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Homem 66 anos, é acompanhado pela equipe de Estratégia de Saúde da Família há 8 anos, desde que teve
o diagnóstico de Diabetes Mellitus confirmado. Durante os primeiros anos da doença, não seguiu as
orientações de mudança do estilo de vida. Há 2 anos, se propôs a cuidar da saúde. Desde então, faz
atividade física regularmente, 150 minutos por semana. Refere refeições fracionadas com baixa ingesta
calórica e sem o consumo de açúcares. Faz uso correto de Metformina 2000 mg ao dia e Gliclazida 120 mg
ao dia. Trouxe para a consulta de acompanhamento, exame complementar com hemoglobina glicada de
10,5%. Nega qualquer alteração no hábito de vida. De posse dessas informações, a proposta de conduta
terapêutica, que o médico de família deve apresentar a seu paciente é:
- Retirar os hipoglicemiantes orais e iniciar com Insulina NPH 0,5 unidade por kg ao deitar e retorno
em 7 dias com glicemias pré-prandiais.
- Manter os hipoglicemiantes orais, tentar retardar ao máximo o uso da Insulina NPH e iniciar Insulina
Regular 2 unidades antes do jantar com retorno em 3 dias.
- Manter os hipoglicemiantes orais e iniciar com dose única de Insulina Regular 0,1 unidade por kg ao
deitar e retorno em 07 dias com glicemias pré prandiais.
- Manter os hipoglicemiantes orais e iniciar com dose única de Insulina NPH 0,1 unidade por kg ao
deitar e retorno em 05 dias com glicemias pré prandiais.
Resposta:Manter os hipoglicemiantes orais e iniciar com dose única de Insulina NPH 0,1 unidade por kg ao
deitar e retorno em 05 dias com glicemias pré-prandiais.
Mulher de 28 anos. Vem para uma consulta de rotina na UBS. Refere que há 1 ano e meio recebeu
diagnóstico de depressão de um psiquiatra e desde então vem fazendo uso de fluoxetina 20mg. Conta que
após 2 meses de uso da fluoxetina, os sintomas remitiram (tinha muita tristeza, anedonia, insônia e
pensamentos pessimistas). Este foi seu primeiro tratamento. Atualmente está sem acompanhamento
psiquiátrico mas consegue as receitas com um médico amigo da família. Refere que gostaria de
interromper o uso da fluoxetina pois esta medicação diminui muito sua libido. Quer uma orientação sua a
respeito, pois sua consulta com um psiquiatra só ocorrerá em 6 meses. Qual é a orientação correta a ser
dada para esta paciente?
- O diagnóstico e o tratamento foram instituídos por um psiquiatra, é mais prudente que você passe
por reavaliação. Mantenha a medicação e aguarde a consulta com o psiquiatra.
- A diminuição da libido não é um efeito colateral comum da fluoxetina, vou te encaminhar à
ginecologista para investigar outras possíveis causas. Mantenha a fluoxetina.
- A diminuição da libido é um efeito colateral comum da fluoxetina, vou te passar outro
antidepressivo que não cause esse problema.
- A duração do tratamento para a depressão já está satisfatória, pode interromper a medicação. Caso
perceba que os sintomas estão retornando, volte para conversar comigo.
Resposta: A duração do tratamento para a depressão já está satisfatória, pode interromper a medicação.
Caso perceba que os sintomas estão retornando, volte para conversar comigo.
Homem de 54 anos, engenheiro, solteiro, marcou consulta com seu médico de família para realizar exames
de rotina. Refere estar estressado no trabalho. Passou no médico do trabalho sendo identificado pressão
de 160x100 mmHg. Foi orientado a fazer medidas em casa e trouxe controle. Sem queixas. Nega uso de
medicação. Nega tabagismo.Antecedente familiar: pai e mãe hipertensos/ Exame físico: PA 160x100
mmHg, FC 80 bpm, IMC 34 Kg/m2. Restante do exame normal.Trouxe medida residencial da pressão
arterial: 150x98/160x96/160x100 (média de 157x98 mmHg).Qual diagnóstico e conduta referente aos
níveis pressóricos encontrados?
- Hipertensão Arterial Estágio 2 e introduzir propranolol 40mg 2 vezes ao dia.
- Hipertensão do Jaleco Branco e introduzir hidroclorotiazida 25mg 1 vez ao dia.
- Hipertensão do Jaleco Branco e realizar MAPA e retornar em 6 meses.
- Hipertensão Arterial Estágio 1 e introduzir clortalidona 25mg 1 vez ao dia
Resposta: Hipertensão Arterial Estágio 1 e introduzir clortalidona 25mg 1 vez ao dia.
Paciente masculino 35 anos, apresentando queixa de perda constante de interesse e de prazer nas
atividades das quais costumava gostar: “não tem vontade, sequer, de sair de casa”. Isso vem se mantendo
nos últimos 2 meses, de forma constante e diária, mas piorou no último mês. Seus amigos e familiares
também perceberam e vêm cobrando dele uma mudança de atitude. Além disso, tem se sentido mais
ansioso e inquieto e apresentou 2 “crises” súbitas, há um mês, de duração de alguns minutos, em que
sentiu medo intenso, taquicardia, sufocação, tontura, sudorese e sensação de medo de que algo ruim iria
acontecer e que iria morrer. Não relaciona as crises a desencadeantes ou a situações que esteja passando.
Na época foi a um Pronto socorro, sendo descartadas causas orgânicas para o quadro. Também
apresentou perda de peso considerável no último mês (sic), mas não sabe quanto, percebendo por suas
roupas. Diz que está sem fome. Tem apresentado muito sono todos os dias e sente-se sempre cansado.
Também está sem concentração, sentindo dificuldade de pensar. Nega etilismo, tabagismo ou uso de
drogas ilícitas. Nega doenças conhecidas. Ao exame físico sem alterações. Traz exames recentes de
hemograma, TSH, T4 livre sem alterações.Ao exame psíquico tem apresentação adequada, colaborativo,
atenção preservada, memória e orientação sem alterações. Humor deprimido e levemente ansioso.
Pensamento de forma, curso e conteúdo sem alterações. Juízo e crítica sem alterações. Sem alterações
senso perceptivas e discreta agitação psicomotora. Quais os critérios diagnósticos apresentados pelo
paciente, segundo o DSM-5 que confirmam o diagnóstico?
- Crises de medo intenso, taquicardia, sufocação, tontura, sudorese e sensação de medo de que algo
ruim iria acontecer e que iria morrer, acontecendo de forma aguda.
- Humor deprimido e levemente ansioso ao exame psíquico.
- Falta de prazer em suas atividades diárias há 2 meses.
- Anedonia, falta de concentração, falta de apetite, hipersonia, cansaço há 2 meses e 2 “crises”
(ataques) súbitas, há um mês.
Resposta: Anedonia, falta de concentração, falta de apetite, hipersonia, cansaço há 2 meses e 2 “crises”
(ataques) súbitas, há um mês.
Paciente, sexo masculino, 48 anos, branco, casado, vai ao PS com relato de dor epigástrica que teve início
há 3 horas, acompanhada de sudorese fria. Nega história de dispepsia. Nega uso de medicamentos,
tabagismo ou etilismo.Exame clínico: BEG, corado, hidratado, eupneico, AAA, orientado e contactuante.
Pele e anexos normais. Pulsos palpáveis simétricos sem sopros arteriais. Ausculta cardíaca e pulmonar
normais. Abdome sem visceromegalias. MMII edema bilateral nos tornozelos, varizes bilaterais e pulsos
normais PA = 140x95mmHg FC = 72 bpm Pulso = 110 bpm FR = 28 irpm. Com base nos dados
apresentados, qual o risco cardiovascular do paciente?
- Baixo.
- Intermediário.
- Muito alto.
- Alto.
Resposta:Muito alto.
Paciente Masculino, 41 anos, procura UBS na cidade de São Paulo encaminhado por Médico da Empresa
para iniciar tratamento para HAS. Traz medidas realizadas em domicílio, com aparelho digital validado e
calibrado, dos últimos 5 dias (a tabela com as medidas residenciais da Pressão Arterial encontra-se
descrita abaixo). Refere que apresentava colesterol elevado no último exame bioquímico. Foi então
orientado pelo Médico do Trabalho a reduzir frituras, alimentos gordurosos e iniciar atividade física regular.
Encontra-se bastante estimulado a iniciar a mudança do estilo de vida preconizado. Paciente
assintomático, sem queixas, nega uso crônico de medicações. Ao Exame Físico, apresentou-se em Bom
Estado Geral, PA= 163 x 109 mmHg, FC= 68 bpm, FR= 16 irpm, e Circunferência Abdominal= 104 cm.
Bioquímica (28/10/19): GJ= 108 mg/dL; Creatinina= 0,89 mg/dL; (Referência: 0,70 a 1,30 mg/dL); Potássio=
4,4 mmol/L; (Referência: 3,5 a 5,6 mmol/L); CLT= 198 mg/dL; HDL= 42 mg/dL; TG= 160 mg/dL; LDL= 124
mg/dL. Admitindo– Adenovírus; tratamento sintomático
Mulher de 54 anos de idade, IMC de 26,4 kg/m2, sabe ter DM2 há 5 anos em tratamento com metformina (2
g/dia) e gliclazida MR (120 mg/dia). Vem em consulta de seguimento na UBS e os últimos exames
laboratoriais mostraram: glicemia de jejum (GJ) = 256 e 261 mg/dL; Hb glicada = 9,1% e 9,5%; creatinina =
0,8 e 0,9 mg/dL (VR: 0,7-1,3). Exame físico sumário: altura: 160 cm; peso: 71,6 KG; PA (deitada): 125/80
mmHG (em pé): 130/82 mmHg, FC: 82 bpm; restante do exame físico sem alterações. Para que se obtenha
melhora do controle glicêmico, qual das condutas a seguir seria a mais apropriada?
- Introduzir insulina NPH ao deitar 0,1 a 0,2 unidades/Kg
- Aumentar a dose da metformina para 3 g/dia
- Trocar gliclazida MR por outra sulfonilureia (glibenclamida) de maior duração de ação para
controlar a glicemia de jejum
- Adicionar insulina Glargina pela manhã e à noite.
Resposta: Introduzir insulina NPH ao deitar 0,1 a 0,2 unidades/Kg
Mãe traz seu filho de 12 anos para acompanhamento na Unidade Básica de Saúde. Nega queixas ou
comorbidades. Exame físico: Estatura = 155 cm (escore Z +0,84), peso = 53 kg, índice de massa corpórea
(IMC) = 22 kg/m2, pressão arterial (PA) = 110 x 70 mmHg (entre os percentis 50 e 90) e circunferência
abdominal (CA) = 80 cm (menor que o percentil 90). Sem alterações no restante do exame físico. Utilizando
o gráfico abaixo deve-se orientar a mãe que:
- Que o seu filho está com obesidade, solicitar exames para avaliação bioquímica e orientar
mudanças no estilo de vida para redução gradual de peso
- Que o seu filho está eutrófico e orientar mudanças no estilo de vida para prevenção de
comorbidades.
- Que o seu filho está com risco para sobrepeso e orientar mudanças no estilo de vida para a
manutenção do peso.
- Que o seu filho está com sobrepeso e orientar mudanças no estilo de vida para redução gradual do
peso.
Resposta: que o seu filho está com sobrepeso e orientar mudanças no estilo de vida para redução gradual
do peso.
Paciente masculino, 82 anos, 65 kg, Diabético há 20 anos, em uso de Metformina 850 mg três vezes ao dia
(após as refeições), Gliclazida 120mg após o café da manhã. Comparece em consulta de rotina no
Ambulatório Integrado da Vila Maria com exames Bioquímicos solicitados em consulta anterior.
Bioquímica (realizada há 1 semana): Glicemia Jejum= 106 mg/dL; HbA1c= 6,8 %; Cr= 1,9 mg/dL; K= 5,0
mg/dL; Clearance de Creatinina de 24h= 23 mL/min. Com base nas informações acima, assinale a
alternativa correta em relação à prescrição e conduta médica:
- Suspender a Metformina, manter o Gliclazida. Repetir exames em 3 meses. Orientar sobre
hipoglicemia.
- Suspender Medicações. Orientar dieta e atividade física. encaminhar para Nefrologia.
- Corrigir Metformina para 2.000mg/dia. Associar um inibidor da DPP-IV. Solicitar Albumina em
Amostra isolada de urina.
- Substituir Gliclazida por Glimepirida. Manter Metformina. Repetir exames em 6 meses.
Resposta: Suspender a Metformina, manter o Gliclazida. Repetir exames em 3 meses. Orientar sobre
hipoglicemia.
Paciente masculino, 80 anos, chega ao ambulatório integrado de saúde com queixa de falta de prazer e de
vontade nas atividades que costumava gostar de fazer, há 6 meses. Nega fatores relacionados. Diz que
também começou a ficar mais esquecido e desatento. Seu sono que era bom até então, começou a ficar
mais difícil de iniciar e acorda durante a noite. Seu apetite está diminuído. Nunca apresentou esses
sintomas antes. Tem feito consultas regulares em seu geriatra e seus exames são “muito bons” (sic). Seu
geriatra foi quem encaminhou para nossa consulta, após investigação laboratorial e neurológica sem
achados dignos de nota. EF: Bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, anictérico, afebril, eupneico,
pressão arterial: 120 x 70 mmHg, IMC 23,3 kg/m2. Ao exame psíquico tem apresentação adequada,
colaborativo, atenção discretamente diminuída, memória alterada ao teste das três palavras e orientação
temporal tem prejuízo em relação ao dia, mês e ano: acha que estamos em fevereiro no ano de 2020, não
lembra o dia. Humor deprimido. Pensamento de forma, curso e conteúdo sem alterações. Juízo, crítica e
noção de doença preservados. Sem alterações senso perceptivas e discreta lentificação psicomotora. Qual
o diagnóstico e o tratamento para o paciente?
- Delirium - Risperidona
- Demência - Donepezila
- Depressão maior - Sertralina
- Senilidade - Tiamina
Resposta: Depressão maior - Sertralina
Mulher de 52 anos, há 3 meses terminou um relacionamento e desde então vem se sentindo diariamente
muito triste, com dificuldade para se concentrar no trabalho, várias faltas no trabalho, sem energia,
hipersonia, comendo pouco, com sentimentos de culpa e baixa auto-estima, pensamentos pessimistas,
insônia terminal, às vezes com desejo de morrer, sem ideação suicida. Nunca apresentou episódio
semelhante. Refere diagnóstico de HAS há 7 anos, atualmente não controlada. Em uso regular de
Hidroclorotiazida 25mg pela manhã. Refere Diabetes diagnosticada há 6 meses em uso regular de
Metformina 850 mg após almoço. Assintomático. Sem outros antecedentes clínicos, nega uso de álcool e
outras drogas. Ao Exame, apresenta-se em BEG, PA= 168 x 102 mmHg; FC= 86 bpm, IMC- 24, 6 Kg/m²,
sem outras alterações. Traz MRPA e exames laboratoriais realizados há 1 semana (Figura abaixo). Diante
do caso clínico exposto, responda:
Qual(is) o(s) diagnóstico(s) da paciente?
HIpertensão arterial estadio 2 descontrolada; Diabetes Mellitus tipo 2 descontrolada; Depressão Maior; Alto
Risco Cardiovascular.
Faça a receita para a paciente (nome da droga, apresentação, posologia):
- Hidroclorotiazida 2 5mg pela manhã
- Enalapril 20 mg 12/12 horas
- Atorvastatina 40mg ao dia
- Fluoxetina 20 mg pela manhã
- Metformina 500 mg 2 comprimidos 2x ao dia
- Gliclazida 30 mg 2x ao dia
Mulher de 47 anos vem para consulta de rotina na UBS. Não tem queixas. Precisa de receita de fluoxetina.
Usa a dose de 80mg/dia. Refere que usa essa medicação para quadro de depressão diagnosticado por
psiquiatra. A primeira vez que teve depressão foi aos 32 anos, tendo feito vários tratamentos, pois teve
vários episódios depressivos. Sempre que interrompe a medicação, os sintomas retornam. Conta que o
último psiquiatra fez o diagnóstico de Transtorno Depressivo Recorrente para seu quadro e disse que ela
nunca poderia parar de tomar antidepressivos. No entanto já está livre dos sintomas há 3 anos e gostaria
de interromper a medicação. Qual a melhor orientação a ser dada para essa paciente?
- Deve ser orientada a interromper a medicação já que encontra-se estável há 3 anos. Embora a
meia-vida da fluoxetina seja bastante longa, há necessidade de redução gradual da dose, com
retornos frequentes para observar recidiva dos sintomas.
- Deve ser orientada a manter a fluoxetina em 80mg, pois há grande chance dos sintomas
recidivarem devido a seu histórico.
- Deve ser orientada a discutir sobre a interrupção da fluoxetina com um psiquiatra. A receita também
deve ser feita pelo psiquiatra.
- Deve ser orientada a fazer a redução gradual da fluoxetina e agregar exercícios físicos e
psicoterapia à sua rotina.
Resposta: Deve ser orientada a interromper a medicação já que encontra-se estável há 3 anos. Embora a
meia-vida da fluoxetina seja bastante longa, há necessidade de redução gradual da dose, com retornos
frequentes para observar recidiva dos sintomas.
Paciente masculino 35 anos, apresentando queixa de perda constante de interesse e de prazer nas
atividades das quais costumava gostar: “não tem vontade, sequer, de sair de casa”. Isso vem se mantendo
nos últimos 2 meses, de forma constante e diária, mas piorou no último mês. Seus amigos e familiares
também perceberam e vêm cobrando dele uma mudança de atitude. Além disso, tem se sentido mais
ansioso e inquieto e apresentou 2 “crises” súbitas, há um mês, de duração de alguns minutos, em que
sentiu medo intenso, taquicardia, sufocação, tontura, sudorese e sensação de medo de que algo ruim iria
acontecer e queiria morrer. Não relaciona as crises a desencadeantes ou a situações que esteja passando.
Na época foi a um Pronto socorro, sendo descartadas causas orgânicas para o quadro. Também
apresentou perda de peso considerável no último mês (sic), mas não sabe quanto, percebendo por suas
roupas. Diz que está sem fome. Tem apresentado muito sono todos os dias e sente-se sempre cansado.
Também está sem concentração, sentindo dificuldade de pensar. Nega etilismo, tabagismo ou uso de
drogas ilícitas. Nega doenças conhecidas.Ao exame físico sem alterações. Traz exames recentes de
hemograma, TSH, T4 livre sem alterações.Ao exame psíquico tem apresentação adequada, colaborativo,
atenção preservada, memória e orientação sem alterações. Humor deprimido e levemente ansioso.
Pensamento de forma, curso e conteúdo sem alterações. Juízo e crítica sem alterações. Sem alterações
senso perceptivas e discreta agitação psicomotora. Segundo o DSM-5 qual o diagnóstico do paciente?
- Transtorno de Ansiedade Generalizada
- Transtorno depressivo maior com ataques de Pânico
- Transtorno de Pânico
- Transtorno de Pânico com Agorafobia
Resposta: Transtorno depressivo maior com ataques de Pânico
Mulher, 30 anos, sem antecedentes clínicos ou psiquiátricos. Refere que há 3 meses tem sentido muita
ansiedade em locais fechados, congestionamentos de carros, túneis, pontes. Quando se encontra nessas
situações experimenta palpitações, tremores, parestesias nas mãos e pés, dispnéia, sensação de que pode
morrer. Devido aos sintomas tem evitado sair de casa desacompanhada e só anda à pé. Não vai mais à
casa da mãe pois a mesma mora na zona rural e não há hospitais próximos a que possa recorrer caso
tenha uma crise. Já foi medicada anteriormente com um antidepressivo que não lembra o nome, porém
não conseguiu passar da primeira semana pois sentiu que sua ansiedade piorou muito. Refere ser contra
tomar qualquer tipo de “calmante" sic e/ou qualquer medicação que cause dependência. Qual (s) o (s)
diagnóstico (s) e conduta corretos para o caso?
- Transtorno de ansiedade generalizada e Transtorno de Pânico. Iniciar com sertralina 75mg/dia e
usar benzodiazepínico nas crises. Reavaliar em 2 meses.
- Agorafobia e Transtorno de Pânico. Iniciar com fluoxetina 40mg/manhã. Reavaliar em 1 mês.
- Agorafobia e Transtorno de Pânico. Iniciar com sertralina 25mg/dia. Reavaliar em 2 semanas.
- Transtorno de ansiedade generalizada e Agorafobia. Iniciar com amitriptilina 25mg/noite e usar
benzodiazepínico nas crises. Reavaliar em 2 meses.
Resposta: Agorafobia e Transtorno de Pânico. Iniciar com sertralina 25mg/dia. Reavaliar em 2 semanas.
Homem de 76 anos de idade, IMC de 21,9 kg/m2, tem diabetes mellitus há mais de 20 anos e está em uso
de insulina NPH(8 U à noite) e insulina Regular (4 U em cada refeição). Apresentou episódio de fratura
pós-queda da própria altura há 3 anos durante episódio de hipoglicemia; por isso, vem em uso de
alendronato (70 mg/semana), além de cálcio e vitamina D. Refere dieta regular para diabetes. Comparece
ao ambulatório com os seguintes exames: Glicemia de jejum = 148 mg/dL; Hb glicada (A1c)= 6,3%;
colesterol total (CT) = 174 mg/dL; LDL-c = 100 mg/dL; HDL-c = 45 mg/dL; triglicerídeos (TG) = 145 mg/dL.
Qual a conduta mais adequada neste caso?
- Aumentar a dose da insulina NPH noturna para corrigir glicemia de jejum
- Paciente com diabetes de longa data e boa educação em diabetes, tem indicação de progredir para
terapia basal-bolus
- Paciente com controle glicêmico inadequado para idade e comorbidades, tem indicação de
monitoração da glicemia capilar para redução de dose de insulina
- Paciente emagrecido pela restrição dietética imposta pelo diabetes, tem indicação de progredir para
contagem de carboidratos
Resposta: paciente com controle glicêmico inadequado para idade e comorbidades, tem indicação de
monitoração da glicemia capilar para redução de dose de insulina
Homem, 70 anos, casado, com antecedentes patológicos de HAS, gota, fibrilação atrial há 10 anos. Em uso
de: Losartana 50 mg 2x/d, Alopurinol 100 mg/d e Amiodarona 200 mg 2x/d. Retorna a consulta de rotina na
UBS, com queixa de cansaço, fadiga, aumento de peso, mesmo tendo pouco apetite e sonolência
excessiva. Exame físico: Bom estado geral, corado, desidratado +/4+, acianótico, afebril, consciente e
orientado em tempo e espaço. Ap: Murmúrio vesicular presente bilateralmente, sem ruídos adventícios. AC:
Bulhas rítmicas, normofonéticas 2T, sem sopros. Abd: globoso, flácido, sem dor à palpação. Extrem: bpp,
edema ¹⁄�+, panturrilhas livres. Traz os exames laboratoriais: Hb 14 (nl 13-16) / ht 45 (48-52) / plaq. 350 mil
(nl 150000-450000) / leuc. 8500 (nl 4500-10000) / CT 250 mg/dL /HDL 42 mg/dL /LDL 178 mg/dL /TG 150
mg/dL /TSH 20 μUI/mL (nl 0,4-5,6 μUI/mL) T4L 0,4 μUI/mL (nl 0,7-1,8 μUI/mL) glicemia de jejum: 98 mg/dL,
função hepática sem alterações. A conduta correta para este paciente é:
- Suspender amiodarona, manter anti- hipertensivo, fazer orientações nutricionais e repetir TSH em 4
a 6 semanas.
- Manter amiodarona e anti-hipertensivo, introduzir Estatina e Levotiroxina e repetir TSH em 4
semanas e solicitar hemograma.
- Manter amiodarona e anti-hipertensivo, iniciar Levotiroxina 25 mcg e estatina, repetir TSH em 4
semanas e perfil lipídico em 3 meses.
- Suspender amiodarona, iniciar Levotiroxina 25 mcg e repetir TSH em 4 semanas, manter
anti-hipertensivo e introduzir estatinas.
Resposta: manter amiodarona e anti-hipertensivo, iniciar Levotiroxina 25 mcg e estatina, repetir TSH em 4
semanas e perfil lipídico em 3 meses.
Homem de 28 anos vem para uma consulta de rotina na UBS. Refere que há 3 meses sofreu um acidente
de carro no qual faleceu seu amigo. Desde então tem se sentido triste e fica "revivendo a cena do acidente”
sic., tem tido muito medo de andar de carro como motorista ou passa-geiro, sente-se irritado, culpado por
não ter conseguido evitar o acidente e não tem conseguido fazer coisas que lembrem o amigo falecido
(encontrar amigos em comum, frequentar locais que frequentavam juntos, etc). Não se sente capaz de se
concentrar no trabalho ou nos estudos pois fica se lembrando do acidente e imaginando o que poderia ter
feito para evitá-lo. Qual o diagnóstico e conduta corretos para esse caso?
- Transtorno de estresse pós-traumático. Encaminhar para psicoterapia e prescrever antidepressivo
inibidor da recaptação de serotonina.
- Transtorno obsessivo compulsivo. Encaminhar para psicoterapia e prescrever antidepressivo
inibidor da recaptação de serotonina.
- Luto patológico. Encaminhar para psicoterapia.
- Luto e agorafobia. Encaminhar para psicoterapia e prescrever antidepressivo inibidor da recaptação
de serotonina.
Resposta: Transtorno de estresse pós-traumático. Encaminhar para psicoterapia e prescrever
antidepressivo inibidor da recaptação de serotonina.
Paciente, sexo masculino, 61 anos, hipertenso há 2 anos, refere fazer uso correto da medicação. Queixa- se
de inchaço nos tornozelos a cerca de 30 dias, desde a última consulta. Faz uso de inibidor de enzima
conversora de angiotensina e bloqueador de canal de cálcio. Sem outras queixas. Traz controle de pressão
arterial sem alteração. No exame físico, não apresenta alteração. Diante do caso descrito, a conduta a ser
tomada é:
- Suspender inibidor de enzima conversora de angiotensina e introduzir bloqueador da recaptação de
angiotensina
- Suspender bloqueador de canal de cálcio e introduzir diurético tiazídico
- Suspender inibidor de enzima conversora de angiotensina e introduzir betabloqueador
- Suspender bloqueador de canal de cálcio e reforçar orientação não farmacológica
Resposta: Suspender bloqueador de canal de cálcio e introduzir diurético tiazídico
Paciente, sexo feminino, 59 anos, marca consulta com o clínico da Unidade Básica de Saúde, para
acompanhamento. Nega queixas. Nega uso de medicação. É sedentária. Refere que o pai é hipertenso,
mas bem controlado com medicação. Ao exame, apresenta Pressão Arterial = 142 98 mmHg, peso 96 kg e
altura de 1,76 cm. Restante do exame,normal. Neste caso, a melhor conduta será:
- Aguardar resultado dos exames laboratoriais para iniciar o tratamento medicamentoso
- Iniciar monoterapia medicamentosa com inibidor da enzima de conversora de angiotensina
- Encaminhar para avaliação do cardiologista, pois idade > 50 anos com história familiar prévia
- Alterar hábitos de vida, retorno em 2 a 3 meses com controle de pressão arterial
Resposta: Alterar hábitos de vida, retorno em 2 a 3 meses com controle de pressão arterial
Mulher, 58 anos, casada, professora, com antecedentes patológicos de Hipertensão arterial sistêmica,
Hipotireoidismo e Transtorno bipolar. Medicamentos em uso: Enalapril 20 mg 2xdia; Levotiroxina 75
mcg/dia e Carbonato de Lítio 300 mg 2x dia. Comparece ao Ambulatório Integrado de Saúde Vila Maria
com queixas de sonolência excessiva, adinamia, lentificação psicomotora, aumento de peso, inapetência e
parestesia de membros superiores. Ao exame físico: bom estado geral, tremores de mãos e bradicardia (FC
= 56 bpm) / PA= 110 x 70 mmHg. AP: murmúrios vesiculares presentes, bilateralmente, sem ruídos
adventícios/ SatO2= 98% AC: bulhas rítmicas hipofonéticas 2T sem sopros audíveis. Abdome: globoso,
flácido, indolor à palpação superficial e profunda. Extremidades: bpp, sem edema de membros inferiores,
panturrilhas livres. Indique a alternativa que contempla o diagnóstico provável e os resultados de exames
esperados:
- Hipotireoidismo. TSH elevado e T4 diminuído.
- Hipotireoidismo. TSH diminuído e T4 elevado.
- Hipotireoidismo. TSH diminuído T4 elevado.
- Hipotireoidismo. TSH normal e T4 diminuído.
Resposta: Hipotireoidismo. TSH elevado e T4 diminuído.
Homem, branco, de 51 anos, IMC 36, diabético tipo 2 há 7 anos, vem para exames de check-up. Trouxe
resultados laboratoriais de: Glicemia de jejum 100 mg/dL; Hemoglobina glicada 6,9%; ácido úrico 9,5
mg/dL; colesterol total 238 mg/dL, HDL 33 mg/dL; Triglicérides 160 mg/dL; Creatinina 1,0 mg/dL, K 3,5
mEq/L; Urina I sem alterações. Ao exame: PA 165x110 e FC 60, além de ausculta cardíaca em ritmo regular
em 2 tempos, sem sopros. Qual a opção anti-hipertensiva mais adequada?
- Associação tripla de betabloqueador, diurético tiazídico e bloqueador de canal de cálcio
- Monoterapia com diuréticos tiazídico em dose elevada
- Associação medicamentosa de IECA e bloqueador dos receptores da angiotensina II
- Associação de IECA com bloqueador de canal de cálcio
Resposta: Associação de IECA com bloqueador de canal de cálcio.
Homem de 59 anos procura consulta médica para exames de rotina. Nega queixas. Tem Diabetes Mellitus
tipo 2 há 3 anos. Faz uso de Metformina 1000 mg por dia. Traz controle de pressão arterial, com médias de
PAS 157x102. Trouxe também, resultados de exames laboratoriais (realizados há 1 semana): Glicemia de
jejum 88 mg/dL; Hemoglobina glicada 6,4%; Ácido úrico 9,1 mg/dL; Colesterol Total 190 mg/dL, HDL 34
mg/dL; triglicérides 180 mg/dL; creatinina 1,0 mg/dL, K 3,5 mEq/L; Urina I sem alteração. Ao exame: PA
165x110 e FC 60, além de ritmo regular em 2 tempos, sem sopros. Exame físico respiratório, abdominal,
ortopédico e neurológico sem alterações. Qual a opção anti-hipertensiva mais adequada nesse momento?
- Associação medicamentosa de IECA e bloqueador dos receptores AT1 da angiotensina
- Associação tripla de betabloqueador, diurético tiazídico e bloqueador de canal de cálcio.
- Associação entre IECA e bloqueador de Canal de Cálcio.
- Monoterapia com diuréticos tiazídico em dose elevada
Resposta: Associação entre IECA e bloqueador de Canal de Cálcio.
Comentário: HAS Estágio 2, necessita de 2 drogas, porém não se deve usar diurético Tiazídico devido ao
ácido úrico aumentado (risco de gota).
Mulher, 25 anos, comparece à Unidade Básica de Saúde, relatando corrimento vaginal malcheiroso há 14
dias, acompanhado de prurido vulvar, dispareunia e disúria. Refere ter vida sexual ativa com múltiplos
parceiros e muitas vezes sem uso de preservativo. Exame físico: BEG, corada, hidratada, ativa, eupneica,
afebril. Ausculta cardiopulmonar normal. Abdome globoso, normotenso, indolor à palpação, sem
visceromegalias, com ruídos hidroaéreos positivos. Presença de hiperemia e escoriação vulvar. Exame
especular: ausência de secreção e dor à mobilização do colo uterino; presença de corrimento vaginal
intenso, branco e fétido. Microscopia, pH vaginal e KOH a 10% não disponíveis. Considerando os dados
disponíveis, assinale a alternativa que apresenta o tratamento a ser indicado para a paciente na presente
consulta:
- Fluconazol 150 mg e metronidazol 2g, via oral, em dose única.
- Ceftriaxona 500 mg, via intramuscular, e azitromicina 1g, via oral, em doses únicas.
- Metronidazol 500 mg, via oral, duas vezes ao dia, por sete dias
- Fluconazol 150 mg, via oral, em dose única.
Resposta: Fluconazol 150 mg e metronidazol 2g, via oral, em dose única.
Uma paciente de 17 anos, vem à consulta na Unidade Básica de Saúde queixando-se de corrimento vaginal
de odor fétido há 5 dias, após relação sexual desprotegida. Ao exame físico, observa-se presença de
corrimento vaginal amarelo-esverdeado e bolhoso. No exame especular observam-se microulcerações no
colo uterino, teste do pH > 4,5 e teste das aminas positivo. Restante do exame físico normal. Considerando
os dados apresentados, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e o tratamento a ser indicado
para a paciente.
- Vaginose bacteriana – metronidazol 100 mg/g, via vaginal, por cinco dias.
- Tricomoníase – metronidazol 500 mg, via oral, duas vezes ao dia, por sete dias.
- Candidíase –Fluconazol 150 mg, via oral, em dose única.
- Vulvovaginite inespecífica – metronidazol, nistatina e benzalcônio, via vaginal, por dez dias.
Resposta: Tricomoníase – metronidazol 500 mg, via oral, duas vezes ao dia, por sete dias.
Paciente masculino de 45 anos foi trazido por sua família ao ambulatório Integrado de Saúde da Vila Maria,
referindo que o paciente piorou muito nos últimos 3 meses. Referem que ele chegou a ficar muito bem
enquanto esteve em acompanhamento, deixando de ficar triste e sem ânimo, melhorando a atenção e a
memória, deixando de dormir com dificuldade e ficar sem comer, voltando a ter disposição, comer e dormir
bem. Desde então o paciente parou a medicação por sua conta. Daí vem piorando progressivamente nos
últimos 3 meses. Nos últimos dias começou a ouvir a voz de pessoas que já morreram e ficar muito
desconfiado das pessoas de sua família. Passou em um pronto socorro há um dia, onde foi clinicamente
avaliado, sem achados, inclusive com exames laboratoriais gerais. EF: Bom estado geral, corado, hidratado,
acianótico, anictérico, afebril, eupneico, pressão arterial: 120 x 70 mmHg, IMC 23,3 kg/m2, sem alterações.
Sem alterações clínicas e laboratoriais. Ao exame psíquico, tem apresentação adequada, colaborativa,
atenção preservada, memória e orientação sem alterações. Humor deprimido e ansioso. Pensamento de
forma e curso normais e conteúdo com delírios de perseguição. Juízo alterado sem crítica ou noção de
doença. Tem aparentemente alterações senso perceptivas e discreta agitação psicomotora. Qual o
diagnóstico dessa paciente?
- Esquizofrenia paranóide
- Delirium
- Depressão grave com sintomas psicóticos
- Transtorno de ansiedade generalizada
Resposta: Depressão grave com sintomas psicóticos
Qual o tratamento e dose que deve ser prescrito no caso.
- Sertralina 50mg + risperidona 2mg
- Sertralina 150mg
- Sertralina 150mg + risperidona 2mg
- Risperidona 2mg
Resposta: Sertralina 50mg + risperidona 2mg
Mulher 30 anos, com HAS primária há 1 ano controlada com dieta e exercício. Comparece ao ambulatório,
de pré-natal para consulta de rotina sem uso de medicação hipekensiva desde o inicio da gravidez.
Atualmente com 6 semanas de gestação apresenta PA 150/90mmHg .Ao EF: FC 70, ausculta cardio
respiratória normal, sem edemas, em outras alterações de exame físico. Qual das alternativas seria a mais
indicada para iniciar o tratamento anti- hipertensivo da paciente ?
- Alfametildopa
- Captopril
- Enalapril
- Atenolol
Resposta:Alfametildopa
Homem, 62 anos, portador de diabetes tipo 2 há cerca de 6 anos, faz uso atual de metformina 2g/dia
(máxima dose tolerada), realiza atividade física regular (caminha 300 minutos por semana exercícios de
resistência) e faz dieta adequadamente. Traz na consulta de hoje os exames de rotina cujos resultados
indicavam um controle glicêmico adequado: Hemoglobina Glicada 6,8% e Glicemia de Jejum 110mg/dL.
Exame físico: bom estado geral, hidratado, eupneico, FC 82bpm, PA 120x80mmHg, auscultas cardíaca e
pulmonar sem alterações, abdome sem alterações, pulsos presentes e simétricos, extremidades sem
edemas. Em função do resultado dos exames laboratoriais, foi mantido o tratamento. Diante do exposto,
assinale a alternativa que apresenta adequadamente como deve ser solicitado o exame de controle em
relação ao diabetes:
- Nova hemoglobina glicada e nova glicemia de jejum devem ser realizadas em 4 a 6 meses
- Nova hemoglobina glicada deve ser realizada em 12 meses
- Nova glicemia de jejum deve ser realizada em 12 meses
- Nova hemoglobina glicada deve ser realizada em 2 meses
Resposta: Nova hemoglobina glicada e nova glicemia de jejum devem ser realizadas em 4 a 6 meses
Homem, 62 anos, portador de DM II há 1 ano, vem em conulta para apresentar seus exames de controle
solicitados há 1 semanas. Refere que faz atividade física 300 minutos por semana. Passou na nutricionista
e está seguindo a dieta proposta. Sem outras queixas. Ao exame, apresenta IMC 34kg/m2, circunferência
abdominal de 112cm e PA = 176x118mmHg. Exame cardiovascular, respiratório sem alterações. Demais
exame físicio sem alterações. Está assintomático. Resultado de exames laboratoriais: HbA1c: 7,0%,
Glicemia de jejum 127mg/dl, colesterol total: 289mg/dL, HDL: 32mg/dL e triglicérides: 339. Creatinina:
1,1mg/dL. Em relação a pressão Arterial deste paciente, assinale a melhor conduta nesse momento
- Como só foi aferida a pressão Arterial uma única vez, deve-se solicitar Medidas residências
esporádicas e retorno após 1 mês
- Realizar um benzodiazepínico, como Diazepam – 5mg para controlar sintomas ansiosos,
caracterizando hipertensão do Jaleco Branco e reavaliar após 30 minutos.
- Medicar o paciente no momento da consulta com captopril 25mg, sublingual e chamar o serviço de
remoção, pois paciente encontra-se em Emergência Hipertensiva.
- Iniciar duas medicações anti-hipertensivas de uso contínuo e solicitar retorno em uma semana para
nova avaliação
Resposta: Iniciar duas medicações anti-hipertensivas de uso contínuo e solicitar retorno em uma semana
para nova avaliação
Homem, 50 anos, comparece ao Ambulatório Integrado de Saúde da Vila Maria para retorno com
resultados de exames de rotina. Nega queixas. Ao Exame: bom estado geral, corado, hidratado, eupneico,
PA: 130x80 mmHg; FC: 72 bpm; sem outras alterações em exame físico. Exames laboratoriais: glicemia de
jejum: 142 (normal 3 s, edema de membros
inferiores 1/4+, panturrilhas livres. Demais dados do exame físico sem alterações. Como médico da
atenção primária e do atendimento inicial a paciente, baseada no Manual de “Recomendações para o
Manejo da Pneumonia Adquirida na Comunidade 2018” a alternativa correta é:
- Indicar internação e iniciar Amoxicilina/Clavulanato e Cefalexina, associado a ventilação não
invasiva.
- Iniciar tratamento ambulatorial com Levofloxacino 750 mg/dia. Reavaliar em 48 h e se não houver
melhora, internação.
- Iniciar tratamento ambulatorial com Azitromicina associado à amoxicilina, reavaliar 48 horas, se
não houver melhora, internação.
- Indicar internação hospitalar para iniciar antibioticoterapia venosa. Pois o paciente apresenta
parâmetros de gravidade com CRB-65=3.
Resposta: Indicar internação hospitalar para iniciar antibioticoterapia venosa. Pois o paciente apresenta
parâmetros de gravidade com CRB-65=3.
Paciente feminino, 57 anos, parda, procura o ambulatório da Vila Maria devido cefaleia frontal com
irradiação para região occipital pulsátil de moderada intensidade iniciada hoje pela manhã após discussão
com a filha. Relata vários episódios semelhantes no último ano, principalmente após episódios de estresse
e quando a pressão está alta (SIC). Nega sintomas neurológicos focais, sinais meníngeos, piora da
frequência/intensidade da dor, dor torácica, dispneias, palpitação, síncope/lipotímia ou tontura.
Antecedente de hipertensão arterial em uso adequado de anlodipino 10 mg e hidroclorotiazida 25 mg.
Nega tabagismo ou etilismo. Refere ser bastante estressada e ansiosa no trabalho e com problemas
familiares, com piora dos sintomas no último ano devido a pandemia de COVID-19. Ao exame físico, PA 170
x 110 mmHg (membros superiores), FC 89 bpm, FR 15 irpm, Saturação de O2 de 98% em ar ambiente,
tempo de enchimento capilar de 2 segundos. Paciente orientada em tempo e espaço, escala de coma de
Glasgow 15, pupilas isocóricas e fotorreagentes, ausência de déficits motores ou sinais de irritação
meníngea. Ritmo cardíaco regular em dois tempos, bulhas normofonéticas, sem sopros. Murmúrio
vesicular presente e ausência de ruídos adventícios. Abdome inocente. Edema perimaleolar bilateral 1+/4+,
panturrilhas livres. Eletrocardiograma com ritmo sinusal e sinais de hipertrofia ventricular esquerda.
Segundo a última atualização das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), qual a hipótese
diagnóstica, estágio da hipertensão arterial e conduta neste caso?
- Emergência hipertensiva, estágio 3, transferência imediata para pronto atendimento para
monitorização dos sinais vitais, preferencialmente em UTI, e realização anti-hipertensivo
endovenoso com meta de PA média ≤ 25% na 1a hora; PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h;
PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 h subsequentes.
- Pseudocrise hipertensiva, estágio 3, realizar analgesia, período de observação em ambiente calmo,
sem necessidade de controle pressórico e acompanhamento ambulatorial precoce para ajuste das
medicações (7 dias).
- Emergência hipertensiva, estágio 2, transferência imediata para pronto atendimento para
monitorização dos sinais vitais, preferencialmente em UTI, e realização anti- hipertensivo
endovenoso com meta de PA média ≤ 25% na 1a hora; PA 160/100-110 mmHg nas próximas 2 a 6 h;
PA 135/85 mmHg em um período de 24-48 h subsequentes.
- Urgência hipertensiva, estágio 3, realizar período de observação em ambiente calmo, analgesia e
iniciar tratamento anti-hipertensivo na unidade com captopril, na dose de 25-50mg, redução da PA
em 24 a 48h e acompanhamento ambulatorial precoce para ajuste das medicações (7 dias).Resposta: Pseudocrise hipertensiva, estágio 3, realizar analgesia, período de observação em ambiente
calmo, sem necessidade de controle pressórico e acompanhamento ambulatorial precoce para ajuste das
medicações (7 dias).
Adolescente, 14 anos, apresenta-se na Unidade Básica de Saúde (UBS), com queixa de dor de garganta e
tosse secretiva amarelada há 5 dias. Relata que teve uma febre baixa por 3 dias. No exame físico: Bom
estado geral, lúcido e orientado em tempo e espaço, eupneico, mucosas coradas.PA 110 x 60 mmHg, FC 87
bpm, T: 38,0, FR 20 ipm, Sat O2 95%. Aparelho respiratório: Frêmito tóraco vocal, aumentado em base
esquerda. Murmúrio vesicular presente bilateralmente com estertores crepitantes em base direita.Demais
aparelhos sem alterações.A hipótese diagnóstica e conduta a ser tomada é:
- Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), tratamento com Ampicilina 500 mg via oral 6/6 h por 7
dias.
- Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), tratamento com Tetraciclina 1g via oral 6/6 h por 7
dias.
- Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), tratamento com Sulfametoxazol/Trimetoprima
(800/160 mg) 12/12 h por 7 dias.
- Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), tratamento com Amoxicilina 500 mg 8/8 h por 7 dias.
Resposta: Pneumonia Adquirida na Comunidade (PAC), tratamento com Amoxicilina 500 mg 8/8 h por 7
dias.
Mulher, 30 anos, professora, comparece ao ambulatório referindo cansaço aos grandes esforços, tosse
seca, dor de garganta há 6 dias. Nega febre, coriza, dor de cabeça. Nega diabetes e hipertensão. Ao exame,
bom estado geral. Aparelho Pulmonar: murmúrio vesicular presente em ambos os hemitórax sem ruídos
adventícios, frequência respiratória: 14 ipm, saturação de oxigênio: 97%. O médico que a atendeu fez a
suspeita de SARS COv durante a pandemia de 2020. Nesse caso, qual o local mais adequado para o
acompanhamento deste caso nesse momento?
- Unidade de terapia intensiva
- Não necessita de acompanhamento, orientar apenas medidas gerais
- Hospital de campanha com urgência
- Unidade básica de saúde
Resposta: Unidade básica de saúde
Paciente do sexo feminino, 28 anos, em uso de Prednisona 20mg e Nimesulide para dores crônicas no
corpo (uso por conta própria), anticoncepcional oral, Venlafaxina 75mg e fórmula para perder peso
contendo Fenproporex. Está preocupada porque apresenta PA= 160x100 em várias medidas há 15 dias.Ao
exame físico encontra-se em BEG, corada, hidratada, eupneica, AAA, orientada e contactuante.Ap CV. RCR
2T S/ SAAp Resp. MV + S/ RADemais ap. s/ alteraçõesP = 96 bpm PA = 160x90 mmHg. A hipótese
diagnóstica mais provável é a de HAS secundária relacionada às seguintes medicações:
- Anticoncepcional oral
- Venlafaxina, anfetamínico
- AINH, corticosteróide
- Todas as medicações
Resposta: Todas as medicações
Paciente homem, 56 anos, pardo, pedreiro, ensino fundamental incompleto, diabético em uso de
metformina 850 mg/ 3x dia e hipertensa em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia, losartana 50 mg/2x dia,
anlodipino 10mg/dia, vem ao ambulatório da Vila Maria pois perdeu o seguimento na UBS. É sedentário e
tabagista (40 maços/ano). Demais aparelhos sem alterações. Ao exame físico paciente encontra-se
corado, hidratado, acianótico, anictérico, frequência cardíaca 81 bpm, pressão arterial em membro superior
direito: 165/100 mmHg, pressão arterial em membro superior esquerdo 160/110 mmHg, pulsos amplos,
regulares e simétricos, tempo de enchimento capilar 2 segundos. Demais aparelhos sem alterações.
Segundo a última atualização das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), a conduta neste
caso é associar:
- Diurético poupador de potássio.
- Beta-bloqueador.
- Vasodilatador direto.
- Inibidor da enzima conversora de angiotensina.
Resposta: Diurético poupador de potássio.
Uma mãe adolescente de 15 anos, traz o filho lactente de 5 mês de idade para segunda consulta de
puericultura está em aleitamento materno exclusivo e relata que desde 2° mês o filho apresenta choro a
noite, irritabilidade, regurgitação pós mamadas com alguns episódios de “vômitos” após a mamada e já
teve duas internações por pneumonia e laringite. AP. recém-nascido de termo / adequado para idade
gestacional, apgar 9 /9 Ao exame físico. Peso = 5,250 g Z escore -2,42 altura = 61 cm Z escore -2,42 PC= 41
cm Z escore -1,37 REG, irritado a manipulação, descorado ++/ 4+ , Tax 36,2ºC Otoscopia: prejudicado pelo
cerume ACV: BRNF s/ sopro audível AR: MVF com estertor crepitante em ápice direito. AB: semi globoso,
RHA+ , timpânico a percussão sem visceromegalia. Em relação ao caso acima marque alternativa correta
- Solicitaria Cintilografia gastroesofágica para o lactente pois apresenta desnutrição e dois episódios
de pneumonia e laringite
- O lactente apresenta quadro clínico de DRGE típico, tem indicação de teste terapêutico com
inibidores da bomba de prótons
- Informar a mãe sobre o estado nutricional e que o menor tem DGE e indicaria uma Ultrassonografia
esofagogástrica de urgência
- Pelo quadro de baixo peso pondero-estatural indicaria pesquisa de RGE por meio da pHmetria para
confirmação da doença
Resposta: Solicitaria Cintilografia gastroesofágica para o lactente pois apresenta desnutrição e dois
episódios de pneumonia e laringite
Em relação ao mesmo caso marque alternativa com conduta correta:
- Devem ser feitas orientações a mãe sobre RGE fisiológico com mudança na posição de mamada e
medidas anti-refluxo
- O quadro de baixo peso ponderal do lactente indica que seja DRGE está indicado uso fórmula
infantil espessado para o tratamento
- Como o diagnóstico diferencial é a alergia a proteína de leite de vaca deve indicar uso fórmula de
hidrolisado proteico.
- Considerando que está com desvio padrão de crescimento, podendo ser RGE fisiológico mas pela
frequência pode introduzir bromoprida
Resposta: Devem ser feitas orientações a mãe sobre RGE fisiológico com mudança na posição de mamada
e medidas anti-refluxo
Paciente de 74 anos sexo masculino procura a UBS com queixa de febre39°C, dor de garganta e tosse há 3
dias. Ao exame físico paciente em regular estado geral, orientado em tempo e espaço, febril (38,6 C),
taquipneico (30i.p.m.), descorado (+), cianótico (+). Ausculta pulmonar com murmúrio vesicular diminuído
globalmente. Considerando o diagnóstico clínico de síndrome gripal aguda por Covid-19 foi realizado
RT-PCR em tempo real com resultado negativo, indique qual a conduta no caso.
- Sorologia para SARS-Cov 2 Covid-19 IgG.
- Sorologia para SARS-Cov 2 Covid-19 (IgM).
- Repetir RT-PCR para SARS-Cov 2 Covid-19 em 1 semana.
- Repetir RT-PCR para SARS-Cov 2 Covid-19 em 48 horas.
Resposta: Repetir RT-PCR para SARS-Cov 2 Covid-19 em 48 horas.
Homem, 52 anos, negro, ambulante, retorna em consulta com exames de rotina solicitados previamente.
Assintomático no momento. História familiar de diabetes (pai), sedentário e tabagista (20 anos/maço).
Refere uso regular da medicação. Sem alteração ao exame clínico, PA 119/83 mmHg (bilateral),
circunferência abdominal 93 cm, IMC 23,9 Kg/m2. Exames laboratoriais: glicemia de jejum: 119 mg/dL,
creatinina: 0,7 mg/dL, colesterol total: 179 mg/dL, LDL: 102 mg/dL, HDL: 40 mg/dL, triglicérides: 143
mg/dL. Em exame realizado há seis meses na UBS, foi identificada glicemia de jejum 113 mg/dL. Com
base nessas informações, o diagnóstico e a conduta mais adequada são respectivamente:
- Diabetes mellitus tipo 2; solicitar hemoglobina glicada, estimular mudanças de hábitos e iniciar uso
de metformina associado a sulfonilureia.
- Pré-diabetes; iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo.
- Pré-diabetes; iniciar metformina, iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo.
- Diabetes mellitus tipo 2; solicitar hemoglobina glicada, estimular dieta, atividade física e perda de
peso e iniciar insulina basal-bolus para melhorar a glicotoxicidade.
Resposta: Pré-diabetes; iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo.
Mulher 59 anos comparece a UBS com história de alteração nos exames admissionais. Sem queixas
atuais. HistóriaFamiliar; mãe com diabetes desde de 39 anos de idade, falecida 52 anos por AVC, pai e 2
irmãos com sobrepeso. Exames trazidos pelo paciente: glicemia de jejum: 128 mg/dL e a Hb glicada: 6,5%.
Exame físico sumário: altura:168 cm; peso: 85,4 Kg; PA deitada: 125/80 mmHg; PA em pé: 120/75 mmHg
(MSD) e 122/75 mmHg (MSE); FC: 76 bpm; circunferência abdominal 87 cm. Sem qualquer outra alterações
no exame físico
- glicemia de jejum deverá ser repetida para confirmar o diagnóstico de diabetes
- paciente com diagnóstico de diabetes, deverá receber orientações mudanças de estilo de vida
(dieta e atividade física) e iniciar tratamento com metformina
- paciente sem sintomas de hiperglicemia e com poucos fatores de risco para diabetes, por isso tem
indicação de repetir exames de rastreio para DM em 1 ano
- Hb glicada deverá ser repetida para confirmar o diagnóstico de diabetes
Resposta: paciente com diagnóstico de diabetes, deverá receber orientações mudanças de estilo de vida
(dieta e atividade física) e iniciar tratamento com metformina
Paciente feminina, 36 anos, branca, casada, trabalha como vendedora, católica. Volta ao Ambulatório
Integrado de Saúde, Vila Maria, para consulta de retorno. Foi diagnosticada com transtorno depressivo
maior há 6 semanas neste mesmo ambulatório, e foi iniciado uso de sertralina 50mg uma vez ao dia. O
paciente retorna referindo melhora parcial dos sintomas, achando que “está 30% melhor”, porém
mantendo-se com anedonia e inquietação na maior parte dos dias e ainda não conseguindo concentrar-se
em suas atividades e tendo lapsos de memória.AP: Nunca apresentou quadros depressivos anteriormente.
AF: Não apresenta antecedentes familiares psiquiátricos.Nega cirurgias, alergias. Nega tabagismo,
etilismo, uso de drogas. Faz caminhada 30 minutos 5 vezes por semana, apesar de não ter nenhuma
vontade, “por ordem médica” (sic). Alimentação saudável. Exame clínico: Bom estado geral, corada,
hidratada, acianótica, anictérica, afebril, eupnéico, pressão arterial: 120 x 70 mmHg, IMC 23,3 kg/m2, sem
alterações. Qual deve ser a conduta em relação ao seguimento do paciente?
- Substituir a sertralina por fluoxetina 20 mg/d, que é a primeira escolha.
- Manter a sertralina, mas aumentar a dose para 100 mg/d.
- Manter a sertralina na dose atual, esperando seu efeito máximo.
- Substituir a sertralina, uma vez que a melhora foi de apenas 30%.
Resposta:Manter a sertralina, mas aumentar a dose para 100 mg/d.
Um homem de 50 anos tem hipertensão há 9 anos. Não traz queixas. Faz uso de Hidroclorotiazida 25mg 1
comprimido pela manhã e Atenolol 25 mg 1 comprimido 2x ao dia. Comparece ao ambulatório de rotina e
seguimento da HAS. Ao exame: bom estado geral, corado, hidratado, Pressão Arterial 120x70mmHg e
Frequência Cardíaca: 62 bpm, ausculta cardíaca em ritmo regular em 2 tempos, sem sopros. Restante do
exame sem alteração. Diante das alterações que podem ser causadas por essas drogas, qual(is) exame(s)
deve(m) ser solicitado(s) para o paciente em seu seguimento longitudinal:
- Potássio e Eletrocardiograma
- Hemograma e Sódio
- Creatinina e Prova de função pulmonar
- Verificação de edema maleolar e Ausculta pulmonar
Resposta: Potássio e Eletrocardiograma
Paciente feminina 25 anos, apresentando queixa de tristeza constante e perda de interesse e de prazer nas
atividades das quais costumava gostar. Essa tristeza é na maior parte do dia, praticamente todos os dias.
Isso vem se mantendo nos últimos 3 meses, de forma constante e diária, mas piorou no último mês. Não
relaciona a queixa a desencadeantes ou a situações que esteja passando. Também apresentou perda de
peso considerável no último mês (sic), mas não sabe quanto, não chegou a medir. Diz que está sem fome.
Tem apresentado dificuldade em pegar no sono todos os dias e não tem sono reparador. Também está
sem concentração, sentindo dificuldade de pensar. Tem muito cansaço e momentos de angústia e
ansiedade, principalmente com o cair da tarde.Nega etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas. Nega
doenças conhecidas.Ao exame físico sem alterações. Traz exames recentes de hemograma, TSH, T4 livre
sem alterações.Ao exame psíquico tem apresentação adequada, colaborativa, atenção preservada,
memória e orientação sem alterações. Humor deprimido. Pensamento de forma, curso e conteúdo sem
alterações. Juízo e crítica sem alterações. Sem alterações senso perceptivas e discreta lentificação
psicomotora.
Qual o diagnóstico do paciente e a conduta ?
Transtorno depressivo maior Qualquer inibidor seletivo de recaptação de serotonina em dose inicial.
Sertralina 50mg/dia, pela manhã ou Fluoxetina 20mg/dia pela manhã, ou escitalopram 10mg/d pela manhã,
ou citalopram 20mg/d pela manhã.
Homem, 67 anos, viúvo, vai a consulta de acolhimento na Unidade Básica de Saúde, apresentando
apresenta tosse com expectoração amarela/hemoptoica, dor em base de hemitórax direito e dispneia aos
esforços há 2 dias. Refere piora nas últimas 6 horas, incluindo desorientação, sudorese e calafrios.
Antecedente de tabagismo (45 anos-maço, parou há 5 anos), HAS e DM há 20 anos, fazendo uso irregular
de Losartana 50 mg 12/12 h, Metformina 500 mg 8/8 h e Sinvastatina 40 mg/noite. Ao exame físico
encontra-se desorientado em tempo, febril (38,4°C), FC=120 bpm, FR=27 mrpm, PA= 88 x 59 mmHg,
Frêmito toracovocal aumentado em base direita, murmúrio vesicular reduzido com estertores crepitantes
no mesmo local, edemas em MMII +/4+. Demais dados do exame físico sem alterações. Realizou a
radiograga de tórax mostrada na figura a seguir.
Com base nos dados do enunciado acima, exame físico e radiografia. Cite a principal hipótese
diagnóstica.
Pneumonia adquirida na comunidade OU pneumonia de lobo inferior direito OU sepse de foco pulmonar.
Homem de 46 anos, branco, casado, trabalha como gerente em posto de gasolina, católico. Volta ao
Ambulatório Integrado de Saúde, Vila Maria, para consulta de retorno. Foi diagnosticado com transtorno
depressivo maior há 8 semanas neste mesmo ambulatório, e foi iniciado uso de fluoxetina 20mg uma vez
ao dia. O paciente retorna referindo melhora parcial dos sintomas, achando que “está 50% melhor”, porém
mantendo-se com anedonia e inquietação na maior parte dos dias e ainda não conseguindo concentrar-se
em suas atividades e tendo lapsos de memória.AP: Nunca apresentou quadros depressivos anteriormente.
AF: Não apresenta antecedentes familiares psiquiátricos.Nega cirurgias, alergias. Nega tabagismo,
etilismo, uso de drogas. Faz caminhada 30 minutos 5 vezes por semana, apesar de não ter nenhuma
vontade, “por ordem médica” (sic). Alimentação saudável. Exame clínico: Bom estado geral, corado,
hidratado, acianótico, anictérico, afebril, eupneico, pressão arterial: 120 x 70 mmHg, IMC 23,3 kg/m2, sem
alterações. Qual deve ser a conduta em relação ao seguimento do paciente?
- Substituir a fluoxetina, uma vez que a melhora foi de apenas 50%.
- Substituir a fluoxetina por sertralina 50mg/d, que é a primeira escolha.
- Manter a fluoxetina na dose atual, esperando seu efeito máximo.
- Manter a fluoxetina, mas aumentar a dose para 40mg/d.
Resposta:Manter a fluoxetina, mas aumentar a dose para 40mg/d.
Lactente de 9 meses , sexo feminino, é trazido pela mãe para consulta de pediatria no ambulatório da Vila
Maria. Lactente sem queixas no momento, saudável, em aleitamento materno e alimentação complementar
adequada, bom ganho pondero estatural. Carteira de vacinação completa , com vacinas atualizadas até 6
meses de vida . O pediatra observa ao exame físico ausência de cicatriz da vacina BCG no braço direito. Ao
exame físico, lactente está em bom estado geral, corado, hidratado, eupneico, afebril, aparelhos
cardiopulmonar e respiratório sem alterações, restante do exame físico sem alterações. Qual seria a
orientação do pediatra nesse caso para manter a carteira de vacinação do bebê atualizada na idade atual?
- Orientar a Vacina Febre Amarela e aguardar até 1 ano de idade a formação da cicatriz vacinal para
definir a conduta sobre a revacinação com BCG
- Orientar a VacinaFebre Amarela e revacinar com a vacina BCG devido ausência de cicatriz vacinal
- Orientar a Vacina Febre Amarela e solicitar um PPD (teste tuberculínico) antes de decidir sobre a
revacinação
- Orientar a Vacina Febre Amarela e considerar o lactente vacinado apesar da ausência da cicatriz
vacinal para vacina BCG
Resposta: Orientar a Vacina Febre Amarela e considerar o lactente vacinado apesar da ausência da cicatriz
vacinal para vacina BCG.
Uma família comparece a UBS para realizar a vacinação para Febre amarela pois tem viagem marcada para
Manaus nos próximos 15 dias. O pai tem 40 anos, tabagista, sem comorbidades, trouxe a carteira de
vacinação, não consta nenhuma dose da vacina febre amarela. A mãe tem 35 anos é asmática, usa
corticoide inalatório contínuo, não trouxe a carteira de vacinação, refere que nunca tomou a vacina para
febre amarela. O bebê tem 10 meses e não tomou ainda a vacina para febre amarela. O filho mais velho
tem 6 anos e na carteira de vacinação consta uma dose da vacina Febre amarela aos 4 anos de idade. Os
filhos são saudáveis, não apresentam nenhuma comorbidade. Em relação a vacinação para febre amarela
nessa família, assinale a alternativa correta:
- Cada membro desta família deve receber uma dose da vacina da febre amarela.
- Como a viagem ocorrerá em duas semanas, deve-se orientar os familiares a adiarem a viagem, pois
não haverá tempo hábil para desenvolver resposta imunológica vacinal.
- A vacina da febre amarela está contraindicada na mãe devido ser asmática e usar corticoide
inalatório de forma contínua
- A vacina da febre amarela não precisa ser administrada no filho mais velho de 6 anos, pois ele já
tem registrado na carteira de vacinação uma dose dessa vacina
Resposta: Cada membro desta família deve receber uma dose da vacina da febre amarela.
Mãe comparece a consulta no ambulatório de pediatria da Vila Maria com seu bebe de 4 meses de vida,
atualmente sem queixas, refere internação por bronquiolite aos 2 meses de vida , com internação por 15
dias com boa recuperação. A mãe está preocupada pois as últimas vacinas foram administradas ao
nascimento. Lactente em aleitamento materno exclusivo, desenvolvimento neuropsicomotor adequado,
bom ganho ponderal estatural, exame físico sem alterações. Assinale qual a alternativa correta contendo
as vacinas que devem ser orientadas para o lactente receber na consulta atual para iniciar a atualização da
sua carteira de vacinação:
- Vacina Pentavalente , Pneumocócica 10 valente , Rotavírus , Poliomielite inativada
- Vacina Pentavalente, Poliomielite inativada, Pneumocócica 10 valente, Rotavírus , Meningocócica C
- Vacina Pentavalente, Poliomielite atenuada, Pneumocócica 10 valente , Meningocócica C
- Vacina Pentavalente, Poliomielite inativada, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C
Resposta: Vacina Pentavalente, Poliomielite inativada, Pneumocócica 10 valente, Meningocócica C
Pré escolar, 5 anos , em acompanhamento no ambulatório de pediatria da Vila Maria vem em consulta
acompanhado da mãe , com queixa atual de espirros ,coriza e prurido nasal diariamente desde início do
inverno há 2 meses , mãe refere congestão nasal intermitente , nega ronco noturno , relata que criança
dorme bem ,e durante o dia principalmente nos dias mais frio, pela manhã ao acordar e no final da tarde os
sintomas são mais intensos, consegue brincar e fazer as atividades normalmente, em uso somente de
lavagem nasal com soro fisiológico 2 x dia . Mãe Refere que a casa ao lado está em reforma e a poeira no
ambiente aumentou apesar da limpeza diária, família tem um cachorro que fica no quintal da casa. Ao
Exame físico a criança está ativa, em bom estado geral, afebril, eupneica, corada,face com estase vascular
em pálpebra inferior bilateral ; rinoscopia : cornetos inferiores com hiperemia moderada e hipertrofia 2+/4+
bilateral e coriza hialina;otoscopia sem alterações ; orofaringe amígdalas de tamanho normal sem
alterações ; ausculta cardíaca e pulmonar sem alterações ; hiperqueratose pilar em face posterior dos
braços bilateral. Em relação ao caso acima descrito, indique qual o tratamento terapêutico mais indicado
para o paciente:
- Budesonida spray nasal por 2 meses e Desloratadina oral nas crises de rinite alérgica
- Cromoglicato dissódico spray nasal por 2 meses e Dexclorfeniramina oral nas crises de rinite
alérgica
- Montelucaste oral 4 mg por 2 meses e Fexofenadina + Pseudoefedrina oral nas crises de rinite
alérgica
- Beclometasona spray nasal por 2 meses e Loratadina oral nas crises de rinite alérgica
Resposta: Budesonida spray nasal por 2 meses e Desloratadina oral nas crises de rinite alérgica
Homem, 21 anos, solteiro, ensino fundamental completo, não trabalha, mora com os pais. Em
acompanhamento no Ambulatório da Vila Maria por transtorno de pânico,quadro remitido há 6 meses, em
uso de sertralina 100 mg ao dia. Paciente eutímico,crítica preservada. Nega uso de álcool ou drogas, mas
comenta que há algumas semanas, tem saído com os amigos e fazem uso de narguilé (cerca de 1 vez por
semana). Nega uso de outras formas de tabaco. Sem patologias clínicas associadas.Exame físico normal.
Mãe do paciente preocupada em relação ao uso do narguilé. A Conduta mais adequada em relação à
orientação sobre o uso de narguilé:
- Tranquilizar a mãe do paciente em relação ao uso do narguilé pelo filho, já que a frequência de uso
está baixa (1 vez por semana) e a o uso só é prejudicial se for diário.
- Orientar cessação completa do narguilé, pois, embora ele não contenha nicotina e não cause
dependência, a inalação do tabaco nesta forma causa outros malefícios à saúde.
- Orientar sobre os riscos do uso de narguilé, mas não orientar o paciente a cessar o uso no
momento, já que cessar o uso agora pode fazer com que haja piora do quadro ansioso.
- Orientar cessação completa do narguilé, pois é uma forma de tabaco que contém nicotina e pode
levar à dependência, além dos outros malefícios associados à inalação do tabaco.
Resposta: Orientar cessação completa do narguilé, pois é uma forma de tabaco que contém nicotina e
pode levar à dependência, além dos outros malefícios associados à inalação do tabaco.
Homem, 25 anos, casado, ensino médio completo, vendedor. Procura o ambulatório da Vila Maria com o
desejo de parar de fumar. Começou a fumar há 10 anos. Nos primeiros anos, fumava cerca de 10 cigarros
por dia. Nos últimos 12 meses, passou a fumar cerca de 30 cigarros por dia. No Teste de Fagerstrom para
Dependência de Nicotina (FTND) sua pontuação foi 8 (oito) (a escala vai de 0 a 10 pontos). Nunca tentou
parar de fumar. Ao propor a melhor conduta, deve-se ter em mente que este paciente, ao cessar o
tabagismo, provavelmente:
- Evoluirá com síndrome de abstinência à nicotina, pois o teste evidencia dependência física
importante
- Não apresentará síndrome de abstinência à nicotina, pois esta é sua primeira tentativa de cessar o
uso.
- Não apresentará síndrome de abstinência à nicotina, já que tem história de menos de 20
anos-maço.
- Evoluirá com síndrome de abstinência à nicotina, pois o teste evidencia dependência psicológica
importante
Resposta: Evoluirá com síndrome de abstinência à nicotina, pois o teste evidencia dependência física
importante
Mulher 45 anos, negra, com alteração da pressão arterial em medidas domiciliares. Nega doenças prévias,
etilismo ou tabagismo, sedentária e história familiar de HAS. Na consulta evidenciou IMC 35 kg/m2; FC 78
bpm; Pressão arterial foi de 180/110, sendo realizada dentro da técnica adequada em ambos os membros
superiores e repetida duas vezes com intervalo 1 a 2 minutos. EF: Bom estado geral, corada, hidratada,
acianótica, anictérica, afebril, eupneica, sem alterações no cardiopulmonar ou abdominal, restante do
exame físico normal Em relação ao diagnóstico de Hipertensão arterial (HA) é correto afirmar:
- Pode apresentar HA de avental branco, deve aguardar uma nova medida para confirmação da
hipertensão.
- Apresentou uma medida isolada, não deve ser diagnosticado como Hipertensão Arterial mas comoPré-hipertensão arterial.
- Apresenta Pressão arterial está acima 140/90 mmHg são necessárias quatro medidas no
consultório para confirmação.
- Apresenta HA estágio III, já pode ser considerado hipertensão arterial.
Resposta: Apresenta HA estágio III, já pode ser considerado hipertensão arterial.
Um homem de 55 anos de idade, com antecedente de HAS e DM2, em uso de hidroclorotiazida 25 mg/dia,
enalapril 40 mg/dia, anlodipino 10 mg/dia, metformina 2g/dia e gliclazida 60 mg/dia, chegou ao
ambulatório, para consulta de retorno, com relato de que, há dois dias, tem sentido dor em cotovelo direito
e hálux esquerdo. EF: Bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica, afebril, eupneica, sem
alterações no cardiopulmonar ou abdominal, foram observados hiperemia, edema e dor no local. restante
do exame físico normal. Nos exames laboratoriais o ácido úrico estava elevado. Com base nesse caso
hipotético, assinale a alternativa que apresenta a medicação do paciente que deverá ser imediatamente
descontinuada.
- Enalapril
- Gliclazida
- Hidroclorotiazida
- Anlodipino
Paciente de 69 anos sabidamente asmático desde a infância procura a UBS com queixa de tosse produtiva,
dispneia e febre de 39° C há 8 dias. Piorou nas últimas 24 horas. Ao exame físico paciente em mal estado
geral, dispneico 3+/4+, com cianose perioral e nas extremidades. Ausculta pulmonar com estertores
crepitantes em ambas as bases pulmonares. Durante o atendimento na UBS paciente evolui com parada
cardiorrespiratória precisando de IOT imediata e transferência para UTI. Qual a paramentação adequada
para realizar o procedimento?
- Avental descartável, luvas estéreis, máscara N95 e óculos de proteção.
- Avental descartável, luvas de procedimento, máscara cirúrgica e óculos de proteção
- Avental descartável, máscara cirúrgica e face shield.
- Avental descartável, luvas estéreis, duas máscaras cirúrgicas e óculos de proteção
Resposta: Avental descartável, luvas estéreis, máscara N95 e óculos de proteção.
Homem, 59 anos, procurou o ambulatório da Vila Maria devido emagrecimento (8 Kg) em quatro meses,
mesmo ingerindo grande quantidade de comida no período, associado a polidipsia e poliúria. Antecedente
de obesidade desde adolescência e hipertensão arterial sistêmica há 15 anos em uso de hidroclorotiazida
25 mg/dia. Nega doenças cardíacas, renais ou hepáticas. É sedentário de tabagista (20 maços-ano). Traz
exames realizados na semana anterior que evidenciam glicemia de jejum 346 mg/dl e glicemia de jejum do
mês passado de 334 mg/dl. A glicemia capilar no momento da consulta foi 441 mg/dl. Ao exame físico,
paciente em bom estado geral, eupneico, corado e desidratado 2+/4+, IMC 34 Kg/m2, pressão arterial 130x
70 mmHg (bilateral). Demais aparelhos sem alterações. Além da orientação dietética e da prática de
atividade física, a conduta adotada neste momento é:
- Metformina 500 mg 2 vezes ao dia e reavaliação precoce.
- Manter mudança do estilo de vida e reavaliação em 3 meses.
- Glibenclamida 5 mg 2 vezes ao dia e reavaliação precoce.
- Insulina NPH 10U ao deitar e reavaliação precoce.
Resposta: Insulina NPH 10U ao deitar e reavaliação precoce.
Homem, natural Pardinho, 68 anos, negro, escolaridade ensino médio incompleto, em situação de rua ha 3
anos porque perdeu o emprego, trabalhava como caminhoneiro. Vem à consulta agendada com a Equipe
de consultório na rua para acompanhamento clínico. Refere dor abdominal em cólica, recorrente,
acompanhada de dificuldade de esvaziamento da bexiga, ardência ao urinar há 3 dias e um episódio de
sangramento urinário há 20 dias. Fez uso de medicamento antibiótico (sic) que não sabe referir o nome,
prescrito no AMA, mas o “rapa” levou seus pertences e os remédios antes de completar o tratamento.
Ingesta hídrica baixa. Dorme embaixo de um viaduto no bairro do Brás. Nega outras queixas. Refere
tabagismo, nega uso de drogas ilícitas. Refere tratamento no CAPS (Centro de Assistência Psicossocial)
para consumo abusivo de álcool. Vacinação em dia, prática sexual protegida. Ao EF: bom estado geral,
corado, hidratado, eupneico, FC 80, PAS 120 X 140, exame cardio respiratório normal, leve dor à palpação a
abdominal baixa, sem qualquer outra alteração. Assinale a alternativa mais correta sobre uma das
hipóteses diagnósticas para o quadro clínico e conduta para Humberto:
- Infecção do trato urinário (ITU), solicitar urina 1 e urocultura e iniciar o tratamento imediatamente
com antimicrobiano indicado para ITU Fosfomicina Trometamol (3g) pois sendo em dose única é
mais adequado ao paciente
- Infecção do trato urinário (ITU), solicitar urina 1 e iniciar o tratamento com o antimicrobiano
indicado para ITU Cefalotina pois o paciente tem uma bactéria resistente
- Infecção do trato urinário (ITU), solicitar urina 1 e urocultura e iniciar o tratamento com
antimicrobiano indicado para ITU Fosfomicina Trometamol (3g) + Trimetoprima Sulfametoxazol
- Infecção do trato urinário (ITU), solicitar urocultura e iniciar o tratamento imediato com com
antimicrobiano indicado para ITU Cefalosporina
Resposta: Infecção do trato urinário (ITU), solicitar urina 1 e urocultura e iniciar o tratamento
imediatamente com antimicrobiano indicado para ITU Fosfomicina Trometamol (3g) pois sendo em dose
única é mais adequado ao paciente
Homem, 64 anos, porteiro, relata na consulta que percebeu alteração na pressão arterial nos últimos 45
dias. É hipertenso, fazia uso irregular da medicação, porém a cerca de 30 dias está em uso de
Hidroclorotiazida 50mg/dia; comprou por conta própria. Não apresenta outras queixas. Ao Exame: bom
estado geral, PA: 150x100; FC 68; IMC 28kg/m2; BRNF a 2t s/SA; restante do exame sem alteração. Traz
MRPA (160/90, 150/100, 160/100) mmHg. Qual a melhor conduta medicamentosa para esse paciente?
- Suspender Hidroclorotiazida 50mg/dia e acrescentar Anlodipino 20mg/dia
- Reduzir Hidroclorotiazida para 25mg/dia e acrescentar Enalapril 10mg/dia
- Reduzir Hidroclorotiazida para 25mg/dia e acrescentar Atenolol 50 mg/dia
- Suspender Hidroclorotiazida 50mg/dia e acrescentar Enalapril 10mg/dia
Resposta: Reduzir Hidroclorotiazida para 25mg/dia e acrescentar Enalapril 10mg/dia
Mulher natural Espirito Santo do Pinhal, 27 anos, branca, escolaridade ensino superior incompleto, trabalha
com vendas. Vem à consulta agendada na UBS para acompanhamento clínico. Refere disúria e urgência
miccional recorrente, no momento sem queixas. A paciente relata ainda que faz tratamento irregular de DM
porque tem dificuldade de agendar as consultas. Nega outras queixas. Nega cirurgias pregressas. Nega
tabagismo, uso de drogas ilícitas ou consumo abusivo de álcool. Vacinação em dia, prática sexual com
companheira e relacionamento estável. Mora em bairro periférico de Bauru, com coleta de lixo 2x/semana,
casa de alvenaria, com água encanada e sistema de coleta de esgoto e rua pavimentada. De acordo com a
descrição acima qual é a alternativa correta:
- Uma hipótese diagnóstica possível para o paciente é vulvovaginite por candidíase como diferencial
de Infecção do Trato Urinário
- Uma hipótese diagnóstica possível para o paciente é cetoacidose diabética como diferencial de
Infecção do Trato Urinário
- Uma hipótese diagnóstica possível para o paciente é oxiurose como diferencial de Infecção do
Trato Urinário
- Uma hipótese diagnóstica possível para o paciente é Sd do cólon irritável como diferencial de
Infecção do Trato Urinário
Resposta: uma hipótese diagnóstica possível para o paciente é vulvovaginite por candidíase como
diferencial de Infecção do Trato Urinário
Homem, 45 anos, branco, viúvo, natural e procedente de São Paulo, policial civil, retorna ao ambulatório da
Vila Maria com resultados de exames laboratoriais, assintomático. Antecedente de hipertensão arterial
sistêmica controlada em uso de losartana 50 mg ao dia. É sedentário e nega tabagismo ou etilismo. Ao
exame físico, paciente em bom estado geral, corado e hidratado, eupneico em ar ambiente, pressão arterial
130/85 mmHg (bilateral), frequência cardíaca 72 bpm, IMC = 32kg/m2, circunferência abdominal 110 cm.
Demais aparelhos sem alterações. Exames laboratoriais: glicemia de jejum = 162 mg/dL; colesterol total
266 mg/dL; triglicérides 135 mg/dL; HDL 45 mg/dL; LDL 180 mg/dL, creatinina 0,7 mg/dl. Repetido a
glicemia de jejum e o resultado foi 174 mg/dL. De acordo com o caso clínico, responda as questões abaixo:
Como deve ser feito o tratamento farmacológico e não farmacológico?
Mudança do hábito alimentar e atividade física regular, associado a introdução de metformina.
Qual é o alvo da hemoglobina glicada, visando o controle do diabete para este paciente?
Hemoglobina glicada menor que 6,5% OU Hemoglobina glicada entre 6,5 a 7,0 % OU Hemoglobina glicada
menor que 7,0 %.
Paciente homem, 25 anos, solteiro, ensino superior incompleto, arquiteto. Procura ambulatório da Vila
Maria, pois deseja parar de fumar. É tabagista desde os 15 anos, e já reduziu por conta própria o consumo
de cigarros. Fumava 20 cigarros por dia (um maço) e atualmente está fumando cinco cigarros diariamente.
Está substituindo parte do consumo de cigarros convencionais por cigarro de palha e charuto, pois acredita
que estes não são prejudiciais. Paciente observa que fuma mais quando está na presença de outros
fumantes, após tomar café e ingestão de bebidas alcóolicas.
Qual orientação deve ser feita em relação ao uso das diversas formas de tabaco?
O paciente deve ser orientado a cessar tanto o cigarro convencional quanto às demais formas de tabaco.
Uma das cinco estratégias e técnicas comportamentais utilizadas em programas de intervenção
multicomponente para a cessação do comportamento de fumar é o controle de estímulos. Como abordar
a questão do controle de estímulos neste caso?
O controle de estímulos consiste na redução à exposição a estímulos que podem estar associados ao
comportamento problema. Por exemplo, evitar situações como: estar na presença de outros fumantes,
consumir bebidas alcoólicas ou café, entre outras.
Mulher, 38 anos, procurou atendimento devido à mialgia generalizada, fraqueza muscular, sensação de
pré-síncope e dor com características em choque elétrico há 2 ou 3 dias. Desde então se sente ansiosa,
agitada com sono não reparador, muita fadiga. Nega comorbidades ou outras queixas. Exame físico: bom
estado geral; Peso de 63 Kg, altura de 1,70 m, mucosas descoradas + / 4; desidratada +/4; dispneica, dor à
palpação de Abdome sem outras alterações, sudorese em palmas de mãos; Sem alterações cardíacas ou
pulmonares PA: 120 x 80 mmHg; FC 60, Muita dor à palpação de membros inferiores e superiores. Em
relação a hipótese diagnóstica de fibromialgia para esse caso:
- É muito provável pois trata-se de um quadro de dor generalizada acompanhada de fadiga e
alteração da qualidade do sono.
- É muito provável uma vez que o quadro clínico é compatível. Excluindo-se depressão o diagnóstico
será de fibromialgia para esse caso
- É pouco provável, devendo-se excluir outras causas orgânicas que explique o caso.
- É pouco provável pois o tipo de dor e a idade da paciente não são compatíveis com os casos de
fibromialgia.
Resposta: É pouco provável, devendo-se excluir outras causas orgânicas que explique o caso.
Comentário: Os critérios diagnósticos para fibromialgia compreendem a presença de dor crônica (mais de
3 meses) generalizada ( ao menos 3 locais diferentes pela classificação de 2010/2011 ou 4 locais
diferentes pela de 2016) na ausência de outras comorbidades que expliquem a sintomatologia, associado
aos sintomas de fadiga , sono não reparador, alterações de memória. Apesar da paciente apresentar uma
queixa de dor osteomuscular generalizada, alteração da qualidade do sono e apresentar-se na idade de alta
prevalência da fibromialgia, ainda não é possível pensarmos neste diagnóstico pois a paciente apresenta
um quadro de dor aguda (menos de 3 meses de duração), com alterações de história e exame físico que
sugerem outra condição clínica associada explicando o quadro de mialgia: mucosas descoradas,
desidratada, dispneica, abdome muito doloroso à palpação.
Mulher de 32 anos, procura o médico de família pois tem apresentado nos últimos 3 dias, dor de garganta,
tosse e falta de ar. É portadora de Asma. Faz uso de medicação diariamente, porém refere que tem usado a
bombinha nos últimos dias. Nega febre. Nega outras queixas. Ao exame: bom estado geral, hidratada,
afebril, pressão arterial 105x72 mmHg, frequência cardíaca 90 bpm, frequência respiratória 18 irpm,
saturação de O2 91%. Murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios. Restante do exame físico
sem alteração. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta para este paciente?
- Síndrome Respiratória Aguda Grave; Monitoramento domiciliar
- Síndrome Respiratória Aguda Grave; Encaminhamento para Hospital de Campanha
- Síndrome Gripal; Encaminhamento para Hospital de Campanha
- Síndrome Gripal; Monitoramento domiciliar
Resposta: Síndrome Gripal; Monitoramento domiciliar
Mulher de 30 anos vem em consulta ambulatorial com queixas de dores no corpo todo há 06 meses,
contínua, acompanhada de muita fadiga, alterações de memória e fraqueza, astenia, e indisposição e
desânimo. Ganhou peso no último ano mas não chegou a aferir o quanto. Nega febre, náusea, vômito ou
diarreias. Refere intensidade da dor VAS 6. É hipertensa, hipercolesterolêmica em uso de hidroclorotiazida
50mg e atorvastatina 40mg. EF: corada+/4, anictérica, acianótica, afebril, hidratada, eupneica, lúcida e
orientada. PA=120/90 mmHg, P=70 rítmico e cheio. IMC26. Edema + em membros inferiores. Sem qualquer
outra alteração. A hipótese de fibromialgia foi levantada e foram descartadas outras patologias associadas
que pudessem explicar o quadro. Em relação ao tratamento para esta paciente neste momento:
- Deve-se iniciar as medidas não farmacológicas de adaptações ergonômicas às atividades
funcionais do domicílio, relaxamento, técnicas de repouso e psicoterapia. O repouso é a medida não
farmacológica mais indicada
- Deve-se iniciar e orientar o uso de atividade física aeróbica , dipirona nas crises de agudização da
dor e iniciar o uso de um antidepressivo tricíclico ou inibidores de recaptação da serotonina.
- Não é possivel iniciar tratamento uma vez que a principal etiologia é o quadro de depressão e isso
precisa ser descartado.
- Deve-se iniciar o uso de medidas farmacológicas como anti depressivos tricíclicos ou inibidores de
recaptação da serotonina e as medidas não farmacológicas de acupuntura, higiene do sono,
psicoterapia. O uso de repouso para poupar a musculatura acometida é fundamental nesse caso.
Resposta: Deve-se iniciar e orientar o uso de atividade física aeróbica , dipirona nas crises de agudização
da dor e iniciar o uso de um antidepressivo tricíclico ou inibidores de recaptação da serotonina.
Homem de 68 anos, procura acolhimento da Unidade Básica de Saúde referindo febre, tosse e dor de
cabeça há 4 dias. Nega outros sintomas. É portador de Hipertensão arterial. Faz uso correto da medicação.
Ao exame, apresenta-se em bom estado geral, corado, afebril (temperatura 36,7º C), Pressão arterial
128x72, FC 74, FR 14, Saturação de O2 96%. Murmúrios vesiculares presentes sem ruídos adventícios. Sem
outras alterações de exame físico. Restante do exame físico sem alteração. Qual o diagnóstico mais
provável e conduta para este paciente ?
- Síndrome Gripal – Suspeita de COVID; Notificação de caso; Monitoramento dos sintomas;
Isolamento domiciliar
- Síndrome Respiratória Aguda Grave; Notificação do caso; Encaminhamento para Hospital de
Campanha
- Síndrome Gripal a esclarecer; Prescrição de sintomáticos; Retorno a cada 48 horas; Sem restrição
para atividades
- Sinusite viral; Prescrição de corticóide tópico e lavagem com Soro Fisiológico nasal; Reavaliação
em 7 dias.
Resposta: Síndrome Gripal – Suspeita de COVID; Notificação de caso; Monitoramento dos sintomas;
Isolamento domiciliar
Mulher de 41 anos vem ao ambulatório com queixa de dor em membros superiores, inferiores coluna
lombar e cefaleia, intermitentes, há 01 ano. Já passou em diversos ambulatóriosdiferentes e realizou
inúmeros exames. Refere que todos sempre se encontram normais. Refere ainda muita fadiga, cansaço
sensação de acordar cansada. Não dorme bem (SIC). Tem ainda episódios de esquecimento, e dificuldade
de concentração. Esta muito triste com a dor que a impede de realizar atividades como ir ao cinema,
carregar sacolas no supermercado ou lavar a própria roupa. Refere HAS. Sem outros antecedentes
pessoais ou familiares. Refere que tem aumentado de peso e tendo crises de choro constantes devido a
estar com a vida muito desestruturada. Muitas vezes sente dor até mesmo com situações como barulho
intenso, situações de stress ou apertos de mão com outras pessoas. Ao Exame físico bom estado geral,
mas muita dor ao exame e a palpação dos membros durante o exame ortopédico. Mesmo ao toque já
apresentava muita hipersensibilidade e alodínea. FC 58, PA 10X7, IMC 34, sem qualquer outra alterações de
exame físico.
Cite 02 hipoteses diagnosticas possíveis para esse caso
Fibromialgia, depressão, hipotireoidismo
Faça a prescrição de 01 medicação para tratamento farmacológico da dor nesse caso
Amitriptilina 25mg ___________________________ Tomar 01 comprimido por boca a noite até o retorno
Aceita também: Sertralina, Duloxetina ou Fluoxetina
Homem 50 anos, obesidade grau III, HAS e quadro de sonolência diurna. Vem apresentando elevação da
pressão arterial nos últimos 6 meses. Foi orientado a usar Losartana 100 mg/dia, hidroclorotiazida 25 mg e
anlodipina 10 mg cedo. No Exame físico: apresenta PA em ambos os membros superiores de 150/100. FC
67, circunferência cervical 54 cm, Circunferência abdominal 120 cm IMC 44. Sem alteração na ausculta
cardíaca ou pulmonar. Realizou MAPA que demonstrou ausência do descenso fisiológico noturno e picos
hipertensivos durante o sono. Qual a doença que está associada que deve estar contribuindo para o não
controle da Hipertensão Arterial?
- Obesidade Grau III
- Feocromocitoma
- Apneia do Sono
- Hipertireoidismo
Resposta: Apneia do Sono
Pré-escolar de quatro anos foi 0/40 levado ao pediatra do posto de saúde por apresentar crises de
sibilância desde os seis meses de vida. No primeiro episódio, foi internado por cinco dias e fez uso de
medicações por via inalatória e intravenosa. Mãe refere crises de cansaço, falta de ar, tosse seca, chiado
no peito e coriza de 5 a 6 x ano necessitando de observação clínica em unidades de pronto atendimento,
uso de salbutamol spray oral e corticoide oral nas crises de sibilância. Atualmente, a mãe observa que ele
tem tosse quando corre e na madrugada tem tosse 3 a 4 x semana, melhora com uso de salbutamol spray
oral. A mãe relata que tinha bronquite na infância e o irmão do paciente, de ano de idade, apresenta
dermatite atópica. Ao exame físico a criança encontra-se em bom estado geral, eupneico, corado,
hidratado, afebril, ausculta pulmonar com murmúrio vesicular presente bilateral sem ruídos adventícios ,
ausculta cardíaca sem alterações, orofaringe e otoscopia sem alterações. Qual o tratamento profilático
inicial para uso diário deve ser prescrito para o paciente acima descrito?
- Broncodilatador de curta duração diário.
- Corticoide sistêmico e broncodilatador de curta duração
- Corticoide inalatório associado a broncodilatador inalatório de ação prolongada.
- Corticoide inalatório contínuo com espaçador
Resposta: Corticoide inalatório contínuo com espaçador
Criança, 15 dias de vida, 40/40 encaminhada ao Ambulatório Integrado da Vila Maria para *
acompanhamento de exposição vertical à sífilis. Mãe realizou pré natal regular em Unidade Básica de
Saúde. Observado no primeiro trimestre de gestação sorologias negativas para sífilis, HIV e hepatites virais.
No terceiro trimestre, apresentou VDRL 1:16 e teste treponêmico reagente. Parceiro testado para sífilis com
VDRL 1:32 e teste treponêmico reagente. Gestante foi tratada com penicilina benzatina 4.800.000 UI, com
intervalo de uma semana entre cada dose. Parceiro tratado adequadamente. Evoluiu para parto normal
após 10 dias do término do tratamento. Recém-nascido (RN) sexo masculino, termo, peso de nascimento
3150 g, estatura: 47 cm, PC: 34 cm. Assintomático. Exame físico sem alteração. Realizado investigação na
maternidade para o RN: raio x de ossos longos, hemograma e líquor sem alterações. VDRL materno 1:8,
VDRL do RN 1:4. Pela avaliação do neonatologista, a gestante foi considerada adequadamente tratada,
sendo realizado 1 dose de penicilina benzatina no RN. Atualmente, o RN encontra-se assintomático, com
vacinação em dia e em aleitamento materno exclusivo. Exame físico normal. Avalie a condução clínica e
terapêutica da sífilis em gestante e da exposição vertical à sífilis no RN e responda a alternativa correta
- O tratamento da gestante foi inadequado, pois o seu término ocorreu com menos de 30 dias do
parto. O RN deve ser tratado com penicilina procaína por 10 dias.
- Gestante apresentou quadro de sífilis latente precoce e, portanto, foi adequadamente tratada no
pré-natal. O RN foi tratado adequadamente, pois apresentava-se assintomático e com exames de
investigação normais, exceto por VDRL sérico reagente
- O tratamento da gestante foi adequado, pois iniciou antes de 30 dias do parto. O RN deve ser
tratado com penicilina procaína por 10 dias, pois apresentou VDRL sérico reagente
- Gestante apresentou quadro de sífilis latente de tempo indeterminado e, portanto, foi
inadequadamente tratada no prénatal. O RN deve ser tratado com penicilina procaína por 10 dias.
Resposta: Gestante apresentou quadro de sífilis latente precoce e, portanto, foi adequadamente tratada no
pré-natal. O RN foi tratado adequadamente, pois apresentava-se assintomático e com exames de
investigação normais, exceto por VDRL sérico reagente
Adolescente, 13 anos, masculino, vem à consulta de retorno na Unidade Básica de Saúde (UBS) para
acompanhamento do seu crescimento. Traz idade óssea compatível com 11 anos e 9 meses, TSH de 3,2
mU/L (VR: 0,3 – 4,0) e T4 livre de 1,4 ng/dL (VR: 0,7 – 1,8). Exame físico: estatura = 139,7 cm (escore Z
-2,2), IMC = 17 kg/m2 (escore Z -0,62), Tanner = G3P3. Restante do exame físico, dentro da normalidade A
estatura há 1 ano atrás era de 133,7 cm (escore Z -2,17). O canal familiar encontra-se entre escore Z -2,5 e
-1,13. Considerando os dados apresentados, a provável hipótese diagnóstica da baixa estatura do paciente
é:
- Atraso constitucional do crescimento.
- Baixa estatura familiar.
- Deficiência de hormônio de crescimento.
- Hipotireoidismo adquirido
Resposta: Baixa estatura familiar.
Paciente, 30 anos, refere que fez seus dois últimos Papanicolau (2020 e 2019) e que deram resultados
negativos para malignidade, sem outras alterações. A paciente é casada com parceiro fixo há 10 anos. Vem
em consulta para realizar rastreio anual do câncer de colo do útero. Mediante o caso, qual a conduta?
- Indicaria continuar o rastreio de 3 em 3 anos com Papanicolau
- Indicaria continuar rastreio de 6 em 6 meses com Papanicolau
- Indicaria continuar o rastreio de 2 em 2 anos com Papanicolau
- Indicaria continuar o rastreio de 1 em 1 ano com Papanicolau
Resposta: Indicaria continuar o rastreio de 3 em 3 anos com Papanicolau
Mulher, 60 anos, sem história familiar de câncer de mama, refere que nos últimos 2 anos (2020 e 2019),
teve resultados de BIRADS 1 em exames de mamografia. Não refere queixas e gostaria de saber se há a
necessidade de realizar a mamografia este ano novamente? A paciente refere que o exame é incômodo e
que não quer mais repeti-lo. Qual a conduta, segundo o ministério da saúde?
- Orientaria já que a paciente tem 2 anos de consecutivos de exames normais, realizar o intervalo
entre exames de 3 em 3 anos
- Já que a paciente não tem interesse em realizar o exame por desconforto, e tem 2 exames
consecutivos normais, não precisa mais realizar mamografia de rastreio
- Orientaria já que a paciente tem 2 anos consecutivos de exames normais, realizar o intervalo entre
exames de 2 em 2 anos
- Orientaria que mesmo com exames normais a paciente necessita realizarque o paciente supracitado seja classificado como Risco Cardiovascular Intermediário,
assinale a alternativa correta sobre a conduta terapêutica da consulta:
- Iniciar Captopril 25 mg a cada 12/12hs com Propranolol 40 mg 1 cp ao dia. Orientar o paciente a
comprar a Rosuvastatina de 10 mg, esclarecendo sobre a potência superior desse medicamento em
relação às outras estatinas e solicitar retorno breve com Teste de sobrecarga oral com 75 gramas
de glicose.
- Iniciar Enalapril 20 mg 1 comprimido a cada 12hs associado a Hidroclorotiazida 25 mg 1
comprimido pela manhã. Prescrever Sinvastatina 20 mg 1 comprimido à noite e solicitar nova
medida da Glicemia de jejum e Hemoglobina Glicada. Retorno em 4 semanas com novo MRPA.
- Não é possível formalizar o diagnóstico de HAS com apenas 1 aferição da pressão arterial em
consulta. Deve-se solicitar o MAPA para o paciente e iniciar precocemente o tratamento da
Dislipidemia com a Sinvastatina de 40 mg associada a Ezetimiba de 10 mg, ambas 1 comprimido à
noite. Após 3 meses repetir glicemia de jejum.
- Iniciar Metformina 850 mg e AAS 100 mg, ambos 1 cp após almoço, prescrever Atorvastatina 80 mg
1x/dia e Hidroclorotiazida 25 mg, 1 cp pela manhã. Combinar retorno em 3 meses para repetir perfil
lipídico.
Resposta: Iniciar Enalapril 20 mg 1 comprimido a cada 12hs associado a Hidroclorotiazida 25 mg 1
comprimido pela manhã. Prescrever Sinvastatina 20 mg 1 comprimido à noite e solicitar nova medida da
Glicemia de jejum e Hemoglobina Glicada. Retorno em 4 semanas com novo MRPA.
Homem de 42 anos, cadastrado no programa de hipertensos, vem à Unidade de Saúde referindo nos
últimos trinta dias cefaleia nucal três a quatro vezes por semana, além de epistaxe e sensação de tontura,
uma a duas vezes na semana. Nas aferições de pressão arterial, frequentemente, obtém resultados
próximos a 125 mmHg (PAS) e 85 mmHg (PAD). Usa captopril 25 mg três vezes ao dia, como tratamento
anti-hipertensivo. A melhor conduta para esse caso é, dentre as abaixo:
- Manter o captopril e acrescentar anlodipino para redução dos sintomas.
- Acrescentar AAS 100 mg e atorvastatina 40mg dado o risco do caso.
- Substituir o captopril por anlodipino devido aos efeitos colaterais que aquele está provocando.
- Manter o tratamento anti-hipertensivo como está e tratar os sintomas como eventos isolados.
Resposta:Manter o tratamento anti-hipertensivo como está e tratar os sintomas como eventos isolados.
Paciente feminino, 56 anos, comparece em consulta com Médico de Família para “check-up” anual.
Apresenta Obesidade Grau I (IMC= 32,3) e os exames recentes evidenciam LDLc= 192 mg/dL e GJ= 126
mg/dL. Após reforçar a importância da mudança do estilo de vida é prescrito Atorvastatina 80 mg/dia para
paciente retirar no Alto Custo. Após 3 meses, paciente retorna com novo resultado de Perfil lipídico e nova
dosagem da glicemia de jejum (LDLc= 90 mg/dL; GJ= 145 mg/dL). No entanto, a paciente encontra-se
reticente, ela afirma que pesquisou no Google e viu que estatinas, principalmente em doses altas, tem
muitos efeitos colaterais e podem causar diabetes. Questiona então o médico quanto à suspensão do
medicamento. Assinale a alternativa correta em relação a conduta médica do caso:
- Deve-se ponderar a interrupção do medicamento ou mesmo a redução da dose da Atorvastatina
para 10 mg/dia, uma vez que a paciente já atingiu a meta lipídica preconizada para seu perfil
cardiovascular.
- A paciente tem razão, as estatinas parecem aumentar o risco de DM, dessa forma é importante
suspender o hipolipemiante e solicitar o teste de tolerância oral à glicose para formalizar o
diagnóstico de Diabetes.
- O médico deve manter a estatina e reassegurar a paciente dos benefícios da medicação
enfatizando a necessidade de mudança de estilo de vida como exercícios físicos regulares e
alimentação adequada. Pode-se iniciar Metformina 500- 1.000mg/dia.
- Nesse caso pode-se efetuar a troca da Atorvastatina de 80 mg do Alto Custo pela Sinvastatina de
20 mg que está disponível na UBS. Além de minimizar os efeitos colaterais, essa prescrição tem
maior facilidade logística ao usuário do SUS.
Resposta: O médico deve manter a estatina e reassegurar a paciente dos benefícios da medicação
enfatizando a necessidade de mudança de estilo de vida como exercícios físicos regulares e alimentação
adequada. Pode-se iniciar Metformina 500-1.000mg/dia.
Paciente masculino, 23 anos, hígido, comparece à UBS para consulta com seu Médico de Família. Traz
resultado de exames bioquímicos realizados recentemente. Paciente bem, sem queixas, nega
comorbidades e nega uso crônico de medicações. Informa que realiza atividade física 3x/semana por 2h.
Refere que a mãe apresenta hipertensão controlada e o pai é hígido.Ao Exame físico apresenta-se em bom
estado geral, PA= 112 x 68 mmHg, FC= 59 bpm; P= 72,0 Kg E= 1,80 m. IMC= 22,2 Kg/m². Restante do
exame físico sem alterações. Bioquímica (15/05/2021): GJ = 90 mg/dL ( nl 70-100); Cr = 0,72 mg/dL
(Referência 0,70 a 1,2 mg/dL); CLT = 165 mg/dL ( nl 40 para homens e >50
para mulheres); CLT não HDL = 115 mg/dL ( nlmamografia anual. Já que
a faixa de rastreio é dos 50 até os 69 anos
Resposta: Orientaria já que a paciente tem 2 anos consecutivos de exames normais, realizar o intervalo
entre exames de 2 em 2 anos
Paciente masculino 35 anos, apresentando queixa de perda de libido. Além disso, tem perda de interesse e
de prazer nas atividades das quais costumava gostar. Isso vem se mantendo nos últimos 4 meses, de
forma constante e diária, mas piorou no último mês. Tem se sentido mais ansioso e irritado. Tem evitado
sair de casa. Não relaciona o quadro a desencadeantes ou a situações que esteja passando. Na época do
início do quadro, foi a um Pronto socorro, sendo descartadas causas orgânicas. Também apresentou perda
de peso considerável no último mês (sic), mas não sabe quanto, percebendo por suas roupas. Diz que está
sem fome. Tem apresentado muito sono todos os dias e sente-se sempre cansado. Também está sem
concentração sentindo dificuldade de pensar. Nega etilismo, tabagismo ou uso de drogas ilícitas. Nega
doenças conhecidas. Ao exame físico sem alterações. Traz exames recentes de hemograma, TSH, T4 livre
sem alterações. Ao exame psíquico tem apresentação adequada, colaborativo, atenção preservada,
memória e orientação sem alterações. Humor deprimido e levemente ansioso. Pensamento de forma,
curso e conteúdo sem alterações. Juízo e crítica sem alterações. Sem alterações senso perceptivas e
discreta agitação psicomotora. Segundo o DSM-5, qual o diagnóstico do paciente?
- Transtorno de Ansiedade Generalizada.
- Transtorno depressivo maior com sintomas de ansiedade.
- Transtorno de Pânico com Agorafobia
- Transtorno depressivo maior com agorafobia.
Resposta: Transtorno depressivo maior com sintomas de ansiedade.
Mulher, 60 anos, diabética há 10 anos e infarto agudo do miocárdio há 03 anos. comparece em consulta
com Médico de Família para orientação em relação aos exames bioquímicos realizados recentemente.
Nega Tabagismo e HAS. Medicações em uso: Metformina XR 500 mg 02 comprimidos pela manhã e 02
comprimidos, à noite/ insulina NPH Humana 10 unidades, por via subcutânea, às 22:00hs; Enalapril 5 mg
2x/dia; Carvedilol 3,125 mg 2x/dia. Bioquímica (08/07/2021): GJ 108 mg/dL; HbA1 6,8%; Creatinina 1,05
mg/dL (referência 0,7-1,2 mg/dL); CLT 236 mg/dL (nl 50); LDLc 160 mg/dL
(cetônicos. A conduta apropriada para essa
paciente, considerando o quadro, é:
- Acrescentar metformina ao tratamento
- Acrescentar glitazona e solicitar avaliação oftalmológica.
- Suspender sulfoniluréia e iniciar insulina.
- Iniciar dieta hipocalórica.
Resposta: Suspender sulfoniluréia e iniciar insulina.
Mulher de 39 anos nos procura na Unidade Básica de Saúde (UBS) interessada na anticoncepção. Refere
três partos normais e atualmente faz uso de preservativos em todas as relações. Refere Hipertensão
Arterial Sistêmica há 2 anos e tabagismo há 10 anos cerca 1 maço por dia (20 cigarros). Ao exame
- Anticoncepcional oral
- Anticoncepcional injetável combinado (mensal)
- DIU cobre
- Implante subcutâneo de progesterona
Resposta: DIU cobre
Homem 30 anos vem à consulta referindo ter depressão há um ano. Diz que foi medicado só no PS onde
recebeu o diagnóstico e seu médico do posto tem fornecido as receitas. Vem fazendo uso de clonazepan
2mg de 8/8hs. Está ansioso e com insônia. O diagnóstico de depressão é conduta no caso seria:
- Aumenta o clonazepam para o controle da ansiedade.
- Suspender o clonazepam imediatamente.
- Introduzir um antidepressivo e diminuir gradualmente o clonazepam.
- Trocar o clonazepam por diazepam.
Resposta: Introduzir um antidepressivo e diminuir gradualmente o clonazepam.
Um homem chegou ao ambulatório de nível secundário para a realização de vasectomia, tendo sido
encaminhado pela atenção básica. Na consulta, o medico notou que o paciente apresentava-se bastante
emagrecido, com tosse e febre. Nesse caso, esse profissional, suspeitando de tuberculose pulmonar, deve
orientar o paciente sobre a necessidade de este realizar uma baciloscopia de escarro. Em relação a esse
exame, é correto afirmar que
- No mínimo, duas amostras devem ser realizadas: uma por ocasião da primeira consulta e outra na
manhã do dia seguinte do resultado da primeira amostra.
- Amostras adicionais devem ser solicitadas, quando há indícios clínicos e/ou radiológicos de
suspeita de tuberculose, mesmo que as duas primeiras amostras de diagnóstico apresentem
resultado negativo.
- Em até seis meses de aparecimento dos sintomas, deve ser solicitado aos pacientes que
apresentem suspeita clínica e/ou radiológica de tuberculose pulmonar.
- Deve ser solicitado aos pacientes que apresentam suspeita clínica de tuberculose pulmonar, mas
não para pacientes com suspeita clínica de tuberculose extra pulmonar.
Resposta: No mínimo, duas amostras devem ser realizadas: uma por ocasião da primeira consulta e outra
na manhã do dia seguinte do resultado da primeira amostra.
Paciente de 33 anos procura o pronto socorro com queixa de cefaleia, febre vespertina e vômitos há três
semanas. Ao exame físico de entrada paciente apresenta rigidez de nuca, peso atual de 47 quilos e
temperatura axilar de 38,7◦ C. Em relação ao tratamento da neurotuberculose, indique qual a alternativa
correta.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 4 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos
graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subseqüentes.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 2 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos
graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subsequentes.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 3 comprimidos/ dia VO.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 3 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos
graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subsequentes.
Resposta: Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 3 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos graves (0,3 a
0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas subsequentes.
Mulher, 53 anos, hipertensa. Refere que há 1 ano está fazendo tratamento para depressão com grande
melhora dos sintomas, exceto insônia. Vai dormir por volta das 22h, mas “fica rolando de um lado para o
outro a noite toda, sem dormir” (sic). Acorda por volta das 7h da manhã sentindo cansaço por não ter
dormido, no entanto desempenha bem suas atividades no dia seguinte. O marido que a acompanha
durante a consulta refere que, do ponto de vista dele a paciente dorme bem. Diz que a esposa pega no
sono um pouco depois que se deita, não ronca e se mexe muito pouco durante a noite. Qual a hipótese
diagnóstico e exame corretos para essa paciente?
- Insônia idiopática. Polissonografia
- Insônia psicofisiológica. Eletroencefalograma
- Insônia relacionada a distúrbio do sono. Polissonografia
- Insônia relacionada a distúrbio do sono. Eletroencefalograma.
Resposta: Insônia relacionada a distúrbio do sono. Polissonografia
Paciente de 33 anos, portadora de hipertensão há mais de 5 anos, em uso de Anlodipino 5 mg um
comprimido ao dia. Refere história atual de Trombose Venosa Profunda há 2 semanas em uso atualmente
de anticoagulante oral. É secundigesta, secundípara, dois partos normais. Chega a UBS solicitando
orientações de métodos contraceptivos, pois tem medo de engravidar. Ao exame geral: paciente regular
estado geral, corada, hidratada, Pressão Arterial de 168 x 110 mmHg. Exame físico especial: sem
alterações. O método contraceptivo mais indicado é:
- Anticoncepcional oral
- Anticoncepcional injetável combinado
- Preservativo
- Minipilula
Resposta: Preservativo
Em relação à suspeita de tuberculose, assinale a alternativa que apresenta a precaução padrão e norma de
biossegurança específica que devem ser estabelecidas
- Precauções padrão: higienização das mãos antes e após o contato com qualquer paciente, após a
remoção das luvas e contato com sangue ou secreções; usar luvas apenas quando houver risco de
contato com sangue, secreções ou membranas mucosas; usar óculos, máscara cirúrgica e/ou
avental quando houver risco de contato de sangue ou secreções, para proteção da mucosa de
olhos, boca, nariz, roupa e superfícies corporais.
- Precauções de contato: higienização das mãos; usar luvas e avental durante toda manipulação do
paciente, de cateteres e sondas, do circuito e do equipamento ventilatório e de outras superfícies
próximas ao leito. Os itens de proteção devem ser colocados imediatamente antes do contato com
o paciente ou as superfícies e retirados logo após o uso, higienizando as mãos em seguida;
equipamentos como termômetro, esfigmomanômetro e estetoscópio devem ser de uso exclusivo
do paciente; quarto privativo
- Precauções para gotícula: higienização das mãos; usar máscara cirúrgica no paciente durante o
transporte e permanência fora do quarto; o profissional deverá usar máscara cirúrgica; quarto
privativo
- Precauções para aerossóis: higienização das mãos; usar máscara cirúrgica no paciente durante o
transporte e toda sua permanência fora do quarto; profissional deverá usar máscara PFF2 (N-95)
antes de entrar no quarto; quarto privativo mantendo a porta do quarto sempre fechado
Um paciente masculino, 24 anos, é internado com história de evolução de 4 meses, com emagrecimento
progressivo. Há um mês houve piora do estado geral com inapetência, tosse seca e sudorese noturna.
Nega a presença de doenças prévias. Investigação laboratorial apresenta os seguintes resultados:
sorologia anti-HIV reagente, western blot HIV 1/2 positivo (presença de anticorpos contra as proteínas
virais gp160/120, gp46 e p24), CD4 = 366 células/mm3 e carga viral em andamento. RX de tórax com
padrão bronco-pneumônico com comprometimento bilateral, sendo mais acentuado em 1/3 superior de
pulmão direito. BAAR em escarro +++/4 e cultura para M. tuberculosis em andamento. Com base nos
dados acima descritos, assinale a alternativa correta.- Recomenda-se o tratamento inicial da tuberculose com esquema tríplice, pois as manifestações
clínicas apresentadas são decorrentes da tuberculose, não havendo ainda indicação de iniciar
terapia antirretroviral.
- Recomenda-se o tratamento completo da tuberculose com esquema quádruplo e posterior
avaliação da indicação de início de medicação antirretroviral.
- Recomenda-se o tratamento inicial com esquema antirretroviral e, quando houver melhora da
resposta imune, iniciar terapia anti tuberculostática quádrupla, visando diminuir o risco de síndrome
imune de resposta inflamatória (SIRI)
- Recomenda-se o início imediato da terapia antirretroviral combinada (inibidores de transcriptase
reversa e de protease), associada ao uso de tuberculostáticos (regime quádruplo), pois pacientes
HIV positivo têm alta incidência de tuberculose multirresistente.
O esquema de tratamento da tuberculose com COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) inclui drogas
bactericidas e bacteriostáticas. Indique qual das opções abaixo são consideradas drogas bacteriostáticas
e por quê?
- Rifampicina e isoniazida, porque destrói a bactéria, por meio de diversos mecanismos, eliminando a
bactéria.
- Pirazinamida e etambutol, porque impedem o crescimento bacteriano.
- Pirazinamida e etambutol, porque destrói a bactéria, por meio de diversos mecanismos, destruição
da parede celular, inibição da síntese protéica, inibição na síntese do ácido fólico, eliminando a
bactéria.
- Rifampicina e isoniazida, porque impedem o crescimento bacteriano
Resposta: Pirazinamida e etambutol, porque impedem o crescimento bacteriano.
Paciente do sexo feminino, 57 anos, faz acompanhamento de rotina na UBS devido a quadro de
hipertensão e utiliza Enalapril 20mg 2 vezes ao dia. Vem à consulta para checagem de resultados de
exames laboratoriais solicitados em consulta anterior que mostraram uma glicemia de jejum de 130mg/dL.
Frente a este resultado, a conduta para essa paciente deve ser:
- Orientação de dieta e atividade física , introduzir Metformina 500mg 1 vez ao dia, por se tratar de
pré-diabetes
- Orientação de dieta e atividade física, colher nova glicemia de jejum para confirmação do
diagnóstico
- Orientação de dieta e atividade física, antes do uso da medicação por se tratar de pré-diabetes.
- Orientação de dieta e atividade física , introduzir Metformina 500mg 1 vez ao dia, por se tratar de
diabetes
Resposta: Orientação de dieta e atividade física, colher nova glicemia de jejum para confirmação do
diagnóstico
Mulher, 62 anos, chega ao ambulatório referindo não conseguir dormir e por essa razão faz uso de
clonazepam 2mg ao dia há 20 anos. Nunca tentou parar por ter medo de ficar sem dormir. Nega patologias
conhecidas ou antecedentes psiquiátricos. Qual a abordagem correta do caso?
- Orientar higiene do sono e suspender imediatamente o clonazepam.
- Suspender imediatamente o clonazepam e orientar técnicas
- comportamentais para o controle da abstinência.
- Orientar higiene do sono e diminuir gradualmente o benzodiazepínico.
- Avaliar distúrbios do sono e aumentar a dose de clonazepam.
Resposta: Orientar higiene do sono e diminuir gradualmente o benzodiazepínico.
Mulher de 23 anos, procura a unidade básica de saúde por “deseja realizar uma laqueadura” pelo SUS.
Refere 4 gestações prévias com apenas 2 filhos vivos devido a quadro de diabetes gestacional. Segundo os
critérios de laqueadura do SUS, qual a conduta para o caso?
- Escuta qualificada, orientação sobre dificuldade de reversibilidade do método e aguardar 30 dias
para realização do procedimento de laqueadura
- Escuta qualificada, orientação sobre dificuldade de reversibilidade do método e aguardar 60 dias
para realização do procedimento de laqueadura
- Não indicar a realização da laqueadura e orientar a utilização de DIU
- Não indicar a realização da laqueadura devido idade da paciente ser inferior a 25 anos
Resposta: Escuta qualificada, orientação sobre dificuldade de reversibilidade do método e aguardar 60 dias
para realização do procedimento de laqueadura
Mulher de 44 anos nos procura na unidade básica de saúde solicitando orientações sobre métodos
contraceptivo. Relata tratamento atual para câncer de mama há 3 meses. Nega demais comorbidades. Ao
exame físico geral: corada, hidratada, pressão arterial 164 x 104, FC 65, FR 14. Exame físico especial:
especular colo epitelizado sem secreção e toque: útero e anexo normais. Qual o método anticonceptivo
indicado?
- DIU de cobre
- Preservativo
- Anticoncepcional injetável
- Anticoncepcional oral
Resposta: DIU de cobre
Paciente 45 anos, sexo feminino. Refere que há 6 meses vem sentindo muitas preocupações sobre
diversos assuntos (sua saúde, saúde dos filhos, segurança, questões financeiras) e dificuldade de controlar
essas preocupações que considerada exageradas. Também apresenta dores cervicais por tensão
muscular, sensação de fadiga, irritabilidade, hiperfagia e insônia. Sente-se sobrecarregada (estudo,
trabalho, cuidados com a casa). Vem solicitando uma medicação para dormir. Sem comorbidades clínicas,
sem uso de medicações e substâncias psicoativas.Qual o diagnóstico da insônia da paciente?
- Insônia paradoxal
- Insônia psicofisiológica
- Insônia idiopática
- Insônia secundária a transtorno de ansiedade generalizada
Resposta: Insônia secundária a transtorno de ansiedade generalizada
Paciente de 62 anos, masculino, com diagnóstico de Diabetes mellitus tipo 2 há 3 anos, comparece à
Unidade Básica de Saúde para mostrar exames de controle. Está assintomático. Há 6 meses iniciou
tratamento com mudanças no estilo de vida e há 15 dias apresentou crise de gota. Ao exame, PA 190/120,
circunferência abdominal 115 cm e IMC 34 kg/m2. Exames cardiovascular e pulmonar normais. Seus
exames recentes indicam: Hemoglobina glicosilada 8,1%, glicemia de jejum 210 mg/dL, colesterol total 289
mg/dL, HDL 32 mg/dL, triglicéridos 339 mg/dL, microalbuminúria em amostra isolada 67 mg/L, creatinina
1,1 mg/dL e ácido úrico 13 mg/dL (Valor de referência: 3,4 - 7,0 mg/dL)Em relação ao diabetes desse
paciente, assinale a alternativa que apresenta a conduta adequada.
- Iniciar insulina.
- Iniciar gliclazida.
- Iniciar repaglinida.
- Iniciar metfomina.
Resposta: Iniciar metfomina.
A prevenção da transmissão de agentes infecciosos nos serviços de saúde envolve diversas medidas de
controle e de proteção para trabalhadores e pacientes. Entre essas medidas, estão as precauções
baseadas na via de transmissão que são adotadas quando a transmissão não pode ser completamente
interrompida adotando-se as precauções padrões isoladamente. No caso da tuberculose, por exemplo, um
programa efetivo de controle de infecção pelo bacilo requer a identificação, o isolamento e o tratamento
das pessoas com tuberculose ativa. Além da precaução padrão, o tipo de medida a ser seguida no caso de
paciente com tuberculose pulmonar bacilífera é a:
- Precaução respiratória universal.
- Precaução respiratória por contato.
- Precaução respiratória para gotículas.
- Precaução respiratória para aerossóis.
Resposta: Precaução respiratória para aerossóis.
Após analise do perfil glicêmico do paciente diabético que faz uso de dose máxima de biguanida, médico
decide que deve entrar com uma nova classe de medicação voltada ao controle da hiperglicemia
pós-prandial. Qual é a melhor classe indicada?
- Pioglitazona
- Agonistas do receptor de GLP-1
- Glinida
- Sulfoniureia
Resposta: Glinida
Mulher de 25 anos, procura a UBS acompanhada pelo marido solicitando inicio de acompanhamento
médico porque deseja engravidar. Nega comorbidades. Em relação as orientações para o início do
planejamento familiar quais as orientações devem ser realizadas, quais os exames deve ser solicitados e
quais medicações devem ser introduzidas?
- Solicitar investigação para toxoplasmose, sífilis, rubéola, hepatite B/C e HIV para o casal e
prescrever ácido fólico 400 mg/dia
- Solicitar investigação para sífilis, hepatite B/C e HIV para o casal e prescrever ácido fólico 400
mg/dia
- Solicitar investigação paratoxoplasmose, sífilis, rubéola, hepatite B/C e HIV apenas para paciente,
se resultados alterados solicitar exames para o marido e prescrever ácido fólico 100mg/dia
- Solicitar investigação para sífilis, hepatite B/C e HIV apenas para paciente e prescrever ácido fólico
200 mg/dia.
Resposta: Solicitar investigação para sífilis, hepatite B/C e HIV para o casal e prescrever ácido fólico 400
mg/dia
Mulher, 63 anos, casada, vem para consulta médica em UBS, queixando-se de aumento do número de
infecção urinária. Faz uso de Metformina 500mg 2 vez ao dia, Sitagliptina 100mg 1 vez ao dia,
Hidroclorotiazida 25mg 1 vez ao dia, Atorvastatina 10mg 1 vez ao dia. Sem outras queixas. Ao exame: BEG,
corada, hidratada, afebril, acianótica, eupneica; FC: 88bpm; PA 115/70mmHg; IMC 27Kg/m2, restante do
exame físico sem alteração. Qual deve ser a conduta medicamentosa, visando diminuir os quadros de
infecção urinária?
- Trocar inibidor DPP-4 por glitazona.
- Trocar biguanida por glinidas
- Trocar glinidas por inibidor DPP-4
- Trocar diurético por IECA
Resposta: Trocar inibidor DPP-4 por glitazona.
As medidas de prevenção de infecções respiratórias são de particular importância para evitar a
transmissão da doença para outros pacientes e funcionários de saúde. Considerando paciente com
tuberculose pulmonar bacilifera, indique quanto tempo deve permanecer sob isolamento.
- Uma semana
- Durante a fase de ataque (dois meses)
- Duas semanas
- Três semanas
Resposta: Duas semanas
Homem 40 anos, referindo história de depressão há seis meses. Refere insônia associada e foi tratado
com sertralina 50mg e alprazolam 1mg ao deitar. Refere ter mantido apenas o alprazolam nos últimos 3
meses, já que “o outro não faz diferença”. A melhor conduta nesse caso seria:
- Orientar higiene do sono e manter o alprazolam em dose maior.
- Orientar a necessidade de tratar a depressão e sua relação com os sintomas de insônia.
- Suspender o alprazolam e introduzir zolpidem e manter essa medicação apenas.
- Trocar o alprazolam por diazepam e manter essa medicação apenas
Resposta: Orientar a necessidade de tratar a depressão e sua relação com os sintomas de insônia.
Homem, 33 anos, sem antecedentes clínicos. Vem para consulta queixando-se de insônia há 2 meses.
Deita-se às 22:00h e só consegue pegar no sono por volta da 1:00h. Acorda por volta das 6:00h da manhã,
antes do despertador tocar sentindo cansaço por não ter dormido. Durante este período vem se sentindo
triste e desanimado, “como se a vida tivesse perdido a graça”, com pouca energia para desempenhar suas
tarefas, com hiporexia. Tem pensamentos pessimistas, baixa auto-estima, ideias de menos valia e
sentimentos de culpa por se encontrar neste estado. Traz os seguintes exames com valores normais: ECG,
hemograma, TSH, T4 livre, glicemia jejum e perfil lipídico. Qual é a hipótese diagnóstica e tratamento
corretos para essa paciente?
- Insônia secundária a episódio depressivo. Zolpidem 10 mg/noite.
- Insônia psicofisiológica. Zolpidem 10 mg/noite
- Insônia idiopática. Venlafaxina 75mg/dia
- Insônia secundária a episódio depressivo. Sertralina 50mg/dia.
Resposta: Insônia secundária a episódio depressivo. Sertralina 50mg/dia.
A tuberculose (TB) é a principal causa de óbito por doença infecciosa em pessoas vivendo com HIV
(PVHIV) e, por isso, deve ser pesquisada em todas as consultas, pois a infecção pelo HIV eleva o risco de
desenvolvimento de TB em indivíduos com a infecção latente (ILTB), sendo o mais importante fator de
risco. Portanto, todas as PVHIV, mesmo que assintomáticas para tuberculose, devem realizar para o
diagnóstico da ILTB:
- A radiografia de tórax
- A tomografia de tórax
- O PPD ou teste tuberculínico
- O BARR ou exame de escarro.
Resposta: O PPD ou teste tuberculínico
Masculino 50 anos, com queixa de ansiedade importante nos últimos 3 meses. O quadro começou após ter
sido desligado de seu trabalho. Ao procurar um PS foi introduzido alprazolam 1mg ao deitar. Refere que o
medicamento funcionou bem por um mês. Agora tem demorado muito para dormir e acorda várias vezes
durante a noite
Por que o paciente teve melhora no começo do tratamento e isso não se manteve com o tempo?
O paciente apresentou tolerância ao medicamento.
A qual classe de medicações pertence o alprazolam?
Benzodiazepínicos.
Cite mais 2 medicamentos dessa mesma classe.
Clonazepam, diazepam, midazolam, bromazepam, cloxazolam,
Que classe de medicamentos tem substituído, nos últimos anos, a mencionada acima no manejo da
insônia?
Agonistas seletivos de gaba A.
Mulher de 29 anos, foi atendida no acolhimento unidade básica de saúde, próxima a sua casa. Referiu estar
muito preocupada, pois na sua última relação sexual, de um encontro casual fez uso de preservativo de
forma inadequada causando o rompimento da camisinha. Sua última menstruação foi há 25 dias. Faz uso
de Marevan 2,5 mg 2 vezes por semana devido a um quadro vascular agudo cerebral aos 24 anos, após
parto normal. Nega outras patologias, nega outras medicações. Exame físico geral, bom estado geral,
corada, hidratada, pressão arterial de 130x80mmHg, frequência respiratória de 14 respirações por minuto e
frequência cardíaca de 65 bpm.Exame físico especial, mamas normais, especular: colo epitelizado sem
secreção. Toque: útero e anexos normais
Qual é a orientação para anticoncepção de urgência?
Levonorgestrel 0,75mg: 02 comprimidos em dose única ou 01 comprimido com intervalo de 12 horas, em
até 72 horas do ato;
Qual a orientação quanto aos exames laboratoriais?
Sorologias para DST: hepatite B, sí
Cite 02 métodos anticoncepcionais indicados para a paciente.
DIU de cobre; Diafragma; Camisinha
Justifique a escolha dos métodos apontados na questão anterior
Paciente não deve usar anticoncepcional hormonal, devido antecedente de acidente vascular cerebral
Paciente de 52 anos procura o pronto socorro referindo dor abdominal em epigástrio e hipocôndrio direito,
incaracterístico, associado a náuseas e vômitos há mais ou menos cinco dias. Há um dia relata urina cor
de Coca cola e amarelo nos olhos. Refere ter iniciado tratamento para tuberculose pulmonar há 27 dias e
esta em uso de COXCIP 4 comprimidos por dia.Ao exame físico apresenta icterícia 2+/4+, mal estado geral
e dor abdominal em hipocôndrio direito onde é possível palpar o fígado a três centímetros do reborde
costal.Em relação ao caso responda:
Qual é o diagnóstico?
Hepatite medicamentosa (pelo esquema antituberculostatico).
Qual o tratamento alternativo deve ser instituído neste caso para a tuberculose?
Ciprofloxacino 400 mg EV 12/12 horas + Amicacina 500 mg EV 12/12 horas + Etambutol 1,2 g VO 1x/dia
Do esquema de tratamento alternativo, indique qual (is) é (são) considerada (s) tuberculicida (s)?
Amicacina
Do esquema alternativo qual (is) é (são) a (s) droga (s) antituberculostática (s) que não pode (riam) ser
utilizada (s) na meningotuberculose e por que?
Amicacina e ciprofloxacina, porque não atravessam barreira hematoencefálica.
Homem, 61 anos, branco, casado, testemunha de Jeová, trabalha na lavoura, natural e procedente de
Caculé-BA, foi encaminhado pela filha, que mora em São Paulo, ao Ambulatório Integrado de Saúde da Vila
Maria devido quadro de epigastralgia em queimação de moderada intensidade há um ano, com piora a
ingestão de alimentos e vem se intensificando nos últimos 3 meses. Refere náuseas e vômitos frequentes,
anorexia, emagrecimento de 10 kg e fezes “escuras” no período (SIC). Nega associação com esforço,
palpitação, síncope, febre, sudorese noturna, regurgitação, pirose, hematêmese, hematoquezia ou tosse. É
tabagista de longa data (um maço de cigarro por dia desde os 16 anos) e etilista (400 ml de aguardente
diariamente desde os 40 anos). Nega episódios semelhantes ou comorbidades conhecidas. Ao exame
físico: regular estado geral, descorado (2+/4+), hidratado, acianótico, anictérico, eupneico, frequência
cardíaca 102 bpm, pressão arterial em membro superior direito: 100x70 mmHg, pulsos amplos, regulares e
simétricos. Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes,timpânico, flácido, levemente doloroso a
palpação profunda da região epigástrica, sem sinais de peritonite, espaço de Traube livre, hepatimetria de
14 cm na linha hemiclavicular direita, Sinal do piparote ausente. Demais aparelhos sem alterações.
Considerando o caso clínico, responda
Considerando o caso clínico, responda: Qual o diagnóstico sindrômico e provável etiologia?
- Síndrome Dispéptica/Dispepsia Não Investigada com sinais de alarme, provável etiologia por
Doença do Refluxo Gastroesofágico.
- Síndrome Dispéptica/Dispepsia Não-Investigada com sinais de alarme, provável etiologia
neoplásica.
- Síndrome Dispéptica/Dispepsia Não Investigada sem sinais de alerta, provável gastrite.
- Síndrome Dispéptica/Dispepsia NãoInvestigada sem sinais de alerta, provável etiologia biliar
(colecistite aguda).
Resposta: Síndrome Dispéptica/Dispepsia Não-Investigada com sinais de alarme, provável etiologia
neoplásica.
Qual o exame complementar deve ser solicitado para confirmação etiológica nesse momento?
- Manometria esofagiana
- Ressonância Magnética de transição gastroesofágica
- Ultrassonografia de abdome
- Endoscopia digestiva alta com biopsia.
Resposta: Endoscopia digestiva alta com biopsia.
Qual o tratamento medicamentoso deve ser instituído ao paciente nesse momento?
- Inibidor da bomba de prótons em dose plena (120mg/dia).
- Inibidor da bomba de prótons em dose plena (40mg/dia).
- Pró-cinético por 4 semanas, antiácido em dose plena e erradicação ou tratamento para infecção do
H. pylori.
- Antiácido por 4 semanas e após isso iniciar Inibidor de bomba de prótons 20 mg /dia.
Resposta: Inibidor da bomba de prótons em dose plena (40mg/dia).
Quais medidas comportamentais devem ser instituídas ao paciente?
- Orientar suspensão do tabagismo e etilismo.
- Orientar aumentar os períodos de jejum mantendo a dieta apenas no almoço e jantar.
- Orientar suspensão do tabagismo aumentando os períodos de jejum prolongado
- Orientar mudança radical na alimentação com diminuição das gorduras aumentando o uso dos
carboidratos que facilitam a digestão.
Resposta: Orientar suspensão do tabagismo e etilismo.
Mulher, 35 anos, branca, solteira, evangélica, advogada, natural e procedente de São Paulo, retorna ao
Ambulatório Integrado de Saúde da Vila Maria após uso de inibidor de bomba de prótons em dose plena
por 08 semanas, porem mantem quadro de epigastralgia, sensação de saciedade precoce e náuseas
esporádicas (cerca de 2 x na semana) iniciados há 8 meses. Refere que devido ao trabalho, fica longos
períodos sem se alimentar e quando chega em casa faz refeições copiosas, com alimentos gordurosos.
Nega uso de medicações ou comorbidades. Tabagista (1 maço por dia há 5 anos) e ingere bebida alcoólica
(800ml nos finais de semana). Nega uso de drogas ilícitas. Relata tratamento para ansiedade há 3 anos,
com melhora parcial dos sintomas. Ao exame: bom estado geral, corada, hidratada, acianótica, anictérica,
PA: 130x70 mmHg; FC: 65 bpm; IMC 24,2 kg/m2. Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico,
flácido, indolor a palpação superficial e profunda, sem massas ou visceromegalias ou sinais de peritonite.
Demais aparelhos sem alteração. Com base no caso acima, responda:
Qual etapa do tratamento medicamentoso deve ser realizada nesta consulta?
- Erradicação ou tratamento para infecção do H. pylori com Amoxicilina 1000 mg 12/12h e
Claritromicina 500 mg 12/12h por 7 dias; Inibidor de Bombas de Prótons em dose plena por no
mínimo 7 dias.
- Suspender o uso do Inibidor de bomba de prótons e iniciar prócinéticos em dose plena. Suspender o
uso do Inibidor de bomba de prótons e iniciar antiácido dose plena.
- Erradicação ou tratamento para infecção do H. pylori com
- Claritromicina 500 mg 12/12h por 7 dias suspendendo o inibidor de bomba de prótons.
Resposta: Erradicação ou tratamento para infecção do H. pylori com Amoxicilina 1000 mg 12/12h e
Claritromicina 500 mg 12/12h por 7 dias; Inibidor de Bombas de Prótons em dose plena por no mínimo 7
dias.
Descreva quais as orientações em relação ao tratamento não medicamentoso que devem ser passadas
para esta paciente nesse momento
- Evitar refeições copiosas instituindo água em abundância durante as refeições junto aos alimentos
mais gordurosos.
- Evitar jejum por períodos prolongados fracionando as refeições, cessação do tabagismo e evitar
ingesta de bebida alcoólica.
- Evitar refeições gordurosas, cessação do tabagismo, aumentar o consumo de embutidos e
alimentos ultraprocessados que facilitam a digestão.
- Evitar jejum por períodos prolongados fracionando as refeições, aumentar o consumo de alimentos
processados que facilitam a digestão
Resposta: Evitar jejum por períodos prolongados fracionando as refeições, cessação do tabagismo e evitar
ingesta de bebida alcoólica.
Menino com 3 anos de idade comparece à UBS acompanhado de sua mãe com queixa de resfriados
frequentes e certa apatia na escola. A mãe relata que a criança consome cerca de quatro mamadeiras ao
dia de leite com achocolatado pois costuma recusar comida, a não ser que seja batida em forma de sopa.
A criança não gosta de mastigar carnes, aceita bem ovos cozidos e salsichas. Sempre acompanha o
almoço com refrigerantes ou sucos de pacotinho. Tem hábito de consumir biscoitos e guloseimas durante
o dia, não aceita frutas, apenas na forma de sucos. A família não tem o hábito de consumir legumes e
verduras. Ao exame físico apresenta-se em bom estado geral, descorado, hidratado, eupnéico, afebril.
Ausculta pulmonar e cardíaca normais; abdome plano, flácido, fígado e baço não palpáveis. Oroscopia:
atrofia papilar na língua. Peso: 12 Kg (Z score = -2); Estatura: 90 cm (Z score = -2). Vem trazendo os
seguintes exames:Hb 10,5 (VN: 11,5 - 13,5) Ht 31 (VN: 34 - 40) VCM 67,9 (VN: 75 - 87) CHCM 23,4 (VN: 31 -
37) RDW 27,8 leucócitos 14.100 / plaquetas 456.000 Ferritina 10 ng/ml (VN: 100 + 60) / Ferro sérico 28
mcg/dl (VN: 91 + 54). Avaliando o caso descrito responda as 4 perguntas abaixo
Qual diagnóstico mais provável para esta criança?
- Talassemia é a hipótese mais provável devido à anemia microcítica com RDW aumentado.
- Anemia Ferropriva pode ser considerada, mas anemia hereditária é mais provável pelo baixo peso e
estatura.
- Anemia Ferropriva, observa-se anemia microcítica e hipocrômica com RDW aumentado, ferro e
ferritina baixos.
- Anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12, pela baixa ingesta de carne vermelha.
Resposta: Anemia Ferropriva, observa-se anemia microcítica e hipocrômica com RDW aumentado, ferro e
ferritina baixos.
Qual o tratamento medicamentoso indicado nesse momento para esse caso ?
- 1 a 3 mg de ferro elementar/Kg/dia por no mínimo 3 meses.
- 7 a 10 mg de ferro elementar/Kg/dia por no máximo 1 mês.
- 3 a 5 mg de ferro elementar/Kg/dia por no máximo 1 mês.
- 3 a 5 mg de ferro elementar/Kg/dia por no mínimo 3 meses.
Resposta: 3 a 5 mg de ferro elementar/Kg/dia por no mínimo 3 meses.
Quais modificações são necessárias na dieta desta criança nesse momento?
- Aumentar ingesta de carne vermelha e Reduzir leite e retirar as mamadeiras .
- Aumentar ingesta de carne vermelha reduzindo a ingesta de frutas e verduras que dificultam a
absorção dos nutrientes.
- Aumentar ingestão de frutas e legumes e aumentar a ingesta de leite.
- Reduzir ingestão de guloseimas e bebidas açucaradas aumentando os períodos de jejum para
estimular a dieta
Resposta: Aumentar ingesta de carne vermelha e Reduzir leite e retirar as mamadeiras .
A carteira de vacinação da criança foi trazida pela mãe e consta abaixo. Em relação ao caso apresentado
acima e a essa carteira de vacinação responda: A carteira de vacinação está completa? Qual ou quais
vacinas devem ser administradas nesse momento para essa criança?
- Falta a segunda dose da Tríplice Viral.
- Falta a vacina para Febre Amarela.
- Falta a terceira dose o Rotavirus.
- Falta a segunda dose da Hepatite B.
Resposta: Falta a vacina para Febre Amarela.
Homem, 50 anos, carteiro, retorna em consulta com exames de rotina solicitados previamente emambulatorio de rotina. Nega qualquer queixa. História familiar de diabetes (pai), sedentário e tabagista (20
anos/maço). Refere uso regular da medicação. Sem alteração ao exame clinico, PA 120/70 mmHg
(bilateral), circunferência abdominal 94 cm, IMC 23 Kg/m2. Exames laboratoriais: glicemia de jejum: 119
mg/dL, creatinina: 0,7 mg/dL, colesterol total: 179 mg/dL, LDL: 102 mg/dL, HDL: 40 mg/dL, triglicérides:
143 mg/dL. Em exame realizado há seis meses na UBS, foi identificada glicemia de jejum 113 mg/dL. Com
base nessas informações, o diagnóstico e a conduta mais adequada são respectivamente:
- Pré-diabetes; iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo.
- Diabetes mellitus tipo 2; solicitar hemoglobina glicada, estimular mudanças de hábitos e iniciar uso
de metformina associado a sulfonilureia.
- Diabetes mellitus tipo 2; solicitar hemoglobina glicada, estimular dieta, atividade física e perda de
peso e iniciar insulina basal-bólus para melhorar a glicotoxicidade.
- Pré-diabetes; iniciar metformina, iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo
Resposta: Pré-diabetes; iniciar dieta, estimular atividade física e suspender tabagismo.à vontade com eles, mas tem dificuldade de
expressar opiniões divergentes. Já faltou em dia de prova oral na escola. Quando tem que apresentar um
trabalho, sua frio, tem taquicardia, falta de ar, boca seca e sensação de que vai desmaiar. Na véspera de
provas orais e seminários, não consegue dormir. Exame físico: rubor facial, mãos trêmulas, com sudorese,
frequência cardíaca 110 batimentos por minuto. Pressão arterial: 130 x 90 mmHg. Exame psíquico:
colaborativo, mas com dificuldade em manter contato visual, inquietação psicomotora, postura introvertida,
humor ansioso. Juízo e crítica preservados.O diagnóstico mais provável neste caso é:
- Transtorno de Pânico.
- Transtorno Obsessivo-Compulsivo.
- Transtorno de Ansiedade Generalizada.
- Transtorno de Ansiedade Social.
Resposta: Transtorno de Ansiedade Social.
Mulher, 19 anos, sem filhos, estudante universitária, procura atendimento no Ambulatório da Vila Maria com
queixa de ansiedade. Refere ser uma pessoa tímida e introvertida e que costuma ter crises de “mal estar”
quando tem que fazer alguma prova oral ou apresentar trabalho na frente da sala. Sente o coração
acelerado, náusea, falta de ar, as mãos ficam geladas e trêmulas e boca fica seca. Tem muito medo de
passar vergonha e ser ridicularizada. Essa mesma sensação surge quando tem que conhecer pessoas
novas. Por conta desse quadro, já deixou de apresentar trabalhos na faculdade e já perdeu entrevistas de
emprego. Exame psíquico: inquietação psicomotora e humor ansioso. Sem comorbidades clínicas. Nunca
fez uso de psicotrópicos. Ao exame físico FC 90, PA 120 X 70, FR 10 cardiorespiratório normal, Peso 60 kg
sem outras alterações. O diagnóstico mais provável neste caso é:
- Transtorno de Ansiedade Social
- Transtorno de Pânico
- Agorafobia
- Transtorno de estresse pós-traumático
Resposta: Transtorno de Ansiedade Social
Paciente de 35 anos procura a UBS com queixa de febre vespertina, tosse seca e emagrecimento há três
meses. Ao exame físico de entrada, paciente caquético que apresenta ausculta pulmonar com estertores
crepitantes em ambos hemitórax, peso atual de 34 KG e temperatura axilar de 38,7◦ C. TRM no escarro foi
positivo. Em relação ao tratamento desta forma clínica de tuberculose (fase de ataque) indique qual a
alternativa correta.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 3 comprimidos/ dia VO.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 2 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos
graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subsequentes.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 3 comprimidos/ dia VO associado a corticosteroide:
prednisona oral (1-2 mg/kg/dia) por quatro semanas ou dexametasona intravenosa nos casos
graves (0,3 a 0,4 mg/kg/dia), por 4-8 semanas, com redução gradual da dose nas quatro semanas
subsequentes.
- Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 2 comprimidos/ dia VO
Resposta: Iniciar COXCIP (RHZE 150/75/400/275 mg) 2 comprimidos/ dia VO
Paciente masculino, 30 anos, procura atendimento no ambulatório da Vila Maria com queixa de dor
epigástrica em queimação de leve a moderada intensidade intermitente e plenitude pós-prandial na maioria
das refeições, com início há sete meses. Nega perda ponderal, disfagia/odinofagia, náuseas, vômitos,
hematêmese ou melena. Desconhece comorbidades ou alergias. Nega tabagismo e refere etilismo nos
finais de semana (2 a 3 latas de cerveja). Trabalha como bancário, referindo período difícil no trabalho. Ao
exame físico: bom estado geral, corado, hidratado, acianótico, anictérico, frequência cardíaca 81 bpm,
pressão arterial em membro superior direito: 120x80 mmHg, pulsos amplos, regulares e simétricos.
Abdome plano, ruídos hidroaéreos presentes, timpânico, flácido, indolor a palpação, ausência de massas
ou visceromegalias. Demais aparelhos sem alterações. Assinale a opção que indica a melhor conduta a ser
seguida nessa fase inicial segundo o Tratado de Medicina de Família e Comunidade
- Solicitar endoscopia digestiva alta para afastar patologia neoplasia gástrica e e instituir medidas
comportamentais e dietéticas.
- Iniciar IBP em dose plena e solicitar endoscopia digestiva alta para afastar patologia neoplasia
gástrica.
- Iniciar IBP em dose plena e retorno em quatro a oito semanas para reavaliação e instituir medidas
comportamentais e dietéticas.
- Solicitar ultrassonografia abdominal para afastar patologia biliar.
Resposta: Iniciar IBP em dose plena e retorno em quatro a oito semanas para reavaliação e instituir
medidas comportamentais e dietéticas.
Pré-escolar de 3 anos , sexo masculino, é trazido ao ambulatório de pediatria da Vila Maria com dor em
ouvido esquerdo iniciada há 48 horas. Há três dias apresenta febre, 38,5 a 39 ºC, 3 picos diários, mãe
administrou dipirona e paracetamol para dor e febre, relata também inapetência e tosse seca intermitente.
A vacinação está atualizada. Mãe nega uso de antibióticos nos últimos 6 meses. Ao exame físico: regular
estado geral, chorando, fácies de dor, febril (39ºC), hidratado, anictérico. Ausculta cardíaca e pulmonar sem
alterações. Abdome normal. Oroscopia: normal. Otoscopia: com opacidade, hiperemia intensa e
abaulamento da membrana timpânica esquerda. Nesse caso, o achado que tem maior especificidade para
o diagnóstico e o tratamento adequado são:
- Hiperemia de membrana timpânica / Amoxicilina
- Tosse / Claritromicina
- Febre alta / Amoxicilina- clavulanato
- Abaulamento de membrana timpânica/ Amoxicilina
Resposta: Abaulamento de membrana timpânica/ Amoxicilina
Paciente do sexo masculino, 48 anos, negro, engenheiro de produção, portador de Diabetes Mellitus tipo 2
há três anos, refere náusea, sudorese fria e sensação de desmaio em alguns períodos do dia, no ultimo
episódios apresentou glicemia capilar de 54 mg/dl. Para o controle glicêmico, faz uso de gliclazida MR 120
mg ao dia e metformina XR 1000 mg ao dia. Ao exame físico: bom estado geral, corado, hidratado,
eupneico, circunferência abdominal 98 cm, IMC 27,3 Kg/m2, PA 120/80 mmHg. Demais aparelhos dentro
da normalidade. Qual conduta inicial deve ser realizada para evitar as queixas do paciente?
- Aumentar gliclazida e suspender metformina.
- Reduzir gliclazida e aumentar metformina.
- Suspender gliclazida e suspender a metformina.
- Suspender gliclazida e introduzir insulina.
Resposta: Reduzir gliclazida e aumentar metformina.
Adolescente de 14 anos, sexo masculino, veio para consulta pediátrica de rotina no ambulatório de
Pediatria da Vila Maria , com queixa atual de congestão nasal, coriza e espirros, tosse intermitente e
cefaleia frontal intermitente há 12 dias . A mãe refere estar fazendo lavagem nasal com soro fisiológico
0,9% 3 x dia, e administrando loratadina oral há 5 dias mas não está observando melhora dos sintomas.
Nega febre, nega alergias respiratórias, nega uso de antibióticos no último ano, nega outras comorbidades,
a vacinação está atualizada. Ao exame físico o paciente encontrase em bom estado geral, afebril, eupneico,
corado, afebril. Ausculta pulmonar e cardíaca normal. Orofaringe com hiperemia discreta em amigdalas e
presença de secreção espessa esbranquiçada. Otoscopia sem alterações. Rinoscopia cornetos com
hiperemia e secreção nasal clara. Qual o diagnóstico mais provável e a conduta indicada no caso acima
descrito?
- Rinossinusite aguda pós viral , manter lavagem nasal com SF 0,9%, corticoide spray nasal,
descongestionante oral e analgésico oral
- Rinossinusite aguda bacteriana , manter lavagem nasal com SF 0,9% , corticoide spray nasal,
analgésico oral e amoxicilina oral por 10 dias
- Rinossinusite aguda viral , manter lavagem nasal com SF 0,9%, manter loratadina oral e analgésico
oral
- Rinossinusite aguda bacteriana , manter lavagem nasal com SF 3%, corticoide spray nasal ,
analgésico oral e cefaclor oral por 10 dias
Resposta: Rinossinusite aguda pós viral , manter lavagem nasal com SF 0,9%, corticoide spray nasal,
descongestionanteoral e analgésico oral
Mãe traz sua filha de 2 anos de idade para consulta no ambulatório de Pediatria da Vila Maria. Refere que a
criança está com coriza, congestão nasal intensa, tosse seca intermitente e febre entre 38 a 39 graus
celsius 2 x dia há 3 dias, em uso de dipirona via oral para febre e lavagem nasal com soro fisiológico 0.9% 2
x dia. Há 2 dias a criança começou a apresentar secreção amarelada ocular bilateral, mãe está fazendo a
limpeza com soro fisiológico. Mãe refere que o apetite está diminuído e a criança está mais chorosa desde
ontem. A menor frequenta creche e os pais são fumantes. A vacinação está atualizada. Ao exame físico: a
criança está com fácies de dor, afebril, hidratada, eupneica, corada. Ausculta cardíaca e pulmonar sem
alterações. Abdome sem alterações. Oroscopia: discreta hiperemia de amígdalas. Otoscopia: hiperemia e
abaulamento da membrana timpânica direita, membrana timpânica esquerda com hiperemia sem
abaulamento, olhos presença de secreção amarelada bilateral em pequena quantidade e hiperemia
conjuntival discreta, sem edema palpebral. Diante do quadro clínico descrito acima, qual o tratamento
recomendado?
- Amoxicilina + clavulanato de potássio 50mg/kg/dia, via oral, 12/12 horas por 10 dias
- Ibuprofeno 2 x dia por 3 dias, dipirona para febre e reavaliação em 48 horas
- Amoxicilina 50/mg/kg/dia, via oral, 12/12 horas por 7 dias.
- Cefaclor 30 mg/ kg / dia, via oral, 12/12 horas , por 10 dias
Resposta: Amoxicilina + clavulanato de potássio 50mg/kg/dia, via oral, 12/12 horas por 10 dias
Comentário: A criança apresenta critérios na história clínica e exame físico como dor intensa , hiperemia e
abaulamento de MT , febre alta de 39 graus que sugerem OMA bacteriana necessitando da prescrição de
antibiótico oral , o antibiótico de escolha seria amoxa ou amoxa + clavulanato , por um período de 10 dias
Paciente de 52 anos, feminino, vem em consulta de retorno para receber exames. Nega queixas. É
portadora de Diabetes Mellitus tipo 2 há 2 anos, em uso de Metformina 500 mg 01 comprimido antes do
almoço e antes do jantar. Faz atividade física 150 min por semana. Com dieta irregular. Está
assintomática.Ao exame, apresenta IMC 34 kg/m2, circunferência abdominal de 112 cm e PA = 176/108
mmHg. Demais exame sem alterações. Resultado de exames laboratoriais: HbA1c: 7,1%, Glicemia de jejum
127mg/dl, colesterol total: 289 mg/dL, HDL: 32 mg/dL e triglicérides: 339. Creatinina: 0,9 mg/dL. Em
relação a pressão arterial deste paciente, assinale a melhor conduta.
- Medicar o paciente no momento da consulta com Captopril 25mg, sublingual e chamar o serviço de
remoção, pois paciente encontra-se em Emergência Hipertensiva.
- Como só foi aferida a pressão arterial uma única vez, deve-se solicitar medidas residências
esporádicas e retorno após 1 mês.
- Iniciar duas medicações anti hipertensivas de uso contínuo e solicitar retorno breve para nova
avaliação.
- Realizar um benzodiazepínico, como Diazepam – 5mg para controlar sintomas ansiosos,
caracterizando hipertensão do Jaleco Branco e reavaliar após 30 minutos
Resposta: Iniciar duas medicações anti hipertensivas de uso contínuo e solicitar retorno breve para nova
avaliação.
Homem 67 anos, negro, aposentado, natural e procedente de Bebedouro- SP, retorna ao Ambulatório
Integrado de Saúde da Vila Maria para reavaliação da pressão arterial após três meses de mudança de
hábitos de vida (na última consulta, pressão arterial consultório em ambos os membros superiores =
160/100 mmHg). É bastante ativo e está realizando atividade física cerca de 30 minutos/dia, incluindo
caminhada e futebol. Nega comorbidades ou tabagismo/etilismo. Ao exame físico paciente encontra-se
corado, hidratado, acianótico, anictérico, frequência cardíaca 74 bpm, pressão arterial em membro superior
direito: 150/100 mmHg, pressão arterial em membro superior esquerdo 154/95 mmHg, pulsos amplos,
regulares e simétricos, tempo de enchimento capilar 2 segundos. Demais aparelhos sem alterações.
Exame laboratorial: Clearance de creatinina > 60ml/min e IMC 26,8 kg/m2. Segundo a última atualização
das Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial (2020), qual a classe de anti hipertensivo de escolha para
este paciente e qual a meta pressórica deve ser alcançada neste caso?
- Bloqueador de canal de cálcio – meta PAS 130-139 mmHg/ PAD 70-79 mmHg.
- Inibidor da enzima conversora da angiotensina - meta PAS 140-149 mmHg/ PAD 70-79 mmHg.
- Diurético poupador de potássio- meta PAS 140-149 mmHg/ PAD 70-79 mmHg.
- Beta-bloqueador - meta PAS 130-139 mmHg/ PAD 70-79 mmHg.
Resposta: Bloqueador de canal de cálcio – meta PAS 130-139 mmHg/ PAD 70-79 mmHg.
Paciente masculino, 46 anos, branco, casado, trabalha como gerente em posto de gasolina, católico. Volta
ao Ambulatório Integrado de Saúde, Vila Maria, para consulta de retorno. Foi diagnosticado com transtorno
depressivo maior há 8 semanas neste mesmo ambulatório, e foi iniciado uso de fluoxetina 20mg uma vez
ao dia. O paciente retorna referindo melhora parcial dos sintomas, achando que “está 50% melhor”, porém
mantendo-se com anedonia e inquietação na maior parte dos dias e ainda não conseguindo concentrar-se
em suas atividades e tendo lapsos de memória.AP: Já apresentou 3 quadros depressivos anteriormente,
desde os 32 anos de idade. O quadro atual representa o quarto episódio. Fica claro pelo relato do paciente
que os tratamentos dos episódios anteriores foram seguidos de forma adequada e se mantiveram até o
final do seguimento, com alta médica. Nega cirurgias, alergias. Nega tabagismo, etilismo, uso de drogas.
Faz caminhada 30 minutos 5 vezes por semana. Alimentação saudável. Exame clínico: Bom estado geral,
corado, hidratado, acianótico, anictérico, eupneico, pressão arterial: 120 x 70 mmHg, IMC 23,3 kg/m2, sem
alterações. Qual deve ser a conduta em relação ao seguimento do paciente?
- Manter a fluoxetina na dose atual, esperando seu efeito máximo.
- Substituir a fluoxetina por sertralina 50mg/d, que é a primeira escolha.
- Manter a fluoxetina mas aumentar a dose para 40 mg/d.
- Substituir a fluoxetina, uma vez que a melhora foi de apenas 50%
Resposta:Manter a fluoxetina mas aumentar a dose para 40 mg/d.
Mulher de 25 anos tem queixa de insônia há uma semana. Diz que o quadro tem relação com uma crise
abrupta de medo intenso que apresentou antes do início da queixa com início há seis meses e que vem se
mantendo com crises frequentes até hoje, aproximadamente uma a cada dois dias. Apresentou também os
seguintes sintomas durante as crises: palpitações, sudorese, “achou que iria morrer”. Agora tem ficado
com medo de sair de casa e tem perdido dias de trabalho por conta disso. Refere dificuldade em pegar no
sono. Nega antecedentes patológicos. Sem achados clínicos ao exame. Ao exame psíquico apresenta
apenas humor ansioso e discreta agitação psicomotora. A conduta no caso é
- Introduzir Diazepam 10mg ao dia, pela manhã, com o objetivo de controle da ansiedade e melhora
da insônia.
- Introduzir clonazepam 2mg à noite.
- Introduzir zolpidem 10 mg ao deitar.
- Introduzir sertralina ou outro ISRS e clonazepan sub lingual para as crises; observar a evolução em
um mês
Resposta: Introduzir sertralina ou outro ISRS e clonazepan sublingual para as crises; observar a evolução
em um mês .
Paciente masculino de 49 anos procura consultório médico para realizar uma consulta de rotina, nega
queixas no momento. Apresenta diagnóstico de Hipertensão Arterial Sistêmica há 1 ano, em uso regular de
Enalapril 10 mg a cada 12 horas. O pai é falecido de infarto agudo do miocárdio (IAM) aos 42 anos de
idade e sua mãe, de neoplasia gástrica aos 73 anos. Possui dieta irregular, rica em gorduras e carboidratos,
tabagista, de um maço de cigarros por dia há 35 anos e ingere três a quatro latas de cerveja por final de
semana. Ao Exame Físico, apresentou-se em Bom Estado Geral, PA= 163 x 110 mmHg, FC= 72 bpm, FR= 18
irpm, E= 1,65 m, Peso= 89 kg e Circunferência Abdominal= 106 cm. Traz exames solicitados anteriormente,
que revelam:Bioquímica (04/03/19):GJ=140 mg/dL; HbA1c= 7,2%;Creatinina= 1,1 mg/dL; (Referência: 0,70
a 1,30 mg/dL)TFGe= 78,4 mL/1.73 m²/minuto (CKD EPI) Potássio= 4,2 mmol/L; (Referência: 3,5 a 5,6
mmol/L)CLT= 245 mg/dL;HDL= 28 mg/dL;TG= 200 mg/dL;LDL= 177 mg/dL;Considerando a estratificação
de Risco Cardiovascular do paciente, é correto afirmar que:
- Deve ser iniciado Metformina 500 a 1.000 mg/dia para o tratamento do Diabetes tipo 2 e
Atorvastatina 40 mg, 1 cp à noite. Não há indicação para o tratamento medicamentoso da
Hipertrigliceridemia nesse momento.
- A melhor opção terapêutica nesse primeiro momento é o uso de uma Estatina de baixa potência
associada ao Ezetimibe, uma vez que reduz o risco de dano hepático e de miopatia. Para o
tratamento da Hiperglicemia é recomendada a prescrição de Insulina NPH Humana, 8 UI, antes de
deitar-se.
- A terapia inicial deve incluir uma Estatina de Alta potência, como é o caso da Atorvastatina de 20
mg, em associação ao fibrato pois o Triglicérides também está acima do valor de referência (TG 50), LDL 210 (Nafebril ao toque, eupneica, PA:
130x70 mmHg; FC: 65 bpm; abdome flácido, sem dor à palpação, sem massas ou visceromegalias e sem
sinais de peritonite. Sem outras alterações em exame físico. Com base no caso acima cite qual exame
complementar deve ser solicitado para dar seguimento no cuidado continuado nesse contexto:
- Manter IBP por mais 40 dias e reavaliar, se não houver melhora, solicitar endoscopia digestiva alta
com pesquisa para H. pylori
- Substituir IBP por antagonista H2 por mais 40 dias e reavaliar, se não houver melhora, solicitar
endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori.
- Solicitar endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori e encaminhar para avaliação na
atenção secundária (gastroenterologista).
- Solicitar endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori e suspender inibidor de bomba de
prótons duas a quatro semanas antes do procedimento.
Resposta: Solicitar endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori e suspender inibidor de bomba
de prótons duas a quatro semanas antes do procedimento.
Mãe trouxe para consulta de rotina no ambulatório de Pediatria da Vila Maria, lactente de 1ano e 10 meses
de vida , sexo masculino, refere na história clínica que a criança apresenta coriza hialina frequente , tosse
seca no final do dia , e quando brinca com o gato dentro de casa apresenta lacrimejamento ocular e prurido
nasal. Mãe percebeu que no último mês a criança apresenta “olheiras“ diariamente e está preocupada .
Refere que a noite o sono é um pouco agitado por conta de congestão nasal e respiração bucal. Nega
outras queixas. Antecedentes pessoais : nega outras doenças em tratamento. Antecedentes familiares:
mãe tem rinite alérgica , pai teve asma na infância. Ambiente físico: casa com 2 gatos que entram dentro
do quarto da criança, pai fuma dentro de casa , presença de pontos de umidade na parede do quarto. Ao
exame físico : A criança está em BEG, hidratada, corada, afebril, eupneica, rinoscopia presença de coriza
hialina bilateral sem hipertrofia de cornetos , mucosa nasal com hiperemia , otoscopia membrana
timpânica com brilho bilateral, olhos sem hiperemia conjuntival, com presença de escurecimento em
pálpebra inferior bilateral , ausculta cardiopulmonar normal, abdome inocente a palpação. Qual a conduta
terapêutica mais indicada para controle dos sintomas no paciente acima descrito :
- Hidroxizina oral contínuo por 2 meses, lavagem nasal com soro Fisiológico 0,9% e orientar medidas
de higiene ambiental
- Budesonida spray nasal contínuo por 2 meses , loratadina oral nas crises, lavagem nasal com soro
Fisiológico a 0,9% e orientar medidas de higiene ambiental
- Desloratadina oral contínuo por 2 meses , lavagem nasal com soro Fisiológico 0,9% e orientar
medidas de higiene ambiental
- Mometasona spray nasal contínuo por 30 dias , desloratadina oral nas crises, lavagem nasal com
soro Fisiológico 0,9% e orientar medidas de higiene ambiental
Resposta: Desloratadina oral contínuo por 2 meses, lavagem nasal com soro Fisiológico 0,9% e orientar
medidas de higiene ambiental
Comentário: Pelo Consenso Brasileiro de Rinites a criança apresenta uma rinite alérgica moderada/grave
persistente o tratamento indicado pode ser anti histamínico de segunda geração contínuo ou corticoide nasal
contínuo, os corticoides nasais são indicados somente acima de 2 anos de inocente a palpação. Qual a
conduta terapêutica mais indicada para controle dos sintomas no paciente acima descrito : 09/08/2022
14:46 Página 30 de 42 idade , portanto estão contraindicados para esta criança , os anti histamínicos que
podem ser utilizados acima de 6 meses são desloratadina , cetirizina e fexofenadina
Escolar, sexo masculino, 9 anos, veio para atendimento no ambulatório da VilaMaria, com história de
espirros pela manhã diariamente e congestão nasal no final datarde nos últimos 3 meses acompanhado de
prurido nasal e ocular intermitente. Mãe está fazendo lavagem nasal com soro fisiológico 2 x dia, não usou
nenhuma medicação no período, refere que o sono da criança está mais agitado e está roncando muito a
noite, tem acordado mais cansado e perdeu um pouco do rendimento durante os treinos de futebol que
pratica 3 x semana, mãe acha que os sintomas pioram com exposição a poeira e com alteração de
temperatura. Vacinação atualizada. DNPM normal. Ambiente físico tem cão em casa, nega fumantes e mãe
faz limpeza da casa diariamente. Ao exame físico encontra-se em bom estado geral, ativo, corado ,
hidratado , afebril, rinoscopia hipertrofia de cornetos 3+/4+ com palidez e coriza bilateral , otoscopia
membrana timpânica com brilho preservado, orofaringe sem alterações, ausculta cardíaca e pulmonar sem
alterações. Em relação ao caso acima descrito, indique o diagnóstico e o tratamento terapêutico mais
indicado para o paciente:
- Rinite alérgica moderada/grave persistente, Beclometasona spray nasal contínuo e desloratadina
oral nas crises de rinite
- Rinite alérgica leve persistente, Beclometasona spray nasal contínuo e fexofenadina oral nas crises
de rinite
- Rinite alérgica moderada/grave intermitente, Budesonida spray nasal contínuo e loratadina oral nas
crises de rinite
- Rinite alérgica moderada/ grave persistente, Budesonida spray nasal contínuo e montelucaste oral
nas crises de rinite
Resposta: Rinite alérgica moderada/grave persistente, Beclometasona spray nasal contínuo e desloratadina
oral nas crises de rinite
Mulher, 51 anos, casada, comparece em consulta de rotina na UBS, com queixa de cansaço, fadiga,
desânimo, anedonia e sonolência excessiva nos últimos 8 meses. Nega comorbidades prévias. Exame
físico: Bom estado geral, hipocorada ¼+, P= 85 kg, E=1,57 m, IMC= 34,5 kg/m2, PA 100 x 70 MMHG, FC 58
bpm. Demais dados do exame físico sem alterações. Para seguimento e diagnóstico dessa paciente serão
necessários:
- Hemograma, rastreio para depressão, perfil lipídico e Ecocardiograma.
- Hemograma, função renal, rastreio para depressão e perfil lipídico.
- Hemograma, TSH/T4L, perfil lipídico e rastreio para depressão
- Hemograma, PCR, TSH/T4L, rastreio para depressão e perfil lipídico.
Resposta: Hemograma, TSH/T4L, perfil lipídico e rastreio para depressão
Homem, 54 anos, portador de diabetes tipo 2 há cerca de 4 anos, faz uso atual de metformina 2g/dia
(máxima dose tolerada), realiza atividade física regular (caminha 300 minutos por semana) e tem bom
controle alimentar. Traz na consulta de hoje os exames de rotina cujos resultados indicam um controle
glicêmico adequado. Exame físico: bom estado geral, hidratado, eupneico, FC 65bpm, PA 125x82mmHg,
auscultas cardíaca e pulmonar sem alterações, abdome sem alterações, pulsos presentes e simétricos,
extremidades sem edemas. Em função do resultado dos exames laboratoriais, foi mantido o tratamento.
Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta adequadamente como deve ser solicitado o exame
de controle:
- Nova hemoglobina glicada e nova glicemia de jejum devem ser realizadas em 6 meses
- Nova glicemia de jejum deve ser realizada em 12 meses
- A glicemia de jejum e a hemoglobina glicada devem ser realizadas anualmente
- Nova glicemia de jejum deve ser realizada em 18 meses
Resposta: Nova hemoglobina glicada e nova glicemia de jejum devem ser realizadas em 6 meses
Paciente sexo feminino, 28 anos, solteira, sem filhos, arquiteta, natural e procedente de São Paulo, sem
religião.Comparece ao ambulatório da Vila Maria com queixa de crises de ansiedade que se iniciaram há
dois anos, sem fator desencadeante. As crises se caracterizam por: sensação de tontura, formigamento,
falta de ar, sufocamento, aperto no peito, coração disparado, tremores, medo de morrer. Aparecem de
modo súbito e duram de 10 minutos a 30 minutos. Depois das crises, permanece assustada, têm crises de
choro. Desde então, começou a ficar muito preocupada sobre as consequências dessas crises e vive com
receio de ter novas crises. Já procurou clínico em UBS, que fez “vários exames, todos normais, inclusive o
de tireóide” e não lhe explicou o que ela tinha, maslhe prescreveu Sertralina 50 mg. Vem em uso dessa
dose desde então, e refere melhora da frequência das crises (antes da medicação tinha crises quase
diárias, ultimamente elas ocorrem cerca de 1 a 2 vezes por semana). Nega patologias clínicas ou uso de
medicamentos e de substâncias psicoativas. Exame físico sem alterações. Exame psíquico: humor
discretamente ansioso.
Qual o diagnóstico mais provável, neste caso?
Transtorno de Pânico
Qual a conduta medicamentosa mais adequada, neste momento?
Aumento da dose da sertralina, pois paciente teve resposta parcial
A enfermeira do acolhimento da Unidade Básica de Saúde, chama o médico para avaliar um paciente do
sexo masculino, 58 anos, que está apresentando pressão arterial aumentada. Não tem história prévia de
hipertensão. Nega qualquer sintoma no momento. Nega uso de medicação. Ao exame, apresenta pressão
arterial 184 x 112 mmHg, restante do exame, sem alteração.
Qual o estadiamento e o grau de risco cardiovascular do paciente?
HAS estágio 3 e Alto risco cardiovascular
Qual a conduta medicamentosa para este paciente? Faça a prescrição
Hidroclorotiazida 25mg 1 comprimido pela manhã e Enalapril 20mg 1 comprimido 12/12h
Comentário: Aceitar: Hidroclorotiazida 25mg 01 comprimido pela manhã Enalapril 5 a 20mg 01 comprimido
de 12/12h Losartana 25 a 100mg por dia (também pode ser aceito 12/12h - respeitando dose máxima
100mg/dia) Anlodipino 5 a 10mg por dia (também pode ser aceito 12/12h - respeitando dose máxima
10mg/dia).
Mulher, 46 anos, auxiliar administrativa, refere diagnóstico de HAS há 4 anos, porém perdeu seguimento e
não procurou novamente o posto de saúde, pois está assintomática. “Doutor, desde que me
diagnosticaram com hipertensão faço minhas caminhadas diárias matinais e minha alimentação é ótima,
por isso não me preocupei mais com o remédio, mas o médico do trabalho pediu para vir aqui.” Há um mês
foi realizar periódico na empresa e o médico comentou que estava hipertensa (152x97mmHg) durante a
consulta, solicitou alguns exames e fez encaminhamento para a UBS. Nega tabagismo. Etilismo social. Pai
diabético, IAM aos 72 anos. Exame Físico: bom estado geral, corada, hidratada, afebril, anictérica,
acianótica / IMC: 26 kg/m2 / Fc: 80 bpm / Fr: 18 irpm/ PA: 140x108 mmHg (sentada) Abdome, Cardíaco e
pulmonar: Sem Alteração. MMII: Extremidades bem perfundidas, sem edemas.Traz exames realizados há
uma semana: Eletrocardiograma sem alterações; Colesterol total e frações e triglicérides: valores dentro da
normalidade. Considerando a paciente acima, qual a principal hipótese diagnóstica e o quais exames são
relevantes para solicitação neste momento?
- Síndrome Metabólica; Dosagem de Glicemia, Potássio, Sódio, Uréia e Creatinina
- Hipertensão Arterial Estágio 2, Glicemia de jejum, Potássio, Creatinina e Fundoscopia.
- Hipertensão Arterial Estágio 1; Glicemia de Jejum, Hemograma, Uréia, Creatinina, Sódio, Potássio,
Ecodopplercardiograma, Doppler de carótida bilateral e Fundoscopia.
- Hipertensão do Jaleco Branco; Ecocardiograma, Fundoscopia e Holter 24h.
Resposta: Hipertensão Arterial Estágio 2, Glicemia de jejum, Potássio, Creatinina e Fundoscopia.
Homem 61 anos, pardo, mecânico, casado, ensino fundamental incompleto, apresenta quadro de diabetes
mellitus há 15 anos e comparece ao ambulatório da Vila Maria para retomar o acompanhamento clínico.
Está há mais de 5 anos sem seguimento clínico. Nega comorbidades, alergias, tabagismo ou etilismo. É
sedentário e faz ingestão de grande quantidade de carboidrato e gordura. Exame físico: IMC 33,4 Kg/m2,
circunferência abdominal 109 cm, PA 145/96 mmHg (bilateral). Demais aparelhos sem alteração. De
acordo com Diretriz Brasileira do Diabetes (2019- 2020), quais exames devem ser solicitados para
avaliação de rotina neste caso?
- Hemoglobina glicada, colesterol total e frações, creatinina sérica, microalbuminúria isolada e
fundoscopia.
- Glicemia de jejum, colesterol total e frações, creatinina sérica, Urina I e ultrassonografia renal.
- Glicemia de jejum, microalbuminuria isolada, creatinina sérica, fundoscopia e ultrassonografia de
membros inferiores.
- Hemoglobina glicada, colesterol total e frações, creatinina sérica, Urina I e ecocardiograma.
- Hemoglobina glicada, colesterol total e frações, creatinina sérica microalbuminuria isolada e
fundoscopia.
Resposta: Hemoglobina glicada, colesterol total e frações, creatinina sérica microalbuminuria isolada e
fundoscopia.
Paciente 60 anos, feminina, com história de tabagismo há 40 anos. Em uso de 1 maço a 1 maço e meio de
cigarros ao dia. Sem tentativas anteriores de cessação. Apresenta antecedentes pessoais de depressão,
sem alterações ao exame psíquico no momento. Fagerstrom=7. Em relação à estratégia farmacológica
para o tratamento de seu tabagismo :
- Para utilizarmos a vareniclina o paciente deve antes parar de fumar.
- A bupropiona é a melhor alternativa e age como inibidor de recaptação de dopamina e
noradrenalina.
- A bupropiona é a melhor alternativa e age como um agonista parcial de receptor nicotínico de
acetilcolina.
- As medicações que repõem nicotina, como adesivos e gomas devem ser utilizadas, com a condição
de fumar no mínimo um maço de cigarros ao dia.
Resposta: A bupropiona é a melhor alternativa e age como inibidor de recaptação de dopamina e
noradrenalina.
Paciente feminino, 49 anos, professora ensino infantil, branca, procura atendimento no ambulatório da Vila
Maria pois perdeu o seguimento na UBS devido a pandemia. Está assintomática no momento da
consulta, sem queixas no ISDA. Antecedente de dislipidemia mista e HAS. Em uso irregular de
hidroclorotiazida 25 mg (refere uso apenas quando tem dor de cabeça -SIC). É sedentária e apresenta erro
alimentar. Ao exame físico, paciente em bom estado geral, eupneica, IMC 36 Kg/m2, circunferência
abdominal 109 cm. Demais aparelhos sem alteração. Traz exames recentes: glicemia de jejum = 210
mg/dl. A conduta neste caso é:
- Diagnostico de diabetes confirmado pois glicemia aleatória maior que 200 mg/dl.
- Realizar hemoglobina glicada em uma segunda amostra, sendo diagnostico de Diabetes Melitos se
valor maior ou igual 5,7 %.
- Realizar glicemia de jejum em uma segunda amostra, sendo diagnóstico de Diabetes Melitos se
valor maior ou igual 126 mg/dl.
- Realizar glicemia 2h após teste de tolerância oral à glicose em uma segunda amostra, sendo
diagnóstico de Diabetes Melitos se valor maior ou igual 144 mg/dl.
Resposta: Realizar glicemia de jejum em uma segunda amostra, sendo diagnóstico de Diabetes Mellitus se
valor maior ou igual 126 mg/dl.
Homem, 77 anos, assintomático, sem doenças prévias. Comparece em consulta de rotina trazendo
exames laboratoriais (realizados há 1 semana): TSH = 7,8 mUI/L [valor de referência = 0,4–5,6 mUI/L] e T4L
= 1,2 ng/dL (VR = 0,8 –1,9). Nega qualquer queixa ou diagnósticos médicos conhecidos. Exame físico sem
alteração. A conduta inicial mais adequada, nesse caso, é:
- Solicitar a dosagem do anticorpo antirreceptor de TSH (TRAb).
- Solicitar nova avaliação da função tireoidiana após três meses da data de coleta do TSH alterado.
- Introduzir triiodotironina, na dose de 1,0 mcg/kg/dia, que é indicada para melhorar a qualidade de
vida em idosos.
- Introduzir levotiroxina na dose de 2,2 mcg/ kg/dia, devido ao maior risco de Doença cardiovascular.
Resposta: Solicitar nova avaliação da função tireoidiana após três meses da data de coleta do TSH
alterado.
Homem de 54 anos, tabagista de 120 anos-maço, vem apresentando tosse matinal com expectoração
clara, períodos de dispneia aos moderados e pequenos esforços. Nega doenças prévias ou atopias; ou
história familiar de doenças respiratórias ou cardíacas. Na espirometria indicou um distúrbio ventilatório de
tipo obstrutivo VEF1/CVF inferior a 0,7 pós broncodilatador. De acordo com o quadro qual o diagnóstico?
- Asma
- DPOC
- InsuFIciência Cardíaca
- Bronquiectasia crônica
Resposta: DPOC
Lactente de 16 meses é levado a UBS para consulta de pediatria, mãe refere que criança apresentou febre
de 37,8 graus 1 picodiário por 2 dias associado a coriza e tosse seca , há 1 dia está afebril , apetite está
normal , ativo, sem outras queixas. Ao exame físico encontra-se em bom estado geral , afebril , eupneico ,
corado e hidratado, ausculta pulmonar e cardíaca sem alterações, abdomen sem alterações oroscopia e
otoscopia sem alterações sendo prescrito sintomáticos. Durante a consulta, o pediatra verificou que o
paciente não recebeu nenhuma vacina aos 15 meses e nenhuma dose da vacina de febre amarela até o
momento, as últimas vacinas aplicadas foram aos 12 meses de vida , neste caso acima qual a conduta
mais indicada seguindo as normas do Ministério da Saúde através do Programa Nacional de Imunizações :
- Vacinar imediatamente com as vacinas DPT, VOP, Tetraviral (SCR+Varicela) e Hepatite A e aguardar
30 dias para aplicar a vacina da Febre Amarela
- Agendar consulta de retorno para assegurar a cura do processo respiratório e então aplicar todas as
vacinas que estão atrasadas
- Vacinar imediatamente com as vacinas DTP, VOP, Tetraviral (SCR +Varicela), Hepatite A e Febre
Amarela
- Vacinar imediatamente com as vacinas DTP, VOP, Tetraviral (SCR+Varicela), Hepatite A e agendar
consulta de retorno em 7 dias para administrar a vacina da Febre Amarela, pois esta vacina está
contraindicada em qualquer quadro febril agudo.
Resposta: Vacinar imediatamente com as vacinas DPT, VOP, Tetraviral (SCR+Varicela) e Hepatite A e
aguardar 30 dias para aplicar a vacina da Febre Amarela
Mulher de 38 anos, vem para a consulta solicitando receita de clonazepam 0,5 mg. Faz uso desta
medicação 2 vezes ao dia: pela manhã e à tarde há 1 ano. Refere que esta medicação foi prescrita por sua
ginecologista há cerca de 1 ano e meio para ser tomada "durante a TPM” sic mas a paciente aumentou a
freqüência por conta própria por sentir-se muito ansiosa, preocupada com tudo, irritada, com cefaleia,
sensação de sono não reparador. Acaba comendo mais por sentir-se ansiosa e teve ganho de peso no
último ano. Refere que o clonazepam ajuda a aliviar os sintomas, sem ele fica muito pior. Qual o
diagnóstico e conduta corretos para este caso?
- Transtorno de adaptação. Fazer a receita do clonazepam e tratar o quadro ansioso subjacente com
ansiolítico.
- Transtorno de ansiedade generalizada. Fazer a receita do clonazepam, tratar o quadro ansioso
subjacente com antidepressivo e posteriormente fazer a retirada do clonazepam.
- Transtorno de ansiedade inespecífico. Fazer a receita do clonazepam e alertar para o risco de
dependência de benzodiazepínicos.
- Transtorno de ansiedade generalizada. Não fazer a receita do clonazepam e tratar o quadro ansioso
subjacente com antidepressivo.
Resposta: Transtorno de ansiedade generalizada. Fazer a receita do clonazepam, tratar o quadro ansioso
subjacente com antidepressivo e posteriormente fazer a retirada do clonazepam.
Mulher 56 anos, bancária, com antecedentes de hipertensão arterial sistêmica e dislipidemia. Em
seguimento regular no Ambulatório com Médico de Família e Comunidade, vem para resultado de
colpocitologia oncótica. O resultado evidenciou ASC-US. Em outro exame realizado há 06 meses,
apresentou o mesmo resultado. Mediante o caso exposto, a conduta correta preconizada pelo Ministério
da Saúde para o caso é:
- Repetir a colpocitologia em 03 meses
- Encaminhar para realização de Biópsia.
- Realizar Colposcopia e Ultrassom transvaginal.
- Encaminhar para realização de Colposcopia.
Resposta: Encaminhar para realização de Colposcopia.
Mulher 52 anos, casada, enfermeira. Comparecer à UBS para resultado de mamografia realizada há 30 dias
com resultado BIRADS 3. Refere que há 01 ano realizou o exame e que a mesma não apresentava
alterações. Paciente é hipertensa em uso de Enalapril 20 mg 2x/dia, com boa aderência ao tratamento.
Nega antecedentes familiares de neoplasia na família. Ao exame físico: PA 120 x 80 MMHG/ FC 65 bpm/
IMC 32. Demais dados sem alterações. Mediante achado, a conduta a ser tomada é:
- Realizar nova mamografia em 01 ano.
- Fazer complementação com ultrassonografia de mamas.
- Realizar biopsia guiada por tomografia.
- Fazer nova mamografia em 06 meses.
Resposta: Fazer nova mamografia em 06 meses.
Escolar, 8 anos de idade, sexo masculino, vem ao ambulatório integrado de pediatria da Vila Maria
acompanhado da mãe com quadro de coriza clara, obstrução nasal de moderada intensidade e tosse
produtiva há duas semanas. Mãe encontra-se preocupada, pois há 7 dias ocorreu piora da tosse e há 3
dias aparecimento de febre (temperatura axilar = 39,2 °C), associado a hiporexia e apatia. Vacinação
atualizada. Ao exame: regular estado geral, eupneico, afebril, hidratado, vigil, acianótico, anictérico.
Ausculta pulmonar: campos pleuro-pulmonares livres, sem ruídos adventícios. Ausculta cardíaca normal.
Abdome sem alteração. Orofaringe: leve hiperemia. Otoscopia: sem alteração. Qual o exame
complementar indicado, o diagnóstico sugerido e o agente etiológico principal mais prováveis para o caso?
- Lavado nasofaríngeo com pesquisa de vírus – Resfriado comum – Rinovírus.
- Nenhum exame necessário – Rinossinusite bacteriana aguda – Streptococcus pneumoniae.
- Nenhum exame necessário – Rinite alérgica em exacerbação – Adenovírus.
- Cultura de orofaringe – Faringotonsilite estreptocócica – Streptococcus pyogenes (β-hemolítico).
Resposta: Nenhum exame necessário – Rinossinusite bacteriana aguda – Streptococcus pneumoniae.
Uma paciente de 20 anos, vem à consulta na Unidade Básica de Saúde, queixando-se de corrimento vaginal
de odor fétido, que se acentua às menstruações e às relações sexuais. Ao exame físico, observa-se
presença de corrimento vaginal branco, homogêneo, teste do pH > 4,5 e teste das aminas positivo.
Considerando os dados apresentados, assinale a alternativa que apresenta o diagnóstico e o tratamento a
ser indicado para a paciente.
- Tricomoníase – tinidazol 2 g, via oral, em dose única.
- Candidíase – fluconazol 150 mg, via oral, em dose única.
- Vaginose bacteriana – metronidazol 100 mg/g, via vaginal, por cinco dias.
- Vulvovaginite inespecífica – metronidazol, nistatina e benzalcônio, via vaginal, por dez dias.
Resposta: Vaginose bacteriana – metronidazol 100 mg/g, via vaginal, por cinco dias.
Criança de 5 anos com diagnóstico de asma desde os 3 anos, comparece a consulta pediátrica pós alta
hospitalar por uma crise aguda de asma. Mãe refere que no último mês apresenta sintomas diurnos 3
vezes por semana, não consegue correr e tem apresentado despertares noturnos. Diante deste cenário
podemos afirmar que se trata de:
- Asma controlada se os sintomas noturnos forem ≤ 2 vezes por semana
- Asma parcialmente controlada
- Faltam parâmetros para análise: PFE e VEF1 e medicação de alívio.
- Asma não controlada
Resposta: Asma não controlada
Paciente masculino, 78 anos, tabagista, retorna ao ambulatório da Vila Maria para avaliação dos exames de
rotina assintomático, porém refere dificuldade para controle da pressão arterial nos últimos três meses.
Possui antecedentes de hipertensão arterial controlada há 20 anos com hidroclotiazida 25 mg/dia e
dislipidemia mista em uso de atorvastatina 40 mg/dia há seis meses (alto risco cardiovascular). Ao exame
físico corado, hidratado, FC 79 bpm, PA 169x113 mmHg (MSD) e 175x109 mmHg (MSE). Bulhas rítmicas
normofonéticas em 2T, sem sopros. Pulmonar ausência de ruídos adventícios. Abdome escavado, RHA
presentes, flácido, indolor a palpação, ausência de massas ou visceromegalias, sopro diastólico audível em
região quadrante superior (epigástrio). Presença de edema perimaleolar bilateral (1+/4+) com diminuição
de pulsos pedioso e tibial posterior em MID. Exame laboratoriais nesta consulta: hemograma, glicemia,
perfil lipídico, potássio e ácido úrico dentro da normalidade; creatinina sérica 1,1 mg/dl (creatinina 0,77
mg/dl há seis meses). Ecocardiograma, retinografia e microalbuminuria de 24h dentro da normalidade.
Considerando o caso apresentado, qual a principal hipótese diagnostica e conduta?
- Hipertensão essencial primaria e investigação de doençarenal crônica (hipertensão arterial),
solicitar USG rins e vias urinarias.
- Hipertensão secundaria e investigação de hipertensão renovascular (dissecção de aorta
abdominal), solicitar angiotomografia de aorta.
- Hipertensão essencial primaria, associar segundo anti-hipertensivo e solicitar Medida Ambulatorial
da Pressão Arterial (MAPA).
- Hipertensão secundaria e investigação de hipertensão renovascular (estenose de artéria renal),
solicitar USG doppler de artérias renais.
Resposta: Hipertensão secundaria e investigação de hipertensão renovascular (estenose de artéria renal),
solicitar USG doppler de artérias renais.
Comentário: Paciente idoso e hipertenso de longa data, previamente controlado com medicação, evolui com
elevação brusca da pressão arterial e em curto período, chegando a níveis pressóricos severamente elevados
(como neste caso, em que a PA diastólica ultrapassa 110 mmHg). A principal hipótese diagnostica é HAS
secundaria. No nosso caso em questão, em que o paciente é idoso e dislipidêmico e ao exame físico
apresenta indícios de doença arterial obstrutiva periférica (artéria renal e membros inferiores), é mandatória a
investigação de hipertensão renovascular, a principal etiologia de HAS secundaria neste tipo de paciente. A
principal etiologia de HAS renovascular é a aterosclerose, condição que predomina no terço proximal das
artérias renais, pois se trata de lesões obstrutivas em continuidade com doença ateromatosa aórtica difusa.
Dessa forma, a USG com Doppler renal é o método não invasivo recomendado para o rastreamento com
sensibilidade e especificidade estimadas respectivamente em 75% e 90%
Homem, 37 anos, retorna ao Ambulatório Integrado para avaliação de dor epigástrica em queimação sem
relação com as refeições iniciada há um ano. Refere manutenção do hábito intestinal (nega sangue ou
muco) e nega regurgitação, hematêmese, perda ponderal, disfagia, odinofagia e vômitos. Nega episódios
semelhantes. Na última consulta, prescrito Omeprazol 20mg (02 comprimidos em jejum) por oito semanas.
Durante a anamnese, refere uso adequado da medicação e realizado medidas comportamentais e
dietéticas, porém sem mudança no quadro gástrico. Nega alterações em hábitos de vida, comorbidades ou
história familiar de câncer gástrico. Nega tabagismo e etilismo. Ao exame físico: bom estado geral, corado,
hidratado, eupneico, PA: 123x78 mmHg; FC: 86 bpm. Abdome plano, com ruídos hidroaéreos presentes,
timpânico e flácido, levemente doloroso à palpação profunda em epigástrio, descompressão brusca
negativa. Demais aparelhos sem alteração. Antes do término da consulta o paciente solicita
encaminhamento para gastroenterologista. Segundo o Tratado de Medicina de Família e Comunidade, qual
tratamento medicamentoso deve ser instituído nesta consulta?
- Iniciar tratamento com Amoxicilina 1000 mg 12/12h por 14 dias; Claritromicina 500 mg 12/12h por
14 dias; Omeprazol 40mg por 14 dias e reavaliar; se não houver melhora, solicitar endoscopia
digestiva alta para afastar causa orgânica.
- Manter omeprazol 40 mg/dia e associar Claritromicina 500 mg 12/12h por mais 14 dias e reavaliar;
se não houver melhora, solicitar endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori.
- Substituir IBP por antagonista H2 por mais 40 dias e reavaliar, se não houver melhora, solicitar
endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori e encaminhar para avaliação na atenção
secundaria (gastroenterologista).
- Manter omeprazol 40 mg/dia, solicitar endoscopia digestiva alta com pesquisa para H. pylori e
encaminhar para avaliação na atenção secundária (gastroenterologista).
Resposta: Iniciar tratamento com Amoxicilina 1000 mg 12/12h por 14 dias; Claritromicina 500 mg 12/12h
por 14 dias; Omeprazol 40mg por 14 dias e reavaliar; se não houver melhora, solicitar endoscopia digestiva
alta para afastar causa orgânica.
Recém-nascido de mãe com sífilis, inadequadamente tratada, não apresenta ao nascimento alterações
clínicas, radiológicas, hematológicas e/ou liquóricas, e o VDRL é negativo. Nesse caso, qual a conduta
adequada?
- Penicilina Cristalina na dose de 50.000 U/kg/dose por dez dias, e repetir VDRL com um mês de vida.
- Penicilina G Procaína 50.000 U/kg/dia, IM, uma vez por dia, por dez dias, e repetir a sorologia para
sífilis (VDRL) com três meses de vida.
- Penicilina Benzatina 50.000 U/Kg, IM, uma vez, e repetir sorologia (VDRL) com um e três meses de
vida.
- Não tratar e repetir VDRL com um mês de vida.
Resposta: Penicilina Benzatina 50.000 U/Kg, IM, uma vez, e repetir sorologia (VDRL) com um e três meses
de vida.
Homem, 65 anos, vai ao serviço de apoio à sintomáticos apresentando dispneia de grandes esforços há 3
meses com presença de tosse. Sintomas somente presentes quando realiza esforço. É fumante carga
tabágica 40 maços/ano. É hipertensa, mas nega diabetes. Ao exame: bom estado geral, FR: 19 ipm,
saturação de O2: 92% PA: 120x80. Murmúrio vesicular diminuído em AHT sem ruídos adventícios. Traz
espirometria com VEF1/CVF: 0,70 VEF1: 85%. Não faz uso de medicação para tratar sintomas. Descartada
a hipótese de COVID 19 para a paciente. Qual a conduta mais apropriada para o caso?
- Orientar cessar tabagismo e Salbutamol aerossol 100mcg 3 jatos, se cansaço
- Orientar cessar tabagismo e Prednisona 20 mg, VO, 5 dias
- Orientar fisioterapia respiratória e Formoterol, pó inalante 12mcg 1 jato, contínuo
- Orientar oxigenoterapia domiciliar e Beclometasona aerossol 200mcg 1 jato, contínuo
Resposta: Orientar cessar tabagismo e Salbutamol aerossol 100mcg 3 jatos, se cansaço.
Paciente de 65 anos, masculino, com quadro de tosse constante e rouquidão, procura o ambulatório de
cessação de tabagismo por orientação de seu clínico que o informou que suas queixas estão relacionadas
ao seu hábito. Fuma desde os 14 anos de idade, cerca de 25 cigarros ao dia. Diz que está disposto a parar
de fumar. Nega antecedentes psiquiátricos. Sem alterações ao exame psíquico. Apresenta à avaliação,
Fagerström=9. Em relação ao quadro:
- O paciente tem dependência psicológica baixa segundo o Fagerstrom
- O paciente tem dependência química alta segundo o Fagerstrom
- O paciente tem dependência química baixa segundo o Fagerstrom
- O paciente tem dependência psicológica alta segundo o Fagerstrom.
Resposta: O paciente tem dependência química alta segundo o Fagerstrom
Paciente de 4 anos, menino, comparece a sala de vacina na UBS para atualização da sua carteira de
vacinação. Mãe traz um relatório do pediatra da criança relatando o diagnóstico de imunodeficiência
primária tipo agamaglobulinemia, sendo uma deficiência da imunidade humoral (anticorpos). A criança já
recebeu as vacinas permitidas até o momento e nega reações adversas a qualquer vacina. Em relação às
vacinas preconizadas pelo Plano Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde, quais as vacinas o
paciente acima deve receber na idade atual?
- Vacina poliomielite atenuada , DPT acelular
- Vacina Poliomielite atenuada , DPT e Varicela
- Vacina poliomielite inativada , Varicela , DPT acelular
- Vacina poliomielite inativada , DPT
Resposta: Vacina poliomielite inativada , DPT
Lactente, sexo masculino, de 2 anos e 8 meses, previamente hígido, vem ao ambulatório de pediatria
apresentando quadro de dor de garganta, iniciada há aproximadamente 2 dias, associada a espirros com
coriza hialina e obstrução nasal. Refere febre baixa (37,8 C) iniciada há 24 horas. Apresenta bom apetite e
se encontra com vacinação atualizada. Ao exame físico: bom estado geral, eupneico, corado, hidratado,
afebril, anictérico, acianótico. Auscultas cardíaca e pulmonar sem alterações. Abdome: sem alteração.
Orofaringe: hiperemiada, edemaciada e com exsudato sobre as amígdalas. Otoscopia: normal bilateral.
Nesse caso, a etiologia mais provável e o tratamento adequado são:
- Viral – Rinovirus; iniciar antibiótico
- Bacteriana – Streptococcus beta hemolítico do grupo A; iniciar antibiótico
- Viral – Adenovírus; tratamento sintomático
- Bacteriana – Haemophilus influenzae; tratamento sintomático
Resposta: viral

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