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www.romulopassos.com.br 1
PROFESSORES DAIANE MEDEIROS,
EUDANÚSIA FIGUEIREDO E ALLAN BATISTA
RETA FINAL EBSERH
Políticas de Saúde
Sexta-feira, às 19h
Sobre a Política Nacional de Atenção Básica, julgue os seguintes itens em Certo ou Errado.
1. São princípios da Atenção Básica: universalidade, integralidade, resolutividade e equidade.
2. São diretrizes da Atenção Básica: regionalização e hierarquização, territorialização, população
adscrita, cuidado centrado na pessoa, resolutividade, longitudinalidade do cuidado, coordenação do
cuidado, ordenação da rede, participação da comunidade e descentralização.
3. A população adscrita por equipe de Atenção Primária (eAP) e equipe de Saúde da Família (eSF)
recomendada é de 2.000 a 4.000 pessoas, localizada dentro do seu território;
4. A eSF é composta, no mínimo, por médico, preferencialmente da especialidade medicina de família e
comunidade; enfermeiro, preferencialmente especialista em saúde da família; auxiliar e/ou técnico de
enfermagem e Agente Comunitário de Saúde (ACS). O número de ACS por equipe deverá ser definido
de acordo com a base populacional e os critérios demográficos, epidemiológicos e socioeconômicos e
as características locais.
5. Podem fazer parte da eSF o agente de combate às endemias (ACE) e os profissionais de saúde bucal:
cirurgião-dentista, preferencialmente especialista em saúde da família, auxiliar e/ou técnico em saúde
bucal.
Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)
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6. Em áreas de grande dispersão territorial, de risco e de vulnerabilidade, recomenda-se a
cobertura de 100% da população com, no máximo, 650 pessoas por ACS.
7. Para a eSF, é obrigatória uma carga horária de 40 horas semanais para todos os profissionais de
saúde membros da ESF. Dessa forma, os profissionais da ESF poderão estar vinculados a duas
equipes de Saúde da Família, no SCNES vigente.
8. São considerados unidades ou equipamentos de saúde no âmbito da Atenção Básica, a Unidade
Básica de Saúde, a Unidade Básica de Saúde Fluvial e a Unidade Básica Odontológica Móvel.
Equipe de Atenção Primária (eAP) 
Não se aplica aos profissionais da eAP a vedação à participação em mais de uma eAP ou
eSF, não sendo hipótese de suspensão de repasse a duplicidade de profissional. O cadastro das
eAP no SCNES deverá observar os mesmos códigos para o cadastro das eSF.
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Atenção! Não se aplica aos profissionais da eSB na modalidade I com a carga horária
diferenciada referida a vedação à participação em mais de uma eSB ou eSF, não sendo hipótese de
suspensão de repasse a duplicidade de profissional.
De acordo com a Portaria do MS nº 2.539/2019, para atender às características e
necessidades de cada município, poderão também ser compostas eSB na modalidade I com carga
horária diferenciada, nos seguintes termos:
Modalidade I (20h): eSB composta por profissionais com carga horária mínima individual de 20
horas semanais e cadastrados em uma mesma Unidade de Saúde, com população adscrita
correspondente a 50% da população adscrita para uma eSF; ou
Modalidade I (30h): eSB composta por profissionais com carga horária mínima individual de 30
horas semanais e cadastrados em uma mesma Unidade de Saúde, com população adscrita
correspondente a 75% da população adscrita para uma eSF.
Sobre a Política Nacional de Atenção Básica, julgue os seguintes itens:
9. As equipes Multiprofissionais (eMulti) são classificadas em 2 modalidades: I – equipe
Multiprofissional Ampliada e II – equipe Multiprofissional Complementar.
10. Dentre as atribuições das equipes Multiprofissionais (eMulti), deverão enviar produção no
Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB).
11. As equipes de Atenção Básica para populações específicas são: Equipe de Saúde da Família,
Equipes de Saúde da Família Fluviais, Equipes de Consultório na Rua, Equipe de Atenção Básica
Prisional e Equipe Multidisciplinar Indígena.
Sobre o financiamento da Atenção Básica, julgue os itens:.
12. O financiamento federal de custeio da Atenção Primária à Saúde (APS), segundo a Portaria de
Consolidação do SUS nº 2.979/2019 (que instituiu o Programa Previne Brasil), era constituído por:
capitação ponderada, pagamento por desempenho, incentivo financeiro com base em critério
populacional e incentivo para ações estratégicas.
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I - componente fixo para manutenção das eSF e das eAP e recurso de implantação para eSF, eAP,
eSB e eMulti;
II - componente de vínculo e acompanhamento territorial para as eSF e eAP;
III - componente de qualidade para as eSF, eAP, eSB e eMulti;
IV - componente para implantação e manutenção de programas, serviços, profissionais e outras
composições de equipes que atuam na APS;
V - componente para Atenção à Saúde Bucal; e
VI - componente per capita de base populacional para ações no âmbito da APS.
O cofinanciamento federal de apoio à manutenção da APS (art. 9º) 
§ 1º Os recursos referidos serão transferidos na modalidade fundo a fundo aos municípios,
estados e DF, e repassados pelo Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde.
Diretos dos Usuários do SUS
Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde - Diretrizes
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1. A Resolução nº 553 do Conselho Nacional de Saúde dispõe sobre as diretrizes dos direitos e
Deveres da Pessoa Usuária da Saúde. Sobre as disposições da resolução, assinale a alternativa
incorreta.
a) Toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados na relação com os serviços de saúde
b) Toda pessoa tem responsabilidade e direitos para que seu tratamento e recuperação sejam
adequados e sem interrupção
c) Toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços de saúde e aos diversos mecanismos de
participação
d) Existem algumas exceções com relação as pessoas que tem direito a participar dos Conselhos e
Conferências de Saúde e de exigir que os gestores cumpram os princípios anteriores.
2. O Conselho Nacional de Saúde publicou em junho 2009 e atualizou em agosto de 2017 a “Carta dos
Direitos dos Usuários da Saúde”, embasada na Constituição de 1988 a qual prevê o direito à saúde de
qualidade a todo cidadão brasileiro. Associe os direitos citados no documento e apresentados
imediatamente abaixo com os significados definidos em seguida.
(1) Tratamento adequado.
(2) Atendimento Humanizado.
(3) Direitos.
(4) Corresponsabilidade.
( ) Acesso ao conteúdo do seu prontuário ou de pessoa por ele autorizada e garantia de envio e
fornecimento de cópia em caso de encaminhamento a outro serviço ou mudança de domicílio.
( ) Espaço de diálogo entre profissionais e usuários de saúde, gestores e defensoria pública sobre
diferentes formas de tratamento possível.
( ) Prestação de informações apropriadas nos atendimentos, nas consultas e nas internações.
( ) Organização dos serviços segundo a demanda da população, sem limitação por produção ou
quantidades de atendimento pré-determinados.
A sequência correta é:
a) 2 - 1 - 3 - 4. c) 4 - 3 - 2 - 1. e) 3 - 1 - 4 - 2.
b) 3 - 4 - 1 - 2. d) 3 - 1 - 2 - 4.
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3. De acordo com a Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde (Resolução CNS nº
553/2017), analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).
É direito da pessoa ter atendimento adequado, inclusivo e acessível, com qualidade, no tempo
certo e com garantia de continuidade do tratamento, e para isso deve ser assegurado:
( ) atendimento ágil, com estratégias para evitar o agravamento, com tecnologia apropriada, por
equipe multiprofissional capacitada e com condições adequadas de atendimento.
( ) disponibilidade efêmera e acesso a bens e serviços de imunização conforme calendário e
especificidades municipais.
( ) espaços de diálogo entre usuários e profissionais da saúde, gestores e o Ministério Público sobre
diferentes formas de tratamentos possíveis.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V.
b) V - V - F.
c) F - F - V.
d) V - F - F.
e) F - F - F.
4. De acordo com a Carta dosefetivos na
promoção da saúde por promoverem o empoderamento e a autonomia dos indivíduos,
capacitando-os a lidarem com seus fatores de risco e problemas de saúde, tornando-os ativos no
processo de defesa da vida.
6. Os alunos da turma da professora Eliana vêm apresentando dificuldades no processo de
aprendizagem e desmotivação. Como estratégia para potencializar o aprendizado, a professora
está pensando em utilizar uma técnica de trabalho de grupos desenvolvida por Pichon-Rivière que
considera que o grupo focado na tarefa e com um objetivo comum pode se constituir um campo
potente para elevar a capacidade criativa e a superação de obstáculos.
Estamos nos referindo aos:
a) grupos operantes. c) grupos operativos. e) grupos gestálticos.
b) grupos psicodramáticos. d) grupos de campo social.
7. Com relação ao trabalho de grupos operativos, analise as afirmativas a seguir.
I. Todo grupo operativo é terapêutico, mas nem todo grupo terapêutico é operativo;
II. O vínculo é uma estrutura complexa que inclui um sujeito, um objeto e sua mútua inter-relação
com processos de comunicação e aprendizagem;
III. A técnica do grupo operativo pressupõe a tarefa explícita , a tarefa implícita e o enquadre que são
os elementos fixos.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) II, apenas. c) I e II, apenas. d) I, II e III.
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Modalidades Assistenciais
Prática de Enfermagem na Comunidade
A Prática de Enfermagem na Comunidade (ou Enfermagem em Saúde Comunitária/Coletiva)
envolve ações que vão além do atendimento individual: inclui a promoção da saúde, a prevenção
de agravos, a assistência clínica e a reabilitação de forma integrada ao território onde a
população vive. Nesse cenário, o enfermeiro atua de maneira interdisciplinar e intersetorial,
reconhecendo que os determinantes sociais (educação, saneamento básico, moradia, renda etc.)
exercem forte influência sobre o processo saúde-doença.
1. Comunicação e Acolhimento: Saber ouvir, criar vínculo, oferecer respostas adequadas às
demandas da comunidade.
2. Liderança e Gestão: Coordenar a equipe de Enfermagem e articular com outros profissionais,
atuar em colegiados de gestão, conselhos locais de saúde etc.
3. Visão Interdisciplinar: Tratar o indivíduo de forma integral, compreendendo a dimensão
biológica, psicológica e social do processo saúde-doença.
4. Planejamento e Organização: Desenvolver projetos e ações a partir de diagnósticos
comunitários e indicadores de saúde.
5. Capacidade Educativa: Realizar atividades de promoção e educação em saúde, utilizando
metodologias participativas que envolvam a população.
Competências Fundamentais do Enfermeiro na Comunidade
Outras Modalidades Assistenciais
Cuidado de 
Saúde Familiar
Consiste em um enfoque de atenção à saúde que considera a família como a
unidade básica de cuidado, levando em conta as relações, os papéis e as
dinâmicas familiares que influenciam a saúde de cada indivíduo e do grupo
como um todo. Assim, a assistência não se restringe apenas ao indivíduo
doente, mas amplia-se para toda a família, entendendo que fatores culturais,
sociais, econômicos e afetivos impactam o processo saúde-doença.
Estratégia Saúde 
da Família (ESF)
É o principal modelo de reorganização da Atenção Primária à Saúde (APS) no
Brasil, instituída como política prioritária pelo Ministério da Saúde desde a
década de 1990. Seu foco central é a atenção integral à população de um
determinado território, tendo como eixo o trabalho de equipes
multiprofissionais, que atuam diretamente na comunidade e nas Unidades
Básicas de Saúde (UBS).
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Política Nacional de
Humanização (PNH)
Lançada em 2003, a PNH visa pôr em prática os princípios do SUS no cotidiano dos
serviços de saúde e proporcionar mudanças nos modos de gerir e de cuidar. A PNH estimula
a comunicação entre gestores, trabalhadores e usuários, para construírem processos
coletivos de enfrentamento de relações de poder, trabalho e afeto que, em muitas
circunstâncias, resultam em atitudes e práticas desumanizadoras, que inibem a autonomia e
a corresponsabilidade dos profissionais da área de saúde em seu trabalho e dos usuários no
cuidado de si (BRASIL, 2013).
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Princípios
Transversalidade, Indissociabilidade entre atenção e gestão e Protagonismo,
corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e dos coletivos
Método
A PNH aposta na inclusão de trabalhadores, de usuários e de gestores na produção e
na gestão do cuidado e dos processos de trabalho.
Diretrizes
Acolhimento, Gestão participativa e Cogestão, Ambiência, Clínica ampliada e
compartilhada, Valorização do trabalhador e Defesa dos direitos dos usuários do SUS.
Dispositivo
s
• Acolhimento com classificação de risco; • Equipes de referência e de apoio matricial;
• Projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva;
• Projetos de construção coletiva (cogeridos) da ambiência; • Colegiados de gestão;
• Contratos de gestão; • Sistemas de escuta qualificada para usuários e trabalhadores
da saúde: gerência de “porta aberta”, ouvidorias, grupos focais e pesquisas de
satisfação;
• Projeto “Acolhendo os Familiares/Rede Social Participante”: visita aberta, direito de
acompanhante e envolvimento no projeto terapêutico;
• Programa de Formação em Saúde e Trabalho e Comunidade Ampliada de Pesquisa;
• Programas de qualidade de vida e saúde para os trabalhadores da saúde;
• Grupo de Trabalho de Humanização.
Política Nacional de Humanização (PNH)
Princípios Norteadores (Brasil, 2004a)
1. Valorização da dimensão subjetiva e social em todas as práticas de atenção e de gestão, para
fortalecer/estimular processos integradores e promotores de compromissos/responsabilização;
2. Estímulo a processos comprometidos com a produção de saúde e com a produção de sujeitos;
3. Fortalecimento do trabalho em equipe multiprofissional, para estimular a transdisciplinaridade
e a grupalidade;
4. Atuação em rede com alta conectividade, de modo cooperativo e solidário, em conformidade
com as diretrizes do SUS;
5. Utilização da informação, da comunicação, da educação permanente e dos espaços da gestão
na construção da autonomia e do protagonismo de sujeitos e de coletivos.
Quanto à Política Nacional de Humanização (PNH), julgue os itens a seguir.
1. O mapeamento e a visibilidade de iniciativas e programas de humanização na rede de atenção
do SUS, no Ministério da Saúde, a promoção do intercâmbio e a articulação entre eles constituem
aspectos importantes na construção do que se denomina Rede de Atenção Psicossocial (RAPS).
( ) Certo ( ) Errado
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2. O enfermeiro do serviço de urgência está organizando o setor para a implementação do
acolhimento com classificação de risco. Para isso, é necessário observar algumas orientações. Em
relação a essas orientações, assinale a alternativa correta.
a) Recomenda-se identificar a classificação de risco diretamente no usuário, utilizando pulseiras, por
exemplo, ao invés de identificar na ficha de atendimento.
b) A finalidade da classificação de risco é de definir a ordem do atendimento em função da ordem de
chegada do usuário.
c) A classificação de risco é uma atividade que pode ser realizada por qualquer profissional da área de
saúde (nível técnico ou superior).
d) Recomenda-se que o protocolo tenha, no mínimo, quatro níveis de classificação de risco.
e) Recomenda-se o uso preferencial de números, e não de cores, para a classificação de risco.
Segue a descrição de importantes conceitos (Brasil, 2010b):
3. O Ministério da Saúde lançou, em 2003, a Política Nacional de Humanização (PNH), com o intuito
de construir uma política de qualificação do Sistema Único de Saúde (SUS) e colocar em prática seus
princípios no cotidiano dos serviços. Para dar sequência às suas pretensões, a PNH instituiu
princípios, métodos, diretrizes e dispositivos. São dispositivos da PNH, entre outros:
a) projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva; acolhimento com classificação de risco;
inclusão dos diferentes sujeitosna produção de autonomia.
b) projeto terapêutico singular e projeto de saúde coletiva; acolhimento com classificação de risco;
transversalidade de saberes e práticas.
c) projetos cogeridos de ambiência; acolhimento com classificação de risco; indissociabilidade entre
atenção e gestão.
d) projetos cogeridos de ambiência; acolhimento com classificação de risco; programas de qualidade
de vida e saúde para os trabalhadores da saúde.
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Diretrizes Específicas por Nível de Atenção (Brasil, 2004a)
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Macro-objetivos do HumanizaSUS (SES-GO, 2019)
Propósitos da PNH (SES-GO, 2019)
Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar
O Programa Nacional de Humanização da Assistência Hospitalar (PNHAH) propõe um
conjunto de ações integradas que visam mudar substancialmente o padrão de assistência ao
usuário nos hospitais públicos do Brasil, melhorando a qualidade e a eficácia dos serviços hoje
prestados por estas instituições (Brasil, 2001).
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4. O Ministério da Saúde tem reafirmado o HumanizaSUS como política que atravessa as
diferentes ações e instâncias do Sistema Único de Saúde. Esta política aposta na
indissociabilidade entre:
a) política de saúde e educação em saúde.
b) atenção à saúde e gestão dos serviços de saúde.
c) gestão dos serviços de saúde e política de saúde.
d) educação em saúde e atenção à saúde.
5. A Política Nacional de Humanização caminha no sentido da inclusão dos diferentes agentes
implicados nos processos de produção de saúde, o chamado “método de tríplice inclusão”. Um
dos efeitos esperados com esse método é
a) mapear e interagir com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde.
b) articular os processos de formação com os serviços e práticas de saúde.
c) qualificar o ambiente, melhorando as condições de trabalho e de atendimento.
d) aumentar o grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos.
e) reduzir filas e tempo de espera, com ampliação do acesso.
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6. No quadro da Política Nacional de Humanização foi proposto, em 2009, o Plano de
Qualificação da Atenção em Maternidades e a Rede Perinatal na Amazônia Legal e Nordeste
(PQM), para desenvolver condições institucionais e técnicas que alterassem os processos de
trabalho e reduzissem a morbimortalidade materna e neonatal. A atenção ao parto e ao
nascimento, com modos de cuidado humanizado e integral às mulheres e às crianças,
a) pressupõe a hegemonia de um modelo biomédico, pautado em uma concepção mecanicista do
organismo humano.
b) é centrado na incorporação de tecnologias e na organização especializada e setorial do
ambiente e dos processos de trabalho.
c) conta com educadores perinatais, psicólogos e doulas na equipe médica e assistencial, de
acordo com as necessidades da mulher e de sua família.
d) está voltado para atender a mulher indígena a partir do ambiente social das aldeias, afastadas
de adequadas estruturas hospitalares.
e) promove o parto com métodos de alívio da dor baseados na episiotomia, no uso de ocitocina e
na possibilidade de partos na posição vertical.
As discussões coletivas com vistas às mudanças na arquitetura das instituições, além de garantir o
envolvimento de todos(as) os(as) trabalhadores(as), permitem a inclusão de medidas e
procedimentos em conformidade com as evidências científicas, tal como o parto na posição
vertical ou posição de escolha da mulher e o uso de abordagens não farmacológicas para alívio
da dor.
Fonte: https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/relatorio-final-pqm/
7. No matriciamento ou apoio matricial é criada uma proposta de intervenção:
a) econômica-pedagógica.
b) econômica-terapêutica.
c) econômica.
d) política.
e) pedagógico-terapêutica.
https://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/relatorio-final-pqm/
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Determinantes
Sociais em Saúde
Segundo o art. 3º da Lei nº 8.080/1990, os níveis de saúde expressam a organização social e
econômica do País. Consta, nessa lei, que os determinantes e condicionantes da saúde são, entre
outros:
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Vejamos as principais características desse modelo, de acordo com a CNDSS (2008):
Os determinantes mais importantes são os que estratificam a sociedade (os determinantes
estruturais), como a distribuição de renda, a discriminação e a existência de estruturas políticas ou
de governança que reforcem, ao invés de reduzir, as iniquidades relativas ao poderio econômico.
Esses mecanismos estruturais que influenciam a posição social ocupada pelos indivíduos são as
causas mais profundas das iniquidades em saúde (ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE, 2011).
Determinantes Sociais da Saúde Estruturais
De acordo com a Organização Mundial da Saúde - OMS (2011), são determinantes sociais em
saúde intermediários:
Determinantes Sociais da Saúde Intermediários
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A OMS (2011) recomenda a adoção de ações de três temas amplos em relação aos
determinantes sociais da saúde:
Educação em Saúde
1. As práticas de educação em saúde no SUS compreendem:
a) Ações desenvolvidas pelos movimentos sociais e populares para a qualificação da participação
social e reconhecimento do saber popular em saúde.
b) Relações entre sujeitos sociais que portam diferentes saberes e ocupam diferentes espaços. São
práticas dialógicas, estratégicas, participativas, mediadas pela ação comunicativa entre os
participantes, podendo ser mais ou menos formalizadas.
c) Dimensões vinculadas à doença e à prescrição de normas, sendo consideradas estratégias
básicas para a promoção da saúde.
d) Ações de institucionalização de espaços de participação, desenvolvimento de mecanismos
democráticos de gestão e formação de gestores para a gestão estratégica e participativa.
e) Eventos e ações de conscientização e luta pelo direito universal à saúde.
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Diretrizes para a implementação da PNEPS, conforme Portaria do MS nº 1.996/2007:
A estruturação e a dinâmica de funcionamento das Comissões de Integração
Ensino-Serviço, em cada região, devem obedecer às diretrizes da Portaria nº 1.996/2007.
Importante!
São atribuições das CIES (art. 6º):
I - apoiar e cooperar tecnicamente com os Colegiados de Gestão Regional para a construção dos
Planos Regionais de Educação Permanente em Saúde da sua área de abrangência;
II - articular instituições para propor, de forma coordenada, estratégias de intervenção no campo
de formação e desenvolvimento dos trabalhadores, à luz dos conceitos e princípios da Educação
Permanente em Saúde, da legislação vigente, e do Plano Regional para a Educação Permanente
em Saúde, além do estabelecido nos Anexos a esta Portaria;
III - incentivar a adesão cooperativa e solidária de instituições de formação e desenvolvimento dos
trabalhadores de saúde aos princípios, à condução e ao desenvolvimento da Educação
Permanente em Saúde, ampliando a capacidade pedagógica em toda a rede de saúde e educação;
IV - contribuir com o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação das ações e estratégias de
Educação Permanente em Saúde implementadas; e
V - apoiar e cooperar com os gestores na discussão sobre Educação Permanente em Saúde, na
proposição de intervenções nesse campo e no planejamento e desenvolvimento de ações que
contribuam para o cumprimento das responsabilidades assumidas nos respectivos Termos de
Compromisso de Gestão.
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Essa norma define novas diretrizes e estratégias para a implementação da Política Nacional 
de Educação Permanente em Saúde, adequando-a às diretrizes operacionais e ao 
regulamento do Pacto pela Saúde.
as especificidades regionais;
Considerando:
a superação das desigualdades regionais;
as necessidades de formação e
desenvolvimento para o trabalho em
saúde;
a capacidade já instalada de oferta
institucional de ações formais de
educação na saúde.
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São diretrizes para a EPS no Ministério da Saúde (art. 4º):
I - valorizaro trabalhador e o trabalho em saúde no Ministério da Saúde, na perspectiva da Política
Nacional de Humanização da Atenção e Gestão no SUS;
II - fomentar práticas educacionais em espaços coletivos de trabalho, fortalecendo o trabalho em
equipes multiprofissionais;
III - promover a aprendizagem significativa por meio da adoção de metodologias ativas e críticas;
IV - favorecer a autonomia dos sujeitos e a corresponsabilização nos processos de trabalho do
Ministério da Saúde;
V - articular a Educação Permanente em Saúde e a gestão de pessoas por competências para a
organização das ações de educação no Ministério da Saúde;
VI - fortalecer a gestão da Educação Permanente em Saúde de forma compartilhada e participativa,
no âmbito do Ministério da Saúde;
VII - contribuir para a mudança cultural e institucional direcionada à gestão compartilhada e ao
aprimoramento do SUS;
VIII - constituir-se como uma estratégia política para o enfrentamento da fragmentação dos
serviços e das ações de saúde; e
IX - valorizar as múltiplas dimensões humanas nos processos de ensino-aprendizagem.
A Política Nacional de Educação Popular em Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
(PNEPS-SUS) é orientada pelos seguintes princípios (art. 3º):
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São eixos estratégicos da PNEPS-SUS (art. 4º):
A PNEPS-SUS tem como objetivo geral implementar a Educação Popular em Saúde no
âmbito do SUS, contribuindo com a participação popular, com a gestão participativa, com o
controle social, o cuidado, a formação e as práticas educativas em saúde (art. 5º).
O Anexo do Parecer Técnico nº 300/2017 da Resolução nº 569/2017 do CNS aprova os
pressupostos, os princípios e as diretrizes comuns para a graduação na área da saúde, construídos
na perspectiva do controle/participação social em saúde, e apresentados, sinteticamente, a seguir:
a) as Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) devem expressar a formação de um profissional apto
a atuar para a integralidade da atenção à saúde, por meio do efetivo trabalho em equipe, numa
perspectiva colaborativa e interprofissional. O preceito da integralidade aponta para a
interdisciplinaridade, enquanto integração de diferentes campos de conhecimentos; para a
interprofissionalidade, ocasião em que há intensa interação entre diferentes núcleos profissionais;
e para a intersetorialidade, envolvimento de diferentes setores da sociedade no atendimento das
complexas e dinâmicas necessidades de saúde;
b) os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC) devem apresentar estratégias alinhadas aos princípios
da interdisciplinaridade, intersetorialidade e interprofissionalidade, como fundamentos da
mudança na lógica da formação dos profissionais e na dinâmica da produção do cuidado em
saúde;
c) as DCN devem estimular a elaboração de projetos terapêuticos assentados na lógica
interprofissional e colaborativa, reconhecendo os usuários dos serviços como protagonistas ativos
e coprodutores do cuidado em saúde, superando a perspectiva centrada em procedimentos ou
nos profissionais.
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Sistemas de Informação
em Saúde (SIS)
Conecte SUS Cidadão (BRASIL, 2021a)
O Conecte SUS é uma plataforma desenvolvida para unificar as informações da saúde do
cidadão. O programa foi instituído pela Portaria do MS nº 1.434/2020 e tem por objetivos a
implantação da Rede Nacional de Dados em Saúde (RNDS); apoiar, iniciando pela Atenção Primária
à Saúde, a informatização dos estabelecimentos de saúde que compõem os pontos de atenção à
saúde; promover o acesso do cidadão, dos estabelecimentos de saúde, dos profissionais de saúde
e dos gestores de saúde às informações em saúde por meio de plataforma móvel e de serviços
digitais do Ministério da Saúde; e implementar outras iniciativas para a consecução das finalidades
do Programa Conecte SUS.
Para somar forças na luta contra a pandemia da COVID-19, o Conecte SUS foi reorientado a
priorizar o recebimento, a disponibilização e o compartilhamento de informações para auxiliar
cidadãos, profissionais de saúde e gestores no combate ao Novo Coronavírus. Nesse sentido, os
resultados dos exames de diagnóstico da COVID-19, o certificado das vacinas COVID-19 recebidas e
a carteira digital de vacinação estão disponíveis para os cidadãos.
Importante!
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DigiSUS
A Estratégia de Saúde Digital no Brasil (DigiSUS), do Ministério da Saúde, é uma iniciativa
que envolve diversos atores e suas experiências com o uso de tecnologia da informação e
comunicação em saúde. Dentre os objetivos da DigiSUS está o fortalecimento da rede de atenção
em saúde por meio da informatização da gestão e da assistência em saúde, incluindo desde a
Atenção Básica (AB) até os procedimentos mais complexos. O programa contempla a construção e
consolidação de uma plataforma de informatização do sistema de saúde, coordenada pelo
governo federal, mas descentralizada política e administrativamente, fundamentada em
estratégias, mecanismos de governança e investimento, capacitação de recursos humanos,
infraestruturas e tecnologias que possam evoluir permanentemente com o SUS (TIC SAÚDE, 2019).
Sigla Descrição
Ano de
Início
Documento Básico
SIM
Sistema de informação 
sobre Mortalidade
1975 Declaração de óbito
SIH
Sistema de Informação 
Hospitalar
1976 Autorização de internação hospitalar
SINASC
Sistema de informações 
sobre Nascidos Vivos
1990 Declaração de nascido vivo
SINAN
Sistema de informações de 
Agravos de Notificação 
1993
Ficha individual de notificação e Ficha individual de 
investigação
SIA-SUS
Sistema de Informação 
Ambulatorial
1994
Boletim de Produção Ambulatorial (BPA), e 
Autorização para procedimentos de alto 
custo/complexidade (APAC)
SISREG Sistema de Regulação 2001 AIH, APAC e solicitação de consulta e exames
Principais SIS
SISCAM
Sistema de Informações do 
Câncer da Mulher
2003 Ficha de Requisição de mamografia e citológico
SI-PNI
Sistema de Informações do 
Programa Nacional de 
Imunizações
2004 Cada sub-sistema possui seu documento básico
SISAB
Sistema de Informação da 
Saúde da Atenção Básica 
2013 11-Fichas do e-sus
e-SUS
Hospitala
r
Sistema e-SUS Hospitalar 2014 12 módulos eletrônicos 
e-SUS 
SAMU
Sistema e-SUS do Serviço 
de Atendimento Móvel de 
Urgência
2016 Módulos eletrônicos
E-SUS 
Notifica
Sistema de Informação 
Vigilância Epidemiológica
2022
Ficha de Investigação de SG Suspeito de Doença pelo 
Coronavírus 2019 – COVID-19 (B34.2)
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1. Entre os dados administrativos de saúde disponíveis no país, encontra-se, o Sistema de
Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), o único de abrangência nacional,
que tem origem nas Autorizações de Internação Hospitalar (AIH), analise as afirmativas abaixo e
dê valores de Verdadeiro (V) ou Falso (F) para os objetivos gerais do SIH.
( ) Qualificar a informação em saúde a partir do registro das internações no âmbito do SUS.
( ) Reforçar a importância da integração dos sistemas, especialmente do Cartão Nacional de
Saúde/CNS e do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), compatibilizados no
processamento do SIH/SUS.
( ) Centralizar o processamento do SIH/SUS, no Ministério da Saúde em nível federal.
( ) Orientar quanto às regras e críticas do SIH/SUS implantados a cada competência.
( ) Disponibilizar relatórios gerenciais para os gestores e prestadores.
( ) Auxiliar o corpo clínico, auditores, supervisores, dirigentes e técnicos de informática que lidam
com o registro da internação, operam o sistema e utilizam documentos.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V, V, V, V, V, V. c) V, V, F, V, V, V. e) F, F, V, V, V, F.
b) V, F, V, F, V, F. d) V, F, F, V, V, V.
2. Esse sistema foi implantado para acompanhar as ações e os resultados das atividades
realizadas pelas equipes do Programa Saúde da Família (PSF). Ele foi desenvolvido como
instrumento gerencial dos sistemas locais de saúde e incorporou em sua formulação conceitos
como o território, problema e responsabilidade sanitária. Pormeio dele obtêm-se informações
sobre cadastros de famílias, condições de moradia e saneamento, situação de saúde, produção e
composição das equipes de saúde. O trecho acima descreve o sistema do SUS conhecido como:
a) SIHD (Sistema de Informações Hospitalares Descentralizado).
b) SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares do SUS).
c) SIASUS (Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS).
d) SIAB (Sistema de Informação da Atenção Básica).
e) SISAIH01 (Sistema Gerador do Movimento das Unidades Hospitalares).
3. O programa está associado à Secretaria de Vigilância em Saúde e define os calendários de
intervenção considerando a situação epidemiológica, o risco, a vulnerabilidade e as
especificidades sociais, com orientações específicas para crianças, adolescentes, adultos,
gestantes, idosos e povos indígenas. Esse programa tem sido considerado uma das intervenções
em saúde pública mais importantes das últimas décadas, de grande aceitação e avaliada de
forma positiva por boa parte da nossa população, inclusive pelo impacto na redução ou
eliminação de doenças.
Assinale a opção que identifica corretamente o programa do SUS descrito acima:
a) Estratégia Saúde da Família.
b) Programa Nacional de Imunização.
c) Programa Mais Médicos.
d) Sistema Nacional de Transplante de Órgãos.
e) Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea.
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4. Sabe-se que o registro de dados e informações são essenciais para a gestão e a avaliação das
ações e serviços do setor de saúde. Neste contexto, sobre os Sistemas de informação em Saúde,
assinale a afirmativa correta.
a) O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) tem o objetivo de coletar dados sobre
os nascimentos ocorridos em todo o território nacional e fornecer informações sobre natalidade
para todos os níveis do Sistema de Saúde.
b) Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SINAN) é responsável pela notificação e investigação
de casos de doenças e agravos que constam na lista nacional de doenças de notificação compulsória.
c) Em função da necessidade de se monitorar a ocorrência dos casos de macrocefalia e alterações do
Sistema Nervoso Central, a Organização Mundial de Saúde desenvolveu um formulário físico,
denominado HELP-Microcefalia.
d) Com a finalidade de reunir dados quantitativos e qualitativos sobre óbitos ocorridos no Brasil, o
SISVAN é considerado uma importante ferramenta de gestão na área da saúde que subsidia a
tomada de decisão em diversas áreas da vigilância e assistência à saúde.
e) O sistema e-SUS Notifica foi lançado para receber notificações sobre desnutrição infantil e anemia
falciforme no Brasil. Por ser online, possibilita que todos os níveis de gestão, profissionais e unidades
de saúde tenham acesso em tempo real às notificações realizadas.
5. O Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde/DATASUS
disponibiliza variáveis que permitem a elaboração de indicadores úteis para diversas análises
epidemiológicas.
O principal instrumento de coleta de dados que integram o SIM é
a) a Notificação Compulsória, elaborada pelos profissionais de saúde ou responsáveis pelos
estabelecimentos de saúde.
b) a Declaração de Óbito, cuja responsabilidade de emissão é do médico.
c) a Ocorrência em Prontuário, registrada pelo estabelecimento de saúde ou Instituto Médico Legal
(IML).
d) o Boletim Epidemiológico Mensal, elaborado pelas Secretarias Municipais de Saúde.
e) o Registro de Eventos em Saúde Pública (RESP), consolidado pelas Secretarias Estaduais de Saúde.
6. Ao Ministério da Saúde (MS) compete, por meio do DATASUS, a manutenção de Sistemas de
Informação que agregam bases de dados e registros de diferentes naturezas.
Dois sistemas de informação de base nacional do SUS que congregam dados fornecidos pelos
municípios brasileiros são
a) o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e o Sistema de Informações sobre
Nascidos Vivos (SINASC).
b) o Sistema de Mortalidade em Serviços de Saúde (SMSS/SUS) e o Sistema de Notificação de
Doenças Infecciosas (SNDI/SUS).
c) o Sistema de Informações sobre Morbidade (SIM) e o Sistema de Informação em Emergência
Sanitárias (SIES).
d) o Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social (SiMPAS) e o Sistema Nacional de
Demografia da Saúde (SNDS).
e) o Sistema Nacional de Zooonoses e Arboviroses (SNZA) e o Sistema Nacional de Iatrogenias (SNI).
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7. A Portaria nº 1.559/2008 instituiu a Política Nacional de Regulação do Sistema Único de
Saúde – SUS e definiu suas três dimensões de atuação.
Assinale a opção que, corretamente, as apresenta.
a) A regulação dos Sistemas de Saúde, exercida pelas Secretarias Estaduais e Municipais de
Saúde, tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e nacional de saúde, e como sujeitos
seus respectivos gestores públicos, definindo, a partir dos princípios e das diretrizes do SUS,
macrodiretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e executando ações de monitoramento,
controle, avaliação, auditoria e vigilância desses sistemas.
b) A regulação dos Sistemas de Saúde tem como objeto os sistemas municipais, estaduais e
nacional de saúde, e como sujeitos seus respectivos gestores públicos, definindo, a partir dos
princípios e das diretrizes do SUS, macrodiretrizes para a Regulação da Atenção à Saúde e
executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e vigilância desses
sistemas.
c) A regulação dos Sistemas de Saúde, também denominada regulação do acesso ou regulação
assistencial, tem como objeto a organização, o controle, o gerenciamento e a priorização do
acesso e dos fluxos assistenciais no âmbito do SUS, e como sujeitos seus respectivos gestores
públicos, sendo estabelecida pelo complexo regulador e suas unidades operacionais e esta
dimensão abrange a regulação médica, que exerce autoridade sanitária para a garantia do
acesso baseada em protocolos, classificação de risco e demais critérios de priorização.
d) A regulação dos Sistemas de Saúde tem como objetivo garantir a adequada prestação de
serviços à população e seu objeto é a produção das ações diretas e finais de atenção à saúde,
estando, portanto, dirigida aos prestadores públicos e privados, e como sujeitos seus
respectivos gestores públicos, definindo estratégias e macrodiretrizes para a Regulação do
Acesso à Assistência e Controle da Atenção à Saúde.
e) A regulação de Sistemas de Saúde, também denominada de Regulação Assistencial e controle
da oferta de serviços executando ações de monitoramento, controle, avaliação, auditoria e
vigilância da atenção e da assistência à saúde no âmbito do SUS.
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Política Nacional de
Vigilância em Saúde (PNVS)
A PNVS é uma política pública de Estado e função essencial do SUS, orientando o modelo de
atenção nos territórios e sendo de responsabilidade exclusiva do poder público.
Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS)
(Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 588/2018)
Fonte: BRASIL, 2018.
Tem caráter:
Universal Transversal Orientador 
Incide sobre todos os níveis e formas de atenção à saúde, abrangendo todos os 
serviços de saúde públicos e privados, além de estabelecimentos relacionados à 
produção e circulação de bens de consumo e tecnologias que, direta ou 
indiretamente, se relacionem com a saúde.
Conceitos Fundamentais
Ações Laboratoriais
Referem-se ao conhecimento e investigação diagnóstica de doenças e agravos, além
de verificar a qualidade de produtos de interesse para a saúde pública. Também
incluem análises relacionadas a riscos epidemiológicos, sanitários, ambientais e do
processo produtivo.
Ações de Promoção 
da Saúde
Incluem atividades voltadas para a adoção de práticas sociais e de saúde que
priorizem equidade, participação e controle social. Estimulam mobilidade humana,
acessibilidade e a cultura de paz em comunidades, territórios e municípios,
promovendo a integralidade do cuidado.
Rede de Atenção à 
Saúde (RAS)
Arranjo organizativo de ações e serviços de saúde, integrados para garantir a
integralidade do cuidado. Compreendediferentes densidades tecnológicas e é gerido
de forma técnica e logística.
Seguem alguns conceitos bastante explorado nas provas, segundo o art. 6º da Resolução do CNS
nº 588/2018:
PROFESSOR ALLAN BATISTA
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Análise de Situação 
de Saúde
Envolve monitoramento contínuo da saúde da população em diferentes níveis (país,
estado, região ou município). É realizado por meio de estudos que identificam
problemas e explicam indicadores de saúde, servindo como base para o planejamento
de saúde.
Centro de 
Informação e 
Assistência 
Toxicológica
Estabelecimento de saúde ou serviço de referência em Toxicologia Clínica que
funciona em regime de plantão permanente. Oferece informações e atendimento
sobre intoxicações agudas e crônicas, além de acidentes com animais peçonhentos,
via teleatendimento ou presencial.
Integralidade da 
Atenção
Ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, para atender às
necessidades de saúde em todos os níveis de complexidade. Visa promover qualidade
de vida e reduzir riscos e vulnerabilidades relacionadas aos determinantes e
condicionantes de saúde.
Emergência em 
Saúde Pública
Situação que requer medidas urgentes para prevenção, controle e contenção de
riscos, danos e agravos à saúde pública.
Linha de 
Cuidado (LC)
Uma forma de organizar práticas de produção de saúde em unidades de uma
região, com diretrizes clínicas. Busca atender, de maneira oportuna e
personalizada, às necessidades de diagnóstico e terapia de usuários, conforme
relevância epidemiológica.
Modelo de 
Atenção à Saúde
Sistema que organiza as redes de atenção à saúde, articulando as intervenções
sanitárias e os componentes da rede com base nas condições demográficas,
epidemiológicas e sociais de uma época e lugar específicos.
Vulnerabilidade
Refere-se aos processos geradores e características de populações e territórios
que apresentam maior dificuldade em absorver os impactos de eventos
adversos.
Risco
Designa a probabilidade de eventos adversos que causam doenças, danos à
saúde ou morte em uma população, considerando um local e período
específicos.
Julgue o item que se segue, relativos à Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), instituída
pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 588/2018.
1. A vigilância epidemiológica é definida pelo conjunto de ações e serviços que propiciam o
conhecimento e a detecção de mudanças nos fatores determinantes e condicionantes do meio
ambiente que interferem na saúde humana, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de
promoção à saúde, prevenção e monitoramento dos fatores de riscos relacionados às doenças ou
agravos à saúde.
( ) Certo ( ) Errado
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Objetivo Geral da PNVS
Fonte: BRASIL, 2018.
Promover, proteger e recuperar a saúde da população, prevenindo e controlando riscos, agravos e 
doenças.
Princípios da PNVS
1. Conhecimento do Território.
2. Integralidade.
3. Descentralização Político-
Administrativa.
4. Inserção no processo de 
regionalização.
5. Equidade.
7. Participação da Comunidade.
8. Cooperação e Articulação Intra e 
Intersetorial.
6. Universalidade.
9. Garantia de Direito à Informação.
10. Organização Racional dos 
Serviços.
Fonte: BRASIL, 2018.
2. Em 12 de junho de 2018, foi instituída a Política Nacional de Vigilância em Saúde (PNVS), por
meio da Resolução nº 588/2018, do Conselho Nacional de Saúde (CNS). A PNVS é um documento
norteador do planejamento das ações de vigilância em saúde, nas três esferas de gestão do SUS. A
respeito da PNVS e das estratégias para a organização da vigilância em saúde que ela deve
contemplar, assinale a opção correta.
a) A PNVS deve contemplar a gestão do trabalho e o desenvolvimento e a educação permanentes, o
que pressupõe estar em consonância com as necessidades nacionais, de modo a qualificar os
profissionais de saúde de todos os níveis de atenção.
b) A PNVS deve contemplar a articulação entre as vigilâncias, que pressupõe a proposição e a
produção de indicadores conjuntos para o monitoramento e a avaliação da situação de saúde.
c) A PNVS deve contemplar os processos de trabalho integrados com a atenção à saúde, que devem
ser pautados pelo conhecimento clínico-tecnológico, médico, sanitário, social, demográfico,
agroambiental, econômico, cultural, político, de produção e do trabalho.
d) A PNVS deve contemplar a regionalização das ações e dos serviços de vigilância ambiental,
articulada com a atenção público/privada em saúde, no âmbito da região de saúde.
3. São os componentes da vigilância em saúde, EXCETO:
a) ações de vigilância. d) promoção da saúde.
b) hierarquização das ações. e) prevenção de doenças.
c) controle de agravos à saúde.
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Programa Nacional de Equidade de 
Gênero, Raça e Valorização das 
Trabalhadoras no SUS
Tem por objeto a criação e ampliação das condições necessárias ao exercício da equidade de gênero 
e raça no âmbito do SUS.
São objetivos gerais (art. 2º):
I - promover a equidade de gênero e raça no Sistema Único de Saúde buscando modificar as
estruturas machista e racista que operam na divisão do trabalho na saúde;
II - enfrentar as diversas formas de violências relacionadas ao trabalho na saúde;
III - acolher as trabalhadoras da saúde no processo de maternagem;
IV - promover o acolhimento das mulheres considerando seu ciclo de vida no âmbito do trabalho na
saúde;
V - garantir ações de promoção e de reabilitação da saúde mental, considerando as especificidades de
gênero e raça; e
VI - promover a formação e educação permanente na saúde, considerando as interseccionalidades no
trabalho na saúde.
A Portaria GM/MS n° 230, de 7 de março de 2023, Institui o Programa Nacional de Equidade de 
Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no Sistema Único de Saúde - SUS.
Fonte: BRASIL, 2023.
A execução do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no
Sistema Único de Saúde deverá observar os:
Princípios Conceitos Diretrizes
1. O Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no SUS,
instituído pela Portaria GM/MS nº 230/2023, tem como objetivo a criação e ampliação das
condições necessárias ao exercício da equidade de gênero e raça no âmbito do SUS. Sendo assim,
são objetivos desse Programa, EXCETO:
a) Promover a equidade de gênero e raça no SUS.
b) Promover o acolhimento das mulheres considerando seu ciclo de vida no âmbito do trabalho na
saúde.
c) Permitir as diversas formas de violências relacionadas ao trabalho na saúde.
d) Garantir ações de promoção e de reabilitação da saúde mental, considerando as especificidades de
gênero e raça.
e) Promover formação e educação permanentes na saúde, considerando as especificidades de gênero
e raça.
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2. As afirmativas a seguir indicam corretamente políticas que enfatizam a promoção da equidade
em saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde, à exceção de uma. Assinale-a.
a) Programa Nacional de Imunizações.
b) Política Nacional de Saúde Integral da População Negra.
c) Ações e Diretrizes em Saúde para a População em Situação de Rua.
d) Política Nacional de Saúde Integral das Populações do Campo e da Floresta.
e) Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais.
Linhas de Ação
Será executado nas 4 (quatro) linhas de ação a seguir listadas:
I - abertura de chamadas públicas para seleção e execução de projetos;
II - oferecimento, pelo Ministério da Saúde, de processos formativos na área de equidade de 
gênero e raça no SUS;
III - disponibilização de aplicativo com instruções sobre o Programa e acerca de ações 
relacionadas à promoção de equidade de gênero e raça no SUS; e
IV - inclusão do tema equidade no âmbito do Programa de /educação pelo Trabalho para a Saúde 
- PET-Saúde.
Para os efeitos desta Portaria serão considerados os seguintes princípios
PRINCÍPIOS AÇÕES
I. Inadmissibilidade de todas as
formas de discriminação e
preconceito de gênero, raça ou
de qualquer tipo violênciasno
âmbito do trabalho na saúde:
Devem ser refutados quaisquer comportamentos, prática e
discursos que gerem atos discriminatórios e preconceituosos e
que consistam em meios de expressar e institucionalizar relações
sociais de dominação e opressão. As relações de trabalho
saudáveis e humanizadas são decorrentes de ambiente em que o
respeito e ética sejam precípuas no cotidiano do trabalho na
saúde.
II. Laicidade do Estado:
As políticas públicas de Estado devem ser formuladas,
implementadas, monitoradas e avaliadas de maneira
independente de princípios religiosos, de forma a assegurar
efetivamente os direitos consagrados na CF/88 e nos diversos
instrumentos nacionais e internacionais assinados pelo Estado
brasileiro, como medida de proteção aos direitos humanos no que
tange a promoção de equidade de gênero e raça.
Princípios
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PRINCÍPIOS AÇÕES
III. Equidade:
Tratar desigualmente os desiguais na medida de sua desigualdade,
no intuito de atingir a justiça social e assegurar os direitos humanos
dos diferentes grupos sociais das trabalhadoras do SUS.
IV. Transversalidade da política 
de equidade de gênero e raça 
em todas as políticas públicas:
Visa estar presente em todos os programas e políticas do SUS. Com
isso, o resultado esperado é ampliação do grau de contato e
comunicação entre pessoas e grupos, sem hierarquia, reforçando sua
capilaridade no trabalho na saúde;
V. Defesa ampla na isonomia de 
direitos entre gênero e raça:
entendida como adoção de práticas de igualdade entre mulheres e
homens, considerando a diversidade de raça e etnia, e constitui um
pilar fundamental da gestão organizacional e do êxito institucional;
VI. Reconhece a 
interseccionalidade na produção 
de desigualdade de gênero e 
raça no trabalho na saúde
Considera as categorias de raça, classe, gênero, orientação sexual,
nacionalidade, capacidade, etnia e faixa etária - entre outras - são
inter-relacionadas e moldam-se mutuamente tendo o poder de
influenciar as relações sociais, a fim de compreender o trabalho na
saúde; e
VII. Participação e controle 
social:
devem ser garantidos o debate e a participação das trabalhadoras do
SUS na formulação, implementação, avaliação e controle social das
políticas públicas.
3. Sobre o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no
âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, responda.
Esse programa trata a noção de acolhimento como:
a) uma postura ética que implica a escuta do usuário, o reconhecimento do seu protagonismo e a
responsabilização pela resolução, com ativação de redes de compartilhamento de saberes
b) um mecanismo que permite o intercâmbio de informações e experiências, valorizando o processo
de comunicação e permitindo constante troca de conhecimentos entre os atores envolvidos
c) a sobreposição entre diferentes sistemas discriminatórios como, por exemplo, racismo, sexismo,
etarismo e opressão de classe
d) a inclusão de novos sujeitos nos processos de análise e decisão, ampliando as tarefas da gestão.
Diretrizes
I - Promover a política de equidade de gênero e raça no SUS buscando modificar as estruturas
machista e racista que operam na divisão do trabalho na saúde;
II - Enfrentamento às diversas formas de violências relacionadas ao trabalho na saúde;
III - Acolhimento às trabalhadoras da saúde no processo de maternagem;
IV - Promover o acolhimento às mulheres considerando seu ciclo de vida no âmbito do
trabalho na saúde;
V - Saúde Mental e Gênero;
VI - Formação e educação permanente na saúde considerando as interseccionalidades no
trabalho na saúde.
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4. Considerando as diretrizes do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização
das Trabalhadoras no SUS para o enfrentamento às diversas formas de violência no trabalho em
saúde, assinale a alternativa que NÃO faz parte das ações indicadas pelo programa.
a) Fomentar o uso de comunicação não violenta e práticas humanizadas na relação do trabalho na
saúde.
b) Eliminar qualquer forma de constrangimento, excluindo os quesitos sobre raça/cor e identidade
de gênero no cadastro das trabalhadoras de saúde.
c) Estimular a criação de espaços para denúncias e fluxos de atendimento para vítimas de assédio
moral e sexual no ambiente de trabalho.
d) Promover o debate, a perspectiva e o olhar de gênero e raça no âmbito das relações de
trabalho.
e) Garantir um ambiente institucional seguro, atuando contra machismo, misoginia, sexismo e
discriminação étnico-racial, entre outras formas de preconceito.
5. Sobre o Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das Trabalhadoras no
âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, responda.
Segundo as diretrizes desse programa, uma forma de enfrentamento às diversas formas de
violências relacionadas ao trabalho na saúde é:
a) interromper a oferta de práticas integrativas e complementares para eliminar o estresse
proveniente do trabalho na saúde.
b) ampliar o etarismo, buscando evitar formas de discriminação sistemática contra as
trabalhadoras por sua idade cronológica.
c) ampliar metas de trabalho no primeiro mês após o retorno da licença-maternidade da
profissional de saúde, visando à readaptação ao processo.
d) promover o respeito aos direitos humanos atuando na eliminação do preconceito e da
discriminação das mulheres transexuais, travestis no âmbito do trabalho na saúde.
Articulação Intersetorial
Será incentivado que as gestoras e os gestores do SUS, nas esferas estaduais, municipais e
distrital realizem, em seu território, articulação intersetorial com órgãos da segurança, educação,
política para mulheres e assistência social, para elaboração de estratégias conjuntas de equidade
de gênero e enfrentamento a violência contra mulher no ambiente de trabalho, conforme os
objetivos deste Programa.
Monitoramento e Acompanhamento
Art. 11 O monitoramento do Programa Nacional de Equidade de Gênero, Raça e Valorização das
Trabalhadoras no Sistema Único de Saúde será realizado pela Secretaria de Gestão do Trabalho e
da Educação na Saúde, por meio, sem prejuízo de outras, das seguintes atividades:
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I - análise de relatórios periódicos da execução das ações do Programa, com informações físicas e
financeiras e do cumprimento das seguintes metas:
a) 100% de estados e municípios brasileiros com oferta virtual de módulos educativos do
Programa, por meio da Rede Universidade Aberta do Sistema Único de Saúde - UNA-SUS e
parceiros até setembro de 2023;
b) inclusão do tema equidade no âmbito Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde -
PET-Saúde, direcionado aos estudantes da saúde participantes de processos formativos de
educação pelo trabalho, nos 26 estados e Distrito federal, com edital de chamamento das
instituições de ensino lançado até julho de 2023;
c) 100% de estados e municípios brasileiros com oferta do aplicativo do Programa até agosto
de 2023; e
II - acompanhamento físico e financeiro da execução dos instrumentos conveniais, contratuais e
congêneres na implantação das ações.
Art. 12. Os recursos orçamentários para a execução das ações da União, de que trata esta
Portaria, recairão sobre o orçamento do Ministério da Saúde e correrá pela Funcional
Programática 10.128.5021.20YD.0001 - Gestão e Organização do SUS.
Política Nacional de Atenção 
Integral à Saúde da Pessoa com 
Deficiência (PNAISPD)
PROFESSORA EUDANÚSIA FIGUEIREDO
Portaria GM/MS Nº 1.526/2023
Altera as Portarias de Consolidação GM/MS nºs 2, 3 e 6, de 28
de setembro de 2017, para dispor sobre a Política Nacional de
Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência (PNAISPD)
e Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) no âmbito
do Sistema Único de Saúde (SUS).
Art. 1º
Fica instituída a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa com Deficiência -
PNAISPD no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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Art. 2º
A PNAISPD tem por objetivo promover e proteger a saúde da pessoa com deficiência, por meioda ampliação do acesso ao cuidado integral no âmbito do SUS, em articulação com as demais
políticas e ações intersetoriais, contribuindo para sua autonomia, qualidade de vida e inclusão
social, bem como prevenindo diferentes agravos à saúde em todos os ciclos de vida.
Art. 3º
Para fins da PNAISPD considera-se:
I - acessibilidade: possibilidade e condição de alcance para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações, transportes, informação
e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias, bem como de outros serviços e instalações
abertos ao público, de uso público ou privados de uso coletivo, tanto na zona urbana como na
zona rural, por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida;
II - adaptações razoáveis: adaptações, modificações e ajustes necessários e adequados que não
acarretem ônus desproporcional e indevido, quando requeridos em cada caso, a fim de assegurar
que a pessoa com deficiência possa gozar ou exercer, em igualdade de condições e oportunidades
com as demais pessoas, todos os direitos e liberdades fundamentais;
III - ambiente facilitador à vida: refere-se ao estabelecimento e à qualidade do vínculo da pessoa
com deficiência com seus familiares, cuidadores e acompanhantes e também destes com os
profissionais que atuam em diferentes espaços que as pessoas percorrem em seus territórios
vivenciais para a conquista do desenvolvimento integral. Esse ambiente se constitui a partir da
compreensão da relação entre indivíduo e sociedade, interagindo por um desenvolvimento
permeado pelo cuidado essencial, abrangendo toda a comunidade em que vive;
IV - Análise de Situação de Saúde (ASIS): processo analítico-sintético que permite caracterizar,
medir e explicar o perfil de saúde-doença de uma população, incluindo os agravos e problemas de
saúde, assim como seus determinantes;
V - capacitismo: discriminação e preconceito social praticados contra as pessoas com deficiência;
VI - desenho universal: concepção de produtos, ambientes, programas e serviços a serem usados
por todas as pessoas, sem necessidade de adaptação ou projeto específico, incluindo os recursos
de Tecnologia Assistiva;
VII - funcionalidade: termo que engloba todas as funções e estruturas do corpo, além de
atividades e participação, de maneira similar e em interação com os fatores contextuais (fatores
ambientais e pessoais);
VIII - interprofissionalidade e prática colaborativa: articulação entre os profissionais de saúde, e
de diferentes equipes, com distintas experiências profissionais, com o propósito de prestar
assistência de qualidade;
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IX - interseccionalidade: termo que caracteriza a interação entre um ou mais marcadores sociais e
suas consequências sobre determinados grupos. Na saúde a análise interseccional reconhece que
as experiências de saúde e bem-estar das pessoas são influenciadas por múltiplos fatores
interconectados e que as iniquidades sociais resultam dessa complexa interação;
X - intersetorialidade: colaboração e intervenção coordenada de diferentes setores e áreas de
governo, bem como organizações e instituições, dentro de suas atribuições, destinadas a promover
e proteger a saúde das pessoas de forma integral e resolutiva;
XI - modelo biopsicossocial: baseia-se na junção dos modelos médico e social, com vistas à
compreensão da integração das várias dimensões que envolvem o processo de saúde e doença
(biológica, individual e social);
XII - pessoa com deficiência: pessoa com impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua
participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas;
XIII - Rede de Atenção à Saúde (RAS): conjunto de ações e serviços de saúde articulados em níveis
de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da assistência à saúde; e
XIV - Tecnologia Assistiva: produtos, equipamentos, dispositivos, recursos, serviços, metodologias,
estratégias e práticas que objetivem promover a funcionalidade, relacionada à atividade e
participação da pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida, visando à sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão social.
CAPÍTULO II
DOS PRINCÍPIOS E DIRETRIZES
Art. 4º
São princípios da PNAISPD:
I - direito à vida e à saúde;
II - respeito às diferenças e diversidade humana;
III - inclusão social;
IV - acesso universal à saúde;
V - integralidade do cuidado;
VI - equidade em saúde;
VII - ambiente facilitador à vida;
VIII - humanização da atenção;
IX - acessibilidade; e
X - gestão participativa e controle social.
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Art. 5º
São diretrizes que regem a PNAISPD:
I - oferta do cuidado integral à pessoa com deficiência sob a perspectiva interseccional em saúde,
com foco na funcionalidade, sob a lógica das Redes de Atenção à Saúde (RAS) e de base
territorial;
II - desenvolvimento de ações intersetoriais visando a promoção dos direitos humanos, a inclusão
social e o pleno exercício da cidadania;
III - promoção da acessibilidade em suas diferentes dimensões;
IV - estímulo à autonomia da pessoa com deficiência;
V - enfrentamento ao capacitismo e às distintas formas de violência; e
VI - gestão interfederativa das ações de saúde voltadas à pessoa com deficiência.
Art. 6º
CAPÍTULO III
DOS EIXOS DE ATUAÇÃO E AÇÕES ESTRATÉGICAS
As ações inseridas na PNAISPD serão organizadas nos seguintes eixos de atuação:
I - promoção da saúde, qualidade de vida e prevenção de agravos em todos os ciclos de vida,
de acordo com as necessidades das pessoas com deficiência;
II - organização das ações e serviços de saúde sob a lógica das Redes de Atenção à Saúde;
III - formação, qualificação e educação permanente em saúde na perspectiva do modelo
biopsicossocial;
IV - articulação intrasetorial, intersetorial e interinstitucional;
V - pesquisa, produção e tradução do conhecimento;
VI - informação e comunicação em saúde;
VII - dados e sistemas de informação em saúde; e
VIII - participação da comunidade e controle social.
Parágrafo único. Para o planejamento das ações direcionadas à atenção à saúde da pessoa com deficiência,
deve-se considerar a Análise de Situação de Saúde (ASIS).
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1. (Prefeitura de Salvador-BA/IDECAN/2024) Em 11 de outubro de 2023, o Ministério da Saúde
publicou a Portaria nº 1526 que revisa a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Pessoa
com Deficiência, o documento traz que as ações inseridas na PNAISPD serão organizadas em
eixos de atuação e das quais o eixo “promoção da saúde, qualidade de vida e prevenção de
agravos em todos os ciclos de vida, de acordo com as necessidades das pessoas com deficiência"
trabalha com estratégias descritas em seu artigo 7º. Diante do exposto, assinale a alternativa
que versa corretamente sobre esse eixos.
a) Estímulo ao desenvolvimento de alternativas inovadoras, participativas, colaborativas,
inclusivas, acessíveis e anticapacitistas, no âmbito das ações de promoção da saúde da pessoa
com deficiência.
b) Desenvolvimento de ações para reconhecimento e acesso aos direitos sexuais e direitos
reprodutivos das pessoas com deficiência, com ênfase na perspectiva prioritária de orientação
sexual.
c) Fomento de ações que visem maximizar as iniquidades que envolvem aspectos étnicos, etários,
raciais, sociais, regionais, de gênero, orientação sexual, pessoas em situação de rua, pessoas
privadas de liberdade, entre outros.
d) Ampliação e fortalecimento das ações voltadas ao diagnóstico precoce de agravos, incluindo-se
as triagens neonatais, de modo a possibilitar intervenções e início do tratamento tardio,
habilitação e/ou reabilitação em tempo oportuno.
e) Prevenção e identificação precoce de abusos ou violências contra a pessoa com deficiência,
incluindo a qualificação dos fluxos médicos para a notificação dos casos.
Art. 19
CAPÍTULO V
DO ACOMPANHAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO
O processo de monitoramento e avaliação daPNAISPD ocorrerá de acordo com as pactuações
realizadas nas instâncias colegiadas de gestão do SUS.
Parágrafo único. O monitoramento e a avaliação deverão considerar os indicadores de atenção à
saúde da pessoa com deficiência estabelecidos nos instrumentos de gestão do SUS em âmbito
federal, estadual, distrital e municipal.
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2. (PB SAÚDE/VUNESP/2021) De acordo com a Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência,
os serviços da atenção terciária devem estar capacitados para
a) Desenvolver ações de prevenção primária e secundária; detecção precoce de fatores de riscos e
atendimento às intercorrências gerais de saúde de pessoas com deficiência.
b) Prestar atendimento aos casos de reabilitação cujo momento da instalação da incapacidade, o seu
tipo e grau justifiquem uma intervenção mais frequente e intensa, requerendo, portanto, tecnologia de
alta complexidade e recursos humanos mais especializados.
c) Oferecer o tratamento em reabilitação para os casos referendados, bem como o fornecimento de
órteses, próteses, equipamentos auxiliares, bolsas de ostomia e demais itens de tecnologia assistiva.
d) Realizar intervenções básicas de reabilitação com vistas a favorecer a inclusão social, como
orientações para a mobilidade e prevenção de deformidades mediante posturas adequadas.
e) Ofertar programas de reabilitação em parceria com a comunidade, nos quais os serviços respectivos
e as lideranças comunitárias trabalhem juntos com o objetivo de resolver os problemas funcionais e a
inclusão social de pessoas com deficiência.
3. (Prefeitura de Recife-PE/IBADE/2024) No que diz respeito à Política Nacional de Saúde da Pessoa
com Deficiência e os níveis de Atenção à saúde das pessoas portadoras de deficiência, assinale a
alternativa incorreta:
a) A organização e o funcionamento dos serviços de atenção à pessoa portadora de deficiência
compreende também a assistência domiciliar.
b) No nível de atenção primária, os serviços deverão estar qualificados para atender às necessidades
específicas das pessoas portadoras de deficiência advindas da incapacidade propriamente dita.
c) Nesse nível secundário é prestado o tratamento em reabilitação para os casos referendados,
mediante atuação de profissionais especializados para tal e utilização de tecnologias apropriadas (tais
como fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiologia, avaliação e acompanhamento do uso de
órteses e próteses, entre outras).
d) O nível terciário – ambulatorial e hospitalar – deverá estar qualificado para prestar atendimento aos
casos de reabilitação cujo momento da instalação da incapacidade, o seu tipo e grau justifiquem uma
intervenção mais frequente e intensa.
e) No nível de Atenção Básica, as ações básicas de reabilitação com vistas a favorecer a inclusão social,
de que são exemplos orientações para a mobilidade de portadores de deficiência visual, prevenção de
deformidades mediante posturas adequadas e estimulação da fala para portadores de distúrbios de
comunicação.
4. (Prefeitura de Rio Quente-GO/UFG/2024) A Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência
(PNSPD) foi instituída por meio da Portaria GM/MS nº 1.060/2002, então sob o título de “Política
Nacional de Saúde da Pessoa Portadora de Deficiência”, sendo o nome atualizado em 2017. Essa
política estabelece como porta de entrada para o atendimento a pessoa com deficiência os serviços
de emergência, pronto atendimento ou
a) unidade básica de saúde.
b) centro de referência em reabilitação.
c) unidades assistenciais filantrópicas.
d) atendimento domiciliar.
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Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência - RCPD
Art. 1º
Fica instituída a Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência - RCPD, por meio da criação, ampliação e
articulação de pontos de atenção à saúde para pessoas com deficiência no âmbito do Sistema Único de
Saúde – SUS (Anexo VI da Portaria de Consolidação GM/MS nº 3, de 28 de setembro de 2017).
Parágrafo único - CONSIDERA-SE PESSOA COM DEFICIÊNCIA 
Aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual,
em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em
igualdade de condições com as demais pessoas, conforme disposto no art. 2º da Lei nº 13.146, de 6 de
julho de 2015" (NR).
Art. 2º
São diretrizes da RCPD:
I - respeito aos direitos humanos, com garantia de autonomia, independência e de liberdade às
pessoas com deficiência para fazerem as próprias escolhas;
II - universalidade e equidade do acesso ao cuidado em saúde;
III - promoção do respeito às diferenças e do enfrentamento a estigmas, preconceitos, ações
capacitistas e todas as formas de violência;
IV - garantia do acesso ao cuidado integral à saúde da pessoa com deficiência;
V - atenção humanizada e centrada nas necessidades da pessoa com deficiência, considerando
suas singularidades e interseccionalidades;
VI - diversificação das estratégias de cuidado, com base na clínica ampliada, visando ao
desenvolvimento de potencialidades, talentos, habilidades e aptidões físicas, cognitivas,
sensoriais, psicossociais, atitudinais, profissionais e artísticas das pessoas com deficiência;
VII - fomento à implantação criteriosa das tecnologias de telessaúde para ampliação do acesso às
ações e serviços de saúde pelas pessoas com deficiência;
VIII - desenvolvimento de ações intrasetoriais, intersetoriais e interinstitucionais no território, que
favoreçam a participação e inclusão social com vistas à promoção da autonomia e ao exercício da
cidadania das pessoas com deficiência;
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
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IX - fortalecimento da participação das pessoas com deficiência nos espaços de formulação,
implantação, monitoramento e avaliação das políticas públicas;
X - estímulo à participação de familiares, cuidadores e acompanhantes de pessoas com deficiência
nos espaços de formulação, implantação, monitoramento e avaliação de políticas públicas;
XI - organização dos serviços da Rede de Atenção à Saúde - RAS de forma regionalizada, articulada
e integrada;
XII - promoção de estratégias de educação permanente e de qualificação profissional na
perspectiva do modelo biopsicossocial;
XIII - incentivo ao protagonismo e à centralidade da pessoa com deficiência no seu processo de
cuidado, por meio da clínica ampliada e compartilhada;
XIV - fomento à pesquisa e ao desenvolvimento de inovações em Tecnologia Assistiva e de
reabilitação; e
XV - desenvolvimento de estratégias que visem à eliminação das barreiras e facilitem o acesso das
pessoas com deficiência às ações e serviços de saúde ofertados no SUS.
1. (FURB-SC/FURB/2024) A respeito do funcionamento da Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência, marque a alternativa que apresenta corretamente uma das diretrizes que o
fundamenta:
a) Adaptação individualizada dos espaços públicos.
b) Priorização de tecnologias assistivas avançadas como principal estratégia de reabilitação e
inclusão social.
c) Promoção de estratégias de educação permanente.
d) Priorização do atendimento domiciliar.
e) Centralização dos serviços em centros de excelência para otimização de recursos e expertise
profissional.
Art. 3º
É objetivo geral que rege a RCPD:
A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência tem por objetivo ofertar ações e serviços de saúde
para o cuidado integral à pessoa com deficiência, articulados em Redes de Atenção à Saúde de
acordo com o Planejamento Regional Integrado - PRI.
Parágrafo único
A RCPD também ofertará ações e serviços de saúde aos familiares, cuidadores e acompanhantes
das pessoas com deficiência.
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A RCPD foi estruturada para garantir o acesso integral com os seguintes objetivos:
Cuidado Integral: Promoção, prevenção,
diagnóstico, tratamento e reabilitação;
Ações Intersetoriais: Articulação de ações
entre serviços de saúde e com os diversos
equipamentos sociais;
Identificação Precoce: Detectar agravos que
possam gerar limitações a longo prazo;
Ações de Habilitaçãoe Reabilitação: Foco na
autonomia e inclusão social;
Órteses, Próteses e Meios Auxiliares de
Locomoção (OPM): Ampliar e qualificar do
acesso;
Educação Permanente: Formação,
Qualificação e Capacitação permanente de
profissionais de saúde;
Monitoramento e Avaliação: Ferramentas
para qualificar os serviços da RCPD;
Enfrentamento do Capacitismo: Combate ao
preconceito e promoção da cultura de paz.
2. (Prefeitura de Cidreira-RS/FUNDATEC/2024) A Portaria nº 793/2012 institui a Rede de Cuidados à
Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS. Qual alternativa está INCORRETA quanto aos objetivos
gerais e específicos?
a) Promover cuidados em saúde, especialmente dos processos de reabilitação física e intelectual,
excluída a auditiva, visual, ostomia e múltiplas deficiências.
b) Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente,
podendo ser progressiva, regressiva ou estável, e intermitente ou contínua no SUS.
c) Desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de deficiências na fase pré, peri e pós-
natal, infância, adolescência e vida adulta.
d) Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por meio do acesso ao trabalho,
à renda e à moradia solidária, em articulação com os órgãos de assistência social.
e) Produzir e ofertar informações sobre direitos das pessoas, medidas de prevenção e cuidado e os
serviços disponíveis na rede, por meio de cadernos, cartilhas e manuais.
3. (Residência SES-PB/2024) A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) tem por objetivo
ofertar ações e serviços de saúde por meio de uma rede de serviços integrada, articulada e efetiva
nos diferentes pontos de atenção para atender às pessoas com deficiência, assim como iniciar
precocemente as ações de reabilitação e de prevenção precoce de incapacidades (Brasil, 2017). Sobre
a RCPD analise as afirmativas abaixo em verdadeira ou falsa:
( ) A RCPD também ofertará ações e serviços de saúde às pessoas com deficiência, aos seus amigos
próximos e cônjuges.
( ) A RCPD visa propiciar e fomentar estratégias para a formação, qualificação e educação permanente
de profissionais da área de saúde.
( ) A RCPD visa desenvolver ações para enfrentamento do capacitismo, prevenção das violências
visíveis e invisíveis e promoção da cultura de paz.
( ) A RCPD tem o intuito de fornecer informações e orientações sobre a promoção, proteção e defesa
dos direitos à saúde da pessoa com deficiência.
Marque a alternativa CORRETA:
a) F, V, V, V. b) F, V, F, V. c) V, V, V, V. d) V, F, V, F.
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Art. 5º
Vejamos as etapas da operacionalização da implantação da RCPD:
I - criação do Grupo Condutor da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência;
II - diagnóstico da situação de saúde e formulação do Plano de Ação da Rede de Cuidados à Pessoa
com Deficiência;
III - adesão à Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência pelo ente federativo; e
IV - implantação e acompanhamento da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência.
Art. 8º
I - realização de análise da situação de saúde, incluindo aspectos demográficos, socioeconômicos,
ambientais, culturais e epidemiológicos que subsidiarão a formulação do Plano de Ação Estadual ou
Distrital e/ou Planos de Ação Regionais, em consonância com o PRI;
II - caracterização da rede de serviços de saúde local, com a apresentação do dimensionamento da
força de trabalho, oferta e demanda dos serviços de saúde, e demais equipamentos intersetoriais
existentes no território; e
III - elaboração do desenho regional da RCPD, observando as diretrizes para os processos de
regionalização e o PRI, elaborado de forma ascendente, considerando a governança das Redes de
Atenção à Saúde - RAS no âmbito do SUS, conforme Resolução de Consolidação CIT nº 1, de 30 de
março de 2021, e suas atualizações.
O diagnóstico da situação de saúde e a formulação do Plano de Ação da RCPD serão estruturados da
seguinte forma:
Art. 10
I - implementação do Plano de Ação Estadual ou Distrital e/ou Planos de Ação Regionais da Rede;
II - contratualização dos pontos de atenção da RCPD pelo ente responsável, observadas as
responsabilidades definidas no âmbito da Rede;
III - articulação dos pontos de atenção à saúde da pessoa com deficiência e demais equipamentos
intersetoriais; e
IV - definição de instrumentos e indicadores de gestão, planejamento, monitoramento e avaliação
da Rede.
A implantação e o acompanhamento da RCPD no território compreendem a:
Art. 11
A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência se organizará nos seguintes componentes:
CAPÍTULO II
DOS COMPONENTES
I - Atenção Primária à Saúde
II - Atenção Especializada Ambulatorial
III - Atenção Especializada Hospitalar e de Urgência e Emergência.
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I - acesso a cuidados de saúde abrangentes;
II - vigilância em saúde;
III - promoção à saúde e prevenção a doenças e agravos;
IV - assistência, práticas de reabilitação e cuidados paliativos, por meio de atenção integral e
cuidado multiprofissional;
IV - atenção e cuidados relacionados à saúde bucal.
Terá como pontos de atenção as Unidades Básicas de Saúde - UBS e contará com:
Componente: I - Atenção Primária à Saúde (APS)
Art. 12
I - Estabelecimentos de saúde habilitados em apenas um Serviço de Reabilitação;
II - Centros Especializados em Reabilitação (CER);
III - Centros de Especialidades Odontológicas (CEO); e
IV - Oficinas Ortopédicas.
Contará com os seguintes pontos de atenção:
Componente: II - Atenção Especializada Ambulatorial
Art. 14
Este componente contará com transporte sanitário, por meio de veículos adaptados, de 
abrangência regional, com o objetivo de garantir o acesso das pessoas com deficiência com seu 
familiar, cuidador ou acompanhante aos pontos de atenção da RCPD, caso não apresentem 
condições de mobilidade e acessibilidade autônoma pelos meios de transporte convencionais.
I - responsabilizar-se pelo acolhimento, classificação de risco e cuidado nas situações de urgência
e emergência das pessoas com deficiência;
II - instituir equipes de referência em reabilitação para identificação e tratamento precoce das
deficiências;
III - promover a alta responsável, qualificada e referenciada aos demais pontos da Rede de
Atenção à Saúde;
IV - ampliar o acesso e qualificar a atenção à saúde para a pessoa com deficiência em leitos de
reabilitação hospitalar;
V - ampliar o acesso regulado da atenção à saúde para pessoas com deficiência em hospitais de
reabilitação;
VI - ampliar o acesso às urgências e emergências odontológicas, bem como ao atendimento sob
sedação ou anestesia geral, adequando centros cirúrgicos e equipes para esse fim; e
VII - promover as condições necessárias para abreviar ou evitar hospitalização por meio das
equipes do serviço de Atenção Domiciliar, quando houver.
A Atenção Especializada Hospitalar e de Urgência e Emergência Deverá:
Componente: III - Atenção Especializada 
Hospitalar e de Urgência e Emergência
Art. 22
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Os critérios definidos para implantação de cada componente e seu financiamento por parte da
União serão objeto de normas específicas, previamente discutidas e pactuadas no âmbito da
Comissão Intergestores Tripartite (CIT).
Implantação e Financiamento
Art. 23
4. (SES-MT/FGV/2024) O olhar humanizado e a necessidade do atendimento à pessoa com
deficiência de forma integral impactaram na odontologia moderna, particularmente na
odontologia direcionada ao usuário com necessidades especiais, fornecendo aos profissionais
um conjunto de estratégias para permitir que a equipe realize um atendimento abrangente e
seguro, de uma forma menos restritiva. Com relação aos cuidados odontológicos das pessoas
com deficiência, analise os itens a seguir.
I. A atenção integral à saúde da pessoa com deficiência é possível sem profissionais de saúde
treinados e/ou capacitados e sem pontos de atenção da rede de saúde articulados em todo
território nacional.
II. O cuidado odontológico das pessoas com deficiência precisa ser planejado juntamente com
outras intervenções terapêuticas,priorizando a promoção da saúde e a prevenção de agravos.
III. A Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência foi ampliada nos últimos anos com um maior
número de ofertas de educação continuada em saúde para os profissionais, com o aumento do
número de vagas de residência multiprofissional com ênfase em pessoas com deficiência.
Está correto o que se afirma em
a) I e II, apenas. b) I e III, apenas. c) II e III, apenas. d) I, II e III.
5. (Prefeitura Municipal de Sertãozinho-SP/VUNESP/2023) A Rede de Cuidados à Pessoa com
Deficiência organiza e articula as políticas públicas voltadas às pessoas com deficiência no Brasil.
Dentre seus principais pontos, podemos destacar
a) Os Centros de Atenção Psicossocial, que incorporam a noção de saúde mental ao cuidado das
pessoas com deficiência.
b) Os Ambulatórios de Especialidades, que se diversificam de acordo com a demanda
epidemiológica de cada território.
c) Os Centros de Convivência e Cultura, cujo objetivo central é a reabilitação de pessoas com
deficiência por meio da concessão de ajudas técnicas.
d) As instituições asilares de longa permanência, voltadas exclusivamente para pessoas com
múltiplas deficiências e completo grau de dependência.
e) Os Centros Especializados em Reabilitação, cuja tipologia depende do número de tipos de
deficiência que atendem.
www.romulopassos.com.br 86Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde (Resolução CNS nº
553/2017), a promoção e a proteção da saúde devem estar relacionadas com as condições
sociais, culturais e econômicas das pessoas, incluídos aspectos como:
a) segurança alimentar e nutricional, e saneamento básico e ambiental.
b) iniciativas de combate às endemias e doenças intransmissíveis, e combate a todas as formas de
violência e discriminação.
c) educação baseada nos princípios do Direito Médico.
d) tratamento às doenças controladas conforme cada região do País.
e) acesso aos meios de trabalho, energia elétrica, transporte público e assistência social.
5. Em atenção ao disposto na Resolução nº 553/2017, a qual se apresenta como aplicando à
“Carta dos Direitos dos Usuários da Saúde”, assinale a alternativa incorreta.
a) Consta da primeira diretriz que toda pessoa deve ter seus valores, cultura e direitos respeitados
na relação com os serviços de saúde, sendo que esses direitos devem ser garantidos por meio de
sigilo e a confidencialidade de todas as informações pessoais, exceto às obtidas após a morte,
ainda que em casos de risco à saúde pública.
b) A promoção da saúde deve estar relacionada com as condições sociais, culturais e econômicas
das pessoas, incluídos aspectos como o saneamento básico e ambiental.
c) Cada pessoa possui direito de ser acolhida no momento em que chegar ao serviço e conforme
sua necessidade de saúde e especificidade, independentemente de senhas ou procedimentos
burocráticos, respeitando as prioridades garantidas em lei.
d) A proteção da saúde deve estar relacionada com as condições sociais, culturais e econômicas
das pessoas, incluídos aspectos como segurança alimentar e nutricional.
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6. O usuário do SUS possui o direito de decidir se seus familiares e acompanhantes deverão ser
informados sobre seu estado de saúde, bem como tem o direito de ter acesso à anestesia em
todas as situações em que for indicada. Essas garantias constam na Carta dos Direitos dos
Usuários do SUS e materializam um dos princípios básicos de cidadania que assegura ao
brasileiro o ingresso digno nos sistemas de saúde, seja ele público ou privado.
A esse respeito, assinale a opção que indica o princípio básico de cidadania que fundamenta os
direitos do usuário do SUS citados no trecho.
a) O acesso ordenado e organizado aos sistemas de saúde.
b) O tratamento adequado e efetivo para seu problema.
c) O atendimento que respeite a pessoa, os valores e os direitos do cidadão.
d) O atendimento humanizado, acolhedor e livre de qualquer discriminação.
e) O comprometimento dos gestores de saúde para que os princípios de cidadania do usuário do
SUS sejam cumpridos.
7. A Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 553/2017, que dispõe sobre a carta dos
direitos e deveres da pessoa usuária da saúde, estabelece uma série de diretrizes para
concretização desses direitos e deveres.
Assinale a alternativa que não traduz uma dessas diretrizes.
a) Toda pessoa tem direito, em tempo hábil, ao acesso a bens e serviços ordenados e organizados
para garantia da promoção, prevenção, proteção, tratamento e recuperação da saúde.
b) Toda pessoa tem direito ao atendimento integral, aos procedimentos adequados e em tempo
hábil a resolver o seu problema de saúde, de forma ética e humanizada.
c) Toda pessoa tem direito ao atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, realizado por
profissionais qualificados, em ambiente limpo, confortável e acessível.
d) Toda pessoa tem direito aos serviços de saúde gratuitos, sendo facultado ao profissional de
saúde lhe informar sobre esses serviços e os diversos mecanismos de participação.
e) Toda pessoa tem responsabilidade e direitos para que seu tratamento e recuperação sejam
adequados e sem interrupção.
8. Considere que o senhor João, 63 anos de idade, diabético e hipertenso, procurou um serviço
de saúde da Atenção Básica com queixa de dor torácica em forma de aperto, que se irradia para
o membro superior esquerdo. Foi avaliado pela equipe da UBS, medicado e encaminhado de
ambulância a um serviço de referência para síndrome coronariana aguda, onde foi realizado o
tratamento definitivo.
Considerando os princípios dos direitos dos usuários do SUS, assinale a alternativa que
apresenta aquele que melhor se aplica a essa situação.
a) Todo cidadão tem direito a ser atendido com ordem e organização.
b) Todo cidadão tem direito a ter um atendimento hierarquizado e com qualidade.
c) Todo cidadão tem direito a um tratamento especializado e sem nenhuma discriminação.
d) Todo cidadão também tem deveres na hora de buscar atendimento de saúde.
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9. A Resolução do Conselho Nacional de Saúde - CNS nº 553/2017 dispõe sobre a carta dos
direitos e deveres da pessoa usuária da saúde.
De acordo com o mencionado ato normativo
a) a promoção e a proteção da saúde não devem estar relacionadas com as condições sociais,
culturais e econômicas das pessoas, em razão do princípio da isonomia.
b) os serviços de saúde serão organizados segundo a demanda da população, devendo ser
limitados por produção ou quantidades de atendimento pré-determinados.
c) nos serviços de saúde haverá plena visibilidade aos direitos e deveres das pessoas usuárias,
sendo facultativa a visibilidade aos direitos e deveres das pessoas que trabalham no serviço de
saúde.
d) cada usuário do serviço de saúde deve ser identificado pelo nome e sobrenome civil, vedada a
utilização de campo em documentos para se registrar o eventual nome social diverso do que
consta no registro civil.
e) cada pessoa possui direito de ser acolhida no momento em que chegar ao serviço e conforme
sua necessidade de saúde e especificidade, independentemente de senhas ou procedimentos
burocráticos, respeitando as prioridades garantidas em Lei.
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É direito da pessoa, na rede de serviços de saúde, ter atendimento humanizado, acolhedor,
livre de qualquer discriminação, restrição ou negação em virtude de idade, raça, cor, etnia, religião,
orientação sexual, identidade de gênero, condições econômicas ou sociais, estado de saúde, de
anomalia, patologia ou deficiência, garantindo-lhe:
a) a integridade física;
b) a privacidade e o conforto;
c) a individualidade;
d) os seus valores éticos, culturais, religiosos e espirituais;
e) a confidencialidade de toda e qualquer informação pessoal;
f) a segurança do procedimento;
g) o bem-estar psíquico e emocional;
h) a confirmação do usuário sobre a compreensão das questões relacionadas com o seu
atendimento e possíveis encaminhamentos.
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10. Com base nas disposições legais acerca dos direitos dos usuários do SUS, analise as
afirmativas a seguir, considerando V para a(s) verdadeira(s) e F para(s) a(s) falsa(s).
( ) Toda pessoa tem o direito de decidir se seus familiares e acompanhantes deverão ser
informados sobre seu estado de saúde.
( ) Deve ser garantida ao usuário a identificação dos profissionais, por crachás visíveis, legíveis
e/ou por outras formas de identificação de fácil percepção.
( ) O usuário tem direito à escolha de alternativa de tratamento, quando houver, e à
consideração da recusa de tratamento proposto.
A sequência correta é:
a) F – V – F.
b) V – V – V.
c) F – V – V.
d) V – V – F.
e) F – F – V.
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11. A atualização da Carta dos Direitos e Deveres da Pessoa Usuária da Saúde, foi aprovada
através da Resolução nº 553, de 09 de agosto de 2017. Sobre os direitos pessoa, na rede de
serviços de saúde, de acordo com a Resolução nº 553/2017, analise as assertivas e identifique
com V as verdadeiras e com F as falsas.
( ) A pessoa, na rede de serviços de saúde, tem direito a acompanhante, pessoa de sua livre
escolha, nas consultas e exames.
( ) Na rede de serviços de saúde, a pessoa tem direito o atendimento agendado,
preferencialmente, por ordem de chegada.
( ) O usuário do serviço de saúde tem direito de ser identificado pelo seu nome e sobrenome civil,
não podendo ser identificado por número, nome social, código da doença ou outrasformas
desrespeitosas ou preconceituosas.
A alternativa que contém a sequência correta, de cima para baixo, é
a) V, F, F. b) V, V, F. c) V, F, V. d) F, F, V. e) F, V, F.
12. Referente aos direitos dos usuários do SUS, assinale a alternativa correta.
a) O direito ao atendimento humanizado no SUS compreende a escolha do local de morte.
b) O direito ao sigilo e à confidencialidade de todas as informações pessoais do paciente extingue-
se com a sua morte.
c) A responsabilidade para que o tratamento e recuperação sejam adequados e sem interrupção
recai tão somente sobre o órgão público de saúde.
d) O direito constitucional à liberdade, no âmbito do SUS, permite ao paciente dificultar a
aplicação de medidas sanitárias, bem como as ações de fiscalização sanitária.
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13. De acordo com a Resolução nº 553, de 09 de agosto de 2017, “Toda pessoa tem direito ao
atendimento inclusivo, humanizado e acolhedor, realizado por profissionais qualificados, em
ambiente limpo, confortável e acessível”. Sobre esse tema, analise as afirmações abaixo:
I - Nos serviços de saúde, haverá igual visibilidade aos direitos e deveres das pessoas usuárias e das
pessoas que trabalham no serviço de saúde.
II - Os serviços de saúde serão organizados segundo a demanda da população, e não limitados por
produção ou quantidades de atendimento predeterminados.
III - As redes de serviço do SUS deverão se organizar e pactuar no território a oferta de plantão de
atendimento 24 horas, inclusive nos finais de semana.
Estão corretas as afirmativas:
a) I, III apenas. b) I, II apenas. c) II, III apenas. d) I, II, III.
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14. A Resolução nº 553/2017, do Conselho Nacional de Saúde, que atualiza a Carta dos Direitos
dos Usuários da Saúde, estabelece que “toda pessoa tem direito à informação sobre os serviços
de saúde e aos diversos mecanismos de participação”. Nesse sentido, recomenda-se que as
Unidades Básicas de Saúde constituam espaços legítimos de participação da comunidade
denominados:
a) Conselhos Distritais de Saúde.
b) Associação de Moradores.
c) Conselhos Locais de Saúde.
d) Comissões Comunitárias Intersetoriais.
Política Nacional de 
Atenção Hospitalar (PNHOSP)
CAPÍTULO I - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 1º
Fica instituída a 
Política Nacional 
de Atenção 
Hospitalar 
(PNHOSP)
no âmbito do 
Sistema Único 
de Saúde (SUS)
estabelecendo-
se as diretrizes 
para
a organização do 
componente 
hospitalar na Rede 
de Atenção à 
Saúde (RAS).
Art. 2º
As disposições desta 
Portaria se aplicam a 
todos os hospitais
públicos
que prestem ações e serviços de 
saúde no âmbito do SUS.
privados
ou
Fonte: Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013 e Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
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Art. 3º
Os hospitais 
são instituição 
complexas
com 
densidade 
tecnológica 
especifica
de caráter 
multiprofissional 
e interdisciplinar
responsável 
pela assistência 
aos usuários 
com condições 
agudas ou 
crônicas
que apresentem potencial de 
instabilização e de complicações 
de seu estado de saúde, 
exigindo-se
assistência contínua em regime de internação e 
ações que abrangem a promoção da saúde, a 
prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento 
e a reabilitação.
Fonte: Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013 e Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
1. De acordo com Santos et al. (2020), os marcos históricos determinantes para a política de atenção
hospitalar foram o Plano da Reforma da Atenção Hospitalar Brasileira e a Política Nacional de
Atenção Hospitalar - PNHOSP, pois determinaram o período entre 2003 e 2013 como oportuno para
a reestruturação deste nível de atenção no Sistema Único de Saúde - SUS. Sobre as formas de gestão
de saúde no SUS, conforme os autores, assinale a alternativa incorreta.
a) O SUS, no tocante à atenção hospitalar, tem como potencialidade um modelo que foge dos padrões
hospitalocêntricos e tem tido avanços significativos na implementação da concepção sistêmica e
participativa em sua forma de gestão.
b) Hoje, a forma de gestão SUS, aponta nova institucionalidade jurídica da atenção hospitalar no SUS e
mostra o quanto é centrada no gestor estadual, pactuada com os níveis federal e municipal/regional e
contratualizada com modelos alternativos de gestão indireta.
c) O período iniciado em 2003, teve como principais desafios relacionados com a categoria Política de
Saúde, a influência das ideias ancoradas no projeto neoliberal e a regionalização.
d) Para concretizar proposta de atenção hospitalar em conformidade com as Redes de Atenção à
Saúde - RAS, dever-se-ia enfrentar os desafios da fragmentação sistêmica, complexa governança
regional, problemas de acesso aos serviços de média complexidade e da necessidade de articulação
política.
2. De acordo com a Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP), assinale a opção que
corresponde ao conceito de gestão da clínica.
a) Práticas assistenciais e gerenciais desenvolvidas a partir da caracterização do perfil dos usuários,
por meio da gestão de leitos, da corresponsabilização das equipes e da avaliação de indicadores
assistenciais.
b) Dispositivo para otimizar a utilização dos leitos, aumentando a rotatividade dentro de critérios
técnicos, visando a diminuir o tempo de internação e abrir novas vagas para demandas represadas.
c) Recomendações desenvolvidas de modo sistemático para auxiliar os profissionais de saúde e
usuários no momento da tomada de decisões acerca de circunstâncias clínicas específicas.
d) Análise crítica e sistemática da qualidade de atenção à saúde prestada no hospital, incluindo-se os
procedimentos usados para o diagnóstico e o tratamento, o uso dos recursos e os resultados para os
usuários.
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CAPÍTULO II - DAS DIRETRIZES
Art. 6º São diretrizes da PNHOSP:
I - garantia de universalidade de acesso, equidade e integralidade na atenção hospitalar;
II - regionalização da atenção hospitalar, com abrangência territorial e populacional, em
consonância com as pactuações regionais;
III - continuidade do cuidado por meio da articulação do hospital com os demais pontos de
atenção da RAS;
IV - modelo de atenção centrado no cuidado ao usuário, de forma multiprofissional e
interdisciplinar;
V - acesso regulado de acordo com o estabelecido na Política Nacional de Regulação do SUS;
VI - atenção humanizada em consonância com a Política Nacional de Humanização;
VII - gestão de tecnologia em saúde de acordo com a Política Nacional de Incorporação de
Tecnologias do SUS;
VIII - garantia da qualidade da atenção hospitalar e segurança do paciente;
IX - garantia da efetividade dos serviços, com racionalização da utilização dos recursos,
respeitando as especificidades regionais;
X - financiamento tripartite pactuado entre as três esferas de gestão;
XI - garantia da atenção à saúde indígena, organizada de acordo com as necessidades regionais,
respeitando-se as especificidades socioculturais e direitos estabelecidos na legislação, com
correspondentes alternativas de financiamento específico de acordo com pactuação com
subsistema de saúde indígena;
XII - transparência e eficiência na aplicação de recursos;
XIII - participação e controle social no processo de planejamento e avaliação; e
XIV - monitoramento e avaliação.
CAPÍTULO III - DOS EIXOS ESTRUTURANTES
Art. 7º São eixos estruturantes da PNHOSP:
I - Assistência Hospitalar;
II - Gestão Hospitalar;
III - Formação, Desenvolvimento e Gestão da Força de Trabalho;
IV - Financiamento;
V - Contratualização; e
VI - Responsabilidades das Esferas de Gestão.
Fonte: Portaria nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013 e Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
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Art. 
10
A assistência intermediária entre a internação e o atendimento ambulatorial, para
realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos, que
requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12
horas, será prestadaem Regime de Hospital Dia, nos termos do Anexo 1.
ATUALIZAÇÃO
Fonte: Conforme a Portaria de Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017.
3. A respeito da Portaria n. 3.390, de 30 de dezembro de 2013, que Institui a Política Nacional
de Atenção Hospitalar (PNHOSP), analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou
Falso (F).
( ) A contratualização tem como finalidade a formalização da relação entre gestores de saúde e
hospitais integrantes do Sistema Único de Saúde por meio do estabelecimento de compromissos
entre as partes, promovendo a qualificação da assistência, da gestão hospitalar e do
ensino/pesquisa e se dá apenas entre gestores de saúde e hospitais públicos.
( ) As regiões com populações dispersas e rarefeitas em grandes extensões territoriais, como a
Amazônia Legal, terão mecanismos de custeio que considerem as especificidades regionais.
( ) Os recursos que compõem o custeio das ações e serviços para a atenção hospitalar constarão
em quantos instrumentos formais de contratualização forem necessários e mediado pelo
cumprimento de metas quali-quantitativas de assistência, gestão e ensino/pesquisa.
( ) O financiamento da assistência hospitalar será realizado de forma tripartite, pactuado entre as
três esferas de gestão, de acordo com as normas específicas do SUS.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - F - F - V. d) V - F - V - F.
b) F - F - V - F. e) F - V - F - V.
c) F - F - F - V.
Constitui a interface com as Centrais de Regulação para delinear o perfil de complexidade
da assistência que sua instituição representa no âmbito do SUS e disponibilizar consultas
ambulatoriais, serviços de apoio diagnóstico e terapêutico, além dos leitos de internação,
segundo critérios pré-estabelecidos para o atendimento, além de buscar vagas de
internação e apoio diagnóstico e terapêutico fora do hospital para os pacientes internados,
quando necessário.
Núcleo Interno de Regulação (NIR)
Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP)
Portaria MS nº 3.390, de 30 de dezembro de 2013
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Algumas das Principais Atribuições do
Núcleo Interno de Regulação (NIR)
Fonte: BRASIL, 2017.
• Otimizar a utilização dos leitos hospitalares.
• Monitorar com finalidade de reduzir ao máximo o número de procedimentos eletivos
cancelados/suspensos.
• Estabelecer mecanismos de apoio na perspectiva da redução do tempo de espera entre a
indicação de terapia cirúrgica e a realização do procedimento.
• Permitir e aprimorar a interface entre a gestão interna hospitalar e a regulação de acesso
hospitalar.
• Apoiar as equipes na definição de critérios para internação e instituição de alta hospitalar
responsável.
• Fornecer subsídios às Coordenações Assistenciais para que façam o gerenciamento dos leitos,
sinalizando contingências locais que possam comprometer a assistência.
• Estimular o Cuidado Horizontal dentro da instituição.
4. A Política Nacional de Atenção Hospitalar (PNHOSP) foi instituída por meio da Portaria de
Consolidação nº 2, de 28 de setembro de 2017, onde foi recomendada a criação do Núcleo
Interno de Regulação (NIR) no âmbito hospitalar. A PNHOSP, está instituída no âmbito do SUS a
partir da Portaria nº 2, de 2017, onde foram estabelecidos diretrizes para a organização do
componente hospitalar da Rede de Atenção à Saúde. A referida Portaria orienta quanto à criação
do Núcleo Interno de Regulação (NIR), que será uma interface entre os hospitais e as centrais de
regulação. Com relação às funções do NIR, é correto afirmar:
a) Apoia as equipes na definição de critérios para internação e alta.
b) Permite e aprimora a interface de gestão nos 3 níveis de atenção.
c) Regula o acesso nas Unidades Básicas de Saúde no âmbito do SUS.
d) Regula os fluxos de acesso aos serviços nas Unidades Básicas de Saúde e no ambiente
hospitalar.
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Política Nacional de
Atenção às Urgências
I - Ampliação do acesso e acolhimento aos casos agudos demandados aos serviços de saúde em
todos os pontos de atenção, contemplando a classificação de risco e intervenção adequada e
necessária aos diferentes agravos;
II - Garantia da universalidade, equidade e integralidade no atendimento às urgências clínicas,
cirúrgicas, gineco-obstétricas, psiquiátricas, pediátricas e às relacionadas a causas externas
(traumatismos, violências e acidentes);
III - Regionalização do atendimento às urgências com articulação das diversas redes de atenção e
acesso regulado aos serviços de saúde;
VI - Humanização da atenção garantindo efetivação de um modelo centrado no usuário e baseado
nas suas necessidades de saúde;
V - Garantia de implantação de modelo de atenção de caráter multiprofissional, compartilhado
por trabalho em equipe, instituído por meio de práticas clinicas cuidadoras e baseado na gestão de
linhas de cuidado;
VI - Articulação e integração dos diversos serviços e equipamentos de saúde, constituindo redes
de saúde com conectividade entre os diferentes pontos de atenção;
VII - Atuação territorial, definição e organização das regiões de saúde e das redes de atenção a
partir das necessidades de saúde destas populações, seus riscos e vulnerabilidades específicas;
VIII - Atuação profissional e gestora  aprimoramento da qualidade da atenção por meio do
desenvolvimento de ações coordenadas, contínuas e que busquem a integralidade e
longitudinalidade do cuidado em saúde;
IX - Monitoramento e avaliação da qualidade dos serviços através de indicadores de desempenho
que investiguem a efetividade e a resolutividade da atenção;
X - Articulação interfederativa entre os diversos gestores desenvolvendo atuação solidária,
responsável e compartilhada;
XI - Participação e controle social dos usuários sobre os serviços;
XII - Fomento, coordenação e execução de projetos estratégicos necessidades coletivas em saúde,
urgente e transitório (perigo iminente, calamidades públicas e múltiplas vítimas) construção de
mapas de risco e protocolos de prevenção, atenção e mitigação dos eventos;
XIII - Regulação articulada entre todos os componentes da Rede de Atenção às Urgências com
garantia da equidade e integralidade do cuidado; e
XIV - qualificação da assistência por meio da educação permanente das equipes de saúde do SUS
na Atenção às Urgências, em acordo com os princípios da integralidade e humanização.
Constituem-se diretrizes da Rede de Atenção às Urgências (art. 2º):
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Fica organizada, no âmbito do SUS, a Rede de Atenção às Urgências (art. 3º):
Componentes - Rede de Atenção às Urgências
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1. Sobre a Política Nacional de Atenção às Urgências, analise as afirmativas a seguir e assinale (V)
para a verdadeira e (F) para a falsa.
( ) Um dos componentes da Rede de Atenção às Urgências é a Promoção, Prevenção e Vigilância à
Saúde.
( ) Entre as diretrizes da Rede de Atenção às Urgências está a articulação interfederativa entre os
diversos gestores, desenvolvendo atuação solidária, responsável e compartilhada.
( ) O Componente Força Nacional de Saúde do SUS objetiva a ampliação do acesso, o
fortalecimento do vínculo e a responsabilização e o primeiro cuidado às urgências e emergências.
As afirmativas são, na ordem apresentada, respectivamente,
a) V – V – F. c) V – V – V. e) V – F – V.
b) F – F – V. d) F – V – F.
2. Considerando as disposições normativas acerca da Rede de Atenção às Urgências, analise as
afirmativas a seguir e assinale (V) para a verdadeira e F para a falsa.
( ) A Rede de Atenção às Urgências adota, entre suas estratégias, a organização e a ampliação dos
leitos de retaguarda clínicos.
( ) A Rede de Atenção às Urgências tem como prioridade as linhas de cuidados cardiovascular,
cerebrovascular e traumatológica.
( ) A Rede de Atenção às Urgências adota, entre suas diretrizes, a articulação interfederativa entre
os gestores.
As afirmativas são, na ordem apresentada respectivamente,
a) V – F – F. c) V – F – V. e) V – V – V.
b) F – V – F. d) F – F – F.
3. Analise as afirmativas abaixo sobre a Redede Atenção às Urgências e Emergências e dê valores
Verdadeiro (V) ou Falso (F).
( ) É constituída pela Promoção, Prevenção e Vigilância em Saúde; Atenção Básica; SAMU 192; Sala
de Estabilização; Força Nacional do SUS; UPA 24h; Unidades Hospitalares e Atenção Domiciliar.
( ) Têm como objetivo reordenar a atenção à saúde em situações de urgência e emergência de
forma coordenada entre os diferentes pontos de atenção que a compõem, de forma a melhor
organizar a assistência, definindo fluxos e as referências adequadas.
( ) Os principais problemas de saúde dos usuários na área de urgência e emergência estão
relacionados a baixa morbimortalidade de doenças do aparelho circulatório, como o Infarto Agudo
do Miocárdio e Acidente Vascular Cerebral, além do aumento relativo às violências e aos acidentes
de trânsito.
( ) Têm como prioridade a reorganização das linhas de cuidados prioritárias de traumatologia,
cardiovascular e cerebrovascular no âmbito da atenção hospitalar e sua articulação com os demais
pontos de atenção.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.
a) V - V - V - V. c) V - V - F - V. e) F - V - V - F.
b) V - F - V - V. d) F - V - F - V.
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4. A Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) busca ampliar e qualificar o acesso aos
usuários em situação de urgência e emergência de forma ágil e oportuna, dando respostas à
tripla carga de doenças (causas externas, doenças crônicas não transmissíveis e doenças
infecciosas). Sobre os componentes e objetivos da RUE, de acordo com a portaria nº 1.600/2011,
é correto afirmar que:
a) A inserção da Atenção Básica na RUE objetiva aglutinar esforços para garantir a integralidade na
assistência em situações de risco ou emergências para populações com vulnerabilidades
específicas e/ou em regiões de difícil acesso, garantindo disponibilidade de leitos 24 horas para
estabilização dos agravos críticos na saúde.
b) As Unidades de Pronto Atendimento (UPA 24 h) e o conjunto de Serviços de Urgência 24 h não
hospitalares têm por objetivo a ampliação do acesso, o fortalecimento do vínculo e a
responsabilização do primeiro cuidado às urgências e emergências até a transferência/o
encaminhamento a outros pontos de atenção, com a implantação de acolhimento com avaliação
de riscos e vulnerabilidades.
c) O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), com suas Centrais de Regulação Médica
das Urgências, tem por objetivo ser o primeiro contato do atendimento a situações de urgência e
emergência, dispondo de ambiente para estabilização de pacientes críticos e/ou graves e condições
de manutenção da sua assistência por 24 horas até seu posterior encaminhamento aos serviços
hospitalares.
d) A atenção domiciliar na RUE é entendida como o conjunto de ações integradas e articuladas de
promoção à saúde, prevenção e tratamento de doenças e reabilitação, que ocorrem no domicílio,
constituindo-se nova modalidade de atenção à saúde. Esta acontece no território e reorganiza o
processo de trabalho das equipes que realizam o cuidado domiciliar na atenção primária,
ambulatorial e hospitalar.
São diretrizes da UPA 24 h (art. 3º):
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A UPA 24 h será implantada em locais ou unidades estratégicas para a configuração
da rede de atenção às urgências, em conformidade com a lógica de acolhimento e de
classificação de risco, observadas as seguintes diretrizes (art. 4º):
5. Com relação à Rede de Atenção às Urgência (RAU) no SUS, considere as seguintes afirmativas:
1 - As UPAs são estruturas de complexidade intermediária entre as unidades básicas de saúde e a
rede hospitalar.
2 - O objetivo principal das UPAs é a internação de pacientes que necessitam de cuidados
prolongados.
3 - As UPAs objetivam garantir o acolhimento aos pacientes, intervir em sua condição clínica e
contrarreferenciá-los para os demais pontos de atenção da RAS.
4 - Depois de encaminhado para a UPA, o usuário passa a ser de responsabilidade das equipes
dessa unidade de pronto atendimento.
Assinale a alternativa correta.
a) Somente a afirmativa 1 é verdadeira.
b) Somente as afirmativas 1 e 3 são verdadeiras.
c) Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.
d) Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
e) As afirmativas 1, 2, 3 e 4 são verdadeiras.
A Central de Regulação das Urgências terá equipe composta por (art. 3º):
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Redes de Atenção à Saúde
Com relação à organização da Rede de Atenção à Saúde (RAS), merece destaque:
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1. As Redes de Atenção à Saúde (RAS) são estratégias para um cuidado integral e direcionado às
necessidades de saúde da população e constituem-se em:
a) arranjos organizativos formados por ações e serviços de saúde com configurações tecnológicas e
missões assistenciais, articulados de forma complementar e com base territorial.
b) fontes de participação das pessoas, como forma de ampliar sua autonomia e capacidade na
construção do cuidado à sua saúde e das pessoas e coletividades.
c) centro de comunicação entre os diversos pontos de atenção, responsabilizando-se pelo cuidado
dos usuários nestes pontos através de uma relação horizontal, contínua e integrada.
d) pontos de apoio para o atendimento de populações dispersas (rurais, ribeirinhas,
assentamentos, áreas pantaneiras etc.), bem como nos instrumentos de monitoramento e
avaliação.
e) unidades de oferta de todas as ações e procedimentos do Padrão Essencial, considerando as
necessidades e demandas de saúde das populações em cada localidade.
2. A governança das Redes de Atenção à Saúde no Sistema Único de Saúde deve ser feita:
a) comissões locais de saúde.
b) conselho dos secretários estaduais de saúde.
c) comissões intersetoriais e de planejamento.
d) comissões intergestores tripartite, bipartite e regionais.
e) conselho nacional de saúde.
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Os pontos de atenção à saúde são entendidos como espaços onde se ofertam
determinados serviços de saúde, por meio de uma produção singular. São exemplos de
pontos de atenção à saúde:
Os hospitais podem abrigar distintos pontos de atenção à saúde:
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A Lógica Fundamental na Organização da RAS Envolve: 
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3. As redes de atenção à saúde são mecanismos que qualificam as demandas em níveis de
atenção, otimizam e organizam o sistema frente às necessidades de saúde da população. São
fundamentos utilizados para sua efetivação de forma eficiente e com qualidade:
a) economia de escala e serviços especializados.
b) mecanismos de coordenação e níveis de atenção.
c) processos de substituição e integração horizontal.
d) integração vertical e participação social.
e) sistema de governança único e região de saúde.
A RAS é operacionalizada por meio da interação dos seus 3 elementos constitutivos:
população/ região de saúde definidas, estrutura operacional e um sistema lógico de funcionamento
determinado pelo modelo de atenção à saúde (BRASIL, 2017a).
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Os componentes que estruturam a RAS incluem: Atenção Primária à Saúde (APS) -
Centro de Comunicação; os pontos de atenção secundária e terciária; os sistemas de apoio;
os sistemas logísticos e o sistema de governança.
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4. A Rede de Atenção à Saúde (RAS) corresponde ao conjunto de ações e serviços de saúde
articulados em níveis de complexidade crescente, com a finalidade de garantir a integralidade da
assistência à saúde. Assinale a alternativa correta sobre a composição da estrutura operacional
da RAS.
a) Os pontos de atenção secundários e terciários ofertam determinados serviços especializados e
diferenciam-se por suas respectivas densidades tecnológicas.
b) Os sistemas de apoio são representados pelas Secretarias Municipais de Saúde e Conselhos de
Saúde.
c) O centro de comunicação coordena os fluxos e contrafluxos do sistema de atenção à saúde e é
constituído pela atenção primária, secundária e terciária.
d) Os sistemas de governança propõem soluções tecnológicas que garantem uma organizaçãoracional dos fluxos e contrafluxos de informações, produtos e pessoas nas redes de atenção à
saúde.
e) O sistema logístico corresponde ao arranjo organizativo que permite a gestão de todos os
componentes das redes.
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Propõem-se, a seguir, as diretrizes orientadoras para o processo de implementação da RAS:
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5. Segundo Brasil (2010), o modelo de atenção à saúde vigente fundamentado nas ações curativas,
centrado no cuidado médico e estruturado com ações e serviços de saúde dimensionados a partir
da oferta, tem se mostrado insuficiente para dar conta dos desafios sanitários atuais e
insustentável para os enfrentamentos futuros. Nesse sentido, foi fundamental a organização das
Redes de Atenção à Saúde. Sobre o tema, analise os itens a seguir:
I – A Rede de Atenção à Saúde é definida como arranjos organizativos de ações e serviços de saúde,
de diferentes densidades tecnológicas.
II – O objetivo da RAS é promover a integração sistêmica, de ações e serviços de saúde com provisão
de atenção contínua, integral e de qualidade.
III – A rede de Atenção à Saúde caracteriza-se pela formação de relações verticais entre os pontos de
atenção com o centro de comunicação na Atenção Primária à Saúde (APS).
IV – A rede de Atenção à Saúde tem, na Atenção Primária (APS), o seu ponto de atenção mais
importante.
Estão corretos os itens:
a) I e II. b) I, II e IV. c) I e IV. d) II e III. e) I, II, III e IV.
6. Assinale a opção que indica o princípio do SUS que se materializa por meio da organização das
Redes de Atenção à Saúde.
a) Integralidade. c) Descentralização.
b) Universalidade. d) Regionalização.
Política Nacional de Saúde Integral 
de Lésbicas, Gays, Bissexuais, 
Travestis e Transexuais
A Política Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais 
(Política Nacional de Saúde Integral- LGBT) foi instituída no Brasil por meio da Portaria n° 2.836 de 
1ª de dezembro de 2011.
A Política LGBT é uma iniciativa para a construção de mais equidade no SUS. 
O compromisso do Ministério da Saúde com a redução das desigualdades constitui uma das bases 
do Programa Mais Saúde – Direito de Todos (BRASIL, 2013).
Fonte: BRASIL, 2017.
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Desigualdades 
de acesso aos 
serviços de 
saúde.
Desigualdades 
na realização 
de exames. 
Fonte: BRASIL, 2013.
Desigualdades Enfrentadas pelo Público LGBT 
Promover a saúde integral da população LGBT, eliminando a discriminação e o preconceito 
institucional e contribuindo para a redução das desigualdades e para consolidação do SUS como 
sistema universal, integral e equitativo. 
Objetivo Geral
1. O objetivo geral da criação de uma Política Nacional de Saúde Integral para a população LGBT
(Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais) no âmbito do SUS é:
a) Promover a saúde integral dessa parcela da população, e ainda eliminando a discriminação e o
preconceito institucional.
b) Promover a saúde integral dessa parcela da população, e ainda contribuindo para o crescimento
da discriminação por orientação sexual e identidade de gênero.
c) Informar à população em geral sobre os projetos de lei de criminalização da orientação sexual e
da identidade de gênero.
d) Informar à população em geral sobre a existência de pessoas homossexuais e como se defender
dessa ameaça constante.
e) Instituir cartilhas para que a população possa se tornar gay.
2. A Portaria n.º 2.836/2011 institui, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), a Política
Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (Política
Nacional de Saúde Integral LGBT). A referida portaria tem por objetivos:
I. Monitorar, avaliar e difundir os indicadores de saúde e de serviços para a população LGBT,
incluindo os recortes étnico-racial e territorial.
II. Coibir o uso de medicamentos, drogas e fármacos, evitando problemas decorrentes do uso
prolongado de hormônios, especialmente para travestis e transexuais.
III. Incluir o tema do enfrentamento às discriminações, nos processos de educação permanente
dos gestores, trabalhadores, universitários e nos Conselhos de Saúde.
É correto o que se afirma em:
a) I, II e III. b) I e II, apenas. c) I, apenas. d) II, apenas. e) III, apenas.
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Diretrizes 
Fonte: BRASIL, 2017.
I - Respeito aos direitos humanos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais, contribuindo 
para a eliminação do estigma e da discriminação decorrentes das homofobias;
II - Contribuição para a promoção da cidadania e da inclusão da população LGBT;
III - Inclusão da diversidade populacional nos processos de formulação, implementação de outras 
políticas e programas voltados para grupos específicos no SUS;
IV - Eliminação das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a 
população LGBT no âmbito do SUS;
V - Implementação de ações, serviços e procedimentos no SUS, com vistas ao alívio do sofrimento, 
dor e adoecimento relacionados aos aspectos de inadequação de identidade, corporal e psíquica 
relativos às pessoas transexuais e travestis;
VI - Difusão das informações pertinentes ao acesso, à qualidade da atenção e às ações para o 
enfrentamento da discriminação, em todos os níveis de gestão do SUS;
VII - Inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays, bissexuais, 
travestis e transexuais nos processos de educação permanente desenvolvidos pelo SUS; 
VIII - Produção de conhecimentos científicos e tecnológicos visando à melhoria da condição de 
saúde da população LGBT;
IX - Fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos 
Conselhos de Saúde, Conferências e demais instâncias de participação social.
3. Uma das diretrizes da Política Nacional de Saúde LGBT é:
a) o combate a ideologia de gênero que, com a noção de igualdade de gênero e o incentivo às
relações homo parentais, coloca em risco as diferenças sexuais que possuem função estruturante
no desenvolvimento psíquico da criança.
b) adequação das políticas nacionais aos conhecimentos científicos e tecnológicos produzidos em
países desenvolvidos (como EUA e França) visando à melhoria da condição de saúde da
população LGBT e a uniformização dos cuidados e da prevenção para todos os indivíduos.
c) a inclusão da temática da orientação sexual e identidade de gênero de lésbicas, gays,
bissexuais, travestis e transexuais nos processos de educação permanente desenvolvidos pelo
SUS.
d) relativização das homofobias e demais formas de discriminação que geram a violência contra a
população LGBT no âmbito do SUS, contribuindo para a adequação dessa população aos
parâmetros sociais tradicionais.
e) fortalecimento da representação do movimento social organizado da população LGBT nos
Conselhos de Saúde, Conferências e demais instâncias de participação social visando à facilitação
da construção de um modelo único de atenção à saúde.
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Compreendem-se como usuários ou usuárias com demanda para o Processo Transexualizador
os(as) transexuais e travestis.
Através da Portaria MS/GM nº 2803/2013, fica redefinido e
ampliado o Processo Transexualizador no Sistema Único de Saúde (SUS).
Fonte: BRASIL, 2013.
Processo Transexualizador
São diretrizes de assistência ao usuário(a) com demanda para realização do Processo
Transexualizador no SUS:
I - integralidade da atenção a transexuais e travestis, não restringindo ou centralizando a meta
terapêutica às cirurgias de transgenitalização e demais intervenções somáticas;
II - trabalho em equipe interdisciplinar e multiprofissional; e
III - integração com as ações e serviços em atendimento ao Processo Transexualizador, tendo
como porta de entrada a Atenção Básica em saúde, incluindo-se acolhimento e humanização do
atendimento livre de discriminação, por meio da sensibilização dos trabalhadores e demais
usuários e usuárias da unidade de saúde para o respeito às diferenças e à dignidade humana, em
todos os níveis de atenção.
4. Assinalea opção que descreve corretamente direitos da população trans reconhecidos no
Brasil.
a) Redesignação sexual na rede pública.
b) Legalização da concepção binária de gênero.
c) Incentivo de adoção para casais homotransafetivos.
d) Asilo político a refugiados perseguidos por sua orientação sexual.
e) Criação obrigatória da categoria trans para competições esportivas.
5. A implementação do Processo Transexualizador no SUS insere-se no contexto da Política
Nacional de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), e o
desafio subsequente é a garantia de:
a) promoção das mudanças para a feminização do corpo das pessoas.
b) acesso aos procedimentos de mastectomia e de histerectomia.
c) promoção do uso do nome social de travestis e transexuais.
d) acesso a todas as pessoas que necessitam desse cuidado.
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Nome Social (BRASIL, 2016)
O Decreto nº 8.727, de 28 de abril de 2016, dispõe sobre o uso do nome social e o 
reconhecimento da identidade de gênero de pessoas travestis e transexuais no âmbito da 
administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
• Nome social: designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente
reconhecida; e
• Identidade de gênero: dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como
se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em
sua prática social, sem guardar relação necessária com o sexo atribuído no nascimento.
A pessoa travesti ou transexual poderá requerer, a qualquer tempo, a inclusão de seu nome
social em documentos oficiais e nos registros dos sistemas de informação, de cadastros, de
programas, de serviços, de fichas, de formulários, de prontuários e congêneres dos órgãos e das
entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.
6. A assistência integral de enfermagem à saúde da população LGBTQIA+ deve ser pautada pelo
respeito, inclusão e atendimento adequado às necessidades específicas desse grupo.
Profissionais de enfermagem precisam estar preparados para oferecer um cuidado que
reconheça e valorize as particularidades de gênero e orientação sexual, promovendo um
ambiente acolhedor e sem discriminação. Sobre a assistência integral à saúde da população
LGBTQIA+, podemos considerar que:
a) a população LGBTQIA+ deve ser encaminhada exclusivamente para unidades especializadas,
pois o atendimento geral não é adequado.
b) a formação dos profissionais de enfermagem não precisa incluir conhecimentos específicos
sobre a saúde LGBTQIA+.
c) a inclusão e o respeito às identidades de gênero e orientações sexuais são fundamentais para
oferecer um atendimento humanizado e eficaz.
d) a assistência integral à saúde da população LGBTQIA+ envolve apenas o tratamento de doenças
sexualmente transmissíveis.
e) o atendimento à população LGBTQIA+ deve ser igual ao de qualquer outra população, sem
necessidade de adaptação de protocolos ou abordagens.
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Política Nacional de Saúde 
Integral da População Negra
Compromisso firmado pelo MS no combate às desigualdades no SUS e na promoção da saúde 
da população negra de forma integral considerando que
as iniquidades 
em saúde
Gestores, movimentos sociais, conselheiros e profissionais do SUS trabalhem em prol da 
melhoria das condições de saúde da população negra, a partir da compreensão de suas 
vulnerabilidades e do reconhecimento do racismo como DSS.
são resultados de injustos processos 
socioeconômicos e culturais
morbimortalidade da 
pop. negra brasileira.
Precocidade dos óbitos, altas taxas de mortalidade materna e infantil, maior prevalência 
de doenças crônicas e infecciosas e altos índices de violência
com vistas à superação das barreiras estruturais e cotidianas que incide negativamente 
nos indicadores de saúde dessa população
Necessidade da instituição de mecanismos de promoção da saúde integral da população negra 
e do enfrentamento ao racismo institucional no SUS
Princípios Gerais da PNSIPN
Princípios Constitucionais:
• Cidadania e dignidade da pessoa humana (Art. 1º, incisos II e III da Constituição Federal de 
1988);
• Repúdio ao racismo (Art. 4º, inciso VIII);
• Igualdade (Art. 5º, caput);
• Promoção do bem de todos (Art. 3º, inciso IV), sem discriminações.
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Princípios do SUS:
• Universalidade do acesso;
• Integralidade da atenção;
• Igualdade de atenção à saúde;
• Descentralização político-administrativa;
• Participação popular e controle social (conferências e conselhos de saúde, conforme Lei nº 
8.142/1990).
Princípio da Equidade:
• Combate à iniquidade racial e promoção da igualdade, reconhecendo desigualdades e 
priorizando ações para grupos em situação de vulnerabilidade.
• Foco em situações de risco e condições de vida específicas.
Transversalidade (princípio organizativo):
• Integração de políticas de saúde com uma visão integral do sujeito, contemplando:
• Ciclo de vida.
• Demandas de gênero.
• Questões de orientação sexual.
• Condições de saúde, incluindo deficiência.
Compromisso com o combate às iniquidades sociais:
• Ações para reduzir desigualdades socioeconômicas e culturais, especialmente da população
negra, conforme o Pacto pela Saúde (Portaria nº 399/2006).
Fonte: BRASIL, 2017.
1. Na Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), o princípio organizativo
que contempla estratégias para resgatar a visão integral do sujeito e sua participação no
processo de construção de respostas para suas necessidades, considerando as diferentes fases
da vida, as demandas de gênero e orientação sexual, é a:
a) transculturalidade.
b) multilateralidade.
c) multidiversidade.
d) transversalidade.
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Marca da PNSIPN
Fonte: BRASIL, 2017.
Reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como 
determinantes sociais das condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde.
2. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) é um compromisso
firmado pelo Ministério da Saúde no combate às desigualdades no Sistema Único de Saúde
(SUS) e na promoção da saúde da população negra de forma integral, considerando que as
iniquidades em saúde são resultados de injustos processos socioeconômicos e culturais que
corroboram com a morbimortalidade das populações negras brasileiras. Nesse sentido, a
PNSIPN tem como marca o(a):
a) curso de ensino a distância sobre saúde da população negra promovido pelo MS e Universidade
Aberta do SUS.
b) ampliação e fortalecimento da participação do Movimento Social Negro nas instâncias de
controle social das políticas de saúde, em consonância com
os princípios da gestão participativa do SUS, adotados no Pacto pela Saúde.
c) reconhecimento do racismo, das desigualdades étnico-raciais e do racismo institucional como
determinantes sociais das condições de saúde, com vistas à promoção da equidade em saúde.
d) inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e
educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde.
e) garantia e ampliação do acesso da população negra residente em áreas urbanas, em particular
nas regiões periféricas dos grandes centros, às ações e aos serviços de saúde.
Diretrizes Gerais da PNSIPN
inclusão dos temas Racismo e Saúde da População Negra nos processos de formação e 
educação permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na 
saúde;
I
ampliação e fortalecimento da participação do Movimento Social Negro nas instâncias 
de controle social das políticas de saúde, em consonância com os princípios da gestão 
participativa do SUS, adotados no Pacto pela Saúde;
incentivo à produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde da população 
negra;
II
III
promoção do reconhecimento dos saberes e práticas populares de saúde, incluindo 
aqueles preservados pelas religiões de matrizes africanas;
IV
implementação do processode monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao 
combate ao racismo e à redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde 
nas distintas esferas de governo; e
V
desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação, que 
desconstruam estigmas e preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e 
contribuam para a redução das vulnerabilidades. 
VI
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3. São diretrizes da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra, EXCETO:
a) Inclusão dos temas racismo e saúde da população negra nos processos de formação e educação
permanente dos trabalhadores da saúde e no exercício do controle social na saúde.
b) Redução da participação do Movimento Social Negro nas instâncias de controle social das políticas
de saúde, em consonância com os princípios da gestão participativa do SUS, adotados no Pacto pela
Saúde.
c) Incentivo à produção do conhecimento científico e tecnológico em saúde da população negra.
d) Implementação do processo de monitoramento e avaliação das ações pertinentes ao combate ao
racismo e à redução das desigualdades étnico-raciais no campo da saúde nas distintas esferas de
governo.
e) Desenvolvimento de processos de informação, comunicação e educação que desconstruam
estigmas e preconceitos, fortaleçam uma identidade negra positiva e contribuam para a redução das
vulnerabilidades.
Objetivo Geral da PNSIPN
Promover a saúde integral da população negra, priorizando a redução das desigualdades étnico-
raciais, o combate ao racismo e à discriminação nas instituições e serviços do SUS. 
Fonte: BRASIL, 2017.
4. Um dos objetivos da Política Nacional de Saúde Integral da População Negra é o(a):
a) atendimento prioritário a gestantes negras nas unidades de saúde públicas e privadas de todo o
território nacional.
b) inclusão do conteúdo da saúde da população negra nos processos de formação e educação
permanente dos trabalhadores da saúde.
c) estadiamento de portadores de doenças que apresentam um curso especial na população negra, a
exemplo da anemia falciforme.
d) implementação de ações afirmativas na contratação de agentes de saúde do SUS para atendimento
específico à população negra.
e) planejamento de atividades físicas e orientações nutricionais direcionadas às crianças negras.
5. A Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN), instituída por meio da
Portaria nº 992, de 13 de maio de 2009, tem a transversalidade como uma de suas características.
Nesse sentido, são descritas as chamadas “estratégias de gestão”, a fim de garantir a
implementação das ações previstas por esta normativa (Brasil, 2017). Em relação às “estratégias de
gestão”, de acordo com a Portaria nº 992/2009, é correto afirmar que a PNSIPN:
a) considera ineficaz estabelecer metas específicas com foco na melhoria dos indicadores de saúde da
população negra.
b) desaconselha a realização de estudos e pesquisas sobre o acesso da referida população aos serviços
e ações de saúde.
c) propõe a exclusão do quesito cor nos instrumentos de coleta de dados nos sistemas de informação
do Sistema Único de Saúde.
d) falhou ao não propor a realização de ações específicas para a redução da disparidades étnico-raciais
nas condições de saúde e nos agravos.
e) prevê a articulação com as demais políticas de saúde, nas questões pertinentes às condições,
características e especificidades da população negra.
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O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 
cores mais declaradas pela população  sistema de classificação
com cinco categorias: BRANCA, PRETA, PARDA, AMARELA E INDÍGENA.
Adota o critério da AUTODECLARAÇÃO: o(a) próprio(a) usuário(a) define qual é a sua raça/cor, 
com exceção dos casos de recém-nascidos, óbitos ou diante de situações em que o usuário 
estiver impossibilitado, cabendo aos familiares ou responsáveis a declaração de sua cor ou 
pertencimento étnico-racial.
Os(as) usuários(as) devem ser orientados(as) quanto ao método de classificação utilizado pelo 
IBGE e respeitados diante de sua autodeclaração.
Branca, Preta, Parda, Amarela e Indígena
Autodeclaração
Percepção de cada um em relação à sua raça/cor
considerar não somente seus traços físicos, 
mas também a origem étnico-racial, aspectos 
socioculturais e construção subjetiva do sujeito. 
Preenchimento do quesito Raça/Cor nos 
Formulários dos Sistemas de Informação em Saúde
A coleta do quesito cor e o preenchimento do campo denominado raça/cor serão obrigatórios 
aos profissionais atuantes nos serviços de saúde, de forma a respeitar o critério de 
autodeclaração do usuário de saúde, dentro dos padrões utilizados pelo Instituto Brasileiro de 
Geografia e Estatística (IBGE) e que constam nos formulários dos sistemas de informações da 
saúde como branca, preta, amarela, parda ou indígena.
No casos de recém-nascidos, óbitos ou diante de situações em que o usuário estiver 
impossibilitado para a autodeclaração, caberá aos familiares ou responsáveis a declaração de sua 
cor ou pertencimento étnico-racial. 
Nos casos em que não houver responsável, os profissionais de saúde que 
realizarem o atendimento preencherão o campo denominado raça/cor. 
Fonte: BRASIL, 2017 | (Anexo D – Portaria nº 344, de 1º de fevereiro de 2017).
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6. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o quesito raça/cor é definido a
partir da classificação em cinco categorias: branca, preta, parda, amarela e indígena. Com base
nos critérios do IBGE, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra adota a inclusão
da declaração de raça/cor para:
a) considerar a origem étnico-racial, os aspectos socioculturais e a construção subjetiva da
população negra na percepção sobre sua raça/cor para planejamento da prática assistencial
focalizada dos profissionais que integram os serviços de saúde.
b) gerar informações para atender ao princípio da universalidade do SUS no reconhecimento das
diferenças nas condições de vida e de saúde das pessoas, oferecendo serviços igualitários para os
indivíduos na rede de atenção à saúde.
c) incluir, na coleta de dados dos sistemas de informação do SUS, o princípio da integralidade na
política pública, atendendo às demandas de grupos específicos e atuando na eliminação dos
impactos dos determinantes sociais da saúde.
d) construir políticas públicas que permitam aos sistemas de informação do SUS consolidar
indicadores que traduzam os efeitos dos fenômenos sociais e das desigualdades sobre os
diferentes segmentos populacionais.
Modalidades Assistenciais
Hospital-dia; Assistência Domiciliar; Trabalho de Grupo; Prática de 
Enfermagem na Comunidade; Cuidado de Saúde Familiar; e 
Estratégia da Saúde da Família.
Hospital-Dia
Art. 2º Regime de Hospital-Dia é a assistência intermediária entre a internação e o atendimento
ambulatorial, para realização de procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos,
que requeiram a permanência do paciente na Unidade por um período máximo de 12 horas. A
legislação que trata de Hospital dia é a Portaria GM/MS N° 44, de 10 de janeiro de 2001.
Julgue o próximo item, relativo às modalidades assistenciais no SUS.
1. Ambiente de saúde em regime de hospital-dia é aquele que oferece procedimentos clínicos,
cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos que requeiram a permanência do paciente na unidade por
um período máximo de 8 h.
( ) Certo ( ) Errado
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Condições e Requisitos para Realização de
Procedimentos em Regime de Hospital Dia
1. Centro Cirúrgico com sala(s) cirúrgica(s) devidamente equipada(s).
2. Centro de Esterilização e Desinfecção de Materiais e Instrumentos de acordo com normas
vigentes.
3. Condições mínimas para realização do ato anestésico, conforme Resolução nº 1.363/93 do
Conselho Federal de Medicina.
4. Enfermaria masculina, feminina e pediátrica quando for o caso, para Recuperação e
Observação Pós Anestésica devidamente equipada com oxigênio, carro de parada e
medicamentos necessários em emergências, etc.II - Condições e requisitos específicos para realização de procedimentos cirúrgicos,
diagnósticos ou terapêuticos em regime de atendimento em regime de Hospital Dia:
Critérios para Realização de Procedimentos Cirúrgicos, Diagnósticos e 
Terapêuticos em Regime de Hospital Dia
1. Procedimento cirúrgico, realizado em caráter eletivo com tempo de permanência máxima de
12 horas.
2. Procedimento diagnóstico que requeira período de preparação e/ou observação
médica/enfermagem de até 12 horas.
3. Procedimento terapêutico que requeira período de observação de até 12 horas.
4. Obrigatoriamente para todo paciente será aberto prontuário constando de: identificação
completa, anamnese, exame físico, ficha de descrição do ato cirúrgico e anestésico, folha de
prescrição médica, observação de enfermagem, registro de dados vitais durante todo período
pré e pós-operatórios, o qual ficará arquivado na Unidade de Saúde à disposição da Secretaria
Estadual de Saúde, Secretaria Municipal de Saúde ou Ministério da Saúde, pelo período que a
legislação estabelece.
2. Com base nas disposições normativas acerca do Regime de Hospital-Dia, analise as afirmativas
a seguir e assinale V para a verdadeira e F para a falsa.
( ) Recomenda-se que o serviço de atendimento em regime de Hospital Dia seja regionalizado,
atendendo à população de uma área geográfica definida, facilitando o acesso do paciente à unidade
assistencial.
( ) O atendimento em regime de Hospital Dia – Geriatria deve possuir estrutura assistencial para os
idosos realizarem ou complementarem tratamentos médicos, terapêuticos, fisioterápicos ou de
reabilitação
( ) Um dos critérios para seleção dos pacientes submetidos à procedimento cirúrgico, diagnóstico
ou terapêutico em regime de Hospital Dia é que o paciente esteja hígido e com ausência de
comprometimento sistêmico.
As afirmativas são respectivamente
a) V – F – V. b) F – F – F. c) F – V – F. d) V – V – V. e) F – V – V.
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3. Considerando as disposições do Ministério da Saúde acerca da modalidade de assistência
hospital-dia, analise as afirmativas a seguir.
I. O regime de hospital-dia é a assistência intermediária entre a internação e o atendimento
ambulatorial.
II. A assistência hospital-dia realiza procedimentos clínicos, cirúrgicos, diagnósticos e terapêuticos,
que requeiram no máximo 24 horas de internação.
III. A equipe mínima do regime hospital-dia, por turno de 04 horas, para atendimento de 30
pacientes/dia, deve ser composta por 1 médico(a), 1 enfermeiro(a) e 3 técnicos(as) de enfermagem.
Está correto o que se afirma em
a) I, somente. d) I e II, somente.
b) II, somente. e) II e III, somente.
c) III, somente.
Modalidades Assistenciais
Assistência Domiciliar
A Assistência Domiciliar consiste na prestação de cuidados de saúde na residência do paciente,
por meio de uma equipe multiprofissional (enfermeiros, técnicos de enfermagem, médicos,
fisioterapeutas, fonoaudiólogos, entre outros), com o objetivo de promover, manter ou
recuperar a saúde, evitando ou reduzindo internações hospitalares prolongadas.
Serviço de Atenção Domiciliar
Portaria GM/MS nº 3.005/2024
Resolução COFEN nº 0464/2014
Art. 1º §1º A Atenção Domiciliar compreende as seguintes modalidades:
I - Atendimento Domiciliar: compreende todas as ações, sejam elas educativas ou assistências,
desenvolvidas pelos profissionais de enfermagem no domicilio, direcionadas ao paciente e seus
familiares.
II - Internação Domiciliar – é a prestação de cuidados sistematizados de forma integral e contínuo e
até mesmo ininterrupto, no domicilio, com oferta de tecnologia e de recursos humanos,
equipamentos, materiais e medicamentos, para pacientes que demandam assistência semelhante à
oferecida em ambiente hospitalar.
III - Visita Domiciliar: considera um contato pontual da equipe de enfermagem para avaliação das
demandas exigidas pelo usuário e/ou familiar, bem como o ambiente onde vivem, visando
estabelecer um plano assistencial, programado com objetivo definido.
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1. Redução de Internações Prolongadas
• Evitar ou encurtar internações hospitalares desnecessárias, liberando leitos para casos mais
complexos.
• Diminuir riscos de infecção hospitalar e outras complicações relacionadas à internação prolongada.
2. Maior Conforto e Humanização
• Permitir que o paciente se recupere no próprio lar, em contato com a família e com menores
restrições ao seu cotidiano.
3. Promoção e Manutenção da Autonomia
• Incentivar a independência e a participação ativa do paciente (e familiares/cuidadores) no processo
de cuidado.
4. Cuidado Integral
• Garantir ações de promoção da saúde, prevenção de agravos, recuperação e reabilitação,
considerando as necessidades biopsicossociais do indivíduo.
5. Redução de Custos em Saúde
• Diminuir despesas hospitalares e otimizar recursos, desde que haja avaliação e monitoramento
criteriosos.
Objetivos da Assistência Domiciliar
4. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) a assistência domiciliar é a provisão de
serviços de saúde por prestadores formais e informais com o objetivo de promover, de restaurar e de
manter o conforto, a função e a saúde das pessoas em um nível máximo, incluindo cuidados para uma
morte digna. Os serviços de assistência domiciliar (SADs) podem ser classificados como preventivos,
terapêuticos, reabilitadores, de acompanhamento por longo tempo e de cuidados paliativo. Sobre
a assistência domiciliar, assinale a afirmativa correta.
a) A visita domiciliar é uma prática essencialmente do médico e enfermeiro, e integrada à atenção
primária saúde.
b) A atenção domiciliar no Brasil tem uma única modalidade de cuidado, realizada pelos profissionais da
equipe de atenção primária responsável pelo território.
c) O Serviço de Atenção Domiciliar não tem como objetivos a redução da demanda por atendimento
hospitalar.
d) A ventilação mecânica não está contemplada no serviço de atenção domiciliar do SUS.
e) A visita domiciliar (VD) permite ao profissional entender melhor as forças que influenciam a saúde das
pessoas.
5. Com relação à Lei nº 10.424/2002, que dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e
recuperação da saúde, a organização e o funcionamento de serviços correspondentes e
regulamentando a assistência domiciliar no Sistema Único de Saúde, analise as afirmativas a seguir:
I. Na modalidade de assistência de atendimento e internação domiciliares incluem-se, principalmente, os
procedimentos médicos, de enfermagem, fisioterapêuticos, psicológicos e de assistência social.
II. O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por indicação de qualquer profissional da
saúde, desde que tenha expressa concordância do paciente e de sua família.
III. O atendimento e a internação domiciliares serão realizados por equipes multidisciplinares que
atuarão nos níveis da medicina preventiva, terapêutica e reabilitadora.
Está correto o que se afirma em
a) I, apenas. b) I e III, apenas. c) I e II, apenas. d) II e III, apenas. e) I, II e III.
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NOVIDADE!
Art. 545-A. Fica instituído o Programa Melhor em Casa (PMeC) com o objetivo de fomentar a
utilização do SAD no âmbito do SUS.
Parágrafo único. O PMeC complementa os cuidados realizados na APS e nos serviços de
urgência, substitutivos ou complementares à internação hospitalar, estabelecendo regras
para o gerenciamento e a operacionalização das Equipes Multiprofissionais de Atenção
Domiciliar (EMAD) e das Equipes Multiprofissionais de Apoio (EMAP).
Subseção II
Do Programa Melhor em Casa (PMeC)
Modalidades Assistenciais
Trabalho de Grupo
Os grupos operativos são uma estratégia que reúne indivíduos com propósitos comuns para
realizar atividades de promoção da saúde, prevenção de doenças e prestação de cuidados
específicos que estimulam o autocuidado.
Fonte: Rev. APS, 2020; 23 (Supl. 2): 199–200.
A teoria de grupos operativos
foi proposta por Pichon-Rivière.
Constituem-se como:
Ferramentas facilitadoras do acesso dos usuários aos serviços, ademais, mostram-se

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