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Fragmentos de Jean Jacques Rousseau

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UNIVERSIDADE FUMEC
FCH – FACULDADE DE CIÊNCIAS HUMANAS
Disciplina: Ciência Política e Teoria Geral do Estado
Professor Ricardo Ferreira Sacco
Fragmentos de Jean Jacques Rousseau
Obra: "Do Contrato Social” - 1762 
[...] “a ordem social é um direito sagrado que serve de base a todos os outros. Esse direito, contudo, não vem da natureza; está, pois, fundado sobre convenções.”
 
[...] “nenhum homem possui uma autoridade natural sobre seu semelhante e uma vez que a força não produz nenhum direito, restam, pois, as convenções como base de toda autoridade legítima entre os homens.”
 
“Encontrar uma forma de associação que defenda e proteja com toda a força comum a pessoa e os bens de cada associado e pela qual cada um, unindo-se a todos, não obedeça, portanto, senão a si mesmo e permaneça tão livre como anteriormente. Esse é o problema fundamental, cuja solução é dada pelo contrato social.”
 
[...] “o pacto social confere ao corpo político um poder absoluto sobre todos os seus e é esse mesmo poder que, dirigido pela vontade geral, recebe, como já disse, o nome de soberania.”
 
[...] “o pacto social estabelece entre os cidadãos uma tal igualdade que todos se engajam sob as mesmas condições e faz com que todos usufruam dos mesmos direitos.”
 
[...] “em lugar de destruir a igualdade natural, o pacto fundamental substitui, ao contrário, por uma igualdade moral e legitima a desigualdade física que a natureza poderia ter disposto entre os homens, fazendo com que esses, embora pudessem ser desiguais em forças ou em talento, tornem-se iguais por convenção e de direito.”
 
[...] “a soberania, não sendo senão o exercício da vontade geral, jamais pode alienar-se”
 
“Pela mesma razão que a soberania é inalienável, é também indivisível porque a vontade é geral ou não o é, é a vontade do corpo do povo ou somente de uma parte.”
 
[...] “somente a vontade geral pode dirigir as forças do Estado segundo o fim de sua instituição, que é o bem comum, pois, se a oposição dos interesses particulares tornou necessário o estabelecimento das sociedades, foi a conciliação desses mesmos interesses que a tornou possível.”
 
[...] “não há governo tão sujeito às guerras civis e às agitações internas como o democrático ou popular, pois não há nenhum outro que tenda tão freqüente e continuamente a mudar de forma nem que requeira mais vigilância e coragem para se manter na sua ... Se houvesse um povo de deuses, ele se governaria democraticamente. Um governo tão perfeito não convém aos homens.”
“Por meio do pacto social demos existência e vida ao corpo político. Trata-se agora de lhe dar o movimento e a vontade por meio da legislação.”
 
[...] “o ato que institui o governo não é um contrato, mas uma lei; que os depositários do poder executivo não são os senhores do povo, mas seus oficiais; que o povo dispõe do direito de nomeá-los e destituí-los quando lhe aprouver; que para eles não é uma questão de contratar, mas de obedecer; e que, incumbindo-se das funções que o Estado lhes impõe, outra coisa não fazem senão cumprir com seu dever de cidadãos, sem terem de maneira alguma o direito de discutir as condições.”

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