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Boletim Técnico da Escola Politécnica da USP Departamento de Engenharia de Construção Civil ISSN 0103-9830 BT/PCC/223 Contribuição ao Estudo das Técnicas de Preparo da Base no Desempenho dos Revestimentos de Argamassa. Mario Collantes Candia Luiz Sérgio Franco São Paulo - 1998 Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Construção Civil Boletim Técnico - Série BT/PCC Diretor: Prof. Dr. Antônio Marcos de Aguirra Massola Vice-Diretor: Prof. Dr. Vahan Agopyan Chefe do Departamento: Prof. Dr. Alex Kenya Abiko Suplente do Chefe do Departamento: Prof. Dr. João da Rocha Lima Junior Conselho Editorial Prof. Dr. Alex Abiko Prof. Dr. Francisco Cardoso Prof. Dr. João da Rocha Lima Jr. Prof. Dr. Orestes Marraccíni Gonçalves Prof. Dr. Antônio Domingues de Figueiredo Prof. Dr. Cheng Liang Yee Coordenador Técnico Prof. Dr. Alex Abiko O Boletim Técnico é uma publicação da Escola Politécnica da USP/Departamento de Engenharia de Construção Civil, fruto de pesquisas realizadas por docentes e pesquisadores desta Universidade. Este texto faz parte da tese de doutorado de mesmo título que se encontra à disposição com os autores ou na biblioteca da Engenharia Civil. CONTRIBUIÇÃO AO ESTUDO DAS TÉCNICAS DE PREPARO DA BASE NO DESEMPENHO DOS REVESTIMENTOS DE ARGAMASSA RESUMO 0 resultados deste trabalho provêm do programa experimental realizado no laboratório do CPqDCC da EPUSP e em alguns canteiros de obra de empresas construtoras da cidade de São Paulo. 0 objetivo principal foi verificar a influência do tipo de preparo da base: nas características superficiais das bases (rugosidade superficial e índice de absorção inicial), nos ensaios de perda de água da argamassa, tempos de sarrafeamento e finalmente nas resistências de aderência dos revestimentos de argamassa. As variáveis avaliadas foram: 3 tipos de substratos, 12 tipos de preparo da base sobre substratos de alvenaria, 6 tipos de preparo da base sobre substrato de estrutura de concreto, 2 tipos de argamassa de revestimento, 3 tipos de aditivos na produção das argamassas de chapisco, 2 tipos de aparelhos para medir a resistência de aderência à tração e dois tipos de preparo dos corpos de prova para medir a resistência de aderência ao cisalhamento. As conclusões de maior destaque desta pesquisa são: que o tipo de base é um fator preponderante para a definição do tipo de preparo da base a ser utilizado na execução do revestimento. Portanto, o tipo de base e os tipos de preparo da base influem nas diversas características superficiais do substrato, da argamassa de revestimento e consequentemente nas resistências de aderência. 1 INTRODUÇÃO 0 revestimento de fachadas cumprem um papel importante no desempenho global dos edifícios. Contribui na estanqueidade aos gases e água, no isolamento termo-acústico das vedações verticais e também na estética do edifício. Para isso, o revestimento além de não apresentar fissuras, deve ser suficientemente denso e a aderência ao substrato deve ser boa e durável. 0 fato da camada de revestimento trabalhar sempre aderida ao substrato e representar às grandes superfícies das fachadas do edifício expostas diretamente às condições severas do meio ambiente, conduz ao surgimento das tensões de tração e de cisalhamento na interface substrato/revestimento, como conseqüência dos movimentos diferenciais ocorridos entre a camada de revestimento e o substrato, por causa dessa exposição. Segundo LUCAS (1987), esses movimentos diferenciais são os que degradam a ligação na interface substrato/argamassa, portanto afetam a durabilidade de aderência dos revestimentos externos. Para minimizar essa degradação, é necessário que exista uma boa aderência na interface substrato/argamassa. Os fatores que influenciam no desempenho dos revestimentos de argamassa são principalmente as características reológicas das argamassas, as características superficiais das bases ou substratos, as técnicas de execução e as condições ambientais do local onde se executa o edifício. Os estudos realizados sempre visaram ao material (argamassa) sem relacioná-lo com os outros fatores (substrato, técnicas de execução, etc.) que também influem no desempenho dos revestimentos. Neste estudo, procurou-se relacionar as características dos substratos e das argamassas com o intuito de entender a real importância de cada uma delas nas resistências de aderência. Problemas relacionados com falhas nos revestimentos existem no mundo inteiro. Por exemplo, nos últimos anos, o Building Research Establishment - Scottish Laboratory, foi bastante solicitado para atender a problemas nos revestimentos. Destes estudos cerca de 31% do total dos casos atendidos estavam relacionados à falha de aderência na interface argamassa/substrato (MURRAY, 1983). No entanto, existe um desconhecimento generalizado acerca da influência do preparo da base na resistência de aderência, e muitas vezes é executado sem se ter um conhecimento técnico que permita aproveitar a contribuição dessa camada no desempenho dos revestimentos de argamassa. Para melhorar a resistência de aderência entre o substrato e o revestimento, muitas vezes, é necessário realizar um tratamento prévio do substrato, a essa operação denomina-se de preparo da base. Este deve ser escolhido em função das características superficiais da base e executado usando materiais e técnicas apropriadas para efetivamente melhorar as condições de aderência do revestimento à base, principalmente criando uma superfície com rugosidade apropriada e regularizando a capacidade de absorção inicial da base. Os principais objetivos que se buscaram com esta pesquisa foram: • verificar a influência dos tipos de base e tipos de preparo da base nas características superficiais dos substratos, tais como rugosidade superficial, índice de absorção inicial (IRA), perda de água da argamassa pela sucção do substrato, tempos de sarrafeamento e resistências de aderência; • comparar os valores das resistências de aderência à tração medidos com dois tipos de aparelhos (alavanca de tração e dinamômetro de tração); • desenvolver um método de ensaio para medir a resistência de aderência ao cisalhamento dos revestimentos de argamassa; • quantificar para algumas combinações argamassa/tipos de preparo da base, valores de resistência de aderência à tração e ao cisalhamento; • estabelecer, uma relação entre a resistência de aderência à tração e a resistência de aderência ao cisalhamento. 2. TRABALHO EXPERIMENTAL 0 programa experimental foi desenvolvido em laboratório e em campo para caracterizar os materiais constituintes das argamassas, argamassas e os componentes de alvenaria usados como base ou substrato para a aplicação dos revestimentos. Os materiais utilizados para a fabricação das argamassas de chapisco e revestimento foram: cimento Portland comum de marca Votoran, cal hidráulica CHI de marca Supercal Ical e areia média lavada. A distribuição granulométrica da areia foi comparada com as especificações da norma NBR 7217182 e verificou-se que a areia possuía os requisitos exigidos por essa norma. Os valores de módulo de finura, dimensão máxima do agregado e teor de materiais pulverulentos foram de 2,48; 2,4 mm e 2,8%, respectivamente. As propriedades caracterizadas das argamassas são as que constam na tabela 1 A caracterização do índice de absorção inicial (IRA), foi realizada para todos os tipos de preparo da base, exceto para o substrato de estrutura de concreto por ser complexa a extração das amostras para esta caracterização. No entanto, os ensaios de perda de água das argamassas pela sucção dos substratos, e tempos de sarrafeamento foram realizados tanto nas bases de alvenaria como de estruturas de concreto. As propriedades caracterizadas dos substratos são as que constam na tabela 2 Os tipos de preparo da base avaliados para esta pesquisa são os que constamna tabela 3. Como os diferentes tipos de preparo da base apresentaram características de rugosidade diferentes, considerou-se necessário classificá-las para verificar a influência dessa característica nas resistências de aderência. 3. RESULTADOS As informações que constam na tabela 3 é um resumo dos resultados obtidos nos ensaios do programa experimental desenvolvido no laboratório do CPqDCC. Os dados de perda de água que constam na tabela correspondem aos 60 minutos e as resistências de aderência à tração correspondem aos medidos com o dinamômetro de tração e as resistências de aderência ao cisalhamento correspondem ao tipo de preparo dos corpos de prova com corte seco. 4. DISCUÇÃO DOS RESULTADOS 4.1 Materiais empregados nas argamassas do preparo da base Para escolher o tipo de areia para a produção das argamassas de chapisco foram realizados ensaios preliminares com areia média e areia grossa e como resultado desses ensaios foi escolhida a areia média. No chapisco comum, essa areia além de apresentar uma rugosidade apropriada, apresentou menor desperdício da argamassa por reflexão dos agregados durante sua aplicação. No chapisco rolado, a areia média proporcionou uma melhor trabalhabilidade durante a aplicação, e a rugosidade superficial do preparo da base foi mais uniforme comparada com a areia grossa. Portanto, para a produção das argamassas de chapisco comum rolado, sugere-se usar areia média lavada. Na produção das argamassas de chapisco rolado, o Aditivo B e Aditivo R permitiram dar uma boa trabalhabilidade às argamassas e durante a aplicação não se encontrou diferença entre esses dois. O Aditivo A não proporcionou a mesma trabalhabilidade comparada ao Aditivo B e Aditivo R. No caso do Aditivo A, precisa-se de uma permanente mistura da argamassa para que as partículas do agregado e do aglomerante não fiquem aderidas no fundo da caixa utilizada para a mistura da argamassa. 4.2 Caracterização das bases sem chapisco Comparando-se as características superficiais iniciais dos 3 tipos de substratos, constata-se que existe uma diferença significativa entre esses. Aparentemente, os blocos de concreto possuem rugosidades apropriadas para receber a argamassa de revestimento, já os blocos cerâmicos e estrutura de concreto possuem superfícies bastante lisas. A variação das características superficiais atribui-se, principalmente ao tipo de matéria prima utilizada na fabricação dos blocos. Para avaliar as características superficiais dos dois tipos de blocos estudados, foram realizados ensaios de índice de absorção inicial (IRA) e absorção total. Os ensaios do IRA, mostram que a média dos blocos de concreto sem chapisco foi aproximadamente 8 vezes superior em relação à média dos blocos cerâmicos. Provavelmente o IRA dos substratos de estrutura de concreto devem ser ainda inferiores comparado aos blocos cerâmicos. No entanto, a média de absorção total dos blocos cerâmicos foi 1,8 vezes superior em relação à média dos blocos de concreto. Isso permite afirmar que os valores do IRA nem sempre têm uma relação direta com os valores de absorção total. A influência da absorção total dos blocos foi notória nos ensaios de perda de água da argamassa pela absorção do substrato. Como os blocos cerâmicos têm valores de absorção total superiores aos blocos de concreto, então, a perda de água por absorção no primeiro caso foi maior em relação ao segundo caso. Consequentemente para chegar à umidade ótima de sarrafeamento nos substrato de alvenaria de blocos cerâmicos, a argamassa precisou perder pouca água por evaporação. Nos substratos de alvenaria de blocos de concreto, a perda de água por absorção foi menor, portanto para chegar ao ponto de sarrafeamento a argamassa precisou perder bastante água por evaporação. A perda de água por evaporação é um processo bastante lento, consequentemente os tempos de sarrafeamento foram maiores. A influência do tipo de base foi notória, nas resistências de aderência . As maiores médias corresponderam às bases de alvenaria de blocos de concreto, seguidas pelas bases de alvenaria de blocos cerâmicos e finalmente pelas bases de estrutura de concreto. Essa diferença atribui-se às diferenças das características superficiais das bases ou substratos. As diferentes propriedades caracterizadas das bases sem chapisco, tais como IRA, perda de água da argamassa, tempos de sarrafeamento e resistências de aderência indicam, que em função da natureza do material, os valores diferem consideravelmente, o que permite afirmar que o fato de usar diferentes tipos de base influem no desempenho dos revestimentos, principalmente no que diz respeito à resistência de aderência. 4.3 Influência dos tipos de preparo da base 4.3.1 Na rugosidade superficial As características superficiais de rugosidade dos diversos tipos de preparo da base foram bastante diferentes. Por exemplo, o chapisco comum proporcionou uma rugosidade superficial bem rugosa e para classificá-la foi identificada como Textura 3. Empregando-se chapisco rolado, quando se aplicaram 1, 2 e 3 demãos as, rugosidades aumentaram, e foram classificadas como Textura 1, 2 e 3, respectivamente. Ou seja, quando se usou Aditivo 13 e Aditivo R, para chegar à Textura 3, houve a necessidade de se aplicar 3 demãos de chapisco rolado. No caso do Aditivo A, a aplicação de 3 demãos de chapisco rolado não foi suficiente para obter a Textura 3. Isso indica que em função do tipo de preparo da base as rugosidades superficiais variam bastante. Por outro lado, os tipos de aditivos usados na produção das argamassas do chapisco rolado influem nas rugosidades superficiais do preparo da base. 4.3.2 No índice de absorção inicial Os valores do IRA variaram bastante quando se avaliou os diferentes tipos de preparo da base aplicados sobre os dois tipos de bloco. Por exemplo, os valores dos diferentes tipos de preparo da base aplicados sobre blocos de concreto sempre foram maiores aos valores dos diferentes tipos de preparo da base sobre blocos cerâmicos. Os valores dos índices de absorção inicial dos blocos com chapisco comum permitiram constatar, que no caso dos blocos cerâmicos o valor dessa propriedade foi 2,11 vezes superior ao valor dos blocos sem chapisco. Isso quer dizer que esse tipo de preparo da base, além de melhorar a rugosidade superficial dos blocos, aumentou o valor do IRA. Nos blocos de concreto, o fato de aplicar chapisco comum praticamente não alterou o valor do IRA, com isso, os valores das resistências de aderência também não foram alterados significativamente. Os valores dos índices de absorção inicial dos blocos com chapisco rolado permitem concluir que o fato de usar esse tipo de preparo da base sobre os blocos de concreto e blocos cerâmicos leva a uma diminuição dos valores do IRA. Essa diminuição foi ainda maior quando se aumentou o número de demãos. Por outro lado, cabe destacar que depois de aplicar três demãos, os valores do IRA nos dois tipos de blocos, resultaram bastante próximos. 4.3.3 Na perda de água da argamassa pela absorção do substrato As curvas dos ensaios de perda de água das argamassas pela absorção do substrato permitem observar que durante os primeiros 5 minutos ocorrem as maiores perdas de água proporcionalmente em relação aos outros tempos estabelecidos para essa caracterização. 0 que indica que o ensaio de perda de água da argamassa pela absorção do substrato reproduz de alguma forma o ensaio do IRA que caracteriza a capacidade de sucção inicial pela força capilar do substrato durante o primeiro minuto. Porém cabe destacar que os valores dessa caracterização variam bastante de um tipo de bloco para outro, em função do material. Nesse sentido, para uma efetiva caracterização do IRA, em função do tipo de material dos blocos, os tempos de imersão deveriam talvez ser diferentes a 1 minuto. A influência dos diversos tipos de preparo da base foram notórias na caracterizaçãode perda de água da argamassa do revestimento. Os resultados dessa caracterização, ordenados decrescentemente foram da seguinte forma: chapisco comum (C.C.), sem chapisco seco (S.C.S.), sem chapisco molhado (S.C.M.), chapisco rolado com Aditivo A 1 demão (R.A.1), chapisco rolado com Aditivo A 2 demãos (R.A.2), chapisco rolado com Aditivo A 3 demãos (R.A,3), chapisco rolado com Aditivo B 1 demão (R.B.1), chapisco rolado com Aditivo B 2 demãos (R.A.2), chapisco rolado com Aditivo B 3 demãos (R.A.3), chapisco rolado com Aditivo R 1 demão (R.R.1), chapisco rolado com Aditivo R 2 demãos (R.R.2), chapisco rolado com Aditivo R 3 demãos (R.R.3). Isso pode-se verificar claramente nas figuras 4.7 e 4.8. Nas outras figuras apesar das curvas estarem superpostas também nota-se o efeito do tipo de preparo da base nos valores desta propriedade. Os ensaios de índice de absorção inicial e perda de água da argamassa pela absorção do substrato permitiram verificar a influência dos tipos de aditivos nos valores dessa propriedade caracterizada. Pois, tanto nos blocos cerâmicos; como nos blocos de concreto, constatou-se que o chapisco rolado com Aditivo A proporcionou menores valores em relação ao chapisco rolado com Aditivo B e Aditivo R, respectivamente. Isso aconteceu com as três demãos, aplicados. 4.3.4 Nos tempos de sarrafeamento Quando se analisa os tempos de sarrafeamento dos diversos tipos de preparo da base, chega-se à conclusão de que os tipos de base e tipos de preparo da base influem nos valores dessa caracterização, porém cabe destacar que o tipo de base foi o que mostrou maior influência. Os valores de perda de água da argamassa manifestam-se diretamente nos tempos de sarrafeamento. Para exemplificar isso, são utilizados as médias globais dessa caracterização correspondentes aos 60 minutos. Por exemplo, os valores de perda de água da argamassa industrializada sobre os substratos de alvenaria de blocos cerâmicos, de blocos de concreto e estrutura de concreto foram de 12,32%, 6,59% e 4,29%, respectivamente. O que significa que depois dos 60 minutos, a argamassa aplicada sobre substrato de alvenaria de blocos cerâmicos perdeu a maior parcela de água de mistura pela absorção do substrato, restando pouca parcela para perder por evaporação, comparada aos substratos de alvenaria de bloco de concreto e estrutura de concreto. Portanto, os tempos de sarrafeamento dos diversos tipos de preparo da base aplicados sobre substratos de alvenaria de blocos cerâmicos são bastante inferiores em relação aos diversos tipos de preparo de base aplicados sobre substratos de alvenaria de blocos de concreto e estrutura de concreto. Nesses dois últimos casos, o fato das argamassas perderem a maior parcela de água por evaporação implica nos maiores tempos de sarrafeamento. Os resultados desta pesquisa também permitiram constatar que a absorção total é a propriedade dos substratos que maior relação tem com os tempos de sarrafeamento, apesar de que teoricamente, o bloco de maior capacidade de absorção inicial deveria proporcionar os menores tempos de sarrafeamento. Por exemplo, os valores de absorção total dos blocos cerâmicos e de concreto são 12,44% e 6,87%, respectivamente. Esses números são praticamente iguais quando se comparam aos valores de perda de água da argamassa nos substratos de alvenaria de blocos cerâmicos e de blocos de concreto. Ou seja, após 60 minutos os dois tipos de substrato estão totalmente saturados de água, nessas circunstâncias, o substrato com maior capacidade de absorção total, que é o caso do bloco cerâmico, absorveu boa parte da água de mistura em relação ao bloco de concreto. Consequentemente, o bloco cerâmico que teve maior capacidade de absorção total apresentou os menores tempos de sarrafeamento que os blocos de concreto e estrutura de concreto, respectivamente. Portanto, conclui-se que quanto maior a absorção total do substrato, menores foram os tempos de sarrafeamento. Analisando-se do ponto de vista da produtividade durante a execução do revestimento, para quem trabalha por tarefa, o fato de usar como substrato alvenaria de blocos de concreto ou estrutura de concreto, em lugar de substrato de alvenaria de blocos cerâmicos, provavelmente toma-se prejudicial, devido aos maiores tempos de sarrafeamento. Porém, quando se analisa do ponto de vista do desempenho, concluí-se que o uso de substratos, de alvenaria de blocos de concreto permite melhor desempenho no que diz respeito às resistências de aderência. 4.3.5 Nas resistências de aderência Os valores do IRA foram bem diferentes quando se variou os tipos de base e os tipos de preparo da base, essa variação se manifestou também nas resistências de aderência. Por exemplo, quando se aplicou chapisco comum sobre blocos cerâmicos, além de se melhorar a rugosidade superficial, aumentou também o valor do IRA em mais de duas vezes. Isso indica que aplicando chapisco comum, melhorou-se as duas principais características dos substratos que influem na resistência de aderência. Ou seja, a rugosidade superficial e o IRA, com isso a resistência de aderência foi também melhorada. Provavelmente no caso das estruturas de concreto, a influência do chapisco comum deve ser de forma similar ao caso do substrato de alvenaria de blocos cerâmicos. Nos blocos de concreto, aplicando-se chapisco comum, não se alterou o valor do IRA, e com isso as resistências de aderência também não foram alteradas. No caso dos substratos de alvenaria de blocos cerâmicos, a diminuição do valor do IRA com a aplicação do chapisco rolado não se manifestou claramente na resistência de aderência, já que nesse tipo de blocos apesar de se estar diminuindo o valor do IRA, está-se melhorando a rugosidade superficial, e com isso melhora-se a resistência de aderência. Ou seja, no caso dos substratos de alvenaria de blocos cerâmicos, a aderência do revestimento se produz pela rugosidade superficial que o chapisco rolado proporciona ao substrato. Portanto, o chapisco rolado sobre substratos de alvenaria de blocos cerâmicos e estruturas de concreto, ajudam a melhorar a resistência de aderência à medida em que se aumenta a rugosidade superficial com o aumento do número de demãos. No caso dos blocos de concreto, a influência do chapisco rolado foi prejudicial, ou seja, apenas se aplica a primeira demão, a resistência de aderência tende a diminuir. Esse efeito prejudicial, ainda é maior quando se aumenta o número de demãos. Esse fato permite concluir que no caso dos substratos de alvenaria de blocos de concreto as altas resistências, atribui-se principalmente ao alto valor do IRA desses blocos. Analisando-se a influência do preparo da base nas resistências de aderência, chega-se à conclusão de que na maioria dos casos avaliados sobre substratos de alvenaria de blocos cerâmicos, as maiores resistências corresponderam ao chapisco comum, e sobre substrato de estrutura de concreto, corresponderam ao chapisco industrializado (xapiscofix) e chapisco comum. Portanto, no caso dos substratos de alvenaria de blocos cerâmicos e de estrutura de concreto, torna-se necessário efetuar o preparo da base com chapisco para dessa maneira melhorar as características superficiais, e com isso as resistências de aderência. Pelos altos valores das resistências de aderência encontrados sobre os substratos; de alvenaria de blocos de concreto, conclui-se que neste caso, nem precisada efetuar o preparo da base com chapisco, já que as suas características superficiais são apropriadas para proporcionar uma boa aderência do revestimento. Apesar dos valores do IRA dos blocos de concreto sem chapisco serem bastante superiores em relação aos blocos cerâmicos, depois de aplicar as três demãos de chapisco rolado sobre os dois tipos de bloco, essa diferença diminuiu bastante. 0 que indica que aplicando chapisco rolado sobre qualquer tipo de substrato, diminui-sea capacidade de absorção inicial pela influência dos aditivos incorporados nas argamassas. Porém, por outro lado, melhora-se a rugosidade superficial. Então, em função do tipo de substrato, a aplicação do chapisco rolado pode favorecer ou prejudicar a resistência de aderência. Nesta pesquisa também foi constatada que quando se aplicou chapisco rolado sobre os dois tipos de blocos, à medida em que se aumentava o número de demãos, os valores do IRA ficavam mais próximos e as características de rugosidade superficial eram similares, consequentemente as resistências de aderência resultaram próximas. Isso permite concluir que tanto o IRA como a rugosidade superficial influem na resistência de aderência. Porém, pela grande superioridade das resistências de aderência sobre os substratos de alvenaria de blocos de concreto sem chapisco, pode-se afirmar que talvez o IRA seja a propriedade que maior influência tem na resistência de aderência, comparado à rugosidade superficial. Quando se analisou a influência da absorção total dos blocos na perda de água das argamassas e nos tempos de sarrafeamento do revestimento, notou-se uma clara diferença dos valores em função dos tipos de base e dos tipos de preparo da base. Provavelmente a absorção total dos substratos também deve ter influência nas resistências de aderência. Pois, como a absorção total dos blocos de concreto são bastante inferiores comparado aos blocos cerâmicos, isso implica que os substratos de blocos de concreto ficam rapidamente saturados de água após a aplicação da argamassa de revestimento. Consequentemente, a maior parcela de água da argamassa é perdida por evaporação, para isso precisa-se de um maior período de tempo em relação ao substrato de blocos cerâmicos. 0 fato da argamassa ficar por um maior período de tempo com bastante água, ajuda o processo de hidratação dos aglomerantes que a argamassa contém. Com isso aproveita-se o potencial que os aglomerantes hidráulicos possuem de melhorar a resistência de aderência. Nesse entender, conclui-se que uma boa rugosidade, valores do IRA superiores; a 30grs/193,5 CM2.min e uma cura prolongada da argamassa de revestimento, são condições favoráveis para uma boa aderência. 4.4 Das técnicas de preparo da base Quando se compara a produtividade durante a execução dos diferentes tipos de chapisco, chega-se à conclusão de que o chapisco rolado apresenta maiores índices de produtividade em relação ao chapisco comum e xapiscofix. Embora os resultados obtidos em laboratório, sobre estrutura de concreto não sejam valores similares ao chapisco comum e xapiscofix, não deve-se descartar a possibilidade de usar este tipo de preparo da base, já que em ensaios realizados nos canteiros de obra, obtiveram-se resistências similares, inclusive superiores aos outros tipos de chapisco. Porém, cabe ressaltar que para usar esse tipo de chapisco, precisa-se de um maior controle durante a produção das argamassas e na sua aplicação sobre os substratos. Baseado nas experiências de obra e nos trabalhos de laboratório, as recomendações sugeridas para a execução do preparo da base são as seguintes: Ø Remoção dos resíduos (materiais pulverulentos, graxas, óleos, desmoldantes, etc.) usando água pressurizada; Ø Remoção das irregularidades (excessos de argamassas de assentamento e encunhamento, rebarbas de concretagem); Ø Remoção das incrustações metálicas (pregos, fios, barras usadas nas formas); Ø Regularização da base ou substrato (preenchimento dos furos, rasgos e depressões localizadas); Ø Finalmente, execução do preparo da base. Dependendo das características superficiais do substrato, pode-se inclusive omitir o uso de argamassa de chapisco para a execução do preparo da base. Cabe ressaltar que nos substratos de alvenaria de blocos cerâmicos e de estrutura de concreto, é imprescindível o uso de chapisco. Quando se usa chapisco comum sobre alvenaria não é necessário incorporar aditivo, desde que os materiais utilizados para a fabricação da argamassa e as técnicas de aplicação sejam apropriadas, já no caso dos substratos de estrutura de concreto, a incorporação de aditivos é imprescindível. 4.5 Das outras variáveis estudadas Comparando-se os tempos de sarrafeamento das duas argamassas empregadas na execução dos revestimentos, constata-se que ambas apresentaram valores bastante próximos sobre os substratos de alvenaria de blocos cerâmicos e de estrutura de concreto. Sobre substratos de alvenaria de blocos de concreto os valores dos tempos de sarrafeamento da argamassa mista foram bastante inferiores comparados com a argamassa industrializada, apesar da argamassa mista ter um valor superior de retenção de água. Comparando-se as resistências de aderência das duas argamassas de revestimento, sobre substratos de alvenaria, não se notou uma diferença significativa, apesar da argamassa industrializada apresentar uma resistência à compressão superior em relação à argamassa mista. No caso dos substratos de estrutura de concreto a diferença das resistências de aderência foram notórias, ou seja, a argamassa industrializada proporcionou maiores resistências de aderência. Os valores de retenção de água, tempos de sarrafeamento, resistência de aderência à tração e ao cisalhamento, resistência à compressão e o módulo de deformação da argamassa mista (1:1:6), permitem sugerir usar essa argamassa na execução dos revestimentos de fachada, quando não se dispõe de uma argamassa industrializada com características conhecidas. Comparando-se entre as médias das resistências de aderência à tração medidas com a alavanca de tração e o dinamômetro à tração, concluí-se que as maiores médias corresponderam à alavanca de tração e os maiores coeficientes de variação corresponderam ao dinamômetro de tração. Os resultados desta pesquisa permitem sugerir o uso da alavanca de tração como um aparelho para medir a resistência de aderência à tração, só com a ressalva de que para obter uma resistência de aderência aproximadamente similar a aquela fornecida pelo dinamômetro de tração, o valor da resistência de aderência da alavanca de tração deve ser multiplicado por 0,80. O método desenvolvido para medir a resistência de aderência ao cisalhamento, considera-se concluído, devido a que os resultados das médias e dos coeficientes de variação foram os esperados. Portanto, o aparelho e a metodologia que consta no anexo, pode ser utilizado para a realização de futuras pesquisas. Para preparar os corpos de prova dos ensaios de resistência de aderência ao cisalhamento, sugere-se usar o tipo de corte seco, pela maior facilidade que este proporciona. Isso foi constatado durante o desenvolvimento do método de ensaio. O método normalizado para caracterizar o IRA dos blocos sem chapisco, pode também ser usado para os blocos com chapisco, desde que se tomem os cuidados recomendados pela norma ASTM C 67 (1992), principalmente na imersão de 3 mm de água nos pontos de apoio dos blocos. Comparando-se as resistências de aderência à tração e ao cisalhamento, verifica-se que de uma forma geral, as maiores médias corresponderam à resistência de aderência ao cisalhamento. Os resultados desta pesquisa permitem concluir que as resistências de aderência ao cisalhamento foram aproximadamente 1,40 vezes superiores em relação às resistências de aderência à tração. 4.6 Dos resultados de campo As resistências de aderência à tração dos revestimentos executados com argamassa mista de diferentes traços, verificou-se que à medida em que se diminui a resistência à compressão das argamassas, diminuí-se as resistências de aderência. O tipo de cura e exposição da face da fachada ao sol e sombra têm uma influência significativa nas resistências de aderência. Comparando-se as médias e coeficientes de variação das resistências de aderência à tração de resultados de laboratório com os de campo, conclui-se que os valores foram similares. Para isso, foinecessário tomar alguns cuidados durante o preparo da base, execução dos revestimentos, preparo dos corpos de prova e execução dos ensaios. 5. CONCLUSÕES As conclusões consideradas de maior relevância desta pesquisa são as seguintes: • O tipo de materiais empregados na fabricação das argamassas de chapisco, influem nas características superficiais dos substratos, principalmente no IRA e rugosidade, superficial. • Os materiais que constituem o substrato apresentam características superficiais do IRA e rugosidade superficial diferentes em função da matéria prima empregado para a sua fabricação. Essas características manifestam-se nas resistências de aderência. Por exemplo, as maiores médias foram sobre a base de alvenaria de blocos de concreto, seguida pela base de alvenaria de blocos cerâmicos e estrutura de concreto, respectivamente. • Os diversos tipos de preparo da base aplicados sobre os substratos, proporcionam características superficiais bastante diferentes. Essas características acabam influindo nos valores obtidos através dos ensaios de perda de água da argamassa, tempos de sarrafeamento e resistências de aderência. • O chapisco rolado proporciona os maiores índices de produtividade em relação aos outros tipos de chapisco avaliados, porém quando se usa chapisco rolado, precisa-se de um maior controle tanto durante a produção da argamassa como na sua aplicação. • As maiores médias das resistências de aderência à tração foram obtidas com alavanca de tração e os maiores coeficientes de variação com dinamômetro de tração. • O aparelho desenvolvido para medir a resistência de aderência ao cisalhamento forneceu resultados satisfatórios, portanto pode ser reproduzido para o desenvolvimento de outras pesquisas. • A influência dos dois tipos de argamassa de revestimento avaliados no laboratório não foi clara. Porém, quando se compara os resultados de obra de revestimentos executados com argamassa mista, verificou-se, que à medida em que se diminui a resistência à compressão da argamassa os valores das resistências de aderência são menores. • Comparando-se a média das resistências de aderência, conclui-se que as resistências de aderência ao cisalhamento foram aproximadamente 1,40 vezes superiores à média das resistências de aderência à tração. • A cura dos revestimentos nas primeiras idades tem uma influência significativa nos valores de resistência de aderência, portanto a locação da fachada em relação ao sol e sombra durante a execução do revestimento influi nas resistências de aderência. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR-13528-95 - Revestimento de paredes e tetos em argamassas inorgânicas - Determinação da resistência de aderência à tração - Método de Ensaio, Rio de Janeiro, 1995. NBR-8522-84 - Concreto - Determinação do módulo de deformação estática e diagrama tensão-deformação. Rio de Janeiro, 1986. AMERICAN SOCIETY FOR TESTING AND MATERIALS. Standard methods of sampling and testing brick and strutural clay file - C 67-92. In: Annual Book of ASTM Standards, V.04.05, p51-61, Philadelphia, 1987. BRITISH STANDARDS INSTITUTION. BS 4551 Methods of testing mortars screeds and plasters. London, BSI, 1980, 31 p. CARASEK, H. Aderência de argamassa à base de cimento portland a substratos porosos: Avaliação dos fatores intervenientes e contribuição ao estudo do mecanismo de ligação. São Paulo, 1986. (Tese de Doutorado apresentada à Escola Politécnica da Universidade de São Paulo) COLLANTES, M. Contribuição ao estudo das técnicas do preparo da base no desempenho dos revestimentos de argamassa. São Paulo, 1998. (Tese de Doutorado em andamento na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo). MURRAY, I. H. The adhesion of cementitious render to a brick background. The eighth International Symposium on Loadbearing Brickwork, Technical Section 4, London, 1983. LUCAS, J.A.C. Revestimentos para paramentos interiores de paredes de alvenaria de blocos de betão celular autoclavado. Lisboa, 1987. V. 1: Classificação, descrição geral e exigências funcionais de revestimentos de paredes. (LNEC - Proc. 8311117334). BOLETINS TÉCNICOS PUBLICADOS BT/PCC/203 Um Sistema para Planejamento Econômico-Financeiro de Empreendimentos Imobiliários -ELIANE SIMÕES MARTINS, JOÃO DA ROCHA LIMA Jr. 35 p. BT/PCC/204 Proteção do concreto - Uma Necessidade em Indústrias de Celulose e Papel -WELLINGTON L. REPETTE, PAULO HELENE. 16 p. BT/PCC/205 Intervenção Habitacional em Cortiços na Cidade de São Paulo: O Mutirão Celso Garcia -FRANCISCO DE ASSIS COMARQ ALEX KENYA ABIKO. 20 p. BT/PCC/206 Mutirão Habitacional: Adequação de Processos e Sistemas Construtivos - VIVIANE PALOMBO CONCÍLIO, ALEX KENYA ABIKO. 20 p. BT/PCC/207 Reconstituição de Traço de Argamassas: Atualização do Método IPT - VALDECIR ANGELO QUARCIONI, MARIA ALBA CINCOTTO. 27 p. BTIPCC/208 Avaliação de Desempenho de Componentes e Elementos Construtivos Inovadores Destinados a Habitações. Proposições Específicas à Avaliação do Desempenho Estrutural - CLÁUDIO V. MITIDIERI FILHO, PAULO R. L. HELENE. 38 p. BT/PCC/209 Base de Dados Espacial Computadorizada para o Projeto Colaborativo na Área de Edificações - SÉRGIO LEAL FERREIRA, ALEXANDRE KAWANO. 15 p. BT/PCC/210 Metodologia para Elaboração do Projeto do Canteiro de Obras de Edifícios - EMERSON DE ANDRADE MARQUES FERREIRA, LUIZ SÉRGIO FRANCO. 20 p. BT/PCC/211 Reflexões sobre uma Experiência Realizada no Curso de Engenharia Mecânica da UNESP -Campus de Ilha Solteira - ZULIND LUZMARINA FREITAS, DANTE FRANCISCO VICTÓRIO GUELPA. 10 p. BT/PCC/212 Inibidores de Corrosão - Influência nas Propriedades do Concreto - RENATO LUIZ MACEDO FONSECA, JOÃO GASPAR DJANIKIAN. 20 p. BT/PCC/213 Ray Tracing Parametrizado Incremental - EDUARDO TOLEDO SANTOS, JOÃO ANTÔNIO ZUFFO. 09 p. BT/PCC/214 Modelo para Previsão do Comportamento de Aquecedores de Acumulação em Sistemas Prediais de Água Quente - ARON LOPES PETRUCCI, EDUARDO IOSHIMOTO. 26 p, BT/PCC/215 Influência da Formulação das Tintas de Base Acrílica como Barreira Contra a Penetração de Agentes Agressivos nos Concretos - KA1 LOH UEMOTO, VAHAN AGOPYAN 20 p.. BT/PCC/216 Análise da Porosidade e de Propriedades de Transporte de Massa em Concretos - NEIDE MATIKO NAKATA SATO, VAHAN AGOPYAN. 20 p. BT/PCC/217 Estruturação Urbana: Conceito e Processo. WITOLD ZMITROWICZ. 51 p. BT/PCC/218 Formação da Taxa de Retorno em Empreendimentos de Base Imobiliária. JOÃO DA ROCHA LIMA JUNIOR. 36 p. BT/PCC/219 Ligação de Peças Estruturais de Madeira com Tubos Metálicos. CARLOS ROBERTO LISBOA, JOÃO CESAR HELLMEISTER. 28 p. BTIPCC/220 Contribuições para a Estruturação de Modelo Aberto para o Dimensionamento Otimizado dos Sistemas Prediais de Esgotos Sanitários. DANIEL C. SANTOS, ORESTES MARRACCINI GONÇALVES. 12 p. BT/PCC/221 Implantação de um Sistema de Gestão da Qualidade em Empresas de Arquitetura. JOSAPHAT LOPES BAÍA, SILVIO BURRATTINO MELHADO. 21 p. BT/PCC/222 Proposta de Classificação de Materiais e Componentes Construtivos com Relação ao Comportamento Frente ao Fogo - Reação ao Fogo. MARCELO LUIS MITIDIERI, EDUARDO IOSHIMOTO. 25 p. BT/PCC/223 Contribuição ao Estudo das Técnicas de Preparo da Base no Desempenho dos Revestimentos de Argamassa. MÁRIO COLLANTES CANDIA, LUIZ SÉRGIO FRANCO. 13 p.
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