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Artigo - Cryptolepis sanguinolenta

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Alcaloides de Cryptolepis sanguinolenta como
potenciais inibidores de proteínas virais do SARS-
CoV-2: um estudo in silico
DOCENTE: Prof (a) Dra. Fabíola Dutra Rocha 
DISCENTES: Mateus Galdino; Maria Júlia Ribeiro, Marcus Borges
Se a ultilização de alcaloides dos compostos
naturais apresentam bons resultados in silico,
por que não se tornam medicamentos de
maneira comercial rapidamente?
P E R G U N T A 
SUMÁR IO
Introdução
 Materiais e métodos
Resultados e discussões 
Conclusão
 Referências
I N TRODUÇÃO
Pandemia global do coronavírus da Síndrome
respiratória aguda grave.
Segundo a OMS 65-80% da populaçaõ depende de
fitoterapia no tratamento de diversas doenças.
Cryptolepis sanginolenta
Diabetes, hipertensão,
malária, deonças
respiratórias e
diarreia
hepatite viral
B Heper
simplex tipo
1
I N TRODUÇÃO
C r y p t o l e p i s s a n g u i n o l e n t a c o m o p o t e n c i a i s i n i b i d o r e s d a p r i n c i p a l p r o t e a s e
( M p r o ) .
F i g u r a 1 . E s t r u t u r a 3 D d o S A R S - C o V - 2 M p r o e m d u a s v i s t a s d i f e r e n t e s . U m p r o t ô m e r o d o d í m e r o é m o s t r a d o
e m a z u l c l a r o , o o u t r o e m l a r a n j a
N o c e r n e d a s a t i v i d a d e s
c a t a l í t i c a s d a M p r o e s t á
u m a d í a d e c a t a l í t i c a C y s -
H i s . O b o l s o d e l i g a ç ã o
d o s u b s t r a t o d a
p r o t e a s e , o n d e a s
m o l é c u l a s s e l i g a m p a r a
s e r e m q u e b r a d a s ,
e n c o n t r a - s e e m u m a
f e n d a .
I N TRODUÇÃO
FUNÇÃO : C a t a l i s a a f o r m a ç ã o d e l i g a ç õ e s f o s f o d i é s t e r e n t r e
r i b o n u c l e o t í d e o s , u n i n d o - o s p a r a f o r m a r a n o v a c a d e i a d e R N A .
A p o l i m e r a s e é c a r a c t e r i z a d a p e l a p r e s e n ç a d e d o i s d o m í n i o s
i m p o r t a n t e s :
D o m í n i o R d R p .
U m d o m í n i o d e n u c l e o t i d i l t r a n s f e r a s e R d R p ( N i R A N ) d o
n i d o v í r u s
do
m
ín
io
 d
e
in
te
rf
ac
e
A RdRp possui (pontos de entrada) para o molde de RNA/primer e para os nucleotídeos.
Possui também (ponto de saída) para a fita de RNA recém-sintetizada.
Esses pontos são carregados positivamente e acessíveis a solventes
OB JET I VO
O o b j e t i v o p r i n c i p a l d o a r t i g o é i n v e s t i g a r o p o t e n c i a l d e a l c a l o i d e s d a
p l a n t a C r y p t o l e p i s s a n g u i n o l e n t a c o m o a g e n t e s a n t i v i r a i s c o n t r a o S A R S -
C o V - 2 , o v í r u s c a u s a d o r d a C O V I D - 1 9 .
P a r a i s s o , o e s t u d o u t i l i z o u s i m u l a ç õ e s c o m p u t a c i o n a i s a v a n ç a d a s , c o m o
d o c k i n g m o l e c u l a r , e a n á l i s e s d e Q S A R , A D M E e t o x i c i d a d e , p a r a a v a l i a r a
a f i n i d a d e d e l i g a ç ã o d e s s e s c o m p o s t o s à s p r o t e í n a s v i r a i s - a l v o ( M p r o e
R d R p ) , s u a s p r o p r i e d a d e s f a r m a c o l ó g i c a s e s e u p e r f i l d e s e g u r a n ç a . O
i n t u i t o é i d e n t i f i c a r c a n d i d a t o s p r o m i s s o r e s p a r a o d e s e n v o l v i m e n t o d e
n o v o s m e d i c a m e n t o s a n t i v i r a i s .
M A T E R I A I S E M É T O D O S
Proteínas-alvo 
Ancoragem e Visualização Molecular
É o processo de identificação, modelagem e análise
estrutural das proteínas virais-chave
Potencial terapêutico
É uma técnica computacional que simula
nesse caso o encaixe entre uma molécula
pequena e uma proteina alvo- viral
ONDE
DE QUE FORMA
QUAL INTENSIDADE 
Simulação de Dinâmica Molecular
é uma técnica computacional que modela o movimento dos
átomos e moléculas ao longo do tempo
Verificar estabilidade e durabilidade
das interações quimícas
RMSD (Root Mean Square Deviation): mostra o quanto a estrutura se desviou da posição
original → quanto menor, mais estável.
RMSF (Root Mean Square Fluctuation): indica a flexibilidade de cada resíduo da proteína
M A T E R I A I S E M É T O D O S
 QSAR, ADME e Previsão de Toxicidade
Relaciona as características químicas e estruturais de uma molécula com a sua
atividade biológica, prever a potencia e/ou eficacia
Avaliar como o corpo absorve, distribui, metaboliza e excreta o composto
Prever se o composto pode ser usado como medicamento
Estimar riscos toxicológicos antes de testes em animais ou humanos
Reduz risco de efeitos colaterais e falhas em testes clínicos
M A T E R I A I S E M É T O D O S
R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O
Critolepina
Quindolina
Neocriptolepina
Criptospirolepina
Isocriptolepina
Criptolepicarbolina
Criptomisrina
11-isopropilcriptolepina
Criptolepinona
Biscriptolepina
Hidroxicriptolepina
Criptoheptina
Criptoquindolina
 
R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O
Comparação das energias livres de ligação (ÿG) e eficiências dos
ligantes dos compostos na literatura e neste estudo para validação 
R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O
protease do SARS-CoV-2
modelo de homologia da RNA polimerase
dependente de RNA do SARS-CoV-2
modelo de microscopia eletrônica de RNA polimerase
dependente de RNA do SARS-CoV-2
 Alcaloides da planta mostraram forte
afinidade de ligação com as proteínas virais.
R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O
As altas afinidades de ligação da criptomisrina, cripto-tospirolepina,
criptoquindolina e biscriptolepina tanto para RdRp quanto para RdRpol os
tornam potenciais inibidores que podem ser mais explorados
R E S U L T A D O S E D I S C U S S Ã O
D ISCUSSÃO
1° Quatro alcaloides da planta mostraram forte afinidade de ligação com as proteínas
virais.
2° O melhor resultado foi o da cryptospirolepina, com energia de ligação ΔG ~ –10,6
kcal/mol.
3° As simulações também indicaram que essas ligações são estáveis ao longo do
tempo.
D I S C U S S Ã O
Quatro alcaloides da planta mostraram forte
afinidade de ligação com as proteínas virais.
Cryptospirolepine; Cryptoquindoline; Biscryptolepine; Cryptomisrine
Mpro - cortar 
 RdRp - bloquear 
Docking Molecular
Tabela 3: Dados de simulação de dinâmica
molecular conduzida por ligantes de ligantes
com melhores afinidades de ligação
registrados no estudo de encaixe usando
modelo de água.
D ISCUSSÃO
Quanto menor o valor (ΔG), mais forte é o encaixe → maior potencial antiviral.
A estabilidade da ligação, avaliada por dinâmica molecular ao longo de 100 ns, foi descrita
no texto
Tabela 2: Energias livres de ligação (ÿG), constante de ligação (Kd) e eficiências de ligantes de alcalóides de
Cryptolepis sanguinolenta contra SARS-CoV-2 proteínas virais.
D ISCUSSÃO
Limitações do Estudo
Estudo feito totalmente in silico.
Não houve testes em laboratório (in vitro) nem em organismos vivos (in vivo).
A ação real no corpo humano ainda precisa ser comprovada.
Não há avaliação de toxicidade nem farmacocinética
CONCLUSÃO
Alto Potencial Antiviral: Alcaloides da Cryptolepis sanguinolenta (ex:
criptomisrina, bis-criptolepina) demonstram alta afinidade de ligação e
potencial inibitório contra as proteínas-chave do SARS-CoV-2 (Mpro e RdRp).
 Apresentam um perfil de toxicidade relativamente seguro.
Perfil Farmacológico Favorável.
Apesar das evidências promissoras e do conhecimento prévio sobre a planta, é
necessário que estudos in vitro e in vivo sejam conduzidos para confirmar o
potencial antiviral desses alcaloides. A utilização de tais compostos não deve
ocorrer sem a obtenção de estudos conclusivos e robustos, mesmo em
situações de emergência de saúde pública, como a pandemia de COVID-19.
REFERÊNC IAS
C I T A R E L L A , A n d r e a ; S C A L A , Â n g e l a ; P I P E R N O , A n a ; M I C A L E , N i c o l a . S A R S - C o V - 2
M p r o : u m a l v o p o t e n c i a l p a r a p e p t i d o m im é t i c o s e i n i b i d o r e s d e
p e q u e n a s m o l é c u l a s . R e v i s t a V i r t u a l d e Q u í m i c a , R i o d e J a n e i r o , v . 1 2 , n . 6 , p .
1 4 2 5 - 1 4 4 5 , 2 0 2 0 . D i s p o n í v e l e m :
h t t p : / / s t a t i c . s i t e s . s b q . o r g . b r / r v q . s b q . o r g . b r / p d f / v 1 2 n 6 a 1 0 . p d f . A c e s s o e m : 2 1
j u l . 2 0 2 5 .
C P R – C e n t r o d e P e s q u i s a e m Q u í m i c a B i o l ó g i c a d a U n i v e r s i d a d e E s t a d u a l d e
M a r i n g á . 1 0 c a r a c t e r í s t i c a s d o S A R S - C o V - 2 . [ S . l . ] , [ 2 0 2 0 ? ] . D i s p o n í v e l e m :
h t t p s : / / c p r . u e m . b r / i m a g e s / g r u p o / 1 0 - c a r a c t e r i s t i c a s - s a r s - c o v - 2 . p d f . A c e s s o e m :
2 1 j u l . 2 0 2 5 .
G A S U , E . N . ; B O R Q U A Y E , L . S . ; K Y E I , L . K . ; A M A R H , M . A . ; M E N S A H , C . N . ;
N A R T E Y , D . ; A M P O M A H , G . B . ; C O M O D O R O , M . ; A D O M A K O , A . K . ; A C H E A M P O N G ,
P . ; M E N S A H , J . O . ; M O R M O R , D . B . ; A B O A G Y E , C . I . A l c a l o i d e s d e C r y p t o l e p i s
s a n g u i n o l e n t a c o m o p o t e n c i a i s i n i b i d o r e s d e p r o t e í n a s v i r a i s d o S A R S - C o V - 2 :
u m e s t u d o i n s i l i c o . B i o M e d R e s e a r c h I n t e r n a t i o n a l , [ S . l . ] , v . 2 0 2 0 , A r t i g o I D
5 3 2 4 5 6 0 , 1 4 p . , 2 0 2 0 . D i s p o n í v e l e m : h t t p s : / / d o i . o r g / 1 0 . 1 1 5 5 / 2 0 2 0 / 5 3 2 4 5 6 0 .
A c e s s o e m : 2 1 j u l . 2 0 2 5
https://cpr.uem.br/images/grupo/10-caracteristicas-sars-cov-2.pdf
https://doi.org/10.1155/2020/5324560
OBR IGADO !

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