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MELIPONÍCOLA
 
PASTO
 
VOL. 1 - VEGETAÇÃO ARBÓREA
 
GUIA ILUSTRADO DE 
 
ABELHANDO MUNDO AFORA
 
Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
AVISO LEGAL
SENÇÃO DE RESPONSABILIDADE
As informações contidas neste material são resultantes de pesquisas contínuas e de
experiências pessoais com a meliponicultura ao longo de muito tempo de estudos. Nada
obstante, todo a esforço para garantir a precisão e a mais alta qualidade dessas informações,
acreditando que todas as informações aqui oferecidas sejam altamente efetivas para
qualquer pessoa que deseja iniciar suas práticas com a meliponicultura, desde que seguidos
com responsabilidade, nenhum tipo de promessa de sucesso é ofertado por mim ou qualquer
um dos documentos apresentados. 
Cada espécie vegetal é um ser em particular e sua situação e/ou condição individual pode não
se adequar perfeitamente aos conteúdos apresentados neste guia. Assim, você deverá utilizar
e ajustar as informações deste guia de acordo com sua situação e necessidades.
Todos os artigos, nomes de marcas, produtos e serviços mencionados neste guia são
propriedades de seus respectivos donos e são usados somente como referência. Além disso,
em nenhum momento neste guia há a intenção de difamar, desrespeitar, insultar, humilhar ou
menosprezar você leitor ou qualquer outra pessoa, cargo ou instituição. Caso qualquer escrito
seja interpretado dessa maneira, gostaria de deixar claro que não houve intenção nenhuma de
minha parte em fazer isso. Contudo, se entender que alguma parte deste guia seja de alguma
forma desrespeitosa ou indevida e deva ser removida ou alterada, pode entrar em contato
diretamente comigo através do e-mail suporteabelhando@gmail.com
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Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
INTRODUÇÃO
O pasto meliponícola equilibrado é a peça chave no desenvolvimento ideal das
colônias de abelhas nativas. As espécies vegetais que fornecemos para nossas
abelhas devem ser diversas, pois só assim teremos o pasto ideal para todas as
espécies que iremos manter em nossos meliponários.
E foi pensando nisso que desenvolvemos esse material! Pois acreditamos que o
pasto equilibrado é a base para o crescimento da meliponicultura consciente no
nosso país!
Nesse guia de pasto meliponícola do Projeto Abelhando Mundo Afora você
encontra 43 espécies arbóreas e melitófilas para composição de um pasto
meliponícola equilibrado. 
Esse é o volume 1 de 3 e-books que compões o guia completo. 
Aqui você encontra o nome popular e científico das plantas, além de sua área de
ocorrência natural. Estão descritas as informações principais de identificação e
dicas de plantio. 
Abaixo você pode identificar o recurso floral disponível para as abelhas bem
como a época de floração. 
Lembrando que tanto a ocorrência natural quanto a época de floração são
variáveis de acordo com a região e indivíduo. Se você tem espaço para plantar
grande árvores esse guia vai te ajudar muito. 
No volume 2 você vai encontrar espécies arbustivas para locais com menos
espaço. Já no volume 3 estão descritas espécies herbáceas para serem plantadas
em pequenos vasos em qualquer lugar. 
Escolha com sabedoria. Fuuuuui! 
Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
O Projeto Abelhando mundo Afora é uma iniciativa criada por apaixonados pelo
meio ambiente que traz conteúdo de qualidade e embasado científicamente sobre
as abelhas nativas do Brasil, em especial as abelhas sem ferrão. 
Iniciado em 2019, o projeto tem o objetivo de divulgar e preservar a
biodiversidade e o trabalho desses polinizadores tão essenciais para a
sobrevivência de toda a vida do planeta como a conhecemos. 
Hoje o Projeto Abelhando Mundo afora conta com milhares de seguidores nas
mídias e alunos das formações de meliponicultores conscientes pelo método
"AMA", desenvolvendo incríveis projetos de meliponicultura comercial, hobbista
e/ou conservacionista por todos os cantos do Brasil.
O PROJETO
IDEALIZADORES
Gabriel Benoski
Técnico em Meio Ambiente e
apaixonado pelas asf. Criou e
mantém o projeto com o intuito
de levar a importância da
preservação das abelhas
nativas para o mundo.
Giulia Forjaz
Co-fundadora do projeto,
administradora da empresa,
artista, copywriter e o cérebro
por trás de todo o alcance do
projeto.
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SUMÁRIO 
- Murici (Byrsonima sp.)................................................................................................................................. 1
- Quaresmeira (Tibouchinia granulosa)....................................................................................................... 3
- Jeniparana (Gustavia algusta).................................................................................................................... 5
- Jurema-branca (Mimosa arenosa)............................................................................................................ 7
- Sibipiruna (Caesalpinia pluviosa)............................................................................................................... 9
- Visqueiro (Parkia platycephala)................................................................................................................ 11
- Cajueiro (Anacardium occidentale).......................................................................................................... 13
- Fedegoso-gigante (Senna alata).............................................................................................................. 15
- Pau-de-lacre (Vismia guianensis)............................................................................................................. 17
- Sabiá (Mimosa caesalpinifolia).................................................................................................................. 19
- Sapateira (Miconia minutiflora)................................................................................................................ 21
- Pau-pombo (Tapirira guianensis)............................................................................................................ 23
- Angico-de-bezerro (Piptadenia moniliformis)..................................................................................... 25
- Marmeleiro (Croton sonderianus)........................................................................................................... 27
- Pau-ferro (Libidibia ferrea)...................................................................................................................... 29
- Mogno (Swietenia macrophylla).............................................................................................................. 31
- Paricá (Schizolobium amazonicum)........................................................................................................ 33
- Canafistula (Senna spectabilis)............................................................................................................... 35
- Cedro-rosa (Cedrela fissilis)..................................................................................................................... 37
- Canudo-de-pito (Senna bicapsularis)..................................................................................................... 39
- Almecegueira (Protium heptaphyllum).................................................................................................. 41
- Grandiúva (Trema micrantha)..................................................................................................................?sequence=1
SILVA, Bruno Nunes; FREITAS, Breno Magalhães; SILVA, Cláudia Inês; ALEIXO, Kátia
Paula; IMPERATRIZ-FONSECA, Vera-Lúcia. Guia Ilustrado de Abelhas Polinizadoras no
Brasil. “Conservação e Manejo de Polinizadores para uma Agricultura Sustentável". USP.
1ª Edição, São Paulo - SP, 2014. Disponível em:
http://www.semabelhasemalimento.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Guia_abelhas-
polinizadoras_02_junho_2014-1_web.pdf
LORENZON, M. C. A.; MATRANGOLO, C. A. R.; SCHOEREDER, J. H. Flora visited by the
eusocial bees (Hymenoptera, Apidae) in a savanna of the south of Piaui, Brazil.
Neotropical Entomology, v. 32, n. 1, p. 27-36, 2003. Disponível em:
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2003000100004
Referências Bibliográficas 89
Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/3006/1/GABRIELA_SILVA_ROLIM.pdf
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_plantas_melit%C3%B3filas_para_abelhas_sem_ferr%C3%A3o
https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/?s=Bowdichia&submit=Pesquisar
https://meliponariopivoto.webs.com/calendarioapicola.html
http://www.geocities.ws/apiarioflordomel/img/plantas_calendario.pdf
https://www.biotaneotropica.org.br/v11n1a/pt/abstract?inventory+bn0321101a2011
https://repositorio.unesp.br/bitstream/handle/11449/87892/potascheff_cm_me_rcla.pdf?sequence=1
http://www.semabelhasemalimento.com.br/wp-content/uploads/2015/02/Guia_abelhas-polinizadoras_02_junho_2014-1_web.pdf
https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1519-566X2003000100004
Referências Bibliográficas 90
CONCEIÇÃO SILVA, A. P. Perfil palinológico do mel e pólen de Melipona asilvai Moure:
uma análise do espectro polínico de amostras coletadas simultaneamente em uma área
de caatinga na Bahia, Brasil. UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM
BOTÂNICA. Feira de Santana - Bahia, 2016. Disponível em:
http://www.ppgbot.uefs.br/teses-dissertacoes/downloads/109/perfil-palinologico-do-
mel-e-polen-de-melipona-asilvai-moure-uma-analise-do-espectro-polinico-de-amostras-
coletadas-simultaneamente-em-uma-area-de-caatinga-na-bahia-brasil.pdf
SALIS, Suzana Maria et al. Calendário floral de plantas melíferas nativas da Borda Oeste
do Pantanal no Estado do Mato Grosso do Sul. Pesquisa Agropecuária Brasileira, v. 50,
n. 10, p. 861-870, 2015. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/pab/v50n10/1678-
3921-pab-50-10-00861.pdf
MARACAJÁ, Djair Brandão. 13720-A criação de mandaçaia (Meliponini) no território do
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Cadernos de Agroecologia, v. 8, n. 2, p. 1, 2013. Disponível em: http://revistas.aba-
agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/13720/9445
Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira. FIcha de Espécies. Disponivel
em: https://ferramentas.sibbr.gov.br/ficha/bin/view/especie
BORGES, Laís Angélica de Andrade Pinheiro. Fenologia e biologia reprodutiva do Pau-
brasil (Caesalpinia echinata Lam., Leguminosae-Caesalpinioideae) em remanescente de
floresta atlântica semidecidual em Pernambuco. 2006. Dissertação de Mestrado.
Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em:
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/904/1/arquivo4801_1.pdf
CORTOPASSI-LAURINO, Marilda. A abelha jataí: uma espécie bandeira?(Tetragonisca
angustula Latreille, 1881). Mensagem Doce, v. 80, 2005. DIsponível em:
https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/80/meliponicultura.htm
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas
Nativas do Brasil. Vol.01.7.ed. São Paulo: INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA
FLORA, 2016.384 p.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas
Nativas do Brasil. Vol.02. 5.ed. São Paulo: INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA
FLORA, 2016.384 p.
LORENZI, H. Árvores Brasileiras: Manual de Identificação e Cultivo de Plantas Arbóreas
Nativas do Brasil. Vol.03. 2.ed. São Paulo: INSTITUTO PLANTARUM DE ESTUDOS DA
FLORA, 2016.384 p.
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/coisasdecerrado/FLORA
/desjacaranda.htm
https://sites.unicentro.br/wp/manejoflorestal/10082-2/
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http://www.ppgbot.uefs.br/teses-dissertacoes/downloads/109/perfil-palinologico-do-mel-e-polen-de-melipona-asilvai-moure-uma-analise-do-espectro-polinico-de-amostras-coletadas-simultaneamente-em-uma-area-de-caatinga-na-bahia-brasil.pdf
https://www.scielo.br/pdf/pab/v50n10/1678-3921-pab-50-10-00861.pdf
http://revistas.aba-agroecologia.org.br/index.php/cad/article/view/13720/9445
https://ferramentas.sibbr.gov.br/ficha/bin/view/especie
https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/904/1/arquivo4801_1.pdf
https://www.apacame.org.br/mensagemdoce/80/meliponicultura.htm
https://www2.ibb.unesp.br/departamentos/Educacao/Trabalhos/coisasdecerrado/FLORA/desjacaranda.htm
Referências Bibliográficas 91
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cambucizeiro (Campomanesia phaea). Revista Brasileira de Fruticultura, v. 27, n. 2, p.
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VILELA, Regina Célia Freitas. BIOLOGIA REPRODUTIVA E DIVERSIDADE GENÉTICA EM
JABUTICABEIRAS (Myrciaria spp., Myrtaceae). Disponível em:
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12659/1/Dissertacao%20Regina.pdf
NEVES, E. J. M. et al. Cultivo da aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) para
produção de pimenta-rosa. Embrapa Florestas-Documentos (INFOTECA-E), 2016.
Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1052499/1/Doc294127
0Completo.pdf
LIMA FILHO, José Moacir Pinheiro. Ecofisiologia do umbuzeiro (Spondias tuberosa, Arr.
Cam.). Embrapa Semiárido-Documentos (INFOTECA-E), 2011. Disponível em:
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/911418/4/SDC240.pdf
RIBEIRO, Rayane de Tasso Moreira; LOIOLA, Maria Iracema Bezerra. Flora do Ceará,
Brasil: Bixaceae. Rodriguésia, v. 68, n. 4, p. 1313-1322, 2017. Disponível em:
https://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1313.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/42015/1/CT0056.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-
09/42433/1/Circular138.pdf
https://www.abrates.org.br/img/technical_notes/1a709793-8be7-49f8-9584-
aa867c1e1d34_Nota_T%C3%A9cnica_08.pdf
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https://www.scielo.br/pdf/rbf/v27n2/a14v27n2.pdf
https://repositorio.ufba.br/ri/bitstream/ri/12659/1/Dissertacao%20Regina.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/1052499/1/Doc2941270Completo.pdf
https://www.infoteca.cnptia.embrapa.br/infoteca/bitstream/doc/911418/4/SDC240.pdf
https://www.scielo.br/pdf/rod/v68n4/2175-7860-rod-68-04-1313.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/42015/1/CT0056.pdf
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/CNPF-2009-09/42433/1/Circular138.pdf
https://www.abrates.org.br/img/technical_notes/1a709793-8be7-49f8-9584-aa867c1e1d34_Nota_T%C3%A9cnica_08.pdf43
- Chá-de-bugre (Cordia sellowiana).......................................................................................................... 45
- Copaíba (Copaifera langsdorffii)............................................................................................................. 47
- Perobinha-do-campo (Acosmium dasycarpum).................................................................................. 49
- Sucupira-preta (Bowdichia virgilioides)................................................................................................. 51
- Oiti-do-sertão (Couepia grandiflora)..................................................................................................... 53
- Bico-de-pato (Machaerium nyctitans)................................................................................................... 55
- Camboatã (Cupania oblongifolia)............................................................................................................ 57
- Pau-brasil (Paubrasilia echinata)............................................................................................................ 59
- Caroba (Jacaranda brasiliana)................................................................................................................. 61
- Pinha-do-brejo (Talauma brasiliana)..................................................................................................... 63
- Guapuruvú (Schizolobium parahyba)..................................................................................................... 65
- Cambuci (Campomanesia phaea)............................................................................................................ 67
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SUMÁRIO 
- Jabuticaba (Myrciaria cauliflora)............................................................................................................. 69
- Aroeira-vermelha (Schinus terebinthifolia).......................................................................................... 71
- Oití (Licania tomentosa)............................................................................................................................ 73
- Café-do-mato (Psychotria vellosiana)................................................................................................... 75
- Umbuzeiro (Spondias tuberosa).............................................................................................................. 77
- Ipê-roxo (Handroanthus impetiginosus)................................................................................................ 79
- Angico (Anadenanthera colubrina).......................................................................................................... 81
- Guaçatonga (Casearia sylvestris)............................................................................................................ 83
- Catandúva (Pityrocarpa moniliformis)................................................................................................... 85
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Byrsonima é um género botânico pertencente à família Malpighiaceae. Seus representantes são
conhecidos popularmente como murici, muruci, muricizeiro e murici-da-praia. O fruto (que
também é chamado de "murici") é drupáceo e tem a polpa comestível. É frequente na região do
cerrado.
É um gênero que engloba diversas espécies, de maior ou menor porte, mas a característica
geral entre elas são suas flores amarelas em cachos e seus frutos de sabor ácido também
em cachos, podendo variar da cor verde ao amarelo-alaranjado. 
Podem atingir porte de mais de 10 metros de altura, ou permanecer com aproximadamente 3
a vida toda. 
É visitada por diversas espécies de abelhas nativas, incluindo eussociais e solitárias. 
1
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Murici
(Byrsonima sp)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
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Murici
(Byrsonima sp)
2
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O nome popular Quaresmeira se dá pela sua floração característica no período da Quaresma.
Essa é uma árvore com período de vida de 60 a 70 anos. 
Seu porte geralmente é pequeno a médio, podendo atingir de 8 a 12 metros de altura e seu
tronco pode ser simples ou múltiplo, com diâmetro de 30 a 40 cm. As folhas são simples,
elípticas, pubescentes, coriáceas, com nervuras longitudinais bem marcadas e margens inteiras.
Já as flores aparecem duas vezes por ano, de fevereiro a abril e de agosto a outubro, com
muitas flores de 5 pétalas simples, com até 5 cm de diâmetro. Os frutos são secos em forma
de taça marrom, com aproximadamente 1 cm de diâmetro onde ficam minúsculas sementes
dispersadas pelo vento. 
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, profundo, drenável, enriquecido com matéria
orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano após o plantio ou transplante. Apesar de
preferir esses cuidados, a quaresmeira é uma árvore rústica e simples de cultivar, vegetando
mesmo em solos pobres. Multiplica-se por sementes e por estaquia de ramos semi-lenhosos. 
Quaresmeira
(Tibouchina granulosa)
3
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
Quaresmeira
(Tibouchina granulosa)
4
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Árvore de grande porte com altura mais de 6-10 metros de altura. 
Nativa da região norte e nordeste do Brasil é uma planta marcante com flores enormes e
cheias de pólen.
 
O caule, quando cortado, tem cheiro ruim, daí vem o nome popular pau-fedorento. As folhas
são grandes e as inflorescências terminais nos ramos, com 1-8 flores grandes, perfumadas,
branco-róseas.
Os frutos são globosos, e atraem macacos, sua polpa é amarelada quando maduro e contém
de 2-20 sementes.
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Jeniparana
(Gustavia augusta)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
5
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Jeniparana
(Gustavia augusta)
6
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7
Conhecida popularmente como Jurema ou Jurema Preta, é uma árvore perene que pode chegar
até 8 metros de altura. 
É nativa do Nordeste brasileiro que nos dias atuais ocupa boa parte dessa região. Esta espécie
de planta apresenta folhas compostas (características do gênero Mimosa), bipinadas, que
quando maduras apresentam 5 cm de comprimento. As flores são dispostas em espigas de
coloração branca, perfume característico, e cerca de 8 cm de comprimento. Os frutos
apresentam formato de vagem (cápsulas) com cerca de 3 a 5 cm de comprimento, que
quando maduras se tornam frágeis e quebradiças. Cada cápsula pode apresentar até 6
sementes. O caule apresenta cascas de coloração marrom-escura, contudo, também podem
ser encontradas espécies de coloração cinza.
As pesquisas científicas mostram que o pólen e o néctar da Jurema, foram considerados
predominantes em diversas amostras de recursos em abelhas nativas. O que torna uma
ótima opção para pasto meliponícola. 
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Jurema-Branca
(Mimosa arenosa)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
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Jurema-Branca
(Mimosa arenosa)
8
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A sibipiruna é uma Árvore de grande porte nativa do Brasil, que pode chegar a 28 metros de
altura. 
Sua copa arredondada pode chegar a 20 metros de diâmetrocom cobertura verde vistosa, e
por isso é muito usada para arborização urbana. As folhas são bipinadas com haste central
de 20–25 centímetros de comprimento com 8-9 pares de pinas, cada uma com cerca de 11-13
pares de folíolos de 10-12 milímetros por pina. Suas Inflorescências são eretas e cônicas, do
tipo espiga e com numerosas flores amarelas que abrem gradativamente da base em direção
ao ápice. 
A frutificação dá origem a vagens compostas de duas valvas secas, lenhosas, longas e coriáceas
com 7,6-12,0 centímetros de comprimento por 2,7-3,1 centímetros de largura. Quando
maduras, as vagens rompem-se por torção em deiscência explosiva, arremessando de uma a
cinco sementes. 
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Sibipiruna
(Caesalpinia pluviosa)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
9
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Sibipiruna
(Caesalpinia pluviosa)
10
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O visgueiro é uma árvore de porte grande, podendo chegar até 15 metros de altura.
Seu tronco normalmente é curto e tortuoso, tendo uma casca bem espessa.
Suas copas são largas, com galhos grossos. Suas folhas são alternas com vários folíolos,
podendo chegar até 25 cm contando o tamanho o raque e do pecíolo. Seus frutos são
sublenhosos, achatados, estipitados, geralmente curvos e de coloração marrom.
Suas sementes são amarronzadas, duras e elipsóides.
Suas flores vermelhas são em forma de globo, localizadas ao final dos ramos
Perde uma substantiva parte da folhagem entre maio e julho. 
O plantio de mudas pode ser em áreas parcialmente sombreadas ou ensolaradas, em
solos pobres em nutrientes, sendo que seu desenvolvimento nessas áreas é muito bom.
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Visqueiro
(Parkia platycephala)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
11
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Visqueiro
(Parkia platycephala)
12
Conteúdo licenciado para Rodrigo Calabresi Machado - 284.046.728-30
Seu tronco retorcido e de casca grossa descamante pode atingir até 12 metros de
altura, mas em condições naturais tende a pender em direção ao solo cobrindo grande
áreas.
Suas folhas são simples, alternas e de bordas lisas se mantendo perene o ano todo. Já
suas flores contém 5 pétalas de cor rosa-avermelhada contendo cálice e corola de
aproximadamente 9mm. Seus frutos são as castanhas, já o caju em si é um pseudofruto
resultado do entumecimento do pedicelo. 
O cajueiro é uma ótima fonte de recursos por florescer no período seco do ano,
quando há pouca opção de floradas, e porque em um plantio a quantidade de flores se
torna grande podendo compensar a pouca oferta individual de cada uma delas.
Recursos Oferecidos
PÓLEN NÉCTAR RESINA
Cajueiro
(Anacardium occidentale)
Características Principais
Época de Floração
JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ 
13
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Cajueiro
(Anacardium occidentale)
14
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Árvore de pequeno a médio porte, 3 a 6 metros de altura, folhas compostas de 10
folíolos de 15 cm. Floração amarela muito vistosa, em cachos. Seus frutos são vagem
achatada, de 30 cm com muitas sementes duras de 0,5 cm. 
É uma planta perene, arbustiva e, em observação do desenvolvimento em campo de
indivíduos dessa espécie, verificou-se que apresentam crescimento vegetativo
extremamente rápido
A espécie é medianamente frequente em áreas de pastagens, beira de estradas e
terrenos baldios, em quase todo o Brasil, principalmente em lugares úmidos. Sendo
facilmente cultivada em solos férteis e bem irrigados e podendo ser mantida em
vasos. A espécie apresenta propriedades medicinais em suas flores e é altamente
atrativa para abelhas nativas.
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Fedegoso Gigante
(Senna alata)
Características Principais
Época de Floração
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Fedegoso Gigante
(Senna alata)
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V. guianensis é arbustiva, apresenta flores heterostílicas, ou seja, a mesma planta
apresenta duas morfologias florais distintas. A concentração de açúcares em seu 
 néctar variou entre 46% e 68% nas duas formas florais. E a viabilidade polínica foi
aproximadamente de 93% nos dois tipos de flores também. O que nos mostra que essa
é uma excelente espécie pra fornecimento de pasto meliponícola.
Arvoreta , perenifólia, espécie pioneira. Sua altura atinge até 17 metros. Suas folhas
são simples, opostas , cobertas por pelos denso e estrelados. Suas flores são brancas e
seus frutos são bagas esféricas.
Sua Seiva (resina) é usada na medicina popular. Apresenta comportamento
xenogâmico, ou seja, só fazem polinização cruzada entre flores de plantas
diferentes.
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Pau-de-Lacre
(Vismia guianensis)
Características Principais
Época de Floração
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Pau-de-Lacre
(Vismia guianensis)
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Árvore de pequeno porte, que apresenta crescimento cespitoso, ou seja, de um mesmo
ponto partem vários troncos, geralmente de tamanho semelhantes. Na fase adulta as
as plantas atingem até 8m de altura e o tronco atinge 30 cm de diâmetro. Os frutos
são vagens planas, medindo de 7 - 10 cm de comprimento.
Suas folhas são compostas, bipinadas e alternas com 4 a 8 folíolos glabros. Já as suas
flores são bissexuais, e apresentam coloração branca. Produz grande quantidade de
pólen e abundante néctar. Usada na ornamentação e no plantio de cercas vivas.
O plantio é feito por meio de sementes, estacas ou pela rebrota de tocos e raízes. A
propagação por sementes pode ser feita em canteiros ou até mesmo vasos, com
substrato composto por terra e esterco.
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Sabiá
(Mimosa caesalpinifolia)
Características Principais
Época de Floração
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Sabiá
(Mimosa caesalpinifolia)
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No Brasil são encontradas 287 espécies do gênero Miconia e destas 122 são endêmicas,
sendo que a sapateira é uma delas. Em geral, muitas espécies de micônia apresentam
grande potencial polinífero para fornecimento de pasto meliponícola.
A Sapateira (Miconia minutiflora) é um arbusto ou árvore de pequeno porte, até 9
metros de altura, que possui flores pequenas em grande número, compostas por cinco
pétalas brancas que organizam-se em grupos de 20 inflorescências.
No Nordeste, esta espécie pode ser encontrada nas formações da floresta atlântica,
além de áreas antropizadas e raramente em áreas litorâneas junto a cursos de rios e
córregos. Ela pode ser cultivada em canteiros ou vasos, ou até mesmo para
formação de cercas vivas, por se tratar de uma espécie resistente e de fácil cultivo,
além de ter um porte pequeno.
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Sapateira
(Miconia minutiflora)
Características Principais
Época de Floração
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Sapateira
(Miconia minutiflora)
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Árvore perenifólia, secundária. Sua altura atinge até 25 metros e o diâmetro do seu
tronco 90 cm. Suas folhas são compostas, alternas e imparipenadas, ou seja, o númerode folíolos de suas folhas é ímpar. Suas flores são unissexuais, branco-amareladas e
apresentam morfologia pentâmera, ou seja, apresentam as partes florais em número
de cinco ou mais.
Perde uma parte de suas folhas na estação seca, mas logo recompõe a folhagem.
É uma planta propagada por sementes, que devem ser postas para germinar logo após
a colheita dos frutos. O substrato para plantio deve ser orgânico, e deve ser mantido
em ambiente parcialmente sombreado para facilitar a germinação.
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Pau-pombo
(Tapirira guianensis)
Características Principais
Época de Floração
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Pau-pombo
(Tapirira guianensis)
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Árvore 4-9m, com copa arredondada. Tronco com ramos inermes. Folhas bipinadas,
com 1-4 partes de pinas, e 6 a 12 pares de folíolos ovados. Inflorescência em espigas
solitárias ou geminadas, terminais ou axilares. Flores branco-esverdeadas quando
novas, ficando amarelas ou quase marrons quando velhas. 
Em razão do pequeno porte que a árvore atinge, sua madeira é empregada apenas
localmente em pequenas obras de construção civil, marcenaria leve, cabo de
ferramentas e para lenha e carvão. 
Após plantio a emergência das plântulas ocorre em 2-3 semanas, porém a taxa de
germinação é baixa. Mas mesmo assim, sendo plantada em substrato adequado, bem
adubado e com umidade equilibrada, o desenvolvimento das plantas é muito mais
facilitado.
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Angico-de-Bezerro
(Piptadenia moniliformis)
Características Principais
Época de Floração
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Angico-de-Bezerro
(Piptadenia moniliformis)
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A planta chega a quatro metros de altura e seu tronco é muito utilizado para a
fabricação de espetos para churrasco. Sua forma de reprodução se dá além das
semente através da raízes que ficam a pouca profundidade do solo, é comum se ver
novos plantas se originarem através de brotos vindos de suas raízes. 
É uma planta amplamente usada para recuperação de áreas degradadas por sua rápida
propagação. Ocupando as áreas desmatadas e formando grandes conjuntos
relativamente homogêneos na caatinga. 
Sua propagação é rápida tanto por semente quanto por estaquia. É cultivada em solo
fértil e úmido com facilidade, sendo os dois componentes principais para manter a
planta saudável.
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Marmeleiro
(Croton sonderianus)
Características Principais
Época de Floração
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Marmeleiro
(Croton sonderianus)
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Árvore de porte médio, atingindo entre 10-15 metros de altura. Em fase adulta seu
tronco tem entre 40-60 cm de diâmetro. Suas folhas são alternas e espiraladas,
medindo de 15-19 cm de comprimento. Suas flores são amarelas, diclamídeas, ou
seja, apresentando dois envoltórios florais, que são o cálice e a corola. Seu fruto é em
forma de vagem, muito duro, marrom, contendo poucas sementes marrons por fruto.
É uma espécie característica da mata pluvial atlântica. Tem uma ampla disperção mas
ao mesmo tempo uma baixa densidade populacional.
O plantio deve ser feito por semente. Sendo que a mesma deve ser plantada em
canteiros semissombreados, com substrato orgânico, meio arenoso. A irrigação deve
ser feita duas vezes ao dia, a taxa de irrigação é superior a 60%.
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Pau-ferro
(Libidibia ferrea)
Características Principais
Época de Floração
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Pau-ferro
(Libidibia ferrea)
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Árvore com altura média de 25 a 30 metros. Seu tronco tem de 50-80 cm de
diâmetro e é revestido por uma casca pardacenta com ritidoma escamoso. Suas folhas
são alternas espiraladas. Suas flores são amarelas, de tamanho pequeno. Seus frutos
tem um formato de cápsula, lenhosa, de coloração parda quando seca, contendo
muitas sementes aladas de coloração marrom. 
Planta semidecídua ou decídua, ou seja, suas folhas caem parcial ou inteiramente
durante os períodos mais secos. Além disso, ela é heliófita, necessitando de sol
intenso para sobreviver. Produz muitas sementes viáveis e é característica de floresta
clímax de terra firme. 
O plantio pode ser feita por sementes, colocando elas em um substrato orgânico e
mantidas em ambiente semissombreado, sendo irrigadas duas vezes ao dia. Os brotos
nascem entre 15-20 dias e o crescimento no campo é bastante rápido.
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Mogno
(Swietenia macrophylla)
Características Principais
Época de Floração
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Mogno
(Swietenia macrophylla)
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Árvore decídua, ou seja, suas folhas caem completamente durante o período de secas.
As árvores maiores atingem dimensões próximas de 40 m de altura e 100 cm de
diâmetro. O tronco é bem formado e reto. Nas árvores jovens, o tronco tem coloração
verde acentuada e com cicatrizes transversais deixadas pela queda das folhas. A copa
é galhosa, aberta e obovóide formando uma abóbada perfeita. A casca externa é lisa a
finamente fissurada, de coloração cinza-clara.
As folhas são grandes (de 60 cm a 150 cm de comprimento), tem um raque lenhoso e
elegante quando jovem, mas ao decorrer da idade as folhas vão ficando menores e
menos vistosas. As flores são de coloração amarela-clara, de aroma doce,
zigomorfas, medindo de 2 cm a 2,2 cm de comprimento. Os frutos tem formato
espatular e abriga em média duas sementes. Espécie pioneira. Ocorrendo na
Amazônia, em floresta primária e principalmente nas florestas secundárias. O plantio
em canteiros é facilitado.
.
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Paricá
(Schizolobium amazonicum)
Características Principais
Época de Floração
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Paricá
(Schizolobium amazonicum)
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Essa árvore atinge de 6 a 9m de altura, suas folhas são compostas pinadas e suas
flores amarelas, dispostas em inflorescências terminais. As folhas são alternas
espiraladas, compostas paripinadas, ou seja, se apresentando em pares, com 10-20
pares de folíolos ovalados por folha. Suas flores são amarelas, vistosas, bissexuais,
diclamídeas, dispostas em longas panículas terminais. Os frutos se apresentam como
legume alongado, cilíndrico, indeiscente, ou seja, ele não se abre quando está
maduro. Tem coloração negra, com sementes amareladas.
.
Para plantio basta colocar as sementes para germinação, logo que colhidas, em
canteiros semi-sombreados contendo substrato orgânico. É importante manter a rega
constante. 
O desenvolvimento das plantas no campo é rápido, atingindo facilmente 3,5 m aos 2
anos.
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Canafistula
(Senna spectabilis)
Características Principais
Época de Floração
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Canafistula
(Senna spectabilis)
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Árvore caducifólia, ou seja, suas folhas caem durante o período de inverno,espécie
secundária inicial, ou seja, uma espécie resistente e pouco exigente. Sua altura varia
de 10 a 25 metros, o diâmetro do tronco atinge cerca de 40-80cm. Apresenta tronco
reto ou pouco tortuoso. As folhas são compostas, ou seja, apresentam vários folíolos
compondo uma estrutura mais elaborada, pode medir cerca de 60-100 cm, com folíolos
de 12 a 18 pares. 
Está presente na maioria dos estados, em solos profundos e úmidos, porém bem
drenados. Está ameaçado de extinção por exploração excessiva de sua madeira.
O plantio pode ser feito por meio das sementes, que são disponibilizadas em frutos
maduros entre junho e agosto. As sementes devem ser colocadas para germinar logo
que colhidas em substrato mais argiloso. A irrigação deve ser feita duas vezes ao dia,
a germinação é abundante e ocorre entre 12-18 dias após o plantio.
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Cedro-Rosa
(Cedrela fissilis)
Características Principais
Época de Floração
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Cedro-Rosa
(Cedrela fissilis)
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O Canudo-de-pito é um arbusto ou arvoreta florífero, decíduo e tropical, nativo da
América do Sul. Apresenta porte pequeno e copa arredondada e aberta. Alcança de
3 a 5 metros de altura. Suas folhas são pinadas, ou seja, os pares de folhas partem do
raque central do talo, contendo 3 a 5 pares de folíolos cada.
As flores surgem no fim do verão e no outono, elas são pentâmeras, ou seja,
apresentam cinco ou mais pétalas, de cor amarelo ouro e com longos estames
recurvados. O fruto que se segue é do tipo vagem, deiscente, ou seja, amadurece no
inverno e ele se abre quando maduro.
Seu cultivo é muito interessante e facilitado, exige pouca manutenção, cresce rápido.
Deve ser cultivado sob sol pleno, em solos preferencialmente leves, enriquecidos com
matéria orgânica e irrigados regularmente.
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Canudo-de-Pito
(Senna bicapsularis)
Características Principais
Época de Floração
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Canudo-de-Pito
(Senna bicapsularis)
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Altura de 10-20 metros, com tronco de 40-60 cm de diâmetro. Suas folhas são
aromáticas, compostas imparipinadas, ou seja, ela apresenta folíolos em número ímpar
compondo uma única folha, sendo que os folíolos tem um tamanho de 7-10 cm. Suas
flores são avermelhadas, reunídas em fascículos axiliares, ou seja, são agrupadas em
montes, partindo das axilas de folhagens. Os frutos se abrem quando estão maduros,
são arredondados e vermelhos contendo uma ou duas sementes envoltas por uma
polpa carnosa e adocicada de coloração branca.
É uma planta perenifólia, ou seja, mantém suas folhas durante todo o ano, heliófita,
necessitando de sol constante para um bom desenvolvimento. Ocorre em regiões
úmidas de mata primária e também em formações secundárias.
A propagação é feita por meio das sementes recém colhidas. Plantadas em solo
orgânico arenoso. A germinação e o brotamento ocorre em 15-25 dias.
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Almecegueira
(Protium heptaphyllum)
Características Principais
Época de Floração
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Almecegueira
(Protium heptaphyllum)
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Altura de 5-20 metros, com tronco de 20-40 cm de diâmetro, revestido por uma
casca verrucosa. Suas folhas são simples, laceoladas, ou seja, tem aparência de ponta
de lança, sendo que a face superior da folha é áspera. Suas flores se apresentam em
cimeiras multiflorais axiliares, pois ficam todas agrupadas juntas partindo das axilas
das folhas da planta. Seus frutos são drupas, ou seja, frutos carnosos com apenas
uma semente dentro, de formato globoso e coloração alaranjada quando maduros.
Planta perenifólia ou semidecidua, mantendo as folhas durante o ano ou perdendo
parte delas. Ocorre em todos os tipos de ambientes exceto os úmidos. É uma das
primeiras espécies arbóreas que ocorrem em áreas abandonadas.
Para plantio, o segredo é usar os frutos como recurso para nutrição das sementes,
enterrando eles por inteiro em substrato orgânico, em canteiros semissombreados,
com rega a cada dois dias. O brotamento ocorre em 4 - 6 meses. 
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Grandíuva
(Trema micrantha)
Características Principais
Época de Floração
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Grandíuva
(Trema micrantha)
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Altura de 8-14 metros, copa densa e estreita, com tronco de 30-50 cm de diâmetro,
revestido por um ritidoma de coloração acinzentada. Suas folhas são alternas, de cor
verde mais clara, simples, de forma ovalada, de 8-15 cm de comprimento, tendendo a
ser lanceolada em alguns indivíduos. Suas flores são pouco vistosas, de coloração
amarelo-esbranquiçada. Seus frutos são do tipo drupa, amarelados e brilhantes e de
formato globoso.
É uma planta semidecidua, onde parte das suas folhas caem durante o período de
inverno, é heliófita, sendo que necessita de sol pleno para se desenvolver bem.
Prefere terrenos enxutos e profundos.
A disperção é facilitada, por meio de sementes. As mesmas devem ser plantadas em
canteiro semi-ssombreados com substrato orgânico. A rega deve ser feita
periodicamente.
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Chá-de-Bugre
(Cordia sellowiana)
Características Principais
Época de Floração
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Chá-de-Bugre
(Cordia sellowiana)
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Altura de 10-15 metros, com tronco de 50-80 cm de diâmetro. Suas folhas são
compostas, paripinadas, ou seja, seus folíolos se apresentam aos pares, sendo opostos.
Os folíolos tem de 4-5 cm de comprimento e suas flores são brancas, em panículas
terminais, como podemos ver na foto acima. Seus frutos são vagens monospermas,
ou seja, apresentam apenas uma semente. 
Planta semidecídua, ou seja, parte de suas folhas caem durante o período de
estiagem, é heliófita, necessitando de sol pleno para bom desenvolvimento, é xerófita,
ou seja, está adaptada a se desenvolver em climas semiáridos. 
A propagação é feita por sementes, sendo que as mesmas devem ser colocadas para
germinar logo após a colheita. O substrato deve ser orgânico-arenoso. As brotações
ocorrem entre 20-40 dias após o plantio.
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Copaíba
(Copaifera langsdorffii)
Características Principais
Época de Floração
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Copaíba
(Copaifera langsdorffii)
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Sua altura varia entre 4 e 6 m, seu tronco varia entre 35-55 cm de diâmetro, ela é
dotada de copa pequena, tronco tortuoso com casca suberosa, folhas alternadas, flores
brancas e frutos legume. 
É uma planta característica e exclusiva dos cerrados e cerradões, restrita as regiões
central e nordeste do Brasil, tendo ocorrência no cerrado brasileiro entre os estados da
Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. É heliófita, sendo que necessita
de sol pleno para o seu bom desenvolvimento.
Espécie com comprovadas ações medicinais. Seu plantio pode ser feito por meio de
sementes, seguindo a germinação em solo orgânico e rega periódica. 
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Perobinha-do-campo
(Acosmium dasycarpum)
Características Principais
Época de Floração
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Perobinha-do-campo
(Acosmium dasycarpum)
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Altura de 8 a 16 metros, tronco com 30–50 cm de diâmetro. Folhas compostas
pinadas com folíolos pubescentes. Flores violeta, em panículas terminais. A árvore
florida é muito ornamental. Os frutos são vagens pequenas, achatadas, indeiscentes,
com mais de uma semente cada. 
É planta pioneira, nativa de terrenos secos e pobres, decídua, ou seja, perde todas as
suas folhas no inverno, heliófita, ou seja, nasce em pleno sol, xerófita, ou seja,
adaptada para climas secos. Sua dispersão é uniforme, mas em baixa densidade, tanto
em formações primárias quanto secundárias. Floresce em agosto-setembro e os
frutos amadurecem a partir de outubro até dezembro (outro fator que a distingue da P.
emarginatus). 
O plantio pode ser feito por meio de sementes, em solo orgânico, com irrigações
constantes e periódicas. O desenvolvimento das plantas no campo é lento.
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Sucupira-preta
(Bowdichia virgilioides)
Características Principais
Época de Floração
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Sucupira-preta
(Bowdichia virgilioides)
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Planta arbustiva em terrenos fracos ou arbórea em terrenos fortes, atingindo a 4 a 6
m de altura. O tronco é de cor acinzentada com casca grossa, suberosa, dividido em
retângulos irregulares com fissuras profundas e torcidas. Os ramos terminais e folhas
tem coloração prateada devido a densa pilosidade. As folhas são simples, alternas,
coriáceas (de textura rijas) e dísticas (em duas series opostas). As flores tem 2 cm de
diâmetro e 5 pétalas brancas e numerosos estames (órgãos masculinos) amarelados;
estão dispostas em panículas (tipo de cacho piramidal) terminais. Frutos são drupas de
2,5 a 4,2 cm de comprimento com uma única semente de 2,5 a 3,5 cm de comprimento.
Arvore de crescimento lento no primeiro ano, crescendo mais vigorosamente a partir
do terceiro ano. Aprecia solos vermelhos e bastante arenosos. 
Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 6 x 6 m se o solo for fértil.
Depois é só irrigar 10 l de água após o plantio a cada 15 dias se não chover.
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Oiti-do-Sertão
(Couepia grandiflora)
Características Principais
Época de Floração
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Oiti-do-Sertão
(Couepia grandiflora)
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Planta espinhenta, de 8-18 metros de altura, com tronco curto, de 40-70 cm de
diâmetro, revestido com uma casca pardo-acinzentada com ritidoma escamoso. Suas
folhas são alternas, espiraladas, compostas por vários folíolos imparipinados, com 11-
35 folíolos estreitos por folha, eles tem 2-3 cm de comprimento por 1-2 cm de largura.
Suas inflorescências são em panículas terminais, partindo das axilas das folhas, as
flores são arroxeadas. Seus frutos são do tipo sâmara.
É uma planta semidecídua, heliófita, pioneira em áreas degradadas e indiferente as
condições físicas do solo. É encontrada tanto em locais secos como em locais mais
úmidos.
A propagação é por meio de sementes e o cultivo segue os mesmos parâmetros das
anteriores. Suas sementes devem ser mantidas em solo orgânico, em ambiente
semissombreado. O brotamento ocorre em um período de 10-20 dias.
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Bico-de-Pato
(Machaerium nyctitans)
Características Principais
Época de Floração
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Bico-de-Pato
(Machaerium nyctitans)
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Árvore de porte médio, habitualmente com até 20 m de altura, com tronco curto e 
 apresenta muitas tortuosidades. As folhas são compostas de 9-12 folíolos alternos
com até 18 cm de comprimento. As nervuras da folha são bem destacadas, conferindo à
lâmina um aspecto rugoso bem peculiar. Suas flores são brancas, pequenas, de até 5
mm de comprimento. Os frutos são cápsulas trialadas que se abrem espontaneamente
para exibir sementes revestidas por arilo alaranjado, que nada mais é do que uma
cobertura "carnuda" que fica no entorno das sementes. 
É uma planta perenifólia, ou seja, suas folhas não caem nos períodos de seca,
mantendo elas durante o ano todo. É heliófita, necessitando de sol pleno, e em
algumas regioes pode ser ciófita, ou seja, se desenvolve melhor em locais com sombra.
A propagação é feita por meio de sementes, em canteiro pleno sol, com substrato
orgânico, sendo irrigado duas vezes ao dia. A brotação ocorre entre 80-90 dias.
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Camboatã
(Cupania oblongifolia)
Características Principais
Época de Floração
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58Camboatã
(Cupania oblongifolia)
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Árvore símbolo do Brasil, o pau-brasil é uma leguminosa nativa da Mata Atlântica.
Ela apresenta tronco de casca acinzentada e recoberta de grossos acúleos, que
descama em placas irregulares deixando ver a casca interna de coloração avermelhada.
As folhas são bipinadas, com 5 a 6 pares de folíolos e 6 a 10 pares de folíolos
secundários. As inflorescências terminais, são compostas de numerosas flores com
quatro pétalas amarelas e uma central modificada, de coloração avermelhada.
Após a floração, que ocorre na primavera, surgem os frutos do tipo vagem, deiscentes,
recobertos por numerosos acúleos e carregam de 1 a 5 sementes marrons e discóides.
Atualmente o pau-brasil é uma espécie ameaçada de extinção, que é dificilmente
encontrada em seu habitat natural. Pode atingir 30 metros de altura e 60
centímetros de diâmetro de tronco. Deve ser cultivado sob sol pleno, em solo fértil,
enriquecido com matéria orgânica e muito bem drenado. Em local semi-sombreado.
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Pau-Brasil
(Paubrasilia echinata)
Características Principais
Época de Floração
59
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60Pau-Brasil
(Paubrasilia echinata)
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Árvore decidual, ou seja, suas folhas caem em uma determinada época do ano dando
espaço para as flores. Seu tamanho pode variar de 4 a 10 metros de altura, de
tronco cilíndrico, de 20 a 30 cm de diâmetro. 
Ramos lenticelados, ou seja, apresentando várias protuberâncias táteis ao longo da sua
extremidade e tem coloração clara. Suas folhas são bipinadas, com 17 a 31 pinas, cada
pina com 30 a 50 folíolos sésseis, ou seja, não apresentando suporte, com extremidade
obtusa, de 1,4 cm de comprimento. Já suas inflorescências são dispostas em panículas
abertas, ou seja, apresentando uma forma de pirâmide. Suas flores tem um formato
de cálice com 5 lobos profundos, apresentando uma coloração roxa intensa.
Seu cultivo é relativamente fácil se for plantado em sua área de ocorrência
natural, sendo que essa planta se desenvolve melhor em localidades de clima mais
ameno. Necessita de solo fértil e rega periódica. Deve ser plantado em meia-sombra.
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Caroba
(Jacaranda brasiliana)
Características Principais
Época de Floração
61
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62Caroba
(Jacaranda brasiliana)
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Árvore perenifólia, com 10 a 30 m de altura e 50 a 130 cm de diâmetro de tronco,
na idade adulta. Seu tronco é cilíndrico, reto ou pouco sinuoso. Tem uma ramificação
cimosa, grossa e tortuosa. Copa ampla, densa e arredondada. Suas casca tem uma
espessura de até 20 mm. A casca externa é lisa ou quase lisa, marrom, desprendendo-
se em lâminas pequenas, irregulares e finas. A casca interna é amarelada.
Suas folhas são simples, alternas, glabras, coriáceas, oblongo-elípticas, ápice obtuso,
verde escuras na face superior e verde-pálidas na face inferior. Tem um tamanho de
25 a 30 cm de comprimento e 10 a 15 cm de largura e pecíolo com 2,5 cm a 7 cm de
comprimento. Suas flores são brancas, isoladas, grandes, vistosas, odoríferas e
axilares. Já seus frutos são cápsulas lenhosas, grandes, verrucosas, lembrando a fruta-
do-conde, mas deiscente, ou seja, abrindo quando maduro e de formato ovóide. 
Seu cultivo é facilitado, necessitando apenas de solo fértil e rega constante.
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Pinha-do-Brejo
(Talauma ovata)
Características Principais
Época de Floração
63
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64Pinha-do-Brejo
(Talauma ovata)
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É uma árvore da família das fabáceas, notável pela sua velocidade de crescimento que
pode atingir 3 metros por ano. Atinge de 20 a 30 metros de altura, 60 a 80
centímetros de diâmetro na altura do peito.
Folhas compostas bipinadas de 80 a 100 cm de comprimento com 30 a 50 pinas
opostas. Quarenta a sessenta folíolos por pina, de dois a três cm de comprimento. As
inflorescências são cachos terminais, amarelos. As flores são grandes, vistosas, com
pedicelos de até 15 mm, amarelas, pilosas, com longa unha. Seu fruto é do tipo
legume, obovado, coriáceo, pardo-escuro, com 10 a 15 cm de comprimento. A semente
é única elíptica, brilhante e muito dura, é protegida por endocarpo papiráceo.
Planta decídua durante o inverno, heliófita, ou seja, necessita de sol direto, é pioneira e
seletiva higrófita, necessitando de umidade. É exclusiva da mata atlântica. Seu cultivo
é facilitado, necessitando de sol direto e rega diária, além do solo bem fértil.
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Guapuruvú
(Schizolobium parahyba)
Características Principais
Época de Floração
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66Guapuruvú
(Schizolobium parahyba)
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É uma árvore pequena, apresentando altura de 3-5 m e tronco com diâmetro de 20
a 30 cm com aspecto de escamas. Os ramos e folhas novas são pubescentes e fuscos
(cobertos de pelo como veludo). As folhas são simples e glabras (sem pelos) com
textura subcoriácea, medindo 6 a 10 cm de comprimento por 3 a 4 cm de largura. As
flores são solitárias, de coloração branca-creme, são hermafroditas, pentâmeras,
isto é, organizadas com números de 5 sépalas carnosas (com forma de circulo) com
1,3 cm de diâmetro e velutina (com superfície semelhante a veludo) na face
externa. Os frutos medem, geralmente, de 5 a 6 cm de diâmetro na região mediana,
por 3 a 4,5 cm de espessura; são carnosos, suculentos e comestíveis, utilizados
principalmente na forma de sucos, sendo também muito apreciados pela avifauna
silvestre
Cultivo facilitado, sendo necessário solo fértil e úmido, de composição arenosa em
partes. O melhor mês para plantio é novembro e necessita de locais semi-sombreados.
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Cambuci
(Campomanesia phaea)
Características Principais
Época de Floração
67
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68Cambuci
(Campomanesia phaea)
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A jabuticabeira é uma árvore nativa da Mata Atlântica, conhecidas por seus deliciosos
frutos. Seu tronco é bastante ramificado e de casca lisa, que se renova anualmente
após a frutificação. Sua altura varia de 4 a 12 metros.
As folhas são simples, sob pecíolo de 1,5 a 2 mm de cumprimento, a lamina foliar tem
textura cartácea (de cartolina) e mede 2,5 a 5 cm de cumprimento, por 1,4 a 2,2 cm de
largura. As flores são esbranquiçadas e emergem dos troncos, ramos e até raízes
descobertas, protegidas por brácteas (tipo de folha modificada) pilosas (coberta de
minúsculos pelos) envolvendo grupos de 4 a 8 flores sub-sésseis (com pedicelos ou
hastes muito curtas). Os frutos são bagas subglobosas de cor roxa ou preta ou rajada
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solos férteis, profundos e ricos em matéria
orgânica. É muito exigente em água, devendo ser irrigada regularmente, com especial
atenção durante a floração e frutificação.
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Jabuticaba
(Myrciaria cauliflora)
Características Principais
Época de Floração
69
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70Jabuticaba
(Myrciaria cauliflora)
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Árvore que pode atingir até 10 m de altura, com tronco geralmente retorcido,
muito ramificado, e com ritidoma de cor cinza ou parda, áspero, rugoso e sulcado,
exalando forte aroma de terebintina. Possui ramos também bastante ramificados,
perenes. Suas flores são díclinas (flores exclusivamente femininas ou
exclusivamente masculinas), e independente disso, ocorrem em inflorescências
tipo panícula e se caracterizam por serem minúsculas, pentâmeras, com cinco
sépalas verdes e cinco pétalas de cor branco-amarelada. Os frutos são produzidos,
obviamente, apenas nas plantas "fêmeas": são globosos, brilhantes, de cor vermelho-
rosado, quebradiços e com uma única semente.
A aroeira-vermelha adapta-se a diferentes condições de solo, devendo-se evitar os que
tem drenagem deficiente. Ela deve ser plantada sempre a pleno sol, no início do
período das chuvas. A rega deve ser constante.
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Aroeira-vermelha
(Schinus terebinthifolia)
Características Principais
Época de Floração
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72Aroeira-vermelha
(Schinus terebinthifolia)
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O oiti ou oitizeiro é uma árvore perenifólia, frutífera, originária das restingas costeiras
do nordeste do Brasil e muito utilizada na arborização urbana. Sua altura varia de 6 a
12 metros. O seu tronco é ereto e geralmente apresenta casca cinzenta. As folhas são
simples, alternas, de formato elíptico, brilhantes, de margens inteiras e nervura central
bem marcada. Elas são amarelo claras quando novas e tornam-se verdes escuras
com a maturação. Suas inflorescências tem pouca ou nenhuma importância
ornamental. Elas são do tipo rácemo, ou seja, ficando dispostas ao longo de uma haste
ereta, as flores são pequenas, de cor creme ou branca. O fruto é uma drupa carnosa,
elipsóide, perfumada, de casca amarela quando madura e polpa pegajosa e fibrosa,
com semente grande e dura.
Deve ser cultivada sob sol pleno, em solo fértil, drenável, profundo, enriquecido
com matéria orgânica e irrigado regularmente no primeiro ano de implantação.
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Oití
(Licania tomentosa)
Características Principais
Época de Floração
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74Oití
(Licania tomentosa)
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O café do mato é uma planta arbustiva, com cerca de 2,5 a 4m de altura, podendo
chegar a 6 metros de altura. Ocorre em florestas ombrófila, floresta tropical úmida e
cerrado denso (cerradão).
Suas flores são brancas, creme e às vezes esverdeada. São pentâmeras,
apresentando o centro de coloração amarelada. Seus frutos são roxos quando
maduros, apresentando formato característico do café, por isso o seu nome. Já suas
folhas são inteiras e opostas, são lanceoladas, apresentando formato de lança, de
aspecto brilhante e coloração verde escura.
Indicada para plantio em solos bem drenados, não alagáveis. Seu cultivo é
relativamente facilitado, sendo necessário apenas solo fértil, rega periódica e
local semi-sombreado.
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Café-do-mato
(Psychotria vellosiana)
Características Principais
Época de Floração
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76Café-do-mato
(Psychotria vellosiana)
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O umbuzeiro é uma árvore com altura que varia de 4 m a 6 m e copa umbeliforme,
podendo atingir um diâmetro em torno de 10 m a 15 m. O caule apresenta de 3-5
ramificações principais, que podem ocorrer desde a base ou até a 1 m de altura do
solo. As folhas são pecioladas, apresentando estrutura de suporte, são alternas,
imparipenadas, com folíolos oblongoovalados, com base obtusa ou cordada, ápice
agudo ou obtuso, com cerca de 2-4 cm de comprimento, 2-3 cm de largura e margens
serrilhadas ou inteiras lisas. As flores, dispostas em panículas terminais de 10 cm a
15 cm são actinomorfas com 7 cm a 8 cm de diâmetro, cálice com 4 a 5 sépalas e
uma corola com 4 a 5 pétalas valvadas.
Se desenvolve muito bem nos mais variados tipos de solo, sendo pouco exigente com
relação a qualidade do mesmo, portanto manter um solo minimamente fértil e bem
drenado é um bom começo. Deve ser plantado em um local de grande incidência
solar e a rega deve ser periódica tomando cuidado para não encharcar.
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Umbuzeiro
(Spondias tuberosa)
Características Principais
Época de Floração
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78Umbuzeiro
(Spondias tuberosa)
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O Ipê-roxo é uma árvore da América do Sul, conhecida pela utilização medicinal e como
madeira de lei. Árvore decídua, de crescimento rápido, com altura de 8 a 12 m,
pode chegar aos 30 m no interior da mata. Ocupa na mata primária o dossel
superior. As folhas são compostas com 5 folíolos grandes, como a maioria dos ipês. São
coriáceas ou subcoriáceas. A inflorescência é um panículo terminal, as flores que
vão do rosa ao lilás duram poucos dias e fornecem alimento para insetos como
abelhas, que são importantes polinizadores. Os frutos são capsulas septicidas
grossas em uma vagem deiscente, ou seja, pendente em direção ao chão. As sementes
são membranáceas e são dispersas por anemocoria (pelo vento).
Seu cultivo pode ser realizado a pleno sol em plantio puro, com comportamento
satisfatório quando plantado em solos férteis. A rega deve ser constante a ponto de
manter o solo sempre minimamente úmido.
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Ipê-roxo
(Handroanthus impetiginosus)
Características Principais
Época de Floração
79
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80Ipê-roxo
(Handroanthus impetiginosus)
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Características Principais
Época de Floração
81Angico
(Anadenanthera colubrina)
O angico é uma árvore caducifólia, ou seja, suas folhas caem nos períodos
antecedentes da florada. Sua copa é aberta e irregular, de 5–15 m de altura (4–7 m
no nordeste), com tronco quase cilídrico de 30–50 cm de diâmetro, revestido por
casca um pouco rugosa e provida de espinhos esparsos. É uma planta nativa desde o
Maranhão até o Paraná, Minas Gerais e Goiás, na caatinga e mata semidecídua. Suas
folhas são compostas bipinadas, com 15-20 jugas. Os folíolos são opostos, de 4-6mm de
comprimento. Já suas flores de cor branca, dispostas em inflorescência do tipo
panículas de espigas globosas. Os frutos são legumes (vagens) achatados, rígidos,
glabros (sem pelos) e brilhantes.
Seu cultivo é facilitado já que é uma planta que não tem muitas exigências,
necessitando apenas de solo fértil, boa irrigação e incidência solar. 
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82Angico
(Anadenanthera colubrina)
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Características Principais
Época de Floração
83Guaçatonga
(Casearia sylvestris)
É uma árvore perenifólia. Atinge dimensões próximas de 20 m de altura e 40 cm de
DAP (diâmetro à altura do peito), na idade adulta. Seu tronco éde seção cilíndrica;
reto a tortuoso; base normal a ligeiramente canaliculada, e com esgalhamento
abundante. Fuste geralmente curto, com até 5 m de comprimento. Já suas folhas são
simples, oblongas, elípticas ou ovado-oblongas de base foliar atenuada, simétrica a
assimétrica. A lâmina foliar mede de 4 cm a 14 cm de comprimento por 1 cm a 4 cm de
largura, tem consistência membranácea a papirácea, lembrando um papel cartão, e são
totalmente glabras (sem pelos). 
Suas flores são pequenas, mas numerosas, afixadas ao longo dos ramos, brancas,
verde-esbranquiçadas, verde-amareladas ou creme, pouco vistosas e escondidas no
meio das folhas. Já seu fruto é uma cápsula ovóide, medindo cerca de 5,0 mm de
diâmetro, vermelha e de cálice persistente, com uma a sete sementes. Seu cultivo é
facilitado, exigindo solo fértil e rega constante, local semi-sombreado.
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84Guaçatonga
(Casearia sylvestris)
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Características Principais
Época de Floração
85Catanduva
(Pityrocarpa moniliformis)
Apresenta porte arbustivo ou arbóreo, normalmente com 4-6 m de altura. 
As folhas são bipinadas, com nectário na forma de disco ou cratera, oblongo, localizado
logo abaixo do primeiro par de pinas ou no meio do pecíolo. Sua inflorescência é do
tipo espiga isolada ou pareadas, axilar, pedunculadas, geralmente pêndula. Suas flores
são pentâmeras (apresentando 5 pétalas e sépalas), são perfumadas, tem de 6 a 9
mm de comprimento, com estames branco-esverdeados, ovário glabro (sem
pilosidade) e alongado. Já seu fruto é do tipo folículo, moniliforme (regularmente
constrito entre as sementes), reto e ligeiramente arqueados, linear. E suas sementes
por sua vez, são ovóides, chatas, esbranquiçadas, pleurograma (parte de coloração
mais clara) em forma de U.
Seu cultivo é relativamente simples, sendo necessário solo fértil, bem drenado,
rega constante e um local semi-sombreado.
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86Catanduva
(Pityrocarpa moniliformis)
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Referências Bibliográficas 87
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