Direito do Consumidor 03.07.15

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DIREITO DO CONSUMIDOR
PROFESSOR: Solange Rosário da Silva
solange@rosariosilva.adv.br
03/8/2015
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Direito do Consumidor: origem e finalidade; 
Aspectos constitucionais; 
Princípios do Código de Defesa do Consumidor; 
Relação de consumo: teorias finalista e maximalista; 
Conceito de consumidor e fornecedor; Consumidor equiparado;
 Direitos básicos do consumidor: art. 6° do CDC;
 Contratos no CDC e influência na nova concepção dos contratos;
 Proteção do consumidor nas fase pré-contratual, formação contratual, execução e pós-contratual; 
Práticas abusivas e cláusulas abusivas; 
Contratos sumebtidos às regras do Código de Defesa do Consumidor: bancários, cartão de crédito, eletrônicos, planos de saúde, seguro e transporte; A defesa do consumidor em Juízo: tutela individual e coletivo. 
 EMENTA
1- FILHO, Sérgio Cavalieri. Programa de Direito do Consumidor. ed. São Paulo: Atlas, 2014. 
3- BENJAMIM, Antonio Herman V.. MARQUES, Cláudia Lima. BESSA, Leonardo Roscoe. Manual de Direito do Consumidor. 6ª ed. rev., atual. e ampl.- São Paulo: Revista dos Tribunais. 2014
2- NUNES, Luiz Antonio Rizzatto. Curso de Direito do Consumidor. 7ª ed. São Paulo: Saraiva, 2012.
Bibliografia básica
Haverá em cada semestre letivo três verificações da aprendizagem AV1, AV2 e AV3. 
 A AV1 é formada por uma Prova individual e sem consulta (até 8 pontos) e Atividades até 1 ponto.
Semana de provas 24 a 30/09 de 2015
 A AV2 será nacionalizada e englobará todo o conteúdo do semestre valendo 10 pontos. 
Semana de provas 24/11 a 01/12 de 2015
 A AV3 aplica-se uma prova individual e sem consulta, contemplando todo o conteúdo, com pontuação 10,0. 
Semana de provas 09/12 a 15/12 de 2015
O aluno deverá realizar pelo menos duas avaliações e obter uma média igual ou superior a 6,0 para ser aprovado, sendo que quaisquer notas inferiores a 4,0 são desconsideradas
AVALIAÇÃO
DIREITO DO CONSUMIDOR
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UNIDADE 1 
1.1 O Direito do Consumidor: Origem e Finalidades. 
1.2 Dispositivos Constitucionais. Campo de Incidência.
1.3 O Código Civil de 2002 e o Código de Defesa do Consumidor.
1.4 Fontes do Direito do Consumidor (artigo 7º CDC). 
1.1 O Direito do Consumidor: Origem e Finalidades. 
REVOLUÇÃO INDUSTRIAL.
A produção deixa de ser manual e passa ser em massa.
Surgimento de novos instrumentos jurídicos como contratos coletivos, contrato de adesão somente com cláusulas de interesse do fornecedor.
Cláusula abusivas.
PRIMEIROS MOVIMENTOS PRÓ-CONSUMERISTAS
Final do século XIX e séc. XX, surgiram os primeiros movimentos pró-consumidor nos países que estavam em desenvolvimento industrial, como a França, a Alemanha, a Inglaterra e, principalmente os Estados Unidos.
1960 – o consumidor passou a ser conhecido como sujeito de direitos e específicos e tutelados pelo Estado
DIREITO DO CONSUMIDOR
Teve o marco inicial com a mensagem do Presidente Kennedy
“Consumidores, por definição, somos todos nós. O consumidores são o maior grupo econômico na economia, afetando e sendo afetado por quase todas as decisões econômicas, pública e privadas (...)Mas são o único grupos importante da economia não eficazmente organizado e cujos posicionamentos quase nunca são ouvidos.”
Enumerou o direitos básicos dos consumidores: à saúde, à segurança, à informação, à escolha e serem ouvidos.
DIREITO DO CONSUMIDOR
A atuação da Comissão de Direito Humanos da Nações Unidas
Na 29ª sessão (Genebra, 1973), reconheceu os direitos básicos do consumidor, tais como à segurança, à integridade física, à intimidade, à honra, à informação, à informação o respeito à dignidade humana dos consumidores. 
Primeiras Leis consumeristas
Leis Francesas: Lei de 22/12/1972 – permitia aos consumidores o prazo de 07 dias para refletir sobre a compra.
Lei de 27/12/1973 – Proteção ao consumidor sobre publicidade enganosa.
Lei de 10/1/1978 – Protegia o consumidor contra os perigos do crédito e cláusula abusiva.
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MOVIMENTOS CONSUMERISTAS NO BRASIL
Início da década de 1970
1974 – Foi criado no Rio de Janeiro o Conselho de Defesa do Consumidor (CONDECON)
1976 – Em Curitiba foi criada a Associação de Proteção ao Consumidor – ADOC
1976 – Em São Paulo, criou o Conselho Estadual de Proteção ao Consumidor - PROCON
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FINALIDADE DO DIREITO DO CONSUMIDOR
Eliminar a injusta desigualdade entre o fornecedor e o consumidor restabelecendo o equilíbrio entre as partes nas relações de consumo.
DISPOSITIVOS CONSTITUCIONAIS
Direitos e garantias fundamentais na Constituição Federal de 1988.
Art. 5º, inciso XXXII, “O Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor”.
Art. 170, V , “A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios: V - defesa do consumidor.
Art. 48 da ADCT. “O Congresso Nacional, dentro de cento e vinte dias da promulgação da Constituição, elaborará Código de Defesa do Consumidor”.
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CAMPO DE INCIDÊNCIA DO CDC.
 As relações de consumo são o campo de aplicação do CDC, qualquer que seja a área do Direito onde ocorrem. Um campo abrangente, difuso, que permeia todas as áreas do Direito. 
 É afirmar que o CDC, mesmo não disciplinando nenhum contrato especificamente, aplica-se a todos os tipos de contratos que geram relação de consumo.
Campo de Incidência do CDC
Lei principiológica é uma lei estruturada em princípios e cláusulas gerais. Sistema jurídico aberto.
Microssistema jurídico ou sobreestrutura jurídica; normas de sobredireito.
Deve ser interpretado e aplicado a partir dele mesmo e da Constituição.
CDC – lei especial
“O código do Consumidor tem por escolp), não regrar determinada matéria, mas proteger certa categoria de sujeito, ainda que também protegido por outros regimes jurídicos.” ( Min. Cezar Peluzo)
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O CDC E O CÓDIGO CIVIL
O Código Civil é Lei geral
O CDC é lei especial
Princípios comuns
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Conflito entre Convenção Internacional e o Código de Defesa do Consumidor.
Os tratados internacionais, embora seja aplicada no direito interno, eles nãos e sobrepõem às leis do país.
Ex.:As convenções de Varsóvia, de Montreal e o Código do Consumidor.
 Previsão de indenização limitada para o transporte aéreo internacional no art. 22, Nº 1, da Convenção de Varsórvia.
CDC, prevê no artigo 6º, VI que é integral o dever de indenizar.
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Observação ao §3º do artigo 5º da CF/88.
§ 3º Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. (Incluído pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004)  (Atos aprovados na forma deste parágrafo)