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Prof: Alvaro de Medeiros Maciel Serão abordados os seguintes aspectos dos inversores – Classificação e características dos inversores Controle Escalar Características do controle escalar Considerações finais sobre o controle escalar Controle vetorial Princípios do controle vetorial Características do controle vetorial Controle vetorial em malha aberta (sensorless) Controle vetorial em malha fechada Serão abordados os seguintes aspectos dos inversores – Descrição dos parâmetros Sistemas de entrada e saída de dados Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência Acionamento pela IHM Acionamento pelas entradas digitais Acionamento pela função multivelocidades (multispeed) Acionamento por potenciômetro eletrônico Acionamento pelas entradas analógicas Serão abordados os seguintes aspectos dos inversores – Descrição dos parâmetros Conexões de entrada e saída do inversor de frequência Diagramas de ligação típicos de um inversor de frequência Transferência de configuração pela IHM Os inversores de frequência e a economia de energia Funções parametrizáveis do inversor de frequência Tipos de rampa de aceleração e desaceleração Serão abordados os seguintes aspectos dos inversores – Descrição dos parâmetros Controle de sobrecarga do motor Limitação de corrente máxima de saída Escolha da frequência de chaveamento Frequências evitadas Rampas de desaceleração Frenagem Frenagem por injeção de corrente contínua Frenagem com dissipação de calor resistiva Frenagem regenerativa Boost de torque manual Ajuste da curva V/F Ciclo automático Introdução Controle escalar Controle vetorial Controle de fluxo vetorial Sistemas avançados de maior precisão do torque e velocidade com resposta dinâmica Controle orientado pelo campo Permite as mesmas funcionalidades em termos de controle de posição, velocidade e torque que as máquinas CC C = Conjugado; k1, k2 constantes que dependem do projeto e dos materiais do motor; 𝐼𝑟 corrente do rotor; 𝑓𝑒 frequência da rede; 𝛗𝑚 fluxo de magnetização da máquina. 𝐶 = 𝑘1𝛗𝑚𝐼𝑟 𝛗𝑚 = 𝑘2 𝑉𝑒 𝑓𝑒 Controle Escalar Controle escalar Controle escalar – Características do controle escalar Considerações finais sobre o controle escalar Apresenta um custo menor É utilizado em aplicações nas quais não é necessário o controle preciso de torque; Extremamente indicado para aplicações onde a dinâmica do processo não precisa ser plenamente conhecida; Possui precisão de 3% a 5% da rotação nominal em sistemas com variação de carga. Em sistemas sem variação de carga, a precisão é de aproximadamente 1%; Controle em malha aberta. Controle vetorial – princípios do controle vetorial Controle vetorial – princípios do controle vetorial Controle vetorial – princípios do controle vetorial Lembrando que 𝑋𝑚 = 𝑗𝜔𝐿𝑚 = 𝑗 2𝜋𝑓𝑒 𝐿𝑚 E que 𝐼𝑚 = 𝑉𝑒 𝑗 2𝜋𝑓𝑒 𝐿𝑚 Do mesmo modo, temos 𝐼2 = 𝑠𝑉𝑒 𝑅2 Controle vetorial – princípios do controle vetorial Controle vetorial – princípios do controle vetorial É necessário conhecer Resistências do rotor e do estator; Indutâncias de dispersão do rotor e do estator; Indutância de magnetização; Curva de saturação (em alguns casos específicos e dependente do fabricante). Controle vetorial – princípios do controle vetorial A parte principal de um controle vetorial é o conhecimento do modelo do motor, o qual é continuamente caracterizado através dos seguintes procedimentos: Cálculo, em tempo real, da corrente de produção de torque; Armazenamento das constantes do motor na memória; Medição da corrente do estator e da tensão de fase; Medição da velocidade (através de um enconder) ou por meio de uma estimativa. Calcula em tempo real a corrente de produção de fluxo; Implementa uma malha de controle de velocidade, comparando a velocidade real com a referência cuja atuação é sobre o controle do torque; Implementa uma malha de controle pela comparação do torque atual, calculado à partir da medição da corrente e da velocidade para a produção da tensão de referência que gera os pulsos de disparo para o conversor. Controle vetorial – princípios do controle vetorial Pelo grande volume de cálculos e de processamentos efetuados no controle vetorial, os inversores com essa característica necessitam de blocos de processamento consideráveis tais como um DSP; Alguns fabricantes oferecem modelos de motores próprios, todos correlacionados a padrões de fabricação; Outros inversores possuem recursos de autoajustes, para inferir as grandezas que modelam os motores controlados. Características do controle vetorial – Controle vetorial em malha aberta (sensorless) Características do controle vetorial – Controle vetorial em malha aberta (sensorless) Regulação de velocidade boa: 0,5% Regulação de torque: não existe (malha aberta) Torque de partida: 250% (coloque quase qualquer carga em movimento, desde que o conjugado motor seja maior que o conjugado resistente); Torque máximo (não aplicado de forma contínua): 250%; O inversor conhece os parâmetros da máquina pelo autoajuste ou dados dos fabricantes; Possui melhor desempenho se comparado ao controle escalar, principalmente em baixas velocidades. Características do controle vetorial – Controle vetorial em malha fechada Características do controle vetorial – Controle vetorial em malha fechada As realimentações são implementadas por sensores de corrente e de posição (encoders); O controle é feito pelo efetivo desacoplamento da corrente do estator nas suas duas componentes, a corrente de magnetização e a corrente rotóricaca (para produção de torque); A malha de controle de velocidade controla a frequência de saída (a qual é proporcional à velocidade), ou o nível das tensões de polo de referência; A malha de torque controla a corrente de entrada do motor, que é proporcional ao torque; O sinal da diferença entre a velocidade desejada e atual torna-se o valor de referência para o controlador. Esse sinal é comparado com o valor de corrente do motor e determina se o motor necessita ser acelerado ou desacelerado; Existe uma malha de controle separada para o fluxo de corrente (que é o regulador V/F); A composição dos sinais de controle é enviado para o bloco PWM, o qual irá gerar os pulsos de disparo e bloqueio dos IGBTs, de forma que a tensão e a frequência desejadas sejam geradas para a saída do conversor CC/CA. Características do controle vetorial – Controle vetorial em malha fechada (vantagens) Elevada precisão de regulação de velocidade: 0,01% a 0,08%; Ótima performance dinâmica, incluindo variações de carga; Controle de torque linear para aplicações de posição ou de tração; Operação suave em baixa velocidade, sem oscilações de torque, mesmo diante da variação da carga; Regulação de torque: 5% Torque de partida: até 400% Torque máximo (não aplicado continuamente): 400% Descrição dos parâmetros Parâmetros de leitura (tensão, corrente) Parâmetros de regulação (tensão inicial, rampas) Parâmetros de configuração (relés de saída e entradas) Parâmetros do motor (características nominais do motor) Descrição dos parâmetros – sistemas de entrada e saída de dados IHM; Entradas e saídas analógicas; Entradas e saídas digitais; Interface de comunicação serial (RS 232 e RS 485, CLP, redes). Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência - IHM Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência - IHM Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência - IHM É preciso colocar o inversor em modo local, e pelo teclado incrementar e decrementar a velocidade do motor localmente, bem como inverter o sentido de giro do motor. Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência – Acionamento pelas entradas digitais Esse tipo de acionamento é bastante implementado na indústria porque ele possibilita o acionamento remoto, desde que o inversor esteja configurado para tal. Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência – Acionamento pela função multivelocidades (multispeed) Possibilita configurar um conjunto de velocidades para o acionamento do motor; Muito utilizado em processos cuja velocidade depende de circunstâncias especiais (como indústrias químicas, onde mistura de componentes são executadas); Dependendo do inversor mais de 5 possibilidades de velocidades são disponibilizadas Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência – Acionamento pela função multivelocidades (multispeed) Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência – Acionamento por potenciômetro eletrônico Acionamento realizado quando não é necessário utilizar as entradas analógicas; Muito utilizado em situações nas quais o inversor é controlado através de botoeiras externas conectadas nas entradas digitais em um painel local. Formas de variação de velocidade em um inversor de frequência – Acionamento por meio das entradas analógicas São utilizadas quando um ajuste fino de velocidade é necessário (por exemplo em processos com ventilação); Esse acionamento pode ser feito por meio de sinais de tensão ou de corrente, em duas formas: Potenciômetro: Um potenciômetro como é conectado como divisor de tensão fornecendo uma fração de tensão que corresponde à velocidade desejada; Pela fonte de tensão ou correntes externas: Bastante utilizado quando é necessário que o inversor seja controlado remotamente, os CLPs podem ser utilizados para isso. Conexões de entrada e saída de um inversor de frequência Diagramas de ligação típicos de um inversor de frequência Diagramas de ligação típicos de um inversor de frequência Diagramas de ligação típicos de um inversor de frequência Transferência de configuração pela IHM Idêntica à função copiar e colar dos soft-starters, onde o operador salva na memória interna da IHM as parametrizações do inversor para que os dados sejam colados em um outro inversor. Os inversores de frequência e a economia de energia Uso dos sensores e transdutores próprios do inversor; Desempenho em malha fechada; Acionamentos sucessivos e programados de forma suave e com mínima distorção; Baixos valores de corrente em todo o ciclo de operação, se o usuário assim desejar. Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – rampa de aceleração Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – controle de sobrecarga do motor Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – limitação da corrente máxima de saída Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – escolha da frequência de chaveamento Compromisso entre o ruído acústico do motor e as perdas dos IGBTs; A redução da frequência de chaveamento colabora com a redução de instabilidades e ressonância com a rede, além de reduzir a interferência eletromagnética na rede; Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – frequências evitadas Dependendo da aplicação, o inversor pode operar em frequências que coincidem com as frequências de ressonância mecânicas do processo. Isso eleva o nível de vibração e, portanto, deve ser evitado. Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – frequências evitadas Funções parametrizáveis em um inversor de frequência – rampas de desaceleração A frequência das tensões do estator são diminuídas até zero, conforme tempo de desaceleração especificada pelo usuário. Esse tipo de recurso é empregado quando os requisitos de parada não são muito rígidos, é a forma mais comumente empregada nos inversores. Tipos de frenagens Frenagem por injeção de corrente CC; Frenagem resistiva (ou reostática); Frenagem regenerativa. Tipos de frenagens – justificativas em termos de carga As formas de frenagens são utilizadas para que o motor pare no menor tempo possível; Os inversores proporcionaram implementar os processos de frenagens elétricas; Se a frenagem elétrica for comparada com os antigos processos de frenagem mecânica muitas vantagens podem ser rapidamente elencadas, são elas: Redução dos elementos responsáveis pela frenagem; A velocidade pode ser controlada de uma forma muito mais precisa durante o processo de frenagem; Existe a possibilidade da energia dissipada durante o processo de frenagem poder ser redirecionada para a rede de alimentação. Frenagem por injeção de corrente contínua Frenagem por injeção de corrente contínua A frenagem CC efetua uma parada rápida; A corrente na frenagem CC, proporcional ao torque de frenagem, pode ser ajustada em um valor percentual da corrente nominal do inversor; Reparar que duas fases do motor são alimentadas por corrente CC, isso produzirá um campo magnético estacionário no motor; No inversor a sequência de controle das chaves é modificada de forma a desligar duas chaves contíguas (um braço do inversor, ver figura do slide anterior), as outras duas fases são controladas de modo a garantir que o inversor forneça ao motor sinais de corrente contínua; Quando as barras do rotor em gaiola de esquilo cortam o campo magnético gerado pela injeção das correntes CC, uma corrente será desenvolvida no rotor com amplitude e frequência proporcional à velocidade, o que resulta em um torque de frenagem proporcional à própria velocidade do eixo do motor. Isso permite uma parada muito rápida do motor. Frenagem resistiva (ou reostática) Quando um motor está funcionando em regime permanente, o fluxo de potência é da rede elétrica para a carga. Nesse caso a carga está na ponta do eixo do motor (carga mecânica). As cargas reais possuem uma inércia associada; Na parada da carga, o inversor vai alimentar o estator do motor com uma tensão de amplitude e frequência menor e, devido à inércia da carga, o campo eletromagnético no interior do motor vai, consequentemente, girar com uma velocidade menor; Nessa situação, as tensões induzidas pela reação do motor são maiores que as tensões que estão sendo conectadas aos terminais do estator. Isso proporciona uma inversão do sentido da corrente do motor, fazendo com que o mesmo comece a trabalhar como gerador. Uma parte dessa energia é dissipada no próprio motor (em suas resistências internas) e no inversor (notadamente nos IGBTs). Os IGBTs possuem diodos, o que implica que uma parte dessa reversão do fluxo seja retificada pelos diodos das chaves IGBTs, fazendo com que um fluxo adicional de potência acabe sendo direcionada para o barramento CC. Esse fluxo adicional invertido faz com que a tensão nos terminais dos capacitores do barramento CC suba bastante. Uma solução é conectar um resistor em série com o capacitor do barramento CC, fazendo com que a energia adicional da frenagem seja dissipada nessa resistência. Frenagem regenerativa A frenagem regenerativapermite injetar potência de volta à rede; Esse processo é feito em sistemas que substituem os retificadores de entrada não controlados a diodos por retificadores totalmente controlados; O retificador totalmente controlado coleta a energia oriunda da frenagem e a injeta na rede de alimentação.