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SEÇÃO 5 | BRCGS Controle de Produtos SEÇÃO 5 | Controle de Produto 2 ❑ 5.1.1. Procedimento de desenvolvimento de novos produtos e mudanças nos processos de produtos existentes, embalagens e fabricação. ❑ 5.1.2. Aprovação formal pelo líder HACCP de todos os novos produtos e alterações de fórmulas, embalagens e métodos de processamento de produtos para garantir a avaliação dos riscos e controles adequados. ❑5.1.3. Ensaios com equipamentos para validar a formulação do produto. ❑5.1.4. Testes de prazo de validade devem usar protocolos documentados. • Resultados em conformidade com critérios microbiológicos, químicos e organolépticos ou com a análise sensorial. ❑5.2.1. Rotulagem deve atender aos requisitos legais do país de uso designado e devem incluir informações que permitam o manuseio, a exposição, o armazenamento, a preparação e o uso seguros do produto. ❑5.2.2. Revisar o rótulo sempre que ocorrerem mudanças: na receita do produto, nas matérias-primas, de fornecedores de matérias-primas, do país de origem das matérias-primas, na legislação. ❑5.2.3. Quando as informações do rótulo forem de responsabilidade de um cliente ou de um segundo ou terceiro designado, a empresa deverá fornecer informações: para permitir que o rótulo seja criado com precisão, sempre que ocorrer uma alteração que possa afetar as informações do rótulo. ❑5.2.4. Quando forem fornecidas instruções de cozimento para garantir a segurança do produto, elas devem ser totalmente validadas para garantir que, quando seguidas, o resultado será um produto constantemente seguro e pronto para comer SEÇÃO 5 | Controle de Produto 3 ❑ 5.3.1. Avaliar a matéria-prima para determinar a presença e a probabilidade de contaminação por alergênicos: revisão da especificação técnica e, se necessário, obter informações adicionais junto aos fornecedores. ❑ 5.3.2. Identificar e listar os materiais que contêm alergênicos: matérias-primas, materiais auxiliares de processamento, produtos intermediários e acabados e todos os ingredientes. ❑ 5.3.3. Fazer uma avaliação de risco para identificar rotas de contaminação e estabelecer políticas e procedimentos para manuseio. ❑ 5.3.4. Procedimentos que garantam o gerenciamento dos materiais alergênicos para evitar contaminação cruzada: -segregação física ou temporal durante a armazenagem, processamento ou embalagem do material que contenha alergênicos; - uso de vestimentas de proteção externas separadas ou adicionais durante o manuseio de material que contenha alergênicos - uso de equipamento e utensílios identificados e específicos para o processamento - planejamento da produção para reduzir as mudanças entre produtos contendo ou não alergênicos - sistemas para restringir o movimento no ar de poeira contendo materiais alergênicos - manuseio de resíduos e controle de derramamentos - restrições quanto a alimentos levados ao local por funcionários, visitantes ou pessoal contratado e para fins de catering. ❑ 5.3.5. Quando utilizar retrabalho implementar procedimentos para garantir que o retrabalho não seja usado em produtos que já tenham alergênicos. ❑ 5.3.6 Quando a avaliação de riscos demonstrar que é impossível evitar a contaminação cruzada de um alergênicos deve-se incluir no rótulo. Seguir as orientações de legislações aplicáveis. SEÇÃO 5 | Controle de Produto 4 ❑5.3.7. Quando for feita uma alegação sobre a adequação de um alimento para indivíduos com alergia ou sensibilidade alimentar (às vezes chamada de "hipersensibilidade alimentar"), a instalação deve garantir que o processo de produção seja totalmente validado para atender à alegação declarada e que a eficácia do processo seja verificada rotineiramente. Isso deve ser documentado. ❑ 5.3.8. Os equipamentos e procedimentos de limpeza das áreas deve remover ou reduzir para níveis aceitáveis todo o potencial de contaminação cruzada. - Métodos de limpeza validados e a eficácia do procedimento deve ser verificada rotineiramente. - Os equipamentos para limpeza devem ser identificável e específico para o uso de alergênicos, de uso único e limpo eficientemente após o uso. ❑5.4.1. A equipe responsável pelas avaliações de vulnerabilidade devem conhecer os riscos potenciais à fraude em alimentos. Isso inclui conhecimento das matérias-primas usadas pelo local e dos princípios de avaliação de vulnerabilidade ❑ 5.4.2. Deve-se ter acesso às informações sobre ameaças históricas e em desenvolvimento à cadeia de fornecimento que possam apresentar risco de adulteração ou substituição de matéria-prima, ou seja, matéria-prima fraudulenta. Tais informações podem vir de, por exemplo: associações comerciais; fontes governamentais; centros de recursos privados; atividades concluídas de acordo com a cláusula 1.1.8. ❑ 5.4.3. Avaliação de vulnerabilidade de todas as matérias- primas alimentícias ou grupos de matérias-primas para avaliar o risco potencial de adulteração ou substituição, levando em conta: evidência histórica de adulteração ou substituição; fatores econômicos que podem tornar mais atrativa a adulteração ou substituição; facilidade de acesso a matérias- primas por meio da cadeia de fornecimento; sofisticação dos testes de rotina para identificar adulterantes; a natureza da matéria-prima. SEÇÃO 5 | Controle de Produto 5 • O plano deve ser revisto anualmente ou sempre que houver: mudança de matéria-prima ou fornecedores de matéria-prima; emergência de um novo risco; após um incidente significativo de segurança dos produtos (por ex.: recall) em que a autenticidade dos produtos ou matéria-prima do local esteja implicada. ❑5.4.4. Quando matérias-primas são identificadas como estando sob um risco específico de adulteração ou substituição, o plano de avaliação de vulnerabilidade deve incluir a garantia e/ ou processos de teste adequados para diminuir os riscos identificados. ❑5.4.5. Quando os produtos são rotulados ou há declarações em embalagens que dependem do status de uma determinada matéria-prima, esse status deve ser verificado. Essas declarações incluem: proveniência ou origem específica; declarações de raça/variedades; status garantido (por ex.: GLOBALG.A.P.); status de organismo geneticamente modificado (OGM); identidade preservada; indicação dos ingredientes com marcas comerciais registradas específicas. ❑5.4.6. Quando forem feitas declarações sobre os métodos de produção (por ex.: orgânico, halal, kosher), o local deve manter o status de certificação necessário para fazer tal declaração. ❑5.4.7. Quando o produto for feito de modo a permitir uma declaração, a empresa deve garantir que todas as declarações sejam substanciadas e que a formulação do produto e os processos de produção sejam totalmente validados de modo a atender as declarações feitas e todos os requisitos legais do país de venda pretendida relacionados às declarações. • O fluxo de processos (consulte a cláusula 2.5.1) da fabricação de produtos com declarações deve ser documentado, e áreas potenciais de contaminação ou perda de identidade devem ser identificadas. • Deve-se estabelecer os controles adequados para garantir a integridade das declarações dos produtos. SEÇÃO 5 | Controle de Produto 6 ❑5.5.1. Ao adquirir ou especificar embalagens primárias dar ciência ao fornecedor sobre quaisquer características particulares do alimento ou das embalagens existentes que possam afetar a adequação da embalagem. Ex. alto teor de gordura, uso micro-ondas etc. ❑ 5.5.2. Os revestimentos e sacos de produtos para uso em contato direto com os ingredientes ou com o produto em processo devem ter a cor contrastante com o produto e ser resistentes a rasgos para evitar contaminação acidental. ❑ 5.5.3. Procedimento para gerenciar embalagens obsoletas, inclusive etiquetas. ❑5.6.1. Cronograma de teste de produtos incluindo testes microbiológicos, químicos, físicos e organolépticos de acordo com o risco. Documentar os métodos e processos para a obtenção de amostrasdos produtos, frequência e limites específicos. ❑ 5.6.2. Os resultados dos testes e das inspeções devem ser registrados e revistos para identificar tendências. Implementar prontamente as medidas necessárias quanto a resultados ou tendências insatisfatórios. ❑ 5.6.3. Sistema de validação e verificação contínua referente ao prazo de validade, baseado em riscos e incluindo análise sensorial, se aplicável, testagem microbiológica e fatores químicos relevantes, como pH e Aw. Registros e resultados dos testes de prazo de validade devem confirmar o prazo de validade indicado no produto. ❑ 5.6.4. Testagem patogênica deve ser realizada em laboratório externo ou, quando feita internamente, as dependências do laboratório devem ficar completamente separadas das áreas de produção e armazenagem e possuir procedimentos operacionais que evitem quaisquer riscos de contaminação de produtos ou áreas de produção. SEÇÃO 5 | Controle de Produto 7 ❑ 5.6.5. Quando houver laboratório interno, eles devem ser localizados, projetados e operados de modo a eliminar riscos potenciais para a segurança dos produtos. ❑5.6.6. Quando a empresa executa ou terceiriza análises essenciais à segurança, autenticidade ou legalidade do produto, o laboratório ou o pessoal terceirizado deve possuir qualificações laboratoriais reconhecidas ou operar segundo os requisitos e princípios da ISO/IEC 17025, inclusive testes de proficiência quando aplicáveis. Quando não se usar métodos credenciados, deve-se disponibilizar justificativas documentadas. ❑ 5.6.7. Procedimentos para garantir a confiabilidade dos resultados dos testes de laboratório e procedimentos essenciais à segurança e legalidade especificados na cláusula 5.6.6 devem estar presentes. Devem incluir: uso de métodos reconhecidos de teste, quando disponíveis; procedimentos documentais de teste; garantia de que os funcionários possuem as qualificações e/ou o treinamento adequado e tenham a competência para realizar as análises necessárias; uso de um sistema de verificação da precisão dos resultados dos testes (por ex.: teste de proficiência quando aplicável); uso de equipamentos adequadamente calibrados e conservados. ❑ 5.7.1. Quando os produtos forem liberados de quarentena, devem estar presentes procedimentos que garantam que essa liberação não ocorra até que todos os critérios de liberação tenham sido concluídos e que a liberação tenha sido autorizada. SEÇÃO 5 | Controle de Produto 8 ❑ 5.9.1. Avaliação de risco de potenciais substâncias proibidas, como medicamentos veterinários, substâncias farmacêuticas, metais pesados, pesticidas. - Resultados da avaliação de risco devem ser incluídos nos procedimentos de aceitação e teste de matéria-prima e nos processos de aprovação e monitoramento de fornecedores. ❑5.9.2. Quando o local recebe animais vivos, deve contar com inspeção, feita por um indivíduo adequadamente competente, dos criadouros e post-mortem para garantir que os animais sejam próprios para consumo humano. ❑ 5.9.3. Procedimentos para garantir a manutenção da rastreabilidade de todas as partes comestíveis da carcaça, ou seja, todas as partes destinadas à cadeia de fornecimento alimentar para humanos. ❑ 5.9.4. O local deve estabelecer requisitos definidos de tempo e temperatura de todos os processos pós-abate (por ex.: refrigeração, processamento, armazenamento e distribuição pós-abate). Esses requisitos devem ser definidos quanto a todas as partes comestíveis refrigeradas ou congeladas da carcaça. ❑ 5.8.1. Garantir que as rações sejam formuladas/feitas para o uso pretendido. ❑ 5.8.2. Quando o produto de um local inclui rações para animais domésticos ou de criação para diferentes espécies animais, ele deve contar com procedimentos específicos para o gerenciamento de quaisquer ingredientes, matérias-primas, produtos ou retrabalho que possam ser prejudiciais para os receptores involuntários. ❑ 5.8.3. Quando o local fabrica, processa ou empacota rações para animais domésticos ou de criação que contenham substâncias medicinais, deve contar com procedimentos específicos para o gerenciamento da matéria-prima e dos produtos acabados que contenham tais substâncias. 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