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SANTO ANDRÉ 2021 MARLON CARDOZO BASTOS A PERÍCIA NO AMBITO DA ENGENHARIA CIVIL MARLON CARDOZO BASTOS A PERÍCIA NO AMBITO DA ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Instituição Anhanguera Orientador: Rafael Marochi Santo André 2021 MARLON CARDOZO BASTOS A PERÍCIA NO AMBITO DA ENGENHARIA CIVIL Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Engenharia Civil da Instituição Anhanguera BANCA EXAMINADORA Prof(a). Diana Pereira Costa Prof(a). Jardel Vilarino Santos da Silva Prof(a). Mauricio Farani Fenille São Paulo, 29 de novembro de 2021 BASTOS, Marlon Cardozo. A perícia no âmbito da engenharia civil. 2021. 28 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenheira Civil – Faculdade Anhanguera de Santo André, SP, 2021. RESUMO O presente trabalho tem como objetivo descrever os procedimentos que envolvem a expertise dentro da engenharia, enfatizando a importância desta para supervisão e verificação por profissionais com conhecimento técnico e legislativo se os projetos construídos estão de acordo com os processos evidenciados. O objetivo geral é destacar as principais características da expertise promovida dentro do ambiente de engenharia, bem como objetivos secundários: destacar as informações que devem ser observadas pelos especialistas dentro do ambiente produzida pelos engenheiros, para avaliar as características do especialista profissionais do ambiente de engenharia, descrevem os requisitos a serem avaliados por especialistas no processo de verificação dos processos aplicados na construção. Buscando fundamentar o conteúdo apresentado, foi realizada uma pesquisa bibliográfica, evidenciando os principais conceitos, análises e observações sobre o tema destacado ao longo dela. Palavra-chave: Expertise, Engenharia, Informação. BASTOS, Marlon Cardozo. Expertise in the field of civil engineering. 2021. 28 folhas. Trabalho de Conclusão de Curso Graduação em Engenheira Civil – Faculdade Anhanguera de Santo André, SP, 2021. ABSTRACT The present work aims to describe the procedures that involve the expertise within the engineering, emphasizing the importance of this for supervision and verification by professionals with technical and legislative knowledge if the projects built are in accordance with the evidenced processes. The general objective is to highlight the main characteristics of the expertise promoted within the engineering environment, as well as secondary objectives: to highlight the information that must be observed by the experts within the environment produced by the engineers, to evaluate the characteristics of the expert professionals within the engineering environment, describe the requirements to be assessed by experts in the process of checking the processes applied in construction. Seeking to substantiate the content presented, a bibliographical research was carried out, showing the main concepts, analyzes and observations on the theme highlighted throughout it. Keyword: Expertise, Engineering, Information. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 7 2 A PERÍCIA NA ENGENHARIA ................................................................................ 9 3 AS CARACTERÍSTICAS DOS PROFISSIONAIS PERITOS DENTRO DO AMBIENTE DE ENGENHARIA ................................................................................ 14 4 OS REQUISITOS A SEREM AVALIADOS POR PARTE DOS PERITOS NO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO ......................................................................................................... 18 4.1 A CRÍTICA DAS NORMAS DA ABNT, DE APLICAÇÃO NAS PERÍCIAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS ...................................................................................................................21 CONSIDERAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 24 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 25 7 1 INTRODUÇÃO As práticas desenvolvidas pela engenharia se tornaram primordiais para o desenvolvimento de uma sociedade, por isso promover as mesmas de forma segura e eficiente vem se tornando cada vez mais necessário por parte dos profissionais e empresas de engenharia. Devido a alguns problemas que foram surgindo referente a estruturação dos empreendimentos construídos, foi desenvolvido um procedimento capaz de auxiliar na verificação se os estabelecimentos estão de acordo com as legislações ou regulamentações referentes as atividades de engenharia. A perícia dentro da área de engenharia busca comprovar se as regulamentações de segurança foram devidamente aplicadas no processo de construção, assim como evidenciar os processos que precisam ser alinhados para que os empreendimentos construídos alcancem o sucesso esperado e promovam a segurança dos usuários. Os profissionais peritos devem ser encaminhados ao ambiente construído a fim de avaliar os pontos que ainda apresentam necessidade de serem ajustados para atender todos os requisitos da legislação de construção. Ressaltando por meio de relatório o prazo para que os profissionais realizem os ajustes precisos e em observação as normas de segurança. O tema sob análise demonstra a sua importância tanto para a comunidade científica como para a sociedade pelo fato de ser a perícia um exame técnico de caráter especializado, fundamental, no âmbito da Engenharia, para a promoção da segurança dos usuários de edificações, já que é por meio dela que se encontra meios de prevenir possíveis desastres. Sendo assim, a realização dessa pesquisa está pautada na relevância acadêmico-científica da qual o mesmo é dotado, considerando- se a importância de se proporcionar, em edificações, segurança aos usuários. As contribuições sociais e acadêmicas que a pesquisa poderá trazer são, pois, relativas à pertinência de realização da perícia em projetos de engenharia, por meio da apresentação de suas principais características, que apontarão para a sua necessidade em se tratando de segurança em edificações. A questão que norteará esta pesquisa é: quais são as principais características da perícia promovida dentro do ambiente engenharia? O objetivo geral foi destacar as principais características da perícia promovida dentro do ambiente engenharia. Os objetivos específicos foram: Ressaltar as informações que devem ser observadas por parte dos peritos dentro do ambiente 8 produzido pelos engenheiros; avaliar as características dos profissionais peritos dentro do ambiente de engenharia; descrever os requisitos a serem avaliados por parte dos peritos no processo de verificação dos processos aplicados na construção. De modo a explicitar os conceitos relacionados com a temática, foi efetuado um levantamento teórico, recorrendo à pesquisa bibliográfica em livros, artigos e outras pesquisas científicas de acesso físico ou virtual que versarem sobre o tema estudado, nos últimos 20 (vinte) anos. Para viabilizar a realização das pesquisas e buscas de fontes, foram utilizadas as seguintes palavras-chave: perícia, engenharia diagnóstica, engenheiro perito. A pesquisa foi realizada no Google Scholar e os principais autores que serão abordados são: Imamura (2016); Maia Neto (2016); Sousa; Grande (2010). 9 2 A PERÍCIA NA ENGENHARIA No desenvolvimento da engenharia existe um procedimento aplicado para conceder uma maior segurança aos usuários do que foi construído consiste na perícia,meio pelo é verificado se as construções desenvolvidas estão obedecendo ou cumprindo todos os requisitos necessários para que o empreendimento possa ser utilizado. Em geral, são destacados profissionais com amplo conhecimento tanto técnico como prático, para observar e avaliar as condições apresentadas pelos pelas obras de engenharia realizadas. A perícia aplicada dentro do processo de engenharia consiste em identificar se existem condições de uso por parte do empreendimento realizado ou precisam ser promovidos ajustes para que sejam concedidas todas as medidas de segurança necessárias para os usuários do mesmo. Na visão de Maia Neto (2016) os procedimentos periciais devem promover uma análise tanto técnica como prática dos empreendimentos realizados por parte da engenharia, observando de forma minuciosa todas as instalações e componentes apresentados. Concedendo assim uma maior segurança aos usuários. Uma das principais dificuldades apresentadas pelos novos profissionais se refere as atividades que deverão ser realizadas e o valor salarial. De acordo com Imamura (2016) com o desenvolvimento de inovações técnicas e legislativas, os profissionais que provem suas rotinas dentro da esfera pericial passaram a ser muito cobrados ou exigidos quanto aos pontos a serem observados dentro de um empreendimento. Na visão do mesmo os profissionais devem avaliar bem mais que a parte técnica mais compreender quais requisitos legislativos devem estar sendo aplicados dentro das rotinas dos empreendimentos que envolvem a engenharia, concedendo principalmente a segurança das pessoas envolvidas em suas atividades, algo que ao longo do tempo vem sendo devidamente fiscalizado e observado por parte dos órgãos fiscalizadores. Segundo Kempner (2013), devido ao não conhecimento técnico, especifico e muitas vezes da parte legislativa por parte dos profissionais, ocorre uma grande dificuldade na aplicação jurídica ou judiciária, quanto a decisão a ser imposta as empresas ou estabelecimentos que trabalham com atividades de construção. Muitas vezes informações, fatos e dados sem fundamentação e sem com probabilidade, são levados aos autos e podem propiciar equívocos na tomada de decisões. É nesse 10 momento que surge a necessidade e caracteriza-se a importância de um perito judicial, que busca elucidar, de forma simples e objetiva, os fatos, as informações e tornar claras e compreensíveis questões técnicas que são de suma importância para a tomada de decisão do Juiz. Nas palavras de Bigolin e Pacheco (2014), a percepção antiga acerca do ambiente construído tem se tornado menos aplicado nas rotinas atualmente, uma vez que ocorreu uma evolução tanto das técnicas como das práticas promovidas dentro desses empreendimentos. Estas questões se mostram como itens importantes e capazes de influenciar a qualidade de vida dos usuários das edificações. Essas devem ser devidamente avaliadas e mensuradas por parte dos profissionais fiscalizadores, apontando quais os ajustes ou consertos a serem aplicados dentro das rotinas de construção para que se tenha o êxito esperado tanto por parte dos construtores como por parte dos usuários desse empreendimento. Neves e Branco (2009) ressaltam ao longo de seus estudos, que a inspeção predial se refere a um método desenvolvido a fim de avaliar se todos os pontos desenvolvidos nos empreendimentos imobiliários estão de acordo com as normas de segurança e as legislações que tratam do desenvolvimento de estruturas da construção dentro do território nacional. Conforme Oliveira Filho (2017), a inspeção predial é realizada para verificar a capacidade funcional de uma construção, através da observação do desempenho da estrutura, da sua vida útil, da segurança, do estado de conservação, manutenção e desempenho, sendo um conjunto de exames visuais que devem ser realizados por um profissional habilitado e capacitado para tal tarefa. Portanto, a análise predial é uma ferramenta considerada importante para identificar anomalias nos edifícios e classificá-las através de um laudo técnico. No laudo, são descritas as causas e soluções para cada contradição encontrada, seguida de fotos especificando o local onde se encontra. As recomendações e soluções apresentadas no plano de manutenção precisam ser descritas de forma prática, de modo que o gestor ou proprietário consiga compreendê-las sem nenhuma dificuldade. (RODRIGUES, 2018) Mota (2018) apresenta que a avaliação realizada deve pôr em pauta o conceito de qualidade total e as condições de conformidade que a edificação apresenta 11 (técnicas, de uso, de manutenção). Em outro ponto, ao se realizar essa avaliação, a inspeção predial deve classificar as não conformidades que são encontradas. Tais não conformidades possuem denominações técnicas diferentes como, por exemplo, anomalia construtiva proveniente de problemas da própria construção, anomalia funcional referente aos problemas de uso e falha a partir da não conformidade de manutenção. A visão sistêmica tridimensional é o foco da avaliação nestas três vertentes: técnica, funcional e manutenção. Em outros países, como é o caso do Canadá e dos Estados Unidos, a supervisão das atividades predial é uma prática considerada comum, uma vez que, manter o patrimônio em boas condições de uso é um costume. Além disso, os laudos técnicos fornecidos são utilizados como ferramenta para avaliação imobiliária, assim, as ações de compra e venda são acompanhadas da realização de uma inspeção, para avaliar as reais condições dos imóveis. (FONTENELE, 2017) Ribeiro (2015) apresenta que para fins de padronizar a inspeção predial, no ano de 2001, o IBAPE/SP lançou a primeira norma técnica acerca do tema, proporcionando ao profissional responsável pela elaboração do serviço, um balizador das atividades a serem executadas. A partir do seu lançamento, esta norma vem passando por diversas atualizações, sendo a última delas, realizada no ano de 2017. O primeiro município brasileiro a apresentar uma lei que visava a realização de inspeções prediais foi Belo Horizonte, com a Lei Municipal nº 4.695, de 1987, que institui a obrigatoriedade de laudo técnico descrevendo sobre as condições de segurança de prédios comerciais acima de 10 (dez) pavimentos, supermercados, cinemas, loja de departamentos com área superior a 1000 m², hotéis, motéis e grandes depósitos. (LIMA, 2008) Segundo a ABNT (2012), a averiguação predial é a avaliação do estado da edificação e de suas partes constituintes, realizada para orientar as atividades de manutenção. A supervisão predial busca avaliar as condições da estrutura e seus sistemas para garantir as exigências mínimas de segurança, saúde, conforto, economia e adequação ao uso para os usuários do edifício. Esta deverá ser realizada por profissionais capacitados e seguir as recomendações técnicas das normas vigentes do IBAPE e da ABNT, bem como as exigências das leis municipais. 12 A análise predial é uma atividade que possui métodos próprios, estabelecidos na Norma de Inspeção Predial Nacional do IBAPE. Conforme prescrito pela norma, essa atividade classifica as deficiências constatadas na edificação com visão sistêmica, aponta o grau de risco observado para cada uma delas e gera uma lista de prioridades técnicas com orientações ou recomendações para a sua correção. (LOPES; SOARES, 2017) Souza (2017) expõe que a inspeção predial é fundamental para que se evita a deterioração precoce da edificação e consequentes acidentes, ou dispendiosas manutenções corretivas após o agravamento dos problemas patológicos. Com a correta inspeção, associada à correta manutenção predial, mortes e acidentes podem ser evitados, assim como, a consequente responsabilidade civil e penal. No geral, a inspeção predial é um instrumento que visa garantir a qualidade, o conforto e a segurança dos usuários, a partirda apresentação de prognósticos e prescrições técnicas para que seja efetuada uma boa gestão de manutenção de edificações. As conclusões que são expostas em laudos periciais e de inspeção vão apontar as anomalias, falhas e patologias construtivas, assim como as intervenções de correções, que vem para minimizar os riscos envolvidos. A norma insculpida nos parágrafos 1° e 3° do art. 156 do CPC evidencia que os peritos devem ser escolhidos entre os profissionais que apresentam cadastro junto ao órgão fiscalizador, tem conhecimento técnico e legislativo do que deve ser devidamente observado ou avaliado no ambiente de construção. Assim como os tribunais devem realizar uma avaliação do mesmo para que seus cadastros sejam devidamente atualizados. Outro ponto destacado ao longo do CPC se refere aos profissionais de engenharia, como observado no §2° do art. 156, esses devem apresentar cadastro junto ao CREA, órgão que realiza a supervisão e acompanhamento dos profissionais que estão hábitos a exercer tal função (YEE, 2016). No que diz respeito do fato de o profissional estar devidamente registrado no seu órgão de classe, mesmo sendo parte do requisito, na prática não é condição necessária e suficiente para o exercício do cargo de perito, pois depende do seu conhecimento técnico ou científico. E, em algumas situações, não se limitam apenas ao âmbito profissional, mas sim, dentro do escopo de perito, à linguagem técnica do 13 Direito, que é muito mais ampla. Tais conhecimentos estão associados a priori com as suas atribuições profissionais, inerentes a cada título profissional devidamente registrado junto ao CREA, estabelecidas pelas Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. Nas palavras de Oliveira (2018), as recomendações técnicas devem informar medidas para a restauração ou adequação das anomalias e falhas verificadas na edificação em estudo de maneira clara e simplificada, de modo a possibilitar uma fácil compreensão por parte do interessado. Recomenda-se que seja efetuado o uso de ilustrações, manuais e normas, de modo a facilitar possíveis providências por parte do contratante. De acordo com o Instituto de Engenharia (2012), as recomendações técnicas para intervenção nas anomalias construtivas devem ser pertinentes ao nível de inspeção e ao escopo contratado. O principal objetivo é orientar o planejamento da manutenção. Sempre que o edifício estiver em garantia, os serviços que requerem assistência técnica pela construtora, ou empresa responsável, devem ser descritos quando aplicável. 14 3 AS CARACTERÍSTICAS DOS PROFISSIONAIS PERITOS DENTRO DO AMBIENTE DE ENGENHARIA A norma insculpida nos parágrafos 1° e 3° do art. 156 do CPC evidencia que os peritos devem ser escolhidos entre os profissionais que apresentam cadastro junto ao órgão fiscalizador, tem conhecimento técnico e legislativo do que deve ser devidamente observado ou avaliado no ambiente de construção. Assim como os tribunais devem realizar uma avaliação do mesmo para que seus cadastros sejam devidamente atualizados. Outro ponto destacado ao longo do CPC se refere aos profissionais de engenharia, como observado no §2° do art. 156, esses devem apresentar cadastro junto ao CREA, órgão que realiza a supervisão e acompanhamento dos profissionais que estão hábitos a exercer tal função (YEE, 2016). No que diz respeito do fato de o profissional estar devidamente registrado no seu órgão de classe, mesmo sendo parte do requisito, na prática não é condição necessária e suficiente para o exercício do cargo de perito, pois depende do seu conhecimento técnico ou científico. E, em algumas situações, não se limitam apenas ao âmbito profissional, mas sim, dentro do escopo de perito, à linguagem técnica do Direito, que é muito mais ampla. Tais conhecimentos estão associados a priori com as suas atribuições profissionais, inerentes a cada título profissional devidamente registrado junto ao CREA, estabelecidas pelas Resoluções do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia – CONFEA. Cita-se como exemplo, com base na Resolução CONFEA 218/73, os profissionais que possuem a atribuição profissional para atuarem em perícias, contemplada a habilitação profissional na Atividade 06 – vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico, que não significa, necessariamente, que tenham o conhecimento técnico necessário para o deslinde da causa, objeto da prova pericial. Mesmo porque algumas das atribuições sob características mais largas podem envolver segmentações amplas, como é o caso dos engenheiros civis, engenheiros agrônomos, entre outros. Os profissionais, embora devidamente registrados nos seus órgãos de classe, não têm necessariamente conhecimento técnico ou científico, na matéria objeto da 15 perícia, principalmente na profundidade que a natureza do litígio requer, ou não sabem escolher a opção metodológica mais adequada para a perícia em realização (YEE, 2016). Assim sendo, ilustra-se o caso clássico onde todos os profissionais possuidores de atribuições para a atividade de perícia, nela encontram incluída a judicial e extrajudicial, quando do recebimento do seu respectivo título profissional devidamente registrado no seu órgão de classe. Embora tenham a atribuição, permanece a ausência do conhecimento da perícia judicial e dos aspectos inerentes, uma vez que os conhecimentos técnicos da aplicação em perícias judiciais não necessariamente fazem parte das disciplinas de graduação, consistindo em distorção do Código de Processo Civil, na operacionalização. E nas graduações das diversas modalidades de engenharia que possuem a disciplina de perícias, normalmente são ministradas de forma superficial, provavelmente muito aquém das necessidades básicas no âmbito do Código de Processo Civil (SOUSA et al, 2010). A análise das questões levantadas, habilitação profissional e conhecimento técnico, deve ser vista sob óticas diferentes. Do ponto de vista de poder de polícia exercido pelo CREA, restringia-se, exclusivamente, até o surgimento da Decisão Normativa CONFEA 69, de 23.03.2001, ao âmbito de habilitações profissionais, mesmo porque, via de regra, os cursos de pós-graduação (especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado) não acrescem atribuições ao profissional, além das já existentes na graduação, embora ampliem os conhecimentos. A única exceção ocorre com o curso de especialização em engenharia de segurança do trabalho, regulamentada pela Resolução CONFEA 359/91, onde é acrescida a atribuição específica, porém os cursos existentes, não possuem nas suas disciplinas, os conhecimentos necessários para a elaboração de perícias, como perito e/ou assistente técnico (FIKER, 2011). Do ponto de vista da operacionalização do Código de Processo Civil, no que concerne à nomeação dos peritos, há necessidade de que esses profissionais nomeados tenham os conhecimentos técnicos ou científicos compatíveis, que não necessariamente são fornecidos nos respectivos cursos de graduação, e, portanto, devem ser adquiridos, através dos outros cursos já citados, a fim de que a perícia 16 realizada alcance o objetivo almejado, com a real eficácia, principalmente na visão da interdisciplinaridade (YEE, 2016). Conforme a Decisão Normativa CONFEA 69, de 23.03.2001, em relação ao profissional que se incumbir de atividades para as quais não possua conhecimento técnico suficiente, mesmo tendo legalmente essas atribuições, quando tal fato for constatado por meio de perícia feita por pessoa física ou jurídica habilitada, devidamente registrada no CREA, caracteriza imperícia conduzindo à autuação imediata. Entretanto, a imperícia no sentido jurídico, entende-se, a falta de prática ou ausência de conhecimento, que se mostram necessários para o exercício deuma profissão ou de uma arte qualquer. A imperícia, assim, se releva na ignorância, como na inexperiência ou inabilidade acerca da matéria, que deveria ser conhecida, para que se leve a bom termo ou se execute com eficiência o encargo ou serviço, que foi confiado por alguém. A imperícia conduz o agente à culpa, responsabilizando-o, civil ou criminalmente, pelos danos que sejam calculados por seu erro ou falha (SOUSA et al, 2010). Portanto, não basta, quando da nomeação de peritos ou assistentes técnicos, sejam observados apenas se o profissional é inscrito no CREA, mas devem certificar as respectivas atribuições profissionais, as limitações metodológicas, dos perfis necessários em conformidade com as particularidades de cada ação entre outras, objeto de tópicos subsequentes. No que diz respeito de como os profissionais podem comprovar a atualização do conhecimento aplicada na perícia dentro do âmbito do seu conselho de classe profissional inscrito, pode ser entendido de formas diferentes, com comentários de suas distorções. Em primeiro lugar como se comprova a especialidade da matéria que deverão opinar, se a especialização não aumenta a atribuição além da adquirida na graduação. Devemos entender que, a priori, essa especialização (na matéria de perícias) deve ser apostilada junto ao Conselho de Classe Profissional, como forma marginal que o profissional tenha adquirido mais conhecimento, já que a atribuição foi adquirida pela graduação (YEE, 2016). 17 Em segundo lugar, deve-se conhecer de como são estruturadas as especializações na matéria de perícia em nosso País. Até a década de 1970, são raros os profissionais que atuavam como peritos judiciais. Com o surgimento dos Institutos Brasileiro de Avaliações e Perícias, especialmente do Estado do São Paulo, deram a origem de cursos de curta duração em avaliações e perícias direcionadas a engenharia civil (YEE, 2016). Posteriormente, foram formatados os cursos de Especialização em Perícias e Avaliações de Engenharia (lato sensu), que perdura até os dias atuais, ofertadas na maioria das Unidades da Federação. 18 4 OS REQUISITOS A SEREM AVALIADOS POR PARTE DOS PERITOS NO PROCESSO DE VERIFICAÇÃO DOS PROCESSOS APLICADOS NA CONSTRUÇÃO Dentro do processo de inspeção existem dois pontos que podem ser observados e comprovados durante a inspeção, são eles: anomalias e falhas. Ambos são apontados como pontos que não estão de acordo com as normas previstas para a segurança do edifício, de uma forma direta ou indireta podem comprometer o desempenho estrutural e da segurança do edifício por isso devem ser reparados ou reformulados. (IBAPE, 2012) Conforme Pujadas (2013), anomalia pode ser conceituada como uma oposição ao que está descrito nas normas ou regulamentos, a mesma tem por característica uma irregularidade ou lesão e defeito. Quando essa é construtiva, se refere a uma deficiência observada no projeto, assim como as atividades ou utilização de materiais no processo de construção. Essas anomalias podem ser consideradas pontos a serem ajustados ou trabalhados para que o empreendimento imobiliário venha ser considerado correto e dentro das normalidades especificas que abordam sobre como devem ser apresentados e estruturados. Ainda nas palavras da autora supracitada, já falha é incorrer em erro, relacionado ao desvio de uma previsão técnica, ou ainda, ligado à interrupção de um processo operacional. Com isso, a falha se vincula a problemas decorrentes de serviços de manutenção e operação de edificações. De acordo com Fontenele (2017) as falhas podem ser classificadas da seguinte forma: a) De planejamento: inadequação do plano de manutenção; b) De execução: a realização inadequada da manutenção; c) Operacionais: não observação dos relatórios de controle, registro e demais procedimentos voltados a parte operacional dos empreendimentos. d) Gerenciais: não verificação ou aplicação dos procedimentos de qualidade necessários, assim como altos custos não apresentados nos relatórios devidos. Após a classificação das anomalias, o inspetor deve enquadrá-las como sendo corrigíveis ou incorrigíveis, visando à adequação do plano de reparos e um 19 direcionamento destas correções. As anomalias corrigíveis podem ser identificadas como pequenos problemas que podem ser corrigidos pela própria equipe de manutenção, ou seja, que apresentam um grau de complexidade compatível com o conhecimento desta equipe. Já as anomalias consideradas incorrigíveis, são problemas que requerem que o serviço seja completamente refeito, incluindo a demolição do item danificado e a elaboração de um novo projeto. Para este caso, soluções paliativas podem ser propostas, no intuito de evitar o agravamento destes danos. (CARVALHO, 2019) Nas palavras de Oliveira (2018), as recomendações técnicas devem informar medidas para a restauração ou adequação das anomalias e falhas verificadas na edificação em estudo de maneira clara e simplificada, de modo a possibilitar uma fácil compreensão por parte do interessado. Recomenda-se que seja efetuado o uso de ilustrações, manuais e normas, de modo a facilitar possíveis providências por parte do contratante. De acordo com o Instituto de Engenharia (2016), as recomendações técnicas para intervenção nas anomalias construtivas devem ser pertinentes ao nível de inspeção e ao escopo contratado. O principal objetivo é orientar o planejamento da manutenção. Sempre que o edifício estiver em garantia, os serviços que requerem assistência técnica pela construtora, ou empresa responsável, devem ser descritos quando aplicável. Souza (2017) expõe que para o nível 1 (um) da classificação do IBAPE, não se recomenda o detalhamento das soluções, realização de projetos, ou alternativas de intervenção, visto que, excedem o escopo deste nível. Já para os níveis dois ou três, quando a equipe for multidisciplinar, ou quando o escopo for de diagnóstico aprofundado, auditorias, com exames complementares, é recomendado a indicação a indicação de normas técnicas e demais documentos técnicos, sendo estes incluídos anexos ao laudo. Já para Moura (2017), as recomendações técnicas não devem ser efetuadas de forma aprofundada. Elas devem ser genéricas e simples, de modo a orientar os responsáveis quanto aos serviços que devem ser realizados, uma vez que, os serviços de reparo e os projetos técnicos são de responsabilidade dos profissionais e empresas contratadas para a realização deles. Além disso, a prescrição técnica não fazer parte 20 do escopo da inspeção e sim das atividades de consultoria. É importante destacar que a finalidade precípua da inspeção é fazer o diagnóstico. Algo que deve ser evidenciado ao longo do processo de perícia consiste nos pontos observados por parte dos profissionais, a fim de conceder as melhorias ou ajustes necessários a serem realizados e o prazo apresentado ao longo das legislações de segurança para cumprimento ou apresentação dos demais procedimentos ressaltados. Dentro das práticas periciais os dados e informações são considerados de extrema importância, ambos devem ser mensurados e destacados por parte do perito. A esse cabe a responsabilidade de destacar em seus devidos relatórios tudo que foi observado e avaliado no momento da visita, assim como destacar quais procedimentos relativos à parte legislativa não foram cumpridos por parte dos gestores, empresários ou demais personagens administrativos. Na rotina operacional de um perito devem ser introduzidas fotos, documentos e demais representações das possíveis irregularidades observadas no campo avaliado, proporcionando aos órgãos jurídicos uns conhecimentos mais aprofundados do que deve ser penalizado e quais aspectos devem ser julgados pelos mesmos. Pode-se destacar como requisitos essênciasaqueles que são a base de desenvolvimento da análise ou mesmo do perecer emitido pelo perito, eles fundamental os principais pontos a serem analisados, supervisionados e destacados pelos peritos em suas ações junto aos empreendimentos. Para uma melhor fundamentação do que foi observado por parte dos peritos e dos pareceres emitidos pelos mesmos, devem ser anexadas fotos, imagens e filmagens sobre o que não se encontrava em conformidade com a legislação ou norma dos empreendimentos imobiliários (ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS, 1996). Na linguagem corrente, a perícia técnica tem sido entendida como matéria de conhecimento de um tipo de profissional, quer perito engenheiro, perito médico, perito contador ou de outras modalidades profissionais. Entretanto, na prática, tem se verificado, pelo menos no campo das perícias de engenharia, em vista de envolvimento de profissionais de modalidades profissionais diferentes, com bases de conhecimentos direcionados à área técnica, que não se contemplam necessariamente todos os requisitos para a realização da perícia dentro 21 da especialidade técnica que exige uma determinada perícia, aparentemente corriqueira (FIKER, 2011). A própria normalização de procedimentos via Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, para algumas questões de avaliações e de perícia, faz que os profissionais das áreas apenas cumpram as regras existentes, como se fossem dogmas, o que não corresponde, necessariamente à veracidade dos fatos, muitas vezes, cumprindo apenas o papel formal, com prejuízo à aplicação da Justiça. 4.1 A CRÍTICA DAS NORMAS DA ABNT, DE APLICAÇÃO NAS PERÍCIAS JUDICIAIS E EXTRAJUDICIAIS A maioria do contingente de profissionais que atuam em perícias judiciais de engenharia é proveniente de áreas de avaliações, e como consequência, utilizam as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, aplicáveis, e outras direcionadas especificamente às perícias. Entretanto, a essas normas existem limitações; nisto consistirá a discussão do presente tópico, a título de reflexão aos operadores do direito. Serão analisadas três situações distintas, que as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT não levam em consideração, e, que em muitas situações, podem ocorrer de forma concomitante: a) Legitimidade do imóvel avaliado; b) Cobertura florestal existente no imóvel; e c) Bens pertencentes a empresa jurídica. O estudo da legitimidade do título dominial como um estudo antecedente a qualquer aquisição de bens privados, infelizmente, não é procedido para as questões públicas, nas perícias judiciais ou extrajudiciais. O que de certa forma demonstra o excessivo valor que é atribuído aos conceitos contidos no então art. 859 do Código Civil1, que por si só mascara a própria fragilidade. Dentro desse meio, existem na prática, alguns mitos que devem ser derrubados. Um deles trata do estudo da cadeia dominial, que corresponde à 1 CC/1916, art. 859 – Presume-se pertencer o direito real à pessoa, em cujo nome se inscreveu, ou transcreveu. 22 verificação restrita da cronologia dos títulos dominiais até a sua origem, em termos de titularidade, utilizados de forma marginal em Ações de Desapropriação Indireta contra o Poder Público ou em algum tipo de Ação de Desapropriação (exemplo: Reforma Agrária, de forma não sistemática); porém existem algumas considerações a serem ponderadas. Em primeiro lugar, registre-se que a experiência tem mostrado, pelo menos em termos de Investigação Dominial realizada no Estado do Paraná, para fins de segurança patrimonial e em perícias judiciais de Ações de Desapropriação ou Indenização com suspeita de títulos dominiais viciados, o agrupamento de irregularidades detectadas somente através do estudo da cadeia dominial, o que representa, do ponto de vista estatístico, um índice inferior a 10% (dez por cento). Outras irregularidades que conduzem à nulidade, encontram-se agrupadas sob outras características, demonstrando sua total ineficácia para a finalidade pretendida, necessitando da adoção de pesquisas mais aprimoradas (YEE, 2000). Em segundo lugar, a Investigação Dominial realizada em imóveis situados em outras unidades da Federação, divergente da do Estado do Paraná, confirma que o uso tão-somente do estudo da cadeia dominial é suficiente para detectar até 15% (quinze por cento) no agrupamento de vícios, não se constituindo em meio eficaz para a identificação dos que contaminam os títulos dominiais (YEE, 2000). Em terceiro e último lugar, considerando que a maioria dos casos, quando aplicado o estudo de cadeia dominial, apenas retroage ao espaço temporal vintenário, o que é inadequado, posto que, como o maior prazo de hipoteca pode atingir trinta anos, poderão ocorrer situações em que, por circunstâncias adversas, não foram transferidos os ônus hipotecários existentes no título dominial original para o seguinte há mais de vinte anos e, mesmo que o título dominial vigente encontre-se desonerado formalmente, continua hipotecado (YEE, 2000). Dentro desse contexto, há necessidade de reflexões mais profundas pelos operadores do direito que lidam com processos judiciais que contenham avaliação de imóveis, como em Ações de Desapropriação e de Indenização. Devem certificar-se da natureza do conhecimento técnico do perito judicial nomeado, pois, poderá ocorrer o fato de que o título dominial, embora legítimo, seja passível de imputação de 23 nulidade, invalidando a perícia, uma vez que a valoração do bem e a legitimidade da titularidade encontram-se associados intrinsecamente. Na verdade, trata-se de conhecimento interdisciplinar, dentro do contexto das perícias técnicas de engenharia, que os profissionais devem dominar, para adequar- se às necessidades e às mudanças com a evolução do tempo. Ao admitir a avaliação de um determinado bem imóvel, desconsiderando-se o estudo da legitimidade dominial, parece ser um ato vulnerável e despropositado (FIKER, 2011). Assim sendo, nos laudos periciais elaborados pelos profissionais de engenharia, deve ser evitada a citação de algumas “ressalvas”, do tipo de que pressupõem que os títulos de propriedade integrantes sejam sem irregularidades”, como forma de se esquivar de suas responsabilidades profissionais, de assunto que não seja de matéria de engenharia propriamente dita, mas faz parte do contexto da Engenharia Legal (SOUSA et al, 2010). Como se trata de um conhecimento interdisciplinar especializado de base e vivência jurídica que não se encontra inserida dentro das atribuições de engenharia, de nenhuma das modalidades, a solução em termos processuais, seria da formulação de quesito de questionamento (sobre a possibilidade que o título dominial possa ser viciado) pelo Juízo de Direito ou Ministérios Públicos, transferindo a responsabilidade aos peritos, ou da indicação de perito de área de conhecimento especializado, conforme está prevista na legislação vigente (FIKER, 2011). Paralelamente, podem ser supridos os conhecimentos aos profissionais de áreas afins desde que possuam os pré-requisitos necessários. 24 CONSIDERAÇÕES FINAIS Como evidenciado ao longo do trabalho os procedimentos periciais é algo de extrema importância por parte dos empreendimentos desenvolvidos, a fim de obter a segurança dos usuários, assim como observar quais as legislações devem ser cumpridas por parte dos engenheiros no processo de elaboração e construção do empreendimento planejado. A perícia dentro das atividades de engenharia promove uma compreensão de quais requisitos não foram promovidos ou executados ao longo do processo de construção, comprovando dessa maneira como os profissionais podem realizar suas atividades a fim de melhorar os processos realizados e quaisas práticas que precisam ser promovidas dentro de um prazo estabelecido pelos órgãos e profissionais peritos a fim de que o empreendimento consiga alcançar um desenvolvimento eficiente e positivo para uso. Os profissionais peritos como observado ao longo do trabalho precisam apresentar um conhecimento teórico e prático para que suas atividades de supervisão tenham o êxito esperado, assim como os procedimentos de ajustes ou implantações sejam devidamente observados ao longo da fiscalização ou inspeção promovida junto ao estabelecimento. Essas e outras medidas que foram desenvolvidas ao longo do tempo buscam dar uma maior segurança para as pessoas iram utilizar os produtos fornecidos pelos engenheiros, assim como evidenciam que os riscos envolvendo as construções promovidas pelos estabelecimentos de engenharia devem ser muito bem avaliados e observados, para que problemas ou mesmo desastres envolvendo as obras se tornem cada vez mais raro. 25 REFERÊNCIAS BIGOLIN, M.; PACHECO, L. S. Inspeção Predial e Norma de Desempenho: Agentes Intervenientes. In: CONGRESSO BRASILEIRO DO CONCRETO - CBC, 56., 2014, Natal - RN. Anais... . Natal - RN: IBRACON, 2014. p. 1 - 12. CARVALHO, L. C. de. 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