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RESUMO CONTRATO SOCIAL ROUSSEAU

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO GRANDE DO NORTE – UERN 
FACULDADE DE FILOSOFIAS E CIÊNCIAS SOCIAS –FAFIC 
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAS – DSCP 
 
 
 
AMANDA LIMA SOUZA 
 
 
 
 
RESUMO 
“CONTRATO SOCIAL” ROUSSEAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ 
2020 
 
 
 
 
AMANDA LIMA SOUZA 
 
 
 
 
RESUMO 
“CONTRATO SOCIAL” ROUSSEAU 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atividade relacionada à disciplina de 
Pensamento Filosófico Moderno, cujo a 
professor João Freire propôs aos alunos 
do curso de ciências sociais 2019.1 da 
Universidade Estadual do Rio Grande 
do Norte, em cumprimento das 
exigências como requerimento da 
obtenção da nota da unidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MOSSORÓ 
2020 
LIVRO I 
CAPITULOS: I, III, IV, V, VI,VII,VIII, IX, 
 
Rousseau começa o dizendo que o homem, apesar de nascer livre é posto 
a ferros por toda parte. A ordem social é necessária, pois serve como base para 
todos, não está enraizada na natureza, mas em convecções do indivíduo. 
O autor diz que a família é a mais antiga sociedade e a mais natural. Os 
filhos se mantem ligados aos pais por uma questão de sobrevivência, ao cessar 
esta necessidade, o vínculo natural se dissolve. A permanência da união, não é 
mais de natural, mais voluntaria. A família é o primeiro modelo das sociedades 
políticas. Para promover seu próprio bem-estar, alienam sua liberdade. 
Para ele, o direito do indivíduo não vem pelo intermédio da força, mas pelo 
dever e obediência, sendo que a esta última deve ser destinada a uma 
autoridade legitima. 
 Ao falar sobre a escravidão, Rousseau diz que nenhum homem tem 
autoridade natural sobre o outro, pois a força não produz direito, são as 
convenções que dão base de toda autoridade entre os indivíduos. Para ele, é 
abominável a ideia de renunciar a própria liberdade, pois renunciar a sua 
liberdade é renunciar a condição de homem, seus direitos e seus deveres. Um 
homem não pode entregar sua liberdade sem motivos e não pode nem mesmo 
obrigar seus filhos, pois os mesmos nascem livres e devem decidir viver da forma 
que achem adequado. 
No capítulo V, o autor diz que há uma grande diferença entre submeter uma 
multidão e uma sociedade. Antes de um povo entregar-se a um rei deve aprova-
lo. Pois um povo é um povo antes de dar-se ao rei, e isto é um ato civil, supondo 
deliberação pública. 
Para este rei ser escolhido deve-se haver uma eleição unanime entre o 
povo. “A lei da pluralidade dos sufrágios é ela própria um estabelecimento de 
convenção e pressupõe, pelo menos uma vez, a unanimidade. 
No que diz a respeito do contrato social, Rousseau diz que ao chegar um 
momento em que os homens não conseguem subsistir, pois os obstáculos a sua 
conversação no estado de natureza o vence, obrigando a unir-se, agregar-se, 
estabelecendo um contrato social. Saindo do estado natural para o estado civil. 
A finalidade do contrato é encontrar formas de associação que defenda e 
proteja com todas as forças a pessoa e os seus bens, conservando sua plena 
liberdade. Para que funcione, é necessário a alienação total de todos os 
associados, mantendo a igualdade. 
Pode-se resumir da seguinte forma: “Cada um de nós põe em comum sua 
pessoa e todo o seu poder sob a suprema direção da vontade geral; e 
recebemos, enquanto corpo, cada membro como parte indivisível do todo. 
O autor diz que o soberano é formado pelos indivíduos que o compõem, 
perante isso não deve ter interesses contrários aos deles. Todavia, cada 
indivíduo pode ter uma vontade contraria a vontade geral. Para garantir o 
funcionamento do pacto social, todo aquele que se recusar a obedecer a vontade 
geral será forçado por todo corpo a obedecer. 
No capítulo IX Rousseau diz que cada membro da sociedade entrega-se 
a ela no momento em que ela se forma, sendo Estado o senhor de todos os seus 
bens pelo contrato social. Para legitimar o direito de primeiro ocupante, é 
necessário que o terreno estivesse sido habitado por ninguém e que ao ocupa-
lo, utilize apenas a quantidade necessária para sua subsistência. 
Conclui o primeiro livro com que acredita servir de base para todo sistema 
social: ““ao contrário de destruir a igualdade natural, o pacto fundamental 
substitui por uma igualdade moral e legítima o que a natureza pode ter criado de 
desigualdade física entre os homens; podendo ser desiguais em força ou em 
gênio, eles se tornam todos iguais por convenção e direito. ” 
 
LIVRO II 
CAPITULOS: I, II, III, XII 
 
No primeiro capítulo, Rousseau fala sobre a inalienabilidade da soberania 
no pacto social. Para ele, somente a vontade geral pode dirigir as forças do 
Estado segundo a finalidade da sua instituição, que é o bem comum. Pela 
mesma razão que a soberania é inalienável, ela é também invisível. A vontade 
ou é geral, ou não existe. 
Os políticos não podendo dividir sua soberania, divide seus objetos, em 
poder legislativo e poder executivo. 
Debatendo sobre a vontade geral, acredita que caminha sempre reta e 
tende sempre à utilidade pública. Desejam sempre o próprio bem, mas nem 
sempre é compreendido, frequentemente são enganados e parecerem querer o 
que é mau. 
Existem muitas diferenças entre a vontade de todos e a vontade geral; a 
primeira considera apenas o bem comum, a segunda o interesse privado, que 
são as somas de vontades particulares, das diferenças entre as duas, resta a 
vontade geral. 
Para ser representado a vontade geral é importante que não haja 
sociedade parcial no Estado, e que cada individuo opine por si. Se houver 
sociedades parciais, é preciso multiplicar seu número, prevendo a desigualdade 
como fez Sólon, Numas e Sérvio. Essas precauções são as únicas boas para 
evitar que a vontade geral seja sempre esclarecida e para que o povo não se 
equivoque. 
No capítulo XII, sobre as divisões de leis diz que há diversas relações a 
serem consideradas para dar a melhor forma possível a coisa pública. As leis 
que servem para regular as relações de termos intermediários entre o soberano 
e o estado são nomeadas de leis políticas ou leis fundamentais. Na segunda 
relação – membros entre si ou com o corpo inteiro – esta relação, no primeiro 
caso deve ser pequena, no segundo com grande intensidade. A terceira é a 
relação entre o homem e a lei, a saber: da desobediência à pena. A quarta é a 
mais importante de todas, as práticas, os costumes e a opinião.

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