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O Príncipe: manual sobre a arte de governar, vista sob o prisma objetivo e realista. A Itália estava muito desunida; reforço à monarquia para a unificação. Como conquistar, exercer e manter o poder. Estado é o centro de suas preocupações: o Estado estável, forte, capaz de impor a ordem. Como preservá-lo? Como os governantes devem agir para mantê-lo? A ordem não é natural nem divina: racionalidade do pensamento de Maquiavel. O mundo da política não leva ao céu; porém, sua ausência é o pior dos infernos. Seu ponto de partida é a realidade concreta: ênfase na "verdade efetiva das coisas" --> ver e examinar a realidade como ela é e não como gostaria que se fosse. Política baseada no mundo real, na experiência, no cotidiano. Método Indutivo (a partir de casos isolados, ele generaliza). Realismo político. Rompe com a tradição idealista de Platão, Aristóteles e São Tomás de Aquino. Segue a trilha dos historiadores antigos, como Tácito, Políbio, Tucídes e Tito Lívio. Nega qualquer influência divina. O poder político tem origem mundana. Considerado o fundador do pensamento político moderno ao separar a política da religião. Razões de Estado: os fins justificam os meios. A crueldade bem usada não tem problema. O Príncipe têm poucas chances de não fazer o mal (ideia anti-cristã). · O poder é pagão, pois é movido por sentimentos pagãos.
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