públicos Municipais), desempenhar mandato 
de direção sindical é uma das situações em que há
(A) suspensão automática do contrato de trabalho.
(B) improbidade administrativa.
(C) anulação de férias acumuladas.
(D) concessão de licença.
(E) promoção a vínculo comissionado.
35. O artigo 3o da Lei Complementar no 511/2012 do municí-
pio de Jundiaí (Estatuto do Magistério Público Municipal) 
designa o “conjunto de cargos privativos da Secretaria 
Municipal de Educação e Esportes, destinados ao exercí-
cio de atividades docentes e de especialista de educação” 
como
(A) parceria público-privada (PPP).
(B) quadro do magistério.
(C) coordenação escolar.
(D) rede municipal de ensino.
(E) colegiado educacional.
31. Leia o excerto, extraído do artigo 5o da Resolução 
CNE/CEB no 07/2010 (Diretrizes Curriculares Nacionais 
para o Ensino Fundamental de 9 anos):
“O direito à educação, entendido como um direito 
inalienável do ser humano, constitui o fundamento 
maior destas Diretrizes. A educação, ao proporcionar o 
desenvolvimento do potencial humano, permite o exer-
cício dos direitos civis, políticos, sociais e do direito 
à , sendo ela mesma também um direito 
social, e possibilita a formação cidadã e o usufruto dos 
bens sociais e culturais.”
Assinale a alternativa que preenche corretamente a 
lacuna.
(A) diferença
(B) interdisciplinaridade
(C) utilidade
(D) tipicidade
(E) adaptação
32. De acordo com o artigo 2o do Decreto no 23.740/ 2012 
do município de Jundiaí (Código de Ética do Servidor 
Público Municipal), “o equilíbrio entre a legalidade e a 
finalidade dos atos administrativos, que é o atendimento 
do interesse público” é
(A) uma vedação ao servidor público municipal em período 
probatório.
(B) uma exigência distintiva do servidor público municipal 
atuante em cargo de gestão.
(C) um direito do servidor público municipal em exercício.
(D) um princípio que norteia a atuação do servidor público 
municipal.
(E) um parâmetro complementar para promoção do ser-
vidor público municipal.
11 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
38. “Salve o navegante negro, que tem por monumento as 
pedras pisadas do cais”. Assim diz o trecho da canção 
Mestre-sala dos mares, de João Bosco e Aldir Blanc, que 
evoca à memória um dos movimentos populares enceta-
dos pelos marinheiros contra os maus-tratos a que eram 
submetidos pela marinha e que passou à História como 
Revolta da Chibata, ocorrida em 1910.
(Ricardo Oriá, Memória e ensino de História. 
Em Circe Bittencourt, O saber histórico na sala de aula)
O trecho da canção, para Oriá, revela como
(A) as principais lideranças negras de movimentos sociais 
no Brasil são objetos de culto e lembrança por meio de 
monumentos nas principais cidades do país.
(B) o Brasil se constituiu em uma nação de frágil resgate 
das memórias nacional e regional, ainda que desta-
cando as ações das classes populares.
(C) quase não se vê referência monumental no patri-
mônio histórico nacional de líderes de movimentos 
organizados pelos setores subalternos da sociedade 
brasileira.
(D) os monumentos dedicados aos movimentos sociais 
e políticos se sobressaiam em relação aos proces-
sos que constituíram os alicerces do Estado nacional 
no Brasil.
(E) destacam-se os movimentos sociais com a participa-
ção dos negros e há pouco cuidado com as outras 
etnias formadoras da sociedade brasileira.
39. A partir do fim da década de 1980, houve a produção 
de inúmeras propostas curriculares de História para o 
ensino fundamental e médio, as quais circulam pelos es-
tados e municípios, além dos PCN, que são resultado da 
incorporação de parte dessa produção. Tais propostas 
têm em comum algumas características, a saber:
•   a  preocupação  com a  implementação  dos  currículos, 
buscando sua legitimação junto aos professores, jus-
tificando sua produção e procurando diluir formas de 
resistência aos documentos oficiais.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, 
Ensino de História: fundamentos e métodos. Adaptado)
Uma outra característica comum é
(A) o reconhecimento de que o processo ensino-apren-
dizagem deve ter o professor como personagem 
central.
(B) a atenção que deve ser atribuída à autonomia da 
História nacional em relação aos processos histó-
ricos mais gerais.
(C) a ênfase no estudo do conceito de tempo, principal-
mente o cronológico, desde os primeiros momentos 
de escolarização.
(D) o cuidado que a disciplina escolar de História deve 
ter com a reconstituição plena do passado da huma-
nidade.
(E) a apresentação mais detalhada dos pressupostos 
teóricos e metodológicos do conhecimento histórico.
conhecimentos esPecíficos
36. [...] o ensino de História no Brasil passou por várias 
transformações, que acompanharam, muitas vezes, as 
mudanças ocorridas na organização e nas propostas 
educacionais brasileiras. Assim,podem-se apontar, pelo 
menos, três fases características desse ensino: a fase 
que se pode denominar ensino tradicional, a fase em que 
predominou o ensino de estudos sociais e a fase atual, 
de ensino da História.
(Maria Auxiliadora Schimidt e Marlene Cainelli. Ensinar História)
De acordo com as autoras, a “fase atual” tem como parte 
de suas premissas
(A) o estudo da história do presente, evitando-se o 
estudo do passado pelo passado, formando cidadãos 
para uma sociedade em desenvolvimento e industrial.
(B) a pesquisa dos legados, principalmente da civilização 
europeia, compreendendo-se a nação brasileira como 
fruto da integração entre três raças.
(C) o estudante como centro do ensino, sendo o professor 
um facilitador da aprendizagem, cuja relação se 
baseia na vigilância do estudante pelo professor.
(D) a análise do fato histórico substituída por outras 
possibilidades, como análise do processo histórico e 
da experiência dos sujeitos da história.
(E) a valorização da aprendizagem baseada no desenvol-
vimento de atividades, cujo currículo se organiza em 
círculos concêntricos: família, escola, bairro, cidade, 
país e mundo.
37. Os conceitos históricos apresentam algumas peculiarida-
des que os tornam especialmente difusos; os indivídu-
os tendem a criar uma representação global. Para isso, 
usam o que consideram ser os melhores exemplos, criam 
protótipos ou empregam “familiares” (ou seja, tendem a 
introduzir na mesma categoria tudo aquilo que for pareci-
do). No entanto, a polissemia dos conceitos históricos [...] 
poderia dificultar a criação desses protótipos.
(Mario Carretero. Construir e ensinar – as ciências sociais e a História. 
Apud Maria Auxiliadora Schmidt e Marlene Cainelli. Ensinar História)
A “polissemia” mencionada no excerto caracteriza-se, 
dentre outros fatores, pelo fato de que
(A) o significado de um conceito histórico depende do 
contexto em que foi produzido e da perspectiva 
historiográfica utilizada.
(B) os conceitos históricos possuem elevado nível de 
abstração, necessitando que as aulas sejam simplifi-
cadas quanto ao uso do vocabulário.
(C) a aprendizagem dos conceitos históricos pressupõe 
maior rigor teórico, para possibilitar a neutralidade 
necessária ao estudo da área.
(D) o trabalho com conceitos históricos deve ser reali-
zado de forma fragmentada, isolando-se os termos, 
para facilitar sua compreensão.
(E) os conceitos podem ser considerados como possibili-
dades cognitivas, desde que sejam utilizadas apenas 
fontes primárias para sua definição.
12PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
42. As tribos germânicas que esfacelaram o Império Ocidental 
não eram capazes de trazer por si sós um novo universo 
político e coerente em substituição a ele. A diferença de 
nível entre as duas civilizações era ainda muito grande: 
seria necessária uma série de comportas artificiais para 
reuni-las.
(Perry Anderson, Passagens da Antiguidade ao feudalismo)
Segundo Anderson, os povos bárbaros da primeira série 
de penetração no Ocidente romano eram
(A) comunidades primitivas, nas quais poucas possuíam 
qualquer sistema de propriedade articulado.
(B) organizados em sociedades muito diferentes entre 
si, mas todas voltadas à produção de manufaturas.
(C) herdeiros de uma cultura oriental marcada por um 
distinto racionalismo, utilizado nas ações econômicas.
(D) marcados por forte vínculo com a propriedade pri-
vada, que determinada os lugares de poder político.
(E) sociedades caracterizadas por uma refinada organi-
zação estatal, com uma clara hierarquia de poder.
43. Tomando o caso português, [...] seria equivocado pensar 
que os preceitos mercantilistas foram aplicados sempre 
consistentemente. [...].
A Coroa lusa abriu brechas nesses princípios, principal-
mente devido aos limites de sua capacidade de impô-los. 
[...]. Estamos falando sobretudo da posição de Portugal 
no conjunto das nações europeias. Os portugueses esti-
veram na vanguarda da expansão marítima, mas não 
tinham meios de monopolizar seu comércio colonial.
(Boris Fausto. História do Brasil)
O contexto abordado pelo historiador Boris Fausto pode 
ser corretamente exemplificado pelo fato de que, durante 
o século XVI,
(A) a Coroa portuguesa dedicou-se a impedir que na-
vios estrangeiros transportassem produtos europeus 
para suas colônias, exceção feita à Holanda, durante 
a união com a Espanha.
(B) diferentes formas foram utilizadas pela elite colonial 
para a manutenção de seus privilégios, tais como o 
contrabando e o uso do trabalho de escravizados 
indígenas.
(C) as grandes praças comerciais não se situavam em 
Portugal, mas na Holanda, fazendo com que os holan-
deses fossem importantes parceiros comerciais.
(D) a Companhia Geral do Comércio do Brasil foi criada 
para ser um braço da metrópole na colônia, para im-
pedir o crescimento comercial liderado por cristãos-
-novos.
(E) a doutrina mercantilista foi implementada para jus-
tificar a imposição do trabalho de negros escraviza-
dos no Brasil, mesmo tendo a oposição manifesta da 
Igreja Católica.
40. A produção didática mais recente, com exceção da corres-
pondente às séries iniciais do nível fundamental, apre-
senta uma diminuição acentuada de conteúdos da histó-
ria nacional. Trata-se de uma tendência à concepção de 
história integrada que merece atenção. A história integrada 
conta com uma abordagem que apresenta inovações.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, 
Ensino de História: fundamentos e métodos. Adaptado)
Circe Bittencourt assinala que uma dessas inovações se 
refere
(A) ao destaque à História do Tempo Presente, ao mesmo 
tempo em que há uma relativa desvalorização da aná-
lise dos tempos históricos mais remotos.
(B) à introdução do tempo sincrônico, que permite esta-
belecer novas posturas nas relações entre tempo e 
espaço e entre a história nacional e a mundial.
(C) ao reconhecimento das histórias nacionais como fun-
damentais para o entendimento dos processos histó-
ricos centrais ocorridos após a Era das Revoluções.
(D) ao entendimento de que as leituras históricas globa-
lizantes desvendam, com clareza, os interesses eco-
nômicos na formação dos Estados nacionais.
(E) à ressignificação do eurocentrismo, que passa a ser 
percebido com um conceito basilar para a compreen-
são das diversas formas de organizações nacionais.
41. Leia o excerto a seguir.
Alvará da rainha de Portugal
Hei por bem ordenar que todas as fábricas, manufa-
turas ou teares de tecidos, ou de bordados de ouro 
e prata, de veludo, brilhantes, cetins e tafetá (...); exce-
tuando tão somente aqueles ditos teares e manufaturas 
que tecem ou manufaturam fazendas grossas de algo-
dão, que servem para o uso e vestuário dos negros, para 
enfardar e empacotar (...); todas as demais sejam extintas 
e abolidas em qualquer parte onde se acham nos meus 
domínios do Brasil.
Alvará de 1785, d. Maria I, rainha de Portugal.
(Circe Maria Fernandes Bittencourt, 
Ensino de História: fundamentos e métodos)
Circe Bittencourt considera que um objetivo específico no 
trabalho em sala de aula com esse documento é
(A) mostrar como o Estado português tinha interesse na 
transformação do espaço colonial em um produtor e 
exportador de manufaturas têxteis.
(B) caracterizar a colonização portuguesa na América 
como aberta a muitas negociações, que muitas vezes 
beneficiavam os colonos.
(C) assinalar que a Monarquia portuguesa oferecia ampla 
autonomia administrativa e econômica para a América 
portuguesa e outras colônias.
(D) identificar o funcionamento do poder absoluto nas 
colônias americanas no que diz respeito aos aspec-
tos econômicos, particularmente no Brasil.
(E) apontar que as relações comerciais entre o Brasil 
e Portugal, a partir da segunda metade do século 
XVIII, eram mais favoráveis à colônia.
13 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
46. Uma das ironias deste estranho século XX é que o 
resultado mais duradouro da Revolução de Outubro,cujo 
objetivo era a derrubada global do capitalismo, foi salvar 
seu antagonista, tanto na guerra quanto na paz.
(Eric Hobsbawm, Era dos extremos: 
o breve século XX: 1914-1991. Adaptado)
Acerca dessa reflexão de Hobsbawm, é correto afirmar 
que
(A) o socialismo soviético provocou condições para que 
o capitalismo se reformasse após a Segunda Guerra 
Mundial, com a popularização do planejamento eco-
nômico.
(B) a recuperação econômica da Europa pós-Segunda 
Guerra esteve atrelada às trocas comerciais e tecno-
lógicos com as chamadas nações da Cortina de Ferro.
(C) a coexistência pacífica, proposta pela União Soviética 
em meados dos anos 1950, permitiu que a ação dos 
Estados capitalistas se voltasse para o liberalismo eco-
nômico.
(D) a retomada industrial da Europa Ocidental dependeu 
do fornecimento de mercadorias soviéticas, caso 
do aço e dos insumos químicos para a produção de 
medicamentos.
(E) o pacifismo soviético a partir do fim da Segunda 
Guerra permitiu que as nações do capitalismo 
central fizessem investimentos na produção de bens 
de capital.
47. Um conjunto de fatores teve um peso decisivo para o 
processo que deu impulso às lutas de independência na 
África. O primeiro deles foi que a participação de africa-
nos na Primeira Guerra Mundial se repetiu na Segunda 
Guerra, quando perto de 190 mil homens estiveram em 
frentes de batalha na Alemanha, Itália, Líbia, Normandia, 
no Oriente Médio, na Indochina e na Birmânia.
(Leila Leite Hernandez, A África na sala de aula: 
visita à História Contemporânea. Adaptado)
Assinale a alternativa que, segundo Leila Hernandez, 
apresente outro fator que deu impulso às lutas de inde-
pendência na África.
(A) O movimento nacionalista nascido nos países 
neocolonizadores, que defendia a descolonização 
africana em nome da autodeterminação dos povos.
(B) O fortalecimento das economias das nações euro-
peias no pós-Segunda Guerra, que passaram a não 
mais depender do fluxo de capitais africanos.
(C) As exigências de fim do colonialismo feitas pela Grã-
-Bretanha no decorrer dos debates sobre os acordos 
de paz nos momentos finais da Segunda Guerra.
(D) As determinações da Assembleia Geral da ONU, que 
exigiam a imediata descolonização, mediante paga-
mento de indenização material para às ex-colônias.
(E) As perdas material e humana sofridas por uma 
Europa que, para se reerguer, precisou aceitar a des-
confortável situação de depender do Plano Marshall.
44. A afirmativa de que a Independência se realizou em 
tempo curto e sem grandes abalos não nos deve levar a 
duas conclusões errôneas. A primeira consistiria em dizer 
que nada mudara, pois o Brasil passava da dependência 
inglesa via Portugal à dependência direta da Inglaterra. 
A segunda seria supor a existência de uma elite política 
homogênea, com uma base social firme e um projeto 
claro para a nova nação.
(Boris Fausto, História do Brasil)
Segundo Boris Fausto, a segunda conclusão seria igual-
mente equivocada, porque
(A) a forte liderança de José Bonifácio, desde 1820, teve 
a capacidade de conciliar diferentes interesses eco-
nômicos e políticos que existiam em cada província.
(B) a aclamação de d. Pedro I como imperador do Brasil, 
em 1822, foi aceita pelas Cortes portuguesas após 
uma série de negociações comerciais e diplomáticas.
(C) os anos entre 1822 e 1840 seriam marcados por uma 
enorme flutuação política, por uma série de rebeliões 
e por tentativas contrastantes de organizar o poder.
(D) a elite colonial brasileira, desde a última década do 
século XVIII, defendia a ruptura dos laços coloniais 
com Portugal e a formação de uma nação indepen-
dente.
(E) a unidade territorial do Brasil correu riscos efetivos 
apenas no contexto da Revolução de 1817, que teve 
a liderança de Pernambuco e apoio de outras pro-
víncias.
45. No campo da política econômica, seria equivocado pen-
sar que tudo mudou após 1964. Permaneceu o princípio 
da forte presença do Estado na atividade econômica e na 
regulação da economia. Esse traço não foi sempre igual, 
variando com os governos, sendo, por exemplo, mais 
típico do governo Geisel do que de Castelo Branco. Mas, 
se nem tudo mudou, muita coisa mudou.
(Boris Fausto, História do Brasil. Adaptado)
Segundo Boris Fausto, uma modificação central refere-se
(A) à proibição da entrada de capitais estrangeiros que 
fossem voltados para a especulação financeira, 
principalmente nas bolsas de valores.
(B) ao claro rompimento com a prática do governo 
Goulart, que incluía a tentativa fracassada de promo-
ver o desenvolvimento autônomo, a partir da burgue-
sia nacional.
(C) à subordinação das empresas multinacionais aos in-
teresses do capital nacional, principalmente aquele in-
vestido nas indústrias de bens de consumo duráveis.
(D) ao forte movimento de desmonte das disparidades 
regionais, com a maciça oferta de financiamento 
público para a formação de parques industriais no 
Nordeste.
(E) ao caminho de optar pelo financiamento, para o 
desenvolvimento econômico, dentro do próprio país, 
por meio do incentivo da criação de uma poupança 
nacional.
14PMJU2404/009-Professor-II-História Confidencial até o momento da aplicação.
50. Muitos dos artigos exportados pela Nova Inglaterra para 
as ilhas poderiam ser produzidos nas próprias ilhas. Mas, 
como perguntou um fazendeiro jamaicano: “Se esta ilha 
fosse capaz de se sustentar na alimentação e em outros 
artigos necessários, o que seria do comércio da Nova 
Inglaterra?” [...]. Em 1698, o Parlamento rejeitou uma 
proposta de proibir a exportação de cereais, farinhas, 
pães e biscoitos da Inglaterra para as ilhas canavieiras. 
A proibição “pode levar os habitantes de lá a plantar pes-
soalmente os alimentos, em vez de cana de açúcar, algo-
dão, gengibre e anil; o que será grandemente prejudicial 
à Inglaterra, no que se refere à sua navegação e riqueza”.
(Eric Williams. Capitalismo e Escravidão)
O fragmento descreve contexto relativo
(A) ao etnocentrismo que fundamentou práticas econô-
micas socializantes em países da Europa.
(B) aos fundamentos da escola fisiocrática, defensora 
da não intervenção do Estado na economia.
(C) à proibição do uso de mão de obra escravizada de 
africanos em parte das colônias inglesas.
(D) aos antecedentes do movimento pela independência 
da Jamaica, conquistada ainda no início do século 
XVIII.
(E) à aplicação de diretrizes da política mercantilista 
inglesa em parte de suas áreas coloniais.
48. Não surpreende que os efeitos da Grande Depressão 
tanto sobre a política quanto sobre o pensamento público 
tivessem sido dramáticos e imediatos. Infeliz o governo 
por acaso no poder durante o cataclismo, fosse ele de 
direita, como a presidência de Herbert Hoover nos EUA 
(1928-32), ou de esquerda, como os governos trabalhis-
tas na Grã-Bretanha e Austrália. A mudança nem sempre 
foi tão imediata quanto na América Latina.
(Eric Hobsbawm, Era dos Extremos: o breve século XX: 1914-1991)
Segundo Hobsbawm, na América Latina,
(A) ampliaram-se, desde 1929, os mecanismos de 
proteção às oligarquias rurais.
(B) houve um rompimento geral, 1932, com o Banco 
Mundial e a Liga das Nações.
(C) ocorreu, a partir de 1930, uma forte disponibilidade 
de capitais para a indústria.
(D) doze países mudaram de governo ou regime em 
1930-1, dez deles por golpe militar.
(E) generalizam-se, a partir de 1934, ordens políticas 
marcadas por democracias liberais.
49. Não começo com os faraós para terminar em Khomeini 
ou nos sobressaltos da Polônia. Tal colocação inscrever-
-se-ia, sem o dizer, numa visão teleológica da História, 
quer seu signo tenha sido cristão, marxista, ou apenas 
ligado à ideia de Progresso. Essa colocação seria, tam-
bém sem o dizer, eurocêntrica, pois os povos só teriam 
“entrado” na História depois de “descobertos” pelos euro-
peus. Neste livro não há nada disso.
(Marc Ferro. A manipulação da história no ensino 
e nos meios de comunicação)
No fragmento, extraído do prefácio da obra citada, o autor
(A) posiciona-se favoravelmenteao conceito de modo 
de produção.
(B) critica a concepção tradicional de História Universal.
(C) defende referências neopositivistas como fundamen-
tação teórica.
(D) justifica sua opção pelos pressupostos do materia-
lismo dialético.
(E) explica princípios norteadores da História de longa 
duração.
15 PMJU2404/009-Professor-II-HistóriaConfidencial até o momento da aplicação.
Confidencial até o momento da aplicação.

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